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Unidade de Competência 2: Relacionar-se de modo confiante com a complexidade da informação,

identificando diferentes ângulos de leitura e diferentes escalas da realidade.

Núcleo Gerador: Complexidade e Mudança

Competências Critérios de Evidência

Contextualizar situações • Identificar situações de conflito e distinguir posições em confronto.


e problemas da vida
• Organizar, reformular e gerir informação diversa face a uma dada realidade.
quotidiana e integrar as
suas diferentes • Interagir com diferentes actores em contexto doméstico, integrando informação
dimensões diversa e soluccionando conflitos.
DR1

Exercer iniciativa e • Identificar novos processos de trabalho.


criatividade em novos
• Relatar a insuficiência dos suportes técnicos/organizacionais nos processos
processos de trabalho
de trabalho e de adaptação a situações inesperadas.
DR2 • Explorar e utilizar as TIC para acesso a dados e respectiva triagem.

Identificar • Descodificar e distinguir opiniões em diferentes níveis de análise.


constrangimentos à
• Analisar a fraca mobilização associativa ou rigidez institucional e as formas
construção de dinâmicas
associativas e actuar de as ultrapassar.
criticamente face a • Compreender a organização e a dinamização de colectivos distintos.
esses obstáculos

DR3

Reconhecer factores e • Identificar factores e dinâmicas de globalização.


dinâmicas de
• Descrever casos de intervenção em escala macro-social.
globalização
• (Re)conhecer instâncias supranacionais e formas de participação/
DR4 intervenção.

40
Capítulo II
ÁREAS DE COMPETÊNCIAS-CHAVE

1. CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE

Unidade de Competência 7: Capacidade de intervenção pública em contextos de antagonismo


de pontos de vista.

Núcleo Gerador: Argumentação e Assertividade

Competências Critérios de Evidência

Calibrar a iniciativa • Identificar a necessidade de reflexão crítica face a pontos de vista


argumentativa própria
diferenciados.
com o acolhimento de
pontos de vista • Reconhecer talentos internos de abertura e receptividade a outros pontos
divergentes de vista.
DR1 • Explorar situações de interacção argumentativa.

Identificar e • Identificar processos profissionais e pessoais em interacção controversa.


compreender a • Reconhecer a necessidade de participação assertiva em âmbitos de vida
interacção dos vários
distintos.
âmbitos problemáticos
do dia-a-dia • Capacidade de elaborar um plano de acção pessoal em situações
DR2
profissionais e pessoais complexas.

Participar activamente • Identificar diferentes escalas institucionais.


em instituições
• Compreender múltiplos mecanismos deliberativos.
deliberativas de escala
diversa • Explorar a disponibilidade para participar em projectos diversificados.
DR3

Intervir em debates • Identificar formas de resolução de conflitos numa escala de intervenção


públicos
pública.
DR4 • Distinguir formas democráticas de intervenção pública.
• Explorar a intervenção em debates públicos.

45
Capítulo II
ÁREAS DE COMPETÊNCIAS-CHAVE

1. CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE

1.3. Unidades de Competência e Critérios de Evidência

Unidade de Competência 1: Identificar direitos e deveres pessoais, colectivos e globais e


compreender da sua emergência e aplicação como expressões ora de tensão ora de convergência.

Núcleo Gerador: Direitos e Deveres

Competências Critérios de Evidência

Reconhecer • Identificar situações de autonomia e responsabilidades partilhadas.


constrangimentos e
• Compreender as dimensões inerentes à construção e manutenção do Bem
espaços de liberdade
pessoal Comum: Bem individual vs. Bem público na comunidade.
• Explicitar situações de liberdade e responsabilidade pessoal.
DR1

Assumir direitos laborais • Identificar direitos laborais em confronto com direitos económicos e/ou de
inalienáveis e mercado.
responsabilidades
• Interpretar direitos através do Código do Trabalho.
exigíveis ao/à
trabalhador/a • Reconhecer a expressão dos direitos sociais e laborais.

DR2

Reconhecer o núcleo de • Identificar direitos fundamentais.


direitos fundamentais
• Interpretar direitos através da Constituição da República Portuguesa.
típico de um Estado
democrático • Explorar direitos relevantes com a apresentação de propostas de articulação
contemporâneo entre representatividade e participação.
DR3

Elencar direitos e deveres • Identificar a sustentabilidade da comunidade global.


na comunidade global
• Reflectir sobre os direitos fundamentais através da Declaração Universal
DR4 dos Direitos do Homem e outros documentos-chave.
• Ser capaz de dialogar, argumentar e participar num vasto universo social de
situações reconhecidas.

39
Unidade de Competência 8: Conceber e desenvolver projectos pessoais e sociais.

Núcleo Gerador: Programação

Competências Critérios de Evidência

Pensar • Identificar formas de gestão da vida pessoal.


prospectivamente a vida
• Planificar e optimizar projectos pessoais e familiares.
pessoal
• Explorar recursos para uma gestão estratégica pessoal.
DR1

Mobilizar vários saberes • Identificar formas de gestão da vida profissional.


para resolução de
• Mobilizar novos saberes e elaborar alternativas face a problemas profissionais.
problemas profissionais
complexos • Planificar, propor e trabalhar diferentemente em contextos que envolvam
equipas reduzidas ou alargadas.
DR2

Conceber, desenvolver • Identificar projectos colectivos.


e cooperar em projectos
• Planificar estratégias de desenvolvimento de projectos.
colectivos
• Cooperar em contextos não formais e não directivos.
DR3

Posicionar-se • Identificar contextos macro-sociais de incerteza e ambiguidade.


prospectivamente em
• Seleccionar opções de comportamento que assumam a mudança como um
contextos macro-sociais
de incerteza e desafio desejável face às alterações globais.
ambiguidade • Adoptar mudanças de estilo de vida motivadas por riscos globais
DR4 (ex: alterações climáticas).

