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Julho . 2009
Boletim informativo do Movimento Unidos pelo Concelho de Viana do Alentejo
http://sites.google.com/site/unidosporvianadoalentejo/ Edição 03

ÁGUA É TEMPO DE MOVIMENTO !

PELAS MÃOS
DA CDU, A
ÁGUA QUE
CHEGA ÀS
NOSSAS TOR- LEIA NA PÁGINA 4
NEIRAS VAI
MUDAR DE
DONO… O MOVIMENTO APRESENTOU OS
...E FICAR
MUITO MAIS SEUS CANDIDATOS EM ANIMADA
CARA! FESTA NAS ALCÁÇOVAS ÚLTIMA PÁGINA

A CULPA É DO SÓCRATES?
Está na moda dizer-se que a culpa é do Sócrates pelo que se fez, pelo
que não se fez, pelo que se há-de fazer, pelo que se não há-de fazer,
enfim, por tudo o que dê jeito ao actual executivo por forma a branquear a
incompetência revelada em matéria de gestão dos meios e recursos ao seu
dispor em dezasseis anos de exercício do poder, que conduziram ao atraso
vergonhoso em que nos encontramos – último lugar! -, relativamente a todos
os outros concelhos do Alentejo.

LEIA NA PÁGINA 2 LEIA NA PÁGINA 3

Editorial Caros Amigos,

Mais uma edição do “Vida Nova”!
Continuamos, com ela, a dar cumprimento
a um dos objectivos fundamentais do nosso
projecto: a comunicação com toda a popu-
lação do nosso concelho.
Agradecemos mais uma vez a recep-
tividade com que os números anteriores fo-
ram acolhidos, manifestada por vós através
das mais variadas formas. Não quero tam-
bém deixar de realçar a maneira acolhedo-
ra e aberta com que a população de todo o
concelho nos recebeu, aquando da entrega
do nosso último Boletim, já que o mesmo
foi distribuído porta a porta, por elementos
apoiantes desta candidatura (à excepção de
um ou dois bairros habitacionais em Al-
cáçovas).
Na presente edição daremos desta-
que à apresentação de alguns dos nossos
candidatos aos vários órgãos autárquicos.
São pessoas honestas, trabalhadoras e com-
petentes, que estarão ao serviço da popu-
lação do nosso concelho, em prol do seu
real desenvolvimento e da melhoria da sua
qualidade de vida.
Não posso também deixar de ma-
nifestar a minha alegria e satisfação pela
forma como decorreu a referida apresenta-
ção, no passado dia 5 de Julho, no Jardim
Público de Alcáçovas. Refiro-me não só ao
elevado número de pessoas presentes, ex-
cedendo largamente as minhas melhores
expectativas, como também à forma alegre
e animada com que a festa se desenrolou
pela noite dentro.
No dia 5 de Julho ganhámos mais
uma etapa desta longa caminhada que terá
a sua meta no dia 11 de Outubro. Apesar do
êxito alcançado, vamos continuar a traba-
lhar como até aqui, passo a passo e confor-
me o planeado. Não estamos, como alguns
dos nossos adversários têm maldosamente
insinuado, dependentes das suas agendas e
das suas estratégias. O calendário é o nosso
e quem o define somos nós.
Termino, sugerindo-vos a consulta
de todos os nossos meios de comunicação
e informação disponíveis – página na in-
ternet, blog, hi5… –, assim como a leitura
atenta deste novo boletim.
Bernardino Bengalinha Pinto
p2
PELAS MÃOS DA CDU, A ÁGUA QUE CHEGA ÀS
NOSSAS TORNEIRAS VAI MUDAR DE DONO…
Realizou-se no passado dia 15 de Ju-
lho uma sessão extraordinária da Assem-
bleia Municipal, tendo como ponto único
a “proposta de aprovação do contrato de
parceria pública a celebrar entre o Estado
Português e um conjunto de Municípios do
Alentejo”.
Esta proposta foi acaloradamente dis-
cutida nessa sessão, tendo sido, no final,
submetida a votação e aprovada apenas
com os votos da actual maioria CDU/
Viana (7), já que tanto os eleitos do PS (3)
como os do PSD (3) votaram contra. Esta
“vitória” tangencial da CDU/Viana foi
ainda “manchada” pela abstenção de um
dos seus elementos, mais concretamente
do presidente da Junta de Freguesia de Al-
cáçovas.
Esta decisão, de relevante importância
para todos nós, foi totalmente negociada
nas costas da população do concelho. O
seu propósito é entregar a gestão dos sis-
temas de abastecimento de água e sanea-
mento de águas residuais à Entidade Ges-
tora da Parceria, que tem como accionista
maioritário a empresa “Águas de Portugal,
SGPS, S.A.”. Por enquanto essa entrega
será feita apenas “em alta”, isto é, até aos
reservatórios que servem as povoações,
mas o contrato prevê a possibilidade da
própria rede de distribuição ao domicílio
ser, também ela, entregue a essa entidade.
Mas afinal, qual é o objectivo deste
contrato mal explicado?
Este contrato vai permitir a constituição
conjunta, no prazo máximo de três meses,
de uma sociedade anónima a integrar no
sector empresarial do Estado Português,
designada por “Entidade Gestora da Par-
ceria” (EGP), na qual as “Águas de Por-
tugal” (AdP) deterá 51% do capital, isto
é, na qual ficará maioritária. Este contra-
to, com vigência prevista – pasme-se! –
para cinquenta anos, prevê, no essencial,
o seguinte:
1. A concepção, o projecto, a constru-
ção, a extensão, a reparação, a renovação,
a manutenção, a aquisição das infra-estru-
turas e dos equipamentos e a respectiva
exploração e a prestação dos serviços às
autarquias (…)
3. Permanecem na responsabilidade de
cada um dos Municípios os seguintes ris-
cos:
a) Toda e qualquer responsabilida-
de ambiental que seja suscitada relativa-
mente às infra-estruturas que foram inte-
gradas no plano de investimento da EGP,
conforme o contrato de gestão, enquanto
não forem concluídos os respectivos in-
vestimentos;
b) Toda e qualquer responsabilida-
de civil contratual ou outra decorrente de
Viana do Alentejo recebeu, em 1313, o seu primeiro foral das mãos do rei D. Dinis. Confirmado mais tarde, em 1517, no reinado de D.
Manuel I, é um dos poucos forais do sul do País onde a gestão da água é referida. O foral configurava-se como uma espécie de “constituição” local,
documento fundamental pelo qual se regiam as gentes e instituições do concelho. Prestes a fazer 700 anos, em 2013, transcrevemos dele a seguinte
passagem:
“AGOAS
E há também na dita terra outro direito Real que he a agoa da fomte da fygueyra que vay per huma terra das ditas Cappellas a qual agoa
repartem per giros os almoxeriffes E offiçiaaes das ditas Capeellas E allem da dita agoa e fonte todallas outras agoas e fontes da dita villa e termo
sam Isentamente do dito Comçelho e per seus officiaens he Repartida e será ao diante como atee quy fizeram e custumaram sem outra mudança.” n
contratos que foram afectos aos contratos
de gestão, antes de tal afectação;
(…)
6. Os trabalhadores da administra-
ção autárquica podem, por acordo de
cedência de interesse público, nos ter-
mos da Lei nº 12-A/2008, de 27 de Feve-
reiro, exercer funções na EGP.
A água é um bem comum da Huma-
nidade
Não podemos concordar que a nossa
água, gerida durante séculos pelo conce-
lho, seja entregue a outra entidade, não
eleita pelos cidadãos, ficando ela, duran-
te cinquenta anos, com todos os direitos
sobre este bem cada vez mais precioso,
olhado agora com crescente ambição pe-
las bolsas de valores nacionais e mundiais.
Como tem sido hábito nestes últimos de-
