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r r
Definição: Uma função f que associa um número real t a um vetor f (t ) é chamada de função
vetorial de uma variável real. A variável t também é chamada de parâmetro t.
Notações:
r
f : I ⊂ ℜ → ℜ2 ( vetor do plano )
r r r
t a f ( t ) = ( f 1 ( t ) , f 2 ( t ) ) = f1 ( t ) i + f 2 ( t ) j
Obs.: i = ( 1, 0 ) e j = ( 0, 1) .
r r
Ou
r
f : I ⊂ ℜ → ℜ3 ( vetor do espaço )
r r r r
t a f ( t ) = ( f1 ( t ) , f 2 ( t ) , f 3 ( t ) ) = f1 ( t ) i + f 2 ( t ) j + f 3 ( t ) k
r r r
Obs.: i = ( 1,0,0 ) , j = ( 0,1,0 ) e k = ( 0,0,1) .
Exemplos:
r r
1) f ( t ) = ( t, t 2 + 1) ou f ( t ) = ( t ) i + ( t 2 + 1) j . Neste caso, como o domínio I não é especificado,
r r
x = t
Se fizermos x = f 1 (t ) e y = f 2 (t ) , obtemos a forma paramétrica associada: , t ∈ℜ .
y = t +1
2
( ) [
2) g (t ) = 3 + 2 cos (t ), 2 + sen(t ) , t ∈ 0 , 2 π .
r
]
x = 3 + 2 cos (t )
Forma paramétrica associada: , t ∈ 0 , 2π . [ ]
y = 2 + sen(t )
r r r
3) h ( t ) = ( t , 2, t 2 ) ou h ( t ) = ( t ) i + ( 2 ) j + ( t 2 ) k .
r r
x = t
Forma paramétrica associada: y = 2 , t ∈ℜ .
z = t
2
r
Quando t percorre continuamente I, obtemos um conjunto de vetores f (t ) .
r r
Ligando todos os pontos obtidos das extremidades dos vetores f (t ) obtemos o gráfico da função f
que, de uma forma geral, é uma curva (linha) no plano ou no espaço.
( ) {( x (t ) , y (t ) ,z (t )) ∈ℜ
r r
Se f ( t ) = ( x ( t ) , y ( t ) ,z ( t ) ) , t ∈ I ⊂ ℜ , então graf f = 3
}
t∈I ⊂ℜ .
2
Diretrizes para traçar o gráfico de uma função vetorial:
1) Dada a forma vetorial, obter a forma 1) Dada a forma vetorial, obter a forma
paramétrica; paramétrica;
2) Obter uma relação entre as variáveis 2) Obter, pelo menos, duas relações entre as
eliminando o parâmetro t (se possível); variáveis eliminando o parâmetro t (se possível);
3) Identificar a curva; 3) Identificar as superfícies;
4) Esboçá-la. 4) Esboçar a curva como uma interseção entre as
superfícies obtidas.
( ) [ ]
r
a) f (t ) = 3 + 2 cos(t ), 2 + sen(t ) , t ∈ 0 , 2 π .
b) g ( t ) = ( t, 2, t 2 ) , t ∈ℜ .
r
( )
r
f (t ) ± g (t ) = f 1 (t ) ± g 1 (t ), f 2 (t ) ± g 2 (t ), f 3 (t ) ± g 3 (t ) .
r
2) Produto escalar:
r
f (t ) ⋅ g (t ) = f 1 (t ) ⋅ g 1 (t ) + f 2 (t ) ⋅ g 2 (t ) + f 3 (t ) ⋅ g 3 (t ) .
r
Obs.1: O resultado do produto escalar entre funções vetoriais é uma função escalar.
( )
r
h(t ) ⋅ f (t ) = h(t ) ⋅ f 1 (t ), h(t ) ⋅ f 2 (t ), h(t ) ⋅ f 3 (t ) .
4) Produto vetorial:
r r r
i j k
r r
f ( t ) × g ( t ) = det f1 ( t ) f 2 ( t ) f 3 ( t ) .
g (t ) g (t ) g (t )
1 2 3
Obs.2: O resultado do produto vetorial entre funções vetoriais é uma função vetorial.
r
Atenção: Se f (t ) e g (t ) forem vetores do plano, para realizarmos o produto vetorial estendemos os
r
vetores para o espaço acrescentando a componente + 0 k . Desta forma, não alteramos o sentido, a
direção e nem o módulo do vetor.
3
LIMITE DE FUNÇÃO VETORIAL
( )
Proposição: Seja f (t ) = f 1 (t ), f 2 (t ), f 3 (t ) função vetorial e a = (a 1 , a 2 , a 3 ) vetor. Então:
r r
r
lim f (t ) = a ⇔ lim f i (t ) = a i , ∀i = 1,2 ,3.
r
t →t0 t →t0
r t 3 − 1 r t − 1 r sen ( t − 1) r
Exemplo: Seja f (t ) = i + j + t − 1 k função vetorial definida ∀t ≠ 1 .
