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The Daily Show With Jon Stewart Mon - Thurs
Democratic Super Majority
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Ron Paul Interview


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Quarta-feira, 30 de Setembro de 2.009


AD
Megan Fox diz se sentir "toda errada"

Daily
Show Political
Full Humor
Episodes

Como quase todas as mulheres, Megan Fox não está satisfeita com o seu
corpo. As informações são da revista "OK!". A actriz, que foi considerada
a mais sexy do mundo por uma revista e deixa os marmanjos e até as
moças a suspirar, diz claramente que não tem confiança nas suas curvas.
"Não tenho confiança. Posso acordar sentindo-me magra e, no dia
seguinte, sinto que estou enorme de gorda, nada me serve e eu fico toda
errada". fonte
Querida Megan Fox, esta falta de confiança é simples de
explicar: você não é preenchida por Jesus!, é Bissexual (nojo),
mulher-meretriz.... preciso falar mais?

Quando eu era mundana eu também me sentia assim, nunca


estava satisfeita!! Uma vez fui paga por cinco lésbicas
masculinas para que elas aproveitassem do meu corpo. No
final do acto, eu estava com saliva por todo o lado,
inclusive na minha vagina... um horror!!

Este tipo de coisas faziam com que eu me sentisse insegura e


sem confiança nenhuma no meu ser (ser e não ser), mas hoje
sou Serva e sinto-me sempre segura e confiante em Cristo!!

Espero que a Megan Fox encontre logo a salvação, pois se não


a encontrar logo contrairá vários tipos de doenças
sensualmente transmissíveis como: SIDA, sífilis,
cancro vaginal, hepatite A B e C.... tenho muita dó, pois é
uma moçoila tão bonita!! Cley está a orar por ti!
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RELIGIÃO

FOX SPORTS AO VIVO

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conviteavalsaUm orgulho tripeiro,um amor verdadeiro. FCPorto


comemorou 116 anos. Parabéns a todos os portistas e portuenses aficionados.
http://guardiaodainvicta.bl...

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FOXSPORTS CHAT PRESBITERIANO O Grande Dicionário da Língua Portuguesa e o
Dicionário da Língua Portuguesa 2009, ambos da Porto Editora, registam as duas formas,
presbiterano e presbiteriano, mas consideram preferível a primeira: presbiterano. Quanto
a presbiteranismo e presbiterianismo, é o mesmo: preferem a primeira forma. O Dicionário
da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa, regista as duas
formas na mesma entrada (presbiterano, a, presbiteriano, a), assim como presbiteranismo,
presbiterianismo, o que nos permite concluir que não dá especial preferência a qualquer
uma delas, embora coloque em primeiro lugar os termos presbiterano e presbiteranismo.

No Brasil, os dicionários Houaiss, Aurélio e Michaelis já dão preferência aos vocábulos


presbiteriano e presbiterianismo.

O presbiteranismo (ou presbiterianismo) é «organização da Igreja reformada em que a


autoridade eclesiástica é delegada nas igrejas locais, governadas pelo conselho
presbiteral»; e presbiterano (ou presbiteriano) é, naturalmente, «partidário do
presbiteranismo [ou presbiterianismo]».

Como está em Portugal, é preferível usar as formas presbiteranismo e presbiterano,

embora as outras também sejam correctas. FOX Sports


CHAT PRESBITERIANO
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consequncias-da-reforma_19.html

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MANDA-ME UM COMENTÁRIO CONSTRUTIVO:

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Entertainment
30-9

O DEUS CRIADOR

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gal
Thursday, October 1st, 2.009AD

What’s worse… Tattoo or Circumcision?


There’s a father in California up against an “aggravated mayhem” charge that carries a potential life sentence (his hearing it tomorrow) for having a
gang tattoo applied to his 7-year-old son’s waistline. Crucial to a mayhem charge is a finding that permanent disfigurment has taken place.

As you can see by the photo, the gang in question is the notorious Panda Bear Posse.

Okay, so we know a tattoo isn’t permanent. It can be removed or covered over with a new tattoo. And let’s not forget that tattooing a minor in
California is normally a misdemeanor. The whole thing is inflated because of the gang angle.

But… I found the public defender’s legal maneuvers quite amusing… he asked, “Which is more painful, circumcision or a tattoo?” And he raised baby
ear piercings as another act that doesn’t land parents in jail.

AP story: Child’s tattoo: disfigurement or poor parenting?

Quarta-feira, 30 de setembro de 2.009


AD

Movimento Twitterário

OMNipresente, OMNisciente, OMNipotente OMNibondoso e ONline

Por @OCriador
(Imagem de um lago. Corta para pássaro azul a voar.
Acompanha o pássaro, que pousa num galho de uma árvore
robusta, carregada de maçãs. Ouve-se uma voz de trovão
ecoar)

O CRIADOR: Posso começar?

(Corta rapidamente para o céu. Azul, cheio de nuvens


brancas)

O CRIADOR: Falar sobre a escrita, não é? [PAUSA EM INGLÊS:


SwSatchidananda:You can't run away from problems. You will face the same problems wherever you go. They are
teachers.]

(Máquina de filmar, ainda focada no céu, balança para cima


e para baixo, concordando com a voz. Algumas nuvens passam)

O CRIADOR: Definitivamente, é uma das invenções de que mais


me orgulho. É a vida no papel, que dei aos humanos para
usá-la com sabedoria…

(Ouve-se um trovão. O céu escurece e uma tempestade começa


instantaneamente)

O CRIADOR: … mas maldita a hora em que institucionalizei o


livre arbítrio:

“Ama a D-us Sobre Todas as CoIsAs” NÃO É, NEM NUNCA SERÁ,


UM MANDAMENTO.

(A nuvem escura passa. A tempestade cessa e uma leve brisa


traz uma garoa. Algumas folhas voam com o vento)

O CRIADOR: Vocês afastaram-se muitos dos textos bíblicos,


Filho, e usam “a vontade de D-us” apenas quando não tem
mais em quem colocar a culpa. Deverias estudar a Bíblia,
pois o Juízo Final será como um grande e nobre
doutoramento. Por isso, Eu sou totalmente favorável ao
ensino religioso nas escolas. Precisar de nota é a forma
mais fácil de fazer um aluno orar/rezar.

Para que a tua geração, que não lê a Bíblia, entenda: vamos


supor que Jesus houvesse chegado à Terra na década de 60 AD
e a sua morte e ressurreição ocorressem nos anos 90 AD.
Tudo seria bem diferente. Além de vocês usarem
minicadeiras-elétricas penduradas no pescoço, em homenagem
ao Messias, hoje quem escreveria a Bíblia seriam
blogueiros, os Dez Mandamentos seriam tweets e o dízimo
seria pago por Payshop/paypal.
Continuemos a observar como as coisas seriam com as
tecnologias que tu tens…

(Corta para um Ancião de barba branca, visivelmente cansado


e com as vestes sujas. Equilibrando-se com um cajado, chega
ao cume da montanha, olha para um gadget. Levanta o
aparelho e comemora, gritando à multidão, que o aguarda
embaixo)

ANCIÃO BRASILEIRO: JÁ TÔ COM SINAL!

(Pessoas comentam simultaneamente)

JUDEU 1: O que ele disse?

JUDEU 2: O que foi?

JUDEU 3: O que foi que ele falou?

JUDEU BRASILEIRO 4: Ele disse que já ta no Sinai! Deve ter


batizado esse monte!

(Máquina de filmar fixa o logo do gadget nas mãos do


Ancião. Está escrito “iGod”. Na tela do aparelho, aparecem
10 novas mensagems recebidas.)

(Corta para uma Igreja Católica simples, vazia, com poucos


bancos de madeira desgastados. Máquina de filmar aproxima-
se da imagem de Jesus, crucificado. Volta a voz de trovão)

O CRIADOR: Nessa época, eu já usava computação em nuvem.