46
Unidade de Competência 6: Adoptar a tolerância, a escuta e a mediação como princípios de
inserção social.

Núcleo Gerador: Abertura Moral

Competências Critérios de Evidência

Identificar exigências de • Identificar valores democráticos.


tolerância e actuar em
• Reconhecer a exigência de tolerância na conduta pessoal.
conformidade
• Demonstrar disponibilidade para aceitar/tolerar diferentes formas de estar.
DR1

Assumir princípios de • Identificar processos de negociação e intervenção.


negociação, escuta
• Adoptar atitudes de abertura e cooperação em contextos profissionais.
activa e respeito por
intervenções e ideias • Intervir com assertividade em contextos profissionais.
diversas

DR2

Assumir o pluralismo • Identificar formas plurais de um ponto de vista institucional.


como um valor da
• Relacionar a comunidade política e a representação plural.
comunidade política
• Mobilizar um projecto de intervenção.
DR3

Relacionar-se com a • Identificar e ultrapassar dificuldades face a situações concretas de


diversidade cultural
estereotipização e de preconceito social.
segundo uma lógica de
interacção e mediação • Reconhecer e explorar juízos críticos díspares.
• Contribuir para a construção de um guia de boas práticas de mediação
DR4
intercultural.

44
Capítulo II
ÁREAS DE COMPETÊNCIAS-CHAVE

1. CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE

Unidade de Competência 3: Questionar e desconstruir preconceitos próprios e estereótipos


sociais.

Núcleo Gerador: Reflexividade e Pensamento Crítico

Competências Critérios de Evidência

Assumir preconceitos • Identificar vivências em que existiu a necessidade de contornar situações


pessoais na
adversas.
representação dos/as
outros/as e demonstrar • Explorar a capacidade de questionamento.
capacidade de os • Reconhecer estereótipos e representações sociais e propor alternativas.
desconstruir
DR1

Reconhecer os limites • Identificar e comparar criticamente dinâmicas organizacionais.


pessoais no desempenho
• Explicitar situações práticas de postura ética profissional.
profissional e seu
questionamento à luz de • Explorar e questionar o impacto de modelos organizacionais no desempenho
uma cultura de rigor profissional.
DR2

Mapear diferentes • Identificar diferentes modelos institucionais.


modelos institucionais
• Comparar criticamente diversos modelos institucionais.
de escala local e
nacional e reconhecer o • Explorar conteúdos funcionais face a diferentes escalas institucionais.
seu conteúdo funcional

DR3

Identificar estereótipos • Identificar estereótipos culturais na comunicação social.


culturais e sociais,
• Evidenciar distanciamento e reflexão à luz de diferentes perspectivas
compreendendo os
mecanismos da sua culturais.
formação e revelando • Compreender a formação da opinião pública à luz das diversas perspectivas
distanciamento crítico presentes.
DR4

41
Capítulo II
ÁREAS DE COMPETÊNCIAS-CHAVE

3. CULTURA, LÍNGUA, COMUNICAÇÃO

Unidade de Competência 7: Agir em contextos diversificados conseguindo identificar os principais


factores que afectam quer a mudança social quer a evolução dos percursos individuais e sendo
capaz de mobilizar saberes relativos à ciência e a dinâmicas institucionais de modo a poder formular
opiniões críticas perante variadas questões.

Núcleo Gerador: Saberes Fundamentais (SF)

Sugestões
Competências Critérios de Evidência de Actividades
Contextualizadas

Intervir tendo em conta • Actuar tendo em conta que os percursos individuais são afectados Ficha-Exemplo
que os percursos por condições sociais e que as trajectórias se (re)constroem a partir de Critérios de Evidência
individuais são da vivência de diversos contextos e da reconfiguração da posse CLC 25
afectados pela posse de de diferentes recursos.
diversos recursos, • Actuar face aos textos, identificando os seus elementos constituintes
incluindo competências e organizativos e garantindo a correcta utilização do uso da língua
ao nível da cultura, da portuguesa e/ou língua estrangeira.
língua e da • Actuar face aos modelos do processo de comunicação pública,
comunicação identificando as diferentes intenções do emissor e os efeitos
produzidos no receptor.
DR1

Agir em contextos • Actuar em contextos profissionais identificando o que são procedi- Ficha-Exemplo
profissionais, com mentos científicos e diferentes métodos de produção de conheci- de Critérios de Evidência
recurso aos saberes em mento sobre temáticas relacionadas com a cultura. CLC 26
cultura, língua e • Actuar em contextos profissionais diversos, tendo em conta os dife-
comunicação rentes tipos de texto e as suas características (literário/não literário,
autobiográfico, argumentativo, expositivo, descritivo, etc.) e a sua
DR2 correcta utilização em língua portuguesa e/ou língua estrangeira.
• Actuar no mundo global, compreendendo como os diferentes supor-
tes e meios de comunicação fizeram evoluir as inserções profissionais
e os modos de trabalhar e produzir riqueza.