2t − 2 1 − t
r
Calcule lim f (t ) .
t →1
Noção intuitiva:
r r
Quando t → t 0 , temos que f (t ) → a ao longo da curva C parametrizada por f .
r
r
Exemplo: Verifique se a função g abaixo é contínua no ponto t 0 = 1 .
t 2 − 1 r r r
i + t j + 5k , t ≠1
t − 1
r
g (t ) = .
r r r
3 i + j + 5tk , t = 1
4
Propriedades dos limites
r r
Sejam f e g funções vetoriais e h uma função escalar.
r r
Se lim f (t ) = a , lim g (t ) = b e lim h(t ) = m , então:
r r
t →t o t →t o t →t o
r r r r
a) lim f (t ) ± g (t ) = lim f (t ) ± lim g (t ) = a ± b ;
r r
t →t o t →t o t →t o
r r r r
b) lim f (t ) ⋅ g (t ) = lim f (t ) ⋅ lim g (t ) = a ⋅ b ;
r r
t →t o t →t o t →t o
r r r r
c) lim f (t ) × g (t ) = lim f (t ) × lim g (t ) = a × b ;
r r
t →t o t →t o t →t o
r r
d) lim h(t ) ⋅ f (t ) = lim h(t ) ⋅ lim f (t ) = m ⋅ a .
r
t →t o t →t o t →t o
( ) ( )
r r
Proposição: Seja f (t ) = f 1 (t ), f 2 (t ), f 3 (t ) função vetorial. Então f ′(t ) = f 1′(t ), f 2′ (t ), f 3′ (t ) .
5
r r
Considere P e Q os pontos terminais dos vetores f (t ) e
f (t + ∆t ) , respectivamente, sobre C, sendo P
r r r
um ponto fixo e Q um ponto móvel. Considere o vetor ∆f = f (t + ∆t ) − f (t ) , como na figura. Este
vetor coincide com o vetor PQ . Suponhamos, sem perda de generalidade, ∆t > 0 . Desta forma, o
r r r
∆f f (t + ∆t ) − f (t )
vetor = tem a mesma direção e sentido do vetor PQ .
∆t ∆t
r
∆f
Quando Q → P , isto é, ∆t → 0 , o vetor se aproxima cada vez mais da direção da reta tangente a
∆t
C em P. Se tomarmos o limite
r r
f (t + ∆t ) − f (t ) r
lim = f ′(t ) ,
∆t →0 ∆t
r
verificamos então que o vetor derivada f ′(t ) tangencia a curva C no ponto P.
Exemplo:
( )
r r r
Dada a função vetorial f (t ) = t , t 2 , determine f ′(t ) , esboce o gráfico de f juntamente com os
r r
vetores f ′(0 ) e f ′(1) .
y
reta tg
f(x) 3
f '(1)
0 1 2 x x
f '(0)
Num instante t > 0 considere r (t ) o vetor posição de uma partícula em movimento no espaço. Quando
r
6
Exemplo: O vetor posição de uma partícula em movimento no plano é conhecido por
r r 1 r
r (t ) = (t ) i + j , t ≥0.
1+ t
Solução:
r r 1 r
v ( t ) = i − j r
( ) =
r 1r
− j
( 1 + t )2 v 1 i
4
⇒ .
r
ar t = 2 rj a ( 1) = j
1 r
( ) 1+ t 3 4
( )
Regras de derivação
r r
Sejam f e g funções vetoriais e h uma função escalar. Valem as seguintes regras operacionais para
as derivadas:
( )
r r r r
a) f ± g ' = f ' ± g' ;
( )
r r r r r r
b) f ⋅ g ' = f ' ⋅ g + f ⋅ g' ;
( )
r r r r r r
c) f × g ' = f ' × g + f × g' ;
( )
r r r
d) h f ' = h' f + h f ' .
7
PARAMETRIZAÇÕES DE ALGUMAS CURVAS
Reta
(
Seja v = (a ,b ,c ) um vetor não nulo e P0 x0 , y0 , z 0
r
r
) um ponto. A reta que passa por P e tem a
direção de v é dada vetorialmente por
r r
r ( t ) = P0 + t ⋅ v , t ∈ ℜ .
x = x0 + t ⋅ a
A forma paramétrica equivalente é dada por y = y0 + t ⋅ b , t ∈ ℜ .
z = z + t ⋅ c
0
( )
Exemplo: Esboce a reta de equação vetorial r (t ) = t , t , t , t ≥ 0 .
r
r r r
q ( t ) = r ( t0 ) + t ⋅ r ' ( t0 ) , t ∈ℜ .
