O documento apresenta um relatório técnico de uma perícia realizada em um edifício residencial. O relatório descreve problemas estruturais como fissuras e descolamento de revestimentos, além de infiltrações. Amostras de argamassa e revestimento cerâmico foram coletadas para análise. O relatório conclui com uma lista de salas comerciais que apresentam patologias como fissuras e umidade.
Original Description:
Original Title
ModeloParecerTecnico Avaliação das condições de edificios
O documento apresenta um relatório técnico de uma perícia realizada em um edifício residencial. O relatório descreve problemas estruturais como fissuras e descolamento de revestimentos, além de infiltrações. Amostras de argamassa e revestimento cerâmico foram coletadas para análise. O relatório conclui com uma lista de salas comerciais que apresentam patologias como fissuras e umidade.
O documento apresenta um relatório técnico de uma perícia realizada em um edifício residencial. O relatório descreve problemas estruturais como fissuras e descolamento de revestimentos, além de infiltrações. Amostras de argamassa e revestimento cerâmico foram coletadas para análise. O relatório conclui com uma lista de salas comerciais que apresentam patologias como fissuras e umidade.
PERCIA TCNICA PARA AVALIAO DAS CONDIES DE EXECUO DO EDIFCIO.
IDENTIFICAO:
Obra: Contratante: Endereo: Projeto Arquitetnico: Projeto Estrutural:
CARACTERSTICAS DA OBRA
A obra constituda por um trreo e dois pavimentos tipo, executada em concreto convencional com fck=15MPa, fundao em estaca pr-moldada, conforme informaes obtidas no local, paredes de fechamento em alvenaria tradicional revestida com chapisco, emboo e reboco, internamente, e cermica, externamente.
REFERNCIAS:
Para efeito de anlise, baseou-se : a) Nas seguintes Normas: - NBR 6118/2003 - Projeto e execuo de obras de concreto simples, armado e protendido - NBR 14081 Especificaes para Argamassa Colante - ISO 10545 e 13006 Metodologias de Ensaio e Especificao - NBR 13818 - Placa cermica para revestimento - Especificao e mtodos de ensaio - NBR 8214 Assentamentos Cermicos b) Projeto estrutural entregue pelo sndico; c) Projeto arquitetnico elaborado pelo arquiteto Valdomiro C. Gadens; d) Vistoria na obra realizada em 15 de novembro de 2004; e) Anlise estrutural realizada com Programa Computacional baseado em elementos finitos. f) Anlise Fsica de Amostras
PROCEDIMENTOS:
Inspeo Visual Foi realizada primeiramente uma inspeo visual preliminar na parte externa da obra para identificar o aspecto geral da obra, bem como registro fotogrfico das principais anomalias. Na seqncia fez-se uma inspeo nas salas comerciais, cujos proprietrios permitiram o acesso, para identificar os problemas individuais de cada unidade. 1 Eng. Civil Wellington Mazer 9129-7364
Coleta de Amostra Devido ao descolamento do revestimento cermico da fachada do edifcio, retirou-se uma amostra da argamassa de assentamento, armazenando-a em um recipiente plstico, fechado, para manter as condies de umidade. Foi coletada tambm, com o mesmo procedimento, amostra da Pastilha Cermica para avaliao.
Investigao do Subleito Foi executado furo de sondagem trado manual (ST-01), no terreno vizinho para identificao das condies do subleito, verificao da profundidade do lenol fretico e tipo de solo da regio.
Anlise Estrutural Foi executada uma anlise do projeto estrutural, devido a existncia de fissuras nas alvenarias executadas sobre algumas vigas em balano projetadas, utilizando-se um programa computacional baseado no Mtodo dos Elementos Finitos.
Definidos os procedimentos, segue, relato dos aspectos irrelevantes constatados durante a inspeo visual da obra, anlise estrutural para verificao do balano existente na estrutura e relatrio fotogrfico, assim como concluses e sugestes para soluo dos problemas detectados.
