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William Douglas matérias

Como ler as questões da prova

Certifique-se que você leu as orientações ao candidato. As orientações ao candidato


são preciosíssimas que já esclarecem elementos importantes. Há até casos em que o
candidato que não lê as orientações pode seguir um curso errado durante a prova. A melhor
hora para lê-las é antes do início da prova. Mesmo que não permitam lê-las antes de correr o
tempo de prova, leia-as com calma e atenção quando permitirem virar a prova. A relação
custo de tempo x benefício de informação vale a pena.
Houve um concurso em que fui o primeiro colocado e a segunda colocada comentou
comigo que teria sido a primeira se atentasse para as orientações ao candidato, que vedavam
a redação a lápis. Além disso, falou que se tivesse tempo teria passado a caneta por cima,
mas como não fez isso obteve zero em redação. Essa pessoa, hoje uma grande amiga,
cometeu dois erros desprezando dois elementos que são contados para se aprovar ou
classificar um candidato: leitura das orientações prévias ao candidato e controle do tempo.
Preste atenção às dicas abaixo:
a) Pré-leia o texto rapidamente (uma "olhada" geral, uma vista d"olhos rápida, que tira a
ansiedade sobre o que caiu na prova). Cuidado para não começar a dar as respostas ou
definir qual é a pergunta. Essa reação rápida pode ser equivocada e induzir ao erro. Apenas
olhe a prova rapidamente. Nuca diga: "não sei esta", diga "esta eu vou lembrar" ou "esta eu
vou dar uma boa resposta". Não é má idéia dizer, ao final dessa primeira lida, que gostou da
prova.
b) Leia todas as perguntas. Agora sim, você deve fazer uma leitura calma e atenta. O
tempo gasto vale a pena. Mantenha uma atitude positiva e sempre se pergunte o que o
examinador quer saber naquela pergunta. Essa leitura inicial ajuda o cérebro a começar a
procurar respostas. Com o tempo, você aprenderá a juntar estas duas primeiras leituras.
Quando não tiver mais ansiedade para saber o que caiu, bastará fazer a leitura da letra "b".
c) Formule as respostas lendo o enunciado de cada uma delas por vez. Ao ler o
enunciado, analise criticamente a questão a fim de procurar a resposta. Se quiser, sublinhe as
palavras-chaves e anote ao lado da questão o que você deve ou quer dizer.
d) Se há algum texto para interpretar, proceda assim: sempre faça uma pré-leitura
rápida (para aguçar a curiosidade do cérebro); leia todo o texto com calma; só depois vá fazer
as questões (assim você evita o ping-pong entre o texto e as perguntas). Claro que se surgir
uma dúvida você pode e deve voltar ao texto, mas esta técnica diminui tal intensidade.
No final da prova (depois de responder às demais questões, isto é, no tempo que
sobrou), releia o texto e repasse as respostas. Quase sempre você verá algo novo e/ou
poderá melhorar suas respostas.
Ao separar o tempo em provas de múltipla escolha, reserve um período, ao final, para
marcar o cartão de respostas.
Em resumo: Leia a prova. Não rotule. Leia e descubra o que o examinador quer. Ele é o
"dono da bola"

Quantidade X Qualidade de Estudo e Importância da Capacidade de Comunicação

Caros amigos,
Hoje falarei sobre dois assuntos importantes na vida de um concurseiro: Quantidade X
Qualidade de Estudo e a Importância da Capacidade de Comunicação.

QUANTIDADE X QUALIDADE DO ESTUDO

Como tudo na vida, importa mais a qualidade do que a quantidade. Há quem estude
doze horas por dia e seu resultado prático seja inferior ao de outro que estuda apenas uma
hora por dia. Por quê? Por causa de inúmeros fatores, como a concentração, a metodologia e
o ambiente de estudo. Mesmo assim, os estudantes e candidatos preocupam-se apenas com
"quantas horas" ele ou o colega estuda por dia, e quase não se vê a preocupação com o
"como" se estuda.
Quem se preocupa apenas com "quantas" horas se estuda, esquece do desperdício de
tempo de estudo por causa de sua baixa qualidade.
Uma das vantagens de estudar com dedicação, é que até passar você sacrifica uma
considerável parte do seu tempo, mas após sua aprovação pode refazer seu horário do jeito
que preferir. Pode até voltar a fazer o que fazia, só que com sua vida mais resolvida, já
curtindo o seu sucesso.
Uma hora de estudo com qualidade valem mais do que 5 horas de estudo sem
qualidade.
Contudo, cinco horas de estudo com qualidade valem mais do que 1 hora de estudo
com qualidade. Assim, você deve reservar o maior tempo possível para estudo, apenas com
cuidado de separar tempo para descansar, relaxar, etc.

A IMPORTÂNCIA DA CAPACIDADE DE COMUNICAÇÃO

Concursos exigem um bom preparo para se comunicar por escrito e verbalmente. Uma
coisa é deter o conhecimento da matéria, outra - bem diferente - é saber transportar esse
conhecimento para o papel ou para o discurso. Um surdo-mudo que tenha assistido a um fato
poderá lembrar-se dele perfeitamente e mesmo assim não lograr êxito em atuar como
testemunha.
Imagine dois candidatos. "A" estudou muito, aprendeu e memorizou tudo, mas não sabe
redigir e nem falar bem, ao passo que "B" não estudou tanto e sabe apenas medianamente a
matéria. "B", contudo, tem prática de redação e domina as técnicas básicas da oratória. Por
saber comunicar-se melhor, a tendência é de que a nota de "B" seja superior à de "A".
Treine sua capacidade de transmissão de idéias. Não adianta ter uma Usina de Itaipu
de conhecimentos, e um fio de meio milímetro para transmitir essa energia. Saber memorizar
e não saber transmitir é nadar, nadar e morrer na praia. Você precisa de ambos.
Aqui, vale a preocupação com a leitura e a redação. Quem lê melhor, melhor se
comunica. O conhecimento da língua portuguesa e a capacidade de expressão escrita são
indispensáveis.

