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ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................................5
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................................................25
ANEXOS
Anexo I – Tabela de dados antropométricos da população inglesa .................................................27
Anexo II – Representação gráfica dos dados antropométricos ........................................................29
Anexo III – Tabela de dados antropométricos da população portuguesa........................................31
Anexo IV – Tabela da distribuição normal ......................................................................................33
Anexo V – Exercícios práticos de antropometria aplicada ..............................................................35
1.INTRODUÇÃO
Por detrás desta aceitação estará talvez convicção de que não poderá ser de outro
modo pois teremos de nos adaptar às coisas que utilizamos o que aliás não deverá ter
muita importância. Porém, cada vez mais as actividades profissionais se tornam seden-
tárias e as pessoas passam mais tempo sentadas durante o trabalho quer em escritórios
quer em veículos motorizados. Ao mesmo tempo a incidência de dores na região lombar
aumenta na população trabalhadora o que leva alguns a questionar a alegada pouca
importância em geral atribuída à relação mais íntima entre as pessoas e os objectos que
utilizam.
A princípio, muitas das decisões eram simples: o alcance era definido pelo
comprimento do braço estendido entre o ombro e o punho, o comprimento do antebraço
definia as áreas de fácil alcance e a distância entre a face inferior da coxa e o solo, como a
perna dobrada pelo joelho em ângulo recto era a dimensão adequada para a altura do
assento de uma cadeira. Estas e outras dimensões do mesmo tipo, obtidas de muitas
diferentes populações durante as últimas quatro décadas, constituem ainda a fonte de
dados em que se baseiam muitas das decisões tomadas no projecto ou design de postos de
trabalho. Contudo, como se verá adiante, os dados e as suas aplicações tornaram-se mais
complexos. Os ergonomistas reconhecem agora mais claramente a importância da harmo-
nização, o mais perfeita possível, das dimensões dos equipamentos com a forma e
dimensões das pessoas que os utilizam.
É hoje sabido que uma pequena diferença entre a distância do plano de trabalho e
o assento, mesmo de apenas um ou dois centímetros, pode ser suficiente para causar - ou
evitar - dores no pescoço ou nos ombros. Reconhece-se também que a natureza das
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-
tarefas pode ser um factor tão importante para o dimensionamento de um posto de
trabalho como, por exemplo, a estatura das pessoas.
A antropometria aplicada pode ser considerada uma das ciências humanas básicas que
contribuem para a ergonomia, que por sua vez contribui com dados, conceitos e
metodologias para o processo de design (Fig. 1.1).
Figura 1.1. Relação entre antropometria, ergonomia e design. A ergonomia surge como um canal
de informação.
Pheasant [1] define, com alguma ironia, "cinco falácias fundamentais" que têm
2 ou, na quase generalidade dos sido utilizadas como argumento2 para os muitos e tristes exemplos da falta de aplicação
casos, como desculpa da ergonomia ao design (Quadro 1.1).
Este design é satisfatório para o indivíduo médio, logo será satisfatório para toda
2ª
a gente.
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Esta 1ª falácia está muito próxima da 5ª por empatia. Também se aproxima
muito da 2ª porque a maioria das pessoas se considera mais ou menos próxima da média.
Suponhamos que definíamos as dimensões de uma porta com base na estatura e largura
médias da população. A metade mais alta da população bateria com a cabeça na ombreira
da porta e a metade mais larga teria que rodar o corpo para caber nela. Uma vez que a
metade mais alta da população não é necessariamente a metade mais larga, iríamos de
facto satisfazer ou acomodar menos de metade dos utilizadores.
A 3ª falácia tem o seu quê de verdade, pois os seres humanos são de facto muito
adaptáveis. Na realidade, são capazes de suportar muito, sem que necessariamente se
queixem. No exemplo acima citado, a metade mais alta da população teria provavelmente
que se curvar para passar. Esta é a abordagem procusteana4 para o design. Contudo, a 4 derivada de Procustes. Procustes
era um monstro da mitologia grega
adaptação procusteana "cobra" habitualmente mais tarde a sua "factura" em termos de que esticava ou cortava os seus
conforto ou mesmo de saúde, embora raramente de uma forma tão dramática como a hóspedes para que estes tivessem
perna amputada como sucedia com Procustes. Pese embora, as consequências, por vezes sempre o tamanho da cama que
lhes estava destinada.
dramáticas, de acidentes de trabalho causados por erros de design.
