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1º - Esclarecer para as crianças o que realmente é o folclore:

Que na verdade são manifestações de um povo, por exemplo: cantigas de


roda, folguedos, danças, festas, mitos, lendas, brinquedos, brincadeiras,
artes, alimentos, bebidas, causos, contos, adivinhas, trava-línguas,
parlendas, instrumentos e roupas de trabalho.

Cada povo tem um jeito muito especial de compreender o que acontece à sua volta.
Para explicar fenômenos naturais, forças desconhecidas, ou para contar passagens
importantes da nossa História, as pessoas comuns de todas as raças e religiões criam
mitos, lendas, danças, músicas, hábitos e tradições.
O saber popular é aquele que atravessa o tempo pela comunicação oral das
gerações, sendo recontado, falado, declamado ou cantado.
Boto, Cuca, Curupira, Saci-Pererê, Lobisomem, Mula-Sem-Cabeça existem na fantasia e
imaginação de milhares de pessoas e fazem parte, de alguma maneira, da nossa
memória.
Folclore, portanto, é o conjunto das tradições, conhecimentos, crenças populares,
lendas, músicas, danças, advinhações, provérbios, superstições, brinquedos, jogos,
poesias, artesanatos, contos, enfim, tudo o que faz parte da cultura e memória de um
povo.
Segundo a Carta do Folclore Brasileiro, aprovada pelo I Congresso Brasileiro de
Folclore em 1951, "constituem fato folclórico as maneiras de pensar, sentir e agir de um
povo, preservadas pela tradição popular, ou pela imitação".
O folclore é o modo que um povo tem para compreender o mundo em que vive.
Conhecendo o folclore de um País, podemos compreender o seu povo. E assim
conhecemos, ao mesmo tempo, parte de sua História. Mas para que um certo costume
seja realmente considerado folclore, dizem os estudiosos que é preciso que este seja
praticado por um grande número de pessoas e que também tenha origem anônima.

Qual a origem da palavra "folclore"?


A palavra surgiu a partir de dois vocábulos saxônicos antigos. "Folk", em inglês,
significa "povo". E "lore", conhecimento. Assim, folk + lore (folklore) quer dizer
''conhecimento popular''. O termo foi criado por William John Thoms (1803-1885), um
pesquisador da cultura européia que em 22 de agosto de 1846 publicou um artigo
intitulado "Folk-lore". Esta data foi consagrada como o Dia Mundial do Folclore.
No Brasil, após a reforma ortográfica de 1934, que eliminou a letra k, a palavra
perdeu também o hífen e tornou-se "folclore".

Qual a origem do folclore brasileiro?


O folclore brasileiro, um dos mais ricos do mundo, formou-se ao longo dos anos
principalmente por índios, brancos e negros.
Travalínguas
Bumba-meu-boi

A mais brasileira de todas as festas, o Bumba-meu-Boi (também conhecido como Boi-


Bumbá, entre outros nomes, conforme a localidade da festa) é uma dramatização que reúne
características indígenas, negras e portuguesas. Representado do Maranhão a Santa Catarina,
o auto tem origem nos engenhos do Nordeste.
O boi, personagem principal da encenação, montado com uma armação de ferro
recoberta por bordados e penduricalhos coloridos, lembra as tourinhas portuguesas, falsas
touradas em que bois enfeitados davam chifradas em vaqueiros fictícios. A história do Amo,
que confia seu boi a um vaqueiro que acaba matando o animal – ressuscitado no final –
porque sua companheira grávida tinha desejos de comer carne, é uma alusão às festas de
ressurreição animal, comuns entre os índios brasileiros.
Da cultura negra, o Bumba-meu-Boi carrega o nome (bumba é um termo congolês que
quer dizer pancada e se refere à chifrada do animal), o ritmo da música e os personagens
escravos que representam os vaqueiros. É no meio da Floresta Amazônica que acontece uma
das principais festas do Boi-Bumbá. Em Parintins (AM), a manifestação ganhou, há 90 anos,
uma versão quase integralmente indígena e que atualmente possui o porte dos desfiles do
Carnaval carioca.
Saci­Pererê­O saci é representado por um menino negro que tem 
apenas uma perna. Sempre com seu cachimbo e com um gorro vermelho que 
lhe dá poderes mágicos. Vive aprontando travessuras e se diverte muito com 
isso. Adora espantar cavalos, queimar comida e acordar pessoas com 
gargalhadas.

