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O Decreto Federal no. 90.922 de 06/02/85, no Art. 4º. § 2º., confere ao Eletrotécnico o direito de
projetar e dirigir instalações elétricas com demanda de energia até 800kVA.
Atuação
Atuação
• Na indústria em geral;
• Nas empresas de telecomunicações e de energia elétrica;
• Nas empresas de projeto, consultoria, manutenção e instalação de sistemas eletrônicos;
• No comércio especializado e na assistência técnica de equipamentos eletrônicos;
• Como profissional liberal.
Eletrônica
PCI (Placa de Circuito Impresso) de um HDD (hard drive ou disco rígido).
A eletrônica (português brasileiro) ou electrónica (português europeu) é a ciência que estuda a forma de
controlar a energia elétrica por meios elétricos nos quais os elétrons têm papel
fundamental.
Numa definição mais abrangente, podemos dizer que a Eletrônica é o ramo da ciência
que estuda o uso de circuitos formados por componentes elétricos e eletrônicos, com o
objetivo principal de representar, armazenar, transmitir ou processar informações além
do controle de processos e servo mecanismos. Sob esta ótica, também se pode afirmar
que os circuitos internos dos computadores (que armazenam e processam informações),
os sistemas de telecomunicações (que transmitem informações), os diversos tipos de
sensores e transdutores (que representam grandezas físicas - informações - sob forma de
sinais elétricos) estão, todos, dentro da área de interesse da Eletrônica.
Entre os mais diversos ramos que a abrangem, estuda a transmissão da corrente elétrica
no vácuo e nos semicondutores. Também é considerada um ramo da Eletricidade que,
por sua vez, é um ramo da Física onde se estudam os fenômenos das cargas elétricas
elementares, as propriedades e comportamento, do Elétron, Fótons, partículas
elementares, ondas eletromagnéticas, etc.
Transistores Bipolares
Transistores Bipolares de porta isolada (IGBTs)
Eletrônica Digital
Na eletrônica digital este controle se faz digitalizando o sinal de controle no seu estágio
de geração para evitar as variações térmicas ou de envelhecimento a que todo material
está sujeito(desde o sensor até o relê final de um sistema analógico); no más, o sinal
digitalizado pode ter a forma de uma corrente pulsante cuja freqüência de pulsação
represente fielmente o sinal "variação de resistência por efeito da temperatura". O efeito
da variação de parâmetros (e aumento do erro de medição) por termo-agitação e
envelhecimento é cumulativo nos sistemas analógicos pois as variações de parâmetros
devidas ao aumento da temperatura no forno (a medir) são produzidas pelo mesmo
processo interno atômico que origina a "deriva", "agitação indesejável" "movimento
eletrônico caótico" e se tornam parte das variações espúria que mascaram a medição, e
ainda mais serão amplificadas por componentes que têm sua própria agitação térmica
que se tornam cumulativos. Exemplo de alguns osciloscópios de laboratório que devem
permanecer ligados por longos períodos de tempo antes de realizar medições com eles,
mesmo assim, antes de fazer as medições deverão ser aferidos para rever qual é o valor
ou se não mostram sinais de derivas.(o mais normal é que apresentem variações de
posicionamento na vertical do traço horizontal com níveis de entrada "zero");)
Componentes
Considera-se o primeiro componente eletrônico puro a célula fotovoltaica (1839)
seguida pela válvula termoiônica (Ver Efeito Édison), ou termiônica e alguns diodos à
base de Selênio (Se).
Atuação
Quando se tem qualquer tipo de dispositivo onde haja a atuação de um determinado
fenômeno físico em correlação com outro, interagindo, modificando, medindo, aí está a
eletrônica. Um exemplo seria a conversão de onda sonora para onda eletromagnética, da
emissão eletromagnética através do espaço físico, para em seguida a captação desta, sua
recepção e reconversão para onda eletromagnética, assim novamente para onda sonora.