Formular opiniões • Actuar perante debates públicos reconhecendo a multiplicidade de Ficha-Exemplo


críticas mobilizando instituições, agentes e interesses em presença. de Critérios de Evidência
saberes vários e • Actuar individual e/ou colectivamente entendendo a língua e sua CLC 27
competências culturais, utilização – língua portuguesa e/ou língua estrangeira – como forma
linguísticas e de intervenção cívica e social e campo de conhecimento científico.
comunicacionais • Actuar nas sociedades contemporâneas reconhecendo o papel
central dos sistemas de comunicação nas formas de intervenção
DR3 e construção da opinião pública mundial.

Identificar os principais • Actuar reconhecendo que a evolução das sociedades resulta de Ficha-Exemplo
factores que influenciam processos de mudança social e identificando os principais factores de Critérios de Evidência
a mudança social, que a influenciam. CLC 28
reconhecendo nessa • Actuar nas sociedades contemporâneas, tendo em conta que a
mudança o papel da língua é um elemento constituinte do universo em que vivemos e
cultura, da língua e da compreendendo o seu papel na expressão da evolução do
comunicação pensamento e das mentalidades bem como da evolução científica
e tecnológica.
DR4
• Actuar nas sociedades contemporâneas, identificando as teorias
fundamentais dos sistemas de comunicação (um para um, um para
muitos, muitos para muitos, e em rede) e tendo consciência do
carácter instrumental dos media e da eficácia do seu poder.

77
Anexo II
FICHAS-EXEMPLO DE CRITÉRIOS DE EVIDÊNCIA - ÁREA CULTURA, LÍNGUA, COMUNICAÇÃO

Unidade de Competência 7: Agir em contextos diversificados conseguindo identificar os principais


factores que afectam quer a mudança social, quer a evolução dos percursos individuais e sendo
capaz de mobilizar saberes relativos à ciência e a dinâmicas institucionais de modo a poder formular
opiniões críticas perante variadas questões.

Núcleo Gerador: Saberes Fundamentais (SF)

Sugestões de Actividades

Ficha-Exemplo
Domínio de
Temas Competências Exemplo de Critérios de
Referência
Evidência

Contexto O Elemento Intervir tendo em conta Indivíduo e Projecto Ficha-Exemplo


privado que os percursos de Critérios de Evidência
individuais são afectados CLC 25
DR1
pela posse de diversos
recursos, incluindo
competências ao nível da
cultura, da língua e da
comunicação

Contexto Processos e Agir em contextos Teoria e experiência Ficha-Exemplo


profissional Métodos Científicos profissionais, com de Critérios de Evidência
recurso aos saberes em CLC 26
DR2
cultura, língua e
comunicação

Contexto Ciência e Formular opiniões Intervenção em espaços Ficha-Exemplo


institucional Controvérsias críticas, mobilizando públicos de Critérios de Evidência
Públicas saberes vários e CLC 27
DR3 competências culturais,
linguísticas e
comunicacionais

Contexto Leis e Modelos Identificar os principais Universo: constituição e Ficha-Exemplo


macro-estrutural Científicos factores que influenciam interacção de Critérios de Evidência
a mudança social, CLC 28
DR4 reconhecendo nessa
mudança o papel da
cultura, da língua e da
comunicação

145
Anexo II
FICHAS-EXEMPLO DE CRITÉRIOS DE EVIDÊNCIA - ÁREA CULTURA, LÍNGUA, COMUNICAÇÃO

Ficha-Exemplo 27: Ficha-Exemplo 28:

Intervenções em espaços públicos Universo: constituição e interacção

Núcleo Gerador: Saberes Fundamentais (SF) Núcleo Gerador: Saberes Fundamentais (SF)
Domínio de Referência: Saberes, Poderes e Instituições em Cultura, Língua, Domínio de Referência: Estabilidade e Mudança: da Sociedade ao Universo
Comunicação (3) (4)
Tema: Ciência e Controvérsias Públicas Tema: Leis e Modelos Científicos (LMC)

Cultura Cultura
Tipo I – Identificar nas controvérsias sobre intervenções artísticas em espaços públicos Tipo I – Identificar os principais factores que influenciaram a mudança social ao longo da
a diversidade de concepções do que é arte, urbanismo e património. história (ambiente físico, organização política, factores culturais).
Tipo II – Compreender, em diversos casos de intervenções artísticas em espaços públicos Tipo II – Compreender de que modo os factores culturais – incluindo os sistemas de
(praças, jardins, transportes), os objectivos e os modos de apropriação das intervenções comunicação – influenciam a mudança, recorrendo à abordagem, por exemplo, da invenção
por diferentes segmentos da população. da escrita e dos efeitos deste sistema de comunicação na organização das sociedades.
Tipo III – Explorar a relação entre políticas urbanísticas e culturais e o menor ou maior Tipo III – Explorar os factores de aceleração da mudança social no período moderno
recurso a intervenções artísticas em espaços públicos, recorrendo, designadamente, à (expansão do capitalismo industrial, desenvolvimento da ciência e do racionalismo, entre
abordagem de um projecto urbanístico e cultural de grande dimensão. outros).

