Automacao Industrial CNC

Departamento de Engenharia Mecânica
Curso de Tecnologia em Automatização Industrial

Curso de Engenharia Mecânica
DISCIPLINA AUTOMATIZAÇÃO INDUSTRIAL V
Prof. Carlos Alberto Costa
Bloco D - Ramal 2511
Semestre 2004/4
CNC - Conceitos Básicos
Automatização Industrial V - Prof. Carlos Alberto Costa
1

“é uma técnica para dar instruções para a máquina no formato de um
CÓDIGO que consiste de números, letras, pontuações e outros
símbolos - a máquina responde esta informação codificada numa
maneira precisa e ordenada para realizar várias funções de um
processo específico”
“o CÓDIGO de instruções é formado por BLOCOS de informações,

que são grupos de comandos suficientes para permitir que a máquina
realize uma operação individual”
“cada BLOCO tem uma seqüência e é executado numa ordem

numérica”
“um conjunto de instruções forma um PROGRAMA NC”
Entre os principais benefícios trazidos com a implantação de máquinas

CNC, pode-se citar:
• O aumento do nível de automação de um processo, minimizando,

ou eliminando, a intervenção do operador. Isto propicia:
• redução do número de operadores;
• menor habilidade requerida pelo operador (processo);
• minimização e erros humanos;
• tempos de processo consistentes e previsíveis.
• Maior precisão e repetibilidade nas peças processadas;
• Maior flexibilidade com relação a variação de trabalho;
2
O conceito fundamental no CNC - Controle dos movimentos
• A função mais básica de qualquer CNC é o controle do movimento de

forma automática, precisa e consistente;
• Toda máquina CNC tem dois ou mais movimento de direção
chamados de eixos;
• Os dois tipos mais comuns de eixos são os Lineares e os Rotacionais.
• O comando da máquina CNC “diz” para o motor girar um determinado

número de vezes, que gira um fuso que guia um eixo;
• Um dispositivo de “feedback” permite então que o controle confirme o
número de vezes que o fuso foi girado.
3
Máquina CNC versus Máquinas Convencionais
• A máquina convencional depende da habilidade do operador;

• Para chegar a dimensão final, há uma necessidade constante de
medir a peça;
• Necessidade de intervenção do operador para troca e “pre-set”
de ferramenta;
• Necessidade de ajuste da matéria prima;
• Tempo de corte;
• Definições de rotações e avanços;
• Repetibilidade e tolerâncias;
• “Lead-time”
Características das Máquinas CNC
• precisa da presença de um programa da peça para ser utilizada;

• armazenagem do programa CNC na memória da máquina;
• edição e modificação dos programas da peça ;
• armazenagem de rotinas (ciclos e sub-programas) que podem ser
subseqüentemente utilizados por diferentes programas de peças;
• permite a compensação de diâmetro da ferramenta;
• permite uma otimização das condições de corte;
• facilidade de comunicação com outros sistemas computacionais;
• permite a simulação do programa no visor da máquina;
• possui auto-diagnóstico;
• permite o gerenciamento de informações (Vc; S, F...)
4
Aplicações Industriais do CNC
• Usinagem;
• Soldagem;
• Corte (puncionadeiras, prensas, etc.);
• Injeção de materiais;
• Inspeção e medição;
• Sistemas de montagem;
• Manuseio de materiais;
• ...
5
6
Principais Razões para a Adoção de CNC
• automação flexível que pode ser adaptada para diferentes

necessidades;
• produção com repetibilidade de tolerâncias em dimensões e
formas;
• a operação da máquina sobre as mãos da gerência;
• produção econômica de pequenos e médios lotes;
• menor tempo-morto, uniformidade na produção, mínimos tempos
de usinagem, menos refugo e retrabalhos;
• permite resposta rápidas as mudanças de projeto;
• redução do custo com pessoas;
• primeiro passo para manufatura flexível.
Razões para a adoção de CNC em relação a peça
• Peças processadas frequentemente em pequenos lotes;

• A geometria das peças é complexa;
• Tolerâncias muito pequenas devem ser mantidas;
• Muitas operações devem ser realizadas na peça em seu
processamento;
• Grande quantidade de metal a ser removida;
• Mudanças constantes na geometria da peça;
• Custos de erros/refugos muito altos;
• Peças que necessitem inspeção constante.
Razões para a adoção de CNC em relação a peça
7
Principais limitações para a Adoção de CNC
• alto capital inicial;

• manutenção;
• facilidades de programação e planejamento;
• treinamento / qualificação de pessoal;
Relação do CNC com outros setores da empresa
CNC CNC CNC
Relação do CNC com outros setores da empresa

• CNC e o projeto: um melhor dimensionamento e tolerâncias da
peça; geometria X ferramental; cotas detalhadas;
• CNC e o Planejamento do Processo: necessidade de se planejar
fixações, ferramentas, condições de corte, e seqüências de processos
adequadas;
• CNC e Planejamento da Produção: tempos mais precisos para
mudanças de trabalhos, e melhor estimativa de custos;
• CNC e Controle da Qualidade: necessidade de planejar o controle
de qualidade e adequar os processos estatístico de qualidade,
integração com máquinas CMM;
• CNC e gerência: necessidade de conhecer esta tecnologia para
poder lidar com os operadores das máquinas.
8
Planejamento do Processo
Planejamento da Produção
Projeto do Produto
Clientes Controle de Qualidade
Gerência
Movimentação dos Eixos - Sistema de Coordenadas
Para comandar os eixos de uma máquina CNC um sistema de

coordenadas deve ser utilizado. Os dois tipos mais utilizados são:
• Coordenadas retangulares (cartesianas)
• Coordenadas polares
Um gráfico ilustra o uso dos eixos

cartesianos, os incrementos utilizados
para cada eixo, e o ponto de origem
utilizado para traçar o gráfico
9
Para a utilização de um sistema de coordenadas, algumas considerações
devem ser feitas:
• Incrementos de 0.001 mm / 0.001 Graus;
• Ponto de origem (Zero-peça) - Modo Absoluto;
• Eixos X e Y (Z, A, B, C, V, U, W)
Movimentação dos Eixos - Absoluto versus Incremental
Existem duas formas de se comandar os movimentos em uma máquina

