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Secretar'
Processo Te N° 02396/07
Prestação de Contas do Fundo Municipal da
Infância e Adolescência de Campina
Grande - FMIA, exercício de 2006, de
responsabilidade do sr. José Vanildo
Medeiros. Julgamento regular com ressalvas,
Recomendações.
ACÓRDÃO APL TC I DF ~
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do Processo TC N° 02396/07, referente à Prestação
de Contas do Fundo Municipal da Infância e Adolescência de Campina Grande - FMIA, exercício
de 2006, sob a responsabilidade do Secretário Municipal do Meio Ambiente, Senhor José Vanildo
Medeiros, ACORDAM os integrantes do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba, à unanimidade, em
sessão plenária, hoje realizada, em: a) julgar regular com ressalvas a mencionada Prestação de Contas;
b) aplicar ao Gestor a multa de R$ 1.500,00 (hum mil e quinhentos reais), nos termos do que dispõe o
inciso II do art. 56 da LOTCE; c) assinar ao mesmo o prazo de 60 (sessenta) dias para efetuar o seu
recolhimento ao Tesouro Estadual, à conta do Fundo de Fiscalização Orçamentária e Financeira
Municipal, cabendo ação a ser impetrada pela Procuradoria Geral do Estado, em caso do não
recolhimento voluntário, com a intervenção do Ministério Público, na hipótese de omissão da PGE, nos
termos do § 4° do art. 71 da Constituição Estadual; d) recomendar ao gestor um melhor planejamento
das finanças do Fundo e a estrita observância das normas legais, contábeis e operacionais, em especial
aos preceitos da LRF e da Resolução Normativa TC n° 07/97.
Assim decidem tendo em vista que a falha relativa à não entrega do balancete do mês de
dezembro se trata de irregularidade relativa a 2007 e não 2006, por situar-se a data [mal de sua entrega
em janeiro de 2007. O fato de a receita arrecadada corresponder a apenas 21,87% da receita prevista no
orçamento demonstra falta de planejamento por parte da administração do Fundo, tendo como
conseqüência um déficit de R$ 4.283,98. Finalmente, a não apresentação do relatório detalhado das
atividades desenvolvidas, isto é, apresentando separadamente os custos envolvidos nos programas,
conforme exigido pelo § I ° do art. 2° da Resolução Normativa TC n° 07/97, impossibilitou a Auditoria
de analisar minuciosamente as ações realizadas pelo Fundo.
Publique-se e cumpra-se. t,
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!L '.. AJ-.,--~,-
I' Procuradora Geral
!J ÀNA RÊSA NÓBREGA à
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
Processo Te N° 02396/07
RELATÓRIO
1. não entrega do balancete do mês de dezembro, implicando em multa de R$ 200,00, nos termos
da resolução TC n" 07/97;
2. falta de planejamento orçamentário, tendo em vista que a receita arrecadada representou apenas
21,87% da receita estimada;
3. o relatório de atividades apresentado não demonstra separadamente os custos envolvidos nos
programas, de acordo com as suas atividades, nos termos da Resolução TC n° 07/97, sugerindo-
se que a atual gestão providencie o aprimoramento do referido relatório evidenciando
informações de caráter gerencial.
É o Relatório.
VOTO
A falha relativa à não entrega do balancete do mês de dezembro representa irregularidade relativa a
2007 e não 2006, por ser o prazo de entrega do mesmo em janeiro de 2007.
O fato de a receita arrecadada corresponder a apenas 21,87% da receita prevista no orçamento
demonstra falta de planejamento por parte da administração do Fundo, tendo como conseqüência um déficit
de R$4.283,98.
A não apresentação do relatório detalhado das atividades desenvolvidas, isto é, apresentando
separadamente os custos envolvidos nos programas, conforme exigido pelo § lodo art. 2° da Resolução
Normativa TC n° 07/97, impossibilitou a Auditoria de analisar minuciosamente as ações realizadas pelo
Fundo.
Pelo exposto, VOTO no sentido de que o Tribunal: a) julgue regular com ressalvas a
Prestação de Contas do Fundo Municipal da Infância e Adolescência de Campina Grande - FMIA,
exercício de 2006, sob a responsabilidade do Secretário Municipal de Assistência Social, Senhor José
Vanildo Medeiros; b) aplique ao Gestor a muita de R$ 1.500,00, nos termos do que dispõe o inciso 11
do art. 56 da LOTCE; c) assine ao mesmo o prazo de 15 (quinze) dias para efetuar o seu recolhimento
ao Tesouro Estadual, à conta do Fundo de Fiscalização Orçamentária e Financeira Municipal, cabendo
ação a ser impetrada pela Procuradoria Geral do Estado, em caso do não recolhimento voluntário
devendo-se dar a intervenção do Ministério Público, n . óiese de omissão da PGE, nos termos do §
4° do art. 71 da Constituição Estadual; d) recome tor um melhor planejamento das finanças
do Fundo e a estrita observância das no egais c t is e operacionais, em especial aos preceitos
da LRF e da Resolução Normativa TC IJI-i••••.••.o;f<-I., _