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TRrnUNALDECONTASDOESTADO
2005 2006
Despesas por Função Per Capita Ano Per C8pita Ano
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(habitantes) (habitantes)
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~UNALDECONTASDOESTADO
Processo Te nO 01866/07
A Receita Total Geral (RTG) e a Despesa Total Geral (DTG) apresentaram crescimento
em relação ao exercício anterior, de 13,66% e 16,83%, índices reveladores de que o gasto por habitante
passou de R$ 1.039,18 em 2005 para R$ 1.206,66 em 2006.
o gasto per capta em Ações e Serviços Públicos de Saúde (SPP) foi de R$ 173,72
contra R$ 121,90 observados no exercício anterior, registrando, assim, um aumento per capta de 42,50%.
Referente aos gastos com Medicamentos (MED) e Merenda Escolar (MES), registram-
se R$ 112.592,82 e R$ 138.759,70, respectivamente, estes revelam aumento da despesa de 11,61% e
4,65%, quando comparado com o exercício de 2005.
Por fim, ressalto que os dados apresentados, ainda não permitem refletir com precisão o
enfoque da administração sob o aspecto da qualidade, eficiência e eficácia da gestão, diante das políticas
públicas implementadas, no entanto, é uma tentativa de se criar, para exercícios vindouros, indicadores
parametrizados de modo a possibilitar a este Tribunal a criação de critérios de qualidade e eficácia na
avaliação das prestações de contas anuais.
Passo, agora, a destacar os principais aspectos apontados pela Unidade Técnica desta
Corte, com base nas informações colhidas, da documentação encartada nos autos contida no relatório \
técnico de fls. 180911823 e 2161/2173, evidenciando os seguintes aspectos:
1 Indicador que mede a qualidade da educação a partir de dados sobre rendimento escolar, combinados com o desempenho dos~
alunos constantes do censo escolar e do sistema de avaliação da Educação Básica - SAEB, o qual é composto pela avalillÇàQ \
nacional da educação básica -ANEB e avaliação nacional do rendimento escolar (Prova Brasil). i\.,.. . .() ~ ..d ,
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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
Processo Te nO 01866/07
1. A prestação de contas foi apresentada dentro do prazo e instruída com todos os documentos
exigidos:
2. A Lei Orçamentária Anual (LOA) n" 195 de 07/11/2005 estimou a receita e fixou a despesa em
R$ 3.774.460,04i, bem como autorizou a abertura créditos adicionais suplementares no valor
de R$ 943.615,00, equivalentes a 25% da despesa fixada na LOA. Posteriormente, em
2011112006 foi editada a Lei mn" 210/06 que autorizou a abertura de créditos adicionais
suplementares em R$ 754.892,00.
3. Foram abertos créditos adicionais suplementares, no valor de R$ 1.460.812,52 cuja fonte de
recursos indicada, foi proveniente de excesso de arrecadação, superávit financeiro do exercício
anterior e anulação de dotações.
4. A Receita Orçamentária Arrecadada' subtraindo-se a parcela para formação do FUNDEF atingiu
o montante de R$ 4.404.506,96, desta feita, correspondeu a 116,69% da previsão e a Despesa
Total Orçamentária Realizada, a qual totalizou R$ 4.352.426,14, sendo 20,74% superior à
realizada no exercício anterior (R$ 3.604.775,56).
5. As despesas condicionadas ou legalmente limitadas comportaram-se da seguinte forma:
5.1 Despesas com Pessoal representando 41,23% da Receita Corrente Liquida",
observando-se que neste item houve decréscimo de 21,45% em relação ao índice apurado
no exercício anterior (52,49%).
APLICAÇÃO PESSOAL
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41,23%
2Na previsão da Receita foi deduzido o valor de R$ 496.740,00 para formação do FUNDEF (fls. 134):
JMemória de cálculo da Receita Arrecadada. incluindo o FUNDEF:
Receita Corrente R$ 4.683.694.50
Receita de Capital R$ 260.330,00
Total R$ 4.944.02450
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2004 2005 2006
Exercícios
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2004 2005 2006
Exercícios
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5 Não há registro no TRAMITA de Processo de acompanhamento de obras neste exercício (vide listagem ás fls.