VISTORIA
Inspeo Visual Realizou-se a primeira parte da vistoria no lado externo do edifcio, onde temos uma vista geral da fachada frontal e da lateral nas Fotos 1 e 2. Podemos constatar conforme registro fotogrfico que externamente o maior problema da edificao fica por conta do descolamento do revestimento cermico e manchas de umidade em vrios pontos da fachada. Podemos observar na Foto 1 uma regio do revestimento cermico de cor vermelha na fachada frontal, na parte superior do edifcio, solto, na iminncia de se desprender.As Fotos 3, 4, 5 e 6 apresentam este problema com maiores detalhes. Na Foto 2 pode ser observado outro trecho do revestimento cermico solto da fachada lateral. As Fotos 7, 8 e 9 apresentam outras partes da fachada lateral onde o revestimento cermico tambm descolou. Nas Fotos 8 e 9 tambm possvel observar-se a existncia de eflorescncias, deposio de sais do interior do revestimento que foram solubilizadas e ficaram depositadas na superfcie, quando da evaporao da gua, o que sugere que est havendo percolao de gua pela base do revestimento e a segregao de material da base (emboo), como finos e aglomerantes que se depositam sobre os vidros e nas esquadrias. A Foto 10 apresenta um detalhe do canto do edifcio visto na Foto 9, onde observa-se uma fissura devido ao cisalhamento na viga, na biela de compresso. Na foto 11 possvel identificar a existncia de eflorescncias e de fissuras no revestimento cermico, na parte inferior do balano existente no edifcio. 2 Eng. Civil Wellington Mazer 9129-7364 A Foto 12 mostra o recalque entre a calada do passeio e um dos pilares da fachada lateral do edifcio, recalque que pode ter ocorrido devido s caractersticas do solo local, conforme investigao geotcnica citada, aliada a m compactao. Nas Fotos 13 e 14 podem ser contatadas manchas de umidade no revestimento nos fundos do edifcio, caracterizando um excesso de absoro de gua pelo revestimento. Tambm podemos citar problemas de ordem construtiva tais como descuido com o recobrimento da armadura, aparente em alguns pontos onde a estrutura em concreto armado est sem o revestimento cermico e deficincias localizadas de assentamento dos revestimentos, executada por pontos, como na regio da fachada lateral do prdio na Rua Dom Pedro II, na superfcie inclinada sob o balano. Outro item irrelevante a ausncia de juntas horizontais e verticais de movimentao nas faces pastilhadas. Uma semana aps a realizao da primeira vistoria, ao voltar ao edifcio para dar seqncia s atividades e avaliao nos conjuntos comerciais, foi verificada a seguinte situao: O revestimento cermico apresentado na Foto 1 foi retirado, como apresentado na Foto 15, para evitar maiores problemas com acidentes. A Foto 16 mostra as calias do revestimento sobre o passeio e estacionamento. Houve descolamento excessivo tanto do revestimento quanto da base. A Foto 17 mostra que ainda existe a possibilidade de novos acidentes. Tambm foi observada a existncia de carbonatao do concreto em algumas regies da platibanda, como mostra a Foto 18. Esta patologia um dos principais agentes causadores da corroso das armaduras, que quando entra em oxidao pode provocar a perda de seo resistente, a expanso do ao e at o desprendimento do concreto. A prxima etapa compreendeu a vistoria na rea comum do condomnio e nas salas comerciais. Na rea comum observaram-se fissuras onde deveria ter sido executada junta de dilatao como mostram as Fotos 19 e 20. O prdio foi construdo em 02 blocos distintos e a junta natural de dilatao (fissurao), se estabeleceu entre essas duas estruturas distintas. Alguns conjuntos comerciais no puderam ser vistoriados por encontrarem-se fechados, e em alguns no foram identificadas patologias na ocasio da vistoria. As salas comerciais que apresentaram patologias, em sua maioria fissuras e umidade, esto listados na tabela abaixo com suas respectivas patologias e as Fotos 21 a 26 mostram algumas das patologias apresentadas. Segue descrio das evidncias:
Sala Patologia 04 Fissuras na juno das alvenarias com a estrutura. 05 Fissura no teto e vazamento da tubulao do pavimento superior. 06 Fissuras na parede. 104 Infiltrao junto janela. 105 Infiltrao junto janela falta silicone de vedao na esquadria. 107 Infiltrao junto janela, e umidade na parede lateral. 109 Infiltrao excessiva junto janela e fissuras na alvenaria no balano. 111 Infiltrao junto janela, eflorescncia e fissuras na alvenaria. 113 Infiltrao junto janela, eflorescncia e fissuras na alvenaria. 117 Infiltrao junto janela. 118 Junta de dilatao mal executada. 120 Fissuras sob a janela. 3 Eng. Civil Wellington Mazer 9129-7364 122 Fissuras na juno parede com viga, atravessando a alvenaria. 123 Infiltrao junto janela. 124 Fissuras na juno parede com viga, atravessando a alvenaria. 201 Infiltrao junto janela e fissuras na alvenaria no balano. 203 Infiltrao excessiva junto janela e na parede lateral. 204 Infiltrao junto janela. 205 Infiltrao junto janela. 209 Infiltrao junto janela, gerando uma goteira e fissuras na alvenaria. 211 Infiltrao excessiva junto janela, infiltrao na lmpada e diversas fissuras na alvenaria. 212 Infiltrao junto janela e fissuras na alvenaria. 213 Infiltrao excessiva junto janela, infiltrao na lmpada e diversas fissuras na alvenaria. 217 Infiltrao junto janela e fissuras na alvenaria. 218 Junta de dilatao mal executada. 220 Falta silicone na esquadria. 222 Fissuras entre a alvenaria e a estrutura. 223 Infiltrao junto janela e fissuras entre a alvenaria e a estrutura.
