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Índice
2. Auditores independentes
2.1/2.2 - Identificação e remuneração dos Auditores 2
4. Fatores de risco
4.1 - Descrição dos fatores de risco 19
4.4 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos cujas partes contrárias sejam administradores, 59
ex-administradores, controladores, ex-controladores ou investidores
4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos e relevantes em 61
conjunto
4.8 - Regras do país de origem e do país em que os valores mobiliários estão custodiados 63
5. Risco de mercado
5.1 - Descrição dos principais riscos de mercado 64
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Índice
6. Histórico do emissor
6.1 / 6.2 / 6.4 - Constituição do emissor, prazo de duração e data de registro na CVM 74
6.6 - Informações de pedido de falência fundado em valor relevante ou de recuperação judicial ou extrajudicial 91
7. Atividades do emissor
7.1 - Descrição das atividades do emissor e suas controladas 93
7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais 100
7.4 - Clientes responsáveis por mais de 10% da receita líquida total 111
8. Grupo econômico
8.1 - Descrição do Grupo Econômico 130
9. Ativos relevantes
9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes - outros 137
Índice
9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e 139
contratos de transferência de tecnologia
10.3 - Eventos com efeitos relevantes, ocorridos e esperados, nas demonstrações financeiras 195
10.4 - Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do auditor 197
10.6 - Controles internos relativos à elaboração das demonstrações financeiras - Grau de eficiência e deficiência 212
e recomendações presentes no relatório do auditor
10.9 - Comentários sobre itens não evidenciados nas demonstrações financeiras 215
11. Projeções
11.1 - Projeções divulgadas e premissas 223
12.3 - Datas e jornais de publicação das informações exigidas pela Lei nº6.404/76 234
12.5 - Descrição da cláusula compromissória para resolução de conflitos por meio de arbitragem 237
12.7 - Composição dos comitês estatutários e dos comitês de auditoria, financeiro e de remuneração 242
12.9 - Existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o 2º grau relacionadas a administradores 245
do emissor, controladas e controladores
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Índice
12.10 - Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, 246
controladores e outros
12.11 - Acordos, inclusive apólices de seguros, para pagamento ou reembolso de despesas suportadas pelos 247
administradores
13.2 - Remuneração total do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal 257
13.3 - Remuneração variável do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal 260
13.4 - Plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e diretoria estatutária 261
13.5 - Participações em ações, cotas e outros valores mobiliários conversíveis, detidas por administradores e 266
conselheiros fiscais - por órgão
13.7 - Informações sobre as opções em aberto detidas pelo conselho de administração e pela diretoria estatutária 273
13.8 - Opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do conselho de 275
administração e da diretoria estatutária
13.9 - Informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.6 a 13.8 - Método de 278
precificação do valor das ações e das opções
13.10 - Informações sobre planos de previdência conferidos aos membros do conselho de administração e aos 281
diretores estatutários
13.11 - Remuneração individual máxima, mínima e média do conselho de administração, da diretoria estatutária e 282
do conselho fiscal
13.12 - Mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou 283
de aposentadoria
13.13 - Percentual na remuneração total detido por administradores e membros do conselho fiscal que sejam 284
partes relacionadas aos controladores
13.14 - Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal, agrupados por órgão, recebida por 285
qualquer razão que não a função que ocupam
Índice
15. Controle
15.1 / 15.2 - Posição acionária 295
15.5 - Acordo de acionistas arquivado na sede do emissor ou do qual o controlador seja parte 304
15.6 - Alterações relevantes nas participações dos membros do grupo de controle e administradores do emissor 306
16.3 - Identificação das medidas tomadas para tratar de conflitos de interesses e demonstração do caráter 330
estritamente comutativo das condições pactuadas ou do pagamento compensatório adequado
18.2 - Descrição de eventuais regras estatutárias que limitem o direito de voto de acionistas significativos ou que 339
os obriguem a realizar oferta pública
18.3 - Descrição de exceções e cláusulas suspensivas relativas a direitos patrimoniais ou políticos previstos no 341
estatuto
18.4 - Volume de negociações e maiores e menores cotações dos valores mobiliários negociados 342
18.6 - Mercados brasileiros em que valores mobiliários são admitidos à negociação 345
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18.7 - Informação sobre classe e espécie de valor mobiliário admitida à negociação em mercados estrangeiros 346
18.8 - Ofertas públicas de distribuição efetuadas pelo emissor ou por terceiros, incluindo controladores e 347
sociedades coligadas e controladas, relativas a valores mobiliários do emissor
18.9 - Descrição das ofertas públicas de aquisição feitas pelo emissor relativas a ações de emissão de terceiros 348
19.3 - Informações sobre valores mobiliários mantidos em tesouraria na data de encerramento do último exercício 352
social
21.2 - Descrição da política de divulgação de ato ou fato relevante e dos procedimentos relativos à manutenção 358
de sigilo sobre informações relevantes não divulgadas
21.3 - Administradores responsáveis pela implementação, manutenção, avaliação e fiscalização da política de 361
divulgação de informações
22.3 - Contratos relevantes celebrados pelo emissor e suas controladas não diretamente relacionados com suas 365
atividades operacionais
b. todas as informações contidas no formulário atendem ao disposto na Instrução CVM nº 480, em especial aos arts. 14 a
19
c. o conjunto de informações nele contido é um retrato verdadeiro, preciso e completo da situação econômico-financeira do
emissor e dos riscos inerentes às suas atividades e dos valores mobiliários por ele emitidos
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Vânia Andrade de Souza 15/08/2011 a 21/03/2012 671.396.717-53 Avenida Almirante Barroso 52, 4 andar, Centro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, CEP 20031-000,
Telefone (21) 35159400, Fax (21) 35159000, e-mail: mfernandes@kpmg.com.br
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Todas as informações relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima.
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(Reais) Exercício social (31/12/2012) Exercício social (31/12/2011) Exercício social (31/12/2010)
Patrimônio Líquido 2.704.575.000,00 1.370.075.000,00 1.701.563.000,00
Ativo Total 9.451.180.000,00 7.953.680.000,00 4.821.986.000,00
Rec. Liq./Rec. Intermed. 490.940.000,00 168.279.000,00 98.454.000,00
Fin./Prem. Seg. Ganhos
Resultado Bruto -106.614.000,00 4.501.000,00 -18.028.000,00
Resultado Líquido -434.454.000,00 -401.862.000,00 -255.614.000,00
Número de Ações, Ex-Tesouraria 578.241.732 136.720.840 136.692.680
(Unidades)
Valor Patrimonial de Ação (Reais 4,677239 10,020967 12,448092
Unidade)
Resultado Líquido por Ação -0,752630 -2,939289 -1,869990
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O EBITDA é uma medição não contábil elaborada pela Companhia conciliada com suas
demonstrações financeiras e consiste no lucro líquido antes do resultado financeiro líquido, do
imposto de renda e contribuição social sobre o lucro e das despesas de depreciação e
amortização, sendo esta a definição para o cálculo do EBITDA utilizada pela Companhia. O
EBITDA não é medida de desempenho financeiro elaborada segundo as práticas contábeis
adotadas no Brasil ou IFRS, e tampouco deve ser considerado como uma alternativa ao lucro
líquido, um indicador do desempenho operacional, uma alternativa aos fluxos de caixa ou como
indicador de liquidez.
c) motivo da escolha de tal indicador como mais apropriado para a correta compreensão
da sua condição financeira e do resultado de suas operações
A nossa administração acredita que o EBITDA fornece uma medida útil do desempenho da
Companhia, que é amplamente utilizada por investidores e analistas para avaliar desempenho
e comparar companhias.
Em razão de não serem consideradas, para o seu cálculo, as despesas e receitas financeiras,
o IRPJ e a CSLL, a depreciação e a amortização, o EBITDA funciona como um indicador de
nosso desempenho econômico geral, que não é afetado por flutuações nas taxas de juros,
alterações de carga tributária do IRPJ e da CSLL ou alterações nos níveis de depreciação e
amortização.
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No mesmo mês, foi concluída a aquisição da totalidade do capital social da UTE MC2
Nova Venécia. O projeto, que detém autorização para a construção de uma usina
termelétrica com capacidade de 176 MW, será transferido para a Bacia do Parnaíba no
Maranhão.
Para mais informações sobre os eventos subsequentes descritos acima, ver item 6.5
deste Formulário de Referência.
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Regras sobre O Estatuto Social da Companhia prevê que o saldo O Estatuto Social da Companhia prevê que o saldo O Estatuto Social da Companhia prevê que o saldo
retenção de lucros remanescente do lucro líquido do exercício, terá a remanescente do lucro líquido do exercício, terá a remanescente do lucro líquido do exercício, terá a
seguinte destinação: (i) 5% (cinco por cento) para a seguinte destinação: (i) 5% (cinco por cento) para a seguinte destinação: (i) 5% (cinco por cento) para a
constituição da reserva legal, até o limite previsto em constituição da reserva legal, até o limite previsto em constituição da reserva legal, até o limite previsto em
lei; (ii) Formação de reserva para contingências, por lei; (ii) Formação de reserva para contingências, por lei; (ii) Formação de reserva para contingências, por
proposta dos órgãos da administração; (iii) Pagamento proposta dos órgãos da administração; (iii) Pagamento proposta dos órgãos da administração; (iii) Pagamento
do dividendo anual mínimo obrigatório aos acionistas; do dividendo anual mínimo obrigatório aos acionistas; do dividendo anual mínimo obrigatório aos acionistas;
(iv) Retenção com base em orçamento de capital, (iv) Retenção com base em orçamento de capital, (iv) Retenção com base em orçamento de capital,
previamente aprovado pelos órgãos da administração e previamente aprovado pelos órgãos da administração e previamente aprovado pelos órgãos da administração e
(v) Criação de reserva estatutária, com a finalidade de (v) Criação de reserva estatutária, com a finalidade de (v) Criação de reserva estatutária, com a finalidade de
financiar o desenvolvimento, o crescimento e a financiar o desenvolvimento, o crescimento e a financiar o desenvolvimento, o crescimento e a
expansão dos negócios da Companhia, e que não expansão dos negócios da Companhia, e que não expansão dos negócios da Companhia, e que não
deverá exceder o valor equivalente a 100% do capital deverá exceder o valor equivalente a 100% do capital deverá exceder o valor equivalente a 100% do capital
social da Companhia. social da Companhia. social da Companhia.
Valores de Retenção No exercício social encerrado em 31.12.2012 foi No exercício social encerrado em 31.12.2011 foi No exercício social encerrado em 31.12.2010 foi
de Lucros apurado prejuízo, motivo pelo qual não houve qualquer apurado prejuízo, motivo pelo qual não houve qualquer apurado prejuízo, motivo pelo qual não houve qualquer
retenção de valores. retenção de valores. retenção de valores.
Regras sobre O Estatuto Social da Companhia assegura aos O Estatuto Social da Companhia assegura aos O Estatuto Social da Companhia assegura aos
distribuição de acionistas o direito ao recebimento de um dividendo acionistas o direito ao recebimento de um dividendo acionistas o direito ao recebimento de um dividendo
dividendos obrigatório anual, não inferior a 25% (vinte e cinco por obrigatório anual, não inferior a 25% (vinte e cinco por obrigatório anual, não inferior a 25% (vinte e cinco por
cento) do lucro líquido do exercício, diminuído ou cento) do lucro líquido do exercício, diminuído ou cento) do lucro líquido do exercício, diminuído ou
acrescido dos seguintes valores: (i) importância acrescido dos seguintes valores: (i) importância acrescido dos seguintes valores: (i) importância
destinada à constituição da reserva legal; (ii) destinada à constituição da reserva legal; (ii) destinada à constituição da reserva legal; (ii)
importância destinada à formação de reserva para importância destinada à formação de reserva para importância destinada à formação de reserva para
contingências e reversão das mesmas reservas contingências e reversão das mesmas reservas contingências e reversão das mesmas reservas
formadas em exercícios anteriores; (iii) pagamento do formadas em exercícios anteriores; (iii) pagamento do formadas em exercícios anteriores; (iii) pagamento do
dividendo anual mínimo obrigatório aos acionistas; (iv) dividendo anual mínimo obrigatório aos acionistas; (iv) dividendo anual mínimo obrigatório aos acionistas; (iv)
importância destinada à constituição de reserva de importância destinada à constituição de reserva de importância destinada à constituição de reserva de
lucros a realizar, caso o montante do dividendo lucros a realizar, caso o montante do dividendo lucros a realizar, caso o montante do dividendo
obrigatório ultrapassar a parcela realizada do lucro do obrigatório ultrapassar a parcela realizada do lucro do obrigatório ultrapassar a parcela realizada do lucro do
exercício. A Companhia poderá manter a reserva de exercício. A Companhia poderá manter a reserva de exercício. A Companhia poderá manter a reserva de
lucros estatutária denominada “Reserva de lucros estatutária denominada “Reserva de lucros estatutária denominada “Reserva de
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Periodicidade das A política de distribuição de dividendos segue a regra A política de distribuição de dividendos segue a regra A política de distribuição de dividendos segue a regra
distribuições de da Lei das Sociedades por Ações, ou seja, de da Lei das Sociedades por Ações, ou seja, de da Lei das Sociedades por Ações, ou seja, de
dividendos distribuição anual, podendo também a Companhia, por distribuição anual, podendo também a Companhia, por distribuição anual, podendo também a Companhia, por
deliberação do Conselho de Administração, levantar deliberação do Conselho de Administração, levantar deliberação do Conselho de Administração, levantar
balanço semestral e declarar dividendos à conta de balanço semestral e declarar dividendos à conta de balanço semestral e declarar dividendos à conta de
lucro apurado nesses balanços. Ainda, o Conselho de lucro apurado nesses balanços. Ainda, o Conselho de lucro apurado nesses balanços. Ainda, o Conselho de
Administração poderá declarar dividendos Administração poderá declarar dividendos Administração poderá declarar dividendos
intermediários, à conta de lucros acumulados ou de intermediários, à conta de lucros acumulados ou de intermediários, à conta de lucros acumulados ou de
reservas de lucros existentes no último balanço anual reservas de lucros existentes no último balanço anual reservas de lucros existentes no último balanço anual
ou semestral. ou semestral. ou semestral.
Restrições à A Lei das Sociedades por Ações permite que a A Lei das Sociedades por Ações permite que a A Lei das Sociedades por Ações permite que a
distribuição de Companhia suspenda a distribuição do dividendo Companhia suspenda a distribuição do dividendo Companhia suspenda a distribuição do dividendo
dividendos obrigatório caso o Conselho de Administração informe obrigatório caso o Conselho de Administração informe obrigatório caso o Conselho de Administração informe
à Assembleia Geral que a distribuição é incompatível à Assembleia Geral que a distribuição é incompatível à Assembleia Geral que a distribuição é incompatível
com sua situação financeira. O Conselho Fiscal, se com sua situação financeira. O Conselho Fiscal, se com sua situação financeira. O Conselho Fiscal, se
instalado, deve emitir seu parecer de recomendação do instalado, deve emitir seu parecer de recomendação do instalado, deve emitir seu parecer de recomendação do
Conselho de Administração. Ademais, o Conselho de Conselho de Administração. Ademais, o Conselho de Conselho de Administração. Ademais, o Conselho de
Administração deverá apresentar à Comissão de Administração deverá apresentar à Comissão de Administração deverá apresentar à Comissão de
Valores Mobiliários justificativa para suspensão da Valores Mobiliários justificativa para suspensão da Valores Mobiliários justificativa para suspensão da
distribuição dos dividendos, dentro dos cinco dias da distribuição dos dividendos, dentro dos cinco dias da distribuição dos dividendos, dentro dos cinco dias da
realização da Assembleia Geral. Os lucros não realização da Assembleia Geral. Os lucros não realização da Assembleia Geral. Os lucros não
distribuídos, em razão da suspensão na forma acima distribuídos, em razão da suspensão na forma acima distribuídos, em razão da suspensão na forma acima
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Lucro líquido retido Montante Pagamento dividendo Montante Pagamento dividendo Montante Pagamento dividendo
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Nos últimos três exercícios sociais, não foram declarados pela Companhia dividendos ou juros
sobre o capital próprio atribuídos como dividendos que tenham sido distribuídos à conta de
lucros retidos ou de reservas constituídas em exercícios sociais anteriores, tendo em vista que
a Companhia teve prejuízo nos últimos três exercícios sociais.
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Exercício Social Montante total da dívida, Tipo de índice Índice de Descrição e motivo da utilização de outro índice
de qualquer natureza endividamento
31/12/2012 6.746.605.000,00 Índice de Endividamento 2,49452000
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Desde 1° de janeiro de 2013, a Companhia passou a adotar novas regras contábeis visando à
adequação aos padrões internacionais de contabilidade. A mudança das práticas contábeis fez
com que a Companhia deixasse de consolidar em suas informações financeiras todas as
investidas sobre as quais a Companhia, individualmente, não detém o poder de controle, quais
sejam Porto do Pecém Geração de Energia S.A., Porto do Pecém Transportadora de Minérios
S.A., OGMP Transporte Aéreo Ltda., Pecém Operação e Manutenção de Unidades de Geração
S.A., MABE Construção e Administração de Projetos Ltda., MPX Chile Holding Ltda., Seival
Participações S.A., UTE MPX Sul Energia Ltda., Parnaíba Participações S.A., UTE Porto do
Açú Energia S.A., Porto do Açú II Energia S.A. e MPX E.ON Participações S.A.
Além disso, a Companhia passou a reconhecer o resultado das empresas supracitadas por
equivalência patrimonial. Assim, a conta de resultado por equivalência patrimonial da
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Consolidado 31/12/2012
Originalmente
(em milhares de R$) divulgado Ajustes Reapresentado
Ativo
Circulante
Caixa e equivalentes de caixa 590.469 (71.192) 519.277
Títulos e valores mobiliários 3.441 - 3.441
Contas a receber 152.114 (130.769) 21.345
Subsidios a receber - conta Consumo de Combustível 17.561 - 17.561
Estoques 211.718 (69.031) 142.687
Despesas antecipadas 40.462 (21.111) 19.351
Impostos a recuperar 57.438 (20.028) 37.410
Ganhos com derivativos 3.018 - 3.018
Adiantamentos diversos 20.267 (18.484) 1.783
Depósitos vinculados 4.237 (4.202) 35
Outros créditos 3 (3) -
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Consolidado 31/12/2012
Originalmente
(em milhares de R$) divulgado Ajustes Reapresentado
Passivo
Circulante
Fornecedores 228.638 (113.377) 115.261
Empréstimos e financiamentos 1.915.402 (95.428) 1.819.974
Débitos com coligadas - 26.783 26.783
Débitos com controladora 3.407 (3.407) -
Débitos com outras partes relacionadas 19.057 (15.068) 3.989
Debentures 111 - 111
Impostos e contribuições a recolher 11.375 (4.134) 7.241
Obrigações sociais e trabalhistas 12.980 (3.117) 9.863
Perdas em operações com derivativos 39.506 (16.555) 22.951
Retenção contratual 133.935 (56.561) 77.374
Participações nos lucros 23.900 (3.267) 20.633
Dividendos a pagar 1.960 - 1.960
Outras obrigações 16.888 (13.563) 3.325
Não circulante
Empréstimos e financiamentos 4.151.947 (1.047.141) 3.104.806
Débitos com outras partes relacionadas 215 215 430
Debêntures 4.954 - 4.954
Perdas em operações com derivativos 166.992 (72.195) 94.797
Provisão para passivo a descoberto - 19.840 19.840
Imposto de renda e contribuição social diferidos 10.431 (8.383) 2.048
Provisão para desmantelamento 4.197 (2.079) 2.118
Outras provisões 710 (710) -
4.339.446 (1.110.453) 3.228.993
Patrimônio líquido
Capital social 3.731.734 - 3.731.734
Reserva de capital 321.904 - 321.904
Ajustes de avaliação patrimonial (119.067) - (119.067)
Prejuízos acumulados (1.384.971) - (1.384.971)
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Demonstração de resultado
Consolidado 31/03/2012
Originalmente
(em milhares de R$) divulgado Ajustes Reapresentado
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indisponibilidade de equipamentos;
agitações sociais;
interrupção no trabalho, inclusive nos portos através dos quais importaremos nosso
carvão para certos projetos;
indisponibilidade de equipamentos;
agitações sociais;
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Além disto, as operações das usinas, blocos de gás natural e minas de carvão
dependem de infraestrutura e logística para a condução dos negócios durante as fases
de construção e operação de seus projetos, as quais estão sujeitas a falhas, atrasos e
interrupções que podem prejudicar tais operações. Para alguns desses riscos não
foram contratados seguros e, mesmo os riscos para os quais a Companhia possui
seguros, estes poderão ser insuficientes.
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Formulário de Referência - 2013 - MPX ENERGIA SA Versão : 26
As reservas dos blocos de gás natural e da mina de carvão descritas neste Formulário
de Referência são estimativas com base em métodos de avaliação utilizados nos
respectivos setores e em premissas relacionadas à produção e preços de mercado de
gás natural e carvão. Existem muitas incertezas inerentes à estimativa da quantidade
de reservas e à projeção de possíveis índices futuros de produção de gás natural e
carvão, inclusive vários fatores além do controle da Companhia. A engenharia de
reservas minerais envolve a estimativa de depósitos minerais que não podem ser
determinados de maneira precisa e a precisão de qualquer estimativa de reserva é
uma função da qualidade dos dados disponíveis, bem como da avaliação e
interpretação geológica e de engenharia. Consequentemente, a Companhia não tem
como garantir aos investidores que as reservas de gás natural e carvão descritas
neste Formulário de Referência serão recuperadas ou que serão recuperadas às taxas
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Poderemos não ser capazes de gerar toda a energia que nos obrigamos contratualmente
a entregar, o que pode ter um efeito adverso sobre nós.
Os blocos de gás natural da bacia do Parnaíba e a Mina de Seival poderão não alcançar o
volume de produção projetado.
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a produção efetiva poderá diferir das estimativas devido a diversos fatores, inclusive os
seguintes:
falhas relativas aos poços de gás e poços de mina e sua inclinação, falhas nas
unidades de processamento e tratamento ou seus equipamentos;
acidentes industriais;
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Uma vez que parte significativa dos bens da Companhia estará vinculada à prestação de
serviços públicos, esses bens não estarão disponíveis para credores mesmo em caso de
falência nem poderão ser objeto de penhora para garantir a execução de decisões
judiciais.
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desempenho das operações. É possível que a Companhia não seja bem sucedida na
implementação dessas estratégias, ao não ser capaz de gerenciar com eficiência os
riscos inerentes aos projetos, o que poderá causar um impacto adverso em sua
receita.
Nossa atuação no setor de geração de energia elétrica brasileiro poderá ser prejudicada
pela crescente concorrência.
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No entanto, esse tipo de financiamento poderá não estar disponível ou, se estiver,
poderá não estar disponível em termos aceitáveis. Os futuros financiamentos da dívida
da Companhia, se disponível, poderão resultar em maiores despesas com o serviço e
amortização da dívida, aumento do nível de alavancagem e diminuição da receita
disponível para financiar novas aquisições e a expansão dos negócios. Ademais,
futuros financiamentos da dívida poderão limitar a capacidade de suportar pressões
competitivas e sujeitá-la a maior vulnerabilidade em períodos de crise econômica. Se a
Companhia não for bem sucedida ao gerar ou obter suficiente capital adicional no
futuro, poderá ser forçada a reduzir ou adiar despesas de capital, vender ativos ou
reestruturar ou refinanciar seu endividamento.
Nosso crescimento por meio de licitações poderá ser negativamente afetado por futuras
ações governamentais ou políticas relacionadas a outorgas às usinas de geração de
energia no Brasil.
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Não podemos garantir que teremos os recursos financeiros para executar em sua
plenitude nossos planos de investimentos, e a falta de acesso a tais recursos em
condições e montantes satisfatórios poderá restringir o crescimento e desenvolvimento
futuros de nossas atividades, o que pode nos afetar adversamente. Para informações
adicionais sobre nosso endividamento, ver as seções 3.7, 3.8, 10.1 (f) e (g) deste
Formulário de Referência.
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dar o voto decisivo em relação às alterações no controle da Companhia ainda que tais
alterações não reflitam os melhores interesses dos acionistas;
dar o voto decisivo em relação à fusão estratégia com outra companhia que poderia
trazer resultados significativos às companhias que participaram da fusão;
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Exceto pelo dividendo mínimo obrigatório exigido pela Lei das Sociedades por Ações e
pelo nosso Estatuto Social, qualquer decisão futura em relação ao pagamento de
dividendos será feita de forma discricionária. A decisão de distribuir os dividendos
dependerá da rentabilidade, situação financeira, planos de investimento, limitações
contratuais e restrições impostas pela legislação aplicável, incluindo a regulamentação
expedida pela CVM, entre outros fatores. Adicionalmente, a capacidade da Companhia
de pagar dividendos depende de sua capacidade de gerar lucros e da absorção de
prejuízos acumulados. A Companhia não pode garantir que pagará dividendos a seus
acionistas no futuro.
O preço de mercado das ações de emissão da Companhia pode ainda ser afetado por
diversas razões exógenas ao desempenho da Companhia, como por exemplo, crises
econômicas, mudanças nas taxas de juros, controle no câmbio e restrições a
remessas ao exterior, variações cambiais, inflação, liquidez no mercado doméstico
financeiro e de capitais e mercado de empréstimos, política fiscal e regime tributário
além de outros acontecimentos políticos, sociais e econômicos.
A captação de recursos adicionais por meio de uma oferta de ações poderá diluir a
participação acionária dos investidores na Companhia.
A Companhia pode, no futuro, captar recursos por meio da emissão pública ou privada
de títulos de dívida, conversíveis ou não em ações, ou de ações. A captação de
recursos adicionais por meio da emissão de ações ou de títulos conversíveis em ações
poderá, nos termos da Lei das Sociedades por Ações, ser feita com exclusão do direito
de preferência dos acionistas da Companhia o que pode resultar na diluição da
participação acionária de tais acionistas na Companhia.
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gestão da Companhia e das empresas que estejam sob o seu controle direto ou
indireto; (b) atrair, motivar e reter executivos altamente qualificados nos quadros da
Companhia; e (c) ampliar a atratividade da Companhia e das empresas do grupo EBX.
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A Companhia pode ser responsabilizada por (i) perdas e danos causados a terceiros
em decorrência de falhas na operação das usinas da mesma, que acarretem em
interrupções ou distúrbios aos sistemas de distribuição e/ou transmissão ou (ii)
interrupções ou distúrbios que não possam ser atribuídas a nenhum agente
identificado do setor elétrico, exceto em casos de força maior. O valor das
indenizações, neste último caso, deverá ser rateado na seguinte proporção: 60% para
os agentes de distribuição, 20% para os agentes de geração e 20% para os agentes
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A Companhia está exposta aos riscos usuais de mercado, como flutuações nas taxas
de juros, taxas de câmbio e preços de commodities. As operações de hedge da
Companhia também podem limitar os benefícios potenciais que a Companhia poderia
obter de outro modo, caso os preços de tais commodities aumentassem. Além disso, a
Companhia pode decidir não procurar proteção contra os riscos de mercado por meio
de operações de hedge, ou poderá adotar outras práticas de gerenciamento de risco,
ou poderá ocorrer de esses tipos de operações não estarem disponíveis.
O aumento na demanda por energia elétrica no Brasil poderá não existir ou em existindo,
ser inferior às estimativas da Companhia ou poderá ser suprido por outros projetos de
geração de energia elétrica que não os da Companhia.
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reformas introduzidas pela Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico e sua continuidade,
bem como o resultado final da ação perante o Supremo Tribunal Federal e reformas
futuras na regulamentação do setor elétrico são difíceis de prever, sendo que os
mesmos poderão ter um impacto negativo sobre os nossos negócios e resultados
operacionais.
A ANEEL pode ainda, e sem prejuízo das penalidades descritas acima, intervir
temporariamente nas concessões ou autorizações a nós outorgadas para assegurar a
adequada exploração do parque gerador e o cumprimento das leis e regulamentos
aplicáveis.
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Assim como o setor elétrico, os setores de gás natural e mineração também estão
sujeitos à regulamentação governamental e eventuais alterações na regulamentação
podem afetar os negócios e resultados da Companhia.
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A Companhia segue uma política de acompanhamento contínuo dos riscos ligados às suas
operações, bem como de mudanças macroeconômicas ou setoriais que possam influenciar em
suas atividades. Atualmente, a Companhia não identifica cenário de aumento ou redução da
exposição aos fatores de riscos mencionados no item 4.1.
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Tributária
Em 30 de abril de 2013, a Companhia e suas controladas eram parte em 5 processos
tributários judiciais e 9 processos tributários administrativos. O valor total envolvido
nos processos judiciais somam aproximadamente R$ 71 mil reais e dentre os cinco
processos, a Companhia e suas controladas figuram no polo ativo em dois deles. Já
os valores envolvidos nos processos administrativos somam aproximadamente R$
27,4 milhões. Em todos os processos a classificação de perda varia entre possível e
remota, razão pela qual os respectivos valores não estão provisionados. O objeto dos
processos mais representativos, em termos de valores, é relativo ao Imposto sobre
Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços - ICMS.
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h. Análise do impacto em Somente impacto financeiro no valor referido no item “e”. Eventual
caso de perda do processo perda deste poderá impactar nossos resultados no exercício em que tal
valor venha a ser exigido.
i. Valor provisionado, se Não se aplica, pois a Companhia não constitui provisão quando as
houver provisão chances de perda são possível e remotas.
f. Principais fatos Em 26 de janeiro de 2011, foi realizada cobrança de multa formal por
descumprimento de obrigação acessória consistente no recebimento de
mercadoria de outros estados acompanhada de documento fiscal sem
selo fiscal do trânsito. Em 6 de agosto de 2012, o auto de Infração
mantido em primeira instância. Em 20 de setembro de 2012,
apresentamos Recurso voluntário. O auto aguarda decisão do órgão
julgador desde então.
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h. Análise do impacto em Somente impacto financeiro no valor referido no item “e”. Eventual
caso de perda do processo perda deste poderá impactar nossos resultados no exercício em que tal
valor venha a ser exigido.
i. Valor provisionado, se Não se aplica, pois a Companhia não constitui provisão quando as
houver provisão chances de perda são possível e remota.
Cível
Em 30 de abril de 2013, a Companhia e suas controladas eram parte em 34 processos cíveis
judiciais e 23 processos cíveis administrativos. O valor total envolvido nos processos cíveis
judiciais somam aproximadamente R$ 18 milhões e dentre os 34 processos, a Companhia e
suas controladas figuram no polo ativo em oito deles. Já os valores envolvidos nos processos
cíveis administrativos somam aproximadamente R$ 832 mil. Em todos os processos a
classificação de perda varia entre possível e remota, razão pela qual os respectivos valores
não estão provisionados. Dentre os processos de natureza cível dos quais a Companhia é
parte não há nenhuma matéria que possua maior representatividade.
b. Instância 1ª instância
f. Principais fatos A Amapari Energia propôs ação com pedido de antecipação de tutela
em face da Agência Nacional de Energia Elétrica, pois após dar
autorização de Produtor Independente de Energia, a Agência
Nacional de Energia Elétrica proferiu em 05.08.08 decisão que
nega o mecanismo de ressarcimento da Conta de Consumo de
Combustíveis Fósseis dos Sistemas Isolados, tributo instituído pela Lei
n° 5.899, de 05 de julho de 1973, posteriormente alterada pela Lei n°
12.111, de 09 de dezembro de 2009 (“CCC-ISOL”) à Amapari. Em
29.10.08, deferido o pedido de tutela antecipada. Em 29.01.09 foi
apresentada petição da Amapari requerendo imediato cumprimento da
liminar deferida, determinando-se expedição de ofício a Eletrobrás para
que procedesse ao enquadramento do CCC-ISOL. Em 02.07.09, foi
apresentada petição da Amapari defendendo (i) perda do interesse
superveniente da presente ação pelo reconhecimento de sua
procedência por parte da Agência Nacional de Energia Elétrica,
que em recente decisão de sua Diretoria que autorizou o
enquadramento da usina termelétrica ou UTE no CCC-ISOL; e (ii) o
descumprimento da liminar decisão. Em 15.07.09, foi proferido
despacho declarando revelia da Agência Nacional de Energia
Elétrica. Em 20.07.09, foi protocolado pela Amapari requerimento de
produção de prova contábil e em 19.08.09 foi protocolada petição pela
Agência Nacional de Energia Elétrica informando que as provas
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h. Análise do impacto em Em caso de perda do processo a Amapari teria que reduzir o saldo em
caso de perda do processo aberto (a receber) no montante de R$24,6 milhões, para resultado
(perda).
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i. Valor provisionado, se Não se aplica, pois a Companhia não constitui provisão quando a
houver provisão chance de perda é possível.
b. Instância 1ª instância
e. Valores, bens ou direitos Área de 2.500 metros quadrados situada na Estrada de Porto Grande nº
envolvidos 06, próximo a Vila Maranhão, em que teria sido construída torre de
transmissão de energia elétrica pela ENEVA.
f. Principais fatos A Autora ajuizou ação reivindicatória em face da ENEVA S.A.(UTE Porto
do Itaqui), alegando deter a posse mansa e pacífica de uma área de
2.500 metros quadrados situada na Estrada de Porto Grande nº 06,
próximo a Vila Maranhão. Alega que a ENEVA construiu uma torre de
transmissão de energia elétrica que ocupa 40 metros quadrados além
da área da rede de transmissão que não pode ser ocupada por
plantações. Requereu, assim, a condenação da ré ao pagamento de
indenização no valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais). Em
04.09.2012, a ENEVA (UTE Porto do Itaqui) apresentou contestação.
Em 18.10.12, a autora foi notificada para apresentar réplica, mas não o
fez. Os autos estão conclusos desde o dia 06.12.12.
i. Valor provisionado, se Não se aplica, pois a Companhia não constitui provisão quando a
houver provisão chance de perda é possível.
b. Instância 1ª instância
e. Valores, bens ou direitos Requerimento de concessão de tutela antecipada para determinar que a
envolvidos ré paralise as obras de construção da Usina Termelétrica do Itaqui
enquanto perdurar o trâmite desta demanda, sob pena de multa diária a
ser fixada pelo Juízo. Pagamento de indenização por danos materiais no
valor de R$ 1.415.000,00 (um milhão, quatrocentos e quinze mil reais) e
danos morais a serem fixados pelo Juízo.
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i. Valor provisionado, se Não se aplica, pois a Companhia não constitui provisão quando a
houver provisão chance de perda é possível.
b. Instância 1ª instância
e. Valores, bens ou direitos Posse do terreno no Distrito Industrial de São Luís – MA e condenação
envolvidos da ré ao pagamento de indenização pelas perdas e danos decorrentes
do tempo em que a ré passou no imóvel.
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i. Valor provisionado, se Não se aplica, pois a Companhia não constitui provisão quando a
houver provisão chance de perda é possível.
b. Instância 1ª instância
i. Valor provisionado, se Não se aplica, pois a Companhia não constitui provisão quando a
houver provisão chance de perda é possível.
b. Instância 1ª instância
e. Valores, bens ou direitos Área em que será construída a Usina Termelétrica e que teria sido
envolvidos supostamente ocupada pela ré e condenação desta ao pagamento de
indenização por perdas e danos.
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i. Valor provisionado, se Não se aplica, pois a Companhia não constitui provisão quando a
houver provisão chance de perda é possível.
b. Instância 1ª instância
e. Valores, bens ou direitos Área utilizada pela UTE Porto do Itaqui na construção da Usina
envolvidos Termelétrica.
f. Principais fatos Em 16.04.12, foi proferida decisão que admitiu parcialmente o Resp e
inadmitiu o Recurso Extraordinário interpostos pelo Florindo (publicada
no dia 18.04.12). O autor interpôs agravo nos autos. Em 30.05.12,
protocolamos nossas contrarrazões aos agravos interpostos pelo autor.
Em 06.06.2012, os autos foram remetidos ao Superior Tribunal de
Justiça para apreciação do recurso especial interposto pelo autor. No
Supremo Tribunal de Justiça o processo foi distribuído para a Ministra
Isabel Gallotti da Quarta Turma e encontra-se pendente de apreciação
desde o dia 18.06.2012.
i. Valor provisionado, se Não se aplica, pois a Companhia não constitui provisão quando a
houver provisão chance de perda é remota.
b. Instância 1ª instância
e. Valores, bens ou direitos Imóveis cedidos pela ré aos autores em decorrência da desapropriação
envolvidos de terrenos localizados em área em que será construída a Usina
Termelétrica.
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h. Análise do impacto em Em virtude da retificação das certidões dos imóveis, esta ação perderá
caso de perda do processo seu objeto.
i. Valor provisionado, se Não se aplica, pois a Companhia não constitui provisão quando a
houver provisão chance de perda é possível.
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Ambiental
Em 30 de abril de 2013, a Companhia e suas controladas eram parte em 10 processos
judiciais relacionados a aspectos ambientais. Nesses casos, não há como mensurar o
real impacto, em caso de perda, na situação financeira e patrimonial da Companhia,
na medida em que os referidos processos envolvem, em sua grande maioria,
questionamentos a respeito das licenças ambientais concedidas em favor das usinas
termoelétricas Itaqui e Energia Pecém. Em todos os processos a classificação de
perda varia entre possível e remota, razão pela qual os respectivos valores não estão
provisionados.