Aqui no Céu dá para baixar espírito via torrent. Não é por
acaso, também, que os mandamentos enviados a Moisés são tão
objetivos. Vocês não conseguem cumpri-los mesmo eles indo
direto ao ponto… Tás vendo Este aí na cruz?

(Ilumina-se a imagem de Jesus)

O CRIADOR: Ele morreu pelo Meu pecado [Pausa argumentativa


de OCriador para defender esta argumentação: "Se D-us (OCriador)
não sabe que existe o mal Ele não é 'Omnisciente'. Se D-us (OCriador)
sabe que existe o mal, mas não pode evitá-lo,
ele não é 'Omnipotente'. Se D-us (OCriador) sabe
que existe o mal, pode evitá-lo, mas decide
não fazê-lo Ele não é 'Omnibondoso'", Daniel
Haddad.] e pelo pecado de vocês
todos!(Segundo o «Los Angeles Times», Ruth
Malhotra, uma piedosa cristã de Atlanta,
nos Estados Unidos, decerto uma mulher de
muita fé (o que é sempre uma coisa muito bonita), resolveu
recorrer aos tribunais para defender o seu direito a ser
intolerante.

Diz esta mulher muito temente a Deus e seus


correligionários que a sua fé a compele a falar contra a
homossexualidade e a discriminar os homossexuais, e que
qualquer política de tolerância que a impeça de o fazer
representa uma inaceitável violação ao seu direito de
liberdade de expressão religiosa.

Como não podia deixar de ser, já apareceu um Pastor a


apoiar a caridosa senhora, numa iniciativa que se enquadra
mesmo num crescente movimento que nos Estados Unidos
proclama o fim das políticas de tolerância e de não
discriminação.
Disse o Reverendo Rick Scarborough que este movimento
representa a verdadeira luta pelos direitos civis do século
XXI.
Os Cristãos, diz ele, vão ter de tomar uma posição pelo seu
direito a ser cristãos.

Com o mesmo objectivo a «Christian Legal Society», uma


associação de juizes e advogados, formou um movimento
nacional para combater as políticas de tolerância no
tribunal federal.

O argumento desta gente é absolutamente extraordinário: as


políticas de protecção à discriminação aos homossexuais
significam elas próprias uma discriminação contra os
cristãos que pretendem discriminar os homossexuais.
Por outras palavras, a tolerância é em si mesmo
intolerante. E vice-versa, provavelmente.

Por outras palavras ainda: o direito à intolerância e à


discriminação é, pelos vistos, um direito essencialmente
cristão...) Se Eu me alongasse além dos 140 caracteres, Ele
teria que descer à Terra uma vez por mês. Devo advertir-
lhes que os Dez Mandamentos não são múltipla escolha, nem
vocês passarão por média se cumprir 5 de 10…[Pausa Judaica
que já contra-argumentava no Tanakh (Bíblia Judaica) e no
B'rit Hadashah de David H.Stern (parte da Bíblia Cristã que
inclui "como sua sombra" a "Complete Jewish Bible" de David
H.Stern [que não é o Tanack aceite pelos Judeus não
convertidos ao Cristianismo]):Pessoa ou D-
us_não_pode_morrer_pelos_pecados_de_outrem; Pausa Cristã
(Católica Romana Ocidental:É o que informa o Life Site
News. O Arcebispo Católico de Freiburg, alemanha, Robert
Zollitsch negou publicamente o dogma da Redenção na sua
formulação tradicional. Em entrevista a um canal alemão de
televisão ele afirmou que Cristo “não morreu pelos pecados
das pessoas, como se D-us tivesse provido uma oferta
sacrificial, um bode expiatório“.

Para o Prelado alemão na verdade Jesus ofereceu-se apenas por uma tremenda
solidariedade com os pobres e os sofredores. Questionado pelo entrevistador se D-us
teria entregado o seu próprio Filho porque nós homens somos pecadores o arcebispo
respondeu simplesmente: “Não“. D-us entregou “o seu próprio Filho por solidariedade
connosco até à agonia mortal para mostrar: Vocês valem tanto para mim, Eu estou
convosco e Eu estou completamente convosco em qualquer situação“].

(A máquina de filmar abre o foco)

O CRIADOR: NEM PENSE NISTO QUE ACABEI DE DIZER!

(Apagam-se as velas do altar)

O CRIADOR: Eu nunca infringi o mandamento imperativo


categórico de Ser omnibondoso e nenhum dos outros Meus
mandamentos, apesar do José (Yosef, marido de Myriam
[Maria/Nossa Senhora]) ainda não ter entendido que Eu ter
fecundado a Maria é a chamada lacuna da Lei, i.e., da ordem
de não cobiçar a Mulher do Próximo…

(Corta para uma Idosa que espera a sua vez para comprar uma
Bíblia na fila do caixa da livraria. Volume de luxo, capa
de couro fechada com um grande zíper dourado. Voz de trovão
continua o seu discurso.)

O CRIADOR: Está a ver isto aí, não é? Eu sou totalmente


contra esta tal de obrigatoriedade de diploma. Esta é a
publicação impressa mais vendida do mundo e foi toda
escrita com a contratação de freelancers não-jornalistas.

E a minha Assessoria de imprensa é tão boa que fez toda a


gente fundamentalista ou não-ateísta acreditar numa Cobra
falante… E viralizou uma Festividade/Banquete/Santa Ceia só
com um Pão, um Vinho e Doze convidados judeus "Pecadores",
que gera esse "buzz" por mais de dois mil anos AD. Como sou
o OCriador, sei que tu nunca leste o "Livro Sagrado", vou
adiantar a ti um "spoiler": o Mocinho/Herói morre no final.

(Máquina de filmar viaja pela livraria, indo parar na


secção de livros de autoajuda. Dentre eles, diversos com
Buda na capa. Voz de trovão continua)

O CRIADOR: Como é possível um homem de 200kg querer ensinar


sobre autocontrole, não é estranho? Como tu sabes,
actualmente a concorrência é bastante grande. Para não
perdermos o mercado para fakes como @Buda @Maome e
@Krishna, temos que investir na divulgação em massa:
Testemunhas de Jeová a bater na porta das suas casas, por
exemplo, são os meus spammers.

O maior problema é que a Minha Palavra encontra é a


interpretação: alguns que se dizem Meus representantes
tentam monetizar a evangelização e confundem “cobrar o
dízimo do salário dos fiéis” com “dizimar o salário dos
fiéis”.

Para vocês se lembrarem de Mim, Eu, no cargo de CEO do CÉU,


pedi à Equipa de Marketing do Paraíso um viralzinho sobre o
Apocalipse: eis a gripe suína.

Sim, filho. Sei que os evolucionistas reclamam que este é


apenas um livro escrito por homens. E A Origem das
Espécies, o que é?

(Corta para uma praia, à noite. A lua cheia preenche o céu.


O mar está calmo. Algumas ondas molham a areia branca.
Segue a voz de trovão.)

O CRIADOR: Estás a ver isto tudo, Filho? Criei porque não


tinha o que responder para a pergunta “What are you
doing?”. Era para ser tudo tão simples… o problema é que
Moisés (Mosheh) não entendeu a objectividade das Direct
Messages e começou a se alongar demais nos cinco primeiros
livros da Bíblia (Torah), e deu no que deu: hoje reclamam
da falta de coerência. A única falta de coerência que
existe no Meu Livro Sagrado é ser uma autobiografia escrita
por freelancers. O resto, entenda como milagre!

(A máquina de filmar lentamente vai se afastando do cenário


da praia, cruza uma avenida movimentada e segue para uma
multidão na entrada de um bar, que digita nos seus
celulares enquanto aguardam na fila. Repentinamente,
a máquina fixa novamente o céu)

INTERLOCUTOR: Meu Deus! E Jesus (YAOHÚSHUA), quando


regressará para nos salvar?

O CRIADOR: Vocês, pecadores, sempre esperam que sua própria


salvação venha por meio de outro. Vocês são os únicos que
podem se salvar.

Para Jesus regressar, já está tudo preparado, amado Filho.