Sem a eletrônica, isto seria impossível de se conseguir, pois o ato de se transmitir uma
onda de radiofreqüência e sua posterior recepção necessita de dispositivos eletrônicos
que transformarão as manifestações físicas de um determinado tipo de energia que será
convertido em outro. Por exemplo: onda sonora em onda elétrica, onda luminosa para
onda sonora e vice versa.
Dispositivos
Funcionamento
O funcionamento básico de qualquer circuito eletrônico baseia-se no controle de tensão
e intensidade de corrente elétrica, podendo ser moldadas de forma a que o projetista
possa tirar proveito desses parâmetros e configurá-los em oscilação, amplificação, etc,
até chegar ao resultado final quando, por exemplo, através de um feixe de luz, ou feixe
de Laser numa fibra óptica conseguimos nos comunicar com velocidades cada vez
maiores e quantidades de informação imensas a milhares de km de distância e, tudo
isso, em segundos, milisegundos.
Medidas Eletrônicas
Ver artigo principal: Medidas Eletrônicas
Histórico
A evolução da eletrônica foi lenta no início, porém com o passar do tempo, acelerou-se.
Nos séculos XVII, XVIII e XIX, foram informações dispersas, aleatórias.
Em 1835, Munk, ao gerar centelhas de alta tensão próximo de certos pós metálicos,
observou que estes mudavam sua condutividade elétrica. Isto ficou registrado, mas não
se encontrou uma utilidade prática para o fenômeno.
Acredita-se que o dispositivo eletrônico mais antigo foi uma célula fotovoltaica
construída em 1839 por Becquerel. Embora funcional, sua utilidade era meramente para
curiosidade científica.
A válvula termiônica teve seus primórdios em 1873, quando Guthrie aqueceu uma
esfera metálica e a aproximou de um eletroscópio carregado. Ao fazer isso, o
dispositivo se descarregava.
Hertz, no ano de 1887, observou o efeito fotoemissivo, que foi aprimorado em 1890 por
Ebert, Wilhelm Hallwachs e Wiedemann. Em 1890, Julius Elster e Hans Geitel
desenvolveram a primeira válvula eletrônica fotoemissiva.
Evolução
Desde o início do século XX até sua metade, a válvula termoiônica reinou absoluta,
quando na metade do século, em 1948, a gigante em telecomunicações Bell Telephone,
desenvolveu um dispositivo que em comparação à válvula termoiônica era
simplesmente minúsculo. Era o primeiro transistor. Aí estávamos iniciando a era do
semicondutor.
Dispositivos e equipamentos
Os equipamentos e circuitos eletrônicos moldam, configuram e mensuram grandezas
físicas de diversas naturezas. Algumas são variáveis, outra fixas, exemplo disso são as
variáveis elétricas que transportam informação, os sinais.
Podemos definir três grupos distintos de sinais em eletrônica: Sinal analógico, é todo
aquele que varia continuamente em função do tempo, ou seja: pode ser representado por
uma função matemática contínua.
• Um velocímetro analógico.
• Um termômetro analógico.
• Uma balança analógica.
• Um voltímetro analógico.
São exemplos de sinais lidos de forma direta sem passar por qualquer codificação,
decodificação complexa. As variáveis são observadas diretamente. O instrumento
analógico consiste num painel com uma escala e um ponteiro que desliza de forma a se
verificar a posição deste sobre aquela, um galvanômetro, ou o ecrã de um osciloscópio.
Sinais e medidas analógicas e digitais
Sinal periódico consiste de "pacotes" de informação que são levados de forma direta, as
ondas de rádio por exemplo, onde a codificação e decodificação é executada de forma
direta, um exemplo é a Amplitude Modulada, onde temos uma onda portadora de
freqüência fixa modulada em amplitude variável, a decodificação na recepção se dá de
forma direta por supressão da portadora, retificação em meia onda do sinal resultante, e
amplificação do resultado de forma a termos um sinal em forma de música, por
exemplo.
