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dos dois blocos (positiva quando m2 desce). Já para o disco, temos a forma rotacional da segunda lei de Newton,
Iα = τ . Em relação ao eixo de rotação, as únicas forças que exercem torques não-nulos sobre o disco são as
P
tensões, portanto Iα = T2 R−T1 R (definindo a aceleração angular como positiva no sentido horário). Substituindo
I = M R2 /2 e lembrando que a corda não desliza (a = αR), obtemos a = 2(T2 − T1 )/M .
b) A partir das duas primeiras equações do item anterior, obtemos T1 = m1 (g + a) e T2 = m2 (g − a).
Substituindo-as na terceira equação, resolvemos em a para obter
(m2 − m1 ) (2 − 1)
a=g = 10 = 2, 5 m/s2 .
m1 + m2 + M/2 (1 + 2 + 1)
Questão 2)
a) O momento de inércia do sistema I corresponde à soma Icasca + 3Ihaste . Para calcular Ihaste , utilizamos
o teorema dos eixos paralelos (TEP), lembrando que a distância do centro de massa de cada haste ao eixo de
rotação é R/2:
2 2
(T EP ) M R R M R2
Ihaste = +M = .
12 2 3
Assim, temos I = M R2 + 3M R2 /3 = 2M R2 .
b) Como a força de atrito não realiza trabalho, a energia mecânica se conserva. A variação da altura do
centro de massa do sistema é H − R = 3R, portanto a variação de energia potencial gravitacional é ∆U =
−(M + 3M )g(3R) = −12M gR. Como a energia cinética inicial é nula, a variação ∆K corresponde à energia
cinética final K = (M + 3M )Vcm2 /2 + Iω 2 /2. Como não há deslizamento, temos V
cm = ωR, portanto K =
(4M )ω R /2 + (2M R )ω /2 = 3M R2 ω 2 . Aplicando ∆Em = ∆U + ∆K = 0, obtemos
2 2 2 2
g
r
2 2
3M R ω = 12M gR ⇒ ω = 2 .
R
Questão 3)
a) Como a força de atrito é uma força interna ao sistema de discos girantes, não há torque externo e o momento
angular total se conserva:
Li = Lf
ω1 I1 + ω2 I2 = (I1 + I2 )Ω ,
onde Ω é a velocidade angular final. Os momentos de inércia de cada disco são I1 = M R2 /2 e I2 = (M/2)R2 /2 =
M R2 /4, de modo que
2 2 ωM R2
ω1 I1 + ω2 I2 (3ω) M2R + (ω) M4R 4 (6 + 1) 7
Ω= = M R2 M R2
= M R2
= ω .
I1 + I2 2 + 4 4 (1 + 2)
3