O problema está sendo encontrarmos uma Virgem…

(Um raio fulmina o bar)


FIM

http://www.mcorporation.com.br/movimento-twitterario-2/

http://www.auladebiblia.com/index.html:

http://www.auladebiblia.co
m/index.html

Vida y obra de Pablo de Tarso


Formación del Profesorado de
Religión vide site supra
http://www.auladebiblia.com/index.html

Formación Permanente del


Clero (vide site supra)  El Pentateuco, los libros de
Diócesis Católica de Albacete la Ley (Word)
 El Pentateuco, los libros de
- España, oficialmente
la Ley (Power Point)
Reino de España  La promesa de la tierra
(Word)
 La promesa de la tierra
(Power Point)

Historia de Israel Introducción al Nuevo Testamento

Introducción a la Introducción al
Biblia Antiguo
TEMAS Testamento
DISPONIBLES TEMAS
FECHA TEMA FICHA DISPONIBLES
(Actualizado el 23 de enero de 2006)
Tema 1: El hombre, "oyente de la WordPDF
palabra" (1) FECHA TEMA FICHA
Tema 1: El hombre, "oyente de la Tema 1: El Pentateuco WordPDF
WordPDF
palabra" (2) Tema 2: Los orígenes WordPDF
Tema 2: La revelación en el Tema 3: Las leyes WordPDF
WordPDF
Concilio Vaticano I
Tema 4: La historia deuteronomista WordPDF
Tema 3: La revelación en el
WordPDF Tema 5: Los profetas WordPDF
Concilio Vaticano II
Tema 4: Las lenguas de la Biblia WordPDF Tema 6: Isaías WordPDF
Tema 5: El texto de la Biblia WordPDF Tema 7: Profetas del siglo VII WordPDF
Tema 6: Los géneros literarios PDF Tema 8: Profetas apocalípticos WordPDF
Tema 7: La inspiración bíblica WordPDF Tema 9: Libros sapienciales WordPDF
Tema 8: La inerrancia o veracidad WordPDF Tema 10: Narraciones del judaísmo
WordPDF
postexílico
Tema 9: El canon de los libros
WordPDF Tema 11: Poesía WordPDF
sagrados
Tema 10: La historia de la
WordPDF
interpretación

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RELIGIÃO

Aliança parental e estilos parentais em famílias religiosas com e sem crianças


autistas

NO SKYDRIVE:
Aliança parental e estilos parentais em famílias com e sem crianças autistas
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MAGALHÃES e INDEXREFORMADO e:
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de-acustico-sao-divulgados.html

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29-9

APOIO À ESCOLA DOMINICAL


AIR1 COOL VIDS [RÁDIO EVANGÉLICA ESTADUNIDENSE SÓ COM
VIDEOCLIPS, MUITOS EM HD]
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OCriador E daí casais gays adotarem filhos? Jesus tinha dois pais e até hoje ninguém
reclamou.

Monday, September 28, 2.009 AD


http://www.alligator.org/articles/2009/09/28/opinion/columns/090928_col1.txt

Pastor plans protest at parade


By Terry Jones, Alligator Guest Columnist

We believe that it's time for Christians to stop hiding


behind a message sugar-coated with love, peace and
prosperity.

These are wonderful and biblical messages, but they fail


to represent the whole truth of the Bible.

It's time for Christians to take a stand against the


plummeting moral standards of our nation, against the
rise of false religions and against the continued
denunciation of our Christian heritage.

With homosexuality becoming accepted and mainstream,


with the growing threat of Islam and with a president
who proclaims on international television that, "We are
not a Christian nation," it is high time for Christians to
dig in their heels, stand together and be prepared to fight
for the truth of the entire Bible.

If we don't take this stand now with everything we have,


then it may be too late for our children and their children
to make a difference.

We believe God has given us a platform from which to


proclaim this message boldly and clearly to Christians
and non-Christians alike.

Recently we began a show on YouTube called "The


Braveheart Show."

This show speaks out on controversial issues that few


Christians are willing to tackle in the times we're living
in.
We continue to speak out in our community and through
the news media, the Internet, our schools, the use of
signs and T-shirts and any other means we can think of.
You can see all of the details about what's going on now
at www.doveworld.org.

The gay and lesbian community of this area is holding a


march on Saturday from 1 to 2 p.m. The march will begin
at the Ayers Medical Plaza and end at the Bo Diddley
Community Plaza.

We will assemble at the end of the march to offer an


alternative to that lifestyle.

If you are interested in more information, please visit our


Web site.

Again, we thank you for your prayers and support.

Terry Jones is the senior pastor at the Dove World


Outreach Center.

KaityPso proud of the gator nation! lol http://bit.ly/jT2qT


Nota: Para aceder a todas as postagens de discipulado do Reverendo Ageu Magalhães
no Imeem clique aqui.

VIDE BLOG DE 16-8-09:

OS SETE MANDAMENTOS DE ADAM E NOAH: A BIOGRAFIA DO MEU


SÍTO [SITE] ESPECIAL E "ABENÇOADO"
http://twitter.co
m/truthtradition
16:38 | Adicionar um comentário | Hiperligação permanente | Colocar no blogue |
RELIGIÃO

MARIA É ESPECIAL; O RACIALISMO DO FALO

Animais viram 'famosos' em calendário -


Kiss

OCriador: "Depois de morder a maçã,


Eva se entristeceu ao perceber como era
pequena a folha que cobria Adão".
Animais viram 'famosos' em calendário
– Bob Marley

DESENVOLVIMENTOS:

Doctor (A doutora) Krisztina Morvai is (é) a


(uma) ―human rights‖ activist (activista
honorária dos "direitos humanos" [já
trabalhou para a União Europeia nesta
área])—and (e), indeed (já foi, realmente),
a former delegate to the UN Women’s
Rights Committee (uma antiga delegada
do Comité dos Direitos das Mulheres das
Nações Unidas) . One thing a woman has a
right to is an uncircumcised penis (Uma
coisa a que uma mulher tem direito é um
pénis não circuncidado). In the course of
her successful election campaign (No
decurso da sua bem sucedida campanha
eleitoral), the good doctor (a "boa"
doutora) told (disse aos) Hungarian Jews
(Judeus Húngaros) to (para "brincarem"
com as suas "carnes") ―go back to playing
with their tiny little circumcised tails‖ [ie.,
"vão "brincar" com as vossas
pequenas "pilas" circuncidadas"]. I don’t
know what Krisztina has against tiny
circumcised penises, but it’s probably old
biblical jewish fears (TRADUÇÃO
PROFUNDA: Não sei o que a Krisztina tem
contra as "pilinhas judias" circuncidadas,
mas provavelmente trata-se de uma
alusão a "temores bíblicos que "afectam"
a divindade encarnada: Yisrael). [MAIS:
Informação exclusiva para quem sabe
português - PRIVILEGED INFO FOR
READERS WHO UNDERSTAND
PORTUGUESE/abenefit enjoyed
only by a portuguese person
beyond the advantages of most:
Por causa disto é que a
divindade encarnada Jesus (um
judeu) nunca teve ou
"conheceu" a mulher judia. Mas
"conheceu" (misticamente) uma
Teresa d'Ávila. Ele não é
"burro"!]

Animais viram 'famosos' em calendário – Ozzy Osbourne


O QUE TROUXE À RIBALTA ANTIGOS
TEMORES SEXUAIS POR PARTE DOS
JUDEUS:

| Ezekiel (Iehezkel) [Ezequiel] 23, 20: "For


she lusted upon their pilagshim (illicit
lovers [amantes ilícitos]), whose basar is
as the basar (penis "flesh" [pénis,
"carnes"]) of chamorim (donkeys [jumentos]),
and whose issue (semen [fluxo, sémen]) is
like the issue of susim (horses [cavalos])" /
"apaixonando-se dos seus amantes, cujas
carnes (pénis) eram como as (os) de
jumentos, e cujo fluxo era como o de
cavalos."

