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Silvicultura do Pinus (Pinus spp.

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Produção de mudas, Plantio, Tratos Culturais e


Silviculturais.
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Da redação do Ambiente Brasil

As espécies do gênero Pinus são amplamente utilizadas em reflorestamentos no Brasil,


devido principalmente ao seu rápido crescimento. A madeira do pinus é usada em
construções leves ou pesadas, na produção de laminados, compensados, chapas de
fibras e de partículas, na produção de celulose e papel, entre outros. O P. elliottii
também é muito utilizado para a extração de resina. O pinus também pode ser utilizado
na implantação de quebra ventos.
Produção de Mudas

Sementes

As sementes podem ser obtidas das árvores existentes na região ou compradas em locais
especializados. Para maiores informações sobre a obtenção de sementes de qualidade,
ver Melhoramento Florestal.

Semeadura

Para o Pinus podem ser empregados três tipos de semeadura:

Em sementeiras: as sementes são espalhadas diretamente em sementeiras, sendo que,


após a germinação, as plântulas sofrerão uma repicagem e serão transferidas para os
recipientes onde continuarão seu processo de formação.

Em canteiros de mudas embaladas: as sementes são semeadas diretamente em


recipientes, podendo ser utilizados tubetes especiais, sacos plásticos, taquara, entre
outros.

Em canteiros de mudas de raiz nua: a semeadura é realizada diretamente nos


canteiros, onde as mudas permanecem sob cuidados no local até o plantio definitivo. O
método de raiz nua é indicado para locais onde ocorre boa distribuição pluviométrica e
temperaturas pouco elevadas, como no sul do Brasil. Esta prática é realizada quando o
plantio é mecanizado.

As mudas devem permanecer no viveiro até que atinjam uma altura entre 20 e 30 cm e
um sistema radicular bem desenvolvido.

Substrato

Canteiros em raiz nua: em viveiros de raiz nua, o único substrato é o próprio solo, que
constitui o meio de desenvolvimento das raízes.

Canteiros com mudas em recipientes: o substrato mais utilizado é uma mistura de


materiais, devidamente decompostos. Os principais componentes desta mistura são:
turfa, cinza de caldeira, vermiculita, cascas de árvores e de arroz. A adubação mineral é
introduzida à mistura.

Inoculação de micorrizas em viveiros de Pinus spp.

A existência de uma associação simbiótica entre determinados fungos e as raízes das


espécies do gênero Pinus é uma condição necessária para o sucesso do reflorestamento
com este gênero. Tal associação confere ao Pinus um sistema radicular com maior área
de absorção, permitindo suprimento maior e mais eficiente de nutrientes às árvores.

O material obtido por meio do solo e/ou “litter” de antigos reflorestamentos de pinus é
incorporado ao solo do viveiro, geralmente antes da semeadura. A distribuição do
material com o inoculo é feita sobre o substrato contido nos canteiros, com posterior
incorporação mecânica ou manual no solo, até a profundidade de 12 a 15 cm. A
proporção de inóculo: o substrato para os recipientes deve ser na faixa de 1:10.

Acículas contidas no chão de povoamentos florestais adultos, ainda não decompostas,


são utilizadas por algumas empresas para cobertura dos canteiros, visando, além da
proteção das sementes em germinação, a introdução do inóculo micorrízico.

Plantio

Preparo do terreno

Como o preparo do terreno está ligado com as características da área onde será realizado
o plantio, geralmente as operações são realizadas na seguinte ordem:

• construção de estradas e aceiros


• desmatamento e aproveitamento da madeira
• enleiramento ou encoivaramento
• queima das leiras
• desenleiramento
• combate à formiga
• revolvimento do solo
• sulcamento e/ou coveamento

As técnicas de cultivo mínimo e plantio consorciado têm sido adotadas por muitas
empresas a fim de diminuir os danos ambientais.

Espaçamento

A escolha do espaçamento de plantio, na maioria dos planejamentos florestais, tem sido


fundamentada principalmente no uso final da madeira. O espaçamento tem uma série de
implicações do ponto de vista silvicultural, tecnológico e econômico. Ele influencia as
taxas de crescimento das plantas, a qualidade das madeiras, a idade de corte, bem como
as práticas de exploração e manejo florestal e conseqüentemente os custos de produção.