Sete concurseiros de sucesso

Hoje, para animar o povo, vou citar algumas cartas e e-mails que venho recebendo.
Não citei os autores para preservar a privacidade deles e por que, para o fim aqui pretendido,
o importante é mostrar o "milagre".
Quando leio a história que esses sete concurseiros contam, lembro da minha própria
história, das minhas dificuldades. Para todos os que chegam lá, o esforço, as dúvidas, os
reveses, tudo é muito parecido. Somos todos iguais! E, se somos, o que distingue aqueles
que são aprovados?
O que a pessoa aprovada faz de diferente é continuar, persistir, agüentar as "pancadas"
do sistema, treinar, fazer as provas... até chegar lá. Espero que, ao ler os casos abaixo, você
mais uma vez respire fundo e diga que pode... e que vai fazer.
Existe um pensamento que diz que "não existem almoços de graça", ou seja, tudo
tem seu preço. Como digo nos mantras, quando você pagar o seu preço pessoal de tempo e
trabalho, de "sangue, suor e lágrimas", você vai ser aprovado e tomar posse. Para isso, é
preciso persistência e aperfeiçoamento a cada dia, a cada insucesso. Isto é um processo.
Até Jesus ensina a persistência: "Pois todo o que pede, recebe; o que busca, encontra;
e àquele que bate, a porta será aberta." (Mateus 7:8). Deus disse o mesmo para Josué: "Não
fui eu que lhe ordenei? Seja forte e corajoso! Não se apavore, nem desanime (...)" (Josué 1:9
e 18).
Aproveito a ocasião não só para agradecer a todos os que escrevem, pelas notícias e
carinho, como também a boa receptividade dada ao meu novo livro, junto com Carmem Zara,
sobre "Como usar o cérebro para passar em provas e concursos", que está em primeiro lugar
nas vendas da área de concursos da Editora Campus/ Elsevier, e os elogios que recebi sobre
o livro "Criando Campeões", pela Thomas Nelson Brasil.
Mas vamos aos "casos de sucesso".
1. "Quero agradecer aqui ao mestre pelos incentivos e dicas que colhi através de
diversas publicações, livro, palestras, etc. No ano de 2000 fiz 4 ou 5 concursos em SP mas
não me classifiquei em nenhum deles. Eu estava mais preocupado em dar "machadadas", do
que com o estado da ferramenta. Desisti. Fui vencido pelo cansaço. 2007: Resolvi colher tudo
o que havia sobre concursos na Internet e me deparei com alguém falando em "Guru dos
concursos" (rsss). Willian Douglas. A princípio (...) não dei ouvidos. Só após uma conversa
com outra pessoa, soube de quem se tratava. Resolvi comprar o livro e de carona recebi o
DVD com uma palestra. Excelente.
1º PETROBRÁS 2007. Classifiquei em 118/202. Expirou o prazo.
2º Banco do Brasil 2007. Alcancei 72 pontos, 10 a mais que a primeira colocada na
minha micro-região, mas fui desclassificado por não alcançar a pontuação necessária em
conhecimentos específicos. Apenas 1 ponto. Quase fiquei louco. Uma semaninha de deprê.
3º Secretaria de Segurança Pública - BA 2007 - 16º/26, acabo de ser convocado.
4º TST - Brasília - Classifiquei-me, mas fiquei fora das vagas.
5º Professor de Inglês - Salvador - 3º. Não assumi. Não tenho licenciatura (rsss).
6º INSS 2008 - 25º - Poderia ter sido melhor.
Aí, diferentemente da Libertadores, que só tem uma por ano e ainda tem LD...U que
mesmo? (rssss) pelo caminho, o Banco do Brasil me solta 3 chances de revanche. DF - SSA e
SP. Fiz a prova aplicada no DF na terça-feira como simulado, mas obedecendo rigorosamente
o horário e tempo estabelecidos da prova. Bati. Me vinguei. Teria ficado entre os 10 primeiros.
Mas ninguém viu, não estava escrito em lugar algum... rsss
Fui a Salvador e fiz a 2ª revanche. 541º. Quase tive outro troço. Mas não podia me dar
ao luxo. Havia a 3ª revanche em SP para ser feita 8 dias após. Fui. Fiz: 38º na micro-região
mais disputada, a 19, e 76º na macro entre 41.000 candidatos. Pronto. Meu nome está lá. Me
sinto vingado.
Mas sei que agora que estou tomando gosto pela coisa, todos estes concursos-degrau
me ensinam muito. Desde o princípio dessa jornada, tenho em foco a PRF. Fui a Brasília em
Dezembro/07, mas graças a Deus descobriram o vazamento e agora me acho um pouquinho
mais preparado. Tenho dedicado todo o meu tempo neste projeto: PRF. Dei pulos de alegria
quando soube que será CESPE. Estou me especializando nessa banca (rsss). Assim que
entrar na Polícia Rodoviária Federal, darei mais uma olhada em volta pra definir novos
projetos. No momento, este é o meu alvo.
Obrigado. Professor, sou-lhe muito grato. (... a paz)."
2. "Olhem só: o livro de William Douglas me fez sair da tristeza de perder um pai. No
final do ano passado Deus levou meu pai, e eu era muito apegado, deixou meu irmão de 16
anos e minha mãe que não trabalhava. Meu pai que sustentava tudo. Pois bem, resolvi
apegar-me a alguma coisa; precisava de um objetivo de vida, então resolvi comprar o livro.
Tive que trabalhar pra ajudar em casa. Estou em um escritório de advocacia como estagiário e
quando sobra tempo eu estudo. Minha vida virou estudar. Minhas notas na faculdade de
Direito subiram. Até 10 tô tirando! huahua Fiz o primeiro concurso de minha vida ontem. Fui
bem, porém não vou passar. Até fiquei triste, mas eu só estudei durante 10 dias. Assim não
dá! Vou me preparar pra valer: aplicar as técnicas possíveis do livro. Eu ainda não posso
agradecer o William por ter passado em um concurso, mas posso agradecê-lo por ter me
ajudado a encontrar uma vontade inexplicável de vencer na vida."
3. "Olá, William Douglas! É com muita alegria que venho noticiar minha nomeação!
Passei em um concurso escada: Cefet - SC. Hoje foi muito gratificante ter visto meu nome no
diário oficial! É uma sensação de dever cumprido, mas não vou parar com os concursos. Isso
vira um vício! hehehe... Meu sonho é tornar-me uma auditora fiscal do Trabalho. Tenho fé que
conseguirei, pois estou muito motivada. Mas a jornada de um concurseiro não é fácil. Estou
nessa vida há 2 anos e só agora consegui a tão sonhada nomeação. Vivi momentos de
angústias, decepções, entusiasmos, tudo que um concurseiro normal passa. Pessoas me
olhando torto, achando que eu não queria trabalhar e sim vida boa, usando os concursos
como desculpa. Mas hoje posso dizer, com muito orgulho, que consegui.
Obrigada pelos artigos de apoio. Quando estava deprimida, lia e relia-os para sair da
tristeza e me sentir motivada. Isso me ajudava muito."
4. "Continuo servindo ao Ministério Público da União (lotado no Ministério Público
Federal - PRR 1ª Região), mas os ensinamentos do honorável mestre fizeram-me voar bem
mais longe, conseguindo aprovação nos concursos de Defensor Público da União e
Procurador da Fazenda Nacional. Estou em vias de ser nomeado para este último cargo.
Naquela oportunidade, informei que havia sido aprovado na primeira fase do concurso de
Procurador da República - MPF e o professor William pediu-me para mantê-lo informado
sobre esse concurso. Pois bem, saiu o resultado da segunda fase e não logrei aprovação.
Passei na primeira e segunda provas discursivas, mas não consegui a pontuação mínima na
terceira (precisava de 50 pontos e consegui 49,5). Apesar do que parece, fiquei muito feliz
com meu desempenho, porque foi a primeira vez que prestei esse concurso e não pensava
que chegaria tão perto da fase oral. Claro que fiz recursos, mas não tô grilando com o
resultado. Se tiver que ser agora, será. Se não for, será em outro. Aprendi com o nobre
mestre que a montanha vai ser sempre do mesmo tamanho, mas eu não. Irei crescer o
suficiente para superá-la, mais cedo ou mais tarde, pois não pretendo desistir..."
5. "É com muita felicidade que comunico aos colegas que fui convocado para assumir
no TJ - SC, e entrarei em exercício dentro de aproximadamente 20 dias. Quanto ao TRT, fiz a
prova em março deste ano e fui aprovado em 9º lugar geral, concorrendo com cerca de
15.000 candidatos!!!! Ficarei no TJ até me chamarem para o TRT. As nomeações no TRT para
Técnico ainda não começaram.
Estava pensando: como minha vida mudou! Quando comecei a prestar concursos, no
início de 2007, estava um pouco desanimado e desacreditado com a possibilidade real de
passar. Hoje, um ano e meio depois, posso me dar ao luxo de escolher entre 2 excelentes
cargos, um no Poder Judiciário Estadual e o outro no Poder Judiciário Federal. Por isso,
reitero aos colegas a necessidade de permanecer firme nos estudos, até conseguir. Que Deus
os abençoe sempre."
6. Boa noite, William Douglas. Tenho o enorme prazer em te enviar esta mensagem.
Quero dizer que li o seu livro "Como passar em provas e concursos" e ele me ajudou bastante
no direcionamento de meus objetivos. Passei em 1º lugar no concurso do TRF 5ª Região para
o cargo de Técnico Adm. - Especialidade: Segurança e Transporte. Óbvio que me esforcei
bastante e tive as bênçãos do nosso Criador, mas parabenizo você por essa brilhante obra e
digo que ela foi de fundamental importância para meu sucesso. Um grande abraço.
7. "Prezado William Douglas, Tenho o prazer de te enviar meu depoimento para, se
quiser, aproveitá-lo em seus artigos. Sou arquiteto, tenho 41 anos, casado, 3 filhos, moro no
Rio de Janeiro. Trabalhei por quase 8 anos na Prefeitura do Rio de Janeiro, num trabalho que
me realizava profissionalmente, mas saí porque não era concursado e percebi que não
haveria futuro ali se não pertencesse aos quadros da Prefeitura. Continuei com o escritório de
arquitetura que mantinha paralelamente e montei também uma empresa de sinalização,
buscando me estabelecer como profissional liberal e microempresário. Depois de 3 anos de
batalha, com toda a sorte de situações que acontecem aos empreendedores, surgiu um
concurso para arquiteto da Prefeitura do RJ. Resolvi me inscrever por pressão dos amigos,
mas não estava entusiasmado, pois, apesar das dificuldades, gostava da falsa sensação de
liberdade do profissional liberal (já que somos mais dominados do que donos do negócio).
Quando fiz a prova, confesso que pedi a Deus, não que me ajudasse a passar, pois nem
sabia se queria voltar ao serviço público, mas que fosse feita a Sua vontade. O resultado é
que passei em primeiro lugar, para minha grande surpresa! Achei, então, que o sinal era claro
e era o momento de voltar à Prefeitura, dessa vez como concursado. Infelizmente, fui parar
numa área onde era subaproveitado, ficando desestimulado, além de receber um salário
abaixo das minhas necessidades. Decidi, então, que deveria procurar um outro concurso já
que, com 3 filhos, priorizo a estabilidade. O maior problema é que na minha profissão as
oportunidades de bons concursos são limitadas. Assim, fui estudar para a área de
fiscalização, onde precisava aprender sobre matérias fora da minha formação, como Direito
Administrativo, Constitucional, Tributário etc. Gostei muito de conhecer sobre outras áreas,
mas percebi que seria necessária muita dedicação para estar apto a concorrer com tantos
candidatos que vêm estudando intensamente, enquanto eu tinha vários compromissos a
conciliar (família, trabalho, complementar o orçamento...) Em novembro de 2007, apareceu "O
CONCURSO", para um grande banco do governo que era meu "sonho de consumo", a grande
oportunidade de um emprego bem remunerado, dentro de minha profissão e onde poderia
realizar um trabalho interessante. O maior problema é que a prova era super-concorrida e a
expectativa era de apenas 1 ou 2 vagas para 2 mil candidatos. Mesmo assim, resolvi investir,
não apenas pela realização profissional, mas pela possibilidade de proporcionar uma vida
melhor para minha família. Nunca me senti tão motivado para um concurso e, depois de uma
experiência fracassada num cursinho (era péssimo e em 3 dias percebi que não iria me
ajudar), estudava por conta própria, no local de trabalho, após o expediente (já imaginou
estudar numa casa com 3 crianças?). Estudei a fundo o edital, o programa de matérias e a
bibliografia, que era enorme, praticamente inviável. Tive a ajuda da minha esposa, que ficava
com as crianças para me permitir concentrar nos estudos (tanto que, uma semana antes da
prova, tirei férias e fiquei em casa sozinho, para estudar em tempo integral, enquanto ela
viajava com a família). Como a prova foi em meados de janeiro, ainda tivemos o Natal e o Ano
Novo no meio, e tive que conciliar os estudos com a família, pois, por mais empenhado que
estivesse, não podia privar meus filhos do convívio em datas tão importantes. Sempre cumpro
um ritual para a prova: chego cedo no local, me concentro e faço minhas orações (peço a
Deus que me ajude a dar o melhor de mim). Fui razoavelmente bem na objetiva, mas na
discursiva, quando abri a prova, parecia que tinha sido feita para mim. Foi o que fez a
diferença pois, de 60 aprovados na objetiva, apenas 7 passaram na discursiva. O resultado é
que consegui o primeiro lugar! Já comecei a trabalhar e estou muito contente! Tenho, agora, a
possibilidade de melhorar o padrão de vida de minha família. Quero dizer que, para me
estimular nesse caminho, além da fé em Deus e da vontade de melhorar a vida de minha
família, tive também o exemplo que você tem dado, através de teus artigos, seu livro e
depoimentos. Admiro muito a sua disposição em dar conselhos e motivação para tantos que
estão buscando um emprego, uma carreira ou mesmo um sentido na vida. Gostaria de
compartilhar minha experiência para que outros que estejam na mesma situação possam ter a
esperança de que, com esforço e determinação, venham a realizar seus sonhos, como eu
estou sentindo que consegui agora. P.S. - Saudações tricolores! Acabei de ler seu artigo
sobre a Final da Libertadores. Ótimo!"
Bem, são apenas sete casos. Pessoas que já chegaram; pessoas que já chegaram mas
ainda querem coisas novas; pessoas que ainda não chegaram, mas tenho certeza que
também chegarão.
Abri um espaço para parabenizar cada concurseiro desse país, fazendo-o na pessoa
destes sete concurseiros acima citados. Como disse no início, ao ler a história deles você
pode perceber que as histórias e dificuldades, o esforço, as dúvidas, os reveses, tudo é muito
parecido. O que é diferente é o resultado, como estão sendo diferentes os sete casos acima:
eles estão conseguindo! E você também vai conseguir se fizer as coisas certas, do jeito certo,
pelo tempo certo. Assim, persista, estude e treine, que sua hora chega.
Concurso público e a Terra Prometida