Língua Língua
Tipo I – Identificar, seleccionando e organizando informação sobre o tema/temas em Tipo I – Identificar, em diversos textos do domínio educativo (verbetes de dicionários e
debate, elementos linguísticos e não-linguísticos da comunicação oral. enciclopédias, artigos científicos e técnicos), informação relacionada com o tema.
Tipo II – Compreender enunciados orais e escritos, sustentando pontos de vista relativos Tipo II – Compreender, em textos de diversa natureza (científicos, literários e outros),
aos temas objecto de debate, tendo em conta funções, normas reguladoras e códigos pontos de vista sobre a constituição do universo e a interacção que o regula.
utilizados (linguísticos, paralinguísticos, quinésicos e proxémicos). Tipo III – Produzir textos orais e escritos, destinados ao debate de ideias sobre o universo
Tipo III – Intervir publicamente, no sentido de defender pontos de vista sobre temas de e/ou à fruição estética.
actualidade, de modo a obter os efeitos retóricos pretendidos, obedecendo às características
específicas da exposição de um tema e do debate (organização e participação). Comunicação
Tipo I – Identificar situações de comunicação relacionadas com o tema.
Comunicação Tipo II – Compreender os pontos de vista dos interlocutores, em situações de comunicação
Tipo I – Identificar informação, disponibilizada em meios de comunicação de massas, veiculadas pelos media, sobre a temática da constituição do universo e da interacção que
relacionada com temas de actualidade. o caracteriza.
Tipo II – Compreender as intenções comunicativas dos interlocutores e a adequação às Tipo III – Interagir, com recurso a vários suportes, em debates sobre o tema.
situações e aos contextos, em debates sobre problemáticas de natureza cultural, científica,
sócio-política e filosófica.
Tipo III – Intervir publicamente, manifestando pontos de vista próprios e avaliando os dos
outros, recorrendo a materiais e suportes diversos.

147
Unidade de Competência 6: Intervir em questões relacionadas com mobilidade e urbanismo, mobilizando
recursos linguísticos e comunicacionais no reconhecimento das funcionalidade dos diversos sistemas de
ordenamento, da existência de planeamento urbano, das oportunidades de trabalho em contextos rurais
e urbanos e do enriquecimento cultural que os fluxos migratórios geram, interpretando-os como factores
que reforçam a qualidade de vida.

Núcleo Gerador: Urbanismo e Mobilidade (UM)

Sugestões
Competências Critérios de Evidência de Actividades
Contextualizadas

Participar no processo • Actuar perante o planeamento e edificação de espaços habitacionais Ficha-Exemplo


de planeamento e identificando condições que permitam o desenvolvimento de diversas de Critérios de Evidência
construção de edifícios práticas de lazer e contribuam para uma maior qualidade de vida. CLC 21
recorrendo a • Actuar em contexto privado tendo em conta a terminologia específica
terminologias próprias e seus significados em situações relacionadas com a construção
e procurando garantir e arquitectura.
condições para as • Actuar em situações privadas de construção e arquitectura através
práticas de lazer do estabelecimento de comunicação eficaz com operários e técnicos
especializados, com vista ao esclarecimento de um pedido ou
DR1 resolução de situações de incumprimento.

Intervir em contextos • Actuar tendo em conta o potencial de oportunidades laborais resul- Ficha-Exemplo
profissionais tantes da progressiva atenção dada pelas políticas locais à valoriza- de Critérios de Evidência
considerando a ção do património rural e urbano enquanto factor de desenvolvimento CLC 22
ruralidade ou urbanidade e qualificação dos territórios.
que os envolvem e • Actuar em contextos profissionais diferenciados regionalmente,
procurando retirar daí identificando sotaques ou regionalismos, através do uso da língua
benefícios para a portuguesa e/ou língua estrangeira, no sentido de uma melhor
integração integração socioprofissional.
socioprofissional • Actuar, comparando textos utilitários e literários recentes ou de
outras épocas, em debates que reforcem o interesse pela preser-
DR2 vação, equilíbrio e dinamização do espaço rural e urbano, tendo
em conta a evolução histórica, a situação actual e a reflexão sobre
o futuro.

Identificar sistemas de • Actuar perante as questões relativas à administração do território Ficha-Exemplo


administração territorial compreendendo que as diferentes redes nacionais de equipamentos de Critérios de Evidência
e respectivos culturais promovem o ordenamento e a coesão territorial. CLC 23
funcionamentos • Actuar individual e/ou colectivamente através da descodificação
integrados de informação institucional sobre questões de administração do
território (mapas, sinalização, legislação, etc.).
DR3 • Actuar civicamente compreendendo as diferentes formas e conteúdos
de comunicação do Estado com os seus cidadãos, em matérias de
administração do território.

Relacionar mobilidades • Actuar compreendendo as causas económicas, políticas e culturais Ficha-Exemplo


e fluxos migratórios com dos fluxos migratórios das populações e reconhecendo a importância de Critérios de Evidência
a disseminação de do multiculturalismo para a diversidade da oferta cultural. CLC 24
patrimónios linguísticos • Actuar individual e colectivamente na defesa do património linguístico
e culturais e seus comum da língua portuguesa e do seu papel e lugar no mundo,
impactos compreendendo a sua importância económica, histórica e cultural,
a par com outras línguas.
DR4 • Actuar no mundo global, tendo em conta que a língua é um elemento
essencial do funcionamento das sociedades e das relações entre
as pessoas de diferentes origens sociais e culturais, e um factor
indiscutível de integração.

76
Unidade de Competência 6: Intervir em questões relacionadas com mobilidade e urbanismo, mobilizando
recursos linguísticos e comunicacionais no reconhecimento das funcionalidade dos diversos sistemas de
ordenamento, da existência de planeamento urbano, das oportunidades de trabalho em contextos rurais
e urbanos e do enriquecimento cultural que os fluxos migratórios geram, interpretando-os como factores
que reforçam a qualidade de vida.