Ainda, somos parte em inquéritos civis que visam investigar supostas irregularidades
no processo de licenciamento de nossas atividades. Com base nas informações
produzidas no curso de um inquérito civil, os quais não têm valor atribuído, se
aplicável, o Ministério Público poderá propor a celebração de Termo de Ajustamento
de Conduta, envolvendo obrigações ambientais, bem como a proposição de Ação Civil
Pública visando à reparação de eventual dano ou regularização do processo
ambiental, por exemplo, os quais poderão envolver valores significativos.
b. Instância 1ª Instância
f. Principais fatos Ação civil pública onde se requer a anulação das licenças ambientais
concedidas para a Energia Pecém. Protocoladas contestação e
impugnação ao valor da causa, pela ENEVA, em 04.06.08. Proferida
decisão, em 04.03.09, acolhendo referida impugnação para alterar o
valor atribuído à causa para R$2.000.000,00. Da referida decisão,
foram interpostos agravos de instrumento pela ENEVA e pela
Defensoria Pública do Estado do Ceará, os quais ainda aguardam
julgamento. Nos autos da ação principal, a ENEVA protocolou petição,
em 12.06.09, requerendo a remessa dos autos para a Justiça Federal
para processamento e julgamento da presente lide, oportunidade na
qual seria analisada também a conexão com a ação civil pública federal
nº 2008.81.00.012450-9. Aguarda-se decisão acerca da competência
para processamento e julgamento da ação e a respeito do pedido de
julgamento antecipado da lide formulado pela Defensoria Pública do
Estado do Ceará. Em 07.05.12, foi proferida decisão determinando a
remessa dos autos à 4ª Vara da Justiça Federal para que se manifeste
sobre a competência para o julgamento do feito. Em 25.09.12, o juiz da
4ª Vara Federal proferiu decisão, na qual julgou prejudicado o pedido e
determinou a baixa dos autos e devolução à Justiça Estadual.
h. Análise do impacto em Não há como mensurar o real impacto, em caso de perda, na situação
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caso de perda do processo financeira e patrimonial da Companhia, tendo em vista que não foi
estipulado um valor à causa.
i. Valor provisionado, se Não se aplica, pois a Companhia não constitui provisão quando a
houver provisão chance de perda é possível.
b. Instância 1ª Instância
e. Valores, bens ou direitos Terreno onde se encontram os empreendimentos UTE Porto do Pecém
envolvidos I e II, bem como as licenças ambientais destes.
f. Principais fatos Ação civil pública com pedido liminar com o intuito de assegurar a
delimitação da Terra Indígena Anacé na área do Complexo Industrial e
Portuário do Pecém – CIPP.
Apresentada manifestação prévia por Porto do Pecém e MPX Pecém II,
em 11.01.2010. Indeferido o pedido liminar, em 25.01.2010. Contra a
referida decisão, o Ministério Público Federal interpôs agravo de
instrumento em 02.02.2010, o qual teve seu provimento negado em
07.12.2010. Nos autos principais, em 25.02.2010, houve juntada da
contestação das empresas Porto do Pecém e MPX Pecém II. Em
02.09.2010, foi proferida decisão deferindo o pedido do Ministério
Público Federal para suspensão do feito por 180 dias. Porto do Pecém
e MPX Pecém II interpuseram agravo retido. Em 20.05.11, os autos
foram apensados aos da Ação Civil Pública nº 0002218-
23.2010.4.05.8100. Em 20.07.11, foi proferido despacho determinando
expedição de ofício à Fundação Nacional do Índio para informação
sobre a existência da etnia Anacé na área do Complexo. Conforme
informação prestada pela Fundação Nacional do Índio de que ainda
não concluiu as medidas necessárias para tal verificação, em 11.04.12,
foi proferido despacho determinando a suspensão do processo por 90
dias. Em 31.08.12, foi proferido despacho determinando nova
expedição de ofício à Fundação Nacional do Índio para informação
sobre a existência da etnia Anacé na área do Complexo. Em 09.01.13,
foi novamente publicado o despacho que determinou a suspensão do
processo por 90 dias.
i. Valor provisionado, se Não se aplica, pois a Companhia não constitui provisão quando a
houver provisão chance de perda é possível.
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b. Instância 1ª Instância
e. Valores, bens ou direitos Terreno onde se encontram os empreendimentos UTE Porto do Pecém
envolvidos I e II, bem como as licenças ambientais destes.
f. Principais fatos Ação civil pública com pedido liminar com o intuito de assegurar a
delimitação da Terra Indígena Anacé na área do Complexo Industrial e
Portuário do Pecém – CIPP.
Apresentada manifestação prévia, em 26.02.2010, por Porto do Pecém
Geração de Energia S.A. e MPX Pecém II Geração de Energia S.A.
Indeferidos os pedidos liminares, em 07.04.2010. Expedido ofício à
Fundação Nacional do Índio – FUNAI, em 28.04.2010, para que adote
as medidas necessárias à identificação da etnia indígena. Autos
suspensos por 90 dias, eis que foi proferido despacho determinando
expedição de ofício à Fundação Nacional do Índio para informação
sobre a existência da etnia Anacé na área do Complexo. Conforme
informação prestada pela Fundação Nacional do Índio de que ainda
não concluiu as medidas necessárias para tal verificação, em 11.04.12,
foi proferido despacho determinando a suspensão do processo por 90
dias. Em 31.08.12, foi proferido despacho determinando nova
expedição de ofício à Fundação Nacional do Índio para informação
sobre a existência da etnia Anacé na área do Complexo. Em 09.01.13,
foi novamente publicado o despacho que determinou a suspensão do
processo por 90 dias.
h. Análise do impacto em Não há como mensurar o real impacto, em caso de perda, na situação
caso de perda do processo financeira e patrimonial da Companhia, tendo em vista que não foi
estipulado um valor à causa.
i. Valor provisionado, se Não se aplica, pois a Companhia não constitui provisão quando a
houver provisão chance de perda é possível.
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b. Instância 1ª Instância
e. Valores, bens ou direitos Licenças ambientais concedidas a Porto do Pecém Geração de Energia
envolvidos S.A. para instalação de usina termelétrica em área localizada no
Complexo Industrial e Portuário do Pecém – CIPP.
f. Principais fatos Medida Cautelar Incidental com pedido de liminar (distribuída por
dependência à Ação Civil Pública n° 2008.81.00.012450-9) na qual se
requer (i) a paralisação das obras de instalação da Termelétrica; (ii)
que a Superintendência Estadual do Meio Ambiente – SEMACE se
abstenha de emitir qualquer renovação das licenças já concedidas ou
qualquer nova licença ambiental para o empreendimento em questão,
até que as falhas e omissões apontadas pelo Ministério Público Federal
sejam supridas.
Apresentada defesa prévia e contestação pela Porto do Pecém, em
06.05.2008 e 07.10.2009, respectivamente. Indeferidos os pedidos
liminares, em 16.03.2010. Contra a referida decisão, o Ministério
Público Federal apresentou agravo de instrumento, em 13.04.2010,
com pedido de efeito suspensivo, o qual foi indeferido por decisão
publicada no dia 30.04.2010. Em 29.09.10, o recurso foi desprovido.
Nos autos principais, foi apresentada réplica em 14.04.11. Em
11.05.11, foi proferida sentença julgando o pedido improcedente. Em
28.09.11, o Ministério Público Federal interpôs apelação contra referida
decisão. Foram juntadas as contrarrazões da Porto do Pecém e
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis – IBAMA e Superintendência Estadual do Meio Ambiente –
SEMACE. Em 27.03.12, os autos retornaram do Ministério Público
Federal com petição. Em 27.08.12, os autos foram remetidos ao
Tribunal Regional Federal 5ª Região com as contrarrazões à apelação.
Em 11.12.12, houve remessa à conclusão com o parecer do Ministério
Público Federal.
h. Análise do impacto em Não há como mensurar o real impacto, em caso de perda, na situação
caso de perda do processo financeira e patrimonial da Companhia, tendo em vista que não foi
estipulado um valor à causa.
i. Valor provisionado, se Não se aplica, pois a Companhia não constitui provisão quando a
houver provisão chance de perda é possível.
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b. Instância 1ª instância
e. Valores, bens ou direitos Licença prévia da UTE Porto de Itaqui concedida pela Secretaria do
envolvidos Meio Ambiente e dos Recursos Naturais do Maranhão - SEMA
f. Principais fatos Ação civil pública que requer a nulidade da licença prévia por ausência
de apresentação do Estudo de Impacto Ambiental e seu respectivo
Relatório de Impacto Ambiental – EIA-RIMA.
Protocoladas contestações, pela UTE Porto do Itaqui e pela EDP, em
01.02.08 e 26.05.09, respectivamente. Em 03.08.09, foi protocolada
réplica pelo MPE. Em 24.05.10, a UTE Porto do Itaqui protocolou
petição requerendo que o processo fosse extinto sem julgamento do
mérito. Em 07.04.11, a EDP apresentou petição requerendo sua
exclusão do polo passivo da demanda. Em 20.09.11, foi proferida
decisão que determinou o apensamento desta ação com a Ação Civil
Pública nº 26.458/2007 e designou data para a audiência de instrução e
julgamento. Em 13.01.12, protocolamos embargos de declaração. Em
08.02.12, após a petição requerendo adiamento, a audiência foi
suspensa e foi concedido prazo sucessivo de 10 dias para cada parte se
manifestar acerca de questões preliminares. Aos 11.04.2012, o
processo foi remetido à conclusão com os nossos embargos
declaratórios. Em 12.11.2012 foi proferido despacho para designar
audiência, que, em virtude de suspensão de expediente forense não
ocorreu. A redesignação da audiência não havia ocorrido até
22.04.2013.
h. Análise do impacto em Não há impacto, tendo em vista que o licenciamento foi transferido para
caso de perda do processo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis – IBAMA e foram expedidas novas licenças prévias e de
instalação.
i. Valor provisionado, se Não se aplica, pois a Companhia não constitui provisão quando a
houver provisão chance de perda é possível.
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b. Instância 1ª instância
e. Valores, bens ou direitos Certidão de uso e ocupação do solo da UTE Porto do Itaqui
envolvidos
f. Principais fatos Ação Civil Pública na qual se requer a suspensão dos efeitos do Decreto
Municipal nº 32.439/2007, que admite a possibilidade de instalação da
UTE no Distrito Industrial de São Luis, bem como da certidão de uso e
ocupação do solo. Apresentadas contestações, pela UTE Porto do Itaqui
e pelo Município de São Luís, em 04.06.08 e 05.08.09, respectivamente.
Em 20.09.11, foi proferida decisão que determinou o apensamento desta
ação com a Ação Civil Pública nº 26.458/2007 e designou data para a
audiência de instrução e julgamento. Em 13.01.12, protocolamos
embargos de declaração. Em 08.02.12, após a petição requerendo
adiamento, a audiência foi suspensa e foi concedido prazo sucessivo de
10 dias para cada parte se manifestar acerca de questões preliminares.
Aos 11.04.2012, o processo foi remetido à conclusão com os nossos
embargos declaratórios. Em 23.04.12, foi proferida decisão que indeferiu
os nossos embargos declaratórios e designou audiência de instrução e
julgamento para o dia 27 de junho de 2012. A audiência não ocorreu em
virtude de suspensão de expediente forense e sua redesignação da
audiência não havia ocorrido até 22.04.2013. Ainda, em 15.04.2013 foi
juntada carta precatória e os autos foram para conclusão para
despacho.
h. Análise do impacto em Não há como mensurar o real impacto, em caso de perda, na situação
caso de perda do processo financeira e patrimonial da Companhia, tendo em vista que não foi
estipulado um valor à causa.
i. Valor provisionado, se Não se aplica, pois a Companhia não constitui provisão quando a
houver provisão chance de perda é possível.
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b. Instância 1ª instância
d. Partes do Processo Autor: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis – IBAMA, Ministério Público Estadual do Maranhão e
Ministério Público Federal
Réus: Estado do Maranhão e UTE Porto do Itaqui Geração de Energia
S.A.
f. Principais fatos Ação Civil Pública com pedido liminar na qual se requer a nulidade de
todos os atos administrativos praticados pelo órgão ambiental estadual
com relação ao processo de licenciamento ambiental da UTE Porto do
Itaqui, bem como o deslocamento do licenciamento para o IBAMA.
Deferido parcialmente o pedido liminar, em 26.05.08, para determinar a
suspensão das obras da UTE até que seja decidida a questão da
competência para o licenciamento. Interposto agravo de instrumento
pela UTE Porto do Itaqui, em 27.05.08. Proferida decisão, em 03.06.08,
a qual determinou que os estudos e processos de licenciamento da
UTE, em trâmite perante a Secretaria Estadual do Meio Ambiente -
SEMA, sejam avaliados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, para análise de possível
aproveitamento e continuidade do licenciamento. Em 06.05.09, foi
apresentada petição pela UTE Porto do Itaqui requerendo a extinção da
ação. O processo foi redistribuído para a 8ª Vara Federal. Em 20.04.12,
foi proferida sentença com exame de mérito julgando o pedido autoral
procedente, na qual além de declarar nulos os atos praticados a título de
licenciamento ambiental junto à Secretaria Estadual do Meio Ambiente -
SEMA, ainda condenou a UTE Porto do Itaqui em obrigação de fazer
consistente na submissão do pedido de licenciamento ambiental ao
IBAMA, e a pagar honorários advocatícios, arbitrados exclusivamente
em favor do IBAMA, no valor de R$ 100.000,00. Em 07.05.12,
opusemos Embargos de Declaração. Autos remetidos à conclusão. Em
11.10.12, os embargos de Declaração opostos pela UTE Porto do Itaqui
foram rejeitados. Em 19.11.12 e 11.12.12, a UTE Porto do Itaqui e o
Estado do Maranhão interpuseram recurso de Apelação,
respectivamente.
g. Chance de perda Possível. Vale destacar que o objeto da ação se limita ao deslocamento
da competência para conduzir o licenciamento do órgão estadual para o
federal. A companhia voluntariamente reiniciou o licenciamento
ambiental do empreendimento junto ao órgão federal e obteve todas as
licenças (Licença Prévia, Licença de Instalação e Licença Operacional)
perante o mesmo. Nesse contexto, a Companhia entende que a
presente ação perdeu o seu objeto, razão pela qual não deve ser
classificada como perda provável.
h. Análise do impacto em Não se aplica, eis que o processo de licenciamento foi transferido para o
caso de perda do processo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis – IBAMA, que emitiu novas licenças prévia e de instalação.
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i. Valor provisionado, se Não se aplica, pois a Companhia não constitui provisão quando a
houver provisão chance de perda é possível.
b. Instância 1ª instância
f. Principais fatos Ação Civil Pública com pedido liminar na qual o Ministério Público
Federal requer a declaração de nulidade das licenças emitidas pelo
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis – IBAMA, que autorizaram a instalação da UTE Porto do
Itaqui. A UTE Porto do Itaqui apresentou sua manifestação prévia em
29.07.2010. Aos 16.11.2010, houve decisão indeferindo o pedido
liminar. A UTE Porto do Itaqui apresentou sua contestação em 07.01.11.
Em 28.04.11, foi apresentada réplica pelo Ministério Público Federal. Em
26.05.11, os autos foram devolvidos pela Advocacia Geral da União. Em
23.02.12, foi proferida decisão, na qual determinou-se a realização de
perícia técnica, intimação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis – IBAMA para que, no prazo de 10 dias,
preste informações a respeito do atendimento ou não das
condicionantes presentes nas licenças de instalação, intimação do
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis – IBAMA e da UTE Porto do Itaqui para que, no prazo de 30
dias, preste informações sobre a implantação da estação de
monitoramento João Paulo e prognóstico de operacionalização e, depois
de produzida prova pericial, determina a realização de audiência pública
no auditório da seção judiciária voltada à oitiva de pessoas com
experiência e autoridade na matéria, inclusive técnicos das partes. No
dia 16.05.12, houve intimação da perita Andreia Pereira Amorim da
decisão proferida que deferiu a realização de prova técnica e carga dos
autos para a perita. Em 08.10.12, a UTE Porto do Itaqui opôs Embargos
de Declaração contra referida decisão para entender que a prova
pericial não foi requerida pelo Ministério Público Federal e para que o
Juiz explique sua motivação para a inversão do ônus da prova. Em
11.04.2013 foram apresentadas Contrarrazões aos Embargos de
Declaração e foi devolvido o ofício de intimação expedido para a perita
Andreia Pereira Amorim com a finalidade cumprida. Em 19.04.2013 os
autos foram conclusos para decisão.
h. Análise do impacto em Não se aplica, eis que o processo de licenciamento foi transferido para o
caso de perda do processo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis – IBAMA, que emitiu novas licenças prévia e de instalação.
i. Valor provisionado, se Não se aplica, pois a Companhia não constitui provisão quando a
houver provisão chance de perda é possível.
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b. Instância 1ª instância
f. Principais fatos Ação Popular com pedido de liminar, na qual se requer a nulidade do
processo de licenciamento ambiental da UTE Porto do Itaqui,
deslocamento de competência para o Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA e anulação da
autorização para ocupação do solo urbano concedida pela Secretaria
Municipal de Urbanismo e Habitação do Município de São Luis. Em
30.09.09, o juiz determinou que os órgão públicos envolvidos se
manifestassem sobre o pedido liminar, o que foi feito pelo Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis –
IBAMA e a União em 13.10.09. Em 26.11.09, a UTE Porto do Itaqui
apresentou manifestação prévia sobre o pedido liminar. O pedido liminar
foi parcialmente deferido, sendo interposto agravo de instrumento, em
26.04.11 pela UTE Porto do Itaqui. O efeito suspensivo da decisão foi
concedido em 30.04.10. Nos autos principais, a UTE Porto do Itaqui e a
ENEVA apresentaram contestação, em 22.06.10 e o Município de São
Luis, em 09.06.10. Autos conclusos para sentença desde 04.08.11 até
22.04.2013.
h. Análise do impacto em Não se aplica, eis que o processo de licenciamento foi transferido para o
caso de perda do processo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis – IBAMA, que emitiu novas licenças prévia e de instalação.
i. Valor provisionado, se Não se aplica, pois a Companhia não constitui provisão quando a
houver provisão chance de perda é remota.
Trabalhista
Em 30 de abril de 2013, a Companhia e suas controladas eram parte em 69 processos
trabalhistas judiciais e 21 processos administrativos. O valor total envolvido nos
processos cíveis judiciais somam aproximadamente R$ 4 milhões e dentre os 69
processos, a Companhia e suas controladas não figuram no polo ativo em nenhum
deles. Não há valores envolvidos nos processos trabalhistas administrativos. Em todos
os processos a classificação de perda varia entre possível e remota, razão pela qual
os respectivos valores não estão provisionados. Os objetos dos referidos processos
envolvem, em sua grande maioria, pedidos de adicional de periculosidade, horas-
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Dentre as ações trabalhistas em que a Companhia e suas controladas são parte, que
não estão sob sigilo, a Companhia entende que não há nenhuma que seja
isoladamente relevante.
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4.4 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos cujas partes contrárias sejam
administradores, ex-administradores, controladores, ex-controladores ou investidores
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4.8 - Regras do país de origem e do país em que os valores mobiliários estão custodiados
Não aplicável, tendo em vista que a Companhia possui sede no Brasil e seus valores
mobiliários encontram-se custodiados no país.
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Risco de crédito
O risco de crédito decorre da possibilidade da Companhia e de suas controladas
sofrerem perdas decorrentes de inadimplência de suas contrapartes ou de instituições
financeiras depositárias de recursos ou de investimentos financeiros. O
descumprimento das obrigações assumidas por estes poderá gerar perdas para a
Companhia, em razão de um eventual “custo de reposição” do seu fluxo de caixa,
afetando adversamente os seus negócios. Tal risco pode ser oriundo de operações
comerciais e da gestão de caixa.
(em R$ mil)
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Análise de sensibilidade
A análise de sensibilidade em 31 de março de 2013 para a variação cambial (alta do
dólar americano frente ao real) nos instrumentos derivativos relacionados com suas
operações de origem. O cenário provável é o valor justo na data de referência. O
resultado nos cenários mostra o valor de mercado do book (com a operação de origem
e seus hedges relacionados) caso o fator de risco assumisse o valor de cenário.
Cenário
Análise de sensibilidade para Cenário I | Cenário II |
Risco provável
exposição cambial USD25%+ USD50%+
(valor justo)
R$ Mil
UTE Porto do Itaqui Ger. Energia
Swap Libor x Prefixada valorização do dólar (116.811) (145.859) (174.908)
Risco de liquidez
Risco de liquidez é o risco em que a Companhia e suas controladas poderão encontrar
dificuldades em cumprir com as obrigações associadas com seus passivos financeiros
que são liquidados com pagamentos à vista ou com outro ativo financeiro. Dessa
forma, não se pode garantir que haverá recursos suficientes em caixa ou de novos
financiamentos para o pagamento dos compromissos financeiros e que recursos de
financiamentos serão desembolsados conforme as demandas dos projetos.
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Consolidado – 31/03/2013
De 6 a 12 De 1 a 2 De 2 a 5 Mais de 5
(R$ mil)
Até 6 meses meses anos anos anos Total
Passivos financeiros
Fornecedores 302.729 - - - - 302.729
Partes relacionadas 51.541 - 8.400 - - 59.941
Empréstimos e financiamentos 1.509.182 1.383.096 645.471 1.374.684 3.194.761 8.107.194
Retenção contratual - 31.767 - - - 31.767
Debêntures - 163 5.068 - - 5.231
Instrumentos financeiros derivativos 15.172 15.723 29.263 59.419 26.797 146.374
Total por faixa de prazo 1.878.624 1.430.749 688.202 1.434.103 3.221.558 8.653.236
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Em suas atividades, a Companhia e suas controladas estão sujeitas a risco de crédito, risco de
taxas de juros, risco de taxas de câmbio e riscos de liquidez. Com o objetivo de minimizar
esses riscos, a Companhia dispõe de políticas e procedimentos para administrar tais
exposições e pode utilizar instrumentos de proteção, desde que previamente aprovados pelo
Conselho de Administração.
Risco de crédito
Para mitigar o risco de crédito, a Companhia e suas controladas adotam como prática a análise
das situações financeira e patrimonial de suas contrapartes, assim como o acompanhamento
permanente das posições em aberto.
HSBC Bank Brasil Baixo risco para longo prazo 9,99 10,49
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Tendo em vista que a receita das empresas ENEVA será lastreada em reais e grande parte dos
investimentos em ativo fixo (Capex) é denominada em dólares americanos e em euros, uma
parcela dos investimentos em moeda estrangeira está sendo financiada em dólares e com
juros internacionais (Libor). Além disso, a matéria prima para as térmicas (carvão - combustível)
tem a formação do seu preço no mercado internacional, em dólares. Nesse contexto, o nível de
exposição dos ativos e passivos é permanentemente avaliado frente às possíveis
necessidades de proteção.
Cabe ressaltar que a política de hedge da Companhia e de suas controladas não permite
qualquer espécie de alavancagem com intuito especulativo. Os volumes de proteção
contratados respeitam igualmente o seu nível de exposição, sempre observando as melhores
práticas de governança do mercado.
Como parte da política adotada pela ENEVA e por suas controladas, é calculada, diariamente,
a perda máxima potencializada em suas operações com derivativos, com base em técnicas
estatísticas que permitem o controle da exposição assumida.
(a) Swaps, Termo de Moedas, Contratos de Moedas Futuros (NDF - Non Deliverable
Forward) e Opções;
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Como parte da política adotada pela ENEVA e por suas controladas, são adotados mecanismos
de acompanhamento como, por exemplo, medidas estatísticas de avaliação: MtM (Mark to
Market), VaR (Value at Risk com 95% de Nível de Confiança e Holding Period (intervalo de
tempo) de 1 dia) e Ferramentas de Stress (Monte Carlo), que subsidiam diariamente a tomada
de decisão quanto à gestão da posição de hedge da empresa contratante.
(a) para valores efetivamente comprometidos ou contratados deve ser adotada posição de
cobertura de até 100%;
(b) para valores estimados, deve ser adotada posição com prazo de cobertura limitado a
doze meses e posição de cobertura inferior a 100%, ponderada com base em
perspectivas conservadoras de realização.
Cabe ao Diretor Financeiro, monitorar eventuais alterações de mercado e/ou das premissas do
negócio que requeiram ajustes nas operações de hedge contratadas. Esta prática se traduz em
compromisso permanente da administração em mitigar riscos de exposição, inerentes ou
eventuais, relacionados às diversas operações da Companhia.
A estratégia de hedge e suas respectivas ações devem obedecer ao estrito objetivo de mitigar
as exposições aos riscos financeiros identificados. Na hipótese dos eventos que nortearam a
sua contratação deixarem de ser aplicáveis, esta deverá ser desfeita tempestivamente com as
aprovações requeridas. Dessa forma, todas as operações com instrumentos financeiros pela
Companhia e suas controladas visam, estritamente, à proteção patrimonial. A Companhia não
realiza operações especulativas com instrumentos financeiros.
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Conselho de Administração
Aprovar a estratégia
CEO
Apresentar estratégia ao Conselho de
Administração
CFO
Identificar e quantificar a necessidade
Tesouraria
Sugerir os instrumentos financeiros
Executar
Acompanhar
Responsabilidades
Execução
(c) Liquidez;
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Não houve alterações nos riscos de mercados identificados pela Companhia, tampouco
alterações na política de gerenciamento de riscos.
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Não há outras informações que a Companhia julgue relevante em relação ao item 5 que não
tenham sido divulgadas nos demais itens deste Formulário de Referência.
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6.1 / 6.2 / 6.4 - Constituição do emissor, prazo de duração e data de registro na CVM
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A UTE Senador Carlos Jereissati atendeu integralmente as ordens de despacho, seja por
razões elétricas ou energéticas, sempre que determinado pelo ONS, excetuando-se apenas as
oportunidades nas quais ocorreram falhas no fornecimento de combustível.
Durante os anos de 2004 e 2005, o mercado brasileiro sofreu acentuada crise no fornecimento
de gás natural, o que limitou severamente as operações da Termoceará, gerando um impacto
negativo em sua receita operacional. Por essa razão, e considerando a obrigação assumida
pela Petrobras de efetuar contribuições de contingência para cobrir determinados custos fixos e
variáveis da planta, em junho de 2005, a Petrobras adquiriu a totalidade do capital da
Termoceará. Esta operação foi precedida por uma reorganização societária promovida pelo
nosso acionista controlador, iniciada em 05 de outubro de 2004, na qual reduzimos nosso
capital social por meio da transferência das quotas da Termoceará para sua controlada à
época, a MPX Participações Ltda. (“MPX Participações”).
Em 16 de outubro de 2007, a UTE Porto do Pecém I ("Energia Pecém"), parceria 50/50 entre
ENEVA e EDP - Energias do Brasil S.A. (“EDP”), com capacidade instalada de 720 MW,
comercializou 615 MW médios no leilão A-5 ocorrido em outubro de 2007, garantindo uma
receita fixa durante 15 anos, a partir de 2012, de cerca de R$ 417,4 milhões (base: jan/07),
indexada ao índice de inflação IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo - IBGE). No
mesmo leilão, a então UTE Termomaranhão (atualmente UTE Porto do Itaqui ou “Itaqui”)
comercializou 315 MW médios, garantindo uma receita fixa durante 15 anos, a partir de janeiro
de 2012, de cerca de R$ 220,7 milhões (base: jan/07), também indexada ao IPCA.
Em 30 de setembro de 2008, a UTE Porto do Pecém II (“Pecém II”), de 360 MW, um projeto
100% ENEVA, vendeu 276 MW médios no leilão de energia nova A-5 realizado pela Câmara de
Comercialização de Energia Elétrica (“CCEE”), para contratos de fornecimento com duração de
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15 anos. O PPA (Power Purchase Agreement), com início em janeiro de 2013, tem prazo de 15
anos e assegura uma receita fixa anual de R$ 207,0 milhões (base: jan/08), indexada ao IPCA.
Os três contratos de venda de energia acima mencionados preveem repasse integral dos
custos de combustível, incluindo o impacto da variação cambial, para o preço da energia.
Em 17 de julho de 2009, a Companhia comunicou que, nos termos da ata da Assembleia Geral
Extraordinária da Companhia, realizada na mesma data, os acionistas reunidos aprovaram, por
unanimidade e sem ressalvas, o desdobramento das ações ordinárias de emissão da
Companhia, por meio do qual cada ação ordinária existente passou a corresponder a 20 ações
da mesma classe. As ações passaram a negociar na BM&FBOVESPA na forma “ex-
desdobramento” a partir do dia 20 de julho de 2009.
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A participação da ENEVA nos recursos equivale a 2,6 Tcf de gás, com potencial para atingir
13,3 Tcf, e 0,5 bilhão de barris de óleo. Tais resultados excepcionais reforçaram as estimativas
iniciais da Companhia acerca do grande potencial para produção de gás na região e,
adicionalmente, confirmam potencial de óleo.
Essas estimativas foram baseadas em três poços perfurados até 31 de dezembro de 2010,
todos localizados no bloco PNT- 68, e em estudos sísmicos realizados ao longo de todos os
blocos.
Em maio de 2011, foi declarada comercialidade de dois campos de gás natural operados pela
coligada OGX Maranhão na Bacia do Parnaíba. Planos de desenvolvimento estimam produção
diária de 5,7 milhões de m3 em 2013, correspondendo à produção total de 1,1 Tcf de gás.
Em junho de 2011, foi assinado Termo de Compromisso entre ENEVA e Grupo Bertin para
aquisição de projetos com energia contratada no leilão A-5 de 2008, totalizando 450 MW
médios. Em agosto de 2011, a diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (“ANEEL”)
aprovou a transferência das autorizações das usinas termelétricas UTE MC2 João Neiva S.A. e
da UTE MC2 Joinville S.A (em conjunto, “Parnaíba I”) da Bertin Energia e Participações S.A.
(“Bertin”) para a ENEVA, além da aprovação das alterações na localização e nas
características técnicas de Parnaíba I, concretizando, assim, aquisição dos contratos de
energia do Grupo Bertin pela ENEVA para iniciar o suprimento de energia já em 2013.
Para a implantação das usinas termelétricas a gás natural acima mencionadas no Complexo
Termelétrico MPX Parnaíba, a ENEVA assinou contratos de engenharia, construção e
montagem com as empresas espanholas Duro Felguera e Initec Energia S.A.
Em setembro de 2011, a ENEVA, por meio de sua coligada OGX Maranhão, adquiriu 50% de
participação no bloco exploratório terrestre PN-T-102 na bacia do Parnaíba, junto às
companhias (“Consórcio”) Imetame Energia S.A., DELP Engenharia Mecânica Ltda. e Orteng
Equipamentos e Sistemas Ltda., que permanecem com participação no bloco de 16,67%,
16,665% e 16,665%, respectivamente. A OGX Maranhão passou a ser a operadora desse
bloco em parceria com esse Consórcio que já atua com bons resultados há alguns anos em
diversas bacias do Brasil. Com essa concessão adicional, a OGX Maranhão passa a deter
participação em oito blocos exploratórios terrestres na bacia do Parnaíba com área total
superior a 24.500 km².
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No mesmo mês, a Companhia anunciou sua intenção de formar uma joint venture com a E.ON
SE, uma das maiores empresas privadas de energia e gás no mundo, segundo a Forbes, com
o objetivo de alavancar as significativas complementaridades de ambas as companhias para
acelerar o crescimento e desenvolver um projeto de energia maior e mais rentável no Brasil.
Em abril de 2012, foram celebrados os documentos definitivos desta operação, por meio da
qual ENEVA levantou R$ 1,0 bilhão por meio de um aumento de capital subscrito pela DD
Brazil Holdings S.A.R.L, subsidiária da E.ON SE. Após o referido aumento, a E.ON alcançou
uma participação de 11,7% na ENEVA. Em 17 de abril de 2012, a ENEVA assinou os acordos
definitivos para a formação de uma joint venture (“JV”) com a E.ON, a qual foi concluída em 25
de maio de 2012.
Em abril de 2012, ENEVA e MMX firmaram um aditivo ao contrato para fornecimento de energia
elétrica. Nos termos do aditivo, de janeiro de 2014 a dezembro de 2018, a ENEVA irá fornecer
energia para a Unidade Serra Azul da MMX via MPX Comercializadora de Energia. De janeiro
de 2019 até maio de 2029, os termos do contrato original de fornecimento de energia
permanecem inalterados. A UTE Parnaíba da ENEVA irá fornecer 200 MW médios, ao preço-
base de R$ 125/MWh (data base de maio de 2011), utilizando a estrutura de autoprodução.
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Ainda no mês de maio de 2012, 99,6% das debêntures foram convertidas em ações da ENEVA.
Em seguida, os ativos de mineração na Colômbia foram segregados, com versão da parcela
cindida para uma nova Companhia listada no Novo Mercado da BM&FBOVESPA, a CCX, que
começou a negociar de forma independente no dia 25 de maio de 2012. Em 08 de julho de
2012, a ENEVA firmou um acordo para assumir a gestão das obras de Energia Pecém, Itaqui e
Pecém II, através da aquisição, em conjunto com a EDP e em iguais proporções, de 100% das
ações da MABE Brasil Ltda., consórcio formado pelas empresas Maire Tecnimont Group e
Grupo Efacec, pelo valor de R$ 1,00. A aquisição permitiu à Companhia assumir a
administração das obras evitando interrupções nos trabalhos em curso, e garantindo uma
gestão eficaz dos Empreendimentos até sua conclusão. ENEVA e EDP acordaram que Pecém
II e Itaqui, empreendimentos controlados integralmente pela ENEVA, serão administrados
exclusivamente pela ENEVA.
Em julho de 2012, a coligada OGX Maranhão concluiu teste de formação no poço OGX-88,
acumulação de Bom Jesus, localizado no bloco PN-T-68, a 1,4 km do poço pioneiro
descobridor desta acumulação, o OGX-34, e a aproximadamente 30 km de distância do Campo
de Gavião Real, na bacia terrestre do Parnaíba. O teste de formação no poço OGX-88 foi
realizado em 36 metros de net pay de gás na seção carbonífera.
Em agosto de 2012, a ENEVA, por meio de sua joint-venture com a E.ON, firmou um Contrato
para a aquisição dos Complexos Eólicos Jandaíra, Pedra Preta I e Pedra Preta II, em conjunto,
“Projeto Ventos”, com capacidade total de 600 MW. O acordo também incluiu uma opção para
adquirir uma expansão dos Projetos, com capacidade adicional de 600 MW a ser exercida até
31 de maio de 2013.
Ainda no mês de agosto de 2012, a ENEVA, fez um desdobramento das ações ordinárias de
emissão da Companhia, por meio do qual cada ação ordinária existente passou a corresponder
a três ações da mesma classe. Em paralelo, ocorreu o desdobramento dos Global Depositary
Receipts (GDRs) da Companhia, por meio do qual cada GDR passou a corresponder a três
GDRs, não havendo assim alteração na proporção entre as ações e os Global Depositary
Receipts.
Em 28 de agosto de 2012, uma decisão da Corte Suprema do Chile anulou a licença ambiental
da usina termelétrica Central Castilla. A Corte determinou ainda que um novo licenciamento
deverá considerar um novo estudo do impacto ambiental conjunto de Castilla e do porto, Puerto
Castilla, que receberá o carvão para suprir a usina.
No mesmo mês, a Energia Pecém realizou a primeira sincronização de sua primeira unidade
geradora, com capacidade instalada de 360 MW, com o SIN.
Em novembro de 2012, a ENEVA notificou a Star Energy Participações S.A. e a Bertin acerca
do exercício de uma opção para a aquisição da totalidade do capital social da UTE MC2 Nova
Venécia (atualmente UTE Parnaíba III, ou “Parnaíba III”), detentora de autorização para a
construção de uma usina termelétrica com capacidade de 176,2 MW, no Estado do Espírito
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No mesmo mês, a Itaqui recebeu autorização da ANEEL para iniciar a operação comercial, com
capacidade instalada de 360 MW.
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Formulário de Referência - 2013 - MPX ENERGIA SA Versão : 26
E.ON Participações S.A. - joint venture entre ENEVA e E.ON SE - e Petra Energia S.A. Em 26
de março de 2013, foi publicada a autorização do Ministério de Minas e Energia para alteração
do combustível e transferência de localidade do Empreendimento. O projeto, que detém
autorização para a construção de uma usina termelétrica com capacidade de 176 MW, foi
transferido para a Bacia do Parnaíba, onde a ENEVA constrói, atualmente, 1.369 MW, dos
quais 1.193 MW já possuem contratos de longo prazo no Ambiente de Contratação Regulado.
A capacidade adicional, com início de operação previsto para maio de 2013, suprirá os
contratos de Parnaíba III que comercializou energia no Leilão de Energia Nova A-5 de 2008, na
forma de CCEARs, totalizando 98 MW médios, a um preço de R$ 189,9/MWh e receita fixa
anual de R$ 93,5 milhões (ambos os valores na data-base de novembro de 2012). Os CCEARs
têm prazo de 15 anos, a partir de 2013.
Em 26 de abril de 2013, a ENEVA informou ao mercado que, em conjunto com MPX - E.ON
Participações S.A. e Petra Energia S.A., firmou contrato com a Kinross para implantação de
projeto termelétrico a gás natural (“UTE Parnaíba IV”), com capacidade instalada de 56 MW, a
ser construído na Bacia do Parnaíba, Estado do Maranhão. O valor anual do contrato é de
aproximadamente R$54 milhões.