zasseis anos, este poder autoritário, pater-
nalista e cada vez mais irresponsável, num
processo pouco transparente, sem debate
e esclarecimento público, tem o desplante
de “apunhalar” pelas costas a população
do concelho, não lhe dando oportunidade
de ser informada e posteriormente decidir,
como é próprio da vivência democrática,
tão apregoada pelos interesses que infiltra-
ram a CDU/Viana, mas ao mesmo tempo
tão pouco praticada por esses mesmos in-
divíduos!
Porque se trata de um assunto de ex-
traordinária importância, fora da gestão
corrente que foi sufragada nas últimas
eleições – não fazia parte do programa
eleitoral da CDU/Viana, de 2005 –, devia
esta agremiação político-económica ter
aceite a proposta apresentada de adiar a
tomada desta decisão para um futuro bre-
ve. O período eleitoral que se avizinha até
poderia ajudar a promover o necessário de-
bate, entre as diversas candidaturas, sobre
esta decisão fundamental que irá segura-
mente afectar a vida dos nossos munícipes
durante as próximas décadas. No entanto a
CDU/Viana preferiu decidir já, sem qual-
quer discussão pública e à completa reve-
lia da população, revelando uma manifesta
falta de ética e bom senso, quando estamos
apenas a três meses das próximas eleições
autárquicas.
Com esta irresponsável aprovação, a
CDU/Viana compromete, num negócio
mercantilista e pouco claro, as actuais e
futuras gerações e os seus representan-
tes autárquicos, reféns que vão ficar de
um contrato de quase impossível anula-
ção. Um contrato que visa entregar a es-
tranhos um bem essencial à nossa vida,
durante centenas de anos propriedade
colectiva do nosso concelho e apenas e
tão só por ele gerido.
Todos os elementos do executivo, bem
como da Assembleia Municipal, não po-
derão vir, no futuro, dizer que não sabiam
que a água ia aumentar, culpando, como é
seu hábito, o Governo…
O próprio presidente da Assembleia, Sr.
João Garcia, referiu nessa mesma sessão
que a água não podia continuar a ser vendi-
da aos preços a que está actualmente, visto
que o seu custo estava a ser muito oneroso
para a Câmara.
Segundo o Sr. João Garcia, a adesão a
esta parceria será a única forma da Câmara
ter ajuda financeira para proceder à urgen-
te renovação das redes de águas, envelhe-
cidas e inapropriadas para os consumos e
qualidade actualmente exigidos.
Quanto a nós, este argumento não co-
lhe, pois como é do conhecimento geral, a
urgência desta renovação já é sentida des-
de há longos anos. O que sucede é que, tal
como noutras áreas da nossa vida comuni-
tária, este executivo não tem mostrado ca-
pacidade ou vontade de captar e aproveitar
os fundos comunitários. O certo é que ao
longo destes dezasseis anos de gestão do
Dr. Estêvão Pereira, já houve inúmeras
oportunidades perdidas deste grave pro-
blema ter sido resolvido, mas o actual exe-
cutivo assim não o entendeu…
Muitas outras autarquias, das mais di-
versas cores políticas, resolveram atempa-
damente este problema. Tal foi o caso da
Câmara de Moura, até por sinal CDU, que
em 2007 marcou o arranque da 1.ª fase da
Julho.2009
empreitada de remodelação das redes de
águas e esgotos no centro histórico da ci-
dade, obra orçada em 1 milhão e duzentos
mil euros, assegurando a sua compartici-
pação em 70% por fundos comunitários.
Com este negócio a Autarquia vai
deixar de poder fixar e rever as tarifas
de venda de água. Ninguém, naquela As-
sembleia, ficou com dúvidas que a água
irá aumentar de preço!
Como se não bastasse
O relatório do Tribunal de Contas, di-
vulgado em Julho de 2008, é fulminante
relativamente à gestão da empresa “Águas
de Portugal”: (…) “apesar dos resultados
operacionais negativos de 75,5 milhões de
euros, entre 2004 e 2006, foram atribuí-
dos, naquele período, prémios de incentivo
[aos seus gestores] no valor de 2,3 milhões
de euros”. O TC realça que “a política de
atribuição dos prémios não está assen-
te num sistema indubitavelmente claro e
transparente, nem está associado à con-
cretização de objectivos, já que no grupo
não existe avaliação de desempenho por
objectivos, orientado para resultados”.
O TC referiu ainda que “as empresas do
grupo atribuem viaturas de serviço, com
plafond de combustível, a administrado-
res e a alguns funcionários. No período
em análise e nas sete empresas considera-
das no relatório, foram gastos 2,5 milhões
de euros, 478 mil dos quais respeitantes
a combustível” (Para mais informações
pode o leitor consultar o site: http://j.
sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.
aspx?content_id=964684).
Uma parte desta gestão danosa, que
agora nos entra como sócia nos nossos or-
çamentos familiares, será inevitavelmente
reflectida nas nossas facturas de consumo
de água. É nosso dever informar as famílias
e as empresas que a CDU/Viana, com esta
tomada de decisão, entregou de mão bei-
jada a estranhos – sem que ninguém saiba
os pormenores do contrato! – aquela que
é seguramente uma das maiores riquezas
do concelho de Viana do Alentejo, a água,
um bem de que sempre nos orgulhámos de
possuir em qualidade e abundância. n
O CONTROLO DA ÁGUA
PÚBLICA CONCELHIA, O
PETRÓLEO DO SÉCULO
XXI, PODERÁ CAIR NAS
MÃOS DOS GRANDES GRU-
POS ECONÓMICOS INTER-
NACIONAIS.
Julho.2009
A CULPA É DO SÓCRATES?
Para a CDU/Viana e para o actual exe-
cutivo municipal, a culpa de todos os males
do Concelho de Viana do Alentejo é do PS
e do Sócrates.
Está na moda dizer-se que a culpa é do
Sócrates pelo que se fez, pelo que não se
fez, pelo que se há-de fazer, pelo que se não
há-de fazer, enfim, por tudo o que dê jeito
ao actual executivo por forma a branque-
ar a incompetência revelada em matéria de
gestão dos meios e recursos ao seu dispor
em dezasseis anos de exercício do poder,
que conduziram ao atraso vergonhoso em
que nos encontramos – último lugar! -, re-
lativamente a todos os outros concelhos do
Alentejo.
O próprio presidente afirmou recente-
mente que Viana é uma ilha isolada de tudo
o que se passa à sua volta. Obviamente e
mais uma vez, na sua opinião, a culpa é do
PS e do Sócrates, como já foi do Durão,
do Santana, do Guterres, do Cavaco, etc.
A culpa nunca é dele, qual sumidade que
paira por cima dos restantes mortais, om-
nipresente Deus do Olimpo que nunca tem
dúvidas e raramente se engana
Infelizmente somos nós, habitantes des-
te concelho, que temos o fado de aguentar
a ortodoxia e partidarite aguda de persona-
gens que colocam à frente dos interesses das
populações os interesses partidários. Prefe-
rem o atraso à modernidade, movimentam-
se nos meandros da confusão e demagogia,
preferem não participar em programas ou
projectos de desenvolvimento patrocinados
pelo poder central ou por outros parceiros,
apenas com o objectivo de manterem uma
guerrilha político-partidária aberta, de des-
Privilégio importante e particular, que exis-
tia no período medieval para o desenvolvimen-
to das feiras, era a isenção de pagamento de
alguns direitos fiscais, que eram concedidos a