OPINIÕES:
"Quem gosta de falo grande é "veado" (gay), a
mulher gosta mesmo é de carinho, respeito,
fantasia e atenção. Elas gostam de ver, pegar e
chu..., mas na hora das relações o tamanho tem
que ser médio, se não magoa, elas é que me
falaram".
"Quando algumas "mulheres judias" realmente preferem
um pénis grande, elas referem-se "fantasiosamente", é
como se você dissesse que (num momento de muita
fome), o seguinte: --- "Estou com tanta fome, que
"comeria um boi"!!!". Um pénis muito grande pode até
proporcionar prazer a algumas mulheres, mas isto é
visual, o que também faz parte do momento. Em
determinadas posições (por exemplo: A mulher "de
quatro"), o pénis mesmo pequeno, penetra mais
profundamente, pois a posição ajuda, cabe a quem
interessar, procurar a melhor maneira de fazer bom uso
"do que tem"".

EXEMPLO ILUSTRATIVO VINDO DO BRASIL:

No Brasil parece tratar-se de uma fantasia


que não tem nada a ver com
o desempenho satisfatório... No entanto,
sabe-se que é mais ou menos colectiva
esta ideia, ligada à presença da
escravatura no Brasil, quando o elemento
negro, tão humilhado no período, fazia-se
destacar pelas dimensões penianas, a
rigor, mais "alentadas" do que as do
elemento branco.

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/

http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/helioschwarts
man/ult510u343557.shtml
NO SKYDRIVE: ESCOLA
DOMINICAL (VERSÃO CORRIGIDA E AMPLIADA DESTE BLOG)
LÍNGUA PORTUGUESA
 ACORDO ORTOGRÁFICO
 CIBERDÚVIDAS
 DICIONÁRIO
 INFOPÉDIA


Links:

Calendário e horários http://www.cilisboa


.org/links.htm

5770 / ‫ע''שת‬
 OUÇA E LEIA A BÍBLIA EM VÁRIOS IDIOMAS; AJUDA
ESSENCIAL À PREGAÇÃO:
 Se você não tiver uma Bíblia Sagrada no idioma da
pessoa a quem está a pregar, com você, aqui está
uma linha cool da Bíblia; você pode consultar:
http://www.youversion.com/ (Inglês: If you don't
have a Bible with you in the language of the person
that is receiving the Gospel of salvation, here's a
cool online Bible you can refer:
http://www.youversion.com/)
 http://www.biblestudyguide.org/comment/calvin/com
m_index.htm [NOS IDIOMAS: INGLÊS E LATIM]
 Se você quiser que a sua juventude / filhos vão à
Igreja Reformada em linha (online) você pode
conferir http://lifekids.tv/ e
http://open.lifechurch.tv/resources (Inglês: If you
want your youth/kids to be able to go to church
online you can check out http://lifekids.tv/ and
http://open.lifechurch.tv/resources)

http://player.streamtheworld.com/liveplayer.php?CALLSIGN=WQHTFM

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william-acredita-estar.html

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MANDA-ME UM COMENTÁRIO CONSTRUTIVO:

Os mistérios de Maria
Passagens da Bíblia mostram a tensa relação entre Jesus e a sua mãe.
Estudiosos interpretam esses conflitos e revelam o verdadeiro papel de
Maria

Por JONAS FURTADO


http://www.bibliaeapocrifos.com.br/default.asp?pag=p000162

OUTRA
VERSÃO
Textos
apócrifos
mostram
relação mais
terna entre
mãe e filho
Momentos de Maria

clik no
A transformação da água em vinho
laranja para ler é aceita pela Igreja Católica como o
a matéria na primeiro milagre realizado por
Jesus. A bela passagem em Canaã
página da da Galiléia marca o início da vida
pública de Cristo e ilumina o poder
ISTOÈ. e a ascensão de Maria sobre seu já
adulto filho. Segundo o Evangelho
de João, tocada pelo constrangimento desconcertante a que os
noivos são submetidos devido à falta de vinho na celebração de
um casamento, Maria pede a Jesus que interfira e resolva a
situação. Surpreso, ele vacila em um primeiro instante, diante do
pedido inesperado da mãe. “Mulher, que tenho eu contigo?
Ainda não é chegada a minha hora.” Ela insiste – e o filho, enfim,
cede. “Maria educou Cristo a ter essa ternura, esse coração
aberto diante da necessidade do outro, especialmente dos
pobres”, diz dom Filippo Santoro, bispo de Petrópolis e
secretário da regional Leste 1 da CNBB, no Rio de Janeiro. “Ao
fazer o Senhor se comover com o infortúnio do casal nas bodas,
ela acelerou um processo.”
O evento de Canaã é uma das raras referências bíblicas
sobre o relacionamento mãe e filho entre Maria e
Jesus. O próprio Vaticano minimiza a procura por
respostas e provas históricas sobre questões não
abordadas na Bíblia, que traz apenas três brevíssimos
diálogos diretos entre Cristo e sua mãe.“A exaltação de
Maria pela Igreja Católica impede o acesso à sua verdadeira
história. Com o passar do tempo, ela foi transformada em um
mito, e daí a dificuldade em se traçar qualquer perfil”, diz Valmor
da Silva, doutor em ciências da religião e professor da
Universidade Católica de Goiás.
Material mais farto é encontrado nos evangelhos apócrifos,
escritos por diversos autores e elaborados como complemento
dos textos bíblicos. Produzidos entre os séculos I e VII, esses
documento não são reconhecidos pelo Vaticano e dividem
historiadores, teólogos e até estudiosos católicos. O padre
franciscano Jacir de Freitas Lima diz que, diferentemente de
outras histórias por demais fantasiosas contadas nos apócrifos,
as passagens de Maria nesses textos preenchem as lacunas
bíblicas. “Os apócrifos são complementares e não invalidam a fé
em Maria libertadora, de Lucas, por exemplo”, afirma frei Jacir,
biblista e autor do livroHistória de Maria, mãe e apóstola de seu
filho nos evangelhos apócrifos. “Maria será sempre o modelo de
mãe intercessora, mas já é hora de acrescentar a isso a
liderança apostólica e missionária da mulher Maria que os
apócrifos nos legaram.”
O CULTO A MARIA GANHOU FORÇA APENAS
A PARTIR DA IDADE MÉDIA
A polêmica é alimentada porque, mesmo para passagens
correspondentes, há diferenças entre as duas fontes
documentais. Geralmente, os evangelhos apócrifos mostram
diálogos mais afetuosos entre mãe e filho. “Quem consegue
resistir ao pedido de uma mãe?”, teria respondido Jesus,
segundo o Evangelho Secreto da Virgem, no episódio da boda,
antes de realizar seu primeiro milagre. O mesmo texto mostra
como Maria foi decisiva para Cristo seguir seu destino na Terra.
Ela conclama um ainda inseguro Jesus a dar seqüência à sua
missão iniciada em Canaã. “Que esperavas? Acreditavas que
com os milagres e teus discursos as pessoas iriam se converter
e seus corações se transformariam? Querido filho meu, tens que
aceitar as coisas como elas são, e da mesma forma tens que
aceitar os homens (...) Tens que te animar e seguir em frente
(...).”
Os escritos apócrifos também a colocam como personagem
central na ressurreição. Segundo o Evangelho de Gamaliel,
Nossa Senhora foi a primeira pessoa a vê-lo quando Jesus
voltou dos mortos, e não Maria Madalena, como diz a Bíblia. O
texto conta que, desolada com a crucificação do filho, Maria não
encontra conforto nas palavras de João, e, após uma noite e um
dia inteiro, segue para o sepulcro onde o corpo do filho fora
colocado. Não encontra cadáver algum, mas, sim, Jesus
ressuscitado. Emocionada, emite-lhe bela saudação.
“Ressuscitastes, então, meu Senhor e meu filho? Feliz
ressurreição!” Cristo pede a ela que volte à cidade e dê a notícia
a seus discípulos. “Nos apócrifos, Maria é uma mãe carinhosa,
que não abandona o filho nunca”, afirma frei Jacir.
Tal doçura, para alguns estudiosos, não é encontrada
nos textos canônicos. Para Valmor da Silva, a relação
contada pelos evangelhos oficiais pode ser
caracterizada como conflituosa. ―São sempre passagens
marcadas por tensão, entre pessoas de temperamento
muito forte. Nas bodas de Canaã, por exemplo, a mãe
praticamente se impõe. E Jesus se dirige a ela de maneira bem
bronca”, diz. O teólogo defende a idéia de que a própria Bíblia
apresenta uma Maria oposta à difundida pelo Vaticano. “A
verdadeira Maria histórica, pelas poucas fontes que temos, era
uma mulher muito mais corajosa, determinada e capaz de
censurar o filho”, afirma. “É bem diferente da imagem bondosa e
passiva propagada pela Igreja, que transformou Maria numa
pessoa submissa. O Evangelho mostra que ela é uma mulher
pronta para dizer não, para questionar.”
O diálogo em Canaã não é o único presente no Novo Testamento
em que Cristo prefere chamar Maria de mulher em vez de mãe.
Pouco antes da morte na cruz, ele repete o tratamento ao
confiar a mãe ao apóstolo João Batista. “Mulher, eis aí o teu
filho. Filho, eis aí a tua mãe.” A passagem é uma das preferidas
do cardeal e arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer. Para
ele, não há sinal algum de rispidez: naquele momento dramático,
com tais palavras, Jesus teria entregue à mãe todos os que se
tornariam seus irmãos e discípulos. “É por isso que a Igreja
honra tanto a mãe de Jesus”, diz dom Odilo. “O tratamento de
„mulher‟ coloca Maria em paralelo com Eva, que foi a primeira
„mulher‟ e mãe da humanidade que pecou. Maria, nesse
momento, torna-se mãe da humanidade redimida pela cruz de
Cristo.”
Há outro trecho usado por teólogos para justificar o suposto
relacionamento difícil entre Maria e Jesus. Durante pregação,
Cristo é avisado de que sua mãe e seus irmãos estão no local e
desejam vê-lo. “Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?”,
responde Cristo, segundo o Evangelho de Mateus. Estendendo a
mão para os discípulos, continuou: “Eis minha mãe e meus
irmãos. Porque todo aquele que fizer a vontade de meu Pai, que
está nos céus, esse é meu irmão e irmã e mãe.” Dom Filippo
Santoro diz que não se trata de um discurso rude, mas
extremamente objetivo sobre o que é prioritário na vida: o
relacionamento com o mistério de Deus.
Os mistérios de Maria
Passagens da Bíblia mostram a tensa relação entre
Jesus e sua mãe. Estudiosos interpretam esses conflitos
e revelam o verdadeiro papel de Maria