Em maio de 2013, a ENEVA informou ao mercado que firmou acordo com a OGX Petróleo e
Gás Participações S.A. (“OGX”), que tem como objeto a cessão para a ENEVA de participação
de 50% nos blocos exploratórios terrestres PN-T-168, PN-T-153, PN-T-113 e PN-T-114
(“Blocos”), localizados na Bacia do Parnaíba, adquiridos pela OGX através da 11ª Rodada de
Licitações organizada pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
(“ANP”), realizada em 14 de maio de 2013. A ENEVA irá adquirir a participação de 50% nos
Blocos em condições idênticas às ofertadas pela OGX na 11ª Rodada de Licitações da ANP. O
valor de aquisição pago pela ENEVA, assim sendo, será equivalente à metade dos bônus de
assinatura e demais compromissos de exploração e desenvolvimento assumidos nas propostas
apresentadas pela OGX à ANP. A cessão, objeto do Acordo, será submetida para aprovação da
ANP tão logo assinados os contratos de concessão dos Blocos.
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OGX Maranhão
c) Sociedades envolvidas
ENEVA S.A., OGX Petróleo e Gás Participações S.A. e OGX Maranhão Petróleo e Gás S.A.
Não aplicável, uma vez que não houve efeitos da operação no quadro acionário da Companhia.
c) Sociedades envolvidas
MPX Solar Empreendimentos Ltda., ENEVA S.A. e MPX Tauá Energia Solar Ltda.
Não foram constatados efeitos relevantes no quadro acionário da Companhia, tampouco sobre
a participação dos Acionistas Controladores e dos acionistas da Companhia com mais de 5%
do capital social da Companhia e de seus administradores.
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99,99% 0,01%
0% 0,01% 99,99%
c) Sociedades envolvidas
ENEVA S.A., EDP – Energias do Brasil S.A. e Porto do Pecém Transportadora de Minérios S.A.
Não foram constatados efeitos relevantes no quadro acionário da Companhia, tampouco sobre
a participação dos Acionistas Controladores e dos acionistas da Companhia com mais de 5%
do capital social da Companhia e de seus administradores.
100% 0%
50% 50%
Em 17 de abril de 2012, a Companhia celebrou os acordos definitivos com a E.ON SE, relativos
à formação de uma joint venture 50:50, sob a denominação MPX E.ON Participações S.A.
(“MPX E.ON”), a qual foi concluída em 25 de maio de 2012, bem como captação de
R$1.000.000.063,00 subscritos em sua quase totalidade pela E.ON para alcançar uma
participação de 11,7% na ENEVA. O objetivo da joint venture é o desenvolvimento, em regime
de exclusividade, de novos projetos de geração de energia no Brasil e no Chile, assim como
desenvolvimento de determinados projetos de energia térmica e renovável da carteira de
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empreendimentos já detida pela ENEVA nesses países, os quais foram transferidos para a joint
venture a valor contábil. Nesta linha, em 24 de maio de 2012, a DD Brazil Holdings S.A.R.L,
subsidiária da E.ON SE, ingressou na MPX E.ON e a Companhia realizou as transferências
das participações societárias em suas controladas, conforme acertado nos acordos definitivos.
c) Sociedades envolvidas
ENEVA S.A., E.ON SE, DD Brazil Holdings S.A.R.L e MPX E.ON Participações S.A.
Em decorrência da operação em comento, o Sr. Eike Fuhrken Batista teve a sua participação
acionária na Companhia diminuída para 53,9% e, concomitantemente, ocorreu o ingresso da
E.ON com 11,7% do capital social da Companhia.
Abaixo, segue estrutura acionária da Companhia antes e depois da cisão da ENEVA, criação
da JV e aumento de capital:
~72% ~28%
UTE Mina de
UTE UTEs UTEs UTE Tauá Solar Carvão
Parnaíba I Parnaíba II Açu Sul & Seival Castilla
Seival
Depois:
*70% - Blocos Exploratórios de Gás Natural na Bacia do Parnaíba
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35% 35%
Amapari Parnaíba Suprimento Ventos
UTE Pecém II UTE Itaqui Tauá Solar
Energia (expansão) & Trading Eólico
70% Seival
Blocos
50% 50%
Exploratórios de UTE Castilla
Gás Natural na
Bacia do
Parnaíba
Em julho de 2012, a MPX E.ON Participações S.A. adquiriu da CSRX Energias Renováveis
Ltda., 100% do capital social total de cada uma das 23 SPEs constituídas para o
desenvolvimento dos complexos eólicos Jandaíra, Pedra Preta I e Pedra Preta II, com
capacidade total de 600MW (“Ventos”). O acordo também inclui uma opção para adquirir uma
expansão dos projetos, com capacidade adicional de 600MW, a ser exercida até 31 de maio de
2013. O preço da aquisição foi de R$37.000,00 por MW instalado, equivalente a um valor total
de R$22,2 milhões para os 600MW iniciais. Adicionalmente, o contrato prevê o pagamento de
royalties no valor de R$1,30 por MWh comercializado, pelo período de suprimento da energia,
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Formulário de Referência - 2013 - MPX ENERGIA SA Versão : 26
no limite máximo de 20 anos. Os mesmos termos serão aplicados para a expansão dos
projetos, caso a Companhia opte por exercer a opção.
c) Sociedades envolvidas
Não foram constatados efeitos relevantes no quadro acionário da Companhia, tampouco sobre
a participação dos Acionistas Controladores e dos acionistas da Companhia com mais de 5%
do capital social da Companhia e de seus administradores.
0% 100%
100% 0%
DD Brazil
ENEVAS.A.
* Central Eólica Algaroba Ltda.
Holdings S.à.r.l. Central Eólica Asa Branca Ltda.
Central Eólica Boa Vista I Ltda.
50% Central Eólica Boa Vista II Ltda.
Central Eólica Boa Vista III Ltda.
50% Central Eólica Bonsucesso Ltda.
Central Eólica Bonsucesso II Ltda.
MPX E.ON Central Eólica Milagres Ltda.
Central Eólica Morada Nova Ltda.
Participações Central Eólica Ouro Negro Ltda.
S.A. Central Eólica Pau Branco Ltda.
Central Eólica Pau D´Arco
Central Eólica Pedra Branca Ltda.
Central Eólica Pedra Rosada Ltda.
100% Central Eólica Pedra Vermelha I Ltda.
Central Eólica Pedra Vermelha II Ltda.
Central Eólica Santa Benvinda I Ltda.
Central Eólica Santa Benvinda II Ltda.
Central Eólica Santa Luzia Ltda.
Central Eólica Santo Expedito Ltda.
Central Eólica São Francisco Ltda.
SPEs Ventos* Central Eólica Ubaeira I Ltda.
Central Eólica Ubaeira II Ltda.
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c) Sociedades envolvidas
EIKE FREE
BATISTA FLOAT
EIKE FREE
BATISTA FLOAT
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c) Sociedades envolvidas
Não foram constatados efeitos relevantes no quadro acionário da Companhia, tampouco sobre
a participação dos Acionistas Controladores e dos acionistas da Companhia com mais de 5%
do capital social da Companhia e de seus administradores.
0% 0% 100%
50% 50% 0%
c) Sociedades envolvidas
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Não foram constatados efeitos relevantes no quadro acionário da Companhia, tampouco sobre
a participação dos Acionistas Controladores e dos acionistas da Companhia com mais de 5%
do capital social da Companhia e de seus administradores.
O quadro societário da Companhia não foi alterado em razão da operação ora descrita. O que
ocorreu tão somente foi o aumento da participação indireta da Companhia na Parnaíba III.
50%
MPX E.ON
Participações
50%
50% 50%
Parnaíba
Participações
30% 70%
Parnaíba III
(Nova
Venécia)
Cessão de Blocos Exploratórios Terrestres pela OGX Petróleo e Gás Participações S.A.
Em maio de 2013, a ENEVA informou ao mercado que firmou acordo com a OGX Petróleo e
Gás Participações S.A. (“OGX”), que tem como objeto a cessão para a ENEVAde participação
de 50% nos blocos exploratórios terrestres PN-T-168, PN-T-153, PN-T-113 e PN-T-114
(“Blocos”), localizados na Bacia do Parnaíba, adquiridos pela OGX através da 11ª Rodada de
Licitações organizada pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
(“ANP”), realizada em 14 de maio de 2013. A ENEVAirá adquirir a participação de 50% nos
Blocos em condições idênticas às ofertadas pela OGX na 11ª Rodada de Licitações da ANP. O
valor de aquisição pago pelaENEVA, assim sendo, será equivalente à metade dos bônus de
assinatura e demais compromissos de exploração e desenvolvimento assumidos nas propostas
apresentadas pela OGX à ANP. A cessão, objeto do Acordo, será submetida para aprovação da
ANP tão logo assinados os contratos de concessão dos Blocos.
c) Sociedades envolvidas
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Não foram constatados efeitos relevantes no quadro acionário da Companhia, tampouco sobre
a participação dos Acionistas Controladores e dos acionistas da Companhia com mais de 5%
do capital social da Companhia e de seus administradores.
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Até a data deste Formulário de Referência, não houve pedido de falência ou de recuperação
judicial ou extrajudicial da Companhia.
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Não há outras informações que a Companhia julgue relevante em relação ao item 6 que não
tenham sido divulgadas nos demais itens deste Formulário de Referência.
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Formulário de Referência - 2013 - MPX ENERGIA SA Versão : 26
Possuímos, atualmente, participação em cinco usinas, detidas por nós integralmente ou por
meio de parcerias, já em operação, localizadas nos Estados do Amapá, Ceará e Maranhão,
que totalizam uma capacidade instalada de 1.780 MW:
Itaqui: localizada no Distrito Industrial de São Luís, Maranhão, Itaqui é uma usina
termelétrica movida a carvão mineral integralmente detida pela Companhia, com
capacidade instalada de 360 MW de energia. Itaqui contratou a venda de 315 MW
médios, por um período de 15 anos, no leilão de energia nova A-5 ocorrido em outubro
de 2007, o que lhe permitirá receber uma receita fixa anual de até R$299,8 milhões
(data-base: novembro de 2012), indexada ao IPCA (desde que as disposições
contratuais aplicáveis sejam cumpridas pela Itaqui e pelos compradores de energia). O
contrato de fornecimento de energia prevê, adicionalmente, uma receita variável
destinada a cobrir os custos (combustível, operação e manutenção) incorridos quando
a planta for despachada pelo Operador Nacional do Sistema (ONS). Itaqui iniciou suas
operações comerciais em fevereiro de 2013.
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Contamos, ainda, com quatro usinas em fase de construção detidas por nós integralmente ou
por meio de parcerias (incluindo por meio da MPX E.ON, na qual detemos uma participação de
50%):
Parnaíba II: Em agosto de 2011, sagramo-nos vitoriosos no leilão de energia nova A-3,
garantindo a contratação da energia da usina termelétrica Parnaíba II, na qual detemos
100% do capital social e cuja capacidade instalada será de 517 MW. Conforme o
contrato de fornecimento assegurado no leilão, Parnaíba II, localizada na Bacia do
Parnaíba, entrará em operação em fevereiro de 2014 em ciclo aberto, e,
posteriormente, em junho de 2014, passará a operar em ciclo combinado, fornecendo
um total de 400 MW médios em 2014 e a partir de 2015 um total de 450 MW médios. O
contrato de energia obtido no leilão tem um prazo de 20 anos e garante o recebimento
de receita fixa anual de R$353,1 milhões (data-base: novembro de 2012), corrigida
anualmente pelo IPCA (desde que as disposições contratuais aplicáveis sejam
cumpridas pela UTE Parnaíba II e pelos compradores de energia). O gás natural será
produzido nos blocos exploratórios da OGX Maranhão na Bacia do Parnaíba, no estado
do Maranhão. O contrato de fornecimento de energia prevê, adicionalmente, uma
receita variável destinada a cobrir os custos (combustível, operação e manutenção)
incorridos quando a planta for despachada pelo Operador Nacional do Sistema (ONS).
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Formulário de Referência - 2013 - MPX ENERGIA SA Versão : 26
Por fim, a Petra possui opção de participar em até 30% do projeto mediante aporte do
capital equivalente.
Parnaíba III: Em abril de 2013, adquirimos a totalidade do capital social da UTE MC2
Nova Venécia, o qual, atualmente, é detida na seguinte proporção: Companhia (35%),
MPX E.ON (35%) e Petra (30%). Parnaíba III, atualmente em construção na Bacia do
Parnaíba e com início de operação previsto para segundo trimestre de 2013, será uma
usina termelétrica com capacidade instalada de 176 MW e suprirá os contratos de Nova
Venécia que contratou a venda de 98 MW médios, por um período de 15 anos, no leilão
de energia nova A-5 de setembro de 2008 (data-base de novembro de 2012). O
contrato de fornecimento de energia garante o recebimento de receita fixa anual de
R$93,5 milhões (data-base: novembro de 2012), corrigida anualmente pelo IPCA
(desde que as disposições contratuais aplicáveis sejam cumpridas pela UTE Parnaíba
III e pelos compradores de energia) e, adicionalmente, uma receita variável destinada a
cobrir os custos (combustível, operação e manutenção) incorridos quando a planta for
despachada pelo Operador Nacional do Sistema (ONS).
Parnaíba IV: Em abril de 2013, a Companhia firmou contrato com a Kinross Brasil
Mineração S.A. para a implantação de um projeto termelétrico a gás natural, com
capacidade instalada de 56 MW, a ser construído na Bacia do Parnaíba, Estado do
Maranhão. O valor anual do contrato é de aproximadamente R$ 54 milhões. Parnaíba
IV é detida na seguinte proporção: Companhia (35%), MPX E.ON (35%) e Petra (30%)
e está programada para iniciar suas operações comerciais em dezembro de 2013.
Parnaíba III 176 MW 35% 35% 49,1 Gás natural 2013-2027 06/2013 (2)
(*) A Petra possui opção de participar em até 30% do projeto mediante aporte do capital equivalente.
(1)
Receita fixa anual pro rata.
(2)
Datas estimadas.
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UTE Açu: UTE Açu, detida pela Companhia e pela MPX E.ON na proporção 50% /
50%, estará estrategicamente situada no complexo industrial do superporto do Açu, em
São João da Barra, estado do Rio de Janeiro. Com capacidade total licenciada de até
5.400 MW. A usina possui licença de instalação para 2.100 MW, utilizando carvão
mineral importado como insumo. Adicionalmente, a UTE Açu possui licença prévia para
a construção de uma usina térmica a gás natural com capacidade de até 3.300 MW.
UTE Sul e UTE Seival: localizadas no município de Candiota, no Rio Grande do Sul, as
usinas, que possuem como sócias a Companhia (50%) e a MPX E.ON (50%), integram
a geração de energia à exploração de recursos naturais e serão abastecidas pelo
carvão mineral da Mina de Seival, um empreendimento nosso em parceria com a
Copelmi na proporção de 70% / 30%. Quando iniciada sua operação comercial plena, o
complexo UTE Sul e UTE Seival acrescentará ao SIN 1.327 MW de capacidade
instalada, sendo (i) 727 MW de potência instalada originada pelo projeto da UTE Sul, e
(ii) 600 MW de capacidade da UTE Seival.
UTE Castilla: o projeto da UTE Castilla, detido proporcionalmente por nós e pela MPX
E.ON, consiste em uma usina termelétrica a carvão mineral, com capacidade instalada
ainda em análise. Localizado a 80 km da cidade de Copiapó, Atacama, no Chile, região
com significativa demanda reprimida por energia e água, o projeto deverá estar
conectado ao Sistema Interconectado Central.
Complexo Eólico Ventos o projeto Complexo Eólico Ventos, detido integralmente pela
MPX E.ON, está localizado no Rio Grande do Norte, nas cidades de Jandaíra, Lajes e
Pedra Preta. Com capacidade instalada total estimada de 600 MW e planejamento de
expansão com até 600 MW adicionais, acreditamos que o projeto é um ativo com
escala industrial e altamente competitivo, dada sua proximidade à rede básica (30 km)
e o alto fator de capacidade médio líquido (P50), estimado em 48%, segundo análises
da Companhia.
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Blocos da Bacia do Parnaíba: A OGX Maranhão, criada por meio de uma parceria
entre nós (um terço do capital social) e a OGX (dois terços do capital social), possui
participação majoritária na concessão de oito blocos exploratórios terrestres na Bacia
do Parnaíba, em uma área aproximada de 24.500 km², distribuídos pelos estados do
Maranhão, Piauí, Tocantins e pequena parte dos estados do Pará, Ceará e Bahia,
sendo 1 bloco em parceria com o consórcio formado por Imetame Energia, DELP
Engenharia Mecanica, Orteng Equipamentos (50%/ 50%), e outros 7 blocos em
parceria com a Petra, nos quais a OGX Maranhão detém 70%. De acordo com
estimativas da DeGolyer & MacNaughton de abril de 2011, o total de recursos
contingentes e prospectivos riscados destes blocos supera 11 Tcf. Além disso, em maio
de 2013, a Companhia firmou acordo com a OGX, que tem como objeto a cessão para
a Companhia de participação de 50% nos blocos exploratórios terrestres PN-T-168,
PN-T-153, PN-T-113 e PN-T-114, localizados na Bacia do Parnaíba, adquiridos pela
OGX por meio da 11ª Rodada de Licitações organizada pela ANP, realizada em 14 de
maio de 2013. A Companhia irá adquirir a participação de 50% em tais blocos em
condições idênticas às ofertadas pela OGX na 11ª Rodada de Licitações da ANP. O
valor de aquisição pago pela Companhia, assim sendo, será equivalente à metade dos
bônus de assinatura e demais compromissos de exploração e desenvolvimento
assumidos nas propostas apresentadas pela OGX à ANP. A cessão, objeto do Acordo,
será submetida para aprovação da ANP tão logo assinados os contratos definitivos de
concessão.
Objeto Social
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As receitas provenientes das atividades da ENEVA são oriundas da operação de três atividades
desempenhadas por suas controladas diretas e indiretas.
Geração de Energia
A ENEVA é uma empresa do setor privado brasileiro com uma estratégia plena de integração
da cadeia energética sendo a produção de energia elétrica o seu principal negócio. Atualmente
a ENEVA atua nos submercados Norte e Nordeste e possui projetos em estudo e
desenvolvimento, cuja construção não foi iniciada, nos submercados Sul e Sudeste, estando
presente em todos os submercados do país. Hoje, são 12 negócios de geração em
desenvolvimento, a maioria com sites já identificados e parte deles com sua energia negociada.
Sua base de geração tem predominância de fontes térmicas (carvão mineral, gás natural e óleo
diesel), mas conta também com fontes complementares, como as energias solar e eólica. Essa
diversificação é estratégica para a matriz energética brasileira, que hoje depende fortemente
das hidrelétricas.
Comercialização de Energia
Outros Serviços
A ENEVA detém, em parceria com a OGX, uma participação em oito blocos exploratórios com
alto potencial de gás natural na Bacia do Parnaíba, estado do Maranhão, Brasil, através da
OGX Maranhão, sendo 1 bloco em parceria com o consórcio formado por Imetame Energia,
DELP Engenharia Mecânica, Orteng Equipamentos (50%/ 50%), e outros 7 blocos em parceria
com a Petra, nos quais a OGX Maranhão detém 70%. As usinas de geração da ENEVA serão
também as principais consumidoras do gás natural produzido nos blocos da OGX Maranhão.
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Formulário de Referência - 2013 - MPX ENERGIA SA Versão : 26
(em R$ milhões) Receita % do total Receita % do total Receita % do total Receita % do total
líquida líquida líquida líquida
Geração de energia 196,1 100,0% 215,3 43,9% 33,3 19,8% 35,6 36,1%
Total da Receita Líquida 196,1 100,0% 490,9 100,0% 168,3 100,0% 98,5 100,0%
Os resultados provenientes dos segmentos de negocio da Companhia, bem como suas participaçoes
no prejuízo líquido da Companhia, estao apresentados nos quadros abaixo:
(em R$ milhões) Lucro % do total Lucro % do total Lucro % do total Lucro % do total
líquido líquido líquido líquido
Geração de energia -112,1 44,7% -182,6 42,0% -168,2 41,2% -125,7 49,2%
Eliminações e ajustes 112,2 -44,7% 212,6 -48,9 220,3 -53,9% 147,1 -57,4%
Total do Lucro (Prejuízo) Líquido -250,9 100,0% -435,2 100,0% -408,6 100,0% -256,3 100,0%
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Para usinas a motor (caso de Amapari), a conversão de energia se dá por meio da combustão
interna do óleo diesel, transformando em energia mecânica no motor e por sua vez em energia
eletromagnética no gerador.
Também é possível gerar energia elétrica com outras formas de conversão, como por exemplo
aproveitando a energia da luminosidade do sol convertendo em energia elétrica através de
painéis fotovoltaicos apropriados como é feito em Tauá, conforme abaixo descrito.
Esquema para geração de energia para usinas tendo carvão mineral como combustível:
As tecnologias existentes para geração de energia elétrica em geral são bastante robustas e já
com longo tempo sendo aplicadas no mundo, portanto com alto índice de confiabilidade.
De todo modo, a Companhia ainda possui seguros com cobertura para riscos operacionais e
de engenharia, incluindo os equipamentos e maquinários utilizados no processo de produção
de energia elétrica, bem como as obras e instalações realizadas.
As tecnologias utilizadas pela companhia nos processos de geração de energia elétrica são
amplamente utilizadas em todo o mundo e apresentam altos índice de confiabilidade. Os riscos
inerentes ao processo de produção, que poderão gerar paralização das atividades, estão
relacionados principalmente a:
(i) eventuais problemas e falhas mecânicas nas turbinas e demais equipamentos da usina,
como por exemplo válvulas, ventiladores ou motores.
(A) Termelétricas
Amapari
O combustível usado nos geradores é o óleo diesel, sendo fornecido através de caminhões
tanque utilizando a estrada que liga a cidade de Serra do Navio à Macapá, capital do Estado do
Amapá.
Energia Pecém
Pecém II
Com Licença de Operação emitida pela Superintendência Estadual do Meio Ambiente do Ceará
(Semace) em 08 de fevereiro de 2013 e válida até 8 de fevereiro de 2016, sob o nº 09/2013 e
Licença de Instalação n° 9/2013 válida até 15 de fevereiro de 2015 para a linha de transmissão,
a planta tem todos os equipamentos-chave assegurados.
Itaqui
A Itaqui, usina termelétrica movida a carvão mineral, tem capacidade para gerar 360 MW de
energia. A Itaqui comercializou 315 MW médios, garantindo uma receita fixa durante 15 anos, a
partir de janeiro de 2012, de cerca de R$ 220,7 milhões (base: jan/07), indexada ao IPCA. A
Licença de Operação foi emitida pelo IBAMA em 26 de outubro de 2012 sob o nº 1101/2012
válida até 26 de outubro de 2017. A Itaqui é titular, ainda, da Licença de Operação n°
1061/2011 para a linha de transmissão, válida até 16 de dezembro de 2017. O
empreendimento está em operação comercial desde fevereiro de 2013.
Complexo Parnaíba
Parnaíba I
Paranaíba I é composta por quatro turbinas a gás natural de 169 MW de capacidade cada,
totalizando uma capacidade instalada de 676 MW. A usina contratou a venda de 450 MW
médios, por um período de 15 anos, no leilão A-5 de setembro de 2008, o que lhe permitirá
receber uma receita fixa anual de até R$421,2 milhões (data-base: novembro de 2012),
indexada ao IPCA. A Licença de Operação para o empreendimento foi emitida pela Secretaria
de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais do Maranhão – SEMA/MA em 21 de
dezembro de 2012 (LO nº 559/2012), válida até 21 de dezembro de 2016.
Parnaíba II
Também no mês de agosto de 2011, a ENEVA venceu o leilão de energia A-3 com o projeto
Parnaíba II (início da 2ª fase do Complexo do Parnaíba). Mais de R$ 6,5 bilhões foram
contratados, por 20 anos, de uma usina a gás natural de ciclo combinado com
aproximadamente 500 MW de capacidade instalada em fase de instalação no município de
Santo Antônio dos Lopes, no interior do Maranhão. O projeto conta com licença de instalação
emitida pela SEMA/MA (LI nº 274/11) válida até 27 de dezembro de 2013.
Parnaíba III
Em abril de 2013, a Companhia concluiu, em parceria com a Petra Energia S.A. e MPX E.ON
Participações S.A., a aquisição da totalidade do capital social da UTE MC2 Nova Venécia
(atualmente, UTE Parnaíba III Geração de Energia S.A.). O projeto detém licença de instalação
(LI nº 03/12), válida até 11 de novembro de 2013, para a construção de uma usina termelétrica
com capacidade de 176,2MW e comercializou energia no Leilão de Energia Nova A-5 de 2008,
na forma de CCEARs, totalizando 98MW médios, a um preço de R$189,9/MWh, permitindo o
recebimento de receita fixa anual de até R$93,5 milhões (ambos os valores na data-base de
novembro de 2012) (desde que as disposições contratuais aplicáveis sejam cumpridas pelas
partes). Os CCEARs têm prazo de 15 anos.
Parnaíba IV
Também em abril de 2013, a Companhia, em conjunto com MPX E.ON Participações S.A. e
Petra Energia S.A., firmou contrato com a Kinross Brasil Mineração S.A. para implantação de
projeto termelétrico a gás natural, com capacidade de 56 MW que conta com licença de
instalação emitida pela SEMA/MA (LI nº 33/13) e válida até 22 de março de 2015, também em
fase de instalação na bacia do Parnaíba, estado do Maranhão. O valor anual do contrato é de
aproximadamente R$ 54 milhões.
UTE Açu
A joint venture entre a ENEVA e a E.ON está desenvolvendo um importante projeto dividido em
duas fases, com capacidade total de 5.400 MW, em São João da Barra, região Norte
Fluminense do Rio de Janeiro. Em uma das fases, utilizará o carvão como insumo para
produzir 2.100 MW por meio de quatro unidades geradoras de 525 MW cada. Já a outra fase
da UTE Açu será abastecida com gás natural e terá capacidade de 3.300 MW, com dez
turbinas a gás e cinco a vapor.
Com localização estratégica, a usina está situada dentro do Complexo Industrial do Superporto
do Açu e conta com Licença de Instalação IN000882, em que já houve pedido de renovação,
para geração de 2.100MW utilizando o carvão como combustível, além de licença prévia (LP)
IN015964, também em processo de renovação, e que aprova a viabilidade ambiental, a
concepção e a localização da termelétrica a gás natural com capacidade total instalada de
3.300MW.
UTE Sul
A Licença Prévia (LP) do projeto UTE Sul – que atesta sua viabilidade ambiental e estabelece
os requisitos a serem atendidos nas fases seguintes – foi concedida em novembro de 2009
para uma capacidade de 600 MW e retificada para os atuais 727 MW pelo Instituto Brasileiro
do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). Em agosto de 2012, foi
requerida a renovação da LP, prorrogando-se automaticamente seu prazo de validade.
UTE Seival
A oportunidade de agregar ainda mais valor à reserva de carvão de Candiota, gerando ganhos
competitivos em função da sinergia com a térmica UTE Sul, resultou na aquisição do projeto da
térmica de Seival, em novembro de 2010.
A UTE Seival possui Licença de Instalação (LI) n° 589/2009, emitida pelo IBAMA e que se
encontra válida até 18 de fevereiro de 2014, para a potência de 600 MW, em terreno localizado
dentro da área de concessão da ENEVA.
UTE Castilla
O projeto da UTE Castilla está localizado estrategicamente em uma região com significativa
demanda reprimida por energia e água - em Copiapó, Atacama, no Chile. O projeto
consiste em uma usina termelétrica a carvão mineral, com capacidade instalada em análise.
(B) Renováveis
Tauá
Tauá conta com 4.680 painéis fotovoltaicos para converter a energia solar em elétrica, numa
área de aproximadamente 12 mil metros quadrados. Cerca de R$10 milhões foram investidos
na unidade, cuja capacidade inicial já instalada e em operação de 1 MW. O projeto permite
ainda a ampliação gradual da capacidade da usina para até 5 MW.
Desde abril de 2011, Tauá conta com Licença de Operação n° 133, emitida em 20 de junho de
2012 e válida até 28 de fevereiro de 2014, concedida pela Superintendência Estadual do Meio
Ambiente do Ceará (SEMACE), além de autorização da ANEEL para produzir até 5 MW de
energia. Em agosto de 2011, a Companhia anunciou a parceira com a empresa GE para a
duplicação da capacidade instalada de Tauá de 1 MW para 2 MW, o que ainda está em fase em
análise. O acordo prevê que a companhia americana forneça todo o pacote de equipamentos e
sistemas de tecnologia fotovoltaica. Com a expansão, mais 6,9 mil painéis serão instalados na
usina solar.
O projeto eólico Ventos está localizado no Rio Grande do Norte, nas cidades de Jandaíra,
Lajes e Pedra Preta, em uma das áreas com maior potencial para a geração eólica no Brasil.
Com capacidade instalada total de 600 MW e planejamento de expansão para 600 MW
adicionais, totalizando 1.200 MW, dada sua proximidade à rede básica (30 km) e o alto fator de
capacidade médio líquido (P50), estimado em 48%, segundo análises da Companhia.
Atualmente, 158 MW estão licenciados por meio de Licenças Prévias.
Empreendimentos em Operaçao
O SIN e um sistema hidrotermico de grande porte, com forte predominancia de usinas hidreletricas
e com multiplos proprietarios. O SIN abrange as instalaçoes de energia eletrica das regioes Sul,
Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e parte da regiao Norte, sendo que aproximadamente 3,4% da
capacidade de produçao de eletricidade do país encontra-se fora do SIN, ou seja, nos chamados
Sistemas Isolados, composto por sistemas eletricos de menor porte localizados principalmente na
regiao amazonica.
A comercializaçao de energia eletrica no mercado livre e influenciada basicamente por dois fatores:
equilíbrio entre oferta e demanda de energia eletrica por parte dos consumidores livres e preço da
energia eletrica para o mercado livre.
O equilíbrio entre a oferta e demanda de energia por parte dos consumidores livres e influenciado
pelas decisoes desses consumidores em relaçao a duraçao da contrataçao (contrataçao de curto ou
longo prazo) e pela demanda por energia eletrica por parte desses consumidores.
De outro lado, o preço da energia eletrica no mercado livre e influenciado por diversos fatores. No
curto prazo, diretamente pelo Preço de Liquidaçao de Diferenças (PLD), que, por sua vez, e
influenciado pelos níveis dos reservatorios das hidreletricas, condiçoes hidrologicas futuras e
previsao de oferta e demanda do sistema eletrico. No longo prazo, as condiçoes estruturais da oferta
e demanda de energia eletrica no sistema representam a grande influencia no preço da energia.
Comercialização de Energia
A empresa do Grupo autorizada a atuar como agente comercializador de energia no ambito do SIN e
a MPX Comercializadora de Energia Ltda. No ano de 2012, a empresa comercializou 438 MW
medios, o que representou um crescimento de 247% em relaçao ao volume comercializado no ano
anterior.
Geração de Energia
Neste tipo de contrato, o gerador recebe uma receita fixa anual exatamente igual ao montante total
correspondente ao seu “bid vencedor” no leilao de energia nova. Esta receita fixa deve ser suficiente
para a remuneraçao dos investimentos e cobertura de todos os custos fixos da usina, incluindo
custos fixos de operaçao e manutençao de O&M, tarifas de transmissao/distribuiçao, encargos e
tributos. Ja os custos variaveis de geraçao sao totalmente repassados as distribuidoras sempre que a
usina e despachada pelo ONS. As distribuidoras por sua vez, repassam os custos variaveis aos
consumidores finais, com autorizaçao do regulador. Os custos fixos e variaveis de operaçao sao
declarados pelo gerador no processo realizado pela EPE de habilitaçao tecnica para o leilao.
Com relaçao a indexaçao prevista no CCEAR, a receita fixa e indexada pelo IPCA. Ja os custos
variaveis sao divididos em custo de combustível e custo de O&M variavel. Para o carvao importado,
por exemplo, o custo de combustível e corrigido pela variaçao do preço internacional do carvao
mais a variaçao do cambio. O O&M variavel e corrigido pelo IPCA.
De outro lado, a geração de energia para suprimento dos nossos Sistemas Isolados apresenta
peculiaridades. O arranjo contratual regulatório da UTE Serra do Navio prevê, em termos
líquidos, uma receita fixa mensal (Preço da Potência Contratada Mensal) para a usina,
evitando os efeitos da sazonalidade. Está sob efeito suspensivo, atualmente, a execução de
garantia de fiel cumprimento referente Parnaíba III, uma vez que foi determinado pelo
Despacho ANEEL nº 3.617/2012 que a seguradora J. Malucelli Seguradora S.A promova a
execução de garantia referente ao empreendimento. Contra esta decisão, foi apresentado
Recurso Administrativo pela UTE MC2 Nova Venécia S.A., por meio do qual foi concedido
efeito suspensivo à decisão anterior, restando suspensa a execução de garantia.
(i) Descrição das relações com fornecedores, inclusive se estão sujeitas a controle
ou regulamentação governamental, com indicação dos órgãos e da respectiva legislação
aplicável
No caso da geração termelétrica os combustíveis são o carvão térmico, gás natural, óleo e a
água utilizada na produção de vapor.
Para o fornecimento de gás natural e óleo diesel os contratos são regulados pela Agência
Nacional do Petróleo – ANP. No caso das usinas a gás natural, há dependência de um único
fornecedor. No entanto, o fornecedor é uma empresa do mesmo grupo econômico da
Companhia e os contratos de fornecimento de combustível são de longo prazo, compatíveis
com os CCEARs das usinas.
Na geração a carvão térmico e óleo diesel, há múltiplos fornecedores para o fornecimento aos
diferentes empreendimentos elencado no item 7.3 a.
Conforme informado nos item 7.3.(d), nos Contratos por Disponibilidade do ACR, o gerador
recebe uma receita fixa adicionada da receita variável, em caso de geração de energia pela
usina. O reajuste da parcela do combustível contida na receita variável é realizada em
conformidade com a variação de preços de cada combustível e de acordo com as declarações
dos agentes nos leilões. Nesse contexto, a volatilidade dos preços dos principais insumos tem
impacto pouco significativo nas usinas comprometidas com Contratos por Disponibilidade.
Setor e Regulação
O novo marco regulatório do setor elétrico se iniciou a partir da edição das Medidas Provisórias
464 e 466, de 2003, convertidas nas Leis 10.847/2004 e 10.848/2004, esta última
regulamentada pelo Decreto 5.163/2004. O modelo do setor tem três objetivos principais:
Para cumprir tais objetivos, foram tomadas as seguintes medidas, também previstas na
regulamentação:
Modificação no critério das licitações, sendo que o maior uso pelo bem público foi
substituído pelo critério da menor tarifa;
Conforme mencionado acima, o novo modelo do setor elétrico criou dois ambientes de
comercialização de energia, o ACR e o ACL.
regulados pela ANEEL e organizados pela CCEE. As compras de energia elétrica são feitas
com as geradoras, comercializadoras e importadores de energia elétrica.
Um dos aspectos que diferenciam o novo modelo institucional do anterior é o seu esquema de
contratação para os consumidores cativos. Pelo esquema anterior, uma distribuidora poderia
estabelecer contratos bilaterais diretamente com geradores ou produtores independentes de
energia (PIE). Já no novo modelo, as distribuidoras devem contratar sua energia somente
através de leilões públicos.
Nesse contexto, os agentes de geração que pretendem participar do ACR devem entrar em
procedimento licitatório. Os vencedores desses Leilões (caso de grande parte das UTEs da
Companhia) recebem autorização governamental para a produção de energia e celebram
contratos para a venda de energia no SIN, com o preço/receita nos termos do “bid” do Leilão.
As autorizações e registros para as usinas da Companhia que não participam do ACR, bem
como da empresa comercializadora estão listadas a seguir:
Vale destacar que a exploração da usina solar de Tauá não depende de autorização do Poder
Concedente/ANEEL, por se tratar de usina solar com capacidade menor do que 5 MW.
Se toda ou parte da Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico for considerada inconstitucional pelo
Supremo Tribunal Federal – STF, o esquema regulatório introduzido pela Lei do Novo Modelo
do Setor Elétrico pode perder sua validade, gerando assim incertezas quanto a forma de
atuação do Governo na reforma do setor de energia elétrica. Todavia, importa ressaltar que o
STF pode considerar, em suas decisões, aspectos relacionados à teoria do fato consumado,
diante de situações consolidadas, o que é o caso de fatos decorrentes da Lei nº 10.848 de
2004.
O Ministério de Minas e Energia (“MME”) atua como Poder Concedente em nome do Governo
Federal, e tendo como principal atribuição o estabelecimento das políticas e diretrizes da
regulamentação do setor.
O setor elétrico brasileiro é regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (“ANEEL”),
autarquia federal autônoma. Depois da promulgação da Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico,
as principais responsabilidades da ANEEL passaram a ser (i) regular e fiscalizar o setor elétrico
segundo a política determinada pelo MME; e (ii) responder a questões a ela delegadas pelo
Governo Federal e pelo MME. As atuais responsabilidades da ANEEL incluem, entre outras, (i)
fiscalização de concessões para atividades de comercialização, geração, transmissão e
distribuição de energia elétrica, inclusive aprovação de tarifas de energia elétrica; (ii)
promulgação de regulamentos para o setor elétrico; (iii) implementação e regulamentação da
exploração das fontes de energia, incluindo a utilização de energia hidrelétrica; (iv) promoção
do processo licitatório para novas concessões; (v) solução de litígios administrativos entre os
agentes do setor elétrico; e (vi) definição dos critérios e metodologia para determinação das
tarifas de transmissão.
Em agosto de 1997, foi criado o Conselho Nacional de Política de Energia (“CNPE”) para o
desenvolvimento e criação da política nacional de energia. Presidido pelo MME, sendo a
maioria de seus membros ministros do Governo Federal. Sua finalidade consiste em otimizar o
uso dos recursos para garantir o fornecimento de energia no território brasileiro.