A idade de corte e o espaçamento encontram-se também intimamente relacionados, ou


seja, os plantios em espaçamentos menores normalmente exigem desbastes ou ciclos
mais curtos de corte, pois a competição entre plantas ocorre mais precocemente,
antecipando a estagnação do crescimento. A percentagem de árvores dominadas e
mortas cresce com o avanço da idade, causando um aumento da percentagem de falhas.
Este fato ocorre com maior intensidade e mais precocemente nos espaçamentos mais
apertados. Um número elevado de árvores dominadas pode refletir negativamente no
volume da madeira, estabilizando e até reduzindo o incremento médio anual.

Nos plantios de pinus, costumam ser utilizados os espaçamentos de 3m x 2m e 2,5m x


2,5m.

Métodos de plantio
O plantio pode ser realizado através de dois métodos:

Plantio manual: consiste inicialmente no balisamento e alinhamento, abertura de


covas, distribuição de mudas e plantio propriamente dito.

Plantio mecanizado: consiste de um trator que transporta as mudas e abre a cova com
um disco sulcador enquanto um operário distribui as mudas. Ao mesmo tempo duas
rodas convergentes fecham o sulco. As mudas mal plantadas são arrumadas por um
operário que segue a máquina, sendo este processo utilizado para mudas de raiz nua.

Tratos Culturais

Os tratos culturais visam a manutenção dos povoamentos, sendo realizados após o


plantio até o fechamento do dossel de copas. Estes tratos tem como objetivo reduzir a
concorrência por nutrientes, a luz e a umidade impostas às plantas pela vegetação
invasora.

Para o gênero Pinus, estes tratos estendem-se normalmente até os dois ou três anos, com
variação para as diferentes espécies do gênero e sob diferentes condições de clima e até
de solo.

Limpeza

A limpeza é realizada até que as plantas atinjam um porte suficiente para dominar a
vegetação invasora. Geralmente são feitas através de três métodos principais:

• Limpeza manual: através das capinas nas entrelinhas ou coroamento e por


roçadas na entrelinha.
• Limpeza mecanizada: utilização de grades, enxadas rotativas e roçadeiras.
• Limpeza química: utilização de herbicidas.

Combate a formigas

A prevenção ao ataque das formigas cortadeiras deve ser realizado constantemente,


através da vigilância e do combate na fase de preparo do solo, na qual a localização e o
próprio combate são facilitados.

As espécies mais comuns na região Sul são as dos gêneros Atta e Acromyrmex,
geralmente combatidas com iscas granuladas distribuídas nos caminhos e olheiros.

Replantio

O replantio deverá ser realizado num período de 30 dias após o plantio, quando a
sobrevivência deste é inferior a 90%.

Tratos Silviculturais
Poda ou Desrama

Esta operação visa melhorar a qualidade da madeira pela obtenção de toras desprovidas
de nós. O controle do crescimento dos galhos, bem como sua eliminação, é uma prática
aplicada às principais espécies de madeira. Os nós de galhos vivos causam menores
prejuízos que os deixados por galhos mortos, sendo que estes constituem sérios defeitos
na madeira serrada.

Ocasionalmente as árvores também são podadas para prevenir a ocorrência de incêndios


florestais e para favorecer acesso aos povoamentos durante as operações de desbaste,
inventário e combate à formiga.

Desbaste

Os desbastes são cortes parciais realizados em povoamentos imaturos, com o objetivo


de estimular o crescimento das árvores remanescentes e aumentar a produção da
madeira utilizável. Nesta operação, removem-se as árvores excedentes, para que se
possa concentrar o potencial produtivo do povoamento num número limitado de árvores
selecionadas.

Para determinar a intervenção, é preciso conhecer o incremento médio anual e corrente


da floresta. Quando o incremento do ano passar a ser menor que o médio até a idade
correspondente à ultima medição, (diminuindo portanto a média geral da produção da
floresta), este seria o ano para a sua intervenção. Esta análise é possível mediante a
realização de inventários contínuos.

Nos desbastes, as vantagens em conseqüência da competição devem ser, pelo menos em


parte, preservadas. Assim, num programa de desbaste, para rotações relativamente
longas o número de árvores deve ser reduzido gradativamente, porém a uma taxa
substancialmente mais rápida do que seria em condições naturais.