Núcleo Gerador: Urbanismo e Mobilidades (UM)

Sugestões de Actividades

Ficha-Exemplo
Domínio de
Temas Competências Exemplo de Critérios de
Referência
Evidência

Contexto Construção e Participar no processo de As obras Ficha-Exemplo


privado Arquitectura planeamento e de Critérios de Evidência
construção de edifícios CLC 21
DR1
recorrendo a
terminologias próprias e
procurando garantir
condições para as
práticas de lazer

Contexto Ruralidade e Intervir em contextos O património rural e Ficha-Exemplo


profissional Urbanidade profissionais urbano de Critérios de Evidência
considerando a CLC 22
DR2
ruralidade ou
urbanidade que os
envolvem e procurando
retirar daí benefícios
para a integração
socioprofissional

Contexto Administração, Identificar sistemas de As redes de Ficha-Exemplo


institucional Segurança e administração territorial equipamentos de Critérios de Evidência
Território e respectivos CLC 23
DR3 funcionamentos
integrados

Contexto Mobilidades Locais Relacionar mobilidades As migrações Ficha-Exemplo


macro-estrutural e Globais e fluxos migratórios com de Critérios de Evidência
a disseminação de CLC 24
DR4 patrimónios linguísticos
e culturais e seus
impactos

142
Anexo II
FICHAS-EXEMPLO DE CRITÉRIOS DE EVIDÊNCIA - ÁREA CULTURA, LÍNGUA, COMUNICAÇÃO

Ficha-Exemplo 23: Ficha-Exemplo 24:

As redes de equipamentos As migrações

Núcleo Gerador: Urbanismos e Mobilidades (UM) Núcleo Gerador: Urbanismos e Mobilidades (UM)
Domínio de Referência: Saberes, Poderes e Instituições em Cultura, Língua, Domínio de Referência: Estabilidade e Mudança: da Sociedade ao Universo
Comunicação (3) (4)
Tema: Administração, Segurança e Território Tema: Mobilidades Locais e Globais

Cultura Cultura
Tipo I – Identificar diferentes redes de equipamentos (teatros, museus, bibliotecas, cinemas). Tipo I – Identificar diferentes comunidades imigrantes em Portugal e as causas principais
Tipo II – Compreender as funções das redes de equipamentos, designadamente: da imigração.
instrumentos de coesão, ordenamento e qualificação; plataformas de difusão cultural e Tipo II – Relacionar a presença de comunidades imigrantes com novas tendências em
de formação de públicos. termos de expressão cultural e artística (por exemplo, o rap e os grafitti).
Tipo III – Explorar as funções das redes de equipamentos mediante a análise do Tipo III – Explorar em que medida a programação cultural de diversos equipamentos e
funcionamento de uma rede específica – por exemplo, Rede de Leitura Pública ou Rede eventos contempla (ou não) o multiculturalismo.
Portuguesa de Museus.
Língua
Língua Tipo I – Identificar aspectos diferenciadores da língua portuguesa nos vários países
Tipo I – Identificar e seleccionar terminologias, em função da diversidade de redes e lusófonos.
equipamentos, em língua portuguesa e/ou estrangeira. Tipo II – Compreender e admirar a riqueza linguística da língua portuguesa, acentuando
Tipo II – Descodificar informação de diferentes tipos, como por exemplo textos produzidos contactos de séculos e valorizando o seu cariz comunicativo.
a nível da prevenção rodoviária, sinalização de estradas, formulação do código da estrada, Tipo III – Intervir, através de um discurso oral e/ou escrito, evidenciando a expansão e a
etc. importância da língua portuguesa no mundo.
Tipo III – Intervir individual e/ou colectivamente, aplicando correctamente as regras de
interacção verbal em diversas situações de transgressão rodoviária. Comunicação
Tipo I – Identificar num mapa os países onde se fala português.
Comunicação Tipo II – Compreender a importância da língua portuguesa como factor de união entre
Tipo I – Identificar e simular situações comunicativas distintas para o uso de diferentes os povos que a falam.
expressões linguísticas em contexto privado, como por exemplo, no transporte casa /escola Tipo III – Intervir, através de artigos para os media, evidenciando a língua como elemento
/ casa, de crianças e de adolescentes. essencial ao funcionamento das sociedades e às relações entre os cidadãos.
Tipo II – Compreender a estrutura e intenção de certos tipos de recomendações , como
por exemplo, as do ”Programa de acção para a segurança rodoviária”, ou, indicações
de segurança, desrespeito do tempo de repouso para os condutores profissionais, consumo
de álcool, etc.
Tipo III – Interagir, por exemplo, através da produção de textos numa linguagem formal,
procurando incentivar as instituições a melhorar as infra-estruturas rodoviárias, com vista
à eliminação de “pontos negros”.

144
Capítulo II
ÁREAS DE COMPETÊNCIAS-CHAVE

2. SOCIEDADE, TECNOLOGIA E CIÊNCIA

Unidade de Competência 7: Identificar, compreender e agir criticamente em questões relacionadas


com a visão científica do indivíduo, da sociedade e do universo.

Núcleo Gerador: Saberes Fundamentais (SF)

Sugestões
Competências Critérios de Evidência de Actividades
Contextualizadas

Mobilizar o saber formal • Actuar de modo eficaz em processos de integração social dos elementos Ficha-Exemplo
para o reconhecimento de uma dada sociedade, compreendendo o conceito de acção social de Critérios de Evidência
do elemento como uma (no sentido weberiano) como atribuição de sentido às práticas e STC 25
unidade estrutural e características individuais.
organizativa • Actuar ao nível da intervenção da tecnologia na compreensão ou
utilização das estruturas elementares (por exemplo, o papel do protão
DR1 na imagiologia por NMR, utilizações correntes de análises de DNA,
etc.).
• Actuar no sentido de compreender a base científica de diferentes estru-
turas elementares (por exemplo, o núcleo atómico, o átomo, a molécula,
o DNA, a célula, a unidade como príncipio formador dos números, os
processos geradores de sequências, etc.).