Mãe­D'água­ Encontramos na mitologia universal um personagem 
muito parecido com a mãe­d'água: a sereia. Este personagem tem o corpo 
metade de mulher e metade de peixe. Com seu canto atraente, consegue 
encantar os homens e levá­los para o fundo das águas.

CurupiraAssim como o boitatá, o curupira também é um protetor das 
matas e dos animais silvestres. Representado por um anão de cabelos 
compridos e com os pés virados para trás. Persegue e mata todos que 
desrespeitam a natureza. Quando alguém desaparece nas matas, muitos 
habitantes do interior acreditam que é obra do curupira.
Lobisomem­Este mito aparece em várias regiões do 
mundo. Diz o mito que um homem foi atacado por um lobo numa noite de lua 
cheia e não morreu, porém desenvolveu a capacidade de transforma­se em 
lobo nas noites de lua cheia. Nestas noites, o lobisomem ataca todos aqueles 
que encontra pela frente. Somente um tiro de bala de prata em seu coração 
seria capaz de matá­lo.

Boto­A lenda do boto surgiu, provavelmente, na região 
amazônica. Esta figura folclórica é representada por um homem jovem, bonito 
e charmoso que seduz mulheres em bailes e festas. Após a conquista, conduz 
as jovens para a beira de um rio e as engravida. Antes da madrugada, ele 
mergulha nas águas do rio para transformar­se num lindo boto.

Mula­sem­cabeça­ Surgido na região interior, 
conta que uma mulher teve um romance com um padre. Como castigo, em 
todas as noites de quinta para sexta­feira é transformada num animal 
quadrúpede que galopa e salta sem parar, enquanto solta fogo pelas narinas.
Boitatá­Representada por uma cobra de fogo que protege 
as matas, florestas e os animais. Possui a capacidade de perseguir e matar 
aqueles que desrespeitam a natureza. Acredita­se que este mito é de origem 
indígena e que seja um dos primeiros do folclore brasileiro. Foram 
encontrados relatos do boitatá em cartas do padre José de Anchieta, em 1560. 
Na região Nordeste do Brasil, o boitatá é conhecido como fogo que corre. 

Corpo­seco­É uma espécie de 
assombração que fica assustando as pessoas nas estradas. Em vida, era um 
homem que foi muito malvado e só pensava em fazer coisas ruins, chegando a 
prejudicar e maltratar a própria mãe. Após sua morte, foi rejeitado pela terra e 
teve que viver como uma alma penada.

Pisadeira­É uma velha de chinelos que aparece nas madrugadas para 
pisar na barriga das pessoas, provocando a falta de ar. Dizem que costuma 
aparecer quando as pessoas vão dormir de estômago muito cheio.

Saci­Pererê­O saci é representado por um menino negro que tem 
apenas uma perna. Sempre com seu cachimbo e com um gorro vermelho que 
lhe dá poderes mágicos. Vive aprontando travessuras e se diverte muito com 
isso. Adora espantar cavalos, queimar comida e acordar pessoas com 
gargalhadas.
Mãe­D'água­ Encontramos na mitologia universal um personagem 
muito parecido com a mãe­d'água: a sereia. Este personagem tem o corpo 
metade de mulher e metade de peixe. Com seu canto atraente, consegue 
encantar os homens e levá­los para o fundo das águas.

CurupiraAssim como o boitatá, o curupira também é um protetor das 
matas e dos animais silvestres. Representado por um anão de cabelos 
compridos e com os pés virados para trás. Persegue e mata todos que 
desrespeitam a natureza. Quando alguém desaparece nas matas, muitos 
habitantes do interior acreditam que é obra do curupira.

Lobisomem­Este mito aparece em várias regiões do 
mundo. Diz o mito que um homem foi atacado por um lobo numa noite de lua 
cheia e não morreu, porém desenvolveu a capacidade de transforma­se em 
lobo nas noites de lua cheia. Nestas noites, o lobisomem ataca todos aqueles 
que encontra pela frente. Somente um tiro de bala de prata em seu coração 
seria capaz de matá­lo.
Boto­A lenda do boto surgiu, provavelmente, na região 
amazônica. Esta figura folclórica é representada por um homem jovem, bonito 
e charmoso que seduz mulheres em bailes e festas. Após a conquista, conduz 
as jovens para a beira de um rio e as engravida. Antes da madrugada, ele 
mergulha nas águas do rio para transformar­se num lindo boto.

