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CAXIAS DO SUL
2009
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CAXIAS DO SUL
2009
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO........................................................................................ 4
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.............................................................. 5
3. CONCLUSÃO.........................................................................................10
4. REFERÊNCIAS......................................................................................11
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INTRODUÇÃO
FUNDAMENTAÇÂO TEÓRICA
Cabe a escola organizar todas as suas ações, sejam elas de caráter administrativo,
pedagógico ou financeiro e para que as mesmas obtenham sucesso necessitam ser
planejadas, levando em conta a sua realidade, características, dificuldades e
necessidades. Esse planejamento deve estar explícito no Projeto Político Pedagógico de
cada estabelecimento de ensino, mas devido a sua importância para o desenvolvimento
de todas as ações o planejar não deve se esgotar aí, pois a escola precisa estar
constantemente planejando, para atender ao que dela se espera.
“Desta forma este preceito legal responsabiliza a escola pelo seu plano de trabalho em
consonância com a sua especificidade.” (FERREIRA, 2008, p.12).
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Nota-se que a escola do passado era bem menos complexa, que tinha regras que eram
cumpridas pela maioria dos alunos. Era uma escola mais familiar onde os docentes eram
mais respeitados, onde tudo era mais tranqüilo com menos conflitos e menos
intervenções. A escola era menos criticada, pois era forte as vistas da sociedade. Hoje
tudo mudou e esta escola que é nosso objeto de estudo, assim como também todas as
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outras precisam correr atrás, buscar como trabalhar esse novo contexto não deixando
seu papel se confundir com o da família, deve-se profissionalizar mais a escola e para
isso, temos que ter regras estabelecidas e a questão do planejamento e da avaliação
deve ser algo contínuo dentro da educação.
“Se nos remetermos à escola brasileira do início do século passado, com certeza
a identificamos como uma instituição menos complexa, mais familiar, com uma
rotina regulada por um controle mais ou menos simples em que o improviso não
se instalava com grandeza porque o improviso causava grande impacto.”
(CERVI, 2008, pág. 45).
Uma das variáveis que se deve levar em conta e que é de grande importância são os
recursos dos quais a escola dispõe para se manter e atender sua clientela. Todas as
transferências de recursos são repassadas as escolas com base no Censo Escolar do
ano anterior.
A escola foco da pesquisa recebe através da unidade executora - Conselho Escolar e
CPM - 80% do recurso para despesas com material de custeio (consumo) e 20% para
material de capital (permanente).
“... a escola pode receber outros recursos que não se destinam especificamente
à manutenção e a conservação predial e no pagamento de prestação de
serviços, como é o caso do PDDE, que são instrumentos de transferências
automáticas da União.” (CASTRO 2008, pág. 128).
Para usar o recurso do PDDE é importante que a escola tenha um planejamento onde
este recurso seja gasto na sua totalidade, pois este não pode ser devolvido aos cofres
públicos porque evidência o mau gerenciamento dos recursos financeiros por parte do
gestor.
Deve-se ter bem claro que o gestor escolar tem como atividade principal a administração
do estabelecimento de ensino e que seu objetivo maior é o de proporcionar que toda a
comunidade escolar seja atendida com excelência e qualidade em todos os seus
aspectos.
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CONCLUSÂO
Conclui-se com este trabalho que o planejamento e a avaliação da escola são guias de
orientação para efetivar o objetivo maior da educação que á aprendizagem do aluno, pois
estes norteiam todo o trabalho que nela é realizado.
Percebe-se que as escolas ainda trabalham muito no improviso. A cultura do
planejamento é algo bem recente. A escola está sendo quase que obrigada a adotá-lo,
pois as avaliações externas requerem que se planejem formalmente ações que revertam
em melhorias do ensino em vistas aos resultados apresentados nas recentes avaliações
feitas pelos sistemas federal e estadual de educação.
Além dessas questões, um bom gestor deve ter clareza de como organizar uma
instituição, levando em conta as questões legais e os recursos disponíveis. Precisa tomar
decisões em cima de dados concretos, por isso, tem que ter indicadores e pensar na
escola como um todo, visando melhorias, tendo como foco principal o aluno.
Assim sendo, o gestor deve organizar o trabalho escolar junto a todos os profissionais de
educação que atuam no estabelecimento de ensino tentando superar a fragmentação
entre o pensar, o planejar, o fazer e o avaliar.
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REFERÊNCIAS
BONAMINO, A.; BESSA, N.; FRANCO, C. Avaliação da Educação Básica. São Paulo:
Edições Loyola, 2004.
CASTRO A.P.P.P. A gestão dos recursos financeiros e patrimoniais da escola.
Curitiba: Ibpex, 2008.
CERVI, R.M. Planejamento e avaliação educacional. Curitiba: Ibpex, 2008.
FERREIRA, N.S. C. Projeto Política Pedagógico. Curitiba: Ibpex, 2008.