Por JONAS FURTADO

Isso não é consenso entre os teólogos. O professor


Pedro Lima Vasconcelos, do programa de pós-graduação
de ciências da religião da PUC de São Paulo, diz que esta
passagem revela que Jesus se distanciou de sua família
à medida que sua vida pública foi ganhando importância.
―As palavras de Jesus pressupõem o rompimento desses
laços familiares mais básicos. Um discurso desses só
tem credibilidade se quem o pronuncia tiver vivido tal
situação‖, afirma. Vasconcelos ressalta que as únicas
fontes disponíveis para análises não têm pretensões
históricas. ―Os evangelhos são muito pouco preocupados
com uma descrição biográfica. Essa é uma preocupação
moderna‖, explica.
Um dos mais respeitados historiadores bíblicos da atualidade, o
húngaro Geza Vermes concorda com Vasconcelos. Para ele, os
chamados evangelhos da infância (como são conhecidos os dois
primeiros capítulos dos evangelhos de Lucas e Mateus) estão
mais para lendas do que fatos, por isso ele não os considera
fontes históricas confiáveis. “A única passagem mais relevante,
no Evangelho de Lucas, é quando Maria e José voltam ao templo
para buscar Jesus. Eles levaram três dias para notar a falta do
filho. É um indício de que talvez não fossem muito cuidadosos”,
analisa Vermes, autor de As várias faces de Jesus e Natividade,
recém-lançado no Brasil. O episódio citado pelo escritor é
descrito tanto nos evangelhos canônicos quanto nos apócrifos e
revela uma aguçada rebeldia do adolescente Jesus. Aos 12
anos, Cristo foi a Jerusalém com os pais para as festividades de
Páscoa. Em vez de regressar com a caravana para NazaNazaré,
preferiu permanecer no templo, sem avisar Maria e José – que
demoraram três dias para encontrá-lo, entre doutores, ouvindo-
os e interrogando-os. Ao ser censurado por Maria pela sua
desobediência, Jesus é direto. “Para que me buscáveis? Não
sabíeis que devo ocupar- me nas coisas de meu Pai?”
Segundo o Evangelho de Lucas, Maria não entende muito bem as
palavras do filho, mas, encantada com as coisas que diziam do
menino, guarda os acontecimentos em seu coração e medita
sobre o significado de tudo aquilo. “Ela mesma foi crescendo na
compreensão do mistério de Deus que envolvia a Jesus e a ela
própria”, diz dom Odilo. Já no Evangelho de Pseudo-Mateus,
Maria é elogiada pelos doutores do templo pela eloqüência e
sabedoria de seu filho. A face educadora de Nossa Senhora é
abordada por diversas vezes neste documento apócrifo,
segundo o qual seria dela a responsabilidade de dar broncas no
travesso menino. Quando Jesus mata um garoto que atrapalhou
sua brincadeira com poças de água, José diz a Maria: “Eu não
tenho coragem de falar com ele. Tu deves repreendê-lo (...).” Ao
ouvir os apelos da mãe, Cristo ressuscita o gaiato morto. No
Evangelho Secreto da Virgem, Jesus, um pouco mais velho,
questiona o fato de uma mulher ser apedrejada, acusada de
adultério. A insistência do menino faz com que Maria tenha longa
conversa com ele sobre as relações entre homem e mulher.
O curioso é que Maria não era figura das mais importantes no
cristianismo primitivo. O culto a Maria ganhou força apenas a
partir da Idade Média. A ponto de a Igreja Católica, hoje,
considerar o relacionamento entre Maria e Jesus um modelo
para as relações mãe e filho. “Filhos são dons que as mães
recebem do alto, têm seus próprios caminhos a percorrer. Não
pode haver um relacionamento de posse”, afirma dom Filippo.
Para dom Odilo, a história de Maria e Jesus repete-se nos
relacionamentos cotidianos. “Toda mãe, ao acolher o dom e o
mistério de uma vida, não sabe, desde logo, tudo o que vai
acontecer com seu filho”, diz. “Aos filhos, cabe valorizar a vida
que receberam, honrar suas mães e realizar a missão que Deus
lhes confiou.”

http://twitter.com/paulocoelho: Miss Panama says Confucius


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http://bit.ly/SZPFA Today is his Birthday!

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RELIGIÃO
28-9

FUN 2 - S. Pedro não é a "Rocha", Judeus usam galos e as Judias galinhas para
expiar pecados às vésperas do Yom Kippur; Sexo no Talmud
Jornalista ANA CÁRDENES
da agência Efe, em Jerusalém [ Judeus
27/09/2.009 AD: "

usam galos e galinhas para expiar pecados às vésperas


do Yom Kippur"]

"Esta é minha mudança, este é meu


substituto, esta é minha expiação",
murmuram os fiéis judeus, enquanto dão
três voltas por cima de suas cabeças com
um animal que, minutos depois, é morto
como forma de expiar os pecados.

No ritual das Kaparot, uma expiação


simbólica dos pecados, milhares de galos
e galinhas são degolados em Israel para
lembrar os judeus que, a qualquer
momento, Deus pode tirar a vida como
forma de compensação por seus pecados.
Judeus
ultra
ortodoxos
fazem
cerimónias
com galos,
a fim de
expirar
pecados
no Yom
Kippur

As mulheres usam galinhas; os homens,


galos; e as grávidas, um exemplar de cada
um. As Kaparot são vividas nos dias
anteriores ao Yom Kippur, a data mais
solene do judaísmo, destinada ao
arrependimento e ao pedido de perdão.