1056).
6 RN 0712004
Art. 50 § 10 - Cópia autêntica da LDO e seus anexos, conforme disposto no inciso 11. § 2°, art. 35 do ADCT/CF
combinado com os artigos 165, § 2° da CF, 166 da CE, e 4° da LRF, com a devida comprovação de sua publicação
no veículo de imprensa oficial do município, quando houver, ou no Diário Oficial do Estado, deve ser enviada ao
Tribunal, até o quinto dia útil do mês de julho de cada exercício, acompanhada da correspondente mensagem de
encaminhamento ao Poder Legislativo, e da comprovação da realização de audiência pública prevista no artigo 48
daLRF.
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Art, 70 § 10 - Cópia autêntica da LOA e seus anexos, conforme disposto no art. 165, inciso Ill, parágrafos 5° a 9° da
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CF. combinado com os art. 166. § 4°, e 167 da CE, os art. 2° a 8° e 22 a 33 da Lei 4.320/64, e o art. 5° da LRF, com a\'
comprovação de sua publicação no veículo de imprensa oficial do Município, quando houver, ou no Diário Oficial .Ji
do Estado, deve ser enviada ao Tribunal, até o quinto dia útil do mês de janeiro do ano em que se inicia a sua
vigência, devidamente acompanhada da correspondente mensagem do seu encam.l.'nhamentoao Poder LegiSlativ,O ....e .'
da evidência de realização de audiência pública prevista no artigo 48 da LRF. '. "
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Processo Te n° 01866/07
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TRIBUNAL DE CONTAS DO EST ADü
1) Esta Corte assim se pronunciou em relação às gestões de 2004 e 2005 que (fls.2183/2 I98):
Emita parecer favorável à aprovação das contas do Sr. José Rofrants Lopes Cassimiro
Prefeito Municipal de São Francisco a aprovação das contas de gestão geral relativas ao
exercício de 2006.
2 Atendimento integral às disposições da Lei de Responsabilidade Fiscal;
3 Comunicação ao INSS das falhas referentes às contribuições previdenciárias;
4 Recomendação à Administração Municipal de São Francisco no sentido de evitar toda e
qualquer ação administrativa que, em similitude com aqueles ora debatidas, venham macular
as contas de gestão municipal. r
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É O Relatório, tendo sido efetuadas as notificações de estilo. l'zl \I
A Lei que regulamentou as doações foi editada em 31105/2007 (Le; UO 22412007,fls. 172111728). f:
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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
Processo Te nO 01866/07
v O T O DO RELATOR
Quanto à gestão fiscal, voto no sentido de declarar atendimento integral das exigências
da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Cumpre ressaltar que, relativamente às despesas de pessoal (41,23%) constatou-se que elas
se comportaram dentro do limite estabelecido na CF/88.
Quanto aos gastos com saúde, conforme os dados constantes do Relatório da Auditoria,
observo que este atingiu o patamar de 17,14%, portanto atendendo aos preceitos constitucionais. No
entanto, observo que este município, em relação ao FUNDEF, foi deficitário, ou seja, contribuiu com
R$ 216.877,12 a mais do que recebe, e nestes casos entendo que o Tribunal deve evoluir seu
entendimento descontando esta "perda" da base de cálculo para a saúde, porquanto, são recursos
descontados diretamente das receitas municipais e sobre os quais não poderiam incidir o percentual
constitucional, conforme faço demonstrar na memória de cálculo abaixo, onde o percentual de aplicação
em saúde seria de 18,22%.
Cálculo do % da
Entendimento Saúde, considerando
Discriminação da Auditoria a perda - FUNDEF
Despesas realizadas em ações e serviços públicos de saúde VALOR-R$ % %
Total da Função Saúde 911.577,45 911.577,45
( - ) Gastos com recursos vinculados (programas e
convênios) 293.023,76 293.023,76
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TIDBUNALDECONTASDOESTADO
Processo Te nO 01866/07
Quanto à abertura de créditos adicionais sem autorização legislativa, mesmo que não
tenham sido usados tais créditos, este evento demonstra desorganização administrativa, cabendo
recomendação ao gestor para adotar medidas de modo a evitar tal falha.