Recorrer a processos e • Actuar em diferentes contextos profissionais com base em atitudes Ficha-Exemplo
métodos científicos para racionalistas e científicas, identificando e relacionando diferentes de Critérios de Evidência
actuação em diferentes processos, métodos e técnicas de produção de conhecimento sobre STC 26
domínios da vida social a realidade em ciências sociais.
• Actuar no contexto da vida profissional procurando encontrar soluções
DR2 técnicas que melhorem processos e procedimentos (experimentar e
melhorar a eficiência).
• Actuar de forma a valorizar o papel das várias componentes na prática
científica, em particular, experimentação e teoria, valorizando em
simultâneo o papel da representação matemática como suporte para
a explicação e previsão dos factos.

Intervir racional e • Actuar nas sociedades contemporâneas num quadro de pluralidade Ficha-Exemplo
criticamente em questões de instituições, reconhecendo que as argumentações científicas e de Critérios de Evidência
públicas com base em técnicas interagem com interesses particulares e poderes específicos STC 27
conhecimentos científicos e diferenciados.
e tecnológicos • Actuar de modo fundamentado e consistente nos debates públicos
sobre questões de carácter tecnológico.
DR3
• Actuar tendo em conta o papel da ciência, reconhecendo as suas
potencialidades e limitações, nos debates públicos e face aos diferentes
jogos de poder, criando evidência para essa actuação baseada em
modelos matemáticos.

Mobilizar o saber formal • Actuar perante fenómenos sociais complexos, concebendo-os como Ficha-Exemplo
na interpretação de leis e resultado de evoluções históricas e adoptando configurações diversas de Critérios de Evidência
modelos científicos num consoante as sociedades e/ou os grupos sociais. STC 28
contexto de coexistência • Actuar de forma a compreender que as soluções técnicas têm validade
de estabilidade e limitada e que têm tendência a mudar, tal como muda a ciência e a
mudança própria sociedade.
• Actuar tendo em conta que se vive num mundo onde coexistem leis
DR4
científicas de invariância (que valorizam a estabilidade) e leis científicas
de evolução (que apontam para a mudança), reconhecendo, em
particular e no caso da matemática, esta dualidade nos invariantes
geométricos e nos aspectos dinâmicos associados à noção de derivada.

61
Unidade de Competência 7: Identificar, compreender e agir criticamente em questões relacionadas
com a visão científica do indivíduo, da sociedade e do universo.

Núcleo Gerador: Saberes Fundamentais (SF)

Sugestões de Actividades

Ficha-Exemplo
Domínio de
Temas Competências Exemplo de Critérios de
Referência
Evidência

Contexto O Elemento Mobilizar o saber formal O indivíduo e o DNA Ficha-Exemplo


privado para o reconhecimento de Critérios de Evidência
do elemento como uma STC 25
DR1
unidade estrutural e
organizativa

Contexto Processos e Recorrer a processos e Teoria e experiência Ficha-Exemplo


profissional Métodos Científicos métodos científicos para de Critérios de Evidência
actuação em diferentes STC 26
DR2
domínios da vida social

Contexto Ciência e Intervir racional e A co-inceneração Ficha-Exemplo


institucional Controvérsias criticamente em questões de Critérios de Evidência
Públicas públicas com base em STC 27
DR3 conhecimentos científicos
e tecnológicos

Contexto Leis e Modelos Mobilizar o saber formal Universo: constituição e Ficha-Exemplo


macro-estrutural Científicos na interpretação de leis e interacção de Critérios de Evidência
modelos científicos num STC 28
DR4 contexto de coexistência
de estabilidade e
mudança

120
Anexo I
FICHAS-EXEMPLO DE CRITÉRIOS DE EVIDÊNCIA - ÁREA SOCIEDADE, TECNOLOGIA E CIÊNCIA

Ficha-Exemplo 27: Ficha-Exemplo 28:

Co-inceneração Universo: Constituição e Interacção

Núcleo Gerador: Saberes Fundamentais (SF) Núcleo Gerador: Saberes Fundamentais (SF)
Domínio de Referência: Saberes, Poderes e Instituições na Sociedade, Domínio de Referência: Estabilidade e Mudança: da Sociedade ao Universo
Tecnologia e Ciência (3) (4)
Tema: Ciência e Controvérsias Públicas (CCP) Tema: Leis e Modelos Científicos (LMC)

Sociedade Sociedade
Tipo I – Identificar a diversidade de actores e valores presentes na controvérsia pública Tipo I – Identificar diferentes modelos de sociedade e suas principais características.
em torno da co-inceneração. Tipo II – Relacionar as transições dos modelos de sociedade com processos tecnológicos,
Tipo II – Reconhecer a presença crescente da ciência e dos cientistas nessa controvérsias, económicos, culturais e políticos.
bem como o uso recursivo do conhecimento científico por outros actores envolvidos. Tipo III – Analisar a sociedade como uma rede de agentes, grupos e instituições em
Tipo III – Explorar relações diferenciadas com a ciência de actores e instituições várias permanente interacção.
de acordo com as suas posições ideológicas e tradições culturais.