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-8-
2. PRINCIPIOS E PRÁTICA
DA ANTROPOMETRIA
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2.1. BASES DE DADOS ANTROPOMÉTRICAS
Desta forma, e embora possam existir bases de dados comuns a populações com
6 como por exemplo, uma base de características diferentes,6 reconhece-se a importância das bases de dados
dados da população europeia
antropométricas serem o mais especificas possíveis, no sentido de obtermos uma menor
variabilidade. Assim, é comum encontrarmos bases de dados de países diferentes, ou
ainda de regiões específicas desses países.
As dimensões antropométricas humanas são Gaussianas10. Trata-se de uma 10apresentam uma distribuição
distribuição muito conveniente pois pode ser descrita por apenas dois parâmetros: a normal ou de Gauss.
média, µ e o desvio-padrão, σ.
∑ x i n
( xi - m)2
m = i = 1
n
(2.1) e
s= ∑ (2.2)
i=1 n
- 11 -
-
50%
68,3%%
95,5%%
99,7%%
95%
P95
∑ (x − m)
2
i =1
i (2.3)
s=
n -1
- 12 -
2.2.1 CÁLCULO DE PERCENTIS
em que z é uma constante para o percentil considerado, que se pode obter em tabelas
estatísticas13. 13 como por exemplo, a do Anexo IV
Por vezes é necessário fazer o cálculo inverso para determinar a que percentil
corresponde uma certa dimensão. Assim, se quisermos saber, por exemplo, a que
percentil corresponde uma estatura de 160 cm, teremos, resolvendo a equação 2.4 em
ordem a z:
X (p) - m 160 - 172
z= = = - 1,644 ,
s 7 ,3
que corresponde a uma estatura muito próxima do 5º percentil pois, segundo a tabela da
distribuição normal: p = 0,05 para z (p) = −1,64.
Exemplo
Pretende-se saber qual a percentagem de indivíduos de uma dada população cuja estatura
é inferior a 163 cm, sabendo que a população se caracteriza do seguinte modo:
X ≈ N (168,5 ; 30)
Assim temos,
X (p) - m 163 - 168,5 5,5
z= = =- = - 0,183
s 30 30
Pela análise da tabela do Anexo IV podemos ver que para um p=43% o z=-0,18.
14caso o valor que se pretende
Portanto, por arredondamento14, podemos considerar, que p ≅ 0,43, ou seja, 43%. encontrar na tabela esteja
compreendido entre dois valores,
Conclui-se então que cerca de 43% da população tem estatura inferior a 163 cm. Por poder-se-á fazer uma interpolação
para obter um valor mais exacto.
outras palavras, pode dizer-se que, para aquela população, a estatura de 163 cm
corresponde ao 43º percentil.
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-
Exemplo
Determinar z (p) tal que p = 0,9. (Em geral representa-se por z (90) ).
Pela tabela da distribuição normal padronizada, em Anexo IV, vemos que z(90)=1,28
No caso, mais habitual, de não ser necessária muita precisão, pode utilizar-se com maior
facilidade uma tabela da distribuição normal simplificada, que apresenta os valores de z
com duas casas decimais.
