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Carlos Rodrigues
ENSAIOS PRESSIOMÉTRICOS
vara de unidade de unidade de Com pré-furação
sondagem controlo registo
(PBP – pre-bored pressuremeter);
furo de
cabo
sondagem
Autoperfuradores
(SBP – self-bored pressuremeter);
sonda
módulo de
pressiométrica
ensaio
De cravação
(PIP – pushed-in pressuremeter).
Diâmetro do furo
(∅f = 66 mm);
Diâmetro da sonda
(∅s = 58 mm);
∅f / ∅s=1.15
ENSAIOS PRESSIOMÉTRICOS
TIPOS DE CÉLULAS
PRESSIOMÉTRICAS TRICELULARES
CÉLULA E
Gás Gás
Água
CÉLULA G
Gás Gás
Água
Unidade de controlo pressão/volume
CONSTITUIÇÃO DO PRESSIÓMETRO
DE MÉNARD
Sonda
sonda pressiométrica,
unidade de controlo de pressão/volume
unidade de pressurização.
Membrana externa de
Garrafa de NO2 Membrana de revestimento
borracha central
NO2
H2O
NO2
PROCEDIMENTO DE ENSAIO
Ciclo de descarga-recarga;
700
300
Curva pressiométrica
200 Pf
100 POM
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22
Pressão corrigida (bar)
I-fase de contacto com a parede do furo
70
60
Volume corrigido, (cm3) II-fase pseudo-elástica
50
40 III-fase plástica
30
20
Curva de fluência
10
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22
Pressão corrigida (bar)
PRESSÃO LIMITE - PL
Pressão limite – pressão requerida para expandir a célula de
medição de uma quantidade v0, além do volume necessário para
expandir o pressiómetro (Vs) e para empurrar para trás a parede
do furo para a sua posição original (v0).
vL = v0 + Vs + v0 = 2v0 + Vs
Pressão limite ≈ conceito de rotura no ensaio triaxial para um
dado valor de deformação, p.e. 10% – 15%
z
Tensão vertical em repouso
zc
σvs = γ zs
Pressão intersticial
us = γw (zs – zw)
Pressão aplicada
PIP
SBP PBP
σh
p0
a0 a0 a0
Deslocamento
PIP SBP PBP
CORRECÇÕES
Perdas de
Pressão Volume (cm3)
700 Vel>=1,2*Vs
pel
0,15
Pressão (MPa)
Perdas de
Volume (cm3)
Volume
V = 5.33 P + 299.2
a<6cm3
Vc
Pressão (MPa)
Pg – Pw = 2*Pmemb
0,3 < Pmemb < 0,6
Pg>=Pw Pw>>Pg
⎡ ⎛ V + V0 ⎞ ⎤ dp
EM = 2(1 + ν )⎢ Vs + ⎜ f ⎟⎥
⎣ ⎝ 2 ⎠ ⎦ dV
400 Pf
Cálculo de vl:
P0
300
Vl = 535 + 2(180) = 895 cm3
200 E = 160 bar
100 Se Vl = 895 cc
0 pL = 11,55 bar
0 2 4 6 8 10
Pressão (bar)
Cálculo de EM:
1000
V0 = 180 cc
Vf = 220 cc
Volume injectado (cc)
Vm = (220+180)/2 = 200 cc
∆p = 5,1 – 2,1 = 3,0
∆V = 220 – 180 = 40
0,2383x
y = 61,016e
α
⎡ 2B ⎛ B ⎞ ⎛ αλ ⎞ ⎤
s = (q v − σ v )⎢ 0 ⎜⎜ λ d ⎟⎟ + ⎜⎜ v ⎟⎟B ⎥
⎣⎢ d ⎝
9E B0 ⎠ ⎝ 9E v ⎠ ⎥⎦
qv – tensão aplicada;
B – largura da sapata;
σv – sobrecarga ao nível da base;
B0 – largura de referência (60 cm);
λv, λd – coeficientes de forma;
Ev; Ed – factores dependentes do EM;
α – função dependente do tipo de terreno e da relação EM/pl.
Tipo de Descrição EM/pL α
material
Areias Densas >12 0.5
Soltas 7 – 12 0.33
Rochas Sãs (desprezável) 0.5
Muito fracturadas (desprezável) 0.33
Meteorizadas (desprezável) 0.67
Parâmetros de resistência ao corte e dilatância Hughes et al. (1977).
dV cu
=
V G
⎡ G dV ⎤
p − σ h = cu ⎢1 + ln + ln
⎣ cu V ⎥⎦
Finalmente, obtém-se a tensão atingida na expansão para ∆V/V=1,
conhecida como pressão limite pl:
⎛ G⎞
P − σ h = cu ⎜ 1 + ln ⎟⎟
⎜
⎝ cu ⎠
∆V
P = PL + cu ln
V
DIMENSIONAMENTO DE FUNDAÇÕES; Método de Ménard
O factor k depende:
• do tipo de materiais que compõem o terreno;
• da profundidade de colocação da base da fundação;
• da forma da fundação
• do método construtivo.
kmin =0.8 → fundação colocada à superfície.
k cresce com a profundidade e torna-se constante abaixo de uma profundidade
crítica, a qual é função da dimensão equivalente da fundação, Be, quando o
terreno apresenta condições homogéneas.
4 × área da fundação
Be = Be = 2B (fundação contínua)
perímetro da fundação
⎛ q − σv ⎞ q = pressão total
s=⎜ ⎟ × ds ds = factor de forma
⎝ 9E M ⎠
Ensaio pressiométrico
Expansão - cavidade cilíndrica
Variação de k em função do tipo de solo
AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DE CARGA DE FUNDAÇÕES
DIRECTAS
(p lm − σ v )e = [(p lm − σ v )1 × ... × (p lm − σ v )n ] n
1
∑ [(p lm − σ v )i z i ]
1
He =
(p lm − σ v )e
zi = espessura da camada i para o qual a pressão limite é (plm-σv)i,
Sapata Valor k
Quadrada ou circular k
Contínua k/1.2
Rectangular (k/1.2)+(k/0.6)B/L
q ult − σ v
k=
p lm − σ h