Coleta de Amostras
Amostra de Argamassa A Foto 29 apresenta a coleta da amostra do emboo desprendido da fachada, o qual foi utilizado para realizao de anlise fsica da argamassa utilizada na base do revestimento cermico. A Argamassa tem cor cinza bastante claro, se esfarela mediante a presso com os dedos, indicando que possui pouco teor de cimento em sua composio e como conseqncia menor resistncia mecnica e a deformaes intrnsecas, provenientes de alteraes de temperatura, facilitando o aparecimento de fissuras, microfissuras e uma diminuio da capacidade de aderncia na regio de aplicao.
Amostra de Revestimento Cermico Como j citado foi recolhida amostra e submetido anlise fsica. Caracterizou-se por apresentar gretamento (presena de trincas no esmalte), submetido ocorrncia de alta EPU (Expanso por umidade).
Investigao do Subleito Foi avaliada e caracterizada amostra de solo in situ mediante a execuo do Furo Manual a Trado. A localizao bem como o perfil de sondagem est contido no anexo aps o relatrio Fotogrfico. Pde-se por esse procedimento caracterizar o solo da regio e identificar o nvel dgua, como mostram as Fotos 27 e 28. Os resultados esto comentados na concluso.
Foi executada anlise estrutural utilizando o programa computacional SAP90, modelando a estrutura com elementos de barra para representar vigas e pilares. A modelagem estrutural apresenta como resultados os esforos e os deslocamentos em cada elemento. O objetivo desta anlise comparar os deslocamentos calculados com os permissveis em norma, na regio do balano, para verificar sua influncia nas fissuras existentes. Em balanos, a norma brasileira permite um deslocamento de at 1/1000 do vo, ou seja, para um vo de 150cm permitido um deslocamento de at 0,15cm (1,5mm), sendo que a anlise indicou que nenhum elemento do balano atingiu este deslocamento, portanto, as deformaes do balano esto dentro do limite permitido por norma. Devido similaridade entre os dois blocos, optou-se por modelar apenas um deles, e como os resultados foram satisfatrios, conclu-se que o segundo bloco tambm obedece aos limites impostos pelas normas brasileiras. Convm salientar que o prdio no apresentava na data da vistoria outras patologias que no as do balano que caracterizassem patologias estruturais mais graves, tais como recalques diferenciais evidentes. A seguir, apresentam-se os relatrios da anlise estrutural efetuada.
PROP MODULUS OF SHEAR WEIGHT PER MASS PER THERMAL ID ELASTICITY MODULUS UNIT LEN UNIT LEN EXPANSION 1 .2000E+08 .1300E+07 .1500E+01 .0000E+00 .0000E+00 2 .2000E+08 .7692E+07 .0000E+00 .0000E+00 .0000E+00 3 .2000E+08 .7692E+07 .0000E+00 .0000E+00 .0000E+00 4 .2000E+08 .7692E+07 .0000E+00 .0000E+00 .0000E+00
Quanto s Infiltraes Conforme a vistoria e a anlise efetuada, concluiu-se que as infiltraes existentes so decorrentes da m qualidade da argamassa utilizada para a base do revestimento (emboo); como j comentado a argamassa se esfarela mediante a presso com os dedos, indicando uma argamassa fraca em teores de cimento na sua composio; aliado condio de deteriorao do silicone utilizado para a vedao das esquadrias, o qual sofre deteriorao devido ao dos raios ultravioletas do sol ao longo do tempo.