CNC: Absoluta
e Incremental.
• Em relação do Ponto Zero;
• Em relação a última posição

da ferramenta;
• Propagação de erros
Movimentação dos Eixos - Definindo Ponto Zero
O CNC necessita que seja dito a ele onde encontra-se o ponto

zero da peça. Esta definição pode ser feita, normalmente, de duas
formas:
• Através do programa: o programador informa a distância

do ponto zero em relação a origem da máquina (G92 ou
G50);
• Através de uma função de referência na máquina

(comando de “offset”), que determina a distância entre a
origem da máquina e o zero peça (G54).
10
Conceitos Chaves para o CNC
6 Conhecendo a máquina CNC (perspectiva do programador);

6 Tipos de movimentos da máquina CNC;
6 Formas de compensações na máquina CNC;
6 A importância do formato do Programa CNC;
6 Métodos de Programação CNC;
6 Conhecendo a máquina CNC (perspectiva do operador);
6 Os modos de operação das máquinas CNC;
6 Seqüência de operação das máquinas CNC;
6 Verificando a segurança nos programas CNC;

Componentes de um Ambiente CNC
• Programa de Instruções: conjunto de informações que

determinarão as operações/ações da máquina. É interpretado pela
Unidade de Controle da Máquina;
• Unidade Controle da Máquina: elementos de hardware /software
que interpretam o programa de instruções, convertendo-o em ações
mecânicas na máquina-ferramenta
• Máquina-Ferramenta: responsável pela realização do trabalho
útil.

Programa de Instruções
• Conjunto de instruções detalhado, passo-a-passo, que “diz” a máquina o

que fazer;
• Movimentações relativas entre a mesa da máquina e ferramenta de
corte;
• Codificação formal - Código ISO (G): N; X,Y,Z, I, J, K, T, S, F, M, G,
%, ... (Ex. N10 G02 X42. Y0. Z20. F300 S4000 T2 M6);
• Informações Geométricas: comandos relacionados com a
movimentação da ferramentada para obtenção da geometria da peça);
• Informações Tecnológicas: comandos relacionados com as condições
tecnológicas de corte do material.
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Comparação entre Processo Convencional e CNC
Fitas perfuradas utilizadas para transmitir os Programas CNC
Conceitos Chaves para o CNC - Unidade de Controle
• Unidade de leitura;
• Buffer de dados;
• Canais de saída para a máquina;
• Canais de retorno da máquina;
• Controles sequenciais para a coordenação das operações
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Principais Tipos de Controles de uma Máquina CNC
• Controle de posição ou Ponto-a-Ponto;

• Controle de posição linear;
• Controle de posição contínuo.
Controle do Tipo Ponto-a-Ponto
• Aplicado onde a máquina-ferramenta deve atingir uma posição

específica no menor tempo possível;
• Nenhuma operação é executada até que o ponto seja atingido;
• Não há necessidade de amortecimento;
• O caminho de um ponto para outro não importa. Existem três tipos
básicos de movimentos: eixo individual, linha reta, angulo de 45
graus - estes eixos não possuem velocidade controlada;
• Processos típicos: furação, alargamento, máquinas de coordenadas
para montagem (PCB´s), etc.
Controle de Linha Reta
• Controle de velocidade dos eixos individuais - Necessidade de

controlar o avanço;
• Pouca utilização - apenas nos primeiros CNC´s;
• Não permite a combinação de movimentos em mais de uma
direção simples.
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Controle Contínuo (de Contorno)
• São os sistemas NC mais complexos, flexíveis e caros

• São capazes de executar os dois tipos de operações anteriores,
além de permitir o movimento e o controle simultâneo da
ferramenta em mais de um eixo;
• Usa a interpolação (união dos movimentos de eixos separados)
linear, circular ou parabólica;
Controle Contínuo
Conceitos Chaves para o CNC - Máquina-Ferramenta CNC
• Configuração básica igual a uma máquina convencional;

• Acionamentos independentes para os diferentes eixos;
• Acionamento para a árvore de ferramenta;
• Ferramentas: troca automática (gerenciamento);
• Dispositivos de fixação
• Fluído de corte, retirada automática de cavacos.
14
Princípios construtivos das Máquinas CNC
• Princípio de projetos: precisão, repetibilidade e confiável;

• Avanços nas áreas de: estruturas; mecânica, sistemas de controle,
sistemas auxiliares;
• Configurações estruturais (forma física externa): horizontal,
vertical;
• Projeto estrutural (construção física): rigidez, deformações
térmicas e vibrações;
• Engrenagens/Correias dentadas; fusos/esferas recirculantes; guias
de cilindros recirculantes.
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Princípios de controle das Máquinas CNC
• Sistema de controle: “um ou mais dispositivos interconectados que

trabalham juntos para automaticamente manter or alterar a condição da
máquina ferramenta, dentro de uma maneira prescrita”
• Controle Aberto “X” Controle Fechado (direto e indireto)
• Problemas do controle: precisão, resolução, repetibilidade,

instabilidade, resposta
Controle ABERTO (open) X FECHADO (closed)
Dispositivos de Medição
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Conceitos Chaves para o CNC -

1) Conhecendo a máquina CNC
6 Necessidade de conhecer o processo que a máquina executa;