Podemos dizer que o concurso público, com todas as suas vantagens, é a Terra
Prometida: status, estabilidade, bons salários, aposentadoria diferenciada e a oportunidade de
servir à coletividade, e, por isso, faz do país um bom lugar, mais justo e decente, um lugar
melhor para vivermos, nós e nossos filhos. O concurso é a chance de fazermos parte da
administração pública, de ajudarmos o próximo por dever de ofício, com remuneração
garantida pelo governo. Mudar nossa vida... e mudar a vida de quem for ser atendido por nós,
no serviço público.
Nesse passo, contudo, é preciso alertar: toda terra prometida tem um deserto antes, ou
seja, para chegar lá vai ser preciso algum período de peregrinação. Repassando: o povo de
Israel precisou sair do Egito, cruzar o Mar Vermelho e passar 40 anos no deserto, para chegar
a um lugar aprazível onde era muito melhor viver.
Acredito que você, concursando, pode aprender muito com a história dos israelitas e
usar a experiência deles para passar em concursos. Comecemos pela saída do Egito. O povo
de Israel vivia no Egito e lá foi transformado em escravo. Seu crescimento populacional
passou a ser visto como uma ameaça aos egípcios. A solução foi simples: matar todos os
recém-nascidos do sexo masculino, lançando-os ao Nilo.
A mãe de Moisés, um recém-nascido judeu, colocou-o num cesto e pediu que a irmã
dele, Miriã, o vigiasse de longe. O cesto foi encontrado pela filha do Faraó e Miriã, muito
esperta, apresentou-se e perguntou se não queriam uma babá. Moisés, assim, cresceu sob a
marca de duas culturas. Já adulto, tomou a defesa de um judeu que estava sendo açoitado,
acabou matando um soldado egípcio e fugiu para o deserto.
Foi no deserto que Deus apareceu a Moisés, no meio de um arbusto que, mesmo
pegando fogo, não se consumia. E ali ele recebeu a missão de levar o povo de Israel do Egito
para Canaã, a Terra Prometida, onde manava leite e mel. Assumindo o encargo, Moisés
voltou para o Egito e apresentou ao seu povo os planos de Deus. Engana-se quem imagina
que ele foi bem recebido. Ao contrário, foi visto por seu povo com desconfiança. E, perante os
egípcios, como traidor. Traidor... e tolo. Afinal, Moisés abriu mão dos privilégios de ser
considerado filho de Faraó. Daí em diante, todos conhecem a história: vieram as dez pragas e
finalmente o povo foi autorizado a sair do Egito.
Tão logo os judeus tinham saído, o Faraó muda de idéia e determina ao seu poderoso
exército que persiga os judeus. Nessa hora, os retirantes estavam acampados às margens do
Mar Vermelho. Ao saberem da aproximação das tropas egípcias, muitos judeus reclamaram
de Moisés dizendo que se era para morrer no deserto, melhor teria sido nem sair do Egito.
Outros quiseram se suicidar, outros, se render e voltar para o regime de escravidão, que tinha
lá suas comodidades.
Nessa hora, pressionado por todas essas circunstâncias, Moisés começa a orar a Deus,
pedindo socorro. Deus, então, dá uma "bronca" em Moisés, dizendo: "Por que clamas a mim,
Moisés? Diga ao povo de Israel que marche. Estende a tua vara, toca o mar, que as águas se
abrirão". Dito e feito. Moisés passa com o povo pelo meio do mar e salva-se do exército
inimigo. E a história não acabou aí. Os judeus peregrinaram quarenta anos no deserto do
Sinai antes de chegar à Terra Prometida. Foi um tempo de dureza, de sofrimento, de angústia
e incertezas. E ao chegar lá, ainda foi preciso conquistar a terra.
Continuando: o que a história da páscoa pode dizer sobre passar em concursos?
Muitas coisas. Separei 7 para você.
Primeiro: É preciso ter um plano. É preciso imaginar a Terra Prometida e querer ir para
lá. O primeiro passo é sonhar. Sem uma meta ninguém faz nada.
Segundo: As pessoas podem não acreditar em você e nem em seus planos. Problema
delas. Você tem que acreditar em si mesmo e no projeto, mesmo que seja o único, ou melhor,
mesmo que sejamos só nós dois: você mesmo e o autor desse artigo.
Alguns podem achar você até um tolo, pelo preço que se dispôs a pagar. Não se
impressione. Tolo é quem fica parado.
Terceiro: Você vai precisar, como Moisés, de abrir mão de alguns privilégios, de algum
comodismo. Vai ter que abrir mão de uma série de atitudes e comportamentos
contraproducentes. Não dá para passar em concurso agindo como se fosse filho de um rei... É
preciso muito esforço, disciplina, dedicação e, claro, estudo.
Quarto: Não aja como aqueles judeus que reclamaram de Moisés. Eles queriam que
Moisés resolvesse todos os problemas! Eles não estavam sequer ajudando quem liderava o
processo de mudança. Assim, pare de reclamar dos outros e faça alguma coisa. Assuma o
papel de protagonista da própria história. Jamais aceite a comodidade que a paralisia de
projetos e de iniciativa oferece num primeiro momento.
Quinto: Não aja como Moisés, jogando toda a responsabilidade para Deus. Deus se
interessa por você e vai operar milagres (afinal, Ele é quem abriu o mar), mas pare de ficar só
com discursos e orações (só com projetos). É preciso tocar o mar para que ele se abra. É
preciso abrir o mar, os livros, as provas etc. Passar em concursos é para quem tem sonhos...
e tarefas. Faça sua parte. Marche!
Sexto: Antes de chegar a Canaã, havia um deserto. Todo ritual de passagem, em
especial de passagem de uma situação ruim para um melhor, exige um período de
preparação e sacrifícios. O período de estudo, disciplina, muito estudo, muitos simulados etc,
o próprio período de aprender a se preparar para concursos, tudo isso faz parte de um longo
deserto que você precisa superar antes de chegar ao seu objetivo. Sem deserto, sem terra
Prometida. Mas com um detalhe: asseguro que não vai ser preciso quarenta anos...
Sétimo : A Terra Prometida estava lá para os judeus, e estará lá para você. Tenho
certeza que muitas vezes os judeus, que peregrinavam há anos no deserto, devem ter
desanimado. Você, que está há algum tempo nesse projeto já deve ter passado por
momentos difíceis, ou pode estar em um deles exatamente agora. O que dizer sobre isso?
Colega, a Terra Prometida continua lá! Esperando-lhe! Faça sua jornada que você chega, não
desanime. Calor? Cansaço? Sede? Tudo isso só vai realçar ainda mais sua vitória, que
chegará se você fizer o mesmo que o povo judeu fez no deserto: caminhar. Caminhar na
direção certa, caminhar com a ajuda de Deus, mas, inexoravelmente, caminhar até chegar.
Eu tenho certeza que você chegará ao seu destino, no tempo certo, após sua dose de
deserto e de caminhada.