Tecnologia Tecnologia
Tipo I – Identificar os processos tecnológicos associados à eliminação de resíduos tóxicos Tipo I – Identificar diferentes estádios de evolução tecnológica na nossa capacidade de
(por exemplo, exportação, co-inceneração, etc.). entender o Universo.
Tipo II – Compreender os prós e os contras das diferentes tecnologias num debate público. Tipo II – Compreender a relação entre evolução tecnológica na capacidade humana de
Tipo III – Explorar as limitações tecnológicas e os possíveis desenvolvimentos na entender o Universo e a evolução social (por exemplo, o papel da máquina a vapor na
implementação de soluções mais convenientes. revolução industrial, a água potável e a saúde).
Tipo III – Discutir os possíveis caminhos de desenvolvimento tecnológico e possíveis
Ciência consequências no desenvolvimento social.
Tipo I – Identificar argumentos de índole científica que estão na base de diferentes pontos
de vista sobre a co-inceneração.
Tipo II – Compreender que a argumentação científica utilizada não é suficiente para Ciência
justificar os pontos de vista em jogo. Tipo I – Reconhecer que o Universo não é estático e está em evolução, mas que só a
Tipo III – Explorar a utilização da ciência pelos poderes em geral, como argumento de invariância de certos padrões físico-matemáticos torna o universo compreensível.
validação dos diferentes pontos de vista. Tipo II – Compreender as condições que permitiram a existência de vida na Terra e a
sucessão das estações do ano tendo em conta a dinâmica do planeta na sua orbita.
Tipo III – Discutir, no quadro da evolução e a partir do facto de existir vida na Terra, a
possibilidade de existirem outros mundos habitados e a invariância das leis matemáticas
nesses mesmos mundos.

122
Unidade de Competência 6: Identificar, compreender e intervir em questões de relação entre
habitação, meios de subsistência, relacionamento social e mobilidade em ambiente rural ou urbano,
na perspectiva da contribuição para a harmonização e melhoria da qualidade de vida.

Núcleo Gerador: Urbanismo e Mobilidade (UM)

Sugestões
Competências Critérios de Evidência de Actividades
Contextualizadas

Associar conceitos de • Actuar no plano da construção e arquitectura dos espaços físicos, Ficha-Exemplo
construção e identificando diferentes tipos de alojamento familiar associados a de Critérios de Evidência
arquitectura à integração modos de vida particulares, no sentido da melhoria do bem-estar social, STC 21
social e à melhoria do da qualidade de vida e da integração sociocultural.
bem-estar individual • Actuar ao nível das tecnologias inovadoras de construção na optimização
das condições de habitabilidade e arquitectura ajustadas (por exemplo,
DR1 os materiais isolantes térmicos e acústicos, arquitecturas ecológicas,
promoção de acessibilidades).
• Actuar ao nível das propriedades dos materiais, tradicionais e modernos,
em função das necessidades e qualidade da construção (por exemplo,
tintas ecológicas, isolantes reciclados, etc.) e/ou ao nível das quantidades
desses materiais em função das áreas ou volumes em que serão utilizados.

Promover a qualidade • Actuar ao nível das dinâmicas de desenvolvimento local e regional, Ficha-Exemplo
de vida através da em contextos urbanos e rurais, compreendendo a evolução das activida- de Critérios de Evidência
harmonização territorial des económicas e os processos de transformação sociocultural num STC 22
em modelos de dado território, relacionando-as com as mudanças nas profissões e
desenvolvimento rural nos modos de vida das populações.
ou urbano • Actuar na exploração dos recursos naturais (zonas de agricultura,
piscatórias, mineiras), ou nos locais de grande comercialização e
DR2 consumo (centros urbanos), com conhecimento dos meios técnicos
adequados, tradicionais ou inovadores.
• Actuar na vida profissional com conhecimento do modo de actuação
dos processos químicos, biológicos e técnicos de produção, em zonas
rurais ou urbanas, de modo a salvaguardar e manter o equilíbrio no
ambiente e no bem-estar das diferentes comunidades.
Mobilizar informação • Actuar face a instituições reguladoras da administração e segurança Ficha-Exemplo
sobre o papel das do território, compreendendo os seus campos de actuação e modos de Critérios de Evidência
diferentes instituições no de regulação. STC 23
âmbito da administração, • Actuar na organização técnica de sistemas administrativos ligados à
segurança e território gestão de serviços relacionados com prevenção e segurança na mobilidade.
• Actuar utilizando os conhecimentos científicos que suportam normas
DR3 e códigos reguladores de segurança e administração do território (por
exemplo no código rodoviário: controlo de velocidade, restrições em
piso molhado, distância mínima entre carros, etc.) e, a um nível mais
sofisticado, avaliar da justiça dessa regulamentação tendo em conta
os modelos estatísticos e matemáticos que governam a matéria regulada.
Reconhecer diferentes • Actuar em contextos interculturais, considerando os fluxos migratórios Ficha-Exemplo
formas de mobilidade das populações e o êxodo rural como resultado de desigualdades de Critérios de Evidência
territorial – local e global económicas, culturais e/ou políticas, mas geradores também de STC 24
– e sua evolução processos de (re)construção identitária e de “descoberta do outro”.
• Actuar compreendendo o papel da evolução tecnológica como condi-
DR4
cionante das mobilidades, quer ao nível dos transportes e comunicações
quer ao nível de possibilidades de valorização profissional.
• Actuar tendo em conta as condições que levam às mobilidades no reino
animal, em geral, (condições ambientais, de reprodução e outras) e nas
populações humanas em particular (condições económicas, étnicas,
políticas e outras) e no sentido de reconhecer os diferentes fluxos e
relações entre variáveis através do tratamento estatístico de informação.