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (“ONS") foi criado em 1998 e se caracteriza como
uma entidade de direito privado sem fins lucrativos constituída por geradores, transmissores,
distribuidores e consumidores livres. A Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico concedeu ao
Governo Federal poder para indicar três diretores para a Diretoria Executiva do ONS. O papel
básico do ONS é coordenar e controlar as operações de geração e transmissão do Sistema
Interligado, sujeito à regulamentação e supervisão da ANEEL. Os objetivos e principais
responsabilidades do ONS incluem: (i) planejamento da operação da geração e transmissão de
energia elétrica; (ii) a organização e controle da utilização do SIN e interconexões
internacionais; (iii) a garantia de acesso à rede de transmissão de maneira não discriminatória
a todos os agentes do setor; (iv) o fornecimento de subsídios para o planejamento da expansão
do sistema elétrico; (v) apresentação ao MME de propostas de ampliações da Rede Básica
(propostas estas que serão levadas em consideração no planejamento da expansão do
De acordo com a Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico, o cálculo do preço da energia elétrica
comprada ou vendida no mercado spot (Preço de Liquidação de Diferenças – PLD) é de
responsabilidade da CCEE.
Licenciamento Ambiental
A Lei Complementar 140/2011 fixou as regras gerais para definição quanto à competência dos
órgãos integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente para receber e processar os
pedidos de licença ambiental e conduzir o licenciamento ambiental. Em geral, com exceção
dos casos em que o licenciamento ambiental está sujeito à competência do IBAMA, os órgãos
estaduais de meio ambiente, como, por exemplo, o Instituto Estadual do Ambiente (“INEA”) no
Estado do Rio de Janeiro, são competentes para conduzir o licenciamento ambiental. A LC
140/2011 previu ainda a possibilidade de os Municípios promoverem o licenciamento ambiental
de atividades de impacto local, desde que preenchidas as exigências previstas na referida lei.
Recursos Hídricos
A Política Nacional de Recursos Hídricos determina o uso múltiplo dos corpos d’água e exige
que o volume necessário para fins de captação ou lançamento de efluentes (i) seja
previamente autorizado pelo Poder Público por meio de outorga de direito de uso, respeitados
os parâmetros de qualidade exigidos, além de (ii) ensejar a cobrança de valores para essa
finalidade. Para as hidrelétricas situadas em rios de domínio estadual, a competência para a
emissão da outorga cabe ao respectivo órgão estadual de recursos hídricos. Caso seja um rio
de domínio da União, essa tarefa fica a cargo da Agência Nacional de Águas (“ANA”).
O aproveitamento dos recursos hídricos tanto para fins de geração de energia quanto para
utilização nos processos industriais, configura atividade sujeita à outorga e consequente
cobrança pelo uso da água.
Foi a primeira empresa do Grupo EBX a constituir um conselho consultivo sobre o tema
Sustentabilidade, hoje integrado a todo o grupo, com a presença da alta direção da ENEVA
Energia S.A. e representantes de todas as subsidiárias, com periodicidade mensal para
apresentação, análise e aprovação dos temas pertinentes à sustentabilidade. Atualmente em
fase de implantação, o Sistema de Gestão para a Sustentabilidade da ENEVA norteará a
atuação da empresa e servirá como base para um processo de melhoria para os aspectos de
sustentabilidade. Em 2012, a Companhia investiu aproximadamente R$50.000.000,00 em
programas e ações ambientais.
Por fim, ressalta-se que a Companhia visa sempre a contratar financiamentos de instituições
financeiras que adotam padrões internacionais e são periodicamente auditados por
consultorias independentes para verificação do atendimento à legislação nacional e padrões
internacionais.
Para mais informações sobre as marcas e patentes, domínios e softwares da Companhia, ver
seções 9.1 e 9.2 deste Formulário de Referência.
Não aplicável, pois no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012, bem como no
período de três meses encerrado em 31 de março de 2013, não possuíamos receitas
provenientes de outros países.
Não aplicável, pois no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012, bem como no
período de três meses encerrado em 31 de março de 2013, não possuíamos receitas
provenientes de outros países.
Tendo em visa que a Companhia não possui receitas provenientes de outros países que não o
Brasil, a Companhia não está sujeita à regulação estrangeira.
A ENEVA S.A. realizou, ao longo de 2011, um estudo interno preparatório para relato em
sustentabilidade segundo o padrão da GRI (Global Reporting Initiative). O trabalho também
contemplou as ações visando à adesão às iniciativas do Pacto Global e integração à carteira
do ISE-BOVESPA.
O objetivo principal desse estudo foi levantar informações sobre as ações de sustentabilidade e
temas que serão objeto para relato, como indicadores de saúde e segurança, trabalho, direitos
humanos, dentre outros, para, assim identificar os indicadores disponíveis ou não, para que a
ENEVApudesse definir seu posicionamento e sua capacidade de reporte. O resultado deste
estudo definiu a situação atual e as ações necessárias para que aENEVA tenha condições de
mensurar, publicar e justificar para todos os seus stakeholders, o desempenho organizacional
focado no desenvolvimento sustentável.
Para mais informações, ver item 7.5 (b) deste Formulário de Referência.
Responsabilidade Ambiental
Investimentos Voluntários
Oportunidades de Mercado
Apresentamos a seguir nossas ponderações sobre algumas oportunidades do setor de energia,
das quais podemos nos beneficiar, incluindo as recentes alterações regulatórias promovidas
pelo Governo Federal, a diversificação das matrizes energéticas brasileiras, a realização de
leilões de energia nova e a descrição de regiões com potencial de exploração energética.
Com esta finalidade, e de forma a possibilitar a flexibilização das tarifas de energia elétrica,
foram estabelecidas regras para viabilizar a prorrogação, já em 2013, dos contratos de
1
concessão de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica outorgados até 1995 ,
que atualmente se encontram maciçamente amortizados e depreciados.
A prorrogação das concessões será, em regra, feita por mais 30 anos, sujeita à adesão dos
agentes do setor a determinadas condições. Para a geração termelétrica, a prorrogação poderá
ser feita por até 20 anos, independentemente da data da outorga. A maior inovação para esses
agentes é que, a critério do MME, a energia gerada pelas usinas poderá ser diretamente
contratada como energia de reserva.
Não obstante, acreditamos que as medidas trazidas pela nova regulamentação proporcionarão
a abertura de um grande espaço para novos investidores e o aumento da importância de fontes
de geração alternativas à hidrelétrica, principalmente a termelétrica.
A economia brasileira tem sido pautada nos últimos anos por cenários positivos decorrentes
especialmente de perspectivas favoráveis, que envolvem investimentos voltados à
infraestrutura para crescimento do País, aos eventos esportivos a serem realizados no país
entre 2014 e 2016 e à exploração e produção de petróleo.
1
Exceção feita à geração termelétrica, que pode ter sido outorgada em qualquer data.
usinas elétricas são fatores que poderão impactar negativamente a confiabilidade da oferta de
energia e a estabilidade de preços.
Nós temos desenvolvido e investido em projetos que envolvem fontes alternativas de energia e
possuímos condições favoráveis ao seu desenvolvimento, como por exemplo, a detenção dos
insumos que são necessários à operação de termelétricas por meio de parcerias. A produção
de gás no campo de Gavião Real da OGX Maranhão estará estrategicamente direcionada à
usina termelétrica Parnaíba. A proximidade do campo com a usina termelétrica proporciona
baixo custo de produção da energia elétrica. O carvão extraído da Mina de Seival será utilizado
como insumo para o funcionamento das usinas termelétricas UTE Sul e MPX Seival. A
proximidade da mina com estes empreendimentos é crucial para alcançarmos competitividade
nos preços da energia que produziremos.
Investimentos em novas ofertas de energia serão necessários a curto prazo para garantir que
novos racionamentos de energia não ocorram, bem como para suprir as novas demandas
decorrentes do crescimento demográfico e do desenvolvimento econômico e industrial
associados ao próximos grandes eventos a serem sediados em nosso País. A energia
termelétrica, já consolidada no mercado de energia, estará por certo dentre essas novas
ofertas.
O próximo leilão para novos empreendimentos termelétricos foi agendado pelo Governo
Federal para ocorrer ainda em agosto deste ano e contemplará geração a carvão mineral e a
gás natural de empreendimentos que deverão iniciar o fornecimento de energia em janeiro de
2018. A perspectiva é outros leilões da mesma natureza ocorram ainda durante o ano de 2013.
Estima-se, ainda, que será constatado um crescimento de 41% na potência instalada na região
sul entre os anos de 2011 e 2021, sendo grande parte desse crescimento originário de fontes
alternativas de energia elétrica. Isso decorre do fato de que o potencial hídrico de tal região é
limitado às bacias dos rios Iguaçu, Uruguai e Paraná e outras pequenas vias que
possibilitariam apenas a implantação de PCHs.
Nossos dois projetos na região, UTE Sul e UTE Seival, além de estrategicamente localizados
em uma região de baixo potencial hídrico, apresentam a vantagem de estarem próximos a uma
mina de carvão - Mina de Seival - que lhes servirá de insumo para a produção de energia a
preços competitivos.
Pontos Fortes
Acreditamos possuir os seguintes pontos fortes:
Grupo de Controle com larga expertise no setor de energia. Somos atualmente controlados
pelo Sr. Eike Batista e pela E.ON, por sua vez controlada pela E.ON SE. Nossa relação com a
E.ON se iniciou em abril de 2012, momento em que firmamos uma parceria estratégica, com a
constituição de uma joint venture, a fim de compartilhar capacidades complementares para
acelerar nosso crescimento, e a aquisição de 11,7% das ações da ENEVA pela E.ON por meio
do aumento de capital em 2012 no valor de R$1,0 bilhão. Ademais, tal parceria visou nos unir
com um parceiro reconhecido e com expressiva experiência no setor em que atuamos, de
modo a viabilizar o desenvolvimento de um portfólio sólido de ativos, por meio da transferência
de tecnologias diversas e de know how do time técnico, ganho de competitividade frente a
nossos concorrentes, bem como a ampliação de nossa atuação em geração de energia e
atividades de suprimento e comercialização correlatas. Adicionalmente, em março de 2013, foi
celebrado o Acordo de Investimentos, por meio do qual a E.ON se comprometeu a adquirir do
Sr. Eike Batista 24,5% das ações ordinárias representativas do nosso capital social e, em maio
de 2013, com a efetiva transferência destas ações, passou a deter 36,2% do nosso capital
social. Ato contínuo, o Sr. Eike Batista e a E.ON celebraram um acordo de acionistas regulando
as principais questões relativas ao controle compartilhado que exercem sobre nós. O ingresso
da E.ON como um de nossos acionistas controladores nos possibilita capturar, além das
vantagens originadas pela parceria supracitada, a expertise de um dos maiores players do
setor de energia do mundo.
Estratégias
Pretendemos nos tornar uma geradora privada de energia líder no Brasil, com reconhecida
diversificação de fontes e regiões de atuação, além de aproveitar oportunidades estratégicas
na América Latina, e implementar as seguintes estratégias para maximizar o retorno de nossos
acionistas através de nossos pontos fortes:
A Companhia é controlada diretamente pelo Sr. Eike Fuhrken Batista (o qual detém, direta e
indiretamente por meio da Centennial Asset Mining Fund LLC e da Centennial Asset Equity
Fund LLC, 29,00% do capital social da Companhia) e pela DD Brazil Holdings S.A.R.L (a qual
detém 36,20% do capital social da Companhia), os quais são parte de um acordo de acionistas
celebrado em 27 de maio de 2013 e que se encontra descrito no item 15.5. deste Formulário de
Referência.
A Centennial Asset Equity Fund LLC é integralmente detida pela Centennial Asset Mining Fund
LLC que, por sua vez, é detida em sua totalidade pelo Sr. Eike Fuhrken Batista.
A DD Brazil Holdings S.A.R.L é uma empresa do grupo alemão E.ON constituída conforme as
leis de Luxemburgo, cujos acionistas controladores encontram-se descritos nos itens 15.1 /
15.2 deste Formulário de Referência.
A Centennial Asset Equity Fund LLC, a Centennial Asset Mining Fund LLC e a DD Brazil
Holdings S.A.R.L possuem como objeto social a participação em outras socieddes.
correias transportadoras no
Complexo Industrial do Porto do
Pecém
OGMP Transporte Aéreo Ltda. 50,00% Aquisição de aeronaves para
exploração de transporte aéreo
não-regular
Pecém Operação e Manutenção de Unidades de Geração 50,00% Serviços de operação e
S.A. manutenção de unidades de
geração elétrica
Seival Participações S.A.(2) 50,00% Participações em outras
sociedades
MPX E.ON Participações S.A.(3) 50,00% Participação em outras
sociedades
UTE Porto do Açu II Energia S.A.(2) 50,00% Geração de Energia - usina Açu II
Mabe Construção e Administração de Projetos Ltda. 50,00% Participação em outras
sociedades
Parnaíba Participações S.A.(2) 50,00% Participação em outras
sociedades
(1)
A Petra possui opção de participar em até 30% do projeto mediante aporte do capital equivalente.
(2)
Sociedades nas quais a MPX E.ON possui participação direta de 50%.
(3)
Possui 100% de participação direta nas seguintes sociedades: MPX Solar Empreendimentos Ltda., MPX Comércio de Combustíveis
Ltda., Nova Sistemas de Energia Ltda., MPX Comércio de Energia Ltda., SPE’s Ventos.
Para mais informações sobre nossas controladas, diretas e indiretas, e coligadas, veja o item
8.2. deste Formulário de Referência.
Não há outros acionistas da Companhia que não os controladores identificados no item (a).
As informações acerca dos bens do ativo não circulante relevantes da Companhia encontram-
se nos itens 9.1(a), 9.1(b) e 9.1(c) deste Formulário de Referência.
Descrição do bem do ativo imobilizado País de localização UF de localização Município de localização Tipo de propriedade
Custo de mão de obra alocados na construção das usinas da Pecem II. Brasil CE Fortaleza Própria
Juros capitalizados da Itaqui. Brasil MA São Luís Própria
Juros capitalizados da Energia Pecem. Brasil CE Fortaleza Própria
Juros capitalizados da Pecem II. Brasil CE Fortaleza Própria
Juros capitalizados da Parnaiba. Brasil MA Santo Antonio dos Lopes Própria
Juros capitalizados da Parnaiba II. Brasil MA Santo Antonio dos Lopes Própria
Licenças ambientais e estudos de projetos da ENEVA S.A. Brasil RJ Rio de Janeiro Própria
Máquinas e equipamentos da Tauá Solar Ltda. Brasil CE Fortaleza Própria
Linha e subestação da Amapari Energia S.A. Brasil AP Amapari Própria
Máquinas e equipamentos da Porto do Pecém S.A. Brasil CE Fortaleza Própria
Edificações, obras e benfeitorias da Energia Pecém. Brasil CE Fortaleza Própria
Terreno da UTE Parnaíba Geração de Energia S.A. Brasil MA Santo Antonio dos Lopes Própria
Adiantamentos (aquisição de equipamentos e construção) da UTE Porto do Itaqui. Brasil MA São Luís Própria
Adiantamentos (aquisição de equipamentos e construção) da Energia Pecem. Brasil CE Fortaleza Própria
Adiantamentos (aquisição de equipamentos e construção ) da Pecem II. Brasil CE Fortaleza Própria
Custo de mão de obra alocados na construção das usinas da Itaqui Brasil MA São Luís Própria
Custo de mão de obra alocados na construção das usinas da Energia Pecem. Brasil CE Fortaleza Própria
9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de
tecnologia
Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos Consequência da perda dos direitos
direitos
Marcas Marca nominativa Brasil Registro válido até No âmbito administrativo, os eventos Não há como quantificar o impacto. A perda
ENEVA nº 28.06.2021 que podem causar a perda dos direitos dos direitos sobre as marcas implica a
900567902 relativos a tais marcas são: (i) expiração impossibilidade de impedir terceiros de utilizar
do prazo de vigência, sem o devido e marcas idênticas ou semelhantes para
tempestivo pagamento das taxas oficiais assinalar, inclusive, serviços ou produtos
para renovação; (ii) renúncia do direito, concorrentes, uma vez que o titular deixa de
por nós próprios, que poderá ser total ou deter o direito de uso exclusivo sobre o sinal.
parcial em relação aos produtos ou Existe ainda, a possibilidade do titular sofrer
serviços assinalados pela marca; (iii) demandas judiciais na esfera penal e cível,
caducidade do registro, decorrente da por uso indevido em caso de violação de
não utilização injustificada da marca; (iv) direitos de terceiros podendo resultar na
utilização da marca com modificação impossibilidade de utilizar as marcas na
significativa que implique alteração de condução de suas atividades. De todo modo,
seu caráter distintivo original, tal como a Companhia entende que a perda de tais
constante do certificado de registro, por marcas não acarretará um efeito
período igual ou superior a cinco anos, substancialmente adverso às suas operações
contados da data da concessão do e condição financeira.
registro, ou (v) declaração de nulidade
do registro, obtido por terceiros depois
do êxito em processo administrativo. No
âmbito judicial, embora sejamos titulares
do registro de nossas marcas, terceiros
podem alegar que estamos violando
direitos de propriedade intelectual e,
eventualmente, podem vir a obter vitória.
9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de
tecnologia
Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos Consequência da perda dos direitos
direitos
Marcas Marca nominativa Brasil Registro válido até No âmbito administrativo, os eventos Não há como quantificar o impacto. A perda
ENEVA nº 02.08.2021 que podem causar a perda dos direitos dos direitos sobre as marcas implica a
900567805 relativos a tais marcas são: (i) expiração impossibilidade de impedir terceiros de utilizar
do prazo de vigência, sem o devido e marcas idênticas ou semelhantes para
tempestivo pagamento das taxas oficiais assinalar, inclusive, serviços ou produtos
para renovação; (ii) renúncia do direito, concorrentes, uma vez que o titular deixa de
por nós próprios, que poderá ser total ou deter o direito de uso exclusivo sobre o sinal.
parcial em relação aos produtos ou Existe ainda, a possibilidade do titular sofrer
serviços assinalados pela marca; (iii) demandas judiciais na esfera penal e cível,
caducidade do registro, decorrente da por uso indevido em caso de violação de
não utilização injustificada da marca; (iv) direitos de terceiros podendo resultar na
utilização da marca com modificação impossibilidade de utilizar as marcas na
significativa que implique alteração de condução de suas atividades. De todo modo,
seu caráter distintivo original, tal como a Companhia entende que a perda de tais
constante do certificado de registro, por marcas não acarretará um efeito
período igual ou superior a cinco anos, substancialmente adverso às suas operações
contados da data da concessão do e condição financeira.
registro, ou (v) declaração de nulidade
do registro, obtido por terceiros depois
do êxito em processo administrativo. No
âmbito judicial, embora sejamos titulares
do registro de nossas marcas, terceiros
podem alegar que estamos violando
direitos de propriedade intelectual e,
eventualmente, podem vir a obter vitória.
9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de
tecnologia
Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos Consequência da perda dos direitos
direitos
Marcas Marca mista Brasil Registro válido até No âmbito administrativo, os eventos Não há como quantificar o impacto. A perda
ENEVA nº 01.04.2018 que podem causar a perda dos direitos dos direitos sobre as marcas implica a
828327300 relativos a tais marcas são: (i) expiração impossibilidade de impedir terceiros de utilizar
do prazo de vigência, sem o devido e marcas idênticas ou semelhantes para
tempestivo pagamento das taxas oficiais assinalar, inclusive, serviços ou produtos
para renovação; (ii) renúncia do direito, concorrentes, uma vez que o titular deixa de
por nós próprios, que poderá ser total ou deter o direito de uso exclusivo sobre o sinal.
parcial em relação aos produtos ou Existe ainda, a possibilidade do titular sofrer
serviços assinalados pela marca; (iii) demandas judiciais na esfera penal e cível,
caducidade do registro, decorrente da por uso indevido em caso de violação de
não utilização injustificada da marca; (iv) direitos de terceiros podendo resultar na
utilização da marca com modificação impossibilidade de utilizar as marcas na
significativa que implique alteração de condução de suas atividades. De todo modo,
seu caráter distintivo original, tal como a Companhia entende que a perda de tais
constante do certificado de registro, por marcas não acarretará um efeito
período igual ou superior a cinco anos, substancialmente adverso às suas operações
contados da data da concessão do e condição financeira.
registro, ou (v) declaração de nulidade
do registro, obtido por terceiros depois
do êxito em processo administrativo. No
âmbito judicial, embora sejamos titulares
do registro de nossas marcas, terceiros
podem alegar que estamos violando
direitos de propriedade intelectual e,
eventualmente, podem vir a obter vitória.
9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de
tecnologia
Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos Consequência da perda dos direitos
direitos
Marcas Marca nominativa Brasil Registro válido até No âmbito administrativo, os eventos Não há como quantificar o impacto. A perda
ENEVA nº 01.04.2018 que podem causar a perda dos direitos dos direitos sobre as marcas implica a
828327297 relativos a tais marcas são: (i) expiração impossibilidade de impedir terceiros de utilizar
do prazo de vigência, sem o devido e marcas idênticas ou semelhantes para
tempestivo pagamento das taxas oficiais assinalar, inclusive, serviços ou produtos
para renovação; (ii) renúncia do direito, concorrentes, uma vez que o titular deixa de
por nós próprios, que poderá ser total ou deter o direito de uso exclusivo sobre o sinal.
parcial em relação aos produtos ou Existe ainda, a possibilidade do titular sofrer
serviços assinalados pela marca; (iii) demandas judiciais na esfera penal e cível,
caducidade do registro, decorrente da por uso indevido em caso de violação de
não utilização injustificada da marca; (iv) direitos de terceiros podendo resultar na
utilização da marca com modificação impossibilidade de utilizar as marcas na
significativa que implique alteração de condução de suas atividades. De todo modo,
seu caráter distintivo original, tal como a Companhia entende que a perda de tais
constante do certificado de registro, por marcas não acarretará um efeito
período igual ou superior a cinco anos, substancialmente adverso às suas operações
contados da data da concessão do e condição financeira.
registro, ou (v) declaração de nulidade
do registro, obtido por terceiros depois
do êxito em processo administrativo. No
âmbito judicial, embora sejamos titulares
do registro de nossas marcas, terceiros
podem alegar que estamos violando
direitos de propriedade intelectual e,
eventualmente, podem vir a obter vitória.
9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de
tecnologia
Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos Consequência da perda dos direitos
direitos
Marcas Marca mista UTE Brasil Registro válido até No âmbito administrativo, os eventos Não há como quantificar o impacto. A perda
Pecém Geração 03.04.2022 que podem causar a perda dos direitos dos direitos sobre as marcas implica a
de Energia nº relativos a tais marcas são: (i) expiração impossibilidade de impedir terceiros de utilizar
901667943 do prazo de vigência, sem o devido e marcas idênticas ou semelhantes para
tempestivo pagamento das taxas oficiais assinalar, inclusive, serviços ou produtos
para renovação; (ii) renúncia do direito, concorrentes, uma vez que o titular deixa de
por nós próprios, que poderá ser total ou deter o direito de uso exclusivo sobre o sinal.
parcial em relação aos produtos ou Existe ainda, a possibilidade do titular sofrer
serviços assinalados pela marca; (iii) demandas judiciais na esfera penal e cível,
caducidade do registro, decorrente da por uso indevido em caso de violação de
não utilização injustificada da marca; (iv) direitos de terceiros podendo resultar na
utilização da marca com modificação impossibilidade de utilizar as marcas na
significativa que implique alteração de condução de suas atividades. De todo modo,
seu caráter distintivo original, tal como a Companhia entende que a perda de tais
constante do certificado de registro, por marcas não acarretará um efeito
período igual ou superior a cinco anos, substancialmente adverso às suas operações
contados da data da concessão do e condição financeira.
registro, ou (v) declaração de nulidade
do registro, obtido por terceiros depois
do êxito em processo administrativo. No
âmbito judicial, embora sejamos titulares
do registro de nossas marcas, terceiros
podem alegar que estamos violando
direitos de propriedade intelectual e,
eventualmente, podem vir a obter vitória.
9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de
tecnologia
Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos Consequência da perda dos direitos
direitos
Marcas Marca mista Brasil Registro válido até No âmbito administrativo, os eventos Não há como quantificar o impacto. A perda
Energia Pecém nº 10.04.2022 que podem causar a perda dos direitos dos direitos sobre as marcas implica a
901779997 relativos a tais marcas são: (i) expiração impossibilidade de impedir terceiros de utilizar
do prazo de vigência, sem o devido e marcas idênticas ou semelhantes para
tempestivo pagamento das taxas oficiais assinalar, inclusive, serviços ou produtos
para renovação; (ii) renúncia do direito, concorrentes, uma vez que o titular deixa de
por nós próprios, que poderá ser total ou deter o direito de uso exclusivo sobre o sinal.
parcial em relação aos produtos ou Existe ainda, a possibilidade do titular sofrer
serviços assinalados pela marca; (iii) demandas judiciais na esfera penal e cível,
caducidade do registro, decorrente da por uso indevido em caso de violação de
não utilização injustificada da marca; (iv) direitos de terceiros podendo resultar na
utilização da marca com modificação impossibilidade de utilizar as marcas na
significativa que implique alteração de condução de suas atividades. De todo modo,
seu caráter distintivo original, tal como a Companhia entende que a perda de tais
constante do certificado de registro, por marcas não acarretará um efeito
período igual ou superior a cinco anos, substancialmente adverso às suas operações
contados da data da concessão do e condição financeira.
registro, ou (v) declaração de nulidade
do registro, obtido por terceiros depois
do êxito em processo administrativo. No
âmbito judicial, embora sejamos titulares
do registro de nossas marcas, terceiros
podem alegar que estamos violando
direitos de propriedade intelectual e,
eventualmente, podem vir a obter vitória.
9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de
tecnologia
Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos Consequência da perda dos direitos
direitos
Marcas Marca mista Brasil Registro válido até No âmbito administrativo, os eventos Não há como quantificar o impacto. A perda
Energia Pecem nº 26.06.2022 que podem causar a perda dos direitos dos direitos sobre as marcas implica a
901878022 relativos a tais marcas são: (i) expiração impossibilidade de impedir terceiros de utilizar
do prazo de vigência, sem o devido e marcas idênticas ou semelhantes para
tempestivo pagamento das taxas oficiais assinalar, inclusive, serviços ou produtos
para renovação; (ii) renúncia do direito, concorrentes, uma vez que o titular deixa de
por nós próprios, que poderá ser total ou deter o direito de uso exclusivo sobre o sinal.
parcial em relação aos produtos ou Existe ainda, a possibilidade do titular sofrer
serviços assinalados pela marca; (iii) demandas judiciais na esfera penal e cível,
caducidade do registro, decorrente da por uso indevido em caso de violação de
não utilização injustificada da marca; (iv) direitos de terceiros podendo resultar na
utilização da marca com modificação impossibilidade de utilizar as marcas na
significativa que implique alteração de condução de suas atividades. De todo modo,
seu caráter distintivo original, tal como a Companhia entende que a perda de tais
constante do certificado de registro, por marcas não acarretará um efeito
período igual ou superior a cinco anos, substancialmente adverso às suas operações
contados da data da concessão do e condição financeira.
registro, ou (v) declaração de nulidade
do registro, obtido por terceiros depois
do êxito em processo administrativo. No
âmbito judicial, embora sejamos titulares
do registro de nossas marcas, terceiros
podem alegar que estamos violando
direitos de propriedade intelectual e,
eventualmente, podem vir a obter vitória.
9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de
tecnologia
Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos Consequência da perda dos direitos
direitos
Marcas Marca nominativa Brasil Registro válido até No âmbito administrativo, os eventos Não há como quantificar o impacto. A perda
MPX nº 17.05.2021 que podem causar a perda dos direitos dos direitos sobre as marcas implica a
900567805 relativos a tais marcas são: (i) expiração impossibilidade de impedir terceiros de utilizar
do prazo de vigência, sem o devido e marcas idênticas ou semelhantes para
tempestivo pagamento das taxas oficiais assinalar, inclusive, serviços ou produtos
para renovação; (ii) renúncia do direito, concorrentes, uma vez que o titular deixa de
por nós próprios, que poderá ser total ou deter o direito de uso exclusivo sobre o sinal.
parcial em relação aos produtos ou Existe ainda, a possibilidade do titular sofrer
serviços assinalados pela marca; (iii) demandas judiciais na esfera penal e cível,
caducidade do registro, decorrente da por uso indevido em caso de violação de
não utilização injustificada da marca; (iv) direitos de terceiros podendo resultar na
utilização da marca com modificação impossibilidade de utilizar as marcas na
significativa que implique alteração de condução de suas atividades. De todo modo,
seu caráter distintivo original, tal como a Companhia entende que a perda de tais
constante do certificado de registro, por marcas não acarretará um efeito
período igual ou superior a cinco anos, substancialmente adverso às suas operações
contados da data da concessão do e condição financeira.
registro, ou (v) declaração de nulidade
do registro, obtido por terceiros depois
do êxito em processo administrativo. No
âmbito judicial, embora sejamos titulares
do registro de nossas marcas, terceiros
podem alegar que estamos violando
direitos de propriedade intelectual e,
eventualmente, podem vir a obter vitória.
Razão social CNPJ Código CVM Tipo sociedade País sede UF sede Município sede Descrição das atividades Participação do emisor
desenvolvidas (%)
Exercício social Valor contábil - variação % Valor mercado - Montante de dividendos Data Valor (Reais)
variação % recebidos (Reais)
Amapari Energia S.A. 08.815.601/0001-64 - Controlada Brasil DF Brasília A implantação e exploração da UTE Serra 51,000000
do Navio e a PCH Capivara, e outros
empreendimentos de energia elétrica no
Estado do Amapá, incluindo a geração, a
transmissão e a comercialização de
energia e capacidade elétrica, a
intermediação na compra e venda de
energia e capacidade elétrica.
Valor mercado
MPX E.ON 15.379.168/0001-27 - Controlada Brasil RJ Rio de Janeiro Investimento em outras sociedades. 50,000000
Participações S.A.
Valor mercado
MPX Investimentos 16.570.411/0001-52 - Controlada Brasil RJ Rio de Janeiro Investimento em outras sociedades. 99,990000
S.A.
Valor mercado
Razão social CNPJ Código CVM Tipo sociedade País sede UF sede Município sede Descrição das atividades Participação do emisor
desenvolvidas (%)
Exercício social Valor contábil - variação % Valor mercado - Montante de dividendos Data Valor (Reais)
variação % recebidos (Reais)
MPX Pecém II Geração 10.471.487/0001-44 - Controlada Brasil CE Fortaleza Realização de estudos, projetos, 99,700000
de Energia S.A. construção, instalação, implantação,
operação comercial, manutenção e
exploração da usina térmica denominada
Pecém II (UTE Pecém II), localizada no
Estado do Ceará, assim como a
comercialização de energia gerada por
esse empreendimento e a prática de atos
de comércio em geral, relacionados a
essas atividades, bem como a
implantação e exploração de
empreendimentos de energia elétrica, em
todo o território nacional, incluindo a
geração e a comercialização de energia e
capacidade elétrica, seja no âmbito da
CCEE ou de outro foro regulamentado por
lei, a transmissão de energia elétrica,
assessoria em projetos de geração,
transmissão, comercialização e
distribuição de energia, a compra e venda,
importação e exportação de equipamento
e maquinário ligado à geração de energia
elétrica, a exportação genérica de bens,
equipamentos e produtos.
Valor mercado
MPX Tauá II Energia 17.157.518/0001-36 - Controlada Brasil CE Fortaleza Implantação e exploração de 100,000000
Solar Ltda. empreendimentos de energia elétrica
através de aproveitamento de energia
solar, incluindo a geração e
comercialização de energia elétrica e
disponibilidade de lastro de geração.
Valor mercado
Razão social CNPJ Código CVM Tipo sociedade País sede UF sede Município sede Descrição das atividades Participação do emisor
desenvolvidas (%)
Exercício social Valor contábil - variação % Valor mercado - Montante de dividendos Data Valor (Reais)
variação % recebidos (Reais)
Razões para aquisição e manutenção de tal participação
OGMP Transporte 13.528.307/0001-01 - Controlada Brasil RJ Rio de Janeiro Exploração de transporte aéreo não 50,000000
Aéreo Ltda regular de passageiro, carga e mala postal
na modalidade de taxi aéreo, incluindo as
operações "off-shore"
Valor mercado
OGX Maranhão 11.230.122/0001-90 - Coligada Brasil RJ Rio de Janeiro Pesquisa, a lavra, o refino, o 33,330000
Petróleo e Gás Ltda. processamento, o comércio e o transporte
de petróleo proveniente de poço, de xisto
ou de outras rochas, de seus derivados,
de gás natural e de outros
hidrocarbonetos fluidos, apoio marítimo e
apoio portuário para auxilio à exploração e
produção de petróleo e gás no mar, bem
como quaisquer outras atividades
correlatas ou afins.
Valor mercado
Paranaíba Geração e 15.743.303/0001-71 - Controlada Brasil RJ Rio de Janeiro Geração, transmissão e comercialização 100,000000
Comércio de Energia de energia e capacidade elétrica, a
S.A. intermediação na compra e venda de
energia e capacidade elétrica.
Valor mercado
Razão social CNPJ Código CVM Tipo sociedade País sede UF sede Município sede Descrição das atividades Participação do emisor
desenvolvidas (%)
Exercício social Valor contábil - variação % Valor mercado - Montante de dividendos Data Valor (Reais)
variação % recebidos (Reais)
31/12/2011 0,000000 0,000000 0,00
Paranaíba 15.439.528/0001-39 - Controlada Brasil RJ Rio de Janeiro Investimento em outras sociedades. 50,000000
Participações S/A
Valor mercado
Pecém Operação e 13.746.853/0001-19 - Controlada Brasil CE São Gonçalo do Amarante Prestação de serviço de operação e 50,000000
Manutenção de manutenção de unidades de geração
Unidades de Geração elétrica.
Elétrica S.A.
Valor mercado
Porto do Pecém 08.976.495/0001-09 - Controlada Brasil CE São Gonçalo do Amarante Realização de estudos, projetos, 50,000000
Geração de Energia construção, instalação, implantação,
S.A. operação comercial, manutenção e
exploração da usina térmica denominada
Energia Pecém, assim como a
comercialização da energia gerada por
esse empreendimento e a prática de atos
de comércio em geral, relacionados a
essas atividades.
Valor mercado
Razão social CNPJ Código CVM Tipo sociedade País sede UF sede Município sede Descrição das atividades Participação do emisor
desenvolvidas (%)
Exercício social Valor contábil - variação % Valor mercado - Montante de dividendos Data Valor (Reais)
variação % recebidos (Reais)
31/12/2011 37,150000 0,000000 0,00
Porto do Pecém 10.661.303/0001-09 - Controlada Brasil CE Fortaleza Transporte de minérios através de correia 50,000000
Transportadora de (s) transportadora(s) no Complexo
Minérios S.A. Industrial Porto do Pecém, incluindo, sem
limitação, a aquisição, construção,
instalação, operação e manutenção de um
sistema de descarregamento de granéis
constituído de descarregadores e correia
(s) transportadora(s).
Valor mercado
Seival Participações 05.790.957/0001-00 - Controlada Brasil SC Florianópolis Investimento em outras sociedades. 50,000000
S.A.
Valor mercado
Seival Sul Mineração 04.527.315/0001-42 - Controlada Brasil RJ Rio de Janeiro Indústria e comércio de minérios em geral, 70,000000
Ltda. compreendendo a pesquisa, lavra e
beneficiamento de jazidas minerais,
prestação de serviços geológicos,
importação, exportação comércio de
produtos minerais, químicos e industriais.
Valor mercado
Razão social CNPJ Código CVM Tipo sociedade País sede UF sede Município sede Descrição das atividades Participação do emisor
desenvolvidas (%)
Exercício social Valor contábil - variação % Valor mercado - Montante de dividendos Data Valor (Reais)
variação % recebidos (Reais)
31/12/2012 7,120000 0,000000 0,00 Valor contábil 31/03/2013 3.473.818,16
Razão social CNPJ Código CVM Tipo sociedade País sede UF sede Município sede Descrição das atividades Participação do emisor
desenvolvidas (%)
Exercício social Valor contábil - variação % Valor mercado - Montante de dividendos Data Valor (Reais)
variação % recebidos (Reais)
UTE MPX Sul Energia 09.130.156/0001-61 - Controlada Brasil RS Candiota Implantação e exploração de 50,000000
Ltda. empreendimentos de energia elétrica em
qualquer parte do território nacional,
incluindo a geração e comercialização de
energia e disponibilidade de lastro de
geração, a intermediação na compra e
venda de energia e disponibilidade de
lastro de geração, seja no âmbito da
Câmara de Comercialização de Energia
Elétrica - CCEE ou de outro foro
regulamentado por lei, ou seja
diretamente a consumidores livres ou
outras comercializadoras de energia,
incluindo ainda a comercialização e
distribuição de energia, a compra e venda,
importação e exportação genérica de bens
e insumos, equipamentos e produtos.
Valor mercado
UTE Paranaíba V 16.523.901/0001-06 - Controlada Brasil RJ Rio de Janeiro Geração, transmissão e comercialização 100,000000
Geração de Energia de energia e capacidade elétrica, a
S.A. intermediação na compra e venda de
energia e capacidade elétrica.