Quanto ao Revestimento Externo das Fachadas A utilizao de argamassa inadequada, pobre em cimento e do material de revestimento com apresentao de gretamento (em funo do tempo), conseqente porosidade e alta EPU, beneficiaram problemas de infiltrao, percolao de gua pela fachada que aliados contriburam para o descolamento das placas cermicas e at da base. Tambm no foram constatadas juntas horizontais e verticais de movimentao que garantissem a estabilidade, a absoro de tenses indesejveis do conjunto.
Quanto s Fissuras As fissuras nas reas de balano bem como as deformaes so provenientes de uma pequena movimentao natural da estrutura, que somada s infiltraes existentes, enfraqueceram a alvenaria produzindo a fissurao.
48 Eng. Civil Wellington Mazer 9129-7364
Quanto caracterizao Geotcnica O solo local composto por uma camada de turfa, solo altamente orgnico, fibroso, de baixa densidade e extremamente compressvel. No se pde constatar a profundidade da camada atravs do ensaio efetuado.
Quanto ao Recalque da Calada natural que tenha ocorrido em funo das caractersticas do solo local. Mas podemos ventilar um problema de m compactao.
Fissurao / Junta de Dilatao A falta da execuo da junta de dilatao entre os dois blocos existentes do prdio determinantemente a causa do aparecimento das fissuras que apareceram internamente, nas reas comuns. Dever ser executada conforme recomendaes corretivas, na seqncia.
Quanto s Questes Arquitetnicas Observou-se que os banheiros possuem uma rea de ventilao inadequada e que houveram pequenas alteraes no Projeto Arquitetnico quando da execuo, como localizao da aberturas das portas, porm estas modificaes no influenciam nas patologias existentes.
RECOMENDAES
Revestimentos Considerando-se que o principal problema verificado no condomnio refere-se infiltraes e o descolamento do revestimento externo, propem-se a retirada total do existente, inclusive chapisco e emboo, e a realizao de novos revestimentos segundo as seguintes recomendaes:
Chapisco Deve ser executado de maneira tradicional.
Emboo Deve ser executada com cimento CP IV, com o intuito de evitar o aparecimento de eflorescncias e ser rica em cimento. Recomenda-se o trao 1:2:6 (proporo de um quilo de cimento para dois quilos de cal para 6 quilos de areia), com um consumo mnimo de cimento de 220kg de cimento por metro cbico de argamassa.
Revestimento Cermico Para a recomposio do revestimento externo, recomenda-se uma pastilha com dimenses menores que a existente, para propiciar uma dilatao trmica menor de cada pastilha e uma maior quantidade de juntas de assentamento e em conseqncia uma maior absoro das tenses geradas na movimentao e dilatao trmica. Entre as especificaes dever se tomar cuidado com o ndice de absoro de gua, ndice de expanso por umidade, resistncia mecnica, resistncia a gretagem e limpabilidade (facilidade de limpeza) e 49 Eng. Civil Wellington Mazer 9129-7364 resistncia a ataques qumicos. So alguns parmetros que devem ser consultados na escolha do material.
A maioria dos problemas de destacamento esto relacionados em especial com as caractersticas de absoro de gua e expanso por umidade, intimamente relacionadas a caractersticas de resistncia mecnica. Recomendam-se os seguintes valores:
ndice de Absoro de gua ---------------------- de 0 a 10 % ndice de Expanso por Umidade ---------------- inferior a 0,4 mm/m ou 0,04%
Quanto a limpabilidade recomenda-se Classe 4 ou 5 , j quanto a classificao de placas esmaltadas e sua resistncia ao ataque qumico contido em produtos de limpeza e poluio atmosfrica, recomenda-se os da classe A (alta resistncia).
