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Dandara n°05

Diego Ribeiro n°10


Fernanda n°16
Helio Moreira n°17
Thamiris n°40
Histórico
Através de um macaco Rhesus, foi identificado através de pesquisas um
antígeno Rh.

Por volta de 1940, Landsteiner e Wiener, injetando sangue desse macaco em


cobaias, verificaram que elas produziam anticorpos a algum antígeno do
sangue do macaco.

Recolhendo sangue das cobaias e deixando-o coagular, obtiveram o soro


(parte líquida do sangue coagulado), onde havia os anticorpos.

Desse experimento esses pesquisadores concluíram que no sangue do


macaco reso havia um antígeno que induzia a produção de anticorpos na
cobaia. Esse antígeno foi denominado fator Rh e o anticorpo, anti-Rh.

Landsteiner e Wiener passaram a estudar esse fenômeno na espécie humana.

Recolhendo sangues de uma população norte-americana e misturando-os com


o soro da cobaia (contendo anticorpos anti-Rh) notaram que os sangues, em
sua maioria, apresentaram aglutinação de hemácias. Isso significa que nesses
sangues há um antígeno semelhante ao encontrado no macaco reso. Pequena
parte dos sangues dessa população não apresentou reação.

Os sangues que aglutinaram em presença do fator Rh (que correspondem


aproximadamente 85% da população) foram denominados Rh positivos (Rh +) e
os 15% que não apresentaram reação foram denominados negativos (Rh -) por
não possuírem fator Rh.

Portanto, quando se procede a uma transfusão sanguínea é necessário


verificar se o receptor tem Rh-, pois, se assim for, ele não poderá receber
sangue do tipo Rh+, uma vez que, seu sistema imune produzirá anticorpos
anti-Rh.
Uma pessoa do grupo sanguíneo Rh+ pode receber transfusão de sangue
tanto do fator Rh+ quanto do Rhֿ; já as pessoas do fator Rh- podem somente
receber sangue Rh-.

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Diferença entre Rh positivo e Rh negativo:
A diferença entre ambos é que os glóbulos vermelhos do Rh positivo possui
uma proteína chamada RhD, inexistente no Rh negativo.

Eritroblastose fetal

O que é?
É conseqüência de destruição de hemácias por anticorpos anti Rh produzidos
pela mãe. É também conhecida coo doença hemolítica do recém-nascido e
ocorre quando a mãe apresenta fator Rh- e dá a luz a um filho com fator Rh+.

Problemas que são causados ao feto:


A destruição das hemácias leva à anemia profunda, e o recém-nascido adquire
icterícia (pele amarelada), devido ao acúmulo de bilirrubina produzida no fígado
a partir de hemoglobina das hemácias destruídas (cujo acúmulo substancial é
tóxico ao sistema nervoso, podendo causar lesões graves e irreversíveis).
Como resposta à anemia, são produzidas e lançadas no sangue hemácias
imaturas, chamadas de eritroblastos. A doença é chamada de Eritroblastose
Fetal pelo fato de haver eritroblastos em circulação ou doença hemolítica do
recém-nascido.
Normalmente, os cuidados com o recém-nascido afetado pela doença
envolvem a fotossensibilização (luz néon, que destrói a bilirrubina) e a
substituição do sangue Rh+ da criança por sangue Rhֿ.

Condições para que ocorra:


O problema se manifesta durante a gravidez de mulheres RH negativo que
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estejam gerando um filho RH positivo. Para que isso aconteça, o pai da criança
precisa necessariamente ter o Fator RH positivo. Durante a gestação, a ligação
entre a mãe e bebê é feita pela placenta. O bebê corre risco quando
acontecem algumas hemorragias na placenta durante o período de gestação,
fazendo com que os o sangue do feto passe para a circulação da mulher. As
hemácias do feto, que carregam o Fator RH positivo desencadearão um
processo no qual o organismo da mãe começará a produzir anticorpos. Estes
anticorpos chegarão até a circulação do feto, destruindo as suas hemácias. É
desta maneira que a Eritroblastose se origina, podendo até causar a morte do
bebê.

Prevenção:
O médico irá pedir um exame de sangue logo que descobrir a gravidez, para
verificar a presença de anticorpos, e um novo exame por volta de 28 semanas
de gravidez. Se forem detectados anticorpos, essa gravidez será monitorada
para detectar possíveis sinais de anemia no bebê.
Felizmente é possível prevenir isso com uma substância chamada
imunoglobulina anti-D, que é dada na forma de injeção muscular, normalmente
na coxa. Essa espécie de vacina age destruindo rapidamente qualquer célula
do bebê que esteja no sangue da mãe, antes que comece a produzir
anticorpos. Isso significa que não terá anticorpos que possam causar a
eritroblastose fetal, nem nesta gravidez nem nas posteriores.
Porém, se a mãe já possui os anticorpos (o que pode ser verificado num exame
de sangue), não receberá a vacina, porque ela só tem utilidade para evitar a
fabricação de anticorpos - não destrói os que já existem.

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Bibliografia

Livro:
Ensino didático 2000
Editora Didática Paulista

Sites:
www.ufv.br

www.brasilescola.com

www.wikipedia.org

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