determinadas feiras que passariam, assim, a de-
nominar-se de “feiras francas”. Até aos séculos
XVIII/XIX, a utilidade das feiras não depen-
dia somente do factor económico, era também
factor de aproximação das pessoas, separadas
nos seus lugarejos. De facto, as feiras propor-
cionavam, àqueles que estavam grande parte do
tempo isolados no seu canto e privados de uma
vida social, o ponto de contacto com o resto do
mundo.
A antiga Feira das Alcáçovas, que se rea-
lizava no imenso rossio onde se instalou o Jar-
dim Público, não diferia em quase nada do atrás
referido. Conhecida em toda a primeira metade
do século XX pela alcunha de “ Feira da Con-
versa”, este evento atingiu grande importância
a nível regional e mesmo nacional. Do norte
vinham os ourives, do Algarve chegavam os
feirantes a vender alcofas. De Évora vinha o
Capadinho a vender sapatos e, para tirar foto-
grafias, era presença habitual o Sarmento, que
chegava a estar nas Alcáçovas oito dias após a
feira terminar. As barracas das farturas ficavam
ao lado da Casa do Povo e as barracas de tiro
instalavam-se do lado de lá da escola. Animada
sempre com um concerto pela banda de música
da vila, o resto dos espectáculos ficavam a car-
go da companhia ambulante de teatro Rafael de
Oliveira.
Já na segunda metade do século XX, com
toda a evolução a que se assistiu nos meios de
transportes, com o progresso das comunica-
ções, com a introdução dos plásticos e muitas
outras novidades, todos estes factores foram
gaste constante, contra quem se encontra
no poder central, seja de que partido for,
não sabendo separar as questões de política
nacional e de política local, colocando em
primeiro lugar os interesses caciquistas.
É pena que não sigam o exemplo de
outro camaradas edis, que perfilhando a
mesma ideologia partidária tiveram discer-
nimento para aproveitar as oportunidades e
os recursos disponíveis, desenvolvendo os
seus concelhos, não se coibindo de partici-
par em projectos ou programas com outros
parceiros, nomeadamente o poder central,
desde que isso representasse mais valia,
desenvolvimento e progresso para as suas
terras.
As pessoas devem fazer uma análise
ao recente comportamento da CDU/Viana,
onde depois de proscrito, até mesmo dentro
do próprio partido, o actual presidente foi
repescado com a exclusiva e desesperada
intenção de manterem mais um concelho na
contabilidade dos resultados eleitorais. Se
era reconhecido, mesmo dentro das estru-
turas do partido, que o homem já não serve,
porque não fez trabalho, porque se tornou
arrogante e prepotente, porque tratou mal
e desrespeitou muitos trabalhadores da au-
tarquia (também culpa do Sócrates?), por-
que razão a CDU/Viana não avançou com
a esperada renovação, indo de encontro aos
legítimos anseios de grande maioria da po-
pulação, onde se incluem também muitos
dos seus militantes e simpatizantes, apro-
veitando para limpar alguns personagens
que se colaram ao poder e que tanto têm
prejudicado a gestão municipal?
É lamentável que a CDU/Viana não
FEIRA DAS
ALCÁÇOVAS, UM
EVENTO SEM IDEIAS…
mais que suficientes para mudar os usos e cos-
tumes das comunidades rurais. Também a Feira
das Alcáçovas se ressentiu dessas mudanças,
acabando por perder grande parte do seu fulgor
de antigamente.
Dificilmente voltará o tempo em que tudo
era genuíno e em que os namoros eram feitos
entre janelas e postigos; da mesma forma, será
O Largo Alexandre Herculano, local onde se realizava a Feira de Alcáçovas, por volta de 1910 - à
direita pode ver-se o primitivo coreto - colecção de F.B.
Buracos na rua José de Sousa Cabral - fotografia de 18 de Julho de 2009 - A culpa é do Sócrates?
esteja interessada em avaliar as competên-
cias do homem para governar o concelho.
A CDU/Viana pretende apenas ganhar a
qualquer preço, mesmo que isso represente
mais quatro anos de marasmo, de política
de compadrio e favores, que atrofia o mu-
nicípio há muitos anos.
É do domínio público que o (des)gover-
no do concelho, nos últimos quatro anos,
foi afectado por relações perigosas que
criaram profundas clivagens, ao ponto dos
conflitos serem dirimidos no seio do comi-
té central do PCP.
A culpa continua, claro, a ser do Sócra-
tes, mas toda a gente sabe que a D. Rita
não pode com o Sr. Diamantino, que o Sr.
Diamantino não pode com o Sr. Presidente
nem com a D. Rita, que o arquitecto e a
mulher estão fartos do Sr. Presidente e da
D. Rita, que há funcionários encostados ou
perseguidos que também não podem com
pouco razoável pensar-se que a feira das Al-
cáçovas possa voltar ao antigo espaço do Jar-
dim Público. Não pode, porém, toda a identida-
de e memória que caracteriza a população das
Alcáçovas ser esquecida, correndo-se o risco
de ser criada uma vila sem personalidade, sem
história e sem alma. Neste sentido é urgente
pensar-se numa valorização da Feira das Al-
p3
esta dupla, que o presidente não deu um
único sinal de mudar seja o que for neste
tipo de relações, prevendo-se por isso mais
do mesmo. Que, no fundo, a CDU/Viana é
uma casa farta, onde estão todos fartos uns
dos outros (obviamente por culpa do Só-
crates…). O pior será, para nós munícipes,
se por acaso (cruzes canhoto) este saco de
gatos assanhados se instalar novamente no
poder.
Em nome dos superiores interesses par-
tidários e na tentativa desesperada de ga-
rantir tachos e reforçar a teia de interesses
e relações promíscuas com algumas clien-
telas concelhias, vamos assistir durante a
campanha eleitoral a uma farsa representa-
da por estes actores que, com falinhas man-
sas e palmadinhas nas costas, nos prome-
tem mais quatro anos de atraso e escuridão.
Carta recebida na Redacção do Vida Nova n
cáçovas, dando-lhe o alavancamento necessá-
rio para que progrida e possa ser uma realidade
e um orgulho para as próximas gerações. Para
além dos novos conceitos de feira que podem
e devem ser introduzidos, nunca deverão es-
tes entrar em conflito com os usos e costumes
locais, respeitando sempre a originalidade das
nossas memórias. É um equívoco pensar o con-
trário.
A valorização da Feira das Alcáçovas, de-
verá passar por duas fases. Em primeiro lugar
pela requalificação do Largo da Gamita, orna-
mentando o espaço com a plantação de árvores
e aplicando novos conceitos na iluminação, na
disposição dos pavilhões e das barracas, exis-
tindo assim uma valorização clara das estrutu-
ras físicas. Este processo permitirá consolidar
a vivência do espaço, cativando a presença das
pessoas e fomentando a sua utilização. Toda a
aridez que o espaço actual oferece às pessoas
é, sem dúvida alguma, um factor desmotivante
que, em pleno Verão, leva as pessoas a ficar ar-
redadas do evento. Em segundo lugar, dever-se-
á apostar mais na valorização das manifestações
artístico-culturais, desportivas e recreativas al-
caçovenses. Neste sentido, porque razão não
pensar numa integração da Quinzena Cultural
na Feira, criando-se assim um único cartaz de
