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Introdução
Consciente da importância da formação escolar no desenvolvimento das competências
essenciais para a formação do indivíduo e a sua participação ativa e responsável na sociedade,
a Escola Manoel de Barros reconhece a necessidade de distinguir o mérito e premiar o esforço
individual na busca do conhecimento.
Evasão, repetência e fracasso escolar. Realidade perversa vivenciada por nossas
crianças e adolescentes, cujo combate constitui num dos maiores desafios da escola que tem
como princípio básico a construção de uma educação cidadã, inclusiva e de direito.
Entre as várias causas da triste realidade vivenciada pela nossa escola, consideramos
como mais significativas:
1. Ínfima participação dos pais na vida dos alunos, por sua vez gerada pela pouca
importância dada à educação por parte dos pais.
2. Falta de controle da escola dos índices de evasão e repetência.
3. Não aplicação do FICAI (Ficha de Acompanhamento do Aluno Infrequente).
4. Ausência de atividades extrassala como práticas esportivas competitivas e
culturais (teatro, música, dança, coral, etc.).
5. Não cumprimento das condicionalidades do Bolsa Família.
6. Metodologias, conteúdos e ferramentas educacionais ultrapassados e por causa
disso pouco atrativo aos alunos.
7. Professores com grandes deficiências para oferecer uma educação adaptada à
nova ordem dominada pelas tecnologias da informação.
8. Falta de um plano de capacitação em ação dos professores que estão na sala de
aula.
9. Pouca atratividade do espaço da escola.
10. Falta de foco na aprendizagem.
As condições mínimas para implementar o início de uma mudança já temos, o que
falta é um projeto com foco na aprendizagem e avaliação com objetivo de diagnosticar o
processo de ensino e aprendizagem.
Outra certeza que temos é que o professor, trabalhando isoladamente, não conseguirá
avanços significativos. É necessário um plano de ação articulado e liderado por uma equipe
comprometida com as metas geradoras de mudanças.
JUSTIFICATIVA
Pesquisa realizada em 2007 pelos professores Francisco Reginaldo de Souza, Célia
Bezerra, Maria das Graças Bezerra e Paulo Sérgio revelou uma situação muito preocupante
quanto ao desinteresse dos alunos pela escola e consequentemente aprendizagem. Veja os
números:
80,0
72,18
70,0
60,0
53,80
48,98
50,0
40,0
33,04
29,32
30,0
23,85
11,08
10,0 7,56
3,96 4,62 3,90 4,56
1,47
0,0
Aprovados Reprovados Evadidos Transferidos Admitidos
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Em 2005 o índice do IDEB era 1,9 e a meta do MEC para a escola em 2007 era
atingirmos 2,0. No entanto, pioramos e baixamos o índice para 1,3 nos anos finais do Ensino
fundamental. Veja no gráfico abaixo (fonte: www.escolaemrede.blogspot.com) a comparação:
Objetivos Específicos
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Metas
Aumentar o IDEB de 1,3 para 1,4 dos alunos das séries finais do Ensino
Fundamental.
METODOLOGIA
Avaliação
As avaliações serão individuais e realizadas em um único dia para evitar que os alunos
façam consulta da prova aplicada em dias anteriores e que os professores apliquem numa
mesma data mais de uma prova na mesma turma.
Com exceção da prova de Língua Portuguesa, todas as demais avaliações serão de
múltipla escolha. Esse tipo de prova tem o objetivo de facilitar a sua correção e diminuir
possíveis erros de correção.
A coordenação do projeto fará um calendário de avaliações (no total de três), cujo
cumprimento deverá ser seguido à risca por todos os professores.
Como no quarto bimestre os professores concluem sua carga horária em tempos
diferentes, os que encerrarem sua carga horária antes da data prevista para realização da
prova, terão que esperar pela data prevista para aplicação da sua prova.
A correção das avaliações, com exceção de Língua Portuguesa, será feita pelo professor
que estiver aplicando a mesma.
Os professores terão um prazo máximo para entrega dos seus resultados. O não
cumprimento deste prazo, a ser negociado, acarretará em prejuízos graves aos seus alunos. A
coordenação do projeto deverá se articular com a direção da escola e Secretaria Municipal de
Educação para resolver possíveis atrasos.
Todas as avaliações de mesmo nível de ensino e conhecimento deverão ser
padronizadas no que se refere ao tipo de conteúdo, número de questões e principalmente grau
de dificuldade para os alunos.
Acompanhamento do Projeto
Função do Professor
Planejar o processo pedagógico;
Função da Coordenação
Providenciar o cálculo da média ponderada dos alunos;
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Critérios de Classificação
A seleção dos melhores alunos resultará da aplicação dos seguintes critérios:
1. Maior média ponderada, nas casas dos centésimos, das médias aritméticas simples
aplicadas por cada professor nas suas respectivas disciplinas;
Recurso
Caso os interessados entendam que os classificados para premiação não resultam da
regular aplicação dos critérios de classificação, podem recorrer, no prazo de dois dias, à
Coordenação do Projeto.
Compete à Coordenação apreciar a fundamentação dos recursos e agir em
conformidade com o previsto nos critérios.
Homologação
A lista com o nome dos treze melhores alunos deverá ser publicitada depois da
coordenação do projeto realizar a comparação dos dados digitados no SAEBE com os
resultados impressos e entregues pelos professores e apreciação dos recursos apresentados
pelos alunos que se sentiram prejudicados. O resultado será afixado no mural da escola pelo
período de no mínimo uma semana.
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Cronograma de Execução
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