Valor mercado
UTE Parnaíba Geração 11.744.699/0001-10 - Coligada Brasil MA São Luís Comercialização de gás natural e 70,000000
de Energia S.A. desenvolvimento, construção e operação
de projetos de unidades de geração
térmica a partir do gás natural.
Razão social CNPJ Código CVM Tipo sociedade País sede UF sede Município sede Descrição das atividades Participação do emisor
desenvolvidas (%)
Exercício social Valor contábil - variação % Valor mercado - Montante de dividendos Data Valor (Reais)
variação % recebidos (Reais)
Valor mercado
UTE Parnaíba II 14.578.002/0001-77 - Controlada Brasil MA São Luís Construção e operação de projetos de 99,990000
Geração de Energia unidades de geração térmica a partir do
S.A. gás natural e comercialização de gás
natural.
Valor mercado
UTE Porto do Açu 09.130.974/0001-64 - Controlada Brasil RJ São João da Barra Geração, transmissão e comercialização 50,000000
Energia S.A. de energia e capacidade elétrica, a
intermediação na compra e venda de
energia e capacidade elétrica.
Valor mercado
UTE Porto do Açú II 15.285.704/0001-25 - Controlada Brasil RJ Rio de Janeiro Geração, transmissão e comercialização 50,000000
Geração de Energia de energia e capacidade elétrica, a
S.A. intermediação na compra e venda de
energia e capacidade elétrica.
Valor mercado
Razão social CNPJ Código CVM Tipo sociedade País sede UF sede Município sede Descrição das atividades Participação do emisor
desenvolvidas (%)
Exercício social Valor contábil - variação % Valor mercado - Montante de dividendos Data Valor (Reais)
variação % recebidos (Reais)
31/12/2012 0,000000 0,000000 0,00 Valor contábil 31/03/2013 2.132.462,80
UTE Porto do Itaqui 08.219.477/0001-74 - Controlada Brasil MA São Luís (i) Realização de estudos, projetos, 100,000000
Geração de Energia construção, instalação, implantação,
S.A. operação comercial, manutenção e
exploração da usina térmica denominada
UTE Porto do Itaqui, localizada no Estado
do Maranhão, assim como a
comercialização da energia gerada por
esse empreendimento e a prática de atos
de comércio em geral, relacionados a
essas atividades; (ii) elaboração, o
desenvolvimento e o gerenciamento de
projetos na área de infraestrutura; (iii)
operação portuária de descarga/carga de
granéis, o transporte dos mesmos através
de correia(s) transportadora(s) no Distrito
Industrial de São Luis, incluindo, sem
limitação, a aquisição, construção,
instalação, operação e manutenção de um
sistema de descarregamento de granéis
constituído de descarregadores e correia
(s) transportadora(s).
Valor mercado
A Companhia informa que todas as participações acionárias detidas por ela são relevantes e,
por esse motivo, são apresentadas no item 9.1 acima.
No ano de 2010, a Companhia apresentou uma receita bruta consolidada de R$112,9 milhões,
sendo R$43,6 milhões auferidos pela operação da usina UTE Serra do Navio e R$69,3 milhões
pela comercializadora de energia. A Companhia apurou um prejuízo de R$256,3 milhões para o
exercício. O caixa e equivalentes de caixa, títulos e valores mobiliários e depósitos vinculados
consolidado apurado ao final de 2010 alcançavam R$854,2 milhões e os empréstimos e
financiamentos totalizavam R$2.590 milhões, resultando em uma posição de dívida líquida de
R$1.735 milhões.
No ano de 2011, a Companhia apresentou uma receita bruta consolidada de R$190,4 milhões,
sendo R$42,3 milhões auferidos pela operação da usina UTE Serra do Navio e R$148,1
milhões pela comercializadora de energia. A Companhia apurou prejuízo de R$408,5 milhões
para este ano, porém com posição de caixa consolidado (caixa e equivalentes de caixa, títulos
e valores mobiliários) ao final de 2011 de R$1.451,8 milhões, composto principalmente pela
emissão em junho deste ano de R$1.377 bilhões em debêntures conversíveis. Os empréstimos
e financiamentos totalizavam R$4.341 milhões, resultando em uma posição de dívida líquida de
R$2.889 milhões.
No ano de 2012, a Companhia apresentou uma receita bruta consolidada de R$541,6 milhões,
sendo esta totalmente originada pela operação de Amapari, Comercializadora de Energia e
Itaqui. A Companhia apurou prejuízo de R$434,5 milhões para este ano, porém com posição de
caixa e equivalentes de caixa consolidado em 31 de dezembro de 2012 de R$590,5 milhões e
títulos e valores mobiliários de R$3,4 milhões. Em 31 de dezembro de 2012, os empréstimos,
financiamentos e debêntures totalizavam R$6.072,4 milhões, resultando em uma posição de
dívida líquida de R$5.478,5 milhões.
O índice de liquidez geral da Companhia, medido pela soma dos ativos circulantes e não
circulantes sobre a soma do passivo circulante e do não circulante era de 1,55 em 31 de
Os Diretores acrescentam que não há uma fórmula de cálculo do valor de resgate, uma vez
que a Companhia não possui ações resgatáveis emitidas.
(d) Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não
circulantes utilizadas.
(e) Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não
circulantes que pretende utilizar para cobertura de deficiências de liquidez
Conforme citado acima, a Companhia esta trabalhando para liquidação parcial e rolagem de
longo prazo em 2013 destes financiamentos de curto prazo e capitalizar a empresa para fazer
frente as necessidades de investimento de potenciais novos projetos.
Devedor Credor Moeda Taxa de Juros Vencimento Saldo em Saldo em Saldo em Saldo em
31/03/2013 31/12/2012 31/12/2011 31/12/2010
Itaqui BNDES (Direto) (a) R$ TJLP + 2,78% 15/06/2026 874.040 890.703 861.165 568.339
Itaqui BNDES (Indireto) (c) R$ IPCA + TR 15/06/2026 148.518 141.202 113.707 54.455
BNDES + 4,8%
Itaqui BNDES (Indireto) (d) R$ TJLP + 4,80% 15/06/2026 170.499 173.685 171.026 141.839
Pecem II BNDES (Direto) (e) R$ TJLP + 2,18% 15/06/2027 711.645 690.175 574.430 437.044
Pecem II BNDES (Direto) (f) R$ IPCA + TR 15/06/2027 155.652 148.772 127.975 90.048
BNDES + 2,18%
ENEVA Itau BBA (g) R$ CDI + 2,85% 17/06/2013 108.606 106.158 106.285 251.077
S/A
Pecem II BNB (h) R$ 10% 31/01/2028 250.027 235.053 234.819 -
Segue abaixo uma descrição resumida dos principais contratos de endividamento relevantes
da Companhia:
(b) Desta linha do BNDES indireto que tem os bancos Bradesco e Votorantim como
agentes, foram repassados R$100 milhões a UTE Porto do Itaqui Geração de Energia
S.A., relativos aos subcréditos A, B, C, D e E. Esta parte do empréstimo tem prazo total
de 17 anos, sendo 14 anos de amortização, e carência para pagamento de juros e
principal até julho de 2012. O custo anual contratado é de IPCA + Taxa Referência
BNDES + 4,8% durante a fase de construção e de IPCA + Taxa Referência BNDES +
5,3% durante a fase de operação. Durante a fase de construção, os juros destes
empréstimos estão sendo capitalizados. Este financiamento conta com as seguintes
garantias, as quais sao compartilhadas com os demais bancos financiadores do projeto: (i)
Fiança corporativa da controladora ENEVAS/A, (ii) Penhor de Ações, (iii) Cessão
Fiduciária de Direitos e de Créditos, (iv) Cessão Fiduciária dos Direitos Emergentes da
Autorização da ANEEL, (v) Cessão Condicional de Direitos e Contratos, (vi) Alienação
Fiduciária de Máquinas e Equipamentos, (vii) Hipoteca e (viii) Fundo de Liquidez em
Conta Reserva.
(d) A Pecém II recebeu até o fim de março de 2013 o montante de R$607,9 milhões dos
R$627,3 milhões previstos nos subcréditos A, B, C, D e L do contrato de financiamento
de longo prazo com o BNDES (em R$ nominais, excluindo juros durante a construção).
Os subcréditos A, B, C e D têm prazo total de 17 anos, sendo 14 anos de amortização,
e carência para pagamento de juros e principal até julho de 2013. O custo anual
contratado é de TJLP + 2,18%. O subcrédito L tem prazo total de 9 anos, sendo 6 anos
de amortização, e carência para pagamento de juros e principal até julho de 2013. O
custo anual contratado é de TJLP. Como garantia à parte do financiamento concedido,
foram emitidas fianças bancárias no valor total de R$493,9 milhões dos quais R$254,3
milhões emitidas pelo Banco Itaú BBA S.A, R$65,4 milhões pelo Banco Santander S/A,
R$65,4 milhões pelo Banco Votorantim S/A, R$65,4 milhões pelo Banco Bradesco S/A
e R$43,6 milhões pelo Citibank S/A. Além disso, este financiamento conta com as
seguintes garantias, as quais sao compartilhadas com os demais bancos financiadores do
projeto: (i) Penhor de Ações, (ii) Cessão Fiduciária de Direitos e de Créditos, (iii)
Cessão Fiduciária dos Direitos Emergentes da Autorização da ANEEL, (iv) Cessão
Condicional de Direitos e Contratos, (v) Alienação Fiduciária de Máquinas e
Equipamentos, (vi) Hipoteca; (vii) Fundo de Liquidez em Conta Reserva; e (ix) Fiança
corporativa da ENEVAS.A.
pagando a totalidade dos juros devidos até esta data, passando o novo vencimento
para 17 de junho de 2013 e mantendo os juros em 100% do CDI mais 2,85% ao ano.
(h) Em 26 de dezembro de 2011, a UTE Parnaíba Geração de Energia S.A. captou R$75
milhões em por meio da emissão de uma CCB (Cédula de Crédito Bancária) emitida em
favor do Banco Bradesco S.A., tendo as controladoras ENEVAS.A. e Petra Energia S.A.
como avalistas. Este empréstimo-ponte, que é para o financiamento da implantação
das usinas termelétricas Maranhão IV e V, tem juros anuais de 100% do CDI mais 3% e
vencimento em 26 de junho de 2013 com principal e juros pagos no final. Em 28 de
fevereiro de 2012, foram desembolsados mais R$75 milhões pelo banco nas mesmas
condições do desembolso anterior. Em 28 de dezembro de 2012 foram liquidados R$90
milhões de principal acrescidos dos juros devidos, quando da liberação do empréstimo
de longo prazo do BNDES descritos nos itens (o) e (p). Além dos avais, este contrato é
garantido por alienação fiduciária de ações e por cessão condicional fiduciária de
créditos compartilhada entre Santander e Itaú BBA.
(i) Em 26 de dezembro de 2011, a UTE Parnaíba Geração de Energia S.A. captou R$125
milhões por meio da emissão de uma CCB (Cédula de Crédito Bancária) em favor do
Banco Itaú BBA, tendo as controladoras ENEVAS.A. e Petra Energia S/A como
avalistas. Este empréstimo-ponte, que se destina ao financiamento da implantação das
usinas termelétricas Maranhão IV e V, tem juros anuais de 100% do CDI mais 3% e
vencimento em 26 de junho de 2013 com principal e juros pagos no final. Em dezembro
de 2012 foram liquidados R$60 milhões de principal acrescidos dos juros devidos,
quando da liberação do empréstimo de longo prazo do BNDES descritos nos itens (o) e
(p).
(j) Em 28 de fevereiro de 2012, a UTE Parnaíba Geração de Energia S.A. captou R$150
milhões por meio da emissão de uma CCB (Cédula de Crédito Bancária) com o Banco
Santander, tendo as controladoras ENEVAS.A. e Petra Energia S/A como avalistas.
Este empréstimo, que é para o financiamento da implantação das usinas termelétricas
Maranhão IV e V, tem juros anuais de 100% do CDI mais 3%. Este empréstimo-ponte
foi totalmente liquidado em dezembro de 2012 quando da liberação do empréstimo de
longo prazo BNDES descritos nos itens (o) e (p).
da liberação do empréstimo de longo prazo do BNDES descritos nos itens (o) e (p).
Esta dívida contava com garantia de fianças bancárias.
(m) A UTE Parnaíba Geração de Energia S.A. recebeu em dezembro de 2012 a liberação
de R$495,6 milhões, referentes aos subcréditos B e C do contrato de financiamento de
longo prazo com o BNDES de um total previsto de R$671 milhões. Estes subcréditos
serão amortizados em 168 parcelas mensais com início em 15 de julho de 2013,
juntamente com os juros. O custo anual contratado é de TJLP + 1,88%. Esse
financiamento conta ainda com Subcrédito D, destinado a investimentos sociais
(BNDES Social) no valor de R$12,2 milhões, ainda não desembolsados, que possui
custo somente de TJLP. Esta dívida é garantida por (i) Penhor de Ações, (ii) Cessão
Fiduciária de Direitos e de Créditos, (iii) Cessão Fiduciária dos Direitos Emergentes da
Autorização da ANEEL, (iv) Alienação Fiduciária de Máquinas e Equipamentos, e (v)
Hipoteca.
(n) A UTE Parnaíba Geração de Energia S.A. recebeu em dezembro de 2012 a liberação
de R$204,3 milhões, referentes a totalidade do subcrédito A do mesmo contrato de
financiamento de longo prazo com o BNDES mencionado no item anterior. Este
subcrédito será amortizado em 13 parcelas anuais com início em 15 de julho de 2014,
juntamente ao juros. O custo anual contratado é de IPCA + TR BNDES + 1,88%. Como
garantia ao financiamento concedido através dos subcréditos A, B e C (referidos no
item anterior), foram emitidas fianças no montante total desembolsado de R$700
milhões dos quais R$310 milhões do Banco Itaú BBA S/A, R$240 milhões do Banco
Bradesco S/A e R$150 milhões do Banco Santander S/A, bem como fiança corporativa
da ENEVAS.A. com responsabilidade limitada ate 70% da dívida. Esta dívida é garantida
por (i) Penhor de Ações, (ii) Cessão Fiduciária de Direitos e de Créditos, (iii) Cessão
Fiduciária dos Direitos Emergentes da Autorização da ANEEL, (iv) Alienação Fiduciária
de Máquinas e Equipamentos, e (v) Hipoteca.
(o) Em 30 de março de 2012, a UTE Parnaíba II Geração de Energia S.A. captou R$ 100
milhões em por meio da emissão de uma CCB (Cédula de Crédito Bancária) em favor
do Banco Itaú BBA, tendo a controladora ENEVA S.A. como avalista. Este empréstimo-
ponte, que é para o financiamento da implantação da usina termelétrica UTE Parnaíba
II, tem juros anuais de 100% do CDI mais 3% e vencimento em 30 de setembro de
2013 com principal e juros pagos no final. (i) Alienação Fiduciária da totalidade das
ações de emissão da UTE Parnaíba II Geração de Energia S.A., detidas pela
Companhia; (ii) Cessão Fiduciária de Direitos de Contratos de Fornecimento onde a
UTE Parnaíba II Geração de Energia S.A. cede as indenizações por perdas e danos a
serem recebidas pela Petra Energia S.A. e pela OGX Maranhão Petróleo e Gás S.A. no
âmbito dos contratos de fornecimentos firmados; e (iii) Aval corporativo da ENEVAS.A.
(p) Em 30 de março de 2012, a UTE Parnaíba II Geração de Energia S.A. captou R$125
milhões em por meio da emissão de uma CCB (Cédula de Crédito Bancária), no valor
de R$ 125 milhões em favor do Banco HSBC, tendo a controladora ENEVAS.A. como
avalista. Este empréstimo-ponte, destinado ao financiamento da implantação da usina
termelétrica UTE Parnaíba II, tem juros anuais de 100% do CDI mais 3% e vencimento
em 30 de setembro de 2013 com principal e juros pagos no final. Esta dívida é
garantida pelo mesmo rol de garantias descrito no item (p) acima.
(s) Em 27 de setembro de 2012, a ENEVAS.A. emitiu junto ao Banco Citibank S.A uma
CCB (Cédula de Crédito Bancário), no valor de R$ 101,3 milhões com vencimento em
27 de setembro de 2013. Os juros pactuados foram de 100% do CDI mais 1,15% ao
ano e serão pagos no vencimento. Em 7 de novembro de 2012, esta CCB foi
desmembrada em 14 CCBs de diversos valores. Esta dívida possui garantia
compartilhada com a operação descrita no item (u) abaixo.
(v) Em 13 de dezembro de 2012, ENEVAS.A emitiu junto ao Banco BTG Pactual uma CCB
(Cédula de Crédito Bancário), no valor de R$ 101,9 milhões com vencimento em 13 de
dezembro de 2013. Os juros pactuados foram de 100% do CDI mais 1,50% ao ano e
serão pagos no vencimento.
(w) Em 7 de fevereiro de 2013, a ENEVAS.A emitiu junto ao Banco BTG Pactual S.A. uma
CCB (Cédula de Crédito Bancário), no valor de R$350,0 milhões com vencimento em 7
de agosto de 2013. Os juros pactuados foram de 100% do CDI mais 2,95% ao ano e
serão pagos no vencimento. Esta dívida é garantida pela cessão fiduciária
(x) Em 25 de março de 2013, a ENEVAS.A emitiu em favor do Banco HSBC Bank Brasil
S.A., uma CCB (Cédula de Crédito Bancário) no valor de R$ 100 milhões com
vencimento em 25 de março de 2014. Os juros pactuados foram de 100% do CDI mais
1,75% ao ano e serão pagos na data de vencimento.
(y) O BNDES liberou até o fim de 2012 o montante de R$1,40 bilhão do financiamento de
longo prazo da Porto do Pecém Geração de Energia S.A. O contrato de financiamento
com o BNDES prevê um valor total de R$1,41 bilhão (em R$ nominais, excluindo juros
durante a construção), com prazo total de 17 anos, sendo 14 anos de amortização, e
carência para pagamento de juros e principal até julho de 2012. O custo anual
contratado é de TJLP + 2,77%. Durante a fase de construção os juros estão sendo
capitalizados. Os saldos de principal e juros demonstrados na tabela acima
correspondem a 50% dos saldos originais, tendo em vista a participação de 50% da
EDP Energias do Brasil S.A. na empresa. Este financiamento conta com as seguintes
garantias, as quais são compartilhadas com os demais bancos financiadores do projeto:
(i) Hipoteca, (ii) Penhor de Ações, (iii) Cessão Fiduciária de Direitos e de Créditos, (vi)
Cessão Condicional de Direitos e Contratos, (v) Alienação Fiduciária de Máquinas e
Equipamentos, (vi) Notas Promissórias; (vii) Conta de Receitas em Conta Reserva; (viii)
Fiança corporativa da ENEVAS.A. até o limite de 50% do saldo devedor; e (ix) Fiança
corporativa da EDP até o limite de 50% do saldo devedor.
(bb) Em 13 de abril de 2011, a MPX Chile Holding Ltda. celebrou contrato de empréstimo em
moeda estrangeira com o Banco Credit Suisse Bahamas, tendo como avalista a
controladora. O empréstimo foi captado em dólar norte-americano no montante de
US$15 milhões (equivalente a R$31.231 em 31 de dezembro de 2012), sobre o qual
incidem juros anuais fixos de 8,13%. Principal e juros serão pagos semestralmente,
com carência para pagamento do principal até 15 de abril de 2013 e o término do
contrato será em 15 de abril de 2015. Os saldos de principal e juros demonstrados na
tabela acima correspondem a 50% dos saldos originais. A contratação deste
empréstimo foi acompanhada pela emissão de uma nota promissória em garantia pelo
Credit Suisse AG, Nassau Branch.
(cc) Em 29 de junho de 2011, a MPX Chile Holding Ltda. celebrou contrato de empréstimo
em moeda estrangeira com o Banco Credit Suisse Bahamas, tendo como avalista a
controladora. O empréstimo foi captado em dólar norte-americano no montante de
US$10 milhões (equivalente a R$20.815 em 31 de dezembro de 2012),sobre o qual
incidem juros anuais fixos de 8%. Principal e juros serão pagos semestralmente, com
carência para pagamento do principal até 15 de abril de 2013 e o término do contrato
ocorrerá 15 de abril de 2015. Os saldos de principal e juros demonstrados na tabela
acima correspondem a 50% dos saldos originais. A contratação deste empréstimo foi
acompanhada pela emissão de uma nota promissória em garantia pelo Credit Suisse
AG, Nassau Branch.
Além dos financiamentos acima descritos, a partir de julho 2012, a Companhia desembolsou
R$500 milhões em decorrência de contratos de mútuo subordinados às operações com o BID,
o BNDES e o BNB, sendo R$150 milhões para Porto do Pecém Geração de Energia S.A. e
R$350 milhões para UTE Porto do Itaqui Geração de Energia S.A.
Em outubro e dezembro de 2012, a Companhia celebrou dois contratos de mútuo, sendo que
em cada um destes contratos a Companhia obrigou-se a disponibilizar R$667 mil para Pecém
Operação e Manutenção de Unidades de Geração Elétrica S.A., sob o custo anual de 110% do
CDI, cujos vencimentos atualmente são 30 de setembro e 31 de dezembro de 2013,
respectivamente.
A tabela abaixo apresenta a dívida financeira, a dívida não financeira e o endividamento total
da Companhia para os períodos indicados:
Para mais informações sobre o endividamento da Companhia, ver item 3.7 deste Formulário de
Referência.
Não existem relações de longo prazo entre a Companhia e suas controladas com instituições
financeiras, além daquelas já descritas no item 10.1(f)(i) deste Formulário de Referência.
Conta com um Contrato de Financiamento Mediante Abertura de Crédito direto com o BNDES
que prevê um financiamento no valor de R$ 797 milhões. O custo anual contratado é de TJLP +
2,78%, sendo que parte da linha destinada a investimentos sociais (BNDES Social) no valor de
R$ 10 milhões possui custo somente de TJLP. O prazo total da linha “BNDES Social” é de 9
anos, sendo 6 anos de amortização e carência de pagamento até julho de 2012. O prazo do
montante restante do financiamento é de 17 anos, sendo 14 anos de amortização e carência
para pagamento de principal até julho de 2012. Durante a fase de construção os juros destes
empréstimos serão capitalizados. Até 31 de março de 2013 foi desembolsado o valor total de
R$ 771 milhões. Em complemento à linha direta de financiamento do BNDES, a UTE Porto do
Itaqui conta com linha de recursos indiretos do BNDES, repassados pelo Banco Bradesco S/A
e Banco Votorantim S/A, no valor total de R$ 241 milhões. O empréstimo tem prazo total de 17
anos, sendo 14 anos de amortização, e carência para pagamento de juros e principal até julho
de 2012. O custo anual contratado para os Subcréditos A, B, C, D e E é de IPCA + Taxa de
Referência + 4,80% durante a fase de construção e de UMIPCA + Taxa de Referência + 5,30%
durante a fase de operação para o subcrédito F o custo anual contratado é de IPCA + 4,80%
durante a fase de construção e de IPCA + 5,30% durante a fase de operação. Durante a fase
de construção os juros destes empréstimos serão capitalizados. Até 31 de março de 2013 foi
desembolsado a totalidade do empréstimo. Em complementação aos financiamentos direto e
indireto do BNDES, a UTE Porto do Itaqui Geração de Energia S.A. conta com um empréstimo
do BNB-FNE, no montante total de R$ 203 milhões. O empréstimo do BNB tem prazo total de
17 anos, sendo 14 anos de amortização e carência para pagamento de principal até julho de
2012, com um custo anual de 10%. O financiamento prevê um bônus de adimplência (15%),
com uma redução do custo ao ano para 8,5%. Até 31 de março de 2013 foi desembolsado o
valor de R$203 milhões.
Conta com um Contrato de Financiamento Mediante Abertura de Crédito de longo prazo com o
BNDES que prevê um empréstimo no valor total de R$737,39 milhões (em R$ nominais,
excluindo juros durante a construção), dividido nos subcréditos A, B, C, D, E, F, G, H, I, J e L.
Os subcréditos no montante total de R$ 627,2 milhões têm prazo final total de 17 anos, sendo
14 anos de amortização, e carência para pagamento de juros e principal até julho de 2013. O
custo anual contratado é de TJLP + 2,18%. Parte da linha deste subcrédito, equivalente a R$ 2
milhões, é destinada a investimentos sociais (BNDES Social) e possui custo somente de TJLP.
O prazo total da linha “BNDES Social” é de 9 anos, sendo 6 anos de amortização e carência de
pagamento até julho de 2013. Os subcréditos no montante total de R$ 110,1 têm prazo total de
17 anos, sendo 14 anos de amortização, e carência para pagamento de juros e principal até
junho de 2014. O custo anual contratado é de IPCA + TR BNDES + 2,18%. Até 31 de março de
2013 foi desembolsado o valor total de R$ 718 milhões. Em complementação ao financiamento
do BNDES, a MPX Pecém II Geração de Energia S.A. conta com um empréstimo do BNB com
recursos do FNE, no montante total de R$250 milhões (em R$ nominais), tem prazo total de 17
anos, com juros trimestrais e 14 anos de amortização com carência para pagamento de
principal até fevereiro de 2014, tendo um custo anual de 10%. O financiamento prevê um
bônus de adimplência (15%), com uma redução do custo para 8,5% ao ano. Até 31 de março
de 2013 foi desembolsado o valor total do empréstimo de R$250 milhões.
Conta com recursos provenientes da emissão das Cédulas de Crédito em favor do Bancário
Banco Itaú BBA, Banco Bradesco e Banco Santander, nos valores de R$ 125,0 milhões, R$
150,0 milhões, e R$150,0 milhões respectivamente, com custo expresso de 100% do valor do
CDI acrescidos de 3,0% ao ano, com vencimento em 26 de junho de 2013. Estes valores foram
parcialmente liquidados por meio da liberação dos recursos do Contrato de Financiamento de
longo prazo com o BNDES, somente a CCB de R$150 milhões emitida junto ao Banco
Santander foi integralmente liquidada.
A UTE Parnaíba Geração de Energia S.A. conta com um Contrato de Financiamento Mediante
Abertura de Crédito de longo prazo com o BNDES, assinado no dia 18 de dezembro de 2012,
no valor de R$ 887.516 milhões, subdividido nos subcréditos A, B, C e D.
A UTE Parnaíba Geração de Energia S.A. recebeu a liberação de R$495,6 milhões, referentes
aos subcréditos B e C do contrato de financiamento de longo prazo com o BNDES de um total
previsto de R$671 milhões. Estes subcréditos serão amortizados em 168 parcelas mensais
com início em 15 de julho de 2013, juntamente com os juros. O custo anual contratado é de
TJLP + 1,88%. Esse financiamento conta ainda com Subcrédito D, destinado a investimentos
sociais (BNDES Social) no valor de R$12,2 milhões, ainda não desembolsados, que possui
custo somente de TJLP. Adicionalmente, a UTE Parnaíba Geração de Energia S.A. recebeu em
dezembro de 2012 a liberação de R$204,3 milhões, referentes a totalidade do subcrédito A do
mesmo contrato de financiamento de longo prazo com o BNDES mencionado acima. Este
subcrédito será amortizado em 13 parcelas anuais com início em 15 de julho de 2014,
juntamente aos juros. O custo anual contratado é de IPCA + TR BNDES + 1,88%.
Itaú BBA S/A, R$240 milhões do Banco Bradesco S/A e R$150 milhões do Banco Santander
(Brasil) S/A.
O custo dos bens e/ou serviços vendidos passou de R$81,8 milhões no trimestre encerrado em
31 de março de 2012 para R$312,6 milhões no trimestre encerrado em 31 de março de 2013,
Prejuízo bruto
O prejuízo bruto da Companhia passou de R$6,1 milhões no período de três meses encerrado
em 31 de março de 2012 para R$116,5 milhões no período de três meses encerrado em 31 de
março de 2013, representando um aumento de 1801%. Os Diretores da Companhia entendem
que esse aumento ocorreu, principalmente, em função dos fatores descritos acima.
Gerais e administrativas
Receitas financeiras
Despesas financeiras
Prejuízo do exercício
O custo dos bens e/ou serviços vendidos passou de R$163,8 milhões no exercício social
encerrado em 31 de dezembro de 2011 para R$597,6 milhões no exercício social encerrado
em 31 de dezembro de 2012, representando um aumento de 265%. O aumento na compra de
energia elétrica se deve ao cumprimento das obrigações de fornecimento de energia que a
Companhia e suas controladas possuíam perante os órgãos reguladores nos termos dos
contratos de CCEARs, as quais impõem que a Companhia e suas controladas deveriam
fornecer energia elétrica em um determinado prazo por meio dos empreendimentos de Itaqui e
Energia Pecém. Devido ao atraso do início das operações de geração de energia de tais
empreendimentos, a Companhia se viu obrigada a comprar energia elétrica no mercado para
O lucro (prejuízo) bruto da Companhia passou de um lucro bruto de R$4,5 milhões no exercício
social encerrado em 31 de dezembro de 2011 para um prejuízo bruto de R$106,6 milhões no
exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012, representando uma variação negativa
de R$111,1 milhões. Os Diretores da Companhia entendem que essa redução ocorreu,
principalmente, em função dos fatores descritos acima.
Receitas financeiras
Despesas financeiras
O custo dos bens e/ou serviços vendidos passou de R$116,5 milhões no exercício social
encerrado em 31 de dezembro de 2010 para R$163,8 milhões no exercício social encerrado
em 31 de dezembro de 2011, representando um aumento de 41%. Os Diretores da Companhia
entendem que essa variação se deveu, principalmente, ao acréscimo do número de contratos
de compra de energia da MPX Comercializadora de Energia.
O lucro (prejuízo) bruto passou de R$18,0 milhões negativos no exercício social encerrado em
31 de dezembro de 2010 para R$4,5 milhões no exercício social encerrado em 31 de
dezembro de 2011, representando um aumento de 125%. Os Diretores da Companhia
entendem que essa variação ocorreu, principalmente, em razão da variação das duas contas
supracitadas.
Receitas financeiras
Despesas financeiras
Patrimônio líquido atribuível aos controladores 2.307.131 27% 2.549.600 32% -10%
Ativo circulante
Nosso ativo circulante passou de R$765,9 milhões em 31 de dezembro de 2012 para R$818,0
milhões em 31 de março de 2013, representando um aumento de 7%. Os Diretores da
Companhia entendem que esse aumento ocorreu, principalmente, pelos seguintes fatores:
Contas a receber
Estoques
Impostos a recuperar
Nosso ativo não circulante passou de R$7.273,7 milhões em 31 de dezembro de 2012 para
R$7.712,1 milhões em 31 de março de 2013, representando um aumento de 6%. Os Diretores
da Companhia entendem que essa variação ocorreu, principalmente, pelos seguintes fatores:
Imobilizado
Passivo circulante
Fornecedores
Empréstimos e financiamentos
Retenção contratual
Nosso passivo não circulante passou de R$3.229,0 milhões em 31 de dezembro de 2012 para
R$3.248,3 milhões em 31 de março de 2013, representando um aumento de 1%. Os Diretores
da Companhia entendem que essa variação ocorreu pelo fato de os valores referentes a
débitos com outras partes relacionadas terem passado de R$0,4 milhão em 31 de dezembro de
2012 para R$8,4 milhões em 31 de março de 2013, representando um aumento de 1853%. Os
Diretores da Companhia entendem que essa variação ocorreu, principalmente, em função do
aporte de recursos realizado pela PETRA, acionista minoritária do empreendimento UTE
Parnaíba I, no montante de R$8,4 milhões.
Ativo Total
9.451.180 100% 7.953.680 100% 19%
Circulante
1.100.728 12% 1.708.592 21% -36%
Caixa e equivalentes de caixa
590.469 6% 1.442.415 18% -59%
Títulos e valores mobiliários
3.441 0% 9.437 0% -64%
Contas a receber
152.114 2% 21.898 0% 595%
Subsídios a receber – CCC
17.561 0% 4.828 0% 264%
Estoques
211.718 2% 85.938 1% 146%
Despesas antecipadas
40.462 0% 13.908 0% 191%
Impostos a recuperar
57.438 1% 37.711 0% 52%
Ganhos com derivativos
3.018 0% 19.289 0% -84%
Adiantamentos diversos
20.267 0% 11.285 0% 80%
Depósitos vinculados
4.237 0% 61.844 1% -93%
Outros créditos
3 0% 39 0% -92%
Não Circulante
8.350.452 88% 6.245.088 79% 34%
Despesas antecipadas
8.705 0% 2.514 0% 246%
Depósitos vinculados
137.717 1% 62.471 1% 120%
Subsídios a receber – CCC
24.617 0% 24.617 0% 0%
Impostos a recuperar
34.709 0% 90.834 1% -62%
Imposto de renda e contribuição social diferidos
456.123 5% 339.049 4% 35%
Empréstimos com controladas
359 0% - 0% n/a
Contas a receber de outras partes relacionadas
8.575 0% 8.436 0% 2%
Contas a receber de controladas
3.732 0% - 0% n/a
Derivativos embutidos
479 0% - 0% n/a
Investimentos
62.956 1% 55.742 1% 13%
Imobilizado
7.362.815 78% 5.393.809 68% 37%
Intangível
249.665 3% 267.616 3% -7%
Passivo Total e Patrimônio Líquido
9.451.180 100% 7.953.680 100% 19%
Circulante
2.407.159 25% 1.632.130 21% 47%
Fornecedores
228.638 2% 186.680 2% 22%
Empréstimos e financiamentos
1.915.402 20% 1.030.687 13% 86%
Débitos com controladora
3.407 0% - 0% n/a
Débitos com outras partes relacionadas
19.057 0% 3.697 0% 415%
Debêntures
111 0% 30.463 0% -100%
Impostos e contribuições a recolher
11.375 0% 18.261 0% -38%
Obrigações sociais e trabalhistas
12.980 0% 18.017 0% -28%
Perdas em operações com derivativos
39.506 0% 86.633 1% -54%
Retenção contratual
133.935 1% 180.497 2% -26%
Participações nos lucros
23.900 0% 19.177 0% 25%
Dividendos a pagar
1.960 0% 2.270 0% -14%
Outras obrigações
16.888 0% 55.748 1% -70%
Não Circulante
4.339.446 46% 4.951.475 62% -12%
Empréstimos e financiamentos
4.151.947 44% 3.311.063 42% 25%
Débitos com outras partes relacionadas
215 0% 340 0% -37%
Debêntures
4.954 0% 1.403.152 18% -100%
Derivativos embutidos
- 0% 62.003 1% -100%
Perdas em operações com derivativos
166.992 2% 156.798 2% 7%
Imposto de renda e contribuição social diferidos
10.431 0% 13.239 0% -21%
Provisão para desmantelamento
4.197 0% 3.854 0% 9%
Outras provisões
710 0% 1.026 0% -31%
Patrimônio Líquido
2.704.575 29% 1.370.075 17% 97%
Capital social
3.731.734 39% 2.042.014 26% 83%
Reserva de capital
321.904 3% 274.625 3% 17%
Ajustes de avaliação patrimonial (119.067) (1%) (71.670) (1%) 66%
Prejuízos acumulados (1.384.971) (15%) (982.323) (12%) 41%
Patrimônio líquido atribuível aos controladores
2.549.600 27% 1.262.646 16% 102%
Participação de acionistas não controladores
154.975 2% 107.429 1% 44%
Ativo circulante
Contas a receber
Estoques
Impostos a recuperar
Depósitos vinculados
Nosso ativo não circulante passou de R$6.245,1 milhões em 31 de dezembro de 2011 para
R$8.350,5 milhões em 31 de dezembro de 2012, representando um aumento de 34%. Os
Diretores da Companhia entendem que esse aumento ocorreu pelos seguintes fatores:
Depósitos vinculados
Impostos a recuperar
Imobilizado
Passivo circulante
Fornecedores
Empréstimos e financiamentos
Debêntures
Retenção contratual
Outras obrigações
Nosso passivo não circulante passou de R$4.951,5 milhões em 31 de dezembro de 2011 para
R$4.339,4 milhões em 31 de dezembro de 2012, representando uma redução de 12%. Os
Diretores da Companhia entendem que essa redução ocorreu, principalmente, pelos seguintes
fatores:
Empréstimos e financiamentos
Debêntures
Derivativos embutidos
A variação dos derivativos embutidos ocorreu pela conversão da quase totalidade das
debêntures em ações da ENEVA.
Patrimônio Líquido
Ativo Total
7.953.680 100% 4.821.986 100% 65%
Circulante
1.708.592 21% 931.961 19% 83%
Caixa e equivalentes de caixa
1.442.415 18% 304.467 6% 374%
Títulos e valores mobiliários
9.437 0% 175.091 4% -95%
Contas a receber
21.898 0% 9.846 0% 122%
Subsídios a receber – CCC
4.828 0% 4.190 0% 15%
Estoques
85.938 1% 7.068 0% 1116%
Despesas antecipadas
13.908 0% 8.469 0% 64%
Impostos a recuperar
37.711 0% 52.615 1% -28%
Ativo circulante
Estoques
Impostos a recuperar
Depósitos vinculados
Nosso ativo não circulante passou de R$3.890,0 milhões em 31 de dezembro de 2010 para
R$6.245,0 milhões em 31 de dezembro de 2011, representando um aumento de 61%. Os
Diretores da Companhia entendem que esse aumento ocorreu pelos seguintes fatores:
Depósitos vinculados
Impostos a recuperar
Imobilizado
Intangível
Passivo circulante
Fornecedores
Empréstimos e financiamentos
Debêntures
Outras obrigações
Nosso passivo não circulante passou de R$2.445,1 milhões em 31 de dezembro de 2010 para
R$4.951,5 milhões em 31 de dezembro de 2011, representando um aumento de 103%. Os
Diretores da Companhia entendem que esse aumento ocorreu pelos seguintes fatores:
Empréstimos e financiamentos
Debêntures
Derivativos embutidos
A variação dos derivativos embutidos ocorreu pelo registro do valor justo das
debêntures emitidas pela ENEVA, conforme regras do IFRS.