Festas da Vila com forte vocação turística, com
esta a servir de palco aos mais variados eventos,
desde as touradas aos concertos, os cantares, as
marchas populares e apostando fortemente na
participação das associações locais no evento.
Agora que aí vêem tempos novos, é chega-
da a hora de tornar novo aquele espaço e apos-
tar numa Feira feita de tradição e modernidade.
Nuno Grave n
cmyk
p4
MANIFESTO
DOCUMENTO DE TRABALHO DO MOVIMENTO
UNIDOS PELO CONCELHO DE VIANA ANTÓNIO JOÃO COELHO DE SOUSA
Movimento
O Movimento “Unidos pelo Con-
celho de Viana do Alentejo: uma Nova
Esperança”, nasceu em Janeiro de
2009 com o firme propósito de apoiar
uma candidatura forte e ganhadora
para a batalha das Autárquicas 2009.
As mulheres e os homens que cor-
porizam o Movimento, puderam en-
contrar um espaço de diálogo, franco
e aberto, para expressarem as suas
opiniões e sentirem-se construtores do
seu futuro. A sociedade civil do con-
celho de Viana tem dado mostras de
grande dinamismo e participação cívi-
ca agrupando-se em torno do candida-
to Bernardino Bengalinha Pinto.
A democracia participativa concre-
tizada neste Movimento, deu espaço
àqueles que se têm sentido sufocados
por uma maioria que nos últimos 16
anos tudo abafou à sua volta, traba-
lhando cada vez mais para a sua per-
petuação no poder e cada vez menos
para a resolução dos problemas das
populações de Aguiar, Alcáçovas e
Viana.
Independência
Com o apoio do PS, é possível a
um grande número de candidatos in-
dependentes, como o próprio candida-
to a Presidente da Câmara, ter voz e
protagonismo na definição do futuro
do nosso concelho. Sem pressão par-
tidária, sem amiguismos ou clientelis-
mos, soubemos construir uma verda-
deira equipa de gente capaz.
Programa de forma a convergirem para o verda-
Estes candidatos em interacção
com os apoiantes do Movimento, po-
dem legitimamente apresentar as tra-
ves mestras daquilo que virá a ser um
Programa de Governo Local para este
concelho e que, estamos certos, vai ao
encontro das legítimas aspirações da
grande maioria dos seus habitantes.
Caros munícipes, com esta candi-
datura nasce uma nova esperança num
concelho com mais qualidade de vida:
mais progresso, mais justiça social e
mais participação dos cidadãos nos
processos de tomada das decisões que
afectam o seu futuro.
Valores
A gestão autárquica que vos pro-
pomos, é alicerçada numa nova forma
de fazer política, numa relação aberta
com os cidadãos, colocando os recur-
sos públicos ao serviço das popula-
ções, em sintonia com as novas com-
petências que queremos assumir.
Saberemos ser competentes nas de-
cisões a tomar, optando sempre pelas
soluções mais eficazes e eficientes.
Saberemos dar transparência a es-
sas decisões, para que todos possam
conhecer as respectivas razões de ser
e a sua repercussão no concelho.
Saberemos criar condições para
uma participação efectiva dos muníci-
pes no processo de tomada de decisão
e não caíremos no erro de lhes dar voz
apenas de 4 em 4 anos.
Queremos um concelho
Empreendedor, onde a actividade
económica geradora de emprego e de
riqueza seja apoiada e incentivada,
conjugando os sectores tradicionais
com os emergentes.
Solidário, onde as populações mais
desfavorecidas encontrem as ajudas
necessárias para que se inverta a sua
situação ou pelo menos se minimizem
os seus efeitos.
Atractivo, onde seja agradável
viver e trabalhar, passear e brincar,
atraindo mais visitantes e habitantes.
Culto, onde as tradições e as novas
artes se conjugam harmoniosamente e
o potencial cultural de Aguiar, Alcáço-
vas e Viana seja colocado ao serviço
de todos.
Sustentável, onde o progresso e o
crescimento económico não compro-
metam a qualidade ambiental e a equi-
dade social num modelo de desenvol-
vimento que não hipoteque o futuro
dos mais novos.
Bem gerido, onde os recursos téc-
nicos, humanos e financeiros da Câ-
mara e das Juntas, sejam potenciados
deiro bem comum.
Mudança
A mudança que queremos operar
nos órgãos executivos e deliberativos
do nosso concelho, não é um fim em
si mesmo. É apenas o primeiro passo
para podermos implementar uma polí-
tica municipal capaz de levar de novo
a esperança à população das nossas
freguesias num futuro melhor, num
município mais desenvolvido onde
valha a pena construir um projecto de
vida para esta e para as gerações vin-
douras.
A hora é de romper com a desas-
trosa gestão da maioria que governa
o concelho, a hora é de mudança, a
hora é de movimento. É com espírito
ganhador que encaramos o desafio do
próximo dia 11 de Outubro.
Junte-se a nós, apoie esta candida-
tura, participe no Movimento “Unidos
pelo Concelho de Viana do Alentejo:
uma Nova Esperança”.
É Tempo de Movimento! n bleia Municipal.
cmyk
Julho.2009
OS NOSSOS
Independente
Idade: 48 anos
Profissão: Professor Universitário.
Habilitações Académicas: Doutoramento.
Local / Empresa onde trabalha: Universidade de Évora.
Cargos que ocupa / já ocupou: Director do Departamento de
Gestão da Universidade de Évora; Vice-Presidente do CEFA-
GE - Centro de Estudos e Formação Avançada em Gestão e
Economia; Presidente do Conselho Directivo da Área Depar-
tamental de Ciências Económicas e Empresariais; Membro da
Assembleia de Representantes da Escola de Ciências Sociais
da Universidade de Évora.
Participação em Associações e / ou outras Entidades: Foi, du-
rante três anos, presidente da Assembleia Geral da Sociedade Vianense e presidente do Conse-
lho Fiscal da Casa do Benfica em Viana do Alentejo, durante 4 anos. Sócio fundador da Casa
do Benfica de Viana, foi presidente da sua Assembleia Geral durante 2 anos. Membro, durante
8 anos, da Assembleia Municipal de Viana do Alentejo, é actualmente individualidade cooptada
no Conselho Geral do Agrupamento de Escolas de Viana.
Cargo a que se candidata: Presidência da Assembleia Municipal.
BERNARDINO ANTÓNIO BENGALINHA PINTO
Independente
Idade: 45 Anos
Profissão: Bancário
Habilitações Académicas: Licenciado em gestão Bancária.
Local / Empresa onde trabalha: Caixa Agrícola do Guadiana
Interior.
Cargos que ocupa / já ocupou: Adjunto da Direcção.
Participação em Associações e / ou outras Entidades: Pertence
aos órgãos sociais da Sociedade Vianense e da Santa Casa da
Misericórdia de Viana do Alentejo; Pertenceu aos órgãos so-
ciais da Casa do Benfica de Viana do Alentejo.
Cargo a que se candidata: Presidência da Câmara.
JOÃO ANTÓNIO MERCA PEREIRA
Independente
Idade: 54 Anos
Profissão: Técnico Superior da Câmara Municipal de Évora.
Habilitações Académicas: Licenciado em História pela Uni-
versidade de Évora; Mestre em Estudos Históricos Europeus.
Local / Empresa onde trabalha: Câmara Municipal de Évora.
Participação em Associações e / ou outras Entidades: É presi-
dente da A.G. da Associação os Amigos das Alcáçovas, pre-
sidente da A.G. do Sport Clube Alcaçovense e presidente da
Direcção do Grupo Coral dos Trabalhadores de Alcáçovas. É
ainda membro dos órgãos sociais de várias associações.