sendo:
P (p) = percentil de ordem p (por exº, para o 95º percentil, p=95)
L c = fronteira inferior da classe que contém o percentil
n = número de observações da amostra
Fa = frequência acumulada da classe inferior à que contém o percentil
A = amplitude do intervalo da classe que contém o percentil
f (p) = número de observações da classe que contém o percentil
P( p ) = X ⎛ p⋅n ⎞
⎜ + 0,5 ⎟
⎝ 100 ⎠ (2.6)
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Exemplo
Frequência
Classe (cm) Frequência
acumulada
140-150 7 7
160-179 20 27
180-199 33 60
200-219 25 85
220-239 11 96
240-259 4 100
Total = 100 -
Pretende-se saber o percentil de ordem 90, ou seja, P(90). Aplicando a expressão 2.5,
obtemos:
⎛ 90 × 100 ⎞ 20
P( 90 ) = 219,5 + ⎜ - 85 ⎟ × = 228,6cm
⎝ 100 ⎠ 11
Exemplo
X(i) 43 45 46 46 47 49 50 50 51 53 53 53 53 55 55 56 58 58 59 62
Pretende-se calcular o 95º percentil a que corresponderá ao elemento de uma certa ordem
k no conjunto dos dados ordenados. Aplicando a equação 2.6, vamos obter essa ordem k
que corresponderá ao desejado P (95):
P( 95 ) = X ( k ) = X ( 95 + 20 + 0 ,5 ) = X (19,5 )
100
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-
2.3 CRITÉRIOS E LIMITAÇÕES: AS LIMITAÇÕES CARDINAIS
A relação entre estes conceitos pode ser ilustrada pelo exemplo seguinte. No
projecto de uma cadeira, o conforto deveria ser obviamente um critério primário; o
comprimento da perna do utilizador impõe uma limitação ao projecto pois, se a cadeira
for alta demais, a pressão na face posterior da coxa causará desconforto. Isto leva-nos a
formular um critério secundário: que a altura do assento não deve ser maior que a
15 esta dimensão é designada por
distância vertical entre a base do pé e a concavidade posterior do joelho15. Poderemos
altura do poplíteo. obter a distribuição desta dimensão numa tabela de dados. Pareceria razoável escolher o
valor do 5º percentil (por hipótese 355 mm), pois se uma pessoa com um comprimento de
perna tão curto como o 5º percentil ficasse acomodada, também os restantes 95% da
população ficariam. Isto leva, mais ou menos directamente, a uma especificação para o
projecto ou critério terciário: que a altura do assento não deve ser maior que 355 mm.
Não serão muito comuns circunstâncias conflituais deste tipo, mas, quando
existem, levantam habitualmente problemas interessantes sobre que critério utilizar para
as avaliar em conjunto.
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2.3.1 1ª LIMITAÇÃO CARDINAL: ESPAÇO
O quarto tipo de limitação diz respeito aos limites aceitáveis para a força a
exercer em tarefas de controlo ou noutras tarefas de manipulação. Em geral, os limites da
força humana impõem de uma forma natural uma limitação de um só sentido, bastando
estimar qual o esforço máximo aceitável para os indivíduos mais fracos. Trata-se também
de uma limitação com um só sentido (one-way). Porém, em alguns casos este
procedimento pode ter consequências indesejáveis para os indivíduos mais fortes como,
por exemplo, um manípulo ficar leve demais, correndo-se o risco do seu accionamento
involuntário.
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2.4 PRINCÍPIOS E TÉCNICAS EM DESIGN
Embora seja talvez o tipo de solução que ao leigo possa parecer mais óbvia,
facilmente se demonstra ser o tipo de abordagem menos recomendável. Imaginemos a
especificação da altura para o assento de uma cadeira não ajustável de uso geral.
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Aplicando este princípio, a solução mais evidente seria escolher uma altura igual ao valor
médio dos 50º percentis da altura do popliteo das populações masculina e feminina, que
admitiremos serem caracterizadas, respectivamente, por (440 ; 29) mm e (400 ; 27) mm.
O valor médio seria 420 mm. Calculando os correspondentes percentis para as duas
populações, conforme foi exemplificado anteriormente, tem-se:
Para os homens,
420 - 4 4 0
z= ≅ − 0,69 ⇒ 24,5 º percentil
29 , e para as mulheres,
420 - 400
z = ≅ 0,74 ⇒ 77 º percentil
27
24,5 + 77
P= ≅ 51%
2
Isto significa que mais de metade dessa população ficaria mal servida com a
referida cadeira, pelo que se pode considerar uma solução muito fraca. Habitualmente, as
soluções obtidas com a aplicação deste princípio são pouco satisfatórias, pelo que se pode
dizer que, de um modo geral, só se justifica quando não seja praticável qualquer dos
princípios anteriores e as implicações ergonómicas do projecto sejam pouco relevantes.
Chegados a este ponto, convém esclarecer que, de um modo geral, nos casos
práticos de projecto os princípios acima descritos não se aplicam de uma forma
absolutamente rígida. Muitas vezes acontece que num dado problema são usadas técnicas
mistas fazendo apelo a mais do que um daqueles princípios.
Por onde começar? Uma boa maneira seria esquecer as teorias e seguir uma
abordagem totalmente empírica para o problema, realizando um ensaio de ajustabilidade.
Para isso precisamos de uma mesa de altura ajustável, na qual se possa desempenhar a
montagem, e de uma amostra representativa da população dos potenciais utilizadores.