6 Para um programador é necessário:
6 Entender os componentes básicos da máquina;
6 Estar familiarizado com os eixos da máquina;
6 Estar familiarizado com os acessórios da máquina;
6 Conhecer as funções programáveis da máquina.
Conhecendo a máquina CNC - Componentes básicos
6 Necessidade de conhecer alguns dos seguintes itens:

6 Máxima e mínima RPM da máquina?
6 Máximo e mínimo avanço da máquina?
6 Potência dos motores dos eixos e da ferramenta?
6 Curso máximo de cada eixo da máquina?
6 Número de ferramentas que a máquina comporta?
6 Forma de construção da máquina?
6 Velocidade máxima de avanço rápido da máquina?
6 Velocidade máxima de corte?
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Conhecendo a máquina CNC - Acessórios da Máquina
6 Necessidade de conhecer alguns dos seguintes acessórios:

6 Sistema de medição;
6 Sistema de montagem e medição de ferramentas;
6 Sistema de troca automática de peças;
6 Sistema de controle adaptativo;
6 Barras de alimentação (no caso de tornos)
6 etc.
Conhecendo a máquina CNC - Acessórios da Máquina
6 Atividade extra-classe (a ser entregue até 15/setembro):

6 Identificar na empresa que trabalha os tipos de
máquinas CNC;
6 Identificar fabricante e modelo;
6 Identificar algumas das características básicas da
máquina, como deslocamentos máximos, avanços e
rotações máximas, potência máxima, etc.
Conhecendo a máquina CNC - Funções programáveis
6 Necessidade de conhecer algumas das seguintes funções:

O - Program number (Used for program identification)
N - Sequence number (Used for line identification)
G - Preparatory function (See below)
X - X-axis designation
Y - Y-axis designation
Z - Z-axis designation
R - Radius designation
F - Feedrate designation
S - Spindle speed designation
H - Tool length offset designation
D - Tool radius offset designation
T - Tool Designation
M - Miscellaneous function
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2) Tipos de movimentos da máquina CNC
Interpolação Circular
Interpolação Linear
A movimentação nas máquinas CNC exigem total sincronia entre

eixos de posição e velocidade. Isto é feito através de uma seqüência
de pequenos passos (degraus), que são normalmente iguais ao valor
da resolução da máquina (p.ex. 0,001mm), é definida;
Existem diferentes tipos de interpolações que podem ser linear,

circular, helicoidal, etc.. Dentro destas, três tipos mais comuns de
movimentações de uma máquina CNC são:
• Movimento rápido,
• Movimento em Linha Reta, e
• Movimento Circular.
Movimento rápido:
• também conhecido como de posicionamento (G00);
• máxima velocidade - checar manual da máquina;
• deve ser utilizado com bastante cautela;
• normalmente todos os eixos movimentam-se na velocidade
máxima (um pode alcançar a posição final antes do outro);
Movimento em Linha Reta

• propicia controle total de uma linha (furo, faceamento,
fresagem, etc.);
• permite a programação de velocidade de avanço (mm/min
ou mm/rot);
• normalmente é utilizado o G01
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Movimento Circular:
• aplica todos os conceitos discutidos para o movimento reto;
• pode ser no sentido horário (G02) ou anti-horário (G03);
• requer que seja especificado o valor de Raio (R);
• pode ser feito em diferentes plano (XY, XZ e YZ).

O0002 (Program number)
N005 G54 G90 S350 M03 (Select coordinate system, absolute mode, and start spindle CW at 350 RPM)
N010 G00 X-.625 Y-.25 (Rapid to point 1)
N015 G43 H01 Z-.25 (Instate tool length compensation, rapid tool down to work surface)
N020 G01 X5.25 F3.5 (Machine in straight motion to point 2)
N025 G03 X6.25 Y.75 R1.0 (CCW circular motion to point 3)
N030 G01 Y3.25 (Machine in straight motion to point 4)
N035 G03 X5.25 Y4.25 R1.0 (CCW circular motion to point 5)
N040 G01 X.75 (Machine in straight motion to point 6)
N045 G03 X-.25 Y3.25 R1.0 (CCW circular motion to point 7)
N050 G01 Y.75 (Machine in straight motion to point 8)
N055 G03 X.75 Y-.25 R1.0 (CCW circular motion to point 9)
N060 G00 Z.1 (Rapid away from workpiece in Z)
N065 G91 G28 Z0 (Go to the machine's reference point in Z)
N070 M30 (End of program)

3) Formas de compensações na máquina CNC
Todas as máquinas CNC necessitam de alguma forma de compensação,

que previne o usuário com relação as condições não previsíveis, ou
facilita a programação.
Offsets: os offsets podem ser comparados a posições de memória, onde

valores numéricos podem ser armazenados, sendo pelo menos uma
posição para cada ferramenta. Algumas razões para o uso de offsets
são:
• especificar o comprimento da ferramenta (desconsiderar o comprimento da ferramenta);
• especificar o raio de corte da ferramenta (desconsiderar o raio da ferramenta)
• definir o “zero-programa” (desconsiderar a referência da máquina)
• ajustar desgastes da ferramenta (principalmente para tornos CNC)
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Organizando os offsets na máquina: de uma forma geral os comandos

das máquinas CNC permitem a definição do conjunto de offsets
associados a número da ferramenta no magazine de ferramentas.
Estes offsets são

ativados a medida
que o operador
chama no
programa
Offset para tornos CNC Offset de comprimento e raio
Compensação do comprimento da ferramenta
• Permite ao programador ignorar o comprimento da ferramenta

durante a confecção do programação CNC;
• Antes de dar início ao programa o operador entrará com o valor
de compensação de comprimento para cada ferramenta. Este valor
pode ser definido na máquina, ou previamente, através de um
dispositivo de medição;
• O comando mais comum para ativar a compensação de
comprimento num programa CNC é o G43, em conjunto com a
letra Hxx, onde xx define o número do offsets onde está
armazenado o valor de comprimento.
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Formas de compensações na máquina CNC -
Funções dos offsets -Exemplo
Program O0001 (Program number)
N005 T01 M06 (Place tool number one in the spindle)
N010 G54 G90 S400 M03 N010 G00 X1.0 Y1.0
N015 G43 H01 Z.1 M08
N020 G01 Z-1.5 F4.
...
N040 T02 M06 (Place tool number two in spindle)
N045 G54 G90 S400 M03
N050 G00 X2. Y1. (Rapid to first XY position)
N055 G43 H02 Z.1 M08
N060 G01 Z-1.2 F5.5 (Drill hole)