Outras informações relevantes: Investigador na Universidade
de Évora; membro efectivo da Academia Olímpica de Portu-
gal. Cargo a que se candidata: Vereador.
PAULO JOSÉ CACHOLA MANZOUPO
Independente
Idade: 41 Anos
Profissão: Trabalhador independente.
Habilitações Académicas: 12º Ano.
Cargos que ocupa / já ocupou: Chefe de secção da LEE Portu-
gal Confecções, de 1996 até Dezembro de 2008.
Participação em Associações e / ou outras Entidades: Secre-
tário da direcção da Associação Desportiva dos Caçadores e
Pescadores de Aguiar, desde 2004.
Outras informações relevantes: Curso de Informática, curso
de Segurança e Higiene no Trabalho, curso de Inglês, várias
formações na LEE a nível interno.
Cargo a que se candidata: Vereador.
MARIA LAURÊNCIA GROU PARREIRINHA
GEMITO
Independente
Idade: 45 Anos
Profissão: Enfermeira e Professora na Escola Superior de En-
fermagem de Évora.
Habilitações Académicas: Mestre em Sociologia.
Local / Empresa onde trabalha: Universidade de Évora.
Participação em Associações e / ou outras Entidades: Integra
alguns órgãos da Universidade de Évora.
Outras informações relevantes: É membro actual da Assem-
Cargo a que se candidata: Vereadora.
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Julho.2009
S CANDIDATOS
ANTÓNIO JOAQUIM PADEIRINHA
Independente
Idade: 31 Anos
Profissão: Técnico de Imagem e Comunicação.
Habilitações Académicas: Licenciatura em Animação Sociocul-
tural
Local / Empresa onde trabalha: Instituto Politécnico de Beja
Cargo a que se candidata: Vereador
MIGUEL ANTÓNIO LAGOA SEZÕES
Independente
Idade: 49 Anos
Profissão: CRT – Carteiro
Habilitações Literárias: 7º Ano Escolaridade
Local / Empresa onde trabalha: CTT de Évora
Participação em Associações e / ou outras Entidades: Secretário
da Direcção no Grupo Cultural e Desportivo de Aguiar, de 1985
a 1991 e, desde 2004, elemento da Direcção da Associação Des-
portiva de Caçadores e Pescadores de Aguiar.
Outras informações relevantes: Actual membro da Assembleia
de Freguesia de Aguiar, eleito pelo Partido Socialista.
Cargo a que se candidata: Presidência da Junta de Freguesia de
Aguiar.
JOAQUIM ANTÓNIO CANHA CASQUINHA
Independente
Idade: 44 Anos
Profissão: Técnico Adjunto de Administração Tributária.
Habilitações Académicas: 2º Ano da Licenciatura em Gestão da
Universidade de Évora .
Local / Empresa onde trabalha: Serviço de Finanças de Viana do
Alentejo.
Participação em Associações e / ou outras Entidades: Grupo
Cultural e Desportivo de Aguiar (de 1982 a 1991 na Direcção).
Foi tesoureiro de 1992 a 1993 no departamento de futebol da
mesmo grupo; membro da Associação Portuguesa de Familiares
Amigos e Pessoas Com Epilepsia.
Outras informações relevantes: Foi membro da Assembleia de
Freguesia de Aguiar, de 1993 a 1997 e candidato à Câmara Mu-
nicipal de Viana do Alentejo, em 1997, em ambos os casos pelo Partido Socialista. É membro da
Assembleia de Freguesia de Aguiar, eleito pelo Partido Socialista.
Cargo a que se candidata: Junta de Freguesia de Aguiar.
JOAQUIM JOSÉ CALHAU PEREIRA
Independente
Idade: 37 Anos
Profissão: CRT – Carteiro
Habilitações Académicas: 12º Ano
Local / Empresa onde trabalha: CTT de Viana do Alentejo
Participação em Associações e / ou outras Entidades: Tesoureiro
da Associação Desportiva de Caçadores e Pescadores de Aguiar,
desde 2004.
Outras informações relevantes: Actual membro da Assembleia
de Freguesia de Aguiar, eleito pelo Partido Socialista.
Cargo a que se candidata: Junta de Freguesia de Aguiar.
SARA CRISTINA CARMO GROU SIM SIM PAJOTE
Independente
Idade: 38 Anos
Profissão: Farmacêutica
Habilitações Académicas: Licenciada em Ciências Farmacêuti-
cas / Mestre em Acompanhamento Farmacoterapêutico.
Local / Empresa onde trabalha: Farmácia da Misericórdia das
Alcáçovas.
Cargos que ocupa / já ocupou: Vogal da Assembleia Municipal
(2001/2005); Actual Vogal da Assembleia Freguesia de Alcáço-
vas.
Participação em Associações e / ou outras Entidades: Presidente
da Associação de Pais e Encarregados Educação da EBI/JI de
Alcáçovas. Foi, durante dois anos, vice-presidente da Associa-
ção Terra-Mãe.
Cargo a que se candidata: Presidência da Junta Freguesia das Alcáçovas.
cmyk
p5
LUÍS MIGUEL LEAL BOTETA
Independente
35 Anos
Profissão: Engenheiro Agrónomo.
Habilitações Académicas: Licenciado em Engenharia Agronómi-
ca (ISA/UTL).
Local / Empresa onde trabalha: Centro Operativo e de Tecnologia
de Regadio (COTR).
Cargos que ocupa / já ocupou: Técnico Superior – Responsável
da área de Experimentação e Demonstração do COTR. É membro
da actual Assembleia Municipal.
Cargo a que se candidata: Junta Freguesia Alcáçovas.
MANUEL LUCÍLIO BAMOND DAS NEVES
Independente
Idade: 47 Anos
Profissão: Engenheiro Civil.
Habilitações Académicas: Licenciado em Engenharia Civil.
Local / Empresa onde trabalha: Direcção Regional de Educação,
em Évora.
Cargos que ocupa / já ocupou: Presidente do Concelho Fiscal da
Associação de Defesa do Património os Amigos de Alcáçovas e
presidente da Assembleia da Sociedade União Alcaçovense.
Cargo a que se Candidata: Junta Freguesia das Alcáçovas.
JOAQUIM RODOLFO VIEGAS
Independente
Idade: 47 Anos
Profissão: Contabilista
Habilitações Académicas: 11º Ano Escolaridade.
Local / Empresa onde trabalha: Contaprojecto, Lda. – Viana do
Alentejo.
Cargos que ocupa / já ocupou: Sócio Gerente.
Participação em Associações e / ou outras Entidades: Pertenceu
aos órgãos sociais do Sporting Clube de Viana do Alentejo, da
Sociedade Vianense e da Casa do Benfica de Viana do Alentejo.
Cargo a que se candidata: Presidência da Junta de Freguesia de
Viana do Alentejo.
JOAQUIM ANTÓNIO MOCHILA MIRA
Independente
Idade: 44 Anos
Profissão: Abastecedor de Combustíveis.
Habilitações Académicas: 6º Ano Escolaridade.
Local / Empresa onde trabalha: Hidrauviana, Lda, em Viana do
Alentejo.
Participação em Associações e / ou outras Entidades: Pertenceu
aos órgãos sociais do Sporting Clube de Viana do Alentejo, da
Sociedade Vianense e da Casa do Benfica de Viana do Alentejo.
Cargo a que se candidata: Junta de Freguesia de Viana do Alen-
tejo.
MARIA SALOMÉ CORREIA PIRES GONÇALVES
Independente
Idade: 42 Anos
Profissão: Professora
Habilitações Académicas: Licenciada em Estudos Portugueses
e Franceses.
Local / Empresa onde trabalha: Cooperativa de Ensino de Al-
vito.
Participação em Associações e / ou outras Entidades: Presidente
da Associação de Cantares Populares “ Seara Nova” e Presiden-
te da Direcção da referida Associação.
Cargo a que se candidata: Junta de Freguesia de Viana do Alen-
tejo.
Esta é parte da equipa que, no próximo dia 11 de Outubro, irá disputar as eleições para os
órgãos autárquicos do concelho de Viana do Alentejo. No próximo número do Vida Nova
contamos publicar as fotografias e os dados biográficos dos restantes elementos das listas do
Movimento Unidos pelo Concelho de Viana.
p6
… POR INCOMPETÊNCIA, DESMAZELO, OU
FALTA DE PLANEAMENTO ESTRATÉGICO ?
As placas toponímicas de Alcáçovas