A seleção das árvores a serem desbastadas é caracterizada da seguinte forma:

• posição relativa e condições de copa (dominantes)


• estado de sanidade e vigor das árvores
• características de forma e qualidade do tronco

O principal efeito favorável do desbaste é estimular o crescimento em diâmetro das


árvores remanescentes.

A variação no diâmetro das árvores induzidas pelos desbastes é muito ampla. Desbastes
leves podem não causar efeito algum sobre o crescimento, embora seja possível, em
razão dos desbastes pesados, conseguir uma produção constituída de árvores com o
dobro do diâmetro que, durante o mesmo tempo, elas teriam sem desbastes.

Os desbastes também tendem a desacelerar a desrama natural e a estimular o


crescimento dos galhos. A única vantagem disso é que os galhos permanecem vivos por
mais tempo e, desse modo, reduz-se o número de nós soltos na madeira.

Métodos de desbaste
a) Desbaste sistemático: aplicados em povoamentos altamente uniformes, onde as
árvores ainda não se diferenciaram em classes de copas, e se aplica em povoamentos
jovens não desbastados anteriormente. É mais simples e mais barato. Permite mecanizar
a retirada das árvores.

b) Desbaste seletivo: implica na escolha de indivíduos segundo algumas características,


previamente estabelecidas, variadas de acordo com o propósito a que se destina a
produção. As árvores removidas são sempre as inferiores, dominadas ou defeituosas.
Este método é mais complicado, porém permite melhor resultado na produção e
qualidade da madeira grossa.

c) Desbaste seletivo sistemático: este tipo de desbaste, além de favorecer as melhores


árvores, retirando-se a concorrência de árvores ruins, pode ainda com a retirada de uma
linha inteira, aumentar o volume retirado no desbaste e, com isto, compensar os custos,
aumentando-se a renda. Esta prática é utilizada em algumas empresas do Sul do Brasil
em plantios de Pinus spp.

De acordo com o peso dos desbastes, podem ser classificados em:

• Desbaste baixo: quando a relação entre o volume médio desbastado e o volume


médio antes do desbaste for menor que 1.
• Desbaste alto: quando a relação entre o volume médio desbastado e o volume
médio antes do desbaste for maior que 1.
• Desbaste neutro: Quando a relação entre o volume médio desbastado e o volume
médio antes do desbaste for igual a 1.

Exploração

A idade de corte refere-se ao tempo necessário para que uma floresta, ou parte desta,
cresça e produza ótima quantidade de madeira.

A definição técnica da idade de corte pode ser obtida em razão do crescimento da


floresta. Para isto, deve haver um acompanhamento por meio de parcelas permanentes
representativas, em que, de ano em ano são medidos o diâmetro, a altura e o volume das
árvores. Com isto, determina-se o incremento médio anual (IMA) do volume da
floresta, assim como o incremento corrente anual (ICA). Quando o incremento do ano
passar a ser menor que o médio até a idade correspondente à última medição, tendendo,
portanto, abaixar a média geral da floresta, este seria o ano para a sua exploração.

Para fins industriais, as espécies do gênero Pinus geralmente são cortadas em rotações
que variam de 5 a 8 anos, por meio de cortes rasos ou parciais.

Redação Ambiente Brasil


AVALIAÇÃO DE INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO
TRABALHO

Nome: Leandro Motter.

Professor: Jorge Tamagi – Módulo I

1- Quando e onde surgiu a primeira lei cujo objetivo foi à segurança do


homem no trabalho?

Este fato abalou tão profundamente a opinião pública que o parlamento inglês
viu-se obrigado a promulgar uma lei que regulamentasse a utilização dessa
mão-de-obra. Assim, em 1802 surge na Inglaterra a primeira lei cujo objetivo foi
à segurança do homem no trabalho. E em 1919 na Suíça com o surgimento da
OIT (organização mundial do trabalho).

2- Quando foi formalizado essa preocupação?

Em 1943 na publicação do Decreto Lei nº 5452, que aprovou a Consolidação


das Leis do Trabalho, cujo capítulo V, refere-se à Segurança e Medicina do
Trabalho.

3- Qual a diferença de acidente no conceito legal e prevencionista?

No conceito legal, o acidente é caracterizado pela lesão. No prevencionista, o


acidente é caracterizado pela perda de tempo, danos materiais ou lesão.