Como escolher a apostila

Se você deseja ser aprovado em um concurso público, uma de suas principais


preocupações deve ser a escolha dos cursos preparatórios e do seu material de estudo.
Não importa tanto se o estudo é em um livro ou numa apostila, mas que este material
seja de boa qualidade, preparado especificamente para o que você precisa, por quem tenha
experiência no tema.
Eis os 4 maiores cuidados a serem adotados:
1 - QUEM É O AUTOR?
Citar doutrina e juntar questões pode ser feito por qualquer um. Você, todavia, deve
procurar na biografia do autor a experiência que o mesmo tem em provas e concursos e na
realização de concursos. Ele é da área? É professor de cursinhos? Há quanto tempo?
2 - COMO É A DIAGRAMAÇÃO?
A diagramação é um dos grandes segredos para que haja o aprendizado. As letras
precisam ser grandes, o espaço entre palavras e linhas também e, claro, é preciso uma
margem de impressão mais leve. Se não for assim, a leitura será cansativa e a produtividade
do estudo seriamente prejudicada.
Embora a diagramação de qualidade encareça livros e apostilas, vale a pena investir
em livros e apostilas com boa diagramação, mesmo que um pouco mais caros, pois isto fará
um grande diferença na hora de estudar.
3 - ATUALIZAÇÃO DO LIVRO
Um dos mais importantes cuidados ao comprar algum livro é verificar se ele está
atualizado. Se você não souber identificar este precioso detalhe, peça ajuda a um colega mais
experiente em concursos ou ao seu professor no cursinho ou faculdade. A legislação brasileira
muda muito rapidamente e comprar um livro desatualizado é jogar dinheiro fora e... pior,
estudar errado.
4 - FATOR PREÇO
Claro que todos preferem um livro mais barato, até porque as despesas com eles e
cursos são pesadas. No entanto, um concursando inteligente é aquele que procura a melhor
relação custo X benefício. Em nenhuma área da vida o mais barato é o melhor. Nem em
apostilas e livros. Assim, deve haver um esforço para buscar as demais qualidades do livro
(autor, foco em concursos, diagramação etc) mesmo que isto custe um pouco mais caro.