Considerando que a contratação por tempo determinado da Sra. Cláudia Maria Lopes Araújo,
como Enfermeira do PSf, apontada como irregular, devido incompatibilidade de horários, na acumulação de
dois cargos (um efetivo e um temporário), foi um fato isolado, entendo que, quando da análise das contas do
exercício de 2007, esta contratação pode ser melhor investigada, e, no caso de ser confirmado que os
argumentos da defesa" não procedem, o gestor deve ser responsabilizado pela contratação indevida.
Por fim, entendo que deve ser assinado prazo ao gestor para regularizar os registros
contábeis, classificando corretamente os gastos de pessoal, tanto nos demonstrativos quanto no SAGRES,
de forma que os relatórios reflitam a realidade. Ressalta-se que mesmo com este registro equivocado a
despesa de pessoal ainda permaneceu dentro dos limites legais.
9 A defesa informa que ocorreu equivoco na emissão de dois contracheques, ou seja, é argumentado que ao invés de \
se implantar apenas uma Gratificação Especíal, pelo desempenho de uma Coordenação, foram implantados dois \
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04/0112008(tis. 219212198)., . \J M!
A publicação do Parecer e Acórdão referentes à Prestação de Contas anual - exercício de 2005, ocorreu eIfi./ \
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1. Emita e encaminhe à Câmara Municipal de São Francisco parecer favorável à aprovação das
contas do Prefeito, José Rofrants Lopes Casimiro, relativas ao exercício de 2006;
2. Declare que o chefe do Poder Executivo do Município de São Francisco, no exercício de 2006,
atendeu às exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal;
3. Aplique multa pessoal ao Sr. José Rofrants Lopes Casimiro'", no valor de R$ 2.805,10 (Dois
mil, oitocentos e cinco reais e dez centavos), por infração a normas legais (Lei 8.666/93) com
base no artigo 56, 11 da LOTCIPB, por força das irregularidades constatadas, decorrentes de
infração a preceitos e disposições legais, assinando-lhe o prazo de sessenta (60) dias, a contar da
data da publicação da presente decisão, para efetuar o recolhimento ao Tesouro Estadual, à conta
do Fundo de Fiscalização Orçamentária e Financeira Municipal, a que alude o art. 269 da
Constituição do Estado, a importância relativa à multa, cabendo ação a ser impetrada pela
Procuradoria Geral do Estado (PGE), em caso do não recolhimento voluntário devendo-se dar a
intervenção do Ministério Público, na hipótese de omissão da PGE, nos termos do § 4° do art. 71
da Constituição Estadual:
4. Represente à Delegacia da Receita Previdenciária acerca do recolhimento a menor de
contribuição previdenciária, para as providências cabíveis;
5. Assine de prazo de 30 (trinta) dias ao gestor para que o mesmo comprove a adoção de medidas
no sentido de regularizar os registros contábeis apontados pela Auditoria como incorretos
(irregularidade n° 11 e n" 13 supra), sob pena de aplicação de multa;
6. Recomende à administração à adoção de medidas com vistas a não repetir as irregularidades
apontadas no relatório da unidade técnica deste Tribunal, precisamente a cumprir rigorosamente
os preceitos da Lei de Licitações e Contratos, da Lei 4.320/64 observando o regime de
competência da despesa previsto no art. 35 da citada lei, bem como que se recomende
providências no sentido de determinar aos setores competentes da Prefeitura registros contábeis
coerentes com os eventos, principalmente quanto aos lançamentos das dívidas, tanto fundada
quanto flutuante':'.
7. Determine à Auditoria para que quando da análise das contas do exercício de 2007, investigue
criteriosa mente a(s) contratação (ões) e as remunerações da Sra. Cláudia Maria Lopes Araújo, de
forma a elucidar qualquer dúvida quanto ao(s) seu(s) vínculo (s) com o Município.
É como voto.
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II CPF N° 425.060.774-72
12 Irregularidades nO 5 e n" 12;
DECISÁO DO TRIBUNAL
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Conselheiri 'v
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Processo Te nO 01866/07
Santiago Melo
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