Funções dos offsets - Diâmetro/Raio
• Permite ao programador ignorar o raio da ferramenta durante a
confecção do programação CNC;
• Este tipo de compensação é utilizado somente para operações de
frescamente e principalmente quando este fresamento é periférico;
• Vantagens deste tipo de compensação:

• pode-se programar direto sobre as dimensões da peça, sem a necessidade
de se calcular o centro da ferramenta;
• flexibilidade no uso de diferentes tamanhos de ferramentas;
• fácil ajuste de desgaste ou flexão da ferramenta;
• trabalhando com desbaste e acabamento (mentindo o offset)

• A programação da compensação do raio pode variar de

controle para controle, e cada controle pode ainda ter regras
bastante específicas quanto a ativar e desativar a
compensação;
• G41 - compensação de raio a esquerda da trajetória;

• G42 - compensação de raio a direita da trajetória;
• G40 - cancelar compensação
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Uma vez que

G41 ou G42 é
ativado, a
ferramenta
permanecerá do
mesmo lado da
trajetória até o
cancelamento da
compensação.

O0001 (Program number)
N005 G54 G90 S350 M03 (Select coordinate system, absolute mode, start spindle CW at 350 RPM)
N010 G00 X-.6 Y-.6 (Rapid to point 1)
N015 G43 H01 Z.1 M08 (Instate tool length compensation, move to clearance position in Z, turn on coolant)
N020 G01 Z-.25 F30. (Fast feed to work surface)
N025 G42 D31 Y.25 F4. (Instate cutter compensation to point 2)
N030 X4.25 (Feed to point 3)
N035 G03 X4.75 Y.75 R.5 (Circular move to point 4)
N040 G01 Y2.25 (Feed to point 5)
N045 G03 X4.25 Y2.75 R.5 (Circular move to point 6)
N050 G01 X.75 (Feed to point 7)
N055 G03 X.25 Y2.25 R.5 (Circular move to point 8)
N060 G01 Y.75 (Feed to point 9)
N065 G03 X.75 Y.25 R.5 (Circular move to point 10)
N070 G00 Z.1 M09 (Rapid away in Z, turn off coolant)
N075 G40 (Cancel cutter radius compensation)
N080 G91 G28 Z0 (Return to reference position in Z)
N100 M30 (End of program)
Compensação de Posicionamento
• Permite ao programador ignorar o posicionamento da peça na

mesa da máquina;
• Como a programação de uma peça deve ser feita baseada num
“ponto-zero peça”, o comando CNC deve ser informado do
posicionamento deste ponto em relação ao “ponto-zero máquina”;
• Ao programador cabe ativar, através do programa, esta
compensação. Ao operador, cabe “medir”, e armazenar nas
posições de memória correspondentes, os valores a serem
compensados em X, Y e Z;
• Normalmente os comandos utilizados são: G54; G55; ... G59.
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Outros tipos de compensação:
• Compensação dimensional da ferramenta;

• Compensação de “fio” (EDM);
• Máquinas lasers (feixe de laser), pensas (distância inicial); etc..

4) A importância do formato do programa CNC
A máquina CNC todos os comandos

executará um necessários para fazer
programa operações na máquina
exatamente como devem estar numa
ele foi escrito seqüência apropriada
O formato de um programa é importante pelas seguintes razões:

• facilitar a escrita dos primeiros programas
• consistência;
• executar partes específicas do programa, por exemplo, a partir
de uma determinada ferramenta - definição de todas as
condições de corte, já que Avanço e RMP são comandos
modais.

Existem 4 cabeçalhos básicos de programas CNC:
• Início de Programa
• Início de Ferramenta
• Fim de Ferramenta
• Fim de Programa
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Program O0001 (Program number)
Início de programa N005 T01 M06
N010 G54 G90 S400 M03 T02
N010 G00 X1.0 Y1.0
N015 G43 H01 Z.1 M08
N020 G01 Z-1.5 F4.
N025 G00 Z.1 M09
Final de ferramenta N030 G91 G28 Z0 M19
N035 M01
Início de ferramenta N040 T02 M06
N045 G54 G90 S400 M03 T01
N050 G00 X2. Y1.
N055 G43 H02 Z.1 M08
N060 G01 Z-1.2 F5.5
N065 G00 Z.1 M08
N070 G91 G28 Z0 M19
Final de programa N075 M30

5) Métodos de Programação CNC
• Programação Manual
• Programação Interativa (chão-de-fábrica)
• Programação com sistema CAM
5) Métodos de programação CNC - Programação Manual
• Define uma linguagem universal de programação para as máquinas