encontram-se, em grande parte, num
estado lastimável. Muitos arruamentos
continuam sem nome, á espera das
decisões de uma Comissão de Toponímia,
inexistente ou inoperante no nosso
concelho.
Definida etimologicamente como
o estudo histórico ou linguístico da
origem dos nomes próprios dos lugares, a
Toponímia, para além da sua importância
enquanto elemento de identificação,
orientação, comunicação e localização de
imóveis, é também reveladora da forma
como pode um município enaltecer o seu
património cultural, reflectindo sentimentos
e personalidades de pessoas, perpetuando
valores, acontecimentos, épocas, usos e
costumes, constituindo até uma maneira
legítima de homenagear aqueles que
lutaram pela comunidade e dignificaram a
identidade local ou nacional.
Podemos dizer que, os nomes dos
lugares, sítios, povoações, vilas, cidades,
caminhos, ruas, becos, calçadas,
travessas, praças, avenidas ou qualquer
outro espaço urbano ou rural, constitui
mais que uma referência, são sem
sombra para dúvidas, parte integrante
da história de uma localidade.
Ainda que influenciadas pelas alterações
históricas e sociais, as designações
toponímicas, tal como endereços e
numerações de polícia, devem ser atribuídas
em tempo oportuno, manterem-se estáveis,
e não devem depender de critérios
subjectivos ou factores de circunstância,
obedecendo sempre a critérios de rigor,
ASSIM NÃO...
Afinal o exercício da cidadania,
originando uma opinião pública
interveniente, faz falta e ajuda a
melhorar a qualidade da governação
do nosso concelho. Esta é uma das
primeiras vitórias e a principal força do
nosso Movimento.
Pressionados pela crescente força
da opinião pública, constantemente
martelados pelo movimento bloguista
mas, acima de tudo, sentindo perigar a sua
posição, a actual equipa autárquica viu-
se forçada a reconhecer a necessidade
de fazer algo para contrariar o crescente
descontentamento dos munícipes
quanto à sua apática actuação.
Muro à entrada de Viana – Assim, Sim
Pecou por tardia a envergonhada intervenção
no muro à entrada de Viana. Aquela grelha em
tijolo também teria merecido alguma atenção.
Está muito melhor e confirma aquilo que se
sabia, a Câmara tem instrumentos legais que
lhe permitem agir neste tipo de situações.
Centros Históricos - Assim NÃO!
Na reunião ordinária de 28 de Maio de 2008
o senhor Presidente da Câmara afirmou que “os
projectos nos Centros Históricos não têm con-
dições para avançar, porque foram estabeleci-
das prioridades e estes, de momento, não são
prioritários” sublinhando que “intervencionar
coerência e isenção.
Embora tais princípios se afigurem
evidentes, estes, não têm sido aplicados
no concelho de Viana do Alentejo, mais
propriamente na vila das Alcáçovas, facto
que deu origem à existência de lugares e
arruamentos sem nomes, a prédios sem
números de polícia e outros com números
desordenados, situação que muito tem
contribuído para prejudicar a comunidade,
instituições e sobretudo dar uma péssima
imagem da vila a quem a visita.
Não se entende por que razão, vão sendo
esquecidas figuras cimeiras da história local
ou datas importantes, sobretudo quando
vemos na toponímia mais recente, nomes
de personalidades com relevo discutível.
Este deverá ser sempre, um processo onde
ouvir os cidadãos, as suas propostas e as
suas opiniões é elementar, sendo para isso,
indispensável deixar de ouvir apenas os
membros das Comissões Municipais de
Toponímia (quando as há) cuja actividade
muitas vezes se situa entre a passividade
e a ignorância, nomeadamente quando
autorizam a substituição em centros
ASSIM, SIM !
Assim não !
Assim, assim-assim..
os pavimentos nos Centros Históricos seria
apenas uma operação de cosmética”. Vem
agora, oito meses depois, na reunião de 21 de
Janeiro, dar o dito por não dito, ao anunciar a
pavimentação de alguns arruamentos do Centro
Histórico de Viana. Informa, no entanto, que
históricos da toponímia funcional,
antiga, por homenagens muitas vezes
de carácter duvidoso. Este deverá ser
sempre um processo transparente, em que
sejam exigidas provas da relevância da
personalidade a homenagear, sem as buscar
apenas junto de sabichões que apenas
sabem orientar os seus interesses.
A Câmara Municipal de Viana do
Alentejo tem total responsabilidade, nas
alterações, ou melhor, nas deturpações e
degradação que temos vindo a assistir há
já alguns anos a esta parte, da toponímia
na vila das Alcáçovas, que denuncia
bem o comportamento de desmazelo e
incompetência, perante a degradação
gradual deste elemento de identificação.
Um letreiro deficientemente escrito, uma
placa deturpada ou degradada em que não
seja perceptível o respectivo topónimo,
induzem logicamente no erro, passando
falsas informações às gerações futuras e
colocando em causa a memória de todo um
povo.
Pergunta-se então: afinal, a condição
a que chegou este património da história
local, é da responsabilidade do governo, ou
da responsabilidade da Câmara Municipal
de Viana do Alentejo? Estará este
executivo a causar a degradação das placas
toponímicas na vila das Alcáçovas, para
posteriormente, aplicar novos topónimos a
seu bel prazer?
Sem qualquer dúvida, a responsabilidade
desta situação só pode ser atribuída ao
executivo camarário, que tem o dever
e obrigação, de conservar e preservar a
autenticidade da toponímia local, estando o
resultado desta apatia e passividade, à vista
de todos, facto que demonstra bem a falta
de respeito que existe pela população da
Assim não !
Assim, sim !
“não se vai mexer nem em águas, nem em es-
gotos, nem proceder ao enterramento de cabos
eléctricos” – sempre vamos, por conseguinte,
ter uma “operação de cosmética”, que pouco-
tem a ver com os tão anunciados, mas nunca
vistos, “Projectos Estruturantes”. n
Julho.2009
Você consegue ler estas placas?
vila das Alcáçovas, que sempre conservou
e transmitiu os topónimos de geração em
geração, constituindo estes, uma relevante
marca de identidade no povo alcaçovense.
Ao existir cada vez mais uma maior
procura do turismo cultural, em detrimento
do sol e praia e quando se fala no potencial
que o turismo pode trazer para o nosso
concelho, nunca é demais lembrar que todo
o tipo de turismo temático necessita de
divulgação e a toponímia é, sem qualquer
dúvida a base, dessa divulgação. Mas
quando existem exemplos como estes,
dificilmente acreditamos que possa existir
um planeamento turístico credível para
todo o concelho de Viana do Alentejo.
Para que este meio de identificação não
continue a envergonhar os alcaçovenses,
deverá ser feita uma uniformização
condigna, quer das placas toponímicas,
quer antroponímicas, bem como um plano
de revisão e valorização da mesma, quer a
nível local, quer a nível do concelho.
Estamos ainda a tempo de remediar os
erros do passado, assim haja vontade para
tal. n
Assim não !
Edifício da Câmara Municipal – Assim Sim
Não foi assim tão difícil e o aspecto é logo outro,
nada mais a dizer.
 Julho.2009 p7