Os Diretores da Companhia entendem que sua receita não é diretamente impactada por
variações nos preços, taxas de câmbio e inflação, bem como não foram afetadas nos três
últimos exercícios sociais por alterações de volumes e introdução de novos produtos e
serviços.
(i) Em 1º de março de 2012 foi constituída a CCX Brasil Participações S.A., que tem como
objeto social a participação no capital social de outras sociedades empresariais e não
empresariais, no Brasil ou no exterior. Em 24 de maio de 2012 o Conselho de
Administração da ENEVA aprovou a cisão parcial que resultou na criação da CCX
Carvão da Colômbia. Está operação teve como objetivo cindir os ativos minerários da
ENEVA situados na Colômbia.
(ii) A MPX E.ON Participações, constituída em 20 de março de 2012, tem como objeto
social a participação no capital social de outras sociedades empresariais e não
empresariais, no Brasil ou no exterior. Em 24 de maio de 2012, a ENEVA S.A. aportou
R$67,9 milhões, no capital da MPX E.ON Participações, através da transferência
parcial de sua carteira de investimentos com participação nas controladas MPX Chile
Holding Ltda., Parnaíba Participações S.A., UTE MPX Sul Energia S.A., UTE Porto do
Açu Energia S.A. e UTE Porto do Açu II Energia S.A. Na mesma data, a ENEVA S.A.
aportou R$ 62.000 a título de prêmio na subscrição de novas ações. Em 12 de
dezembro de 2012 a ENEVA aumentou, em R$19,3 milhões, o capital social da MPX
EON Participações, através da transferência de 50% da sua participação na controlada
Seival Participações.
(iii) Em 8 de novembro de 2012 foi constituída a MPX Tauá II Energia Solar Ltda., que tem
como objeto social a implantação e exploração de empreendimentos de energia
elétrica através de aproveitamento de energia solar, incluindo a geração e
comercialização de energia elétrica e disponibilidade de lastro de geração.
(iv) Em 11 de maio de 2012 foi constituída a UTE Parnaíba V Geração de Energia S.A., que
tem como objeto social o desenvolvimento, a construção e a operação de projetos de
unidades de geração térmica a partir de gás natural e a comercialização de gás natural.
(vi) Em 20 de junho de 2012 foi constituída a MPX Investimentos S.A., tendo por objeto
social a participação no capital social de outras sociedades empresárias ou não
empresárias, como sócia acionista ou quotista, no Brasil ou no exterior.
Isenções opcionais
Isenção de Custo Atribuído - A Companhia fez opção em não utilizar o custo atribuído
para valorização do seu ativo imobilizado em função de que o seu imobilizado tal como
apresentado conforme as práticas contábeis anteriores (BR GAAP em vigor em 2009)
já atendia de forma material os principais requisitos de reconhecimento, valorização e
apresentação do CPC 27 (IAS 16), e em função principalmente de que partes
substanciais dos ativos da Companhia estão em fase de construção e tratam-se de
ativos adquiridos recentemente.
Alterações obrigatórias
A Companhia avaliou o ativo imobilizado baseado no CPC 27, ICPC 10 e IAS 16, não
identificando efeitos relevantes quanto à avaliação da vida útil e valores residuais,
componentização dos bens e, por entender que seu ativo imobilizado está registrado
por valores muito próximos a seu valor justo, sendo em sua maioria composto por
imobilizado em curso e bens adquiridos em datas recentes, não aplicou o custo
atribuído (“deemed cost”).
- Nível 2: Dados diferentes dos provenientes de mercado ativo (preço negociado não
ajustado) incluídos no Nível 1, extraídos de modelo de precificação baseado em dados
observáveis de mercado.
A Companhia e suas controladas não detêm contratos em aberto com derivativos embutidos.
Além dos pontos acima descritos, a Companhia adequou suas demonstrações financeiras,
para fins de divulgação, e passou a apresentar as seguintes informações:
Lucro (prejuízo) por ação, conforme requerido no CPC 41 e IAS 33 (Earnings per share).
Não houve mudança nas práticas contábeis adotadas pela Companhia e suas controladas nos
exercícios findos em 31 de dezembro de 2012, 2011 e 2010. As práticas contábeis adotadas
pela Companhia e suas controladas estão sendo aplicadas de maneira consistente àquelas
adotadas nos exercício anterior.
Exceto pela adoção do IFRS 10 e 11, cuja política contábil é descrita a seguir, as informações
trimestrais foram elaboradas considerando as mesmas práticas contábeis adotadas utilizadas
quando da preparação das Demonstrações Financeiras de 31 de dezembro de 2012. Portanto
essas informações trimestrais devem ser lidas em conjunto com as Demonstrações Financeiras
de 31 de dezembro de 2012.
Desde 1 de janeiro de 2013, a Companhia passou a adotar novas regras contábeis visando à
adequação aos padrões internacionais de contabilidade. A mudança das práticas contábeis fez
com que a Companhia deixasse de consolidar em suas informações financeiras todas as
Além disso, a Companhia passou a reconhecer o resultado das empresas supracitadas por
equivalência patrimonial. Assim, a conta de resultado por equivalência patrimonial da
Companhia se tornou mais relevante no contexto do resultado da Companhia como um todo, o
que não ocorreria pelas práticas contábeis adotadas anteriormente.
Consolidado 31/12/2012
Originalmente Reapresentad
(em milhares de R$) divulgado Ajustes o
Ativo
Circulante
Caixa e equivalentes de caixa 590.469 (71.192) 519.277
Títulos e valores mobiliários 3.441 - 3.441
Contas a receber 152.114 (130.769) 21.345
Subsidios a receber - conta Consumo de Combustível 17.561 - 17.561
Estoques 211.718 (69.031) 142.687
Despesas antecipadas 40.462 (21.111) 19.351
Impostos a recuperar 57.438 (20.028) 37.410
Ganhos com derivativos 3.018 - 3.018
Adiantamentos diversos 20.267 (18.484) 1.783
Depósitos vinculados 4.237 (4.202) 35
Outros créditos 3 (3) -
(1.792.416
Imobilizado 7.362.815 ) 5.570.399
(1.411.584
9.451.180 ) 8.039.596
Consolidado 31/12/2012
(em milhares de R$) Originalmente divulgado Ajustes Reapresentado
Passivo
Circulante
Fornecedores 228.638 (113.377) 115.261
Empréstimos e financiamentos 1.915.402 (95.428) 1.819.974
Não circulante
Empréstimos e financiamentos 4.151.947 (1.047.141) 3.104.806
Débitos com outras partes relacionadas 215 215 430
Debêntures 4.954 - 4.954
Perdas em operações com derivativos 166.992 (72.195) 94.797
Provisão para passivo a descoberto - 19.840 19.840
Imposto de renda e contribuição social diferidos 10.431 (8.383) 2.048
Provisão para desmantelamento 4.197 (2.079) 2.118
Outras provisões 710 (710) -
4.339.446 (1.110.453) 3.228.993
Patrimônio líquido
Capital social 3.731.734 - 3.731.734
Reserva de capital 321.904 - 321.904
Ajustes de avaliação patrimonial (119.067) - (119.067)
Prejuízos acumulados (1.384.971) - (1.384.971)
Demonstração de resultado
Consolidado 31/03/2012
Originalmente
(em milhares de R$) divulgado Ajustes Reapresentado
(2010)
Ênfase
(2011)
Ênfase
(2012)
Ênfase
(03/2013)
Ênfase
Estimativas e premissas são revistos de uma maneira contínua. Revisões com relação a
estimativas contábeis são reconhecidas no exercício em que as estimativas são revisadas e
em quaisquer exercícios futuros afetados.
Instrumentos financeiros
Um ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado
como mantido para negociação ou seja designado como tal no momento do reconhecimento
inicial. Os ativos financeiros são designados pelo valor justo por meio do resultado se a
Companhia e/ou suas controladas gerencia tais investimentos e toma decisões de compra e
venda baseadas em seus valores justos de acordo com a gestão de riscos documentada e a
estratégia de investimentos da Companhia e de suas controladas. Os custos da transação são
reconhecidos no resultado quando incorridos. Ativos financeiros registrados pelo valor justo
por meio do resultado são medidos pelo valor justo, e mudanças no valor justo desses ativos,
os quais levam em consideração qualquer ganho com dividendos, são reconhecidas no
resultado do exercício.
Ativos financeiros designados como pelo valor justo através do resultado compreendem Caixa
e equivalentes de caixa e instrumentos patrimoniais que de outra forma seriam classificados
como disponíveis para venda.
Empréstimos e recebíveis
Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis que não
são cotados no mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo
acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, os
empréstimos e recebíveis são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros
efetivos, decrescidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável.
Imobilizado
1) Reconhecimento e mensuração
Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção, deduzido
de depreciação acumulada e perdas de redução ao valor recuperável (impairment)
acumuladas.
O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo. O custo de
ativos construídos pela própria companhia inclui:
► Quaisquer outros custos para colocar o ativo no local e condição necessários para
que esses sejam capazes de operar da forma pretendida pela Administração;
Quando partes de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como
itens individuais (componentes principais) de imobilizado.
2) Custos subsequentes
Gastos subsequentes são capitalizados na medida em que seja provável que benefícios futuros
associados com os gastos serão auferidos pelo Grupo. Gastos de manutenção e reparos
recorrentes são registrados no resultado.
3) Depreciação
Itens do ativo imobilizado são depreciados pelo método linear no resultado do exercício
baseado na vida útil econômica estimada de cada componente. Ativos arrendados são
depreciados pelo menor período entre a vida útil estimada do bem e o prazo do contrato, a não
ser que seja certo que a Companhia obterá a propriedade do bem ao final do arrendamento.
Terrenos não são depreciados.
Itens do ativo imobilizado são depreciados a partir da data em que são instalados e estão
disponíveis para uso, ou em caso de ativos construídos internamente, do dia em que a
construção é finalizada e o ativo está disponível para utilização.
1) Ágio
Outros ativos intangíveis que são adquiridos pela Companhia e suas controladas e que têm
vidas úteis finitas são mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada e das
perdas por redução ao valor recuperável acumuladas, quando aplicável.
3) Amortização
Exceto pelo ágio não amortizado, a amortização é reconhecida no resultado pelo método linear
baseada nas vidas úteis estimadas de ativos intangíveis, a partir da data em que estes estão
disponíveis para uso.
Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cada
data de apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu
valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva
indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele
evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser
estimados de uma maneira confiável.
A evidência objetiva de que os ativos financeiros (incluindo títulos patrimoniais) perderam valor
pode incluir o não-pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, a reestruturação
do valor devido a Companhia e suas controladas sobre condições de que a Companhia e suas
controladas não considerariam em outras transações, indicações de que o devedor ou emissor
entrará em processo de falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para um título.
Além disso, para um instrumento patrimonial, um declínio significativo ou prolongado em seu
valor justo abaixo do seu custo é evidência objetiva de perda por redução ao valor recuperável.
A Companhia e suas controladas consideram evidência de perda de valor para recebíveis tanto
no nível individualizado como no nível coletivo. Todos os recebíveis individualmente
Uma redução do valor recuperável com relação a um ativo financeiro mensurado pelo custo
amortizado é calculada como a diferença entre o valor contábil e o valor presente dos futuros
fluxos de caixa estimados descontados à taxa de juros efetiva original do ativo. As perdas são
reconhecidas no resultado e refletidas em uma conta de provisão contra recebíveis ou ativos
mantidos até o vencimento. Os juros sobre o ativo que perdeu valor continuam sendo
reconhecidos. Quando um evento subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição
na perda de valor é revertida e registrada no resultado.
Os valores contábeis dos ativos não financeiros da Companhia e suas controladas, que não os
estoques e imposto de renda e contribuição social diferidos, são revistos a cada data de
apresentação para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. Caso ocorra tal
indicação, então o valor recuperável do ativo é estimado. No caso de ágio e ativo intangível
com vida útil indefinida, o valor recuperável é estimado todo ano .
O valor recuperável de um ativo ou unidade geradora de caixa é o maior entre o valor em uso e
o valor justo menos despesas de venda. Ao avaliar o valor em uso, os fluxos de caixa futuros
estimados são descontados aos seus valores presentes através da taxa de desconto antes de
impostos que reflita as condições vigentes de mercado quanto ao exercício de recuperabilidade
do capital e os riscos específicos do ativo. Para a finalidade de testar o valor recuperável, os
ativos que não podem ser testados individualmente são agrupados juntos no menor grupo de
ativos que gera entrada de caixa de uso contínuo que são em grande parte independentes dos
fluxos de caixa de outros ativos ou grupos de ativos (a “unidade geradora de caixa ou UGC”).
Para fins do teste do valor recuperável do ágio, o montante do ágio apurado em uma
combinação de negócios é alocado á UGC ou ao grupo de UGCs para o qual o benefício das
sinergias da combinação é esperado. Essa alocação reflete o menor nível no qual o ágio é
monitorado para fins internos e não é maior que um segmento operacional determinado de
acordo com o IFRS 8 e o CPC 22.
Uma perda por redução ao valor recuperável é reconhecida caso o valor contábil de um ativo
ou sua UGC exceda seu valor recuperável estimado. Perdas de valor são reconhecidas no
resultado. Perdas no valor recuperável relacionadas às UGCs são alocadas inicialmente para
reduzir o valor contábil de qualquer ágio alocado às UGCs, e então, se ainda houve perda
remanescente, para reduzir o valor contábil dos outros ativos dentro da UGC ou grupo de
UGCs em uma base pro rata.
Uma perda por redução ao valor recuperável relacionada a ágio não é revertida. Quanto a
outros ativos, as perdas de valor recuperável são revertidas somente na condição em que o
valor contábil do ativo não exceda o valor contábil que teria sido apurado, líquido de
depreciação ou amortização, caso a perda de valor não tivesse sido reconhecida.
Provisões
Uma provisão é reconhecida no balanço quando a empresa possui uma obrigação presente
legal ou constituída como resultado de um evento passado e é provável que uma saída de
recursos econômicos seja necessária para liquidar a obrigação. As provisões são registradas
tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.
Os ativos e passivos fiscais diferidos são compensados caso haja um direito legal de
compensar passivos e ativos fiscais correntes, e eles se relacionam a impostos de renda
lançados pela mesma autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita à tributação.
Um ativo de imposto de renda e contribuição social diferido é reconhecido por perdas fiscais,
créditos fiscais e diferenças temporárias dedutíveis não utilizadas quando é provável que
lucros futuros sujeitos à tributação estarão disponíveis e contra os quais serão utilizados.
Os ativos de imposto de renda e contribuição social diferidos são revisados a cada data de
relatório e são reduzidos na medida em que sua realização não seja mais provável.
Os Diretores entendem que os relatórios sobre os controles internos emitidos pelos auditores
independentes da Companhia com relação aos exercícios sociais findos em 31 de dezembro
de 2012, 2011 e 2010 não apontam deficiências significativas sobre os procedimentos e
controles internos utilizados para elaboração das demonstrações financeiras da Companhia.
Os Diretores informam que não houve, nos últimos três exercícios sociais e no exercício social
corrente, desvios entre a aplicação dos recursos e as propostas de aplicação descritas nos
prospectos.
Os Diretores informam que não houve, nos últimos três exercícios sociais e no exercício social
corrente, desvios entre a aplicação dos recursos e as propostas de aplicação descritas nos
prospectos.
(a) Os ativos e passivos detidos pelo emissor, direta ou indiretamente, que não
aparecem no seu balanço patrimonial (off-balance sheet items)
Os Diretores informam que não existem ativos e passivos detidos pela Companhia que não
aparecem em seu balanço patrimonial.
Não aplicável, tendo em vista que a Companhia não possui ativos ou passivos que não estejam
registrados em seu balanço patrimonial.
Não aplicável, tendo em vista que a Companhia não possui ativos ou passivos que não estejam
registrados em seu balanço patrimonial.
Não aplicável, tendo em vista que a Companhia não possui ativos ou passivos que não estejam
registrados em seu balanço patrimonial.
Não aplicável, tendo em vista que a Companhia não possui ativos ou passivos que não estejam
registrados em seu balanço patrimonial.
Não aplicável, tendo em vista que a Companhia não possui ativos ou passivos que não estejam
registrados em seu balanço patrimonial.
Os Diretores informam que não há outros itens não evidenciados nas demonstrações
financeiras.
(a) Como tais itens alteram ou poderão vir a alterar as receitas, as despesas, o
resultado operacional, as despesas financeiras ou outros itens das demonstrações
financeiras do emissor
Os Diretores informam que não existem ativos e passivos detidos pela Companhia que não
aparecem em seu balanço patrimonial.
Os Diretores informam que não existem ativos e passivos detidos pela Companhia que não
aparecem em seu balanço patrimonial.
Os Diretores informam que não existem ativos e passivos detidos pela Companhia que não
aparecem em seu balanço patrimonial.
(a) Investimentos
Energia Pecém
O investimento total até o final de 2012, com base nos dados financeiros de 2012, é de R$
852,9 milhões.
Pecém II
O investimento total até o final de 2012, com base nos dados financeiros de 2012, é de R$
1.623,2 milhões
Itaqui
O investimento total até o final de 2012, com base nos dados financeiros de 2012, é de R$
2.501,0 milhões
Parnaíba I
O investimento total até o final de 2012, com base nos dados financeiros de 2012, é de R$
1.066,5 milhões
Parnaíba II
O investimento total até o final de 2012, com base nos dados financeiros de 2012, é de R$
488,7 milhões
Energia Pecém
Os Diretores da Companhia informam que, em julho de 2009, foram contratadas duas linhas de
financiamento de longo prazo para o projeto, com o BNDES e o Banco Interamericano de
Desenvolvimento – BID. O quadro abaixo resume as condições e estágios dos financiamentos
contratado para o projeto:
(2) A dívida em US$ está coberta por hedge cambial, contratado a uma taxa spot de 1,81 R$/US$.
Os Diretores da Companhia informam que, considerando o valor total financiado pelo BNDES e
BID e o investimento necessário para a implantação do empreendimento, a estrutura de
capital/dívida do projeto será de aproximadamente 25% / 75%.
Pecém II
BNDES direto R$110 MM 100% R$110 MM 17 Jul/13 (juros + IPCA + 9,8% a.a.
IPCA principal)
Itaqui
TJLP + 4,5-5,0%
a.a. ($141 MM)
Parnaíba I
Parnaíba II
Os Diretores da Companhia informam que, entre março e maio de 2012, foi contratada dívida
de curto prazo (Bridge Loan) junto ao HSBC, Itaú BBA e CEF. Esta contratação visa a
cobertura das obrigações financeiras do empreendimento, obedecendo a expectativa de
alavancagem do acionista, até o closing da dívida de longo prazo, prevista para o 3º trimestre
de 2013. O quadro abaixo resume as condições e estágio da dívida contratada até 31 de
dezembro de 2012:
Valor
% Desembolso Valor Total(1) Vencimento Custo
desembolsado(1)
A contratar - 0% R$195 MM - -
(2)
Total R$550 MM 74% R$745 MM -
Cabe destacar que as UTEs MC2 João Neiva e MC2 Joinville foram contratadas no leilão de A-
5 nº 03/2008- ANEEL, realizado em 30 de setembro de 2008, onde foi homologado o
suprimento de 225 MW (em média) às distribuidoras, cada uma, com um prazo de autorização
de 35 anos.
A ENEVA S.A. firmou com sua subsidiária UTE Parnaíba Geração de Energia S.A. (“UTE
Parnaíba”) o Contrato de Cessão de Direitos e Obrigações sobre as outorgas compradas do
Grupo Bertin Energia e Participações S.A. O referido contrato objetiva ceder de forma gratuita
para UTE Parnaíba todos os direitos e obrigações decorrentes do Contrato de Compra de
Outorgas.
A referida Cessão de Direitos e Obrigações, firmada entre a ENEVA S.A. e a UTE Parnaíba,
também possui duas cláusulas condicionais, a saber: (i) Autorização da ANEEL para a
implantação dos Empreendimentos (UTEs MC2 João Neiva e MC2 Joinville) no complexo
Termelétrico Parnaíba e (ii) alteração do fator “i” e dos “ Demais Custos Variáveis” já citados
acima.
Os Diretores da Companhia informam, ainda, que a Companhia não tratou essa transação
como uma combinação de negócios, mas sim como uma aquisição de ativos uma vez que está
adquirindo ativos intangíveis que são as outorgas e os contratos de comercialização.
Cabe destacar que a UTE MC2 Nova Venécia foi contratada no leilão de A-5 nº 03/2008-
ANEEL, realizado em 30 de setembro de 2008, onde foi homologado o suprimento de 98 MW
(em média) às distribuidoras, com um prazo de autorização de 35 anos.
Os Diretores da Companhia informam que não existem outros fatores que influenciaram de
maneira relevante o desempenho operacional da Companhia e que não tenham sido
identificados ou comentados nos demais itens desta seção “10”.
Nesse sentido, cumpre esclarecer que a Companhia quando iniciou a divulgação de suas
projeções referentes a investimentos de capital, não possuía nenhum empreendimento em
operação comercial. Contudo, atualmente, a Companhia possui cinco empreendimentos em
operação comercial com capacidade instalada total de 1.780 MW. Dessa forma, a divulgação
de projeções sobre investimentos de capital da Companhia tornou-se desnecessária frente a
sua capacidade instalada real e ao seu atual estágio operacional.
(a) Informar quais estão sendo substituídas por novas projeções incluídas neste
Formulário de Referência e quais delas estão sendo repetidas
Não se aplica, pois, conforme mencionado no item 11.1 acima, a Companhia optou por
descontinuar a divulgação de suas projeções sobre desembolso de caixa para realização de
investimentos em seus empreendimentos.
Não se aplica, pois, conforme mencionado no item 11.1 acima, a Companhia optou por
descontinuar a divulgação de suas projeções sobre desembolso de caixa para realização de
investimentos em seus empreendimentos.
Não se aplica, pois, conforme mencionado no item 11.1 acima, a Companhia optou por
descontinuar a divulgação de suas projeções sobre desembolso de caixa para realização de
investimentos em seus empreendimentos.
Conselho de Administração
(i) Exercer as funções normativas das atividades da Companhia, podendo avocar para seu
exame e deliberação qualquer assunto que não se compreenda na competência
privativa da Assembleia Geral ou da Diretoria;
(ii) Fixar a orientação geral dos negócios da Companhia e deliberar sobre qualquer
assunto relevante para a estratégia da Companhia, desde que, entretanto, a Diretoria
será responsável por todas as decisões relacionadas às atividades do dia-a-dia da
Companhia, conforme estabelecido no Estatuto Social;
(iv) Atribuir aos membros da Diretoria suas respectivas funções, atribuições e limites de
alçada não especificados no Estatuto Social, inclusive designando o Diretor de
Relações com Investidores, observado o disposto no Estatuto Social;
(vi) Fiscalizar a gestão dos Diretores, examinando, a qualquer tempo, os livros e papéis da
Companhia e solicitando informações sobre contratos celebrados ou em vias de
celebração e quaisquer outros atos;
(x) Aprovar os planos anuais de negócios e o plano estratégico, bem como o orçamento
anual, elaborados e recomendados pela Diretoria, e as alterações destes planos que
envolvam valores superiores, ao que for maior: (i) variação de 25% (vinte e cinco por
cento) do valor original; ou (ii) R$ 250.000.000,00 (duzentos e cinquenta milhões de
reais), desde que a Diretoria seja responsável por implementar o plano de negócios
anual e o orçamento anual;
(xi) Deliberar sobre aumento do capital e sobre emissão de ações da Companhia, nos
limites autorizados no artigo 6º do Estatuto Social, fixando as condições de emissão,
inclusive preço e prazo de integralização, podendo, ainda, excluir (ou reduzir prazo
para) o direito de preferência nas emissões de ações, bônus de subscrição e
debêntures conversíveis, cuja colocação seja feita mediante venda em bolsa ou por
subscrição pública ou em oferta pública de aquisição de controle, nos termos
estabelecidos em lei;
(xii) Deliberar sobre qualquer pedido de registro de oferta pública de ações da Companhia;
(xiii) Deliberar sobre a aquisição pela Companhia de ações de sua própria emissão, ou
sobre o lançamento de opções de venda e compra, referenciadas em ações de
emissão da Companhia, para manutenção em tesouraria e/ou posterior cancelamento
ou alienação;
(xvi) Celebrar qualquer joint venture, associação ou qualquer outra parceria empresarial que
envolva a Companhia ou suas subsidiárias que seja de importância estratégica para a
Companhia;
(xviii) Aprovar a aquisição, venda, transferência, locação, gravame, criação de ônus reais ou
qualquer outra forma de disposição sobre os ativos da Companhia ou de qualquer uma
de suas subsidiárias, ou a outorga de garantias a terceiros por obrigações da própria
Companhia, cujo valor total seja superior a R$ 100.000.000,00 (cem milhões de reais),
exceto se previamente aprovado no plano anual de negócios ou orçamento anual;
(xix) Aprovar investimentos ou despesas de capital pela Companhia ou por qualquer uma de
suas subsidiárias, cujo valor total estimado seja superior a R$ 200.000.000,00
(duzentos milhões de reais) em uma única operação ou em uma série de operações
relacionadas, exceto se já aprovado previamente no plano anual de negócios ou
orçamento anual;
(xxiv) Manifestar-se a respeito de qualquer oferta pública de aquisição de ações que tenha
por objeto as ações de emissão da Companhia, por meio de parecer prévio
fundamentado, divulgado em até 15 (quinze) dias da publicação do edital da oferta
pública de aquisição de ações, que deverá abordar, no mínimo (i) a conveniência e
oportunidade da oferta pública de aquisição de ações quanto ao interesse do conjunto
dos acionistas e em relação à liquidez dos valores mobiliários de sua titularidade; (ii) as
repercussões da oferta pública de aquisição de ações sobre os interesses da
Companhia; (iii) os planos estratégicos divulgados pelo ofertante em relação à
Companhia; e (iv) outros pontos que o Conselho de Administração considerar
pertinentes, bem como as informações exigidas pelas regras aplicáveis estabelecidas
pela CVM.
(xxv) Aprovar a celebração, rescisão, alteração ou renúncia de contrato relevante cujo valor
total agregado seja superior a R$ 100.000.000,00 (cem milhões de reais), exceto se
previamente aprovado no plano anual de negócios ou orçamento anual;
(xxviii) Aprovar a celebração de contratos de compra de energia para reserva de energia que
envolva valor superior a R$ 200.000.000,00 (duzentos milhões de reais), exceto se
previamente aprovado no plano anual de negócios ou orçamento anual;
(xxx) Apresentar propostas para a Assembleia Geral referentes à destinação dos lucros da
Companhia e alteração do Estatuto Social.
Diretoria
(xxxvi) aprovar todas as medidas necessárias e praticar os atos ordinários da gestão financeira
e econômica, de acordo com as disposições previstas no Estatuto Social e as
deliberações aprovadas pela Assembleia Geral e pelo Conselho de Administração em
suas reuniões;
Conselho Fiscal
Comitê de Auditoria
(b) Data de instalação do conselho fiscal, se este não for permanente, e de criação
dos comitês
Embora não exista um mecanismo formal de avaliação da Diretoria, tal órgão é avaliado pelo
Conselho de Administração através da interação permanente com o mesmo, seja em função
das eventuais participações em reuniões, seja em razão da qualidade das informações
prestadas nos materiais de suporte elaborados pela Diretoria e que servem para as
deliberações do Conselho de Administração. Nesta mesma linha, o Comitê de Auditoria é
avaliado pelo Conselho de Administração, quando do reporte de suas atividades, sendo certo
que as atas de reunião deste Comitê são regularmente disponibilizadas aos membros do
Conselho de Administração para ciência e acompanhamento das discussões.
Compete ao Diretor de Relações com Investidores, além das funções, atribuições e poderes
a ele cometidos pelo Conselho de Administração, e observadas a política e a orientação
previamente traçadas pelo Conselho de Administração: (i) representar a Companhia perante os
órgãos de controle e demais instituições que atuam no mercado de capitais; (ii) prestar
informações ao público investidor, à CVM, às Bolsas de Valores em que a Companhia tenha
seus valores mobiliários negociados e demais órgãos relacionados às atividades desenvolvidas
no mercado de capitais, conforme legislação aplicável, no Brasil e no exterior; e (iii) manter
atualizado o registro de companhia aberta perante a CVM.
A Companhia não adota prática diferenciada quanto aos prazos de convocação de assembleias
gerais de acionistas àqueles previstos na legislação aplicável.
A Lei das Sociedades por Ações exige que todas as assembleias gerais sejam convocadas
mediante três publicações no Diário Oficial da União ou do Estado da sede da Companhia e
em outro jornal de grande circulação. As publicações da Companhia são atualmente feitas no
Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro e no jornal Diário Mercantil. A primeira convocação
deve ser feita, no mínimo, 15 dias antes da realização da assembleia geral, e a segunda
convocação deve ser feita com oito dias de antecedência, devendo ser instalada em
conformidade com a Lei das Sociedades por Ações. A assembleia geral que deliberar sobre o
cancelamento do registro de companhia aberta da Companhia, ou que tiver por objeto
operações que, por sua complexidade, exijam maior prazo para que possam ser conhecidas e
analisadas pelos acionistas, deverá ser convocada com, no mínimo, 30 dias de antecedência. A
CVM poderá, todavia, a pedido de qualquer acionista e ouvida a Companhia, em determinadas
circunstâncias, prorrogar a data da assembleia geral para que seja feita em até 30 dias após a
data de convocação.
(b) Competências
Além das demais competências previstas pela Lei das Sociedades por Ações, pelo
Regulamento do Novo Mercado da BM&FBOVESPA e o Estatuto Social da Companhia, em
especial no artigo 27 do Estatuto Social da Companhia, prevê que competirá à Assembleia
Geral:
(v) aprovar planos de outorga de opção de compra de ações aos seus administradores e
empregados e a pessoas naturais que prestem serviços à Companhia, assim como aos
administradores e empregados de outras sociedades que sejam controladas direta ou
indiretamente pela Companhia, bem como aprovar quaisquer alterações relativas à tais
planos;
(vi) deliberar, de acordo com proposta apresentada pela administração, sobre a destinação
do lucro líquido do exercício e a distribuição de dividendos;
(vii) deliberar sobre aumento do capital social que excedam o capital autorizado da
Companhia;
(x) deliberar a saída do Novo Mercado, a qual, se aprovada, deverá ser comunicada à
BM&FBOVESPA por escrito, com antecedência prévia de 30 (trinta) dias;
(xi) deliberar sobre as ações que serão listadas ou retiradas da listagem da bolsa de
valores;
(xiii) aprovar redução de capital com a distribuição dos fundos e ativos aos acionistas da
Companhia;
Como regra geral a Companhia se utiliza do disposto no artigo 115 da Lei das Sociedades por
Ações para tratar de questões referentes a conflitos de interesses nas Assembleias Gerais.
Além disso, a Companhia possui no Regimento Interno do Conselho de Administração
orientações de como as situações envolvendo conflito de interesses deverão ser tratadas. Para
mais informação das orientações previstas no Regimento Interno do Conselho de
Administração, ver item 12.4.(c) deste Formulário de Referência.
No caso de comparecimento por procurador a procuração deverá: (i) ter a firma do outorgante
devidamente reconhecida; (ii) ter sido emitida há menos de um ano da data de realização da
Assembleia, conforme exigência legal (artigo 126, parágrafo 1º da Lei 6.404/76); (iii) ser
notarizada por tabelião público devidamente habilitado para este fim, consularizada em
consulado brasileiro e traduzidas para o português por um tradutor juramentado, caso tenha
sido outorgada fora do Brasil; (iv) ainda, o Procurador deverá apresentar seu documento de
identidade. Ressalta-se que a Companhia não admite procurações outorgadas por meio
eletrônico.
Embora não haja um canal específico para o recebimento de comentários dos acionistas sobre
as pautas das assembleias, no site de relações com investidores da Companhia é
disponibilizado tanto o e-mail desta área quanto da área de Governança Corporativa da
Companhia, sendo certo que ambas as áreas, caso recebam alguma manifestação, poderão
adotar os procedimentos de análise cabíveis.
Atualmente não há transmissão ao vivo do vídeo e/ou do áudio das assembleias de acionistas.
12.3 - Datas e jornais de publicação das informações exigidas pela Lei nº6.404/76
Exercício Social Publicação Jornal - UF Datas
31/12/2012 Demonstrações Financeiras Diário Mercantil - RJ 20/02/2013
Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro - RJ 20/02/2013
Valor Econômico - RJ 20/02/2013
Valor Econômico - SP 20/02/2013
Convocação da AGO que Apreciou as Demonstrações Financeiras Diário Mercantil - RJ 28/03/2013
01/04/2013
02/04/2013
Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro - RJ 28/03/2013
01/04/2013
02/04/2013
Ata da AGO que Apreciou as Demonstrações Financeiras Diário Mercantil - RJ 11/06/2013
Diário Oficial do Estado - RJ 11/06/2013
31/12/2011 Demonstrações Financeiras Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro - RJ 22/03/2012
Valor Econômico - Nacional - RJ 22/03/2012
Convocação da AGO que Apreciou as Demonstrações Financeiras Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro - RJ 30/03/2012
02/04/2012
03/04/2012
Valor Econômico - Nacional - RJ 30/03/2012
02/04/2012
03/04/2012
Ata da AGO que Apreciou as Demonstrações Financeiras Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro - RJ 31/05/2012
Valor Econômico - Nacional - RJ 31/05/2012
31/12/2010 Demonstrações Financeiras Diário Oficial do Estado - RJ 25/03/2011
Valor Econômico - RJ 25/03/2011
Aviso aos Acionistas Comunicando a Disponibilização das Diário Oficial do Estado - RJ 30/03/2011
Demonstrações Financeiras
31/03/2011
01/04/2011
31/03/2011
01/04/2011
Convocação da AGO que Apreciou as Demonstrações Financeiras Diário Oficial do Estado - RJ 11/04/2011
12/04/2011
13/04/2011
Valor Econômico - BR 11/04/2011
12/04/2011
13/04/2011
Ata da AGO que Apreciou as Demonstrações Financeiras Diário Oficial do Estado - RJ 30/05/2011
Valor Econômico - BR 30/05/2011
O Estatuto Social da Companhia prevê que o Conselho de Administração será composto por,
no mínimo oito e no máximo dez membros, acionistas ou não da Companhia, eleitos e
destituíveis pela Assembleia Geral, com mandato unificado de dois ano, podendo ser reeleitos.
A Companhia possui nesta data, um acordo de acionistas vigente, que, entretanto, não dispõe
sobre a restrição ou vinculação ao exercício do direito de voto de membros do Conselho de
Adminsitração.
Como regra geral, a Companhia se utiliza do disposto no artigo 115 da Lei das Sociedades por
Ações para tratar de questões referentes a conflitos de interesses nas Reuniões do Conselho
de Administração. Além disso, a Companhia prevê no Regimento Interno do Conselho de
Administração e do Comitê de Auditoria orientações de como as situações envolvendo conflito
de interesses deverão ser tratadas.
(i) zelar para que as transações entre partes relacionadas sejam conduzidas dentro dos
parâmetros de mercado, em termos de prazos, taxas e garantias, e que sejam
divulgadas conforme determina a CVM;
(ii) declarar, previamente à deliberação, que, por qualquer motivo, tem interesse particular
ou conflitante com o da Companhia quanto à determinada matéria submetida à sua
apreciação, abstendo-se de sua discussão e voto; e
Ricardo Luiz de Souza Ramos 47 Pertence apenas ao Conselho de Administração 12/06/2013 AGO 2015
804.112.237-04 Engenheiro Mecânico 22 - Conselho de Administração (Efetivo) 12/06/2013 Sim
Adriano Carvalhêdo Castello Branco Gonçalves 38 Pertence apenas ao Conselho de Administração 11/11/2013 AGO 2015
085.158.937-54 Advogado 22 - Conselho de Administração (Efetivo) 11/11/2013 Sim
a. Jørgen Kildahl é graduado pela Norwegian School of Economics and Business Administration da Noruega, com mestrado em Science in Economics and Business Administration (M.Sc.) e em Finanças (MBA), ambos
pela Norwegian School of Economics and Business Administration da Noruega. Possui, ainda, especialização pela Harvard Business School – Advanced Management Program (AMP), EUA. Atualmente é membro da
Diretoria da E.ON AG, em Düsseldorf, Alemanha (principal atividade: geração de energia) (desde 2010). Foi gestor do International Fund Management Ltd. (principal atividade: investimentos em ativos) (1988-1991) e
Sócio Consultor de Relações Públicas do grupo Geelmuyden.Kiese Group, Oslo, Noruega (principal atividade: consultoria) (1991-1999). Foi também Diretor Vice-Presidente da Statkraft Markets SF (principal atividade:
geração de energia) (1999-2001) e Diretor Vice-Presidente da Statkraft AS (principal atividade: geração de energia), nas áreas de Mercado e Operações Comerciais na Europa e Geração de Energia e Mercado na
Europa (2001-2010).
b. Jørgen Kildahl declara, para todos os fins de direito, que nos últimos 5 anos não esteve sujeito aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo
perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou inabilitação para prática de qualquer atividade profissional ou comercial.