CNC;
• Todos os programadores deveriam ter uma noção básica sobre este

tipo de programação;
• Exige grande conhecimento de aritmética;
• Usada por muitas empresas onde as geometrias não são muito

complexas e com quantidades de peças de médias para altas;
• Propicia uma boa flexibilidade de correção de erros;
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5) Métodos de programação CNC - Programação Interativa
• Tem se tornado cada vez mais popular, onde o programa é criado na

própria máquina CNC;
• É criada a partir de um menu gráfico ou interativo (funções), que

permite ao programador verificar as diferente entradas feitas no
programa;
• Normalmente, permite um simulação daquilo que foi criado;
• A maioria dos comandos atuais permite que a programação seja

feita simultaneamente com a máquina operando;
• Apesar de um programa ser gerado na máquina, normalmente ele é

armazenado em algum computador central para posterior utilização
5) Métodos de programação CNC - Programação CAM
• Trata-se de uma programação de alto nível, e ajuda o programador

em três áreas principais:
• cálculos matemáticos,
• programação comum para diferentes tipos de máquinas, e
• práticas de usinagem
Programação Programa
CAM Código G
•Existem dois tipos básicos de sistemas CAM:

• Sistema CAM Linguagem (antigos)
• Sistema CAM Gráfico (atuais)
• Sistema CAM Linguagem:
• Neste tipo de sistema o programa é escrito em uma linguagem

similar a BASIC, C ou outra linguagem qualquer, contudo numa
forma semelhante a programação manual;
• Sistema CAM Gráfico
• Normalmente através de sistemas gráficos. Existe um “feedback”

visual do programa feito.
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Existe uma seqüência de passos sugerida para a Programação CAM:
• Verificação das informações gerais: número da peça, material,

prazos, nome do arquivo, etc.;
• Definição da geometria e contornos: criando os elementos base da

geometria e definindo (fechando) os contornos/superfícies que serão
usinadas;
• Ajuste da geometria criada (do CAD): verificar a escala do desenho,

definindo a parte que interessa do desenho, retomando o ponto-zero, e
analisando as características de desenho (p.ex. rosca)
• Definição das operações de usinagem.

6) Conhecendo a máquina sob a perspectiva do operador
A relação do operador com a máquina CNC pode ser bastante
complexa num primeiro momento. O contato do operador com a
máquina CNC se dá através de dois Painéis básicos:
• Painel de controle
• projetado e construído pelo fabricante do controle;
• manipulação de dados, como um computador;
• entrada de programas para memória, edição, modificação;
• Offset das ferramentas, posições dos eixos, diagnósticos, etc.
• Painel da máquina
• projetado e concebido pelo fabricante da máquina;
• ajustes físicos na máquina (comportamento da máquina);
• ativa funções da máquina (RPM, fluído de corte, etc.).
31
Alguns dos botões encontrados no Painel de controle
• Power (Liga/Desliga): normalmente existem 2 destes botões,

sendo um para o comando (primeiro) e um para a máquina em si
(depois);
• Teclas de visualização do painel: mostram em que função o
operador da máquina quer operar;
• Botão de posição: permite acompanhar a posição da máquina;
• Botão de programação: permite monitorar o programa ativo na
memória do controle (usado para edição);
• Botão Offset: mostra e permite que os offset sejam manipulados;
• Teclas alfa-numéricas: entrada de caracteres alfa-numéricos (G,
N, X, etc.)
• Tecla de entrada (Input): para entrada real de dados, ex. offset
... botões encontrados no Painel de controle
• Tecla de controle do cursor (Control cursor): mostra o cursor

na tela, indicando onde um dado seria colocado;
• Teclas de edição do programa: permitem a alteração de
programas armazenas na memória da máquina;
• Botão de reset: normalmente serve para: quando editando um
programa retornar o cursor para o início do mesmo; limpar o “look-
ahead buffer” e parar a execução de um programa; quando o
alarme é acionado, esta tecla cancelará o alarme.

Alguns dos botões encontrados no Painel da Máquina
• Mode Switch: é o coração da máquina CNC. Primeiro comando a

ser verificado antes de qualquer outra função, e é baseado nele que
qualquer ação pode ser executada na máquina;
• Edit Mode: edição de programas CNC (editor de textos)
• Memory or Auto: permite a execução do programa;
• Tape Mode: permite a execução do programa via fita/externo;
• MDI (Manual Data Input) Mode: permite a entrada de dados
através do teclado;
• Manual or Jog Mode: permite a máquina trabalhar como uma
máquina manual (convencional)
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... botões encontrados no Painel da Máquina
• Cycle Button: ativa o programa atual na memória da máquina,

colocando a máquina em ciclo automático;
• Feed Hold: para, temporariamente, o avanço dos eixos da
máquina (tryouts). Pode ser reativado com o cycle start. Todos os
outros comandos da máquina permanecerão executando.
• Feed Rate Override: permite controlar o avanço durante a
execução de movimentos com avanço programado (incrementos de
10%). Não tem ações sobre movimentos rápidos;
• Feed Transverse Override: atua sobre o avanço rápido.
Normalmente vem de suas formas: on/off (quando on atua em 25%
do valor G00), e em 4 posições (5, 25, 50 e 100%).

... botões encontrados no Painel da Máquina
• Emergency Stop: corta toda energia da máquina, mantendo,

normalmente, a energia do controle.
• Conditional Switches: normalmente do tipo on/off:
• Dry Run: permite o controle do movimento de avanço (novos
programas);
• Single Block: força a máquina a executar um comando (bloco)
por vez, parando no final de cada bloco;
• Machine Lock: trava os eixos da máquina quanto ao
movimento. Todos os outros comando continuam funcionando;
• Optional Block Skip: usado em conjunto com a “/”. Quando
ativado ele ignora as linhas de comando que iniciem com a “/”;
• Optional Stop: quando ativado e detecta o código M01, faz
uma parada. Continua com o comando cycle start.