8
Circunferência
( )
A circunferência de centro C h , k e raio r > 0 é dada vetorialmente por
r
r r r
[
r ( t ) = ( h + r ⋅ cos ( t ) ) i + ( k + r ⋅ sen ( t ) ) j , t ∈ 0 , 2 π . ] k
( )
Exercício: Mostre que o par h + r ⋅ cos(t ), k + r ⋅ sen(t ) satisfaz a equação padrão da circunferência
(x − h) 2
+ ( y − k ) = r 2 , para todo t.
2
Elipse
( )
A elipse de centro C h , k com eixo maior de comprimento 2a (paralelo ao eixo ox) e com eixo
menor 2b (paralelo ao eixo oy) é dada vetorialmente por
k+b
r r r
[
r ( t ) = ( h + a ⋅ cos ( t ) ) i + ( k + b ⋅ sen ( t ) ) j , t ∈ 0 , 2 π . ] k
k-b
h-a h h+a
Exercício: Mostre que o par (h + a ⋅ cos(t ), k + b ⋅ sen(t )) satisfaz a equação padrão da elipse
(x − h ) 2
+
(y − k ) 2
= 1 , para todo t.
2
a b2
9
Hipérbole
( )
A hipérbole de centro C h , k com eixo transverso de comprimento 2a (paralelo ao eixo ox) e com
eixo conjugado de comprimento 2b (paralelo ao eixo oy) é dada vetorialmente por
k+b
r r
r ( t ) = ( h + a ⋅ sec ( t ) ) i + ( k + b ⋅ tg ( t ) ) j ,
r
k
π
t≠ + kπ , k ∈ Ζ .
2 k-b
h
h-a h+a
(
Exercício: Mostre que o par h + a ⋅ sec(t ), k + b ⋅ tg (t ) ) satisfaz a equação padrão da hipérbole
( x − h )2 − ( y − k )2 = 1 , para todo t ≠
π
+ kπ , k ∈ Ζ .
2 2
a b 2
10
Hélice circular
A hélice circular é uma curva reversa, isto é não coplanar. Ela se desenvolve sobre o cilindro de
equação x 2 + y 2 = a 2 .
O triângulo retângulo ABC da figura enrola-se sobre a superfície do cilindro, de modo que o ponto
( )
A a , 0 , 0 é fixo e o cateto AB dá voltas sobre o círculo x 2 + y 2 = a 2 . A hipotenusa AC determina,
então, sobre a superfície cilíndrica (o cilindro) uma curva chamada hélice circular.
( )
Para parametrizar a hélice, considere um ponto P x , y , z da hélice cuja projeção no plano xy é Q. O
ponto P se originou do correspondente ponto M sobre a hipotenusa AC. A projeção de M é N e,
obviamente, PQ = MN . Temos ainda que AN = AQ = at .
x = a cos ( t )
y = asen ( t ) , onde θ é o ângulo agudo BÂC .
z = PQ = AN ⋅ tg ( θ ) = a ⋅ t ⋅ tg ( θ ) = bt , sendo b = a ⋅ tg ( θ )
( )
Resumindo: toda equação vetorial do tipo r (t ) = a cos(t ), asen(t ), bt é uma hélice circular.
r
(
Exemplo: Esboce a hélice de equação r (t ) = cos (t ), sen(t ), t , t ≥ 0 .
r
)
11
Exercícios:
( )
a) Calcule a equação da reta tangente a hélice circular r (t ) = cos (t ), sen(t ), t no ponto t 0 = π 2 .
r
12
COMPRIMENTO DE ARCO
b
r ' (t ) dt .
r
S=∫
a
x = x(t )
Seja , a ≤ t ≤ b , a forma paramétrica para a curva C. Considere x' (t ) ≠ 0, ∀t ∈ [a , b].
y = y (t )
dy dy dt dy dt y' (t )
Sabemos, pela regra da cadeia, que y' ( x ) =
= ⋅ = = . Do estudo do Cálculo II,
dx dt dx dx dt x' (t )
sabemos também que o comprimento de C, para x(a ) ≤ x ≤ x(b ) é dado por
x (b )
y' (t ) (x' (t ))2 + ( y' (t ))2
b 2 b
Este resultado estende-se naturalmente para curvas no espaço, isto é, se r (t ), a ≤ t ≤ b , é uma curva
r
em ℜ3 .
Exemplos
r r r
a) Calcule o comprimento de arco da curva r ( t ) = 2 cos ( t ) i + 2sen ( t ) j , 0 ≤ t ≤ 2π .
r r r r
b) Mostre que o comprimento da hélice circular r ( t ) = a cos ( t ) i + asen ( t ) j + bt k , t ∈ [0, to ] , é
dado S = t o a 2 + b 2 .