Keith Plowman - 000.000.000-00
a. Luiz do Amaral de França Pereira é Engenheiro Civil graduado pela Universidade Federal do Paraná, participou do Executive Program da Stanford University, bem como de diversos cursos nas áreas de
administração de empresas e finanças empresariais. Atualmente é membro independente dos Conselhos de Administração da LLX Logística S.A. (desde 2007), MMX Mineração e Metálicos S.A. (desde 2007), ENEVA
S.A. (desde 2007), OSX Brasil S.A. (desde 2010), OGX Petróleo e Participações S.A. (desde 2011) e CCX Carvão da Colômbia S.A. (desde 2012), atuando também como membro dos Comitês de Auditoria dessas
empresas. Foi membro do Conselho Fiscal do Instituto Desiderata e do Conselho de Administração da Brasil Florestas S.A. Atuou como Vice-Presidente de Finanças e de Relações com Investidores da Caemi
Mineração e Metalurgia S.A., tendo sido posteriormente membro do seu Conselho de Administração. Foi Diretor Administrativo-Financeiro e Diretor Executivo da Siderúrgica Hime S.A. e de outras empresas do Grupo
Bozano Simonsen. Foi Diretor Vice-Presidente da Monteiro Aranha S.A. e membro dos Conselhos de Administração da Klabin Papel e Celulose S.A. e de outras empresas coligadas e controladas por ambas. Atuou por
cerca de vinte anos na Companhia Vale do Rio Doce, primeiramente exercendo diversas funções técnicas e executivas e depois como Diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Diretor Vice-Presidente
Executivo e Vice-Presidente do Conselho de Administração, bem como membro de Conselhos de Administração de empresas controladas e coligadas. Foi ainda consultor de empresas e professor das Escolas de
Engenharia das Universidades Federais do Paraná e do Espírito Santo e do Instituto de Administração e Gerência da PUC do Rio de Janeiro.
b. Luiz do Amaral de França Pereira declara, para todos os fins de direito, que nos últimos 5 anos não esteve sujeito aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em
processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou inabilitação para prática de qualquer atividade
profissional ou comercial.
Adriano Carvalhêdo Castello Branco Gonçalves - 085.158.937-54
a. Adriano Castello Branco é advogado formado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), com pós-graduação em Direito Empresarial pelo Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais de
Capitais – IBMEC, bem como participou de curso de Fusões e Aquisições pela Universidade de Nova Iorque (NYU). É diretor do Instituto Brasileiro de Direito Empresarial – IBRADEMP. Atuou como advogado em
Veirano Advogados de 2001 a 2007 e como advogado internacional no Davis Polk & Wardwell (Nova Iorque) em 2007 e 2008. Exerceu o cargo de Gerente Executivo de Corporate Finance da EBX Holding Ltda. de
2009 a 2013. Atualmente, ocupa o cargo de Diretor de Fusões e Aquisições da EBX Holding Ltda.
b. Adriano Castello Branco declara, para todos os fins de direito, que nos últimos 5 anos não esteve sujeito aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo
administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou inabilitação para prática de qualquer atividade profissional ou
comercial.
12.7 - Composição dos comitês estatutários e dos comitês de auditoria, financeiro e de remuneração
Nome Tipo comitê Cargo ocupado Profissão Data eleição Prazo mandato
CPF Descrição outros comitês Descrição outros cargos ocupados Idade Data posse
Outros cargos/funções exercidas no emissor Experiência Profissional / Declaração de Eventuais Condenações
Eduardo Karrer Comitê de Auditoria Membro do Comitê (Efetivo) Engenheiro 13/06/2013 1 ano
794.312.677-72 52 13/06/2013
Diretor Presidente/ Diretor de Relações com Investidores a. Eduardo Karrer é graduado em Engenharia Civil pela UERJ, MBA em Administração Pública pela PUC-RJ, cursou os
Membro do Comitê de Recursos Humanos programas de Desenvolvimento em Liderança na Rice University e Gerenciamento Geral na SMU – Cox. Atualmente é membro
Membro do Comitê Financeiro, de Investimento e Controle dos Conselhos de Administração da OGX Petróleo e Gás Participações S.A. (principal atividade: petróleo e gás) (desde 2010),
LLX Minas-Rio Logística Exportadora S.A. (principal atividade: construção e exploração de portos) (desde 2011) e da CCX
Carvão da Colômbia S.A. (principal atividade: extração e venda de carvão mineral) (desde 2012). Além disso, exerce atualmente
o cargo de Diretor Presidente da ENEVA S.A. (desde 2007). Atuou como Diretor Superintendente da Companhia Rio Polímeros
S.A (2007), como Presidente (2002/2007) e Vice Presidente de Operações e Novos Empreendimentos para a América do Sul
(2001-2002) na El Paso Brasil Ltda. (principal atividade: Geração de energia), também atuou como Gerente Geral de Marketing
Internacional da Petrobras S.A. (principal atividade: petróleo e gás) (2000). Na Petrobras Distribuidora S.A. exerceu os cargos
de Gerente Executivo para Mercados Internacionais (1999), Gerente Executivo para Produtos de Aviação (1998) e Gerente
Executivo da Divisão de Gás e Energia (1997). Além disso, atuou como Gerente Geral – Empreendimento de Marlim (1996) e
Gerente de Projeto – Empreendimentos de Barracuda e Albacora (1992-1995) na Petrobras S.A. atuou como Project Manager
na Petrobras América Inc. (1990-1991), foi engenheiro da Divisão de Engenharia de Produção na Petrobras S.A. (1986-1989) e
Gerente de Projeto na Construtora Rabello (1984-1985).
b. Eduardo Karrer declara, para todos os fins de direito, que nos últimos 5 anos não esteve sujeito aos efeitos de nenhuma
condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma
condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou inabilitação para
prática de qualquer atividade profissional ou comercial.
Frank Possmeier Comitê de Auditoria Membro do Comitê (Efetivo) Administrador 13/06/2013 1 ano
(designado)
000.000.000-00 55 13/06/2013
Membro do Comitê de Recursos Humanos Frank Possmeier - Passaporte nº 801463073
Membro do Comitê Financeiro, de Investimento e Controle a. Frank Possmeier é graduado e possui PhD em economia e administração. Frank foi membro da diretoria da E.ON
International Energy (principal atividade: geração de energia) (novembro/2010), ocupando anteriormente os cargos de Vice-
Presidente Senior e Diretor Global de Fusões e Aquisições do Grupo E.ON (principal atividade: geração de energia) (3 anos),
sendo responsável pelas aquisições e desinvestimentos do grupo.
b. Frank Possmeier declara, para todos os fins de direito que, nos últimos 5 anos não esteve sujeito aos efeitos de nenhuma
condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma
condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou inabilitação para
prática de qualquer atividade profissional ou comercial.
12.7 - Composição dos comitês estatutários e dos comitês de auditoria, financeiro e de remuneração
Nome Tipo comitê Cargo ocupado Profissão Data eleição Prazo mandato
CPF Descrição outros comitês Descrição outros cargos ocupados Idade Data posse
Outros cargos/funções exercidas no emissor Experiência Profissional / Declaração de Eventuais Condenações
Membro do Conselho de Administração (Efetivo) Keith Plowman - Passaporte nº 801463073
a. Keith Plowman é graduado pela UWIST em engenharia, com MBA pela Aston University. Atualmente é Chefe de Operações
da E.ON International Energy (principal atividade: geração de energia) (desde setembro/2011). Foi membro da Diretoria da
E.ON Kraftwerke GmbH (principal atividade: geração de energia) (2008-2009), Diretor de Desenvolvimento & Construção e
Diretor de Geração de Energia da Eon UK Ltd (principal atividade: geração de energia) (2004-2007).
b. Keith Plowman declara, para todos os fins de direito, que nos últimos 5 anos não esteve sujeito aos efeitos de nenhuma
condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma
condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou inabilitação para
prática de qualquer atividade profissional ou comercial.
Eduardo Karrer Comitê Financeiro Membro do Comitê (Efetivo) Engenheiro 13/06/2013 1 ano
794.312.677-72 52 13/06/2013
Diretor Presidente/ Diretor de Relações com Investidores
Membro do Comitê de Auditoria
Membro do Comitê de Recursos Humanos
Frank Possmeier Comitê Financeiro Membro do Comitê (Efetivo) Administrador 13/06/2013 1 ano
(designado)
000.000.000-00 55 13/06/2013
Membro do Comitê de Auditoria
Membro do Comitê de Recursos Humanos
Stein Dale Comitê Financeiro Membro do Comitê (Efetivo) Administrador 13/06/2013 1 ano
000.000.000-00 49 13/06/2013
Membro do Conselho de Adminsitração (Efetivo)
Eduardo Karrer Outros Comitês Membro do Comitê (Efetivo) Engenheiro 13/06/2013 1 ano
794.312.677-72 Comitê de Recursos Humanos 52 13/06/2013
Diretor Presidente/ Diretor de Relações com Investidores
Membro do Comitê de Auditoria
Membro do Comitê Financeiro, de Investimento e Controle
Frank Possmeier Outros Comitês Membro do Comitê (Efetivo) Administrador 13/06/2013 1 ano
(designado)
000.000.000-00 Comitê de Recursos Humanos 55 13/06/2013
Membro do Comitê de Auditoria
Membro do Comitê Financeiro, de Investimento e Controle
12.7 - Composição dos comitês estatutários e dos comitês de auditoria, financeiro e de remuneração
Nome Tipo comitê Cargo ocupado Profissão Data eleição Prazo mandato
CPF Descrição outros comitês Descrição outros cargos ocupados Idade Data posse
Outros cargos/funções exercidas no emissor Experiência Profissional / Declaração de Eventuais Condenações
Jørgen Kildahl Outros Comitês Presidente do Comitê Economista 13/06/2013 1 ano
000.000.000-00 Comitê de Recursos Humanos 50 13/06/2013
Presidente do Conselho de Administração
12.9 - Existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o 2º grau relacionadas a
administradores do emissor, controladas e controladores
Justificativa para o não preenchimento do quadro:
Não existem relações conjugais, de união estável ou parentesco até o 2º grau relacionadas aos atuaisadministradores do
emissor, controladas e controladores.
Além disso, até o momento da efetiva eleição, investidura e posse do Sr. Frank Possmeier por
meio de deliberação e instrumento próprio, (i) qualquer decisão da Diretoria da Companhia ou
de qualquer membro da Diretoria da Companhia está sujeita à prévia e conjunta aprovação do
Sr. Frank Possmeier e do Sr. Eduardo Karrer; e (ii) poderão ser outorgados poderes para que o
Sr. Frank Possmeier possa representar a Companhia conjuntamente.
Assembleias Gerais
Cargos de Administradores
Dentre as práticas de governança corporativa recomendadas pelo IBGC em seu Código das
Melhores Práticas de Governança Corporativa, adotamos as seguintes:
resolução de conflitos que possam surgir entre a Companhia, seus acionistas, seus
administradores e membros do Conselho Fiscal, por meio de arbitragem;
a assembleia geral de acionistas tem competência para deliberar sobre: (a) aumento ou
redução do capital social e outras reformas do Estatuto Social; (b) eleição ou
destituição, a qualquer tempo, de conselheiros de administração e conselheiros fiscais;
(c) tomar, anualmente, as contas dos administradores e deliberar sobre as
demonstrações financeiras; e (d) transformação, fusão, incorporação, cisão, dissolução
e liquidação da sociedade; e
Novo Mercado
Primeiramente, a companhia que tenha intenção de listar seus valores mobiliários no Novo
Mercado deve obter e manter atualizado seu registro de companhia aberta junto à CVM. Além
disso, a companhia deve, entre outras condições, firmar Contrato de Participação no Novo
Mercado e adaptar seu estatuto às cláusulas mínimas exigidas pela BM&FBOVESPA. Com
relação à estrutura do capital social, deve ser dividido exclusivamente em ações ordinárias e
uma parcela mínima de ações, representando 25% do capital social, deve ser mantida em
circulação pela companhia. Existe, ainda, uma vedação à emissão de partes beneficiárias (ou
manutenção em circulação) pelas companhias listadas no Novo Mercado.
Dentre outros requisitos impostos às companhias listadas no Novo Mercado, destacamos: (i) a
obrigação de efetivar ofertas públicas de ações sob determinadas circunstâncias, como, por
exemplo, quando do cancelamento do registro de negociação no Novo Mercado; (ii) dever de
em qualquer distribuição pública de ações favorecer a dispersão acionária; (iii) extensão para
todos os acionistas das mesmas condições obtidas pelos controladores quando da alienação
do controle da companhia; (iv) dever de maior divulgação de operações com partes
relacionadas; e (v) necessária vinculação da Companhia, seus acionistas, administradores e
membros do Conselho Fiscal ao Regulamento da Câmara de Arbitragem do Mercado da
BM&FBOVESPA para a resolução de conflitos que possam surgir entre eles, relacionados ou
oriundos da aplicação, validade, eficácia, interpretação, violação e seus efeitos, das
disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações, no Estatuto Social da Companhia, nas
normas editadas pelo CNM, BACEN e CVM, bem como nas demais normas aplicáveis ao
funcionamento do mercado de valores mobiliários em geral, além daquelas constantes do
Todos esses elementos da remuneração têm como objetivo promover o desempenho das
equipes, além de atrair e reter profissionais de grande qualificação na administração da
Companhia.
Conselho de Administração
Remuneração Fixa
Remuneração Variável
Curto Prazo
A remuneração de curto prazo do Conselho de Administração era definida, até abril de 2012,
mediante a participação dos conselheiros em reuniões do Conselho de Administração.
(i) Pelo “Plano Controlador”, ou seja, Opções outorgadas pelo Acionista Controlador com
ações de sua titularidade e que, portanto, não implicam na emissão de novas ações e,
consequentemente, não há diluição da participação dos demais acionistas da
Companhia. Tais Opções são outorgadas em favor de determinados membros da
Remuneração Variável
Curto Prazo
A remuneração variável de curto prazo da Diretoria é composta por montante anual baseado no
atingimento de metas da companhia. Tem como objetivo remunerar os resultados atingidos
pelos Diretores de acordo com seu desempenho e retorno para a Companhia.
Conselho Fiscal
Remuneração Fixa
O Conselho Fiscal da Companhia não tem caráter permanente, assim os membros titulares do
Conselho Fiscal, quando instalado, serão remunerados por um pagamento fixo mensal
(honorários) equivalente a 10% da média atribuída à diretoria, nos termos da Lei 6.404/76.
A proporção de cada elemento na remuneração total no exercício social de 2012 foi a seguinte:
Remuneração Fixa
Benefícios 0% 1% 0% 0%
Outros 2% 3% 0% 0%
Remuneração Variável 3% 0% 0% 0%
Programa da Companhia 4% 0% 0% 0%
Além disso, o plano de opções de ações confere aos seus beneficiários a possibilidade de se
tornarem acionistas da Companhia, estimulando-os a trabalhar na otimização de todos os
aspectos que possam valorizar a Companhia de modo sustentável no longo prazo.
Não aplicável, tendo em vista que não há qualquer componente da remuneração dos
administradores da Companhia vinculado a eventos societários.
Remuneração total prevista para o Exercício Social corrente 31/12/2013 - Valores Anuais
Remuneração variável
Descrição de outras
remunerações variáveis
Observação
Descrição de outras Não há recolhimento de INSS. Contribuições para o INSS Não há recolhimento de INSS.
remunerações fixas
Remuneração variável
Observação Considerando o número total de Considerando o número total de Considerando o número total de
opções exercidas no exercício de opções exercidas no exercício opções exercidas no exercício
2012 tanto do Programa da de 2012 tanto do Programa da de 2012 tanto do Programa da
Companhia quanto do Plano do Companhia quanto do Plano do Companhia quanto do Plano do
Controlador. Controlador. Controlador.
Descrição de outras Não há recolhimento de INSS. Contribuições para o INSS. Não há recolhimento de INSS.
remunerações fixas
Remuneração variável
Remuneração variável
Descrição de outras
remunerações variáveis
Não houve remuneração variável referente a bônus ou participação no resultados nos três
últimos exercícios sociais para o Conselho de Administração e Diretoria Estatutária da
Companhia. Para 2013, não existe uma previsão de pagamento de bônus ou PLR.
(i) o número total de Ações destinadas ao Programa não poderá ultrapassar o limite
máximo de 2% do total de Ações de emissão da Companhia, não considerando o
capital autorizado;
(ii) o valor da ação será apurado com base no valor de mercado das Ações da Companhia,
calculado pela média simples do preço das Ações da Companhia nos 20 últimos
pregões, contados da data – inclusive – de nomeação do Participante, adotando-se
sempre a cotação média diária final de cada pregão (“Valor da Ação”).
(iii) o preço de subscrição ou compra das ações será calculado com base no percentual do
Valor da Ação estabelecido no Contrato de Opção e nunca será inferior a 40%, nem
superior a 100% do referido valor (“Preço de Subscrição”); e
(v) deliberar sobre a emissão das ações objeto do Programa (art. 168, § 1º, “b” da Lei das
Sociedades por Ações);
(vi) definir, dentro dos parâmetros do Programa, os planos periódicos (considerados neste
Formulário de Referência como “Planos da Companhia”);
(viii) tomar quaisquer outras providências que sejam necessárias para a administração do
Programa da Companhia, desde que não impliquem em sua alteração; e
Tanto o Plano do Controlador quanto o Programa da Companhia têm por objetivos: (i) alinhar
os interesses dos administradores com os interesses dos acionistas, estimulando o
aprimoramento contínuo da gestão visando à valorização a Companhia e as empresas que
estejam sob o seu controle direto ou indireto; e (ii) atrair, motivar e reter executivos altamente
qualificados nos quadros da Companhia e ampliar a atratividade da Companhia e das
empresas do Grupo ENEVA.
Nos termos do Programa da Companhia, podem ser outorgadas, aos beneficiários, opções de
compra de ações, até o limite de 2% do total de ações de emissão da Companhia,
computando-se neste cálculo todas as opções já outorgadas e não exercidas.
O número máximo de ações que podem ser abrangidas pelo Plano do Controlador é
determinado pelo próprio Acionista Controlador, não obedecendo a um critério pré-
estabelecido, tendo em vista que tal plano não implica na emissão de novas ações e,
consequentemente, na diluição das ações dos demais acionistas da Companhia.
Nos termos do Programa da Companhia, podem ser outorgadas aos beneficiários opções de
compra de ações, até o limite de 2% do total de ações de emissão da Companhia,
computando-se neste cálculo todas as opções já outorgadas e não exercidas.
O número máximo de ações que podem ser abrangidas pelo Plano do Controlador é
determinado pelo próprio Acionista Controlador, não obedecendo a um critério pré-
estabelecido, tendo em vista que tal plano não implica na emissão de novas ações e,
consequentemente, na diluição das ações dos demais acionistas da Companhia.
No Programa da Companhia, o preço de exercício da Opção será apurado com base no valor
de mercado das ações, calculado pela média simples do preço das ações da Companhia nos
20 últimos pregões, contados da data da outorga das ações para determinado colaborador da
sociedade, adotando-se sempre a cotação de fechamento de cada pregão. O preço de
aquisição ou exercício de cada ação nunca será inferior a 40%, nem superior a 100%, do valor
de mercado das ações. Poderá, ainda, o preço ser atualizado pelo IPCA divulgado pelo IBGE.
No programa da Companhia, o prazo de exercício das Opções o prazo máximo para exercício
das Opções será estabelecido nos respectivos Contratos de Opção, sendo certo que tal prazo
A subscrição ou compra das ações objeto das opções outorgadas no âmbito do Programa e do
Plano, conforme o caso, deverá ser paga a vista, com recursos próprios do beneficiário. O
mesmo critério se aplica às opções de compra de ações outorgadas pelo nosso acionista
controlador em favor dos executivos.
Nos âmbito dos Planos da Companhia, alguns contratos preveem a restrição à negociação das
ações em até três anos da assinatura do respectivo contrato.
Dentre outros, pode causar a alteração ou extinção do Programa, inclusive em relação aos
Planos já instituídos e às Opções já outorgadas, mas ainda não exercidas, a ocorrência de
fatores que causem grave mudança no panorama econômico e que comprometam a situação
financeira da Companhia, dentre outros. Ressalta-se, contudo, que compete à Assembleia
Geral Extraordinária aprovar e, portanto, alterar, suspender ou extinguir o Programa de Opções
da Companhia.
(n) Efeitos da saída do administrador dos órgãos do emissor sobre seus direitos
previstos no plano de remuneração baseado em ações
Desligamento por justa causa ou a seu pedido: (a) as opções não maduras serão canceladas;
e (b) as opções maduras, mas que ainda não tenham sido exercidas, não mais poderão ser
exercidas, sendo canceladas igualmente.
Desligamento sem justa causa: (a) as opções não maduras serão canceladas; e (b) as opções
maduras, mas que ainda não tenham sido exercidas, poderão ser exercidas, desde que
respeitadas as condições previstas no respectivo Contrato de Opção, sendo certo que o prazo
máximo para exercício das opções poderá ser antecipado nesse caso, conforme deliberação
do órgão competente ou previsão no respectivo Contrato de Opção.
Desligamento por aposentadoria por tempo de trabalho ou idade: (a) as opções não maduras
serão canceladas; e (b) as opções maduras, mas que ainda não tenham sido exercidas,
poderão ser exercidas no prazo máximo de 90 dias, contados da data de deferimento pelo
Instituto Nacional da Seguridade Social (“INSS”) do requerimento de aposentadoria, por tempo
de trabalho ou idade.
Desligamento por morte do Participante: (a) as opções não maduras serão canceladas após o
falecimento do Participante, podendo a Companhia estabelecer de forma diversa em casos
específicos; e (b) as opções maduras, mas que ainda não tenham sido exercidas, poderão ser
exercidas pelo inventariante, devidamente definido em regular processo de inventário, através
da apresentação perante a Companhia do competente termo de compromisso do inventariante,
assim nomeado pelo juízo competente, em até 180 dias, contados da nomeação do
inventariante pelo juízo ou, no caso de inventário extrajudicial, pelo cartório, sendo certo que,
caso o inventário não seja aberto em até seis meses, contados da data do falecimento, as
Opções maduras também serão automaticamente canceladas.
13.5 - Participações em ações, cotas e outros valores mobiliários conversíveis, detidas por
administradores e conselheiros fiscais - por órgão
Ações Ações LLX Ações Ações OGX Ações OSX Ações CCX Debêntures Quotas
ENEVA MMX MMX EBX
Conselho de
Administração 314.039.932(1) 379.182.412 291.409.972 1.876.871.146 227.735.679 106.468.544 670.411.925 202.958.276
Conselho
Fiscal - - - - - - - -
(1)
Corresponde à soma das quantidades de ações apresentadas para o Controlador e para o Conselho de
Administração no formulário consolidado de negociação de administradores e pessoas ligadas referente ao mês de
dezembro de 2012, disponibilizado via Sistema IPE em 10 de janeiro de 2013.
Número de membros 04 -
Número de membros 04 -
Número de membros 04 -
Número de membros 04 -
Número de membros 01 01 05
Prazo para que as opções se tornem As opções serão As opções serão As opções serão
exercíveis exercidas na exercidas na exercidas na
proporção de 20% em proporção de 10% em proporção de 10%
13 de dezembro de 13 de dezembro de em 13 de dezembro
cada ano cada ano de cada ano
Prazo máximo para exercício das opções 1 ano após a 1 ano após a 1 ano após a
maturação maturação maturação
Número de membros 01 01 05
Prazo para que as opções se tornem As opções serão As opções serão As opções serão
exercíveis exercidas na exercidas na exercidas na
proporção de 20% em proporção de 10% em proporção de 10%
13 de dezembro de 13 de dezembro de em 13 de dezembro
cada ano cada ano de cada ano
Prazo máximo para exercício das opções 1 ano após a 1 ano após a 1 ano após a
maturação maturação maturação
Número de membros 01 01 05
Prazo para que as opções se tornem As opções serão As opções serão As opções serão
exercíveis exercidas na exercidas na exercidas na
proporção de 20% em proporção de 10% em proporção de 10%
13 de dezembro de 13 de dezembro de em 13 de dezembro
cada ano cada ano de cada ano
Prazo máximo para exercício das opções 1 ano após a 1 ano após a 1 ano após a
maturação maturação maturação
Número de membros 01 01 05
Prazo para que as opções se tornem As opções serão As opções serão As opções serão
exercíveis exercidas na exercidas na exercidas na
proporção de 20% em proporção de 10% em proporção de 10%
13 de dezembro de 13 de dezembro de em 13 de dezembro
cada ano cada ano de cada ano
Prazo máximo para exercício das opções 1 ano após a 1 ano após a 1 ano após a
maturação maturação maturação
Conselho de Administração
Nº de membros 4
Quantidade -
Opções exercíveis
Quantidade 84.480
Nº de membros 01 01 05
Prazo máximo para exercício 1 anos após a maturação 1 anos após a maturação
das opções
Prazo de restrição à - - -
transferência das ações
Opções exercíveis
Prazo de restrição à - - -
transferência das ações
Número de membros 04
Opções exercidas
Número de ações 0
Ações entregues
Número de ações 0
Número de membros 04
Opções exercidas
Ações entregues
Número de ações 0
Número de membros 04
Opções exercidas
Número de ações 0
Ações entregues
Número de ações 0
Número de membros 02 05
Ações entregues
Número de ações 0 0
Número de membros 02 05
Ações entregues
Número de ações 0 0 0 0
Número de membros 03 06
Ações entregues
Número de ações 0 0 0 0
13.9 - Informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.6 a
13.8 - Método de precificação do valor das ações e das opções
13.9 - Informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados
nos itens 13.6 a 13.8 - Método de precificação do valor das ações e das
opções
Programa da Companhia
Para determinar o valor justo (fair value) do programa de outorga de opções foi utilizado o
modelo de Merton (1973), uma variante do modelo de Black & Scholes (1973) que considera o
pagamento de dividendos.
Plano do Controlador
Programa da Companhia
A limitada série histórica de cotações em bolsa das ações da ENEVA não garante uma projeção
confiável de volatilidade futura dos preços a partir de dados passados. Portanto, foi utilizado
como proxy o Índice de Energia Elétrica - IEE, primeiro índice setorial lançado pela
BM&FBOVESPA, em agosto de 1996. Os índices setoriais têm o objetivo de oferecer uma
visão segmentada do comportamento dos mercados de ações. A definição de janela temporal
para estimação da volatilidade futura esperada (isto é, a extensão da série histórica de dados
analisada) também foi mantida como igual ao prazo T da opção à qual esta será aplicada na
precificação.
A ENEVA ainda não distribuiu quaisquer quantias a título de dividendos ou juros sobre o capital
próprio desde a sua constituição. Foi mantida, portanto, a hipótese de que não serão pagos
dividendos durante a vida do programa de outorga de opções.
Foram utilizadas as taxas de referência para ajustes de contratos de SWAP com cupom de
IPCA, divulgadas pela BM&FBOVESPA.
13.9 - Informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.6 a
13.8 - Método de precificação do valor das ações e das opções
Plano do Controlador
Para o cálculo da volatilidade da ação, nos casos em que não havia série histórica dos preços
da ação, foi utilizada uma aproximação pelo beta médio das empresas semelhantes, aplicado
ao índice Bovespa.
Na data de outorga, não havia estimativa de pagamento de dividendos ou juros sobre capital
próprio. Por este motivo, foi considerada, a hipótese de que não serão pagos dividendos
durante a vida do Programa da Companhia.
A taxa de juros livre de risco foi determinada a partir das projeções de mercado.
Programa da Companhia
O Programa 1 da Companhia prevê que as opções outorgadas nos termos do Plano poderão
ser exercidas: (i) 20% ao ano ao final dos anos 1 a 5 a contar da celebração do Contrato de
Opção correspondente, observados ainda os prazos e condições estipulados pelo Conselho de
Administração e os termos e condições previstos nos respectivos Contratos de outorga de
Opções de Compra de Ações.
As opções outorgadas nos termos dos demais Planos da Companhia poderão ser exercidas: (i)
10% ao ano ao final dos anos 1 a 4; (ii) 20% ao ano ao dos anos 5 a 7; a contar da celebração
do Contrato de Opção correspondente, observados ainda os prazos e condições estipulados
pelo Conselho de Administração e os termos e condições previstos nos respectivos Contratos
de outorga de Opções de Compra de Ações.
Plano do Controlador
As opções outorgadas nos termos do Plano poderão ser exercidas: (i) 10% ao ano ao final dos
anos 1 a 10, a contar da data da oferta inicial pública da ENEVA, 13 de dezembro de 2007,
observados ainda os termos e condições previstos nos respectivos Contratos de outorga de
Opções de Compra de Ações.
13.9 - Informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.6 a
13.8 - Método de precificação do valor das ações e das opções
(d) Forma de determinação da volatilidade esperada
Todas as características da opção foram mencionadas nos itens anteriores deste Formulário de
Referência.
13.11 - Remuneração individual máxima, mínima e média do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal
Valores anuais
Diretoria Estatutária Conselho de Administração Conselho Fiscal
31/12/2012 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2012 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2012 31/12/2011
Nº de membros 5,00 5,00 5,67 11,50 8,92 8,92 3,00 3,00
Valor da maior 7.629.278,95 10.447.471,83 10.154.436,92 3.112.107,97 4.567.588,20 6.854.183,20 29.800,67 23.249,00
remuneração(Reais)
Valor da menor 4.011.040,97 5.403.586,68 5.218.405,88 70.000,00 151.623,37 51.000,00 29.800,67 23.249,00
remuneração(Reais)
Valor médio da 4.772.898,79 6.448.672,76 5.497.874,36 705.102,90 1.109.175,01 1.972.841,20 29.800,67 23.249,00
remuneração(Reais)
Observação
Diretoria Estatutária
Conselho de Administração
31/12/2012 Para o cálculo excluímos os três membros do conselho que renunciaram à remuneração. Nesse caso, o número utilizado foi 9,83 membros.
Conselho Fiscal
A Companhia não possui arranjos contratuais, apólices de seguros ou outros instrumentos que
estruturem mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de
destituição do cargo ou aposentadoria.
Diretoria - -
Conselho Fiscal - -
Outros - -
(1) MMX Mineração e Metálicos S.A.
LLX Logística S.A.
OGX Petróleo e Gás Participações S.A.
OSX Brasil S.A.
EBX Investimentos Ltda.
CCX Carvão da Colômbia S.A.
A Companhia esclarece que nas notas explicativas nº. 15 e 17 das Demonstrações Financeiras
de 2012 e 2011, respectivamente, a linha salários refere-se à soma de pró-labore, benefícios
diretos e indiretos e INSS dos diretores e conselheiros da Companhia e suas controladas. A
diferença entre o apresentado neste Formulário de Referência e disponível nas demonstrações
financeiras da Companhia se dá uma vez que as demonstrações financeiras apresentam os
valores atribuídos aos diretores estatuários e não estatutários da Companhia e suas
controladas, enquanto que o item 13.2 deste Formulário de Referência exige a apresentação
apenas das informações atinentes à Diretoria Estatutária, conforme tabela apresentada abaixo:
Total
Conselho de Diretoria Total Formulário Demais
Demonstrações
Administração Estatutária de Referência Colaboradores
Financeiras
(A) (B) (A)+(B) (C) (A)+(B)+(C)
2012 6,216 18,673 24,889 22,390 47,279
2011 9,379 27,501 36,880 13,894 50,774
2010 17,153 27,501 44,654 (44,654) 64,821
(a) Número de empregados (total, por grupos com base na atividade desempenhada
e por localização geográfica)
Em 31 de dezembro de
(b) Número de terceirizados (total, por grupos com base na atividade desempenhada
e por localização geográfica)
Em 31 de dezembro de
Jurídico 4 - 3 2
Engenharia de Projetos 2 21 41 78
Financeiro 5 4 9 2
Total 28 41 64 104
TOTAL 28 41 79 104
*MPX COLOMBIA não faz mais parte do grupo de empresas da ENEVA
Para mais informações sobre a nossa exposição a passivos e contingências trabalhistas, veja o
item 4.3 deste Formulário de Referência.
Não houve qualquer alteração relevante ocorrida com relação aos números divulgados no item
14.1 acima.
ii, iii, iv) As características dos planos de remuneração baseados em ações dos empregados
são idênticas àquelas dos planos de remuneração baseados em ações dos administradores,
particularmente àquelas descritas nas alíneas (b), (c) e (d) do subitem 13.4 acima.
Acionista
CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração
Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações %
OUTROS
TOTAL
CONTROLADORA / INVESTIDORA
ACIONISTA
CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração
Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações %
CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social
TOTAL 0 0.000000
OUTROS
0 0,000000 0 0,000000 0 0,000000
TOTAL
1.000 100,000000 0 0,000000 1.000 100,000000
CONTROLADORA / INVESTIDORA
ACIONISTA
CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração
Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações %
CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social
TOTAL 0 0.000000
OUTROS
0 0,000000 0 0,000000 0 0,000000
TOTAL
1.000 100,000000 0 0,000000 1.000 100,000000
CONTROLADORA / INVESTIDORA
ACIONISTA
CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração
Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações %
CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social
TOTAL 0 0.000000
OUTROS
0 0,000000 0 0,000000 0 0,000000
TOTAL
400.500 100,000000 0 0,000000 400.500 100,000000
CONTROLADORA / INVESTIDORA
ACIONISTA
CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração
Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações %
CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social
TOTAL 0 0.000000
OUTROS
0 0,000000 0 0,000000 0 0,000000
TOTAL
1.000 100,000000 0 0,000000 1.000 100,000000
CONTROLADORA / INVESTIDORA
ACIONISTA
CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração
Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações %
CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social
TOTAL 0 0.000000
OUTROS
1.003.894.320 96,000000 0 0,000000 1.003.894.320 96,000000
TOTAL
1.045.723.250 100,000000 0 0,000000 1.045.723.250 100,000000
CONTROLADORA / INVESTIDORA
ACIONISTA
CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração
Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações %
CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social
E.ON SE
Alemã Não Sim 26/11/2012
TOTAL 0 0.000000
OUTROS
0 0,000000 0 0,000000 0 0,000000
TOTAL
5 100,000000 0 0,000000 5 100,000000
Ações em Circulação
Ações em circulação correspondente a todas ações do emissor com exceção das de titularidade do controlador, das pessoas a ele
vinculadas, dos administradores do emissor e das ações mantdas em tesouraria
Tendo em vista que a apresentação desta informação é facultativa, a Companhia optou, neste
momento, por não divulgar o organograma de seus acionistas controladores diretos e indiretos.
Prazo de vigência O Acordo entrará em vigor a partir de 29 de maio de 2013 e permanecerá válido enquanto as
Partes forem acionistas da Companhia e poderá ser rescindido, dentre outras hipóteses: (i) caso
as Partes concordarem mutuamente por escrito rescindir o Acordo de Acionistas; (ii) caso a
E.ON e/ou a EBX deixar de deter quaisquer ações de emissão da Companhia; ou (iii) pela Parte
que mantiver a maior participação, caso a participação detida pela E.ON ou pela EBX no capital
social da Companhia se tornar inferior a 15% do capital social da ENEVA, .
Descrição das As Partes concordam em (i) exercer seus respectivos votos nas assembleias gerais da
cláusulas relativas Companhia; (ii) fazer com que a Companhia sempre exerça seu voto nas assembleias gerais
ao exercício do de suas subsidiárias; e (iii) fazer com que seus representantes nos órgãos administrativos da
direito de voto e Companhia e suas subsidiárias exerçam o direito de voto nos interesses de longo prazo dos
do poder de negócios da Companhia, respeitada as condições de independência e equidade entre as partes.
controle
O poder de controle da Companhia é exercido conjuntamente pela E.ON e EBX, que detém em
conjunto mais de 50% dos direitos de voto e do capital social da Companhia, sendo os termos
do poder de controle regidos pelo Acordo. Antes da realização de qualquer assembleia de
acionistas ou reunião do Conselho de Administração da Companhia, a E.ON e EBX deverão
realizar uma reunião prévia para acordar sobre a forma como seus votos ou de seus
representantes serão direcionados de acordo com os termos do Acordo. Caso a E.ON venha a
adquirir um montante de ações votantes da EBX que ocasionem um aumento em sua
participação a uma porcentagem superior a 50% e o Acordo rescindido, a E.ON será obrigada a
realizar uma oferta pública de aquisição de ações da Companhia, conforme a Lei das
Sociedades por Ações.
Descrição das O Conselho de Administração será composto por 8 (oito) membros, sendo 2 (dois)
cláusulas relativas independentes, podendo ser aumentado para até 10 (dez) membros, caso o BNDES, acionista
à indicação de da Companhia e os acionistas minoritários, resolvam eleger novos membros, nos termos do
administradores artigo 141, § 4º da Lei das Sociedades por Ações.
Os membros do Conselho de Administração serão eleitos por meio da assembleia geral, sendo
que a E.ON e a EBX terão o direito de indicar 3 (três) membros cada um. Os membros
independentes serão indicados por mútuo acordo entre a E.ON e a EBX. Os membros do
Conselho de Administração deverão ser profissionais com comprovada qualificação e
experiência.
O BNDES terá o direito, mas não a obrigação, de nomear 1 (um) membro adicional ao Conselho
de Administração, desde que detenha, pelo menos, 10% do capital social da Companhia. O
membro nomeado pelo BNDES será considerado um conselheiro independente, e será indicado
de acordo com o artigo 141, parágrafo 4º, da Lei das Sociedades por Ações.
