You are on page 1of 4

Balaiada.

• Onde?
No Maranhão (norte)
• Quando?
Entre os anos de 1838 e 1847
• Motivos:
A crise econômica, queda das exportações, os impostos altos e a
disputa pelo poder entre as elites.
• O que queriam?
Acabar com a dominação política dos proprietários rurais e/ou
comerciantes lusitanos.
• Conseqüências:
As tropas do governo derrotaram os insurgentes. A paz na região
foi conseguida com a anistia dada aos revoltosos que se renderam.
Os negros voltaram a ser escravos e Cosme Bento foi enforcado
em 1842.

Farroupilha.

• Onde?
No Rio Grande do Sul
• Quando?
Entre os anos de 1835 á 1845
• Motivos:
Reivindicavam maior autonomia provincial e o fim dos altos
impostos do charque gaúcho. Os grandes estrangeiros, criadores
de gado da região, voltaram-se contra o governo central porque
este havia privilegiado a carne argentina e uruguaia com baixas
tarifas alfandegárias.
• O que queriam?
Queriam a divisão dos três poderes políticos, segurança e
garantias individuais, liberdade de imprensa, de indústria e
comercio e de instrução primária gratuita.
• Conseqüências:
A proclamação da República Rio-Grandense, República Juliana.
Assinatura da Paz de Ponche Verde, libertação dos escravos que
lutaram.
Perguntas e Respostas

1. Por que as revoltas de caráter elitistas e populares são


diferentes?
Porque o povo é mais radical, e a elite, a nobreza não dá
importância aos interesses do povo.
Eles tinham os interesses e os objetivos diferentes. Os populares
geralmente se baseavam na liberdade, na indignação perante os
privilégios da elite ou se revoltam por causa de participação
política. A elite costuma se revoltar por causa dos impostos ou algo
que atrapalhe seus interesses e brigas pelo poder.

2. Existem pontos em comum entre os populares e da elite?


Não, pois eles tinham interesses diferentes.

Lara Thaisa Leite Telles 8º B


A CABANAGEM (1833 - 1836)

A província do Grão-Pará, que no começo do século XIX englobava os atuais estados


do Pará e Amazonas, vivia economicamente do extrativismo florestal.
A maioria da população vivia em vilarejos ribeirinhos, por todo o interior.
As exportações dos produtos extraídos eram controladas por uma pequena elite de
comerciantes em Belém, na maioria portuguesa.
As relações entre essa elite portuguesa e a população local estavam bastante tensas
desde 1823, mas a partir da abdicação de D. Pedro I a situação piorou.
Sem a proteção do monarca, os comerciantes portugueses viram-se em maus lençóis.
A revolta da população acrescentou à luta pela autonomia política um ingrediente
classista, tornando-a uma luta contra a exploração social. O movimento popularizou-se
e de todas as revoltas regenciais essa foi a de maior participação das camadas mais
pobres da população.
A revolta que explodiu em 1833 demorou quase dois anos para conseguir implantar um
regime republicano de grande participação popular.
A repressão por parte do governo central diante da iminente independência de parte de
seu território foi espantosa.
Em 1836, quando o movimento foi definitivamente abafado, a província contabilizava
por volta de 40 mil mortos. Isso mesmo, 40 mil mortos de população que girava por
volta de 100 mil habitantes.
O massacre por parte do governo regencial evidenciava sua estratégia diante dos
movimentos separatistas.

A FARROUPILHA (1835 - 1845)

A Guerra dos Farrapos, como também ficou conhecido o movimento, eclodiu em 1835
no Rio Grande do Sul.
Os grandes estrangeiros, criadores de gado da região, voltaram-se contra o governo
central porque este havia privilegiado a carne argentina e uruguaia com baixas tarifas
alfandegárias.
Segundo o governo central, o monopólio do charque gaúcho provocava preços
extorsivos nas regiões consumidoras, do Rio de Janeiro, de São Paulo e de Minas
Gerais.
Sobre a liderança de um grande estancieiro, Bento Gonçalves, as elites gaúchas
armaram-se e passaram a exigir um melhor tratamento e maior autonomia do governo
central.
O movimento radicalizou-se e os conflitos armados eclodiram.
As batalhas entre tropas imperiais e milícias formadas pela população local, sob o
controle dos grades proprietários, tornam-se crônicas.
À proclamação da República do Piratini (Rio Grande do Sul) seguiu-se a República
Juliana (Santa Catarina). Nessa parte do conflito um dos mais destacados líderes foi
Giuseppe Garibaldi, um italiano que posteriormente participou ativamente da unificação
de seu país.
Os conflitos a partir de 1842 tomaram novos rumos.
A indicação de Luís Alves de Lima e Silva, na época Barão de Caxias, como governador
da província trouxe de um lado um aumento significativo da repressão e ao mesmo
tempo negociações, através das concessões alfandegárias, com setores das elites locais.
O movimento foi gradatificante sufocado até finalmente sucumbir definitivamente em
1845, quando a "paz" imperial foi imposta à região

Maria Maciel 8º “B”

You might also like