7) Modos de Operação da Máquina CNC
Existem três tipos principais de modos de operação da máquina:
Manual Mode,
Mode, Manual Data Imput Mode e Programa Operation
Mode
• Manual Mode (Modo Manual): neste modo a máquina

comporta-se como uma máquina manual, ou convencional.
• As posições físicas na chave do comando para este modo são:
Manual or Jog, Handwheel e Reference Return.
• O operador pode pressionar botões de comando, que implicará
numa resposta imediata da máquina;
• Manual Data Input Mode (Modo de Entrada de Dados Manual):

este modo possui duas posições: Posição de Edição e Posição de
Entrada de Dados. Cont..
33
Manual Data Input Mode:
Mode:
• Posição de Edição: usado para entrada e modificação de programa
• Trabalha como um editor de textos;
• Permite entrar com novos programas na memória do comando e
modificar programas existentes;
• Permite usar três funções básicas de edição: inserir; alterar e
apagar, além de copiar/colar, encontrar/substituir, etc.;
• Posição de Entrada de Dados: usado para entrada e execução de
programas
• quase tudo pode ser feito neste modo na máquina CNC;
• Basicamente, o operador escreve o comando e executa através
deste modo. O comando é executado a medida que ele é incluído.
• Não há disponibilidade de verificação antes de executar o
comando.

Program Operation Mode (Mode
(Mode de Operação do Programa): é o
modo utilizado para realmente executar o programa. Possui duas
posições possíveis:
• Memory or Auto (Automático): usado para executar o programa da
memória do comando
• somente um programa poderá estar ativo - será aquele que
executará quando o cycle start for ativado;
• Neste modo, enquanto o programa está sendo executado, o
operador poderá ver o cursor do mesmo movimentando-se na tela
• Tape (Fita): quando o programa for muito extenso, ele pode ser
executado de fora da máquina.
• Atualmente, se define este parâmetro associado a porta de
comunicação da máquina.
• Limitações: visualização e modificações
34
8) Seqüência chave de operação da máquina
Para operadores experientes de máquinas CNC, operar uma máquina
CNC é mais do que seguir uma série de procedimentos básicos.
Entretanto, é sempre conveniente que cada máquina CNC possua um
“manual” de procedimentos básicos, facilitando assim a familiarização
dos operadores com estes tipos de máquinas. Alguns tipos mais
comuns de seqüências são:
• Seqüência Manual;
• Seqüência MDI;
• Seqüência de carregar e salvar programas;
• Seqüência de editar e mostrar programas;
• Seqüência de “setup” e
• Seqüência de executar o programa;

Seqüência Manual;
• To start machine
• To do a manual reference return
• To manually start spindle
• To manually jog axes
• To use the handwheel to cause axis motion
• To manually load tools into spindle
• To manually load tools into magazine
• To manually turn on coolant
• To make axis displays read zero or any number
• To enter tool offsets (length and radius)
• To manually turn on mirror image
• To manually select inch or metric mode.
Seqüência MDI
• To use MDI to change tools
• To use MDI to turn on spindle
• To use MDI to do a reference return
• To use MDI to move axes.
Seqüência de carregar e salvar programas

• To load programs into memory by tape
• To load programs into memory by RS-232 port
• To load programs into memory through keyboard
• To punch programs from memory to tape punch or computer.
35
Seqüência de editar e mostrar programas

• To display a directory of the programs in memory
• To delete a whole program from memory
• To search other programs in memory
• To search to words inside a program
• To alter words in memory
• To delete words and commands in memory
• To insert words and commands in memory.
Seqüência de “setup”
• To measure program zero positions
• To measure tool length information.
Seqüência de executar o programa

• To verify programs
• To run verified programs in production
• To run from the beginning of any tool.
NC versus CNC versus DNC

• Os sistemas NC (Numerical Control) tiveram como enfoque
principal o controle numérico automático dos movimentos de uma
máquina-ferramenta, baseado num programa previamente definido
(~1951);
• Os sistemas DNC (Direct Numerical Control) surgiram após os
sistemas NC e enfocaram o uso de computadores com grande
capacidade e velocidade para controlar várias máquinas NC (~1965);
• Os sistemas CNC (Controle Numérico Computadorizado) envolve a
utilização da tecnologia de computadores conjuntamente com a
máquina ferramenta (~1970). Resultados: modificações de programas
nas máquinas, compensação de ferramentas, etc..
36
SISTEMAS DNC
Com a utilização cada vez maior de sistemas CAD/CAM, e uma

complexidade crescente das geometrias das peças, os programas CNC
passam a ser gerados com milhares de pontos, o que torna-se
inconveniente do ponto de vista de armazenamento no comando da
Máquina CNC.
Um típico programa CNC

Vamos supor a seguinte situação:
• que uma máquina CNC possa processar 100 passos/s ou, 6000 passos/min.
• A tolerância de um movimento seja 0,001mm;
• com isto, teríamos um avanço efetivo de 6 mm/min, o que é muito abaixo
do avanço que pode ser utilizado pela maioria dos materiais
SISTEMAS DNC - Componentes do DNC

Existem três componentes típicos em um DNC:
• o CNC (comando)
• um computador
• uma linha serial conectando os dois.
• Cada comando é enviado do computador para o CNC, um por um,

através da linha serial. Quando um comando inteiro é recebido pelo
CNC, ele é processado e adicionado no “Look-Ahead Buffer”.
• Este processamento significa: executar ciclo fixo; compensação de

radio, e outros cálculos para transformar o código NC em
movimentos da máquina.
• O CNC divide sua atenção entre usinar a peça e calcular o que será
executado em seguida.
Definição do “Look-Ahead Buffer”:
“ é um meio de absorver as paradas entre os comandos e movimentos

CNC”.
• Sem este armazenamento, haveria uma vibração da máquina, de

parada, entre cada movimento, implicando em um acabamento
superficial de pior qualidade.
• A linha serial também possui uma tipo de armazenamento

temporário, uma vez que ela manda um comando após o outro
sincronizado com o CNC.
37
SISTEMAS DNC - Gargalos de um sistema DNC