O pensamento positivo

Recebi um e-mail que me motivou a abordar os assuntos acima. Aqui está o e-mail:
"William Douglas:
Olá Dr. q bom q te encontrei aqui no orkut! Estou no meu 1º ano de cursinho (xxx) em
(xxx)... estou gostando muito da didática e principalmente da organização dos professores.
Assisti a sua palestra logo na primeira aula do curso carreira fiscal e acabei comprando o livro;
simplesmente fantástico!
Parabéns!
Fiquei muito pensativa qdo vc disse q mesmo q não seguíssemos religião alguma, seria
interessante crer em alguma coisa... isso pessoalmente está me incomodando. Agora q
consegui me organizar nos estudos e no trabalho, tem dias q sinto um grande vazio. Será q é
pq n creio em nada?? A única certeza q tenho é pensamentos positivos, geram resultados
positivos. Estou no caminho
certo?!
Uma ótima semana e espero q o Sr. me add. ,
"A"
Vamos à resposta.
"A",
Obrigado pelo elogio. Vc é gentil.
Que bom que esta gostando do curso e indo em direção aos seus sonhos. Guarde isso,
continue assim. Não se impressione pelo fato de ser seu primeiro ano. O tempo é só um
serviçal do futuro, que se avizinha com mais rapidez do que podemos perceber. O tempo fará
sua parte, faça você a sua... e, em breve, estaremos comemorando sua aprovação. As dores
da preparação e do amadurecimento são temporárias, mas o cargo e a sabedoria são para
sempre.
Vou começar a lhe responder de trás para frente.
Crer
Você me disse que não crê em nada. Não diga isso. E não diga que você não crê em
nada. Alguém que trabalha e estuda crê pelo menos em duas coisas: em si mesmo e no
futuro.
O poder do pensamento positivo e da lei da atração
Continuando, vou lamentar, mas discordo um pouco do que você disse: não acho que
pensamentos positivos geram resultados positivos. Creio que pensamentos positivos somados
aos comportamentos positivos geram, ao longo do tempo, resultados positivos. É parecido,
mas não é a mesma coisa.
Sucesso e resultados demandam trabalho e o decurso do tempo. Só pensamentos não
adianta.
E você, querida, demonstra que não só está com pensamentos
positivos, mas também com comportamentos compatíveis. Se tiver paciência e
determinação, se tiver persistência, colherá aquilo que está plantando.
Recentemente foram publicados vários livros sobre segredos e a lei da atração. Se
você os ler poderá imaginar que basta o pensamento positivo. Mas não é bem assim. Nesse
passo, vale a crítica de Ed Gungor (ob.cit.), de que o pensamento positivo não é a única força
a gerar resultados, não respondendo sozinho pelos acontecimentos futuros. E, ainda na clara
e profunda explicação que o autor dá, é preciso juntar aos desejos e pensamentos um grau
adequado de ação, de valor e de responsabilidade pessoal e social.
Mas permita-me citar o que o próprio autor, Ed Gungor, disse:
"Por que estudar para escola? Isso não é divertido. Apenas sinta coisas boas e imagine
tirar uma série de "A" em suas provas. Por que malhar na academia? Isso, com certeza, é
difícil. Dói. Por que não ficar o dia todo apenas comendo sanduíches de salame e tirando
umas sonecas?
Apenas cultive os "sentimentos" de estar em forma...
Não que eu acredite que Byrne (Rhonda Byrne, autora do livro O segredo) e outros
preguem tais atitudes; o problema é que nos livros não há avisos contra esses absurdos.
Byrne escreve: "O mais importante é saber que é impossível sentir-se mal e ao mesmo tempo
ter bons pensamentos. Quando você está se sentindo mal, você está na freqüência que atrai
mais coisas ruins. Quando se sente mal, é como se pedisse: "Traga-me mais circunstâncias
que me farão sentir mal. Pode mandar." Ela continua: "Seus sentimentos negativos são um
comunicado para o universo que poderia ser expresso assim: "Atenção! Mudar o pensamento
agora. Registrando freqüência negativa. Mudar a freqüência. Contagem regressiva para
manifestações. Atenção!"
Sim, nossos pensamentos e sentimentos compõem a maior parte do que nós
chamamos de "vida", criando uma aura que atrai circunstâncias afins. Bons pensamentos e
emoções atraem boas situações. Os maus atraem situações negativas. Deus nos deu a vida
como presente; um bom presente. A vida não deve ser um constante trabalho pesado, uma
luta. Precisamos evitar os maus pensamentos e sentimentos e abraçar os bons em seu lugar.
Mas entenda que fixar-se somente nos "bons sentimentos" não é uma maneira eficiente de
aplicar essas idéias.
Nossos pensamentos e sentimentos são refletidos em nossas vidas - eles criam as
circunstâncias que nos cercam. (Muito Além do Segredo, Ed Gungor, Editora Thomas Nelson
Brasil, RJ, 2007, p. 49/50)
E, adiante, prossegue:
"Todavia, antes de nos aprofundarmos, deixe-me dizer algo importante. Como já vimos,
ao contrário do que alegam os defensores do uso mais recente da lei da atração,
pensamentos e sentimentos não são as únicas forças em jogo na sua vida. Se houver
equilíbrio, a lei da atração funciona como a lei da semeadura e da colheita. Entretanto, há
momentos em que essa relação direta é superada pela presença de outras forças.
Por exemplo, cada fazendeiro se prepara para a época do plantio com a confiança na
lei da semeadura e da colheita. E, na maioria dos casos, essa confiança será recompensada.
No entanto, se houver uma seca, ou um furacão, ou uma geada nesta temporada? As safras
vão quebrar. Diante disso, o fazendeiro não concluiria que a lei da semeadura e da colheita
não funciona mais; ele reconheceria que outras forças surgiram e a superaram." (ob.cit, p.
53/54.)
Em resumo, tanto eu quanto o autor citado, cremos que o pensamento seja poderoso e
que a lei da atração tenha utilidade, mas não são fatores isolados e não podem ser utilizados
apenas para conseguir o sucesso, dinheiro e poder. O ideal é que estes vetores se equilibrem
com outros e que a pessoa esteja atenta aos valores pessoais e sociais mais elevados.
Ainda dentro do tema "responsabilidade", convido você a conhecer o projeto de
revolução que está no site www.revolucao.infor e que só pode se sustentar com a ajuda de
pessoas que, como você, em breve estarão no serviço público.
Agora, caminhemos adiante naquilo que você gentilmente me escreveu. Você
mencionou minha observação de que, mesmo sem seguir uma religião específica, é bom crer
em algo.
Definição de "religião"
Quando falo em religião, não me refiro à religião institucionalizada, que há muito perdeu
sua essência. Religião vem de religare, religar. É o ato de religamento entre o homem e seu
criador. A religião institucionalizada é vazia e tem trazido muitos problemas, e está assim
porque pode haver religião sem instituição, mas uma instituição religiosa sem ligação direta
com a divindade não funciona, pois vira apenas um ritual, talvez uma fuga, ou distração. Mas
não responde aos anseios maiores da alma.
Crer em algo x religião
Vista da forma adequada, "religião" é algo bom. Nesse prisma, quando falo em seguir
uma religião, ou crer em algo, expresso minha experiência pessoal, onde Deus me ajudou
muito, muito mesmo, no processo de superação e vitória. A Bíblia foi uma companheira fiel e
útil nesse período, tanto que, em minhas palestras presentei meus ouvintes com a Bíblia
(como ofereci a todos na palestra no curso que você freqüenta). Logo, para dizer como venci,
devo - para ser honesto - dizer que não venci sozinho. Foi meu braço, mas Deus é quem deu
força a ele.
99% das pessoas acreditam em Deus. Assim, sinto-me a vontade para sugerir que cada
um aproveite esse "parceiro" não só porque há um sentimento bem geral de que Ele existe
(ainda que a percepção da forma da divindade varie bastante), mas também porque funcionou
para mim e, assim, tal citação tem um conteúdo testemunhal.
Crer em algo ajuda. Mas eu não gostaria de crer em algo que não existe só para me
ajudar. Prefiro coisas concretas. Quase posso dizer que sou um cético, mas um cético que
não quis negar uma realidade quando a encontrou.
Acho que seguir uma religião tem utilidade sim, como você me perguntou.
Mas se você perguntar a mesma coisa para quem não crê, para um cético, um ateu,
esta pessoa não verá sentido - e talvez até considere ruim - contar com algo que pode não
existir.
Mas se você perguntar para mim, vou dizer que Deus existe, que é uma pessoa, que se
interessa por você e por sua vida, pelo seu bem-estar, que interage e atua. E que é bom, um
bom (e poderoso) amigo. Em seu lado justo e de bom pai, será um amigo que esperará você
crescer e amadurecer, mas estará ao lado.
Eu tenho uma filha pequena, e a levei à praia. Estive ao seu lado quando começou a
"enfrentar" as ondas, marolinhas, que batiam na areia. Estive todo o tempo ao seu lado, mas
deixei que ela levasse uns tombos até aprender a se equilibrar sozinha. Por mais que me
doesse vê-la "enrolada", eu precisava deixá-la aprender a viver aquela experiência, e crescer.
Um pai ruim a protegeria tanto que a transformaria em um vegetal, em medrosa e
dependente. Mas eu estava lá para dar cabo de qualquer onda maior do que ela pudesse
agüentar. Eu a deixei ficar assustada, para enfrentar o medo e a onda, mas não a deixaria
engolir água demais ou se afogar.
Em minha vida, percebo que Deus faz bem parecido. Só que Ele é mais forte e esperto
do que eu. Já engoli uns bons bocados de água e já tomei vários "caixotes", mas não tenho
dúvidas que o Pai estava atento e presente, torcendo e cuidando para que eu aprendesse a
me equilibrar. Afinal, é da natureza divina andar sobre as ondas.
Pois bem, creio que tanto no plano pessoal quanto em relação à Humanidade como um
todo, Deus está presente e disponível, mas não intervém senão na medida do necessário ou
do demandado pela pessoa. Ele tem seus planos gerais, que vai executar, mas respeita não
só o livre arbítrio, as escolhas pessoais e o propósito de que os homens amadureçam,
cresçam e vivam. Por isso menciono uma "parceria", onde Deus faz uma parte e nós, a outra.
Se Ele fizesse tudo não seríamos mais que vegetais, e se nos deixasse totalmente sozinhos,
nossa solidão seria inimaginável. De alguma forma, Ele sempre está presente, como dizia
Jesus, ao mencionar que Ele faz a chuva cair sobre bons e maus; e, paralelamente, Ele atua
na medida em que queremos ou pedimos, sendo Jesus useiro e vezeiro em dizer "O que
queres?",
"Quer me seguir?".
Assim, posso afirmar que Deus está cuidando de você, mesmo quando você não
percebe. Ao mesmo tempo, está ansioso por desenvolver uma relação de abundância e
intimidade, uma amizade, uma parceria. Contudo, cavalheiro que é, não vai arrombar a porta.
Mas está presente e disponível. E, sempre, esperará de você atitudes, crescimento e esforço.
Propostas práticas
Nesse sentido é que falo aos concursandos e a qualquer um que tenha um plano
(correr uma maratona, montar uma empresa, fazer um doutorado, salvar um casamento etc.)
para pedir ajuda a Deus, mas fazer sua parte, pois Deus é bondoso, libertário, justo e
cuidadoso o suficiente para não nos negar o amadurecimento, o esforço pessoal e o
crescimento. Se ele fizesse tudo isso seria pernicioso. Quer destruir alguém? Dê a esse
alguém tudo o que deseja sem que tal pessoa precise fazer qualquer esforço, renúncia ou
escolha.
Não sei se você conhece a história, mas o esforço da borboleta para sair do casulo é
necessário para que ela tenha condições de voar.
Mas não quero ser muito extenso.
Nesse campo, recomendo o que funcionou para mim, pois já tive experiências muito
concretas com a divindade (conto algumas no meu site www.williamdouglas.com.br, no item
"atividade divina na Terra").
Em suma, creia em alguma coisa. E saiba que, de qualquer modo que você lide com
isso, ela existe. Nesse passo, a religião é positiva.
Mas a religião que eu acredito como boa (independentemente do ramo escolhido) é
aquela que ultrapassa os rituais e as formalidades, a culpa e os dogmas, e concentra-se numa
relação pessoal com a divindade que se quer conhecer, seguir ou adorar. Creio que a religião
se sustenta numa relação viva, íntima e consistente com Deus. Por isso, não satisfaz a
religião oca, sem vida. Por isso, ela precisa ser pessoal e se basear em experiências
pessoais. Se você for discutir teorias, teologia, ceticismo etc. pode se confundir, mas quando
sente a presença de Deus uma única vez, passa o resto da vida sabendo que Ele é real. A
religião que tem graça é aquela onde há uma intimidade construída.
Portanto, sugiro-lhe que além da busca pelo cargo, pelo amor e por outras coisas,
inclua uma busca pessoal por Deus. Deus, segundo a Bíblia, diz: "Buscar-me-eis e me
achareis quando me buscardes de todo vosso coração"; Jesus diz que "aquele que busca,
encontra; aquele que pede, recebe". Creio, portanto, que se você começar a buscar, irá
encontrá-lo.
Como sou cristão, minha experiência com a divindade é bem específica e cito, bastante,
Jesus e a Bíblia. Por isso, tire um desconto, pois os cristãos são meio sectários (com isso de
"Só Jesus Salva", coisa em que acredito, mas que mantenho no plano pessoal). Na minha
expressão pessoal, creio que só Jesus salva e sustento isso com tranqüilidade, mas na minha
qualidade de professor, devo dizer que qualquer pessoa que busque a Deus (mesmo que não
seja aquele em que eu pessoalmente creio) estará num bom caminho. E posso dizer isso com
base na minha longa experiência (de mais de 30 anos ministrando aulas e mais de 600 mil
alunos) e em tudo o que já estudei e pesquisei sobre educação, cérebro, mente etc.
O mundo seria bem melhor se todas as pessoas seguissem cada qual o que sua
religião prega. Só para citar as mais conhecidas, o cristianismo, o islamismo, o judaísmo, o
budismo, o taoísmo etc., todos mandam ser honestos, não explorar os outros, tratar os outros
com respeito, buscar a paz etc. Imagine se cada um deixasse de dizer que é o melhor e
seguisse primeiro o que sua própria religião ensina? Fomes, guerras, injustiça, a exploração
do homem pelo homem, tudo isso estaria com os dias contados. Conheço pessoas que se
relacionam com Deus de modo admirável e que são boas pessoas dentro de outros ramos do
cristianismo, no islamismo etc. E conheço cristãos que me fazem ter náuseas. Daí, não se fie
nas pessoas que seguem, mas no Deus que é seguido e no que Ele ensina.
Em resumo, busque a Deus e Ele se revelará. Não há uma fórmula mágica nem um
protocolo único. Deus vai falar com você de um jeito particular, singular e único. Eu levei anos
perguntando até ouvir uma resposta, e conheço quem tenha recebido o mesmo na primeira
vez que pediu. Hoje, Deus fala comigo quando leio a Bíblia, quando oro, quando o louvo na
igreja, às vezes manda recados, às vezes fala no meu ouvido... e está sempre presente no
sorriso da minha filha. Deus às vezes está no trovão, mas é mais corrente estar numa leve
brisa, num sussurro.
O vazio
Mas ainda preciso abordar o seu "vazio", ou, como disse "um grande vazio".
Dostoievski dizia que o homem tem na sua alma um vazio do tamanho de Deus. Se for
esse o vazio que você sente, preencha-o com a única coisa suficientemente grande para tal.
Mas seu "vazio" também pode decorrer de alguma pressa para ver os resultados, e aí o
remédio é a paciência e a consciência de que você está em um processo de crescimento
intelectual e emocional. Leva tempo mesmo, faz parte. Lembre-se: A diferença entre o sonho
e a realidade é quantidade certa de tempo e trabalho.
Mas o "vazio" pode ter ainda uma outra causa: se os seus horários estiverem muito
desequilibrados. Você tem separado o tempo necessário para viver, ser feliz (ainda que com a
disciplina para estudar)?
Sua vida, qualidade de vida e administração do tempo inteligente e saudável
demandam um tempo mínimo para dormir, ter lazer, conviver com as pessoas que ama, estar
só, fazer exercícios físicos. Se você não respeitar isso pode aparecer vazio, depressão, fastio
etc.
Alguns minutos consigo mesmo já bastam. Um silêncio, uma música, e só você.
Aprenda a ser boa companhia... até para si mesma. Exercícios físicos três vezes por semana
já são razoáveis quando falta tempo (nesse passo, veja o WDPTS, na minha página na
internet). O tempo de sono, família, lazer, serviço ao próximo etc. vão depender de sua vida.
De um modo geral, só você pode descobrir as doses mais indicadas de cada um desses
elementos necessários para o cotidiano.
Conclusão
Você já está fazendo uma boa quantidade de coisas certas: não perca isso. E pode, se
quiser, ir além, tanto no estudo quanto em outras dimensões. Espero que você aproveite a
fantástica jornada da vida. Se quiser, Deus estará bem presente; se não quiser, Ele estará
olhando para você carinhosamente, mesmo que à distância.
Continue juntando aos seus bons pensamentos, as boas atitudes e comportamentos.
Se possível, melhore isso. Faça, aos poucos, aperfeiçoamentos e ajustes, que é o método
que melhor funciona.
E cuide para ser feliz, desde agora, pois a vida tem mais graça quando vivida de modo
pleno.