"Neste momento do ano, que é nosso Ano


Novo Judaico [Rosh Hashana], uma das
coisas que fazemos é começar uma vida
nova e refletir sobre o que fizemos no
passado", disse o judeu de origem
americana Menachen Persoff, antes de
fazer suas Kaparot.
"Pegamos uma galinha e dizemos: 'Em vez
de que eu seja castigado e destruído neste
mundo, deixe que seja esta galinha'. E
então temos que pensar que, quando essa
galinha morre, poderíamos ter morrido em
seu lugar", informa.

Para Persoff, as Kaparot são uma


oportunidade para "ser uma pessoa
melhor, pensar nas coisas que fizemos de
errado e fazer as coisas de um jeito
melhor no futuro".

Depois que a ave escolhida --que deve ser


branca, para simbolizar a purificação do
pecado-- é girada sobre a cabeça, o animal
é degolado com um rápido e certeiro
movimento com uma faca afiada cuja
lâmina não pode ter a menor fenda,
seguindo os preceitos judeus do "kashrut".

Os penitentes costumam doar as aves


mortas para a caridade se têm uma boa
situação econômica. Caso contrário, as
levam para comer em casa.

Alguns criticam os que comem ou doam as


aves aos pobres ao entender que os
pecados de quem toma parte no ritual
foram transferidos ao animal e, portanto,
este não deve ser comido.

Após o ritual, as vísceras das aves devem


ser colocadas em algum lugar onde
possam servir de alimento a outros
pássaros, a fim de demonstrar piedade em
relação a todas as coisas vivas.

"Nas Kaparot, rezamos para ser


perdoados. Nos mostramos envergonhados
diante de Deus e lembramos que ele pode
nos tirar a vida, mas nos dá a
oportunidade de pedir perdão", aponta a
judia ultraortodoxa Devorah Leah.

Para ela, esta tradição ajuda a "pensar


com mais profundidade" sobre si mesmo e
seus atos.

Na antiguidade, as Kaparot eram feitas


com cabras --o que deu origem à
expressão "bode expiatório".

Hoje em dia, mamíferos não são usados,


mas se não é possível ou não se quer usar
galinhas ou galos, estes podem ser
substituídos por qualquer outra ave,
exceto pombos --para não lembrar os ritos
de sacrifício no templo--, ou mesmo por um
peixe.

Também são muitas as famílias que fazem


as Kaparot com dinheiro que depois é
doado aos pobres.

O fato de os rabinos permitirem que o rito


seja celebrado sem necessidade de matar
animais é o principal argumento das
organizações defensoras dos animais
contra esta prática, que consideram como
cruel e abusiva.

"Muitos religiosos argumentam que não há


motivo para fazê-lo com dinheiro quando
se pode matar uma galinha, porque estas
não sofrem. Mas isso não está certo. Todo
mundo sabe que os animais têm
sentimentos e querem viver, igual a nós",
diz Gene Peretz, uma jovem estudante
vegetariana que se manifesta em
Jerusalém contra o uso de animais vivos
nas Kaparot.

Frente a esta postura, os seguidores da


tradição, como Leah, argumentam que "os
animais estão na terra para ser utilizados
pelos seres humanos, sempre que seja de
modo correto", e que comer "os animais
que Deus nos deu é uma forma de fazer
com que o mundo seja mais espiritual".

Pedro não é pedra - Mt 16,18

Frei Jacir de Freitas Faria,Ordem dos Frades Menores


(I.C.)

Os judeus Pedro, Paulo, Tiago, Maria Madalena e tantas


outras lideranças da primeira hora do cristianismo foram
pessoas importantíssimas na re-elaboração do
pensamento judaico no cristianismo nascente. Tomemos
a figura de Pedro e a sua relação com Jesus. Discípulo
fiel ao Mestre, Pedro foi questionado por Jesus: Tu me
amas? Três vezes a pergunta foi repetida. Dizer três
vezes a mesma coisa tem um significado especial no
pensamento judaico.

Está ligada à declaração de fé judaica em Deus,


expressa no Shemá (Escuta, ó Israel). Todo judeu é
convocado professar que Deus é UM e a amá-lo com todo
o coração, alma e as posses (Dt 6,4-9). A fé de Pedro foi
colocada em xeque. No momento da morte de Jesus,
Pedro o negou três vezes antes que o galo cantasse (Mt
26, 69-75).

Pedro esteve presente na vida apostólica de Jesus e na


hora da sua morte. Jesus valorizou o discípulo fiel
curando a sua sogra e conferindo-lhe a liderança
apostólica. Jesus valorizou tanto a pessoa de Pedro que
ligou a sua pessoa ao seu nascimento. Como? Sim. Essa
afirmação só pode ser entendida se analisarmos o
sentido do nome de Pedro em aramaico, Kepha. Antes,
porém, situemos o nascimento de Jesus.

A comunidade de Lucas conservou a memória da ida de


José e Maria a Belém para cumprir o decreto de
recenseamento estabelecido pelo Imperador romano
César Augusto (Lc 2,1). Estando em Belém, Jesus
nasceu, segundo a tradição, em uma gruta e foi colocado
numa manjedoura, lugar onde os animais comiam. A
manjedoura no nascimento de Jesus tem valor simbólico
importantíssimo. O substantivo grego fatné, traduzido
como manjedoura, significa também cavidade aberta em
uma superfície de um terreno vertical ou inclinado. O
povo tinha o costume de escavar as rochas para daí
tirarem pedras para construir casas.

Os buracos formados nas rochas recebiam, na língua


familiar, o aramaico, o nome de Kepha. Daí o significado
de Kepha ser gruta escavada na rocha. Aos pobres
restavam o infortúnio de morar nessas cavernas ou
grutas. Kepha e fatné têm sentido correlato. Kepha
traduz o substantivo grego Pétros (Pedro). Então Pedro
não significa pedra? Sim, mas tomado no sentido
anterior, pode significar gruta escada na rocha. E aqui,
não vale o sentido de rocha, firmeza.
Retornemos ao pensamento inicial: Pedro (Kepha) está
ligado ao nascimento de Jesus. Vale a ousadia de pensar
que Jesus se lembra do seu nascimento em uma kepha
quando disse a Pedro: ―Tu és caverna escavada na
rocha, e sob (debaixo) dessa caverna, onde vivem os
pobres, aí edificarei a minha Igreja‖ (Mt 16,18). O sentido
semântico do substantivo aramaico Kepha muda
completamente a tradicional interpretação do ―Tu és
Pedro, e sobre essa Pedra edificarei a minha Igreja‖.

Ou não muda? O nascimento de Jesus em Belém serviu


para colocar os alicerces da futura comunidade de fé,
que mais tarde passou ser chamada de Igreja. Jesus
nasce pobre para libertar os pobres. Pedro continua
rocha e caverna, casa dos pobres, periferia do mundo,
onde as Igrejas devem estar anunciando a libertação.

Publicado no Jornal de Opinião, Belo Horizonte/MG.


Israel Carnal: sexo no Talmude

Israel Carnal, lendo o sexo na cultura


talmúdica

Resenhado por Frei Jacir de Freitas Faria

Daniel Boyarin, professor de cultura


talmúdica na Universidade da Califórnia,
―judeu rabínico‖ e ―feminista‖, como ele
mesmo se auto define (p.34), discute com
maestria em Israel Carnal a tese que o
judaísmo rabínico (sécs. II - VI da era
Comum), através de seus Midraxes e
Talmudes, trabalhou a questão do corpo e
da sexualidade de modo bem diferente ao
dos judeus helenistas, incluídos nestes
boa parte dos cristãos.