60
Anexo I
FICHAS-EXEMPLO DE CRITÉRIOS DE EVIDÊNCIA - ÁREA SOCIEDADE, TECNOLOGIA E CIÊNCIA

Unidade de Competência 6: Identificar, compreender e intervir em questões de relação entre


habitação, meios de subsistência, relacionamento social e mobilidade em ambiente rural ou urbano,
na perspectiva da contribuição para a harmonização e melhoria da qualidade de vida.

Núcleo Gerador: Urbanismo e Mobilidades (UM)

Sugestões de Actividades

Ficha-Exemplo
Domínio de
Temas Competências Exemplo de Critérios de
Referência
Evidência

Contexto Construção e Associar conceitos de As obras Ficha-Exemplo


privado Arquitectura construção e de Critérios de Evidência
arquitectura à integração STC 21
DR1
social e à melhoria do
bem-estar individual

Contexto Ruralidade e Promover a qualidade A agricultura Ficha-Exemplo


profissional Urbanidade de vida através da de Critérios de Evidência
harmonização territorial STC 22
DR2
em modelos de
desenvolvimento rural
ou urbano

Contexto Administração, Mobilizar informação O sistema rodoviário Ficha-Exemplo


institucional Segurança e sobre o papel das de Critérios de Evidência
Território diferentes instituições no STC 23
DR3 âmbito da administração,
segurança e território

Contexto Mobilidades Locais Reconhecer diferentes As migrações Ficha-Exemplo


macro-estrutural e Globais formas de mobilidade de Critérios de Evidência
territorial – local e global STC 24
DR4 – e sua evolução

117
Anexo I
FICHAS-EXEMPLO DE CRITÉRIOS DE EVIDÊNCIA - ÁREA SOCIEDADE, TECNOLOGIA E CIÊNCIA

Ficha-Exemplo 23: Ficha-Exemplo 24:

O sistema rodoviário As migrações

Núcleo Gerador: Urbanismos e Mobilidades (UM) Núcleo Gerador: Urbanismos e Mobilidades (UM)
Domínio de Referência: Saberes, Poderes e Instituições na Sociedade, Domínio de Referência: Estabilidade e Mudança: da Sociedade ao Universo
Tecnologia e Ciência (3) (4)
Tema: Administração, segurança e território (AST) Tema: Mobilidades locais e globais (MLG)

Sociedade Sociedade
Tipo I – Identificar diferentes instituições que regulam a rede rodoviária nacional (por Tipo I – Identificar fluxos migratórios importantes (de entrada e saída) verificados em
exemplo, Direcção-Geral de Viação, Instituto das Estradas de Portugal, Brigada de Trânsito, Portugal no século XX.
concessionários de exploração das auto-estradas, etc.). Tipo II – Relacionar esses fluxos migratórios com estruturas de oportunidades (económicas,
Tipo II – Compreender como as diferentes instituições têm poderes, campos de actuação políticas e culturais) muito assimétricas entre regiões e países.
e modos de regulação distintos (por exemplo, prevenção rodoviária, construção e sinalização Tipo III – Explorar características dos pólos de atracção de população (regiões em
de estradas, formulação do código de estrada, medidas de coação, etc.). expansão) e dos pólos de repulsão (regiões deprimidas).
Tipo III – Explorar a relação entre o desenvolvimento da rede rodoviária e a transformação
da densidade e aglomeração populacional dos territórios. Tecnologia
Tipo I – Identificar os meios de transporte utilizados nas migrações ao longo dos tempos.
Tecnologia Tipo II – Compreender as alterações dos custos e tempos de transporte na estrutura das
Tipo I – Identificar várias técnicas de vigilância, sinalização e segurança rodoviárias de migrações (locais de origem, períodos de retorno a casa, etc.).
base tecnológica. Tipo III – Explorar a relação entre a evolução dos meios de transporte, as evoluções
Tipo II – Compreender o princípio de funcionamento de equipamento de apoio ao sistema tecnológicas e as configurações das migrações efectuadas (por exemplo, as alterações
rodoviário (por exemplo, descrevendo o princípio de efeito Doppler utilizado nos radares nos casos das migrações sazonais entre países).
da polícia, a detecção de um automóvel por um anel indutor no solo, o sistema de detecção
de álcool no sangue conhecido vulgarmente como “o balão”, etc.). Ciência
Tipo III – Explorar a necessidade das instituições com poderes de coação procederem Tipo I – Identificar espécies migratórias no reino animal.
regularmente à calibração do equipamento de medida com recurso a laboratórios de Tipo II – Relacionar essas migrações com dinâmicas do ecossistema (climáticas, recursos
metrologia creditados. alimentares, reprodução, etc.).
Tipo III – Explorar formas de intervenção humana que alterando o equilíbrio do ecossistema
Ciência interferem nos processos migratórios.
Tipo I – Identificar diferentes soluções rodoviárias para regulação de fluxos de tráfego
recorrendo a grafos e a caminhos ao longo de grafos.
Tipo II – Compreender a função de diferentes soluções rodoviárias na gestão de fluxos,
modos de condução, segurança, etc. (por exemplo uma rotunda, diminui a velocidade
automóvel e regula a distribuição do tráfego de uma forma participada) e compreender
que num grafo a escolha de caminhos não é aleatória.
Tipo III – Explorar as alterações rodoviárias com base em teoria de tráfego para a facilitação
do fluxo de tráfego em diferentes momentos do dia (por exemplo, a substituição de
cruzamentos por rotundas, a gestão dos tempos dos semáforos, etc.). Decidir entre vários
modelos de grafos quais os que apresentam fluxos optimais.

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