Lepra Concurso público

Se você não é religioso, não se assuste com este texto, ele parece, mas não o é. Por
outro lado, se você é religioso, deixe de lado o paradigma da religião e foque em comentários
que, embora sobre um texto bíblico, abordam não religião, mas princípios. Embora cristão,
não vou falar dos ensinos religiosos de Jesus, mas de princípios que podem ser extraídos dos
acontecimentos em que ele esteve envolvido e que se aplicam à vida cotidiana e,
conseqüentemente, ao concurso público.
Primeiro, peço que leiam o texto abaixo, onde se escondem os 3 momentos da
superação e do sucesso:
"De caminho para Jerusalém, passava Jesus pela divisa entre Samaria e Galiléia. Ao
entrar numa aldeia, saíram-lhe ao encontro dez leprosos, que ficaram de longe e lhe gritaram,
dizendo: Jesus, Mestre, compadece-te de nós! Ao vê-los, disse-lhes Jesus: Ide e mostrai-vos
aos sacerdotes. Aconteceu que, indo eles, foram purificados. Um dos dez, vendo que fora
curado, voltou, dando glória a Deus em alta voz, e prostrou-se com o rosto em terra aos pés
de Jesus, agradecendo-lhe; e este era samaritano. Então, Jesus lhe perguntou: Não eram dez
os que foram curados? Onde estão os nove? Não houve, porventura, quem voltasse para dar
glória a Deus, senão este estrangeiro? E disse-lhe: Levanta-te e vai; a tua fé te salvou" (Lucas
11: 17-19; Versão: João Ferreira de Almeida, revista e atualizada - ARA - e NVI ).
Só para se entender, Jesus era judeu e, naquela época, os judeus e os samaritanos
não se davam. Assim, ao andar na fronteira entre um território cheio de samaritanos
(obviamente, a Samaria) e outro, de judeus (a Galiléia), havia muita chance de incidentes. O
interessante é que Jesus resolveu chegar às margens de sua região. Sempre que alguém
quer fazer algo novo, precisa se colocar à margem, no extremo de si mesmo. Normalmente
muda, melhora ou cresce quem se coloca à margem, na fronteira, quem se arrisca um pouco.
A Bíblia chega a dizer que "é dos valentes a riqueza", bem entendida a riqueza como algo
com várias dimensões, sendo a menor delas o dinheiro. O bem estar, a saúde, a família, o
equilíbrio, todos são formas de riqueza, para cuja obtenção é preciso coragem, valentia.
Estar no extremo é perigoso, arriscado, trabalhoso, cansativo, algo que nos expõe, mas
a única forma de romper as nossas fronteiras internas, emocionais, pessoais e, em razão
dessa passagem, de romper as fronteiras de nossa existência externa, material, profissional,
empreendedora e transformadora da realidade.
Se não bastasse ir para um lugar de pessoas discriminadas, Jesus aceitou conversar
com leprosos, que de longe lhe pediram socorro. A Lei e os cuidados sanitários proibiam que
os leprosos se aproximassem de quem fosse são, por isso ficavam a distância. Não tendo
temido as margens geográficas, interessante a atitude daquele rabi de ouvir quem estava à
margem da sociedade.
Pois bem, os leprosos pediram que Jesus os curasse. Cura. Todos nós precisamos de
alguma. O concurso "cura" uma série de problemas, desde o desemprego ou subemprego até
a falta de auto-estima, desde a falta de dinheiro ou de estabilidade até a de realização
profissional. A aprovação inclui qualidade de vida, sensação de realização e a chance de
servir ao próximo.
A questão é se o que aconteceu naquele longe recanto do mundo ensina algo sobre
como passar em concursos. E, a meu ver, ensina. A resposta ao pedido de cura foi clara:
"Vão, mostrem-se aos sacerdotes e peçam que examinem vocês. Essa era a forma como
alguém cuja lepra tivesse regredido poderia voltar ao convívio social: mostrar-se ao sacerdote,
o qual, verificando a cura, liberava a pessoa.
Reparem que Jesus não os curou quando pediram a cura. Aliás, aqueles leprosos
podiam ter desejado a cura, mas se não a pedissem não teriam conseguido nada. O início do
processo de mudança ou restauração é um desejo, mas um desejo concatenado. É querer,
mas um querer que se manifesta. Só pensamento, só desejo, sem ações externas, nada
conseguem.
Quando Jesus mandou que eles fossem até os sacerdotes, foi preciso fé, foi preciso
confiança. E aqui se completa a primeira fase do sucesso em qualquer projeto, inclusive nos
concursos: Desejo, vontade, confiança que, acreditando em algo, se movimenta. Eles queriam
a cura, eles pediram a cura, eles procuraram alguém que tivesse algum caminho a indicar e,
seguindo a orientação, eles, - acreditando nela - se puseram em marcha. Eles quiseram... e
confiaram.
O primeiro passo para vencer é querer e confiar.
Então, eles se puseram em marcha. Mas, não bastava apenas confiar, não bastava
apenas a fé, não bastava apenas o otimismo, a crença. A fé é apenas o primeiro passo, mas
sozinha não muda o mundo. É preciso se pôr a andar, enfrentar a estrada. Quando os dez
leprosos, acreditando em sua cura, se colocaram a andar aconteceu algo mágico: O
movimento os curou. A versão NVI fala: "Enquanto eles iam, foram purificados." A versão ARA
diz: "Aconteceu que, indo eles, foram purificados." A cura se operou na marcha, no caminho.
Estou convencido de que a maior parte dos milagres e a totalidade das realizações humanas
só se concretizam quando a pessoa ou um grupo de pessoas se coloca em movimento.
Outro caso claro ocorreu quando Moisés clamou por socorro a Deus e a resposta vinda
dos céus foi "- Por que clamas a mim, Moisés? Diga ao povo de Israel que marche". Quando o
povo marcha, então o mar se abre (Êxodo, cap. 14 e seguintes). Como já disse em outro texto
meu, entre a escravidão e a terra que "mana leite e mel" sempre existem um mar e um
deserto. E só chegam à "Terra Prometida" aqueles que se dispõem a confiar que um dia
chegarão... e se põem a marchar. Os oceanos se intimidam diante de alguém que marcha em
direção a eles; os problemas se derretem de medo daqueles que os enfrentam. É a marcha
que ensina, que dá experiência, que dá substância, que dá moral e merecimento. É a marcha
que cura, é a marcha que conduz à vitória. Não há um momento de cura: a cura é um
processo.
O segundo passo para vencer é marchar.
Por fim, após a soma da fé e da caminhada, os leprosos conseguiram o que desejaram.
Estavam curados. Então, manifestando uma condição natural e miserável da Humanidade, de
dez leprosos apenas um retorna para agradecer. Maquiavel chega a dizer que "as pessoas
têm dificuldade em agradecer e facilidade em se vingarem por que gratidão é um dever e a
vingança um prazer". Curiosamente, o único que voltou para agradecer era samaritano,
exatamente aquele que era discriminado. Não há espaço aqui para elocubrar sobre por quais
razões aqueles nove judeus curados não voltaram para agradecer, mas a perplexidade por
isso é um registro a ser feito. Eu tenho reparado o quanto uma pessoa discriminada e sem
oportunidades rende bem quanto alguém lhe abre uma porta. A gratidão é apenas uma das
formas de concretização disso.
A este único que voltou para agradecer, Jesus diz: "Vai, tua fé te salvou". De repente,
surge um novo degrau: todos os dez tiveram a cura da lepra, mas aquele único recebeu algo
mais. A lepra não era o pior problema, embora o mais fácil de ser visto; a "salvação" foi
apenas para quem agradeceu.
O terceiro passo do sucesso é a gratidão.
Talvez esse seja o mais difícil, pois sua exigência só se perfaz após o sucesso.
Costumo dizer que as derrotas são melhores professoras que as vitórias, e que o triunfo é um
ser muito mais difícil de se lidar do que o fracasso em algum projeto. Não são poucos aqueles
que se deprimem, frustram e angustiam depois de terem vencido na vida. Não é fácil vencer,
porque vencer muda os cenários, as perspectivas. Quem vence alcança suas metas... mas
como viver sem elas? Acomodar-se? Criar novas? Viver escravo de novas metas, cada vez
maiores?
O servidor público tem novos desafios já no primeiro dia depois de sua nomeação e
posse. Novas preocupações também. E se não aprender a ser grato, provavelmente não será
"salvo". Como falo no último capítulo do livro "A arte da guerra para provas e concursos",
disponível gratuitamente em minha página (www.williamdouglas.com.br), a vitória nos
concursos vai nos levar à "guerra dos espelhos silenciosos", que se dá quando, em algum
momento, nos olhamos no espelho e nos indagamos quem somos, onde estamos, se somos
felizes.
Quem quiser agradecer na seara dos concursos, seja um bom servidor. Assim como os
dez leprosos tinham resolvido a lepra, quem passa já resolveu sua vida. Mas é preciso
completar o ciclo para ser "salvo": é preciso agradecer, e não há melhor agradecimento do
que ser um bom servidor, honesto, educado, cumpridor da sua parte. Não ache que basta
passar e resolver a própria vida. Há leis espirituais que são inexoravelmente cumpridas. Não
são leis religiosas, pois destas é possível livrar-se pela própria vontade. As leis espirituais são
tão inexoráveis, ou mais, que as físicas. Entre elas temos a gratidão, a lei da atração, a lei do
retorno, o princípio do vácuo etc.
Seria desonesto da minha parte falar sobre como se passar em provas e concursos e
não alertar que depois da aprovação ainda existe um passo gigantesco a ser dado, não para a
aprovação (curar a lepra), mas para a salvação da alma (não do ponto de vista religioso, mas
emocional, pessoal e moral). Depois da aprovação, seja grato.
E como ser aprovado?
Bem, é preciso ter fé, querer, desejar com ações concretas... e colocar-se em marcha.
Pois é indo pelo caminho que somos curados. Depois, curados do que é visível, nossos
desafios são imateriais, e nessa hora o retorno, a gratidão e a devolução é o que nos salva de
nós mesmos, o que nos liberta para uma nova dimensão.
Já foi dito que "é fácil comandar homens livres, que basta mostrar-lhes o caminho do
dever". Eu diria que é fácil mudar o mundo com homens livres (ou seja, que querem, que
marcham, que são gratos e devolvem o bem): basta deixá-los caminhar.