Caso qualquer acionista que não E.ON, EBX e BNDES pretenda indicar um membro para o
conselho, nos termos do artigo 141 da Lei das Sociedades por Ações, a quantidade de
membros independentes deverá ser aumentada em 1 (um) membro, a fim de acomodar tal
conselheiro indicado pelo acionista minoritário, sendo que tal membro indicado pelo acionista
minoritário assim eleito deverá ser considerado como conselheiro independente. E.ON e EBX
nunca exigirão a aplicação do artigo 141 da Lei das Sociedades por Ações.
Descrição das As Partes obrigam-se a não transferir suas ações, salvo se mutuamente acordado entre as
cláusulas relativas Partes e nas hipóteses previstas no Acordo.
à transferência de
ações e à As Partes obrigam-se a não transferir suas ações a terceiros em quantidade que faça com que
preferência para a E.ON e a EBX passem a deter menos de 15% do capital social da EBX por um período de 5
(cinco) anos contados da data em que o Acordo se tornou eficaz (“Lock-up”). O Lock-up não
adquiri-las
será aplicável à EBX no caso da realização de uma oferta pública de aquisição de ações da
Companhia pela E.ON, ressalvada a hipótese de oferta pública de aquisição de controle que
mantenha a Companhia enquadrada nos requisitos de free float do nível de listagem da
BM&FBOVESPA do Novo Mercado.
Não obstante o Lock-up, as Partes poderão a qualquer tempo e mediante notificação prévia e
por escrito à outra parte, transferir total ou parcialmente as suas ações às suas subsidiárias,
desde que: (i) cada subsidiária seja, direta ou indiretamente, integralmente detida por E.ON ou
EBX; (ii) E.ON ou EBX garanta todas as obrigações de tal subsidiária integral nos termos do
Acordo; (iii) um compromisso legal vinculativo seja estabelecido para que as ações sejam
transferidas de volta a E.ON ou EBX antes de a subsidiária integral deixar de ser uma
subsidiária integral de E.ON ou EBX. E.ON ou EBX fornecerá um ao outro, conforme aplicável,
as informações que possam ser razoavelmente solicitadas para verificar se a subsidiária integral
deixou de ser uma subsidiária integral do acionista que está transferindo as ações; ou (iv) a
subsidiária integral adira incondicionalmente ao Acordo e o respectivo instrumento de adesão
seja arquivado na Companhia, juntamente com o Acordo.
Exceto qualquer transferência que seja permitida nos termos do Acordo, caso E.ON ou EBX
desejem transferir a totalidade ou parte de suas ações de emissão da Companhia a um terceiro,
por meio de uma ou uma série de transações, o outro acionista terá direito de preferência para
adquirir tais ações de acordo com as disposições do Acordo. O acionista que deseja alienar as
ações de sua propriedade deverá notificar por escrito o outro acionista sobre sua intenção de
transferir as ações da Companhia de sua propriedade, informando o número das ações sujeitas
a tal proposta de venda e aos termos sob os quais uma oferta de compra foi efetuada, incluindo
o preço a ser pago por cada ação e condições de pagamento. O acionista que receber a
proposta de venda terá o direito de exercer o seu direito de preferência unicamente no que diz
respeito a todas, e não menos do que todas, as ações de propriedade do acionista que deseja
transferir tais ações, mediante a entrega de notificação escrita de aceitação no prazo de 15
(quinze) Dias Úteis após a entrega da notificação de proposta de venda. Caso o acionista que
recebeu a proposta de venda não exerça seu direito de preferência, o acionista que está
alienando as ações de sua propriedade estará livre para vender tais ações a um terceiro dentro
de 90 (noventa) dias. Qualquer transferência de ações no contexto de uma venda secundária
como parte de qualquer oferta pública das ações da Companhia estará sujeita ao procedimento
de direito de preferência previsto e nos termos do Acordo.
A Companhia informa que, quanto ao item 15.1 e 15.2 acima, seu acionista controlador indireto
E.ON SE não possui acionistas controladores, tendo seu controle acionário disperso no
mercado, motivo pelo qual não foi apresentado sua estrutura acionária. Ademais, a Companhia
informa que as principais deliberações da E.ON SE são aprovadas por meio de assembleia
geral de acionistas.
Além disso, conforme previsão legal, é vedado aos administradores da Companhia: (i) praticar
ato de liberalidade à custa da Companhia; (ii) receber, em razão de seu cargo, qualquer tipo de
vantagem pessoal direta ou indireta de terceiros, sem autorização constante do respectivo
estatuto social ou concedida através de assembleia geral; (iii) tomar por empréstimo recursos
ou bens da companhia ou usar, em proveito próprio, os bens, serviços ou crédito de sociedade
em que tenha interesse, ou de terceiros, sem a respectiva autorização constante do respectivo
Estatuto Social ou concedida através de Assembleia Geral; e (iv) intervir em qualquer operação
social em que tiver interesse conflitante com o da Companhia, ou nas deliberações que a
respeito tomarem os demais conselheiros.
A divulgação das transações com partes relacionadas pela Companhia é realizada por meio de
suas demonstrações contábeis periódicas, nos termos da legislação aplicável.
Parte relacionada Data Montante envolvido Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo Taxa de
transação (Reais) ou outro tipo juros
de divida cobrados
REX Empreendimentos Imobiliários Ltda. 08/07/2009 228.340,92 R$ 0,00 R$228.340,92 por ano 35 anos NÃO 0,000000
Parte relacionada Data Montante envolvido Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo Taxa de
transação (Reais) ou outro tipo juros
de divida cobrados
Rescisão ou extinção Nas hipóteses de: (i) descumprimento de obrigação contratual relevante, (ii) declaração de falência, insolvência, recuperação judicial ou extrajudicial
ou liquidação, (iii) transferência do referido contrato ou quaisquer direitos ou obrigações, (iv) em caso de término dos CCEARs sem culpa da
arrendaria, (v) em caso de término do Contrato de Compra e Venda de Gás sem culpa da arrendatária, (vi) caso fortuito ou força maior, (vii) em caso
de incorreção substancial de qualquer declaração prevista no contrato.
Natureza e razão para a operação
UTE Porto do Açú Geração de Energia S.A. 01/07/2011 138.000,00 R$ 138.000,00 a Não é possível auferir Indeterminado NÃO 0,000000
receber em 31/03/2013
Parte relacionada Data Montante envolvido Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo Taxa de
transação (Reais) ou outro tipo juros
de divida cobrados
Natureza e razão para a operação
EBX Holding Ltda. 01/07/2011 1.134.000,00 R$ 1.134.000,00 a R$ 1.134.000,00 Indeterminado NÃO 0,000000
receber em 31/03/2013
Parte relacionada Data Montante envolvido Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo Taxa de
transação (Reais) ou outro tipo juros
de divida cobrados
Parte relacionada Data Montante envolvido Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo Taxa de
transação (Reais) ou outro tipo juros
de divida cobrados
Garantia e seguros N/A
Rescisão ou extinção N/A
Natureza e razão para a operação
Mabe Construção e Administração de Projetos 01/07/2011 369.000,00 R$ 369.000,00 a Não é possível auferir Indeterminado NÃO 0,000000
Ltda. receber em 31/03/2013
Parte relacionada Data Montante envolvido Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo Taxa de
transação (Reais) ou outro tipo juros
de divida cobrados
Natureza e razão para a operação
MPX Comercializadora de Energia Ltda. 31/03/2011 145.000,00 R$ 145.000,00 a pagar Não é possível auferir Indeterminado NÃO 0,000000
em 31/03/2013
Parte relacionada Data Montante envolvido Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo Taxa de
transação (Reais) ou outro tipo juros
de divida cobrados
Objeto contrato Compra e venda de energia como garantia para a estrutura de auto-produção.
Garantia e seguros Carta de Fiança bancária ou seguro-garantia, quando aplicável.
Rescisão ou extinção (i)Rescisão do Termo de Compromisso
(ii)Acordo entre as Partes
(iii)Cumprimento integral das obrigações
Natureza e razão para a operação
LLX Açu Operações Portuárias S.A. 24/09/2012 0,00 R$ 0,00 Não é possível auferir 3 anos, NÃO 0,000000
automaticamente
renovável por igual
período
Parte relacionada Data Montante envolvido Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo Taxa de
transação (Reais) ou outro tipo juros
de divida cobrados
LLX Açu Operações Portuárias S.A. 24/11/2010 12.390.708,00 R$ 0,00 R$12.390.708,00 (pago 35 anos contados da NÃO 0,000000
em 2012) data da autorização a
ser concedida pela
ANEEL à ENEVA para a
exploração da UTE
Porto do Açu
Parte relacionada Data Montante envolvido Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo Taxa de
transação (Reais) ou outro tipo juros
de divida cobrados
Relação com o emissor Outras pessoas ligadas
Objeto contrato Contrato de compartilhamento de custos de atividades operacionais e financeiras.
Garantia e seguros N/A
Rescisão ou extinção (i) mútuo acordo entre as Partes; (ii) descumprimento de condição contratual relevante; (iii) falência ou pedido de recuperação judicial; (iv) caso as
partes deixem de fazer parte do mesmo grupo econômico; ou (v) caso fortuito ou força maior que perdure mais que 120 dias.
Natureza e razão para a operação
OGX Maranhão Petróleo e Gás S.A. 01/01/2011 0,00 R$ 0,00 R$ 376.347,37 3 anos, renovável NÃO 0,000000
automaticamente
Parte relacionada Data Montante envolvido Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo Taxa de
transação (Reais) ou outro tipo juros
de divida cobrados
Relação com o emissor Outras pessoas ligadas
Objeto contrato Contrato de compartilhamento de custos de atividades operacionais e financeiras da MPX Energia de Chile Limitada com a MMX Chile.
Garantia e seguros N/A
Rescisão ou extinção Mediante notificação com 30 dias de antecedência.
Natureza e razão para a operação
REX Inversiones S.A. 03/11/2008 0,00 N/A Custos mais 15% mais Até o cumprimento de NÃO 0,000000
VAT todas as obrigações
contratuais ou na
hipótese de não
cumprimento das
condições prévias para
implementação da
estrutura de auto-
produção, até
01/01/2019
Parte relacionada Data Montante envolvido Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo Taxa de
transação (Reais) ou outro tipo juros
de divida cobrados
Rescisão ou extinção Nas hipóteses de (i) não pagamento de documento de cobrança; (ii) declaração de insolvência, autofalência, falência, recuperação judicial ou
extrajudicial, liquidação judicial ou extrajudicial e/ou, intervenção de qualquer autoridade governamental competente, (iii) descumprimento de
obrigações contratuais.
Natureza e razão para a operação
OGX Maranhão Petróleo e Gás S.A. 26/03/2013 6,00 R$ 0,00 R$6,00 por MMBTU 15 anos, a partir de NÃO 0,000000
outubro de 2013
Parte relacionada Data Montante envolvido Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo Taxa de
transação (Reais) ou outro tipo juros
de divida cobrados
Rescisão ou extinção Nas hipóteses de (i) não pagamento de documento de cobrança; (ii) declaração de insolvência, autofalência, falência, recuperação judicial ou
extrajudicial, liquidação judicial ou extrajudicial e/ou, intervenção de qualquer autoridade governamental competente, (iii) descumprimento de
obrigações contratuais.
Natureza e razão para a operação
OGX Maranhão Petróleo e Gás S.A. 26/03/2013 5,26 N/A R$5,26/MMBTU Indeterminado NÃO 0,000000
Parte relacionada Data Montante envolvido Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo Taxa de
transação (Reais) ou outro tipo juros
de divida cobrados
Parte relacionada Data Montante envolvido Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo Taxa de
transação (Reais) ou outro tipo juros
de divida cobrados
Objeto contrato Contrato de compartilhamento de custos de atividades operacionais e financeiras.
Garantia e seguros N/A
Rescisão ou extinção N/A
Natureza e razão para a operação
UTE MPX Sul Energia S.A. 01/07/2011 140.000,00 R$ 140.000,00 a Não é possível auferir Indeterminado NÃO 0,000000
receber em 31/03/2013
Parte relacionada Data Montante envolvido Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo Taxa de
transação (Reais) ou outro tipo juros
de divida cobrados
Natureza e razão para a operação
UTE Parnaíba Geração de Energia S.A. 28/03/2013 19.600.000,00 R$ 19.600.000,00 R$ 19.600.000,00 120 dias NÃO 0,000000
Parte relacionada Data Montante envolvido Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo Taxa de
transação (Reais) ou outro tipo juros
de divida cobrados
Objeto contrato Adiantamento para futuro aumento de capital.
Garantia e seguros N/A
Rescisão ou extinção N/A
Natureza e razão para a operação
Porto do Açú II Energia S.A. 05/03/2013 50.000,00 R$ 50.000,00 R$ 50.000,00 120 dias NÃO 0,000000
Parte relacionada Data Montante envolvido Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo Taxa de
transação (Reais) ou outro tipo juros
de divida cobrados
Natureza e razão para a operação
MPX Investimentos S.A. 18/03/2013 2.000,00 R$ 2.000,00 R$ 2.000,00 NÃO 0,000000
Parte relacionada Data Montante envolvido Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo Taxa de
transação (Reais) ou outro tipo juros
de divida cobrados
Relação com o emissor Controlada em conjunto
Objeto contrato Contrato de compartilhamento de ativo
Garantia e seguros N/A
Rescisão ou extinção N/A
Natureza e razão para a operação
Porto do Pecém Transportadora de Minérios 01/01/2012 0,00 R$ 47.000,00 a pagar Não é possível auferir 30/06/2016 NÃO 0,000000
S.A. em 31/03/2013
Parte relacionada Data Montante envolvido Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo Taxa de
transação (Reais) ou outro tipo juros
de divida cobrados
SIX Automação S.A. 20/03/2012 304.810,00 R$ 0,00 R$ 304.810,00 12 meses após o início NÃO 0,000000
da operação da última
planta termoelétrica
Parte relacionada Data Montante envolvido Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo Taxa de
transação (Reais) ou outro tipo juros
de divida cobrados
Natureza e razão para a operação
EBX Holding Ltda. 01/09/2010 0,00 R$ 0,00 Não é possível auferir 3 anos renováveis por NÃO 0,000000
períodos sucessivos de
3 anos
Parte relacionada Data Montante envolvido Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo Taxa de
transação (Reais) ou outro tipo juros
de divida cobrados
Natureza e razão para a operação
REX Empreendimentos Imobiliários Ltda. 08/07/2009 1.019.045,31 N/A R$1.019.045,31 mais Pelo período de duração NÃO 0,000000
custo variável da autorização da Porto
do Pecém para atuar
como geradora de
energia.
16.3 - Identificação das medidas tomadas para tratar de conflitos de interesses e demonstração do caráter
estritamente comutativo das condições pactuadas ou do pagamento compensatório adequado
Ao Conselho de Administração, Diretoria Executiva e Conselho Fiscal, caso seja instituído, são
submetidas todas as decisões acerca de operações da Companhia, conforme competência
descrita por seu estatuto social vigente. Assim, todas as operações da Companhia,
especialmente aquelas que se deram com partes relacionadas, foram devidamente submetidas
aos órgãos decisórios da Companhia a que estavam subordinadas, conforme regras vigentes.
Ademais, em conformidade com a Lei das Sociedades por Ações, qualquer membro do
Conselho de Administração da Companhia está proibido de votar em qualquer assembleia ou
reunião do Conselho de Administração, ou de atuar em qualquer operação ou negócios nos
quais tenha interesses conflitantes com os da Companhia. As operações e negócios da
Companhia com partes relacionadas a ela seguem os padrões de mercado e são amparadas
pelas devidas avaliações prévias de suas condições e do estrito interesse da Companhia em
sua realização.
Critério para determinação do Valor fixado segundo o Plano de Outorga de Opções de Ações da Companhia, aprovado em Assembléia Geral Extraordinária da Companhia, realizada em 26 de novembro de 2007, de acordo com os termos do
preço de emissão artigo 171, parágrafo 3, da Lei 6.404/76.
Reunião do Subscrição
29/02/2012 Conselho de 29/02/2012 414.219,00 9.633 0 9.633 0,02024250 43,00 R$ por Unidade
particular
Administração
Critério para determinação do Preço definido de acordo com a Escritura da 1º Emissão de Debêntures Conversíveis.
preço de emissão
Forma de integralização Dinheiro
Reunião do Subscrição
21/03/2012 Conselho de 21/03/2012 42.312,00 984 0 984 0,00206730 43,00 R$ por Unidade
particular
Administração
Critério para determinação do Preço definido de acordo com a Escritura da 1º Emissão de Debêntures Conversíveis.
preço de emissão
Forma de integralização Dinheiro
Reunião do Subscrição
21/03/2012 Conselho de 21/03/2012 25.907,20 7.040 0 7.040 0,00126576 3,68 R$ por Unidade
particular
Administração
Critério para determinação do Exercício de opções de subscrição de ações outorgadas no âmbito do Programa de Outorga de Opções de Compra ou Subscrição de Ações da Companhia
preço de emissão
Forma de integralização Dinheiro
Reunião do Subscrição
09/05/2012 Conselho de 09/05/2012 176.816,00 4.112 0 4.112 0,00863869 43,00 R$ por Unidade
particular
Administração
Critério para determinação do Preço definido de acordo com a Escritura da 1º Emissão de Debêntures Conversíveis.
preço de emissão
Forma de integralização Dinheiro
Critério para determinação do Exercício de opções de subscrição de ações outorgadas no âmbito do Programa de Outorga de Opções de Compra ou Subscrição de Ações da Companhia.
preço de emissão
Forma de integralização Dinheiro
Reunião do Subscrição
24/05/2012 Conselho de 24/05/2012 1.429.952.315,00 33.254.705 0 33.254.705 69,81424156 43,00 R$ por Unidade
particular
Administração
Critério para determinação do Preço definido de acordo com a Escritura da 1º Emissão de Debêntures Conversíveis.
preço de emissão
Forma de integralização Dinheiro
Reunião do Subscrição
15/06/2012 Conselho de 15/06/2012 22.102,00 514 0 514 0,00080782 43,00 R$ por Unidade
particular
Administração
Critério para determinação do Preço definido de acordo com a Escritura da 1º Emissão de Debêntures Conversíveis.
preço de emissão
Forma de integralização Dinheiro
Reunião do Subscrição
25/07/2012 Conselho de 25/07/2012 1.000.000.063,00 22.623.796 0 22.623.796 36,54954928 44,20 R$ por Unidade
particular
Administração
Critério para determinação do Aumento de capital realizado mediante subscrição privada de ações, aprovada na Reunião do Conselho de Administração realizada em 24 de maio de 2012, que define o preço de emissão por ação.
preço de emissão
Forma de integralização Dinheiro.
Reunião do Subscrição
10/01/2013 Conselho de 10/01/2013 247.490,42 147.480 0 147.480 0,00662445 1,68 R$ por Unidade
particular
Administração
Critério para determinação do Exercício de opções de subscrição de ações outorgadas no âmbito do Programa de Outorga de Opções de Compra ou Subscrição de Ações da Companhia.
preço de emissão
Forma de integralização Dinheiro
Critério para determinação do Exercício de opções de subscrição de ações outorgadas no âmbito do Programa de Outorga de Opções de Compra ou Subscrição de Ações da Companhia.
preço de emissão
Forma de integralização Dinheiro.
Reunião do Subscrição
05/04/2013 Conselho de 05/04/2013 114.098,53 34.500 0 34.500 0,00305374 3,30 R$ por Unidade
particular
Administração
Critério para determinação do Exercício de opções de subscrição de ações outorgadas no âmbito do Programa de Outorga de Opções de Compra ou Subscrição de Ações da Companhia.
preço de emissão
Forma de integralização Dinheiro
Reunião do Subscrição
08/05/2013 Conselho de 08/05/2013 99.500,30 29.250 0 29.250 0,00266295 3,40 R$ por Unidade
particular
Administração
Critério para determinação do Exercício de opções de subscrição de ações outorgadas no âmbito do Programa de Outorga de Opções de Compra ou Subscrição de Ações da Companhia.
preço de emissão
Forma de integralização Dinheiro
Reunião do Subscrição
16/09/2013 Conselho de 16/09/2013 799.999.995,15 124.031.007 0 124.031.007 0,21410019 6,45 R$ por Unidade
particular
Administração
Critério para determinação do Aumento de capital realizado mediante subscrição privada de ações.
preço de emissão
Forma de integralização Dinheiro.
Reunião do Subscrição
21/10/2013 Conselho de 21/10/2013 40.097,70 13.500 0 13.500 0,00000884 2,97 R$ por Unidade
particular
Administração
Critério para determinação do Exercício de opções de subscrição de ações outorgadas no âmbito do Programa de Outorga de Opções de Compra ou Subscrição de Ações da Companhia
preço de emissão
Forma de integralização Dinheiro
Quantidade de ações antes da aprovação (Unidades) Quantidade de ações depois da aprovação (Unidades)
Data Quantidade ações Quantidade ações Quantidade ações Quantidade ações
aprovação ordinárias preferênciais Quantidade total ações ordinárias preferênciais Quantidade total ações
Desdobramento
15/08/2012 192.747.244 0 192.747.244 578.241.732 0 578.241.732
Direito a dividendos De acordo com a Lei 6.404/76 e com o Estatuto Social da Companhia é assegurado aos acionistas
o direito ao recebimento de dividendo obrigatório anual não inferior a 25% (vinte e cinco por cento)
do lucro líquido apurado nas demonstrações financeiras da Companhia, ajustado de acordo com o
disposto no Estatuto Social da Companhia e na Lei das Sociedades por Ações.
Conversibilidade Não
Descrição das características No caso de liquidação da Companhia, os acionistas receberão os pagamentos relativos ao
do reembolso de capital remanescente do capital social, na proporção da sua participação no capital social, após o
pagamento de todas as obrigações da Companhia.
Os acionistas que dissentirem de certas deliberações tomadas em Assembleia Geral poderão retirar
-se da Companhia, nos termos previstos na Lei 6.404/76. Para fins de reembolso, o valor da ação
será determinado com base no valor econômico da Companhia, apurado em avaliação procedida
por três peritos ou empresa especializada indicada e escolhida em conformidade com o disposto no
artigo 45 da Lei das Sociedades por Ações. Caberá ao Conselho de Administração fixar a lista
sêxtupla ou tríplice, respectivamente, de candidatos e instituições qualificadas a ser apresentada à
Assembleia Geral da Companhia para fins da avaliação do valor econômico da Companhia.
Condições para alteração dos De acordo com a Lei 6.404/76, nem o Estatuto Social da Companhia e nem tampouco as
direitos assegurados por tais deliberações adotadas pelos acionistas em Assembleias Gerais podem privar os acionistas dos
valores mobiliários seguintes direitos: (i) direito a participar na distribuição dos lucros; (ii) direito a participar, na
proporção da sua participação no capital social, na distribuição de quaisquer ativos remanescentes
na hipótese de liquidação da Companhia; (iii) direito de preferência na subscrição de ações,
debêntures conversíveis em ações ou bônus de subscrição, exceto em determinadas circunstâncias
previstas na Lei das Sociedades por Ações; (iv) direito de fiscalizar, na forma prevista na Lei das
Sociedades por Ações, a gestão dos negócios sociais; (v) direito de votar nas Assembleias Gerais;
e (vi) direito a retirar-se da Companhia, nos casos previstos na Lei 6.404/76, incluindo fusão ou
incorporação.
Esta oferta também será exigida (i) quando houver cessão onerosa de direitos de subscrição
de ações e de outros títulos ou direitos relativos a valores mobiliários conversíveis em ações,
que resulte na alienação do controle da Companhia; e (ii) na alienação do controle de
sociedade que detenha o poder de controle da Companhia, sendo que, nesta hipótese, o
acionista controlador alienante ficará obrigado a declarar à BM&FBOVESPA o valor atribuído à
Companhia nessa alienação, além de anexar documentos que comprovem esse valor.
Segundo as regras do Novo Mercado, aquele que adquirir o poder de controle da Companhia,
em razão de contrato particular de compra e venda de ações celebrado com o acionista
controlador que envolva qualquer quantidade de ações, deverá efetivar oferta pública na forma
acima referida, além de ressarcir os acionistas com quantia equivalente à diferença entre o
preço da oferta pública e o valor pago por ação eventualmente adquirida em bolsa nos seis
meses anteriores à data da aquisição do poder de controle. Referida quantia deverá ser
distribuída entre todas as pessoas que venderam ações da Companhia nos pregões em que o
adquirente realizou as aquisições, proporcionalmente ao saldo líquido vendedor diário de cada
uma, cabendo à BM&FBOVESPA operacionalizar a distribuição, nos termos de seus
regulamentos.
O Regulamento do Novo Mercado também prevê que o acionista controlador alienante não
poderá transferir a propriedade de suas ações, nem a Companhia poderá registrar qualquer
transferência de ações representativas do controle, enquanto o acionista adquirente e aqueles
que vierem a deter o controle não subscreverem o Termo de Anuência dos controladores
previsto no Regulamento do Novo Mercado.
O comprador deve, sempre que necessário, tomar todas as medidas para recompor o
percentual mínimo de ações em circulação, consistente em 25% do total de ações do capital
social, dentro dos seis meses subsequentes à aquisição do controle.
Ainda nos termos do Estatuto Social da Companhia, dentro do limite do capital autorizado e de
acordo com o plano aprovado pela assembleia geral, a Companhia pode outorgar opções de
compra de ações a administradores e empregados, assim como aos administradores e
empregados de outras sociedades que sejam controladas, direta ou indiretamente, pela
Companhia, com exclusão do direito de preferência dos acionistas na outorga e no exercício
das opções de compra, nos termos do artigo 168, parágrafo 3º, combinado com o artigo 171,
parágrafo 3º da Lei das Sociedades por Ações.
18.4 - Volume de negociações e maiores e menores cotações dos valores mobiliários negociados
Condição da conversibilidade e Na data deste Formulário de Referência, 72.711 debêntures estão em circulação no
efeitos sobre o capital-social mercado, tendo sido o restante totalmente liquidado e convertido em ações ordinárias
de emissão da Companhia.
As Debêntures Conversíveis poderão ser convertidas com base num preço fixo e
irreajustável de R$43,00 por ação, sendo que este valor não considera o
desdobramento das ações representativas do capital social da Companhia ocorrido em
agosto 2012.
O preço de conversão será simultânea e proporcionalmente ajustado sempre que
houver aumento de capital por bonificação, desdobramento ou grupamento de ações de
emissão da emissora, a qualquer título, que ocorrer a partir da data de emissão, sem
qualquer ônus para os titulares das Debêntures Conversíveis e na mesma proporção
estabelecida para tais eventos.
Possibilidade resgate Não
Características dos valores As Debêntures são da forma escritural, nominativa e conversíveis em ações ordinárias
mobiliários de emissão da COMPANHIA, sem emissão de cautelas ou certificados. As Debêntures
serão da espécie com garantia flutuante.
18.8 - Ofertas públicas de distribuição efetuadas pelo emissor ou por terceiros, incluindo controladores e
sociedades coligadas e controladas, relativas a valores mobiliários do emissor
Além das ofertas acima mencionadas, nos últimos três exercícios sociais, não foram realizadas
pela Companhia ou por terceiros demais ofertas públicas de distribuição de valores mobiliários
de emissão da Companhia.
18.9 - Descrição das ofertas públicas de aquisição feitas pelo emissor relativas a ações de
emissão de terceiros
Nos três últimos exercícios sociais e no exercício social corrente não foram feitas pela
Companhia ofertas públicas de aquisição relativa a ações de emissão de terceiros.
Não há outras informações que a Companhia julgue relevante em relação ao item 18 que não
tenham sido divulgadas nos demais itens deste Formulário de Referência.
Não há outras informações que a Companhia julgue relevante em relação ao item 19 que não
tenham sido divulgadas nos demais itens deste Formulário de Referência.
Principais características
A referida Política de Negociação tem por objetivo estabelecer as regras e procedimentos que deverão ser observados e aplicados pelas
Pessoas Vinculadas, conforme definidas acima, na negociação de valores mobiliários de emissão da Companhia, inclusive seus
Derivativos (American Depositary Receipts, por exemplo), visando prevenir a prática de insider trading; isto é, a utilização de Informação
Privilegiada ou Informação Relevante, por parte da Pessoa Vinculada e sob a qual deva manter sigilo, para obtenção de vantagem
econômica indevida, para si ou para outrem, mediante negociação, em nome próprio ou de terceiros, de Valores Mobiliários de emissão
da Companhia.
As regras da referida Política também definem períodos nos quais as Pessoas Vinculadas deverão abster-se de negociar Valores
Mobiliários de emissão da Companhia (conforme indicado no item abaixo), de modo a evitar qualquer eventual questionamento ou
suspeição com relação ao uso indevido de Informações Privilegiadas e Informações Relevantes não divulgadas ao público, nos moldes
da Instrução CVM nº 358/2002 (“Instrução 358”).
As Pessoas Vinculadas, as Pessoas Ligadas e os Administradores que descumprirem qualquer disposição constante na Política de
Negociação, além de estarem sujeitas a responder processo administrativo sancionador e à aplicação, pela CVM, das penalidades
previstas no artigo 11 da Lei nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976, obrigam-se, ainda a ressarcir a Companhia e/ou outras Pessoas
Vinculadas, integralmente e sem limitação, de todos os prejuízos que a Companhia e/ou outras Pessoas Vinculadas venham a incorrer e
que sejam decorrentes, direta ou indiretamente, de tal violação.
Períodos de vedação e descrição As Pessoas Vinculadas estão impedidas de negociar valores mobiliários de emissão da
dos procedimentos de fiscalização Companhia nos seguintes períodos (blackout periods):
(i) 15 dias antes da divulgação das demonstrações financeiras anuais (DFP) e das
demonstrações financeiras trimestrais (ITR) da Companhia;
(ii) desde o momento em que uma Pessoa Vinculada, Pessoa Ligada, executivo ou empregado da
Companhia tem acesso à Informação Privilegiada e até a divulgação ao mercado de Ato ou Fato
Relevante relativo à conclusão da negociação ou transação à qual tal Informação Privilegiada se
relacionava; e
(iii) em todos os períodos em que por força de comunicação do DRI, haja determinação de não
negociação.
O Diretor de Relações com Investidores da Companhia é responsável por informar às Pessoas
Vinculadas os períodos de vedação à negociação de valores mobiliários.
As vedações da Política de Negociação incluem as negociações de valores mobiliários de
emissão da Companhia realizadas direta e indiretamente pelas Pessoas Vinculadas.
Ainda, os Administradores, executivos e empregados que se afastarem da Companhia não
poderão negociar valores mobiliários da Companhia de acordo com os seguintes preceitos:
(i) Administradores: pelo prazo de seis meses após o seu afastamento ou demissão; e
(ii) Administradores, executivos e empregados: até a divulgação pública, pela Companhia, do Ato
ou Fato Relevante de negócio iniciado durante seu período de gestão - ainda que ela demore
mais que seis meses após o seu afastamento ou demissão no caso do ex-Administrador – salvo
se a negociação das ações da Companhia, após a divulgação do Ato ou Fato Relevante, puder
interferir nas condições dos referidos negócios, em prejuízo dos acionistas da Companhia ou dela
própria.
As Pessoas Vinculadas também deverão orientar as Pessoas Ligadas a elas relacionadas para
observar os períodos de vedação à negociação de valores mobiliários de emissão da Companhia.
Outros Períodos Restritos à Negociação: (a) quando existir, por parte dos administradores da
Companhia, a intenção de promover a incorporação, cisão, fusão, transformação ou
reorganização societária; e (b) quando existir, por parte dos administradores da Companhia, a
intenção de realizar aumento de capital, seja ele público ou privado, ou emissão de dívidas ou
debêntures.
Não há outras informações que a Companhia julgue relevante em relação ao item 20 que não
tenham sido divulgadas nos demais itens deste Formulário de Referência.
especificam atos ou fatos que são considerados relevantes, tais como a celebração de
contratos prevendo a transferência de controle da companhia, a entrada ou retirada de
acionistas que mantenham com a companhia qualquer contrato ou colaboração
operacional, administrativa, financeira ou tecnológica, bem como a ocorrência de
qualquer reestruturação societária realizada entre as sociedades relacionadas à
companhia em questão;
A referida vedação também prevalece sempre que estiver em curso a aquisição ou a alienação
de ações de emissão da Companhia, sociedades controladas, coligadas ou outra sociedade
sob controle comum, ou se houver sido outorgada opção ou mandato para o mesmo fim, bem
como se existir a intenção da companhia de promover incorporação, cisão total ou parcial,
fusão, transformação ou reorganização societária. É também vedada a negociação de valores
mobiliários de emissão da Companhia pelas pessoas acima mencionadas no período de 15
dias anterior a divulgação das informações trimestrais (ITR) e demonstrações financeiras.
De acordo com a Política de Divulgação, “Ato ou Fato Relevante” significa qualquer decisão do
acionista controlador da Companhia, deliberação da assembleia geral ou dos órgãos de
administração, ou qualquer outro ato ou fato de caráter político administrativo, técnico, negocial
ou econômico-financeiro, ocorrido ou relacionado aos seus negócios que possa influir de modo
ponderável (a) na cotação dos valores mobiliários de emissão da Companhia ou a eles
referenciados, (b) na decisão dos investidores de comprar, vender ou manter aqueles valores
mobiliários, e (c) na decisão dos investidores de exercer quaisquer direitos inerentes à
condição de titular de valores mobiliários emitidos pela Companhia ou a eles referenciados,
considerando-se em especial, mas sem limitação, os atos ou fatos listados na Instrução CVM
358.
A Política de Divulgação determina que as Pessoas Vinculadas têm o dever de guardar sigilo
das informações privilegiadas até sua divulgação ao mercado, e de zelar para que
subordinados e terceiros de sua confiança também o façam, respondendo solidariamente com
estes na hipótese de descumprimento do dever de sigilo. Ressalta-se que as Pessoas
Vinculadas não podem usar as informações privilegiadas as quais tenham acesso em benefício
próprio ou de terceiros.
Ainda, as Pessoas Vinculadas deverão empregar seus melhores esforços para que aqueles
que tenham relação comercial, profissional ou de confiança com a Companhia, tais como
auditores independentes, analistas de valores mobiliários, consultores e instituições integrantes
do sistema de distribuição também a observem. Desta forma, as Pessoas Vinculadas serão
responsáveis por comunicar ao Diretor de Relações com Investidores todo e qualquer Ato ou
Fato Relevante de que tenham conhecimento e que saibam não ter ainda chegado ao
conhecimento do Diretor de Relações com Investidores, assim como deverão verificar se o
Diretor de Relações com Investidores tomou as providências em relação à divulgação da
respectiva informação. Caso tais pessoas verificarem a omissão do Diretor de Relações com
Investidores no cumprimento de seu dever de comunicação e divulgação, e não tenha sido
deliberada a manutenção do sigilo sobre o Ato ou Fato Relevante, deverão comunicar
imediatamente o Ato ou Fato Relevante diretamente à CVM para se eximirem de
responsabilidade imposta pela regulamentação aplicável em caso de sua não divulgação.
A divulgação de Ato ou Fato Relevante deverá ocorrer, sempre que possível, simultaneamente
à CVM e às entidades de mercado onde os valores mobiliários de emissão da Companhia
sejam negociados, antes do início ou após o encerramento dos negócios na BM&FBOVESPA
e, se for o caso, nas Bolsas de Valores e Mercado de Balcão em que os valores mobiliários de
emissão da Companhia sejam admitidos à negociação. Quando os valores mobiliários de
emissão da Companhia estiverem sendo negociados simultaneamente em Entidades do
Mercado brasileiras e estrangeiras, a divulgação deverá ser feita, como regra, antes do início
ou após o encerramento dos negócios em todos os países. Caso haja incompatibilidade de
horários, prevalecerá o horário de funcionamento do mercado brasileiro.
A Companhia deverá divulgar imediatamente qualquer informação relevante sempre que: (i) a
informação escapar ao controle da Companhia e de seus órgãos, bem como daqueles que
tiverem conhecimento originariamente; e (ii) houver oscilação totalmente atípica na cotação,
preço ou quantidade de ações negociadas que possa ser relacionado com alguma possível
perda de controle de informação relevante. E, sempre que for exigido do Diretor de Relações
com Investidores esclarecimentos adicionais à comunicação e à divulgação de Ato ou Fato
Relevante, ou caso ocorra oscilação atípica como descrito anteriormente, deverá o Diretor de
Relações com Investidores inquirir as pessoas com acesso a Atos ou Fatos Relevantes, com o
objetivo de averiguar se estas têm conhecimento de informações que devam ser divulgadas ao
mercado.
Exceção à Divulgação
Sempre que houver, por parte daqueles que tenham conhecimento de Ato ou Fato Relevante
dúvida quanto à legitimidade da não divulgação da informação, deverá a questão ser
submetida à CVM, na forma prevista nas normas aplicáveis, podendo a CVM decidir por sua
divulgação.
Não há outras informações que a Companhia julgue relevante em relação ao item 21 que não
tenham sido divulgadas nos demais itens deste Formulário de Referência.
22.1 - Aquisição ou alienação de qualquer ativo relevante que não se enquadre como
operação normal nos negócios do emissor
Não houve aquisição ou alienação de qualquer ativo relevante que não se enquadre como
operação normal em nossos negócios.
Não houve qualquer alteração significativa na forma de condução dos negócios da Companhia.
22.3 - Contratos relevantes celebrados pelo emissor e suas controladas não diretamente
relacionados com suas atividades operacionais
Não há qualquer contrato relevante celebrado pela Companhia ou suas controladas que não
seja diretamente relacionado com suas atividades operacionais.
Não existe outra informação relevante que não tenha sido mencionado neste Formulário de
Referência.