O futuro
A eletrônica é a base da moderna tecnologia, da cibernética, da ciência da computação,
da informática, entre outros. Sem ela os sistemas de controle do mundo moderno não
funcionam.
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Customizados
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:::: SUPERVISÓRIOS
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Segurança do Trabalho
Apresenta os requisitos de instalação, manutenção e operação segura de sistemas de
combustão a gás. Discussão de configurações, dispositivos de proteção e melhores práticas
Ferramentas de Gestão e relacionadas.
Melhorias
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Eletro-Eletrônica Básica
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Automação Industrial
:::: FERRAMENTAS DE ANÁLISE E SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Segurança do Trabalho
Capacita o participante a utilizar as ferramentas básicas de análise de problemas : 5W e 1H
“brainstorming”, diagramas de causa e efeito (espinha de peixe), método “por que ? por
Ferramentas de Gestão e que ?” para análise de causa raiz e matrizes 9-3-1 e elaborar de planos de ação para a solu
Melhorias dos problemas.
Os treinamentos na área de PCM objetivam mostrar esta atividade como chave na melhoria
produtividade da manutenção e como organizá-la para atingir este objetivo.
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Estes cursos são customizados para abordar desde técnicas estatísticas como as sete
ferramentas básicas (histograma, gráfico de Pareto, etc) até aspectos mais avançados de
estatística descritiva e inferencial com o uso de software.
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Este curso tem por objetivo a apresntação da metodologia RCM como ferramenta para
construção de planos de manutenção preventiva e preditiva.
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Este curso busca introduzir os conceitos fundamentais para a condução de análises de caus
raiz, objetivando a idedntificação de causas e soluções efetivas para evitar a repetição dos
problemas.
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Duração:
2 anos.
Horário
das aulas:
de 2ª a
6ª feira
– das
19h às
22:35h.
NOSSOS
CURSOS Curso de Eletrônica Digital , Áudio, TV, Vídeo, CD e DVD
Eletrônica,
TV e Vídeo
Instalacoes
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O
INSTITUTO
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frequêntes
Qualidade e
eficiência
Com este curso voce pode aprender as técnicas de funcionamento e reparação de TV´s
convencionais, reprodutores de CD e DVD e Telefones.
Você recebe:
Eletrônica
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Procedimentos passo a passo de montágem de circuitos eletrônicos (microgerador, fonte
regulada).
Procedimentos passo a passo de medição com multímetro e osciloscópio.
Procedimentos passo a passo com provas e medição de diodos e transistores.
Procedimentos passo a passo de conserto de telefones.
Técnicas Digitáis.
Eletrônica digital.
Procedimentos passo a passo de montágem de circuitos digitáis.
Procedimentos passo a pasAo de comprovação de circuitos lógicos.
Áudio
TV a cores
Funcionamento da TV a cores.
Procedimentos passo a passo de controle remoto.
Procedimentos passo a passo do diagnóstico e conserto de TV.
VHS
Funcionamento de VHS.
Procedimentos passo a passo de manutencao e servico do VHS.
CD e DVD
• 8 mensalidades de R$89
Eletricidade
Um átomo normal tem quantidades iguais de carga elétrica positiva e negativa, portanto
é eletricamente neutro. A quantidade de carga elétrica transportada por todos os elétrons
do átomo, que, por convenção, é negativa, está equilibrada pela carga positiva
localizada no núcleo. Se um corpo contiver um excesso de elétrons, ficará carregado
negativamente. Ao contrário, com a ausência de elétrons, um corpo fica carregado
positivamente, devido ao fato de que há mais cargas elétricas positivas no núcleo.
Alguns conceitos importantes, que dizem respeito à eletricidade, devem ser definidos:
• Campo elétrico: Efeito produzido por uma carga o qual pode exercer força sobre
outras partículas carregadas.
• Potencial elétrico: Capacidade de um campo eléctrico de realizar trabalho. No SI
(Sistema Internacional de Unidades), é medido em volt (V).