Nesse sentido, duas visões se


cristalizaram a partir do II século da e. C.,
a dos judeus rabínicos que definiam o ser
humano como um corpo animado por uma
alma, e a dos judeus helenistas e cristãos
que entendiam o ser humano como uma
alma que habitava num corpo (p. 17). A
primeira serviu de base para criar relação
de gênero integrada, capaz de levar a cabo
a sublime ordem do Criador: ―Crescei e
multiplicai-vos!‖ (Gn 1,28).

A segunda caminhou para um dualismo e


conseqüente desvalorização do corpo, o
que permanece ainda em nossos dias.
Assim o título do livro em questão, Israel
Carnal, já é uma tentativa de demonstrar o
âmago do polêmico pensamento de
Boyarin. Partindo da acusação que
Agostinho, citando Paulo, faz contra os
judeus:

―Considerai o Israel segundo a carne‖


(1Cor 10,18), Boyarin procura aprofundar
esse pensamento patrístico que distingue
o Israel carnal do espiritual, o qual tem
como elemento de distinção entre ambos
o discurso do corpo e da sexualidade.

Dividido em 7 capítulos, Israel Carnal é o


resultado do esforço por entender as
conseqüências dessa diferença na relação
de gênero e nos aspectos da vida social do
judaísmo rabínico que produziu a literatura
talmúdica.
No primeiro capítulo: ―Considerai o Israel
segundo a Carne‖: sobre a Antropologia e
a sexualidade nos judaísmos do final da
Antigüidade (pp. 43-72), o autor apresenta
a visão rabínica do corpo e da sexualidade
na formação do ser humano como
resistência às práticas discursivas e
dominantes de outras culturas judaicas e
não-judaicas no final da antigüidade. A
antropologia rabínica é monística. Ela
aceita a carnalidade na sua forma material
como sabedoria de Deus.

O ser humano é o seu corpo. Isso vem


exemplificado na bênção que o judeu deve
pronunciar depois de urinar ou defecar:
―Sê abençoado, ó Senhor do Universo, que
fez o ser humano com sabedoria e criou
nele orifícios e espaços ocos. É revelado e
sabido diante do Teu Trono de Glória que
se algum deles fosse aberto ou fechado,
seria impossível viver diante de Ti.

Sê abençoado, pois curas todas as carnes


e fazes coisas maravilhosas‖ (p.46). A
sexualidade faz parte do estado original da
humanidade, e não de uma degeneração
sofrida após a queda.

Esse esforço rabínico de atribuir um valor


positivo ao desejo sexual e à sexualidade
encontraram resistência. É o que trata o
segundo capítulo: A Dialética do desejo:
―O Instinto do Mal é muito Bom‖ (pp. 73-
88). Os rabinos acreditavam que tudo
vinha de Deus e por isso tudo era bom. O
desejo está ligado à procriação. Se o
corpo do desejo é o mesmo que procria,
como esse pode ser mal?

A tese de Boyarin ganha corpo no terceiro


capítulo: Diferentes Evas: Mitos sobre as
Origens da Mulher e o Discurso do Sexo no
casamento (p. 89/118). O modo como os
rabinos encaravam e tratavam as
mulheres não estava calcado no desprezo
cultural do corpo feminino (p. 89).

Para eles, as mulheres eram tidas como


facilitadoras da vida do homem, cuidando
de suas necessidades sexuais e
reprodutoras, o que não significava negar
à mulher uma subjetividade independente,
nem mesmo o direito ao prazer (p. 118).
Como conseqüência disso, o casamento e
a sexualidade eram vistos positivamente.
Já na literatura bíblica vemos que o papel
da mulher é subordinado, dominado e
dependente, o que possibilitou aos judeus
helenistas e cristãos terem uma visão
negativa da sexualidade e do corpo,
principalmente em relação à mulher.

No quarto capítulo: A produção do desejo:


Maridos, Esposas e a Relação Sexual (pp.
119-144), Boyarin analisa como o discurso
do desejo sexual e da interação dentro do
casamento afetam a relação homem-
mulher na cultura rabínica, como o
discurso do poder, conhecimento e prazer
se integram para encontrar mecanismos
de controle da classe rabínica sobre a
prática sexual dos casais e de homens
sobre as mulheres na vida sexual (p. 119).

A conclusão do autor é que por mais que o


Talmude insista que a relação homem-
mulher deva ser de carinho, intimidade,
desejo e de prazer da parceira, a mulher
ocupa sempre uma posição subordinada
diante do homem dominador, ainda que
atencioso (p. 144).

Além disso, a Torá não controla o que se


passa entre um homem e uma mulher na
relação sexual. Alguns rabinos chegam a
propor regras, como: realizar sexo só no
escuro, durante a noite, sem a presença
de ninguém, nem mesmo de uma mosca,
etc.

No entanto, se a Torá se abstém de


interferir na vida sexual de um casal, ela
não deixará fazê-lo no que tange ao campo
do desejo pelo saber. Nesse âmbito, ela
passa a ser a ―outra‖ na vida do homem. É
o que trata o quinto capítulo: O desejo
pelo saber: a Torá enquanto a ―outra‖ (p.
145-178). A leitura desse capítulo vai-nos
colocar diante de opiniões, até mesmo
divergentes, dos rabinos.

Conta-se a história de vários rabinos,


dentre elas a do Rabino Rehuna. Esse
costumava visitar a sua mulher na véspera
da ―festa do perdão‖. Um dia ficou
completamente absorto nos estudos da
Torá. A sua esposa estava esperando:
―Agora ele vem. Agora ele vem!‖, dizia ela.
E ele não veio. Ela ficou abalada e uma
lágrima caiu de seus olhos. Ele estava
sentado no telhado. O telhado desabou e
ele morreu.

Como resistência ao discurso masculino,


temos o caso de mulheres estudantes, as
quais contestam o fato de serem
consideradas parceiras sexuais e
reprodutoras, por mais honrosa que seja
essa condição. Esse é o polêmico assunto
do capítulo sexto: As mulheres
Estudantes: A Resistência Interna ao
discurso masculino (p. 179-208). Berúria é
citada como exemplo de mulher que
consegue atingir um profundo
conhecimento da Torá.

Nm 5,11-31, que trata de um rito para


casos de ciúme do marido ou de desvio
sexual da mulher, é interpretado de várias
formas. Os rabinos palestinos diziam que é
importante os pais ensinarem a Torá para
as suas filhas, pois quando forem
acusadas de adultério, elas saberão se
defender diante do marido.

Já os rabinos da Babilônia argumentam o


contrário, dizendo que se as mulheres
conhecessem a Torá, elas poderiam trair
com facilidade os seus maridos, já que
saberiam as artimanhas para se
defenderem.

Permitir o estudo da Torá às mulheres,


seria o mesmo que ensiná-las a
infidelidade. Boyarin acredita que ―o
principal motivo para que as mulheres
fossem confinadas ao papel de
procriadoras e parceiras sexuais na
cultura rabínica era o medo de que, caso
isso acontecesse, esse papel fundamental
não fosse desempenhado‖ (p. 207). O que
preocupava os rabinos era a perda do
controle da mulher da Torá, dois
substantivos femininos, altamente
estimados, mas que deviam ser mantidos
isolados (p. 268).

Um outro tema referente à sexualidade no


mundo rabínico era o do corpo masculino.
Boyarin dedica todo o último capítulo do
seu livro ao que ele chama de:
(Re)produzindo os Homens: A Construção
do Corpo masculino Rabínico (pp. 209-
236).

A temática é aberta com a apresentação


de textos do Talmude da Babilônia
discutindo o tamanho do pênis dos
rabinos. O grotesco estaria ligado
essencialmente ao corpo reprodutor e,
portanto, à reprodução (p. 209). A
obesidade era vista como entrave à
atividade sexual e conseqüente
procriação.

A descrição que fizemos do caminho


percorrido por Boyarin nos leva a concluir
que Israel Carnal é um livro de suma
importância para o estudo comparado do
pensamento rabínico, feito de forma
crítica e inusitada. O autor não nega a
misoginia na cultura rabínica. Ademais,
ele a analisa no interior da cultura judaica
e em relação aos valores helênicos e
cristãos.