4- Para que serve a investigação de acidentes?

A investigação de acidentes é de uma importância tal que sua integridade,


como meio de se evitar acidente, deve ser preservada. As investigações devem
procurar fatos, não culpas.

5- Quais são os riscos inerentes ao trabalho ?

Corrente elétrica, ácidos, gases e vapores Orgânicos, calor, Ruído e vibração.


6- O que é a pressão sonora?

Pressão sonora: é uma variação dinâmica na pressão atmosférica que pode


ser detectada pelo ouvido humano.

7- E qual o aparelho utilizado para medir nível de ruído ?

O aparelho para medir nível de ruído é conhecido na prática por decibelímetro,


o nome correto seria Medidor de Nível de pressão Sonora.

8- Quais são os efeitos do calor sobre o organismo ?

Os efeitos do calor sobre o organismo são a desidratação, cãibras do calor,


catarata térmica, intermação e insolação, prostação térmica.

9- Quais são as medidas de controle para evitar os efeitos do calor?

Deve-se atuar sobre os fatores que influem nas trocas térmicas:

Insuflação de ar fresco no local de trabalho, maior circulação de ar no local de


trabalho, exaustão dos vapores de água, barreiras refletoras e absorventes.
Além de medidas de controle pessoal: Exames médicos periódicos,
aclimatização, limitação do tempo de exposição.

10- Quais são os danos que a compressão e a descompressão causam?

Danos que a compressão pode causar ao organismo: Ruptura do tímpano,


irritação nos pulmões, efeitos narcóticos.

Danos que a descompressão pode causar ao organismo: O principal deles é a


doença descompressiva, que afeta os mergulhadores que fazem
descompressão abrupta.

11- Qual a definição para equipamentos de proteção individual?


A definição para equipamentos de proteção individual (EPI) é todo dispositivo
de uso pessoal, de fabricação nacional ou estrangeira, destinado a proteger a
saúde e a integridade física do trabalhador durante o exercício de suas
atividades.

12- Como se especifica um EPI? Que certificação é necessário?

Deve-se especificar um EPI sempre que as medidas de proteção coletivas


forem tecnicamente inviáveis ou que não ofereçam completa proteção ao
empregado quer no aspecto de acidentes e/ou doenças profissionais ou do
trabalho. É necessário que os EPI’s possuam o Certificado de Aprovação (CA).

13-Quais são os elementos necessários para surgir o fogo?

Fogo ou combustão é o resultado de uma reação química caracterizada pelo


desprendimento de luz e calor, e para que haja esta combustão é necessário a
presença, nas devidas proporções, entre o combustível, comburente e fonte de
calor.

14-Como se processa a reação química ?

A reação química se processa da seguinte maneira: O comburente (oxigênio)


se combina com o combustível através de uma fonte de calor. À medida que a
reação se processa, vai produzindo calor. O calor propícia o prosseguimento da
reação (queima), isto é uma reação química em cadeia, chamada de
combustão

15- Como os incêndios são classificados?

Os incêndios são classificados em 4 classes principais:

CLASSE A, CLASSE B, CLASSE C e CLASSE D.

16- Defina a Classe de incêndio A e seu agente extintor principal:


São aqueles que ocorrem com materiais que queimam na superfície e
internamente deixando como resíduos, cinzas, brasas. Ex: algodão, papel,
tecido. Agente extintor: Água

17-Defina a Classe de incêndio B e seu agente extintor principal:

São aqueles que ocorrem com líquidos e gases inflamáveis, queimam somente
na superfície e não deixam resíduos. Ex: óleo, gasolina, álcool, vernizes, tintas.
Agente extintor: Pó químico

18- Defina a classe C e seu principal agente extintor:

São os que ocorrem em equipamentos elétricos energizados. Ex:


transformadores, quadros de distribuição, fios. Agente extintor: CO 2

19-Dentre os equipamentos utilizados para extinguir o fogo qual o manejo


e adequados para combater pequenos focos de incêndio logo no seu
início, quando é mais fácil a extinção?

Os extintores de incêndio.

20- De que consiste os extintores?

São fabricados em cilindros de aço e no seu interior possui substâncias


extintoras capazes de extinguir o fogo por abafamento, resfriamento e/ou
isolamento.

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