Mais casos de sucesso

Você que está lendo esta coluna hoje e ainda não passou, saiba que se quiser, se
continuar, se corrigir o que é preciso ser corrigido... e se persistir seu "caso de sucesso"
poderá estar aqui dentro de algum tempo. Quanto tempo? Não sei, aliás, ninguém sabe,
senão Deus. O que sabemos é que passar em concursos é um processo de crescimento,
aprendizado e amadurecimento. Quem continua na "fila" um dia passa pelo grande "portal"
que é a aprovação, nomeação e posse.
Quando você passa, a primeira coisa que pensa é "Caramba, foi mais fácil do que eu
pensei!". Sim, isso é comprovado em minhas pesquisas com mais de 750.000 concurseiros
para os quais já falei. Além disso, que é um fenômeno bem peculiar, a vida muda, você passa
a ter uma série de prerrogativas, estabilidade, boa remuneração, status, muitas coisas boas,
entre as quais a oportunidade de servir ao próximo e tornar esse país mais justo e decente.
Estamos perto do Natal, e acho que você merece se dar esse presente. Um presente para
você, mas que beneficiará todas as pessoas ao seu redor. Vá à "loja" e "compre" para você
um cargo. Como "comprar" um cargo? Bem, utilizando a moeda que se exige para esse
"negócio": estudo, treino e dedicação.
Se este Natal e Ano Novo ainda vai ser sem seu cargo... tudo bem, acontece. Vamos
começar a nos preparar para que no próximo Natal você esteja com seu "presente" ou, pelo
menos, bem mais perto dele.
Quando falamos em concurso, se você aprender a crer, se organizar, estudar e treinar,
é uma esperança bem fundada, uma expectativa justa e lastreada pela observação do que, de
fato, acontece no mundo: todos os que fizerem o que precisa ser feito estarão trabalhando no
serviço público mais cedo ou mais tarde.
Há centenas de milhares de pessoas que já passaram pelo mesmo caminho onde você
está. Há horas em que se cansa, em que nos indagamos se vale a pena, se vai dar certo. A
resposta certa: Sim, vale a pena; sim, vai dar certo. Apenas continue pilotando o navio, ok?
E, para se lembrar disso, e se inspirar, aqui vão mais alguns fragmentos de casos
enviados para mim por gente como a gente.
Grande professor, amigo, conselheiro... Muitas foram as vezes em que eu "conversava"
contigo, através de teus livros, e ficava me perguntando se realmente era concreta essa
"história" de concurso público, se efetivamente funcionava.
Aos poucos, porém, fui ganhando experiência, caindo e aprendendo (adoro aquela
frase segundo a qual "no concurso, como tudo na vida, é preciso cair e apanhar, para depois
se começar a bater!"), e percebi que funcionava sim, para minha enorme alegria e felicidade.
Comecei cedo, é verdade,, com 17 anos, fazendo a inscrição no concurso do INSS. E
hoje, passados 4 anos, inicio meu caminho no serviço público, mais precisamente no Poder
Judiciário Estadual, pois, depois de 08 concursos, nos quais fui reprovado ou até mesmo
aprovado, mas não convocado, chegou minha hora. Fiquei na fila, , aprendi com os erros,
chorei com o cansaço, mas a persistência, tuas palavras e, principalmente, a certeza de que
algumas renúncias eram apenas temporárias, fizeram-me mais forte e não permitiram que me
abalasse. Hoje tenho um salário muito bom em termos de Brasil, principalmente para quem
tem apenas 21 anos.
Também acredito na revolução e, absolutamente, transformarei meu metro quadrado
(ou lutarei muito para tanto), com humildade e esperança, pois sou um eterno apaixonado
pelo serviço público e pelo Direito.
Adoro teus livros, mormente o "Carta aos Concursandos". Tais livros, assim como
outros de auto-ajuda que possuo, são responsáveis por fazerem verdadeira "blindagem
psicológica", fator que me auxiliou a alcançar esse degrau e ser nomeado neste "cargo-meio"
no qual atualmente me encontro. Tenho em mente a certeza de que muito tenho a evoluir,
como ser humano e como servidor, por maiores sejam as barreiras. Afinal, de nada adiantaria
se todos os nossos objetivos fossem alcançados com facilidade e rapidez. Todas as
conquistas seriam insossas e efêmeras.
Um forte abraço, de quem sempre esteve do teu lado!
(Leandro Ambros Gallon,é Técnico Judiciário Auxiliar)
Há 2 anos atrás larguei a iniciativa privada para tentar ser servidor público. A vontade
era maior que a realidade, mas fui em busca e consegui. Agora passei e terceiro lugar no
Tribunal de Justiça da PB e estou muito satisfeito. Tenho seu livro, William, e li umas 4 vezes.
Ele me ajudou muito, pois não visualizava a minha aprovação, que está sempre ao nosso
alcance se tivermos fé em DEUS.
Obrigado William, que DEUS ILUMINE TEUS CAMINHOS.
(Robson Araújo, aprovado em 3º lugar para o Tribunal de Justiça da Paraíba)
É isso aí. Se você tem um caso de sucesso seu ou de alguém ao seu redor, convido-o a
mandar para mim, pelo e-mail contato@williamdouglas.com.br autorizando a publicação, caso
queira que seu caso seja publicado em um de meus artigos, como os acima. Se você ainda
não tem, espero que esteja trabalhando para ter. Se você fizer isso, terá após algum tempo.
Como dizem meus mantras "concurso não se faz para passar, mas até passar", e "no
concurso público a dor é temporária, o cargo é para sempre". Ou, ainda, que "a diferença
entre o sonho e a realidade é a quantidade certa de tempo e trabalho".
Essas pessoas aqui em cima pagaram seus "preços" de sonho, trabalho e tempo de
dedicação e esforço e, por isso, estão realizadas hoje. Se você seguir o mesmo caminho,
também vai passar.
As técnicas de estudo, organização e realização de prova estão nos meus livros, e
algumas registradas aqui neste site, ao longo dos artigos. No meu site existem mais técnicas
e também um Informativo no qual você pode se cadastrar. Há outras pessoas que também
falam sobre essas técnicas, amigos que seguiram a trilha que tive a honra de ser o primeiro a
percorrer, há dez anos, quando lancei essa nova "disciplina", essa nova "matéria" (Como
passar em provas e concursos). Você pode "conversar" comigo nos meus livros, mas também
com Lia Salgado, Carlos André, Alex Viegas, Alexandre e Deme, Waldir Santos, Elyesley
Silva...
Está tudo à sua disposição. Como digo no meu livro sobre superação pessoal, A
Maratona da Vida, o fato é que: "todo o mundo está à sua disposição, escolha para onde quer
ir".
Eu desejo a você, que escolheu o concurso, que continue até o fim. É uma belíssima
carreira, vale a pena, é possível. Quando você passar (não disse "se passar", disse "quando
passar", repare, pois as palavras que escrevo aqui foram bem escolhidas), teremos algumas
outras conversas se me permitir.
Mas, por ora, camarada, apenas quero lembrar que vale a pena, que é possível, que
outros como você estão conseguindo e você também pode. Pode, quer e vai conseguir.