Cada sujeito deverá desempenhar a tarefa com a superfície de trabalho colocada a
diferentes alturas e opinar de cada vez sobre se a altura da mesa está demasiadamente alta
ou demasiadamente baixa, ou correcta.
Uma vez terminada a nossa experiência, teremos um conjunto de dados que nos
permitirão prever a percentagem de utilizadores que achará satisfatória uma determinada
altura de trabalho. Os dados obtidos reflectirão não só a variabilidade antropométrica dos
nossos sujeitos, mas também a sua experiência colectiva no desempenho de tais tarefas e
a sua capacidade para julgar quais as posições de trabalho mais apropriadas.
Mas não haverá outra alternativa à realização de ensaios de ajustamento cada vez
que surge um problema de design? A metodologia é boa, mas o número de sujeitos terá
que ser elevado se quisermos boa precisão nos resultados, o que torna o processo caro e
demorado, muitas vezes impraticável. Por isso os testes de ajustabilidade só se justificam
em situações especiais.
2.4.5 SIMULAÇÃO
Uso de manequins
Simulação em computador
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Figura 2.3. – Exemplo da aplicação de dados
antropométricos à construção de modelos humanos
computorizados.
Contudo, devemos ter presente que o critério se refere a "altura óptima" pelo que
será razoável admitir que os nossos trabalhadores estão dispostos a aceitar um pouco
menos que a perfeição absoluta. Neste pressuposto, será útil considerar mais duas zonas
abrangendo 50 mm acima e abaixo da zona óptima, que poderemos designar por
"aceitáveis embora não perfeitas" (figura 2.4).
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Figura 2.4. Critérios para altura de trabalho óptima e satisfatória para trabalho de montagem
22 segundo Grandjean [3] industrial22.
Quadro 2.1. Cálculos da percentagem de homens acomodados por uma superfície de trabalho com
altura de 1000 mm.
- 22 -
2.4.7 UM MÉTODO SIMPLIFICADO
O método dos limites, atrás descrito, não é de aplicação muito simples, embora
não se possa considerar difícil. Em muitos casos pode-se utilizar uma abordagem mais
directa, que, não possuindo todas as potencialidades do método dos limites, produz
resultados em geral satisfatórios.
Quanto à segunda questão, uma vez que a bancada deve satisfazer 90% dos 24é um procedimento corrente,
indivíduos, poderemos dimensionar bilateralmente para P (95) e para P (5). Assim considerar apenas uma faixa da
deixaremos "de fora" 5% em cada extremo da distribuição24. população a satisfazer.
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Assim, para a altura fixa (AF) da bancada, poderemos considerar o limite inferior
do intervalo superior: AFs = 1155 mm.
26 segundo uma tabela da que correspondem26, respectivamente, aos 78º e 25º percentis. Isto significa que, para
distribuição normal, como por 53% dos indivíduos, nenhuma destas soluções seria satisfatória.
exemplo, a do Anexo IV
Seria então necessário construir um estrado com uma altura h igual à diferença entre os
dois valores calculados:
Poderemos então afirmar que, dentro dos limites de tolerância referidos, uma
bancada com 1155 mm de altura fixa satisfará 90% da população em causa, desde que
possa ser utilizado um estrado com 75 mm de altura.
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3. BIBLIOGRAFIA
[1] Pheasant, S., Bodyspace. Anthropometry, Ergonomics and Design, Taylor and
Francis, London, 1986
[2] Kraiss, K. and Moraal, J. (Eds.), Introduction to human engineering, Verlag TUV
Rheinland GmbH, Koeln, 1976.
[3] Grandjean, E., Fitting the task to the man. A textbook of occupational ergonomics,
Taylor and Francis, London, 1988
[4] Gomes da Costa, L., Textos de Antropometria e Ergonomia, Escola de Engenharia da
Universidade do Minho, 2001.
[5] Arezes, PM; Miguel, AS; Gomes da Costa, L; Barroso, MP; Cordeiro, P.; Base de
dados antropométricos de uma população laboral, Revista Ingenium, Ordem dos
Engenheiros, vol. II, nº 88, pp. 64-69, 2005.