13
Função comprimento de arco
b
r ' (t ) dt substituirmos o limite superior de integração b por um limite variável t,
r
Se na integral S = ∫
a
a integral torna-se uma função de t:
t
S (t ) = ∫ r ' (v ) dv .
r
a
Obs.: substituímos a variável t em r (t ) por v para que não haja confusão com o limite superior de
r
integração variável t. Sem perda de generalidade podemos supor o limite inferior de integração a = 0
(parâmetro inicial das curvas).
Definição: A função comprimento de arco de uma curva vetorial r (v ) para 0 ≤ v ≤ t é dada por
r
t
S (t ) = ∫ r ' (v ) dv .
r
0
r
Esta função mede o comprimento da curva r no intervalo de 0 a t.
( )
Exemplo: Determine a função comprimento de arco da hélice circular r (t ) = 2 cos (t ), 2 sen(t ), t .
r
14
Reparametrização de curva pelo comprimento de arco
Seja C uma curva dada vetorialmente por r (t ), t ∈ [a , b] . Reparametrizar C pelo comprimento de arco
r
S significa obter uma nova parametrização para C com o parâmetro comprimento de arco S. A nova
parametrização é obtida da seguinte forma:
r r
Chamamos r (t (S )) de h (S ) , isto é, h (S ) = r (t (S )) é a parametrização de C pelo comprimento de arco
r r
S.
(
Exemplo: Reparametrize pelo comprimento de arco a curva C dada por r (t ) = r cos(t ), rsen(t ) .
r
)
Observações:
πr πr
( )
r
No exemplo anterior, se S = πr , então h (πr ) = r cos , rsen = − r , 0 .
r r
( ) (
Exercício: Uma partícula, iniciando no ponto P 1, 0 , 0 da hélice circular r (t ) = cos (t ), sen(t ), t ,
r
)
desloca-se subindo nela uma distância de 10 unidades. Quais as coordenadas finais da partícula?
10 10 10
Resp.: cos , sen , (
≅ 0,705; 0,709; 7 ,07 . )
2 2 2
15
Proposição 1: Dada uma curva C vetorialmente por r (t ) , mostre que se r ' (t ) = 1 , então C está
r r
0 0
Proposição 2: Dada uma curva C vetorialmente por r (t ) e sua reparametrização pelo comprimento
r
r r
de arco h (S ) = r (t (S )) . Mostre que h' (S ) = 1 .
r
r r
D] h (S ) = r (t (S )) ⇒ h' (S ) = r ' (t (S )) ⋅ t' (S ) = r ' (t (S )) ⋅
r r r dt
.
dS
t
Como S (t ) = ∫ r ' (v ) dv , então = r ' (t ) . Assim,
r dS r dt 1
= r .
0
dt dS r ' (t (S ))
r ' (t (S ))
r r r
Obtemos então h' (S ) = r ' (t (S )) ⋅ = r ' (t (S )) ⋅ r , isto é, h' (S ) é um versor, logo
r dt r 1
= r
dS r ' (t (S )) r ' (t (S ))
tem módulo 1.
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EXERCÍCIOS GERAIS
r r r
( ) (
1. Com relação a curva dada pela função vetorial f ( t ) = 2 + 2 cos ( t ) i + 1 + sen ( t ) j : )
a) Obtenha a forma cartesiana desta curva e esboce o gráfico para 0 ≤ t ≤ π .
b) Esboce, no gráfico do item anterior, o vetor f ′(π 2 ) .
c) Calcule lim
[ fr (t ) ⋅ fr ′(t )]− cos(t ) .
t →0 t
( ) ( )
r r −1 r
t − 1 j + (t 2 ) k
r r r r
2. Seja f ( t ) = ( t − 1) i + e g ( t ) = ( t ) i + ( t − 1) k funções vetoriais. Determine:
t →1
[r
a) lim f (t ) × g (t ) .
r
] b)
d r
dt
[ ]
f (t ) ⋅ g (t ) no ponto t = 2 .
r
( )
r
4. Considere a hélice circular de equação vetorial r ( t ) = cos ( t ) , sen ( t ) , 3t , t ∈ℜ .
r
( )
r r
5. Calcule o comprimento da curva r ( t ) = t 2 i + ( 2t ) j + ln ( t ) k no intervalo t ∈ [1, e] .
r
17
Respostas
1) a)
(x − 2 )2 + ( y − 1)2 ( )
= 1 . Uma elipse de centro C 2 , 1 e semi-eixos 2 (direção ox) e 1 (direção oy).
4 1
b) f ′(π 2 ) = −2i . c) − 7 .
1
2) a) i . b) 3 .
2 Figura 3 c)
( )
y
3) a) r (t ) = 1 + t , 2 + 2t + t 2 .
r
9
r 3π
4) q ( t ) = −t, 1, + 3t , t ∈ℜ .
2
1
5) e 2 .
0 2 3 x
18