Carregando o programa
Carregando Processando Usinando

comandos comandos comandos
Carregando comandos:
• Existe uma velocidade que os comandos são enviados através da
linha serial (RS232), chamada “Baud Rate” (No de bits/segundo);
• A velocidades típicas são: 9.600, 19.200 e 38.400 baud rate;
• Considerando que cada caracter (letra ou número) tem
aproximadamente 10bits (1 + 8 + 1) => 9.600 baud rate = 960
caracteres/segundo
SISTEMAS DNC - Carregando o programa

Carregando comandos:
• Considerando que cada comando tenha 10 caracteres, será
possível, a 9.600 baud rate, enviar 96 comandos/segundo.
• Mesmo que o CNC possa processar 1000 comandos/segundo, o
máximo que poderá ser processado para esta velocidade é 96
comandos/segundo.
Protocolo
• o protocolo é uma conjunto de regras a serem observadas quando
o computador e o CNC “conversam”;
• o protocolo garante que o computador e o CNC não estarão
enviando informações um ao outro ao mesmo tempo;
• Protocolos mais populares: XON/XOFF e XModen.
XOFF
XON
38
Protocolo
• Os protocolos XON/XOFF são mais sujeitos a erros que não
podem ser detectados até o final da usinagem (interferências);
• O protocolo XModem permite detectar e prevenir erros,

dividindo o programa em pequenos pedaços. Cada pedaço tem
uma soma de referência (checksum)
Checksum_A
Checksum_B
ACKnowledge
Computador NAK(not acknowledge) Comando CNC
Compara A com B

Enviando somente o necessário
• evite usa número de blocos (N)
• Remova todos os comentários excessivos;
• Use X5 ao invés de X0.005
• Use códigos modais.
Outros pontos a serem considerados no uso de DNC:

• Pré-processando e comprimindo os programas;
• Seleção do software de DNC:
• verificar a eficiência;
• verificar a facilidade de seu uso.
SISTEMAS DNC
Com a utilização cada vez maior de sistemas CAD/CAM, e uma
complexidade crescente das geometrias das peças, os programas CNC
passam a ser gerados com milhares de pontos, o que torna-se
inconveniente do ponto de vista de armazenamento no comando da
Máquina CNC.
Um típico programa CNC

Vamos supor a seguinte situação:
• que uma máquina CNC possa processar 100 passos/s ou, 6000 passos/min.
• A tolerância de um movimento seja 0,001mm;
• com isto, teríamos um avanço efetivo de 6 mm/min, o que é muito abaixo
do avanço que pode ser utilizado pela maioria dos materiais
•DNC (Direct Numerical Control) é um sistema que tem por objetivo

transmitir e gerenciar os programas
Automatização IndustrialNC, integrando
V - Prof. a produção
Carlos Alberto Costa aos
39
Processando os comandos


Processando os comandos:
• Para um simples movimento, algumas considerações são feitas
pelo CNC:
• A compensação de zero-peça está ativa?
• A compensação de ferramenta está ativa?
• O movimento é em mm ou polegadas?
• O posicionamento é incremental ou absoluto?
• Existe algum modo especial ativado (p.ex. ciclos)?
• Após considerado estes aspectos e outros o movimento é então
convertido em pulsos para os motores.
Por exemplo: X1. F60 => 1mm/s. Se o motor é pulsado a 10 millisegundos (100 vezes
por segundo) cada pulso eqüivale a 0,01mm

Reduzindo Complexidade:
• Evitar usar a compensação de raio;
• Evitar o uso de muitas referências peça
Absoluto X Incremental e Milímetros X Polegadas
• Normalmente o CNC vem com destes modos de programação
definidos para fazer todos os cálculos;
• Identifique qual modo é o definido pelo CNC e programa no
mesmo modo.
Modos de processamento de alta velocidade
• Use este modo quando disponível. Ele permite ao comando fazer
certas considerações/simplificações e processar mais rápido o
programa
40
Arquitetura do CNC e Processos Múltiplos:
• Número de processados de um CNC (+ processador + rapidez);
• Dois tipos básicos de processadores:
• Time-slicing: trabalha sobre várias tarefas, mudando de
uma para outra centenas ou milhares de vezes por segundo.
Exemplo de tarefas podem ser: atualizar a posição do eixo
na tela, pulsar um motor, checar um tecla apertada, etc..
• In-Parallel: muitos processadores trabalham sobre o seu
próprio conjunto de tarefas, de forma separada e
independente de outros processadores. As tarefas são
realizadas em paralelo.
• Normalmente, um CNC pode possuir os dois tipos de
processadores. Normalmente, o “in-paralel” é mais rápido
que o “time-slicing”

Processamento paralelo e em cascata:
• No processamento em paralelo o programa não esta competindo
em termos de tempo de processamento com outras tantas tarefas;
• A tela tem um processador, o teclado tem outro, os motores tem
outro, e eles funcionam simultaneamente;
• Contudo, o processamento do programa pode ser feito em
cascata: o trabalho do processador serial é receber o programa; o
processador principal converte o programa em pulsos; o
processador de eixos envia os pulsos para o motor => ou seja, uma
vez que um processador tem finalizado o seu trabalho ele passa
para o trabalho seguinte.
• Caso o processador trabalho com time-slicing, desabilite

qualquer função que não é necessária.
Vantagens do Sistema DNC
• Controle de mais de uma máquina por computador; Tempo

compartilhado do processador (CPU);
• Eliminação de fitas perfuradas, disquetes ou outros meios físicos para
transmissão do programa CNC;
• Distribuição da informação atualizada na fábrica;
• Localização remota do computador (ambiente mais apropriado);
• Tempos ociosos reduzidos;
• Gerenciamento de informações sobre o chão-de-fábrica (máquinas
CNC).
41
Executando os comandos