Argamassa Colante Recomenda-se argamassa colante industrializada do tipo ACIII, polimrica e com adesivo qumico, que possui um maior resistncia aderncia para ambientes externos. Devero ser tomados alguns cuidados executivos, tais como aplicao da argamassa colante sobre toda a superfcie da base, de modo que o tardoz (verso, superfcie ranhurada da placa cermica), fique totalmente impregnado e que no assentamento os cordes de argamassa fiquem 100% esmagados, para garantir uma maior adeso.
Rejuntamento O rejunte tem a funo de preenchimento das juntas de assentamento e impermeabilizao das laterais das peas cermicas, portanto merece ateno. Deve ser executado com rejunte industrializado, flexvel, impermevel, hidrofugante e antifungo. A limpeza da superfcie deve ser executada tomando-se o cuidado de se remover apenas os excessos, de maneira a no promover uma remoo excessiva que beneficie as infiltraes e aps o material adquirir uma consistncia mnima.
Juntas de Movimentao Devero ser previstas alm das juntas de assentamento, juntas horizontais e verticais de movimentao nas fachadas, sendo recomendado o espaamento de 3,0 m na horizontal e 6,0 na vertical, segundo projeto de assentamento. Quanto ao material de preenchimento recomenda-se juntas com um elastmero (mstique, fungemband ou similar).
Recomenda-se ainda para a execuo dos revestimentos um estudo arquitetnico da recomposio das fachadas, um projeto de assentamento, acompanhamento e assessoramento tcnico e a utilizao de materiais de construo com certificao de qualidade que garantam as recomendaes da norma brasileira NBR.
Recuperao da Impermeabilizao das Esquadrias de Alumnio Todas as esquadrias precisam ter suas vedaes com silicone revisadas. Algumas se encontram ausentes outras ressecadas devido ao das intempries.
50 Eng. Civil Wellington Mazer 9129-7364 Junta de Dilatao Dever ser executada junta de dilatao entre os blocos existentes junto regio das fissuras existentes. O procedimento consiste em abrir a junta na regio das fissuras existente e preenche-la com um elastmero (mstique, fungemband ou similar) para permitir que a estrutura trabalhe livremente. A execuo da junta tambm deve ser prevista para o revestimento cermico do piso e a cermica existente dever ser removida e recomposta nos entornos, compondo uma faixa decorativa ou algo que o valha, de maneira que a soluo arquitetnica fique agradvel com respeito ao aspecto visual.
Fissuras As fissuras existentes nas alvenarias devem ser seladas atravs da injeo de argamassa polimrica ou argamassa base de epxi, com baixa retrao, em seguida acabadas com massa corrida e posterior pintura.
Recuperao das Estruturas que Apresentam Carbonatao O processo de carbonatao das estruturas na platibanda encontra-se no incio, no tendo as armaduras entrado em processo de corroso, pois no se tem um aspecto de colorao amarelada, mas sim esbranquiada, conforme relatrio fotogrfico. Porm recomenda-se a verificao da profundidade da carbonatao no ato da recuperao. O processo consiste nas seguintes etapas: - Preparo e limpeza da Superfcie. - Remoo do concreto deteriorado. - Remoo da Corroso e reforo da Estrutura se necessrio. - Tratamento da Armadura atravs de pintura com tinta a base de epxi. - Recomposio com argamassa polimrica ou a base de epxi.
Pintura Nas paredes que sofreram recuperao dever ser aplicada massa corrida e posterior pintura. Dever ser observada a questo de homogeneidade para cada ambiente em questo e avaliar as situaes de modo individualizado.
Recuperao das Caladas Consiste na retirada do revestimento nas reas que apresentaram recalques, execuo de base granular com compactao a 100% P.N. (Cem por cento do Proctor Normal) e recomposio do acabamento final.
Manuteno Recomenda-se para fins de manuteno, a vistoria anual do prdio, com carter preventivo, a fim de monitorar a edificao e racionalizar os custos, para se obter a maior relao custo/benefcio. importante a verificao dos rejuntes, das pastilhas (quanto aderncia), das esquadrias de alumnio e a impermeabilizao com silicone. Quanto limpeza recomendamos o uso de lavagem atravs de pressurizao apenas com ar, no sendo conveniente a utilizao de gua, cloro e materiais abrasivos. Caso seja necessrio, utilizar medidas corretivas tais como substituio de peas, rejunte hidrofugante, substituio do silicone etc. de forma localizada. Alm do monitoramento recomendvel uma reforma no mximo a cada no mximo cinco anos.