Mula­sem­cabeça­ Surgido na região interior, 
conta que uma mulher teve um romance com um padre. Como castigo, em 
todas as noites de quinta para sexta­feira é transformada num animal 
quadrúpede que galopa e salta sem parar, enquanto solta fogo pelas narinas.

Boitatá­Representada por uma cobra de fogo que protege 
as matas, florestas e os animais. Possui a capacidade de perseguir e matar 
aqueles que desrespeitam a natureza. Acredita­se que este mito é de origem 
indígena e que seja um dos primeiros do folclore brasileiro. Foram 
encontrados relatos do boitatá em cartas do padre José de Anchieta, em 1560. 
Na região Nordeste do Brasil, o boitatá é conhecido como fogo que corre. 

Corpo­seco­É uma espécie de 
assombração que fica assustando as pessoas nas estradas. Em vida, era um 
homem que foi muito malvado e só pensava em fazer coisas ruins, chegando a 
prejudicar e maltratar a própria mãe. Após sua morte, foi rejeitado pela terra e 
teve que viver como uma alma penada.

Pisadeira­É uma velha de chinelos que aparece nas madrugadas para 
pisar na barriga das pessoas, provocando a falta de ar. Dizem que costuma 
aparecer quando as pessoas vão dormir de estômago muito cheio.
Saci­Pererê­O saci é representado por um menino negro que tem 
apenas uma perna. Sempre com seu cachimbo e com um gorro vermelho que 
lhe dá poderes mágicos. Vive aprontando travessuras e se diverte muito com 
isso. Adora espantar cavalos, queimar comida e acordar pessoas com 
gargalhadas.

Mãe­D'água­ Encontramos na mitologia universal um personagem 
muito parecido com a mãe­d'água: a sereia. Este personagem tem o corpo 
metade de mulher e metade de peixe. Com seu canto atraente, consegue 
encantar os homens e levá­los para o fundo das águas.

CurupiraAssim como o boitatá, o curupira também é um protetor das 
matas e dos animais silvestres. Representado por um anão de cabelos 
compridos e com os pés virados para trás. Persegue e mata todos que 
desrespeitam a natureza. Quando alguém desaparece nas matas, muitos 
habitantes do interior acreditam que é obra do curupira.

Lobisomem­Este mito aparece em várias regiões do 
mundo. Diz o mito que um homem foi atacado por um lobo numa noite de lua 
cheia e não morreu, porém desenvolveu a capacidade de transforma­se em 
lobo nas noites de lua cheia. Nestas noites, o lobisomem ataca todos aqueles 
que encontra pela frente. Somente um tiro de bala de prata em seu coração 
seria capaz de matá­lo.

Boto­A lenda do boto surgiu, provavelmente, na região 
amazônica. Esta figura folclórica é representada por um homem jovem, bonito 
e charmoso que seduz mulheres em bailes e festas. Após a conquista, conduz 
as jovens para a beira de um rio e as engravida. Antes da madrugada, ele 
mergulha nas águas do rio para transformar­se num lindo boto.

Mula­sem­cabeça­ Surgido na região interior, 
conta que uma mulher teve um romance com um padre. Como castigo, em 
todas as noites de quinta para sexta­feira é transformada num animal 
quadrúpede que galopa e salta sem parar, enquanto solta fogo pelas narinas.

Boitatá­Representada por uma cobra de fogo que protege 
as matas, florestas e os animais. Possui a capacidade de perseguir e matar 
aqueles que desrespeitam a natureza. Acredita­se que este mito é de origem 
indígena e que seja um dos primeiros do folclore brasileiro. Foram 
encontrados relatos do boitatá em cartas do padre José de Anchieta, em 1560. 
Na região Nordeste do Brasil, o boitatá é conhecido como fogo que corre. 
Corpo­seco­É uma espécie de 
assombração que fica assustando as pessoas nas estradas. Em vida, era um 
homem que foi muito malvado e só pensava em fazer coisas ruins, chegando a 
prejudicar e maltratar a própria mãe. Após sua morte, foi rejeitado pela terra e 
teve que viver como uma alma penada.

Pisadeira­É uma velha de chinelos que aparece nas madrugadas para 
pisar na barriga das pessoas, provocando a falta de ar. Dizem que costuma 
aparecer quando as pessoas vão dormir de estômago muito cheio.

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