BLooooooooooGOSFERA
Nesta secção iremos dando conta ao leitor de alguns dos conteúdos publicados nos “blogues” concelhios. Neste número a nossa escolha recai em três textos publicados em
blogues de Alcáçovas e Aguiar. No primeiro, escrito por André Correia e publicado no “Alcáçovas”, em 11 de Junho, o autor reflecte sobre a condição de se ser autarca.
No segundo, retirado do “Como as Marés” do dia 5 de Julho, Roberto Vinagre denuncia o branqueamento de imagem que a CDU/Viana vem tentanto fazer nos últimos
tempos. No terceiro, retirado do “Peixe Banana” de Aguiar, tecem-se algumas considerações sobre a falta de transparência, da actual Câmara, no que toca à gestão dos
recursos financeiros: orçamentos, adjudicações e relatórios de prestação de contas deviam ser publicados no Boletim Municipal, mas não são!

SER AUTARCA A GRANDE ILUSÃO

Muitos autarcas, experientes e inteli-
gentes, sofrem de uma “doença” atípica
que tem como principais sintomas a ex-
cessiva dependência político/partidária e a
incapacidade para inovar, criar, fazer dife-
rente.
Esta “doença” tem efeitos múltiplos: so-
bre os próprios autarcas e sobre as popula-
ções das suas autarquias.
Quanto aos próprios, os principais sin-
tomas são o culto da personalidade, a pre-
sença mediática criada ou aproveitada, a
auto valorização do próprio trabalho, a
prática do clientelismo, nepotismo e outros
favorecimentos.
O voto em cada acto eleitoral tem que
ser angariado através das práticas costu-
meiras, atrás apenas enunciadas, pois só o
voto controla a “doença”.
Cada eleição ganha é um adiamento do
fim, inevitável.
A incapacidade para inovar, para correr
riscos, é a espada sempre pendente sobre o
futuro de muitos autarcas que sobrevivem
através de práticas dilatórias e sem futuro
porque não conseguem gerar desenvolvi-
mento sustentado.
O autarca “doente” não consegue ino-
var, mudar os rumos negativos da sua au-
tarquia, por constrangimentos intransponí-
veis: criados pelo partido ou consequência
da sua própria incapacidade.
Aprender as regras administrativas,
legais, para gerir uma autarquia é apenas
questão de experiência, de estudo e de al-
gum tempo. Nada de transcendente.
- É necessário, mas não distingue.
Criar e inovar é bem mais complicado. AC (André Correia) n
Mais ainda porque este tipo de incapa-
cidade pode não ser apenas devida às qua-
lidades do autarca.
A causa pode resultar, em certos casos,
de constrangimentos impostos pelos parti-
dos.
De uma forma ou de outra, quem sofre
são os residentes da autarquia, sobretudo
em termos de desenvolvimento global. O
futuro é alienado, as populações envelhe-
cem, os jovens emigram e as autarquias
irão desaparecendo.
A gestão deste tipo de autarca é apenas
orientada para a própria sobrevivência po-
lítica, pessoal e partidária.
Se o autarca não for ou não puder inovar
(dar uma vida nova), mudar a gestão da sua
autarquia, estará a alienar o futuro desta.
O tempo não perdoa para os que vierem
a seguir, mas parece estar parado para os
que estão aqui neste momento.
O autarca que visa essencialmente asse-
gurar a sua permanência, mandato a man-
dato, não arrisca. Mas o risco para ele não é
o mesmo para a comunidade, para a autar-
quia.
Nas próximas eleições autárquicas va-
mos votar.
Mas votar em quê ou em quem?
Vamos votar para tentar parar o tempo,
deixando tudo como está, ou vamos votar
para mudar, para começar um novo tempo,
para criar um futuro vivo, com desenvolvi-
mento, com esperança?
Vamos arriscar, com inovação, criação,
luta, ou vamos apenas esperar o dia do fim?
Faz-me alguma confusão ouvir certas percebido que não estão na lista dos “em-
pessoas. Será que acreditam mesmo naqui-
lo que dizem? Será que estão convencidas
que os outros acreditam?
Eu penso que o candidato pela CDU à
câmara de Viana, está convencido que as
pessoas acreditam naquilo que ele diz, ou
então pensa que as pessoas andam todas a
dormir.
Passaram 16 anos da primeira eleição
do actual presidente, e houve muitas coi-
sas que ficaram por fazer, isso salta à vis-
ta, basta percorrer as ruas das freguesias, é
apenas uma questão de olhar. O tal senhor
pode gritar, pode tentar iludir, pode tentar
esconder, pode fazer o pino, mas não con-
segue convencer as pessoas que fez aquilo
que não aparece feito.
A CDU tem a imagem gasta, uma ima-
gem que foi decaindo com os constantes
casos, as constantes zangas internas, tudo
coisas que são do conhecimento de todas as
pessoas. Não adianta tentar esconder, elas
aconteceram!
A CDU tenta esquecer o passado e apre-
sentar-se às eleições com a cara renovada
e novas propostas, como se os 16 anos não
existissem, como se não existissem pro-
messas por cumprir. Para perceber isso
basta ler o programa eleitoral de 2005.
Eu já nem comento as situações escan-
dalosas promovidas pelo executivo CDU,
e temo que a Câmara se transforme num
autêntico centro de emprego, onde os cri-
térios de selecção são bem conhecidos. Re-
lativamente a isto, e depois de saber quem
são as pessoas que estão nas listas, ainda
me admiro que certas pessoas não tenham
pregáveis” na Câmara Municipal.
No que diz respeito às listas da CDU,
penso que são compostas por pessoas que
não têm o perfil adequado para os cargos
aos quais se candidatam, nem têm prepa-
ração para responder aos desafios que estes
tempos incertos nos colocam. Se queremos
um concelho exigente, inovador e que sai-
ba responder aos problemas que enfrenta,
não podemos votar nestas pessoas, temos
de ser mais exigentes e escolher pessoas
mais capazes, que tenham visão do futuro.
Não tenho nada contra os candidatos da
CDU, muito pelo contrário, mas parece-me
que não estão à altura dos cargos aos quais
se candidatam.
Sempre pensei que a CDU fosse apre-
sentar listas muito melhores, mas não con-
seguiram.
Deixo uma sugestão ao senhor candida-
to/presidente pela CDU, não tome as pes-
soas por parvas. Nem todas são fanáticas
pela CDU, a grande maioria pensa pela
própria cabeça.
Roberto Vinagre - Alcáçovas n
A CDU/Viana tem a imagem gasta...