Nisso, Boyarin traz uma contribuição


importante para leitura de gênero, tanto
na esfera judaica, como na cristã. Melhor
conhecendo o judaísmo, mais eficaz será o
nosso diálogo inter-religioso. Não menos
eficiente será a nossa compreensão do
papel da mulher, do homem, da
sexualidade e do casamento nas
Escrituras.

Outro mérito de Boyarin é o de levar o


leitor, mesmo aquele que não tem muita
afinidade com a literatura e religiosidade
judaico-rabínicas, a mergulhar nesse
fascinante mundo, onde as opiniões se
misturam sem a pretensão de uma superar
a outra. Israel Carnal é livro que vale a
pena ser lido e assimilado.

Muito ele tem a contribuir com a exegese


atual, no seu esforço de buscar um diálogo
inter-religioso, resgatando, na perspectiva
da leitura de gênero, valores do corpo e da
sexualidade. Vale a pena quebrar a ―casca
da noz‖ para entrar nesta obra que, de per
se, não é de fácil acesso.

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BOYARIN, Daniel. Israel Carnal, lendo o
sexo na cultura talmúdica. Trad. do inglês.
Editora Imago, Rio de Janeiro 1994, 286 p.

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RELIGIÃO

JESUS É PRETO!

O JESUS QUE POUCA GENTE QUER


http://teologizar.blogs.sapo.pt

A presente reflexão refere-se ao Homem,


quiçá, Negro, Pobre, sem aparência e que
nada escreveu sobre si.
Refere-se ao Homem Camponês, da
aldeola Nazaré, no interior da Galiléia,
região rural de Jerusalém.
Este Jesus que pouca gente quer é
carpinteiro, agricultor e ambulante, uma
vez que segundo o costume, o filho
herdava a profissão do pai. Este Jesus é
do movimento do João Batista, pois optar
por este seguimento, representa
descontentamento com o tradicional
judaísmo; discordância dos vários
caminhos propostos pelos inúmeros
grupos religiosos e anúncio profético do
Reino de Deus entre os povos.
Adriano Trajano

Pastor da Igreja Batista em Chã Preta/AL


Brasil
aluno da Pós-Graduação em Ciências das Religiões da
FATIN, com acesso ao Mestrado em Ciência das
Religiões da Universidade Lusófona
D-us à solta
http://teologizar.blogs.sapo.pt/2009/09/

1.A selecção dos textos bíblicos, para cada Domingo, pode nem
sempre ser a melhor. Não vou ao ponto de dizer, como certo pároco
que, não tendo preparado a homilia, só teve uma saída: ―o Evangelho
de hoje não presta‖.

Isto não significava, necessariamente, falta de

respeito. Há textos e textos. A Igreja acolheu, no seu

cânone, quatro versões da intervenção de Jesus. Estão

todas marcadas pelo estilo, pela situação cultural e pela

estratégia de cada um dos seus autores. Embora tenham

fontes próprias e comuns, não pretendem fazer História

no sentido que esta adquiriu nos tempos modernos.

Procuram, vários anos depois da morte do Nazareno,

continuar a fazer discípulos de Jesus e do seu

caminho,que tinha baralhado todas as ideias feitas e

prescrições religiosas. No entanto, qualquer uma das

quatro narrativas canónicas – isto vale também para as

apócrifas – sem a paixão por Jesus Cristo, que as

percorre, perdem todo o sal.

A selecção deste Domingo é muito interessante.

Recolhe um trecho do Livro dos Números, 11, 25-29,

outro da Epístola de S. Tiago 5, 1-6 e uma passagem do

Evangelho de S. Marcos 9, 38-48, o brilhante evangelista

deste ano. Tanto o trecho do livro dos Números como o

do Evangelho tocam num ponto muito sensível do


comportamento religioso: não deixar Deus ser Deus, não

o deixar à solta, prendê-lo numa rede de conceitos, de

ritos, de normas morais, de tabus.

Não só isto. Há religiões, grupos e movimentos

religiosos que pretendem gozar de revelações e alianças

privilegiadas, exclusivas, com a divindade. Confessam

que não é pelos seus méritos que gozam desses dons.

Foi Deus, nos seus misteriosos desígnios, que revelou as

mediações pelas quais pode ser encontrado e, fora

delas, não há salvação. Diga-se, de passagem, que isto

não se coaduna lá muito bem com outras convicções e

talvez mais fundamentais: Deus quer a salvação de todos

e realizá-la-á por caminhos só por ele conhecidos. Deus

fica à solta.
2. No Antigo Testamento, o Livro dos Números reflecte bem esta

problemática. Há sempre alguém que não gosta dessas liberdades em

religião: as coisas devem ser feitas sempre segundo o ritual

previamente determinado e, se o Espírito de Deus toma iniciativas

não previstas, devem ser os dirigentes religiosos a dizer-lhe o que

está certo e o que está errado. São eles que gozam da missão divina

de orientar a Deus. Moisés foi intimado a meter na ordem dois

profetas desgarrados e reagiu de modo genial aos inquisidores:

―Estais com ciúmes? Quem me dera que todo o povo do Senhor fosse

profeta e que o Senhor infundisse o seu Espírito sobre eles!‖

No Novo Testamento, no Evangelho de S. Marcos, acontece algo

de parecido. Depois da problemática apresentada, aqui, no Domingo

passado, sobre o carreirismo dos discípulos de Jesus, temos, hoje,


outro cenário não menos curioso. Já não se trata de uma disputa

entre eles, mas do medo de verem alargado o mundo dos adeptos de

Jesus sem escolha oficial, exercendo tarefas e missões que julgavam

sua reserva: ―Mestre, vimos alguém expulsar demónios em teu nome

e procuramos impedir-lho porque não nos segue. Jesus disse-lhes:

Não o impeçais, porque não há ninguém que faça um milagre em meu

nome e depois vá dizer mal de mim. Quem não é contra nós é por

nós‖. Em vez da alegria de encontrar aliados, os discípulos só viam

concorrentes. Ao fim e ao cabo, o seguimento de Jesus era só para

alguns. Esta vai ser a grande problemática dos começos do

cristianismo.

Durante algum tempo, os discípulos não perceberam

o alcance universal das atitudes de Jesus em relação a

todos os que não seguiam as prescrições humanas em

nome de Deus. Ficou cunhada, para sempre, uma

sentença revolucionária acerca das instituições que, em

nome da religião, se tornam prisões do ser humano: ―o

sábado foi feito para o homem e não o homem para o

sábado (Mc 2, 23-28). Segundo o Evangelho de Marcos,

desde o começo, foi precisamente a tacanhez religiosa

dos seus contemporâneos que os impediu de acreditar

no Evangelho, na irrupção do Espírito de Deus na

intervenção libertadora de Jesus. Se este não seguia os

costumes religiosos estabelecidos, não podia ser um

homem de Deus. Era um possesso de Belzebu, de

Satanás, de um espírito imundo (Mc 3, 22-30)…


3. Para a Epístola de S. Tiago, a religião verdadeira não é uma

questão de ritual. É cuidado com os pobres e conversão dos ricos.

Quem a ler terá de vencer uma distância cultural e económica de dois

mil anos. A diatribe, porém, mantém-se: ―Acumulastes tesouros para

os vossos últimos dias! Olhai que o salário que não pagastes aos

trabalhadores que ceifaram os vossos campos está a clamar; e os

clamores dos ceifeiros chegaram aos ouvidos do Senhor do universo!

Tendes vivido na terra, entregues ao luxo e aos prazeres, cevando

assim os vossos apetites… para o dia da matança! Condenastes e

destes a morte ao inocente e Deus não vai opor-se?‖

No Novo Testamento, a insistência na libertação de

rituais religiosos, enquanto prisões, destina-se à

descoberta da religião verdadeira: abertura a um Deus

livre, mas não indiferente à sorte dos pobres e dos

explorados.

Frei Bento Domingues, o.p.

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