[6] Base de dados antropométricos da população laboral portuguesa, in Miguel, AS;
Arezes, PM; Barroso, MP; Costa, LG (2002) Estudo antropométrico da população
portuguesa – 3ª parte, Relatório final do Projecto 012-JMS/01 do Instituto de
Desenvolvimento e Inspecção das Condições de Trabalho, Ministério da
Segurança Social e do Trabalho, 28 pgs. Dados disponíveis para consulta em
http://www.dps.uminho.pt/pessoais/parezes/antropometria/
[7] Castro, M., (2002) Recomendações para a Concepção de Mobiliário para o Primeiro
Ciclo de Escolaridade, Tese de Mestrado. Faculdade de Motricidade Humana,
Universidade Técnica de Lisboa, Portugal.
[8] LAA (Laboratory of Applied Anthropology) (2003) ERGODATA - Système de bases
de données en Anthropométrie et Ergonomie, Université René Descartes,
disponível online em www.biomedicale.univ-paris5.fr/LAA.
[9] DTI (Department of Trade and Industry) (1998) ADULTDATA – The Handbook of
Adult Anthropometric and Strength Measurements. Department of Trade and
Industry, England.
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ANEXO I
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ANEXO II
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ANEXO III
2. Altura dos olhos (rel. ao solo) 1463 1585 1707 74 1355 1465 1575 67
3. Altura do ombro (rel. ao solo) 1277 1395 1513 72 1181 1290 1399 66
4. Altura do cotovelo (rel. ao solo) 966 1050 1134 51 889 965 1041 46
5. Altura do punho (rel. ao solo) 664 735 806 43 619 685 751 40
6. Altura sentado (rel. ao assento) 818 920 1022 62 799 865 931 40
11. Comprimento máximo da coxa 518 590 662 44 517 570 623 32
13. Altura do joelho (rel. ao solo) 459 525 591 40 434 480 526 28
14. Altura do poplíteo (rel. ao solo) 347 400 453 32 327 365 403 23
15. Largura dos ombros (bideltóide) 426 475 524 30 379 445 511 40
16. Largura dos ombros (biacromial) 299 335 371 22 251 300 349 30
17. Largura das ancas 341 380 419 24 342 400 458 35
18. Espessura do peito (busto) 221 265 309 27 226 275 324 30
21. Alcance funcional vertical (de pé) 1875 2030 2185 94 1719 1860 2001 86
22. Alcance funcional vertical (sentado) 1117 1250 1383 81 1071 1165 1259 57
23. Alcance funcional anterior 628 730 832 62 621 675 729 33
24. Altura lombar (rel. ao assento) 166 215 264 30 174 220 266 28
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ANEXO IV
p (%) z p (%) z
2,5 -1,96 97,5 1,96
0,5 -2,58 99,5 2,58
0,1 -3,09 99,9 3,09
0,01 -3,72 99,99 3,72
0,001 -4,27 99,999 4,27
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ANEXO V
Exercício 1
Exercício 2
Numa sala de cinema (do tipo anfiteatro) as cadeiras disponíveis apresentam as seguintes
dimensões:
Largura = 32 cm e Altura do Assento = 44,5 cm
a) Tendo em conta as dimensões apresentadas e considerando os dados
antropométricos da população portuguesa, diga se considera as cadeiras
correctamente dimensionadas de forma a satisfazer 90% da população de ambos
os sexos. Quais os valores que recomendaria para cada uma das dimensões
acima mencionadas?
b) Tendo em conta o valor da largura das cadeiras disponíveis, qual a percentagem
de mulheres que irão considerar a cadeira desconfortável? E a percentagem de
homens?
Exercício 3
Num armazém de produto acabado, pretende-se dimensionar a altura das prateleiras para
armazenamento. Para que a colocação dos produtos seja feita sem originar posturas
inadequadas dos trabalhadores, a altura da prateleira mais baixa nunca deverá ser inferior
à altura do joelho, e a maior não deverá exceder a altura do ombro.
a) Diga que alturas deverão ter as prateleiras mais baixa e mais alta da biblioteca,
de forma a satisfazer 85% da população utilizadora de ambos os sexos.
b) A empresa está a ponderar adquirir um estrado para que possa ser utilizado pelas
pessoas mais baixas. Considerando o valor da prateleira mais alta (alínea
anterior), que altura deveria ter o estrado, de forma a que apenas 3% das
mulheres ficassem insatisfeitas, de acordo com o critério estabelecido?
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Exercício 4
Exercício 5
D
3 cm
E
B A
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