Você que está lendo esta coluna hoje e ainda não passou, saiba que se quiser, se
continuar, se corrigir o que é preciso ser corrigido... e se persistir seu "caso de sucesso"
poderá estar aqui dentro de algum tempo. Quanto tempo? Não sei, aliás, ninguém sabe,
senão Deus. O que sabemos é que passar em concursos é um processo de crescimento,
aprendizado e amadurecimento. Quem continua na "fila" um dia passa pelo grande "portal"
que é a aprovação, nomeação e posse.
Quando você passa, a primeira coisa que pensa é "Caramba, foi mais fácil do que eu
pensei!". Sim, isso é comprovado em minhas pesquisas com mais de 750.000 concurseiros
para os quais já falei. Além disso, que é um fenômeno bem peculiar, a vida muda, você passa
a ter uma série de prerrogativas, estabilidade, boa remuneração, status, muitas coisas boas,
entre as quais a oportunidade de servir ao próximo e tornar esse país mais justo e decente.
Estamos perto do Natal, e acho que você merece se dar esse presente. Um presente para
você, mas que beneficiará todas as pessoas ao seu redor. Vá à "loja" e "compre" para você
um cargo. Como "comprar" um cargo? Bem, utilizando a moeda que se exige para esse
"negócio": estudo, treino e dedicação.
Se este Natal e Ano Novo ainda vai ser sem seu cargo... tudo bem, acontece. Vamos
começar a nos preparar para que no próximo Natal você esteja com seu "presente" ou, pelo
menos, bem mais perto dele.
Quando falamos em concurso, se você aprender a crer, se organizar, estudar e treinar,
é uma esperança bem fundada, uma expectativa justa e lastreada pela observação do que, de
fato, acontece no mundo: todos os que fizerem o que precisa ser feito estarão trabalhando no
serviço público mais cedo ou mais tarde.
Há centenas de milhares de pessoas que já passaram pelo mesmo caminho onde você
está. Há horas em que se cansa, em que nos indagamos se vale a pena, se vai dar certo. A
resposta certa: Sim, vale a pena; sim, vai dar certo. Apenas continue pilotando o navio, ok?
E, para se lembrar disso, e se inspirar, aqui vão mais alguns fragmentos de casos
enviados para mim por gente como a gente.
Grande professor, amigo, conselheiro... Muitas foram as vezes em que eu "conversava"
contigo, através de teus livros, e ficava me perguntando se realmente era concreta essa
"história" de concurso público, se efetivamente funcionava.
Aos poucos, porém, fui ganhando experiência, caindo e aprendendo (adoro aquela
frase segundo a qual "no concurso, como tudo na vida, é preciso cair e apanhar, para depois
se começar a bater!"), e percebi que funcionava sim, para minha enorme alegria e felicidade.
Comecei cedo, é verdade,, com 17 anos, fazendo a inscrição no concurso do INSS. E
hoje, passados 4 anos, inicio meu caminho no serviço público, mais precisamente no Poder
Judiciário Estadual, pois, depois de 08 concursos, nos quais fui reprovado ou até mesmo
aprovado, mas não convocado, chegou minha hora. Fiquei na fila, , aprendi com os erros,
chorei com o cansaço, mas a persistência, tuas palavras e, principalmente, a certeza de que
algumas renúncias eram apenas temporárias, fizeram-me mais forte e não permitiram que me
abalasse. Hoje tenho um salário muito bom em termos de Brasil, principalmente para quem
tem apenas 21 anos.
Também acredito na revolução e, absolutamente, transformarei meu metro quadrado
(ou lutarei muito para tanto), com humildade e esperança, pois sou um eterno apaixonado
pelo serviço público e pelo Direito.
Adoro teus livros, mormente o "Carta aos Concursandos". Tais livros, assim como
outros de auto-ajuda que possuo, são responsáveis por fazerem verdadeira "blindagem
psicológica", fator que me auxiliou a alcançar esse degrau e ser nomeado neste "cargo-meio"
no qual atualmente me encontro. Tenho em mente a certeza de que muito tenho a evoluir,
como ser humano e como servidor, por maiores sejam as barreiras. Afinal, de nada adiantaria
se todos os nossos objetivos fossem alcançados com facilidade e rapidez. Todas as
conquistas seriam insossas e efêmeras.
Um forte abraço, de quem sempre esteve do teu lado!
(Leandro Ambros Gallon,é Técnico Judiciário Auxiliar)
Há 2 anos atrás larguei a iniciativa privada para tentar ser servidor público. A vontade
era maior que a realidade, mas fui em busca e consegui. Agora passei e terceiro lugar no
Tribunal de Justiça da PB e estou muito satisfeito. Tenho seu livro, William, e li umas 4 vezes.
Ele me ajudou muito, pois não visualizava a minha aprovação, que está sempre ao nosso
alcance se tivermos fé em DEUS.
Obrigado William, que DEUS ILUMINE TEUS CAMINHOS.
(Robson Araújo, aprovado em 3º lugar para o Tribunal de Justiça da Paraíba)
É isso aí. Se você tem um caso de sucesso seu ou de alguém ao seu redor, convido-o a
mandar para mim, pelo e-mail contato@williamdouglas.com.br autorizando a publicação, caso
queira que seu caso seja publicado em um de meus artigos, como os acima. Se você ainda
não tem, espero que esteja trabalhando para ter. Se você fizer isso, terá após algum tempo.
Como dizem meus mantras "concurso não se faz para passar, mas até passar", e "no
concurso público a dor é temporária, o cargo é para sempre". Ou, ainda, que "a diferença
entre o sonho e a realidade é a quantidade certa de tempo e trabalho".
Essas pessoas aqui em cima pagaram seus "preços" de sonho, trabalho e tempo de
dedicação e esforço e, por isso, estão realizadas hoje. Se você seguir o mesmo caminho,
também vai passar.
As técnicas de estudo, organização e realização de prova estão nos meus livros, e
algumas registradas aqui neste site, ao longo dos artigos. No meu site existem mais técnicas
e também um Informativo no qual você pode se cadastrar. Há outras pessoas que também
falam sobre essas técnicas, amigos que seguiram a trilha que tive a honra de ser o primeiro a
percorrer, há dez anos, quando lancei essa nova "disciplina", essa nova "matéria" (Como
passar em provas e concursos). Você pode "conversar" comigo nos meus livros, mas também
com Lia Salgado, Carlos André, Alex Viegas, Alexandre e Deme, Waldir Santos, Elyesley
Silva...
Está tudo à sua disposição. Como digo no meu livro sobre superação pessoal, A
Maratona da Vida, o fato é que: "todo o mundo está à sua disposição, escolha para onde quer
ir".
Eu desejo a você, que escolheu o concurso, que continue até o fim. É uma belíssima
carreira, vale a pena, é possível. Quando você passar (não disse "se passar", disse "quando
passar", repare, pois as palavras que escrevo aqui foram bem escolhidas), teremos algumas
outras conversas se me permitir.
Mas, por ora, camarada, apenas quero lembrar que vale a pena, que é possível, que
outros como você estão conseguindo e você também pode. Pode, quer e vai conseguir.

A eterna competição entre o Lazer e o Estudo

do mundo já se pegou estudando sem a menor concentração, pensando nos momentos


de lazer, como também já deixou de aproveitar as horas de descanso por causa de um
sentimento de culpa ou mesmo remorso, porque deveria estar estudando.
Fazer uma coisa e pensar em outra causa desconcentração, estresse e perda de
rendimento no estudo ou trabalho. Além da perda de prazer nas horas de descanso.
Em diversas pesquisas que realizei durante palestras e seminários pelo país, constatei que os
três problemas mais comuns de quem quer vencer na vida são:
• medo do insucesso (gerando ansiedade, insegurança),
• falta de tempo e
• "competição" entre o estudo ou trabalho e o lazer.
E então, você já teve estes problemas?
Todo mundo sabe que para vencer e estar preparado para o dia-a-dia é preciso muito
conhecimento, estudo e dedicação, mas como conciliar o tempo com as preciosas horas de
lazer ou descanso?
Este e outros problemas atormentavam-me quando era estudante de Direito e depois,
quando passei à preparação para concursos públicos. Não é à toa que fui reprovado em 5
concursos diferentes!
Outros problemas? Falta de dinheiro, dificuldade dos concursos (que pagam salários de
até R$ 6.000,00/mês, com status e estabilidade, gerando enorme concorrência), problemas de
cobrança dos familiares, memória, concentração etc.
Contudo, depois de aprender a estudar, acabei sendo 1º colocado em outros 7
concursos, entre os quais os de Juiz de Direito, Defensor Público e Delegado de Polícia. Isso
prova que passar em concurso não é impossível e que quem é reprovado pode "dar a volta
por cima".
É possível, com organização, disciplina e força de vontade, conciliar um estudo eficiente
com uma vida onde haja espaço para lazer, diversão e pouco ou nenhum estresse. A
qualidade de vida associada às técnicas de estudo são muito mais produtivas do que a
tradicional imagem da pessoa trancafiada, estudando 14 horas por dia.
O sucesso no estudo e em provas (escritas, concursos, entrevistas etc.) depende
basicamente de três aspectos, em geral, desprezados por quem está querendo passar numa
prova ou conseguir um emprego:
1º) clara definição dos objetivos e técnicas de planejamento e organização;
2º) técnicas para aumentar o rendimento do estudo, do cérebro e da memória;
3º) técnicas específicas sobre como fazer provas e entrevistas, abordando dicas e
macetes que a experiência fornece, mas que podem ser aprendidos.
O conjunto destas técnicas resulta em um aprendizado melhor e em mais sucesso nas
provas escritas e orais (inclusive entrevistas).
Aos poucos, pretendemos ir abordando estes assuntos, mas já podemos anotar aqui
alguns cuidados e providências que irão aumentar seu desempenho.
Para melhorar a "briga" entre estudo e lazer, sugiro que você aprenda a administrar seu
tempo. Para isto, como já disse, basta um pouco de disciplina e organização.
O primeiro passo é fazer o tradicional quadro horário, colocando nele todas as tarefas a
serem realizadas. Ao invés de servir como uma "prisão", este procedimento facilitará as coisas
para você. Pra começar, porque vai levá-lo a escolher as coisas que não são imediatas e a
estabelecer suas prioridades. Experimente. Em pouco tempo, você vai ver que isto funciona.
Também é recomendável que você separe tempo suficiente para dormir, fazer algum
exercício físico e dar atenção à família ou ao namoro. Sem isso, o estresse será uma mera
questão de tempo. Por incrível que pareça, o fato é que com uma vida equilibrada o seu
rendimento final no estudo aumenta.
Outra dica simples é a seguinte: depois de escolher quantas horas você vai gastar com
cada tarefa ou atividade, evite pensar em uma enquanto está realizando a outra. Quando o
cérebro mandar "mensagens" sobre outras tarefas, é só lembrar que cada uma tem seu tempo
definido. Isto aumentará a concentração no estudo, o rendimento e o prazer e relaxamento
das horas de lazer.
Aprender a separar o tempo é um excelente meio de diminuir o estresse e aumentar o
rendimento, não só no estudo, como em tudo que fazemos.

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