Usinando/Executando Comandos:
• Esta é a terceira limitação física do processo de DNC;
Resolução:
• O ponto chave para determinação da resolução de uma peça é o
tamanho do ponto-a-ponto dos movimentos;
• Quanto menor a resolução mais rápida irá a máquina. Por
exemplo: um programa com seções transversais de 0,001mm
demorará 10 vezes mais que um de 0,01mm. Contudo, isso
implicará na qualidade superficial;

Executando os comandos
Dentro do Motor do Eixo:

• Os motores são comandados. Quanto maior o pulso mais rápido o
motor gira;
Resolução:
• O ponto chave para determinação da resolução de uma peça é o
tamanho do ponto-a-ponto dos movimentos;
• Quanto menor a resolução mais rápida irá a máquina. Por
exemplo: um programa com seções transversais de 0,001mm
demorará 10 vezes mais que um de 0,01mm. Contudo, isso
implicará na qualidade superficial;
Programação do Movimento da Ferramenta
• Pelo centro: neste caso existe a necessidade de se compensar

manualmente a posição do centro da ferramenta em relação a peça;
• Pelo raio: pode-se utilizar de compensação do comprimento e do

raio da ferramenta, para programar os movimentos (funções de
apoio do CNC).
42
Classificação Geral das Máquinas CNC
Peça gira e ferramenta fixa, e

Categorias Peça fixa e ferramenta gira.
Z - sempre paralelo a principal

Identificação rotação da máquina;
dos Eixos X - sempre o eixo horizontal;
Y - perpendicular ao X e Z
Identificação dos eixos de uma máquina CNC
Etapas na Programação Manual
• Avaliação da peça propriamente dita:

• Superfícies a serem usinadas; ângulos; dimensões; trabalhos
não possíveis; tipo de máquina;
• Avaliação das ferramentas disponíveis:
• Dimensões; porta-ferramentas; referência “0” ferramenta;
dados para a máquina (compensação);
• Avaliação dos dispositivos de fixação:

• Forma de fixação da peça; posicionamento de fixação;
fixaçãoXferramentas;
43
Sistemas de Referências
• Ponto de referência na máquina (invariável)

• Ponto de referência “zero-máquina” (invariável)
• Ponto de referência “zero-peça” (variável)
• G53 - Sistema de coordenadas “zero-máquina”
• G54 - G59 - Sistema de coordenadas “zero-peça” (modais)
• Sistema de posicionamento (G90; G91):

• G90 - Coordenadas absolutas;
• G91 - Coordenadas incrementais.
44

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Departamento de Engenharia Mecânica

Curso de Tecnologia em Automatização Industrial

DISCIPLINA AUTOMATIZAÇÃO INDUSTRIAL V

Prof. Carlos Alberto Costa

Bloco D - Ramal 2511

CNC - Conceitos Básicos

Automatização Industrial V - Prof. Carlos Alberto Costa

CNC - Conceitos Básicos

Automatização Industrial V - Prof. Carlos Alberto Costa

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CNC - Conceitos Básicos

“o CÓDIGO de instruções é formado por BLOCOS de informações,

“cada BLOCO tem uma seqüência e é executado numa ordem

“um conjunto de instruções forma um PROGRAMA NC”

Automatização Industrial V - Prof. Carlos Alberto Costa

CNC - Conceitos Básicos

Entre os principais benefícios trazidos com a implantação de máquinas

• O aumento do nível de automação de um processo, minimizando,

• Maior precisão e repetibilidade nas peças processadas;

• Maior flexibilidade com relação a variação de trabalho;

Automatização Industrial V - Prof. Carlos Alberto Costa

• A função mais básica de qualquer CNC é o controle do movimento de

Automatização Industrial V - Prof. Carlos Alberto Costa

O conceito fundamental no CNC - Controle dos movimentos

• O comando da máquina CNC “diz” para o motor girar um determinado

Automatização Industrial V - Prof. Carlos Alberto Costa

O conceito fundamental no CNC - Controle dos movimentos

Automatização Industrial V - Prof. Carlos Alberto Costa

Automatização Industrial V - Prof. Carlos Alberto Costa

Máquina CNC versus Máquinas Convencionais

• A máquina convencional depende da habilidade do operador;

Automatização Industrial V - Prof. Carlos Alberto Costa

Características das Máquinas CNC

• precisa da presença de um programa da peça para ser utilizada;

Automatização Industrial V - Prof. Carlos Alberto Costa

Aplicações Industriais do CNC

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Aplicações Industriais do CNC

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Aplicações Industriais do CNC

Automatização Industrial V - Prof. Carlos Alberto Costa

Aplicações Industriais do CNC

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• automação flexível que pode ser adaptada para diferentes

Razões para a adoção de CNC em relação a peça

• Peças processadas frequentemente em pequenos lotes;

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Razões para a adoção de CNC em relação a peça

Automatização Industrial V - Prof. Carlos Alberto Costa

• alto capital inicial;

Automatização Industrial V - Prof. Carlos Alberto Costa

Relação do CNC com outros setores da empresa

CNC CNC CNC

Automatização Industrial V - Prof. Carlos Alberto Costa

Relação do CNC com outros setores da empresa

Automatização Industrial V - Prof. Carlos Alberto Costa

Clientes Controle de Qualidade

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Movimentação dos Eixos - Sistema de Coordenadas

Para comandar os eixos de uma máquina CNC um sistema de

Um gráfico ilustra o uso dos eixos

Automatização Industrial V - Prof. Carlos Alberto Costa

Movimentação dos Eixos - Sistema de Coordenadas