A Gestão (In)transparente Número de eleitor por SMS

(serviço gratuito)
O Boletim Municipal e a Página da Internet Os relatórios de prestação de contas; A Direcção Geral de Administração
da Câmara Municipal de Viana do Alentejo de- Os montantes das adjudicações e custo final
Interna (DGAI) anuncia que os cida-
veriam conter informação sobre todos os aspec- das obras;
dãos podem consultar o número de elei-
tos da gestão autárquica e não apenas daqueles Os valores fixados pela autarquia, relati-
tor e respectiva comissão recenseadora,
(poucos) que servem como meio de propaganda vamente às taxas do Imposto Municipal sobre
via telemóvel, através de um serviço
partidária. Imóveis (IMI) e Imposto Municipal Sobre as
gratuito de SMS.
Estes dois veículos de comunicação omitem Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT), e as
Para isso, terá que ser enviada uma
despudoradamente quase tudo que tenha liga- respectivas receitas arrecadadas;
SMS para o número 3838, com a se-
ção com a gestão dos recursos financeiros. Os subsídios ordinários da Câmara a Asso-
guinte mensagem:
Indico apenas alguns exemplos, de um rol ciações Sociais, Culturais e Recreativas.
RE (espaço) nº do Bilhete de Identi-
enorme de documentos, cujo acesso é sonegado Sobre esta última despesa, transcrevo o qua-
dade ou do Cartão de Cidadão (espa-
aos munícipes: dro com os montantes dos subsídios ordinários
ço) data de nascimento (no formato
Os planos de actividades e orçamentos anu- atribuídos no ano de 2008. n
AAAAMMDD - ano, mês e dia)
ais; A DGAI anuncia ainda que na sema-
na anterior às eleições estará disponí-
A blogosfera é, actualmente, o único meio de discussão pública existente no nosso vel uma Linha de Informação Eleitoral
concelho. Apesar das suas limitações, da natureza pessoal e subjectiva de muitos dos (808 206 206). “A criação desta Linha
seus conteúdos e dos excessos que a participação anónima por vezes proporciona, a de Informação ao cidadão eleitor com-
grande maioria dos nossos blogues acabam por ser uma verdadeira e salutar alternativa plementa um conjunto de meios de es-
à bolorenta propaganda institucional promovida pelo boletim municipal. Apresentamos clarecimento que têm sido accionados e
aqui, uma lista de alguns dos blogues mais interessantes. que permitem facilmente ao cidadão sa-
ber a freguesia onde se encontra recen-
seado” (http://www.dgai.mai.gov.pt/).
http://alcacovas.blogs.sapo.pt/ http://cidadeagar.blogs.sapo.pt/
Os cadernos de recenseamento eleitoral
http://barbeariaideal.blogspot.com http://comoasmares.blogs.sapo.pt/ podem ser consultados na internet, no
http://conversastrocadas.blogs.sapo.pt/ http://polvorosa.blogs.sapo.pt/ endereço http://www.recenseamento.
http://peixe-banana.blogspot.com/ Fonte: Relatório de prestação de contas de 2008, mai.gov.pt/. n
distribuído aos membros da Assembleia Municipal.
cmyk cmyk

p8 Julho.2009

NOTÍCIAS DO MOVIMENTO * NOTÍCIAS DO MOVIMENTO

UMA NOVA ESPERANÇA: O MOVIMENTO UNIDOS
PELO CONCELHO APRESENTOU OS SEUS
CANDIDATOS
EM ALCÁÇOVAS
Teve lugar no passado dia 5 de Julho no Jardim Pú-
blico de Alcáçovas um comício festa para apresentação
das listas de candidatos às juntas de freguesia, câmara
e assembleia municipal do concelho de Viana do Alen-
tejo.Com a presença de cerca de 300 pessoas, a sessão
teve início com a actuação de diversos grupos de mú-
sica popular da freguesia de Alcáçovas, seguindo-se a
apresentação de parte dos candidatos aos diversos ór- Um público atento e interessado assistiu à apresentação dos candidatos e à actuação dos diversos grupos
gãos autárquicos. Trata-se de uma lista composta qua-
se exclusivamente por cidadãos sem filiação partidária, coesão social; referiu ainda que o concelho precisa de um salientaram o apoio dos socialistas a este MOVIMENTO
que se juntaram sob a sigla MOVIMENTO UNIDOS rumo, de uma equipa e de uma liderança com capacidade de independentes e a abertura que o P.S. sempre manifes-
PELO CONCELHO DE VIANA – UMA NOVA ES- estratégica para desenvolver os recursos locais e a capta- tou relativamente a outras correntes de opinião. Eduardo
PERANÇA e que concorrem sob a bandeira do Partido ção de outros recursos. Terminou referindo que “temos a Cabrita chegou mesmo a afirmar que o PS tem muito or-
Socialista. Na sessão de apresentação usaram da palavra, pessoa certa ao leme e uma equipa capaz e competente gulho nesta candidatura, que vai muito além do próprio
entre outros, o candidato à presidência da autarquia Ber- para o ajudar”. Usaram ainda da palavra os dirigentes na- partido. A sessão prolongou-se até de madrugada, em ani-
nardino Bengalinha, que reforçou a ideia de ser possível cionais do P.S., Capoulas Santos e Eduardo Cabrita, que mado e muito concorrido convívio de comes e bebes. n

Grupo Coral Feminino Paz e Unidade Grupo Coral Feminino Cantares de Alcáçovas Grupo Coral dos Trabalhadores de Alcáçovas

fazer mais e melhor em colaboração com os órgãos do

governo, contrariando o isolamento em que se encontra o
concelho e manifestando a intenção de o Movimento e as
suas listas se constituírem como uma alternativa credível
para a direcção dos destinos do município. O candidato
à presidência da Assembleia Municipal, Dr. António Sou-
sa, num discurso muito emotivo afirmou que a força deste
MOVIMENTO vem da sua génese e da dinâmica de mu-
dança que se vai afirmando gradualmente no terreno. Nas
palavras de António Sousa, os princípios que animam o
MOVIMENTO, são a eficiência no trabalho, o trabalho
bem feito, o rigor nas escolhas, a perspicácia na captação
de recursos sem esquecer os valores da solidariedade e da Um grupo de amigos juntou-se, ensaiou umas modas alentejanas e Grupo de Música Popular “Flores do Campo”, de Alcáçovas
animou a malta

Próximas actividades do Movimento FEIRA DE ALCÁÇOVAS

Optimismo e esperança nas palavras do candidato Bernardino
Bengalinha Pinto.
Conforme temos vindo a noticiar, o Movimento Unidos pelo
Concelho prepara-se para inaugurar as suas sedes de campanha O Movimento Unidos pelo Concelho vai
em Viana do Alentejo (Praça da República) e em Alcáçovas estar presente na Feira de Alcáçovas. Visite o
(Rua Dr. Aleixo de Abreu), estando-se ainda a envidar esforços nosso stand, venha partilhar connosco os seus
para encontrar um espaço na vila de Aguiar. Entretanto está anseios e as suas ideias, venha falar com os
previsto o retomar de contactos do nosso candidato, Bernardino candidatos.
Bengalinha, com as associações e entidades públicas e privadas
do nosso concelho.
Por lapso, no último número do Vida
Nova, não referimos que a Associação O VIDA NOVA está aberto à participação dos seus leitores.
Tauromática Alcaçovense foi, também Pode enviar as suas sugestões, críticas ou comentários para:
ela, visitada pelo candidato. unidospeloconcelhodeviana@hotmail.com ou, por carta, para
Movimento Unidos Pelo Concelho de Viana,
Rua Cândido dos Reis, 15 * Telefone 266 791 378
7090 - Viana do Alentejo

Pode ainda consultar, na Internet, os espaços virtuais do Movimento em

http://sites.google.com/site/unidosporvianadoalentejo/
http://vianaalentejo.hi5.com
http://twitter.com/vianadoalentejo
http://unidos-com-bengalinha.blogspot.com