• Corrente elétrica: Quantidade de carga que ultrapassa determinada secção em
um dado intervalo de tempo. No SI, é medido em ampère (A).
• Potência elétrica: Quantidade de energia convertida em um dado intervalo de
tempo.
• Carga elétrica: Grandeza proveniente dos níveis subatómicos.
História
Ver artigo principal: História da eletricidade
Potencial elétrico
Ver artigo principal: Potencial elétrico
A diferença de potencial elétrico entre dois pontos é definida como sendo o trabalho
necessário para levar uma carga positiva de um ponto ao outro, dividido pelo valor
dessa carga. Se estabelecermos determinado ponto como sendo referencial zero, pode-se
dizer que o potencial elétrico de uma carga, em determinado ponto, é igual ao trabalho
para levar uma carga positiva do ponto zero até o ponto em questão, dividido pelo valor
dessa carga.
Para referenciais isolados, pode-se usar esse ponto de referência no infinito. Quando se
tratar da diferença de potencial de uma carga, entre um ponto e o infinito, tratar-se-á do
potencial elétrico dessa carga. O potencial é medido em volts (1 volt = joule/coulomb).
O gradiente do potencial elétrico de uma carga relacionado ao seu campo elétrico pode
ser escrito da seguinte forma:
Conceituando
Condutores (Corrente elétrica)
O fluxo de cargas eléctricas pode gerar-se em um condutor, mas não existe nos
isolantes. Alguns dispositivos elétricos que usam estas características elétricas nos
materiais se denominam dispositivos eletrônicos.
Onde:
A carga elétrica (português brasileiro) ou carga eléctrica (português europeu) é uma propriedade física
fundamental e é esta propriedade que determina algumas das interações
eletromagnéticas.
Esta carga está armazenada em grande quantidade nos corpos ao nosso redor, mas a
percepção dela não ocorre facilmente. Acredita-se na existência de dois tipos de carga,
positiva e negativa, que em equilíbrio não são perceptíveis. Quando há tal igualdade ou
equilíbrio de cargas em um corpo, diz-se que está eletricamente neutro, ou seja, está
sem nenhuma carga líquida para interagir com outros corpos. Um corpo está carregado
quando possui uma pequena quantidade de carga desequilibrada ou carga líquida.
Objetos carregados interagem exercendo forças uns sobre os outros.
Entre partículas elétricas existem forças gravitacionais de atração devido às massas das
mesmas e forças elétricas de atração ou repulsão devido à carga elétrica das mesmas.
Todas partículas elementares eletrizadas possuem diferentes cargas elétricas em valor
absoluto. As partículas elementares são o próton, o elétron, o nêutron e o fóton.
Unidades de medida
A unidade de medida de carga elétrica no Sistema Internacional de Unidades (SI) é o
coulomb (C), que recebeu este nome em homenagem ao físico francês Charles Augustin
de Coulomb.
Statcoulomb (StC). A Lei de Coulomb foi descoberta pelo físico francês Charles
Augustin de Coulomb, trata do princípio fundamental da eletricidade. Em particular,
diz-nos que o módulo da força entre duas cargas elétricas puntiformes (q1 e q2) é
diretamente proporcional ao produto dos valores absolutos (módulos) das duas cargas e
inversamente proporcional ao quadrado da distância r entre eles. Esta força pode ser
atractiva ou repulsiva dependendo do sinal das cargas. É atractiva se as cargas tiverem
sinais opostos. É repulsiva se as cargas tiverem o mesmo sinal.
Após detalhadas medidas Coulomb concluiu que esta força é completamente descrita
pela seguinte expressão:
em que é a força, em Newtons (N); C2 N−1 m−2 (ou F m−1) é a constante elétrica, r é a
distância entre as duas cargas pontuais, em metros (m) e q1 e q2, os respectivos valores
das cargas, em Coulombs (C). é o versor que indica a direcção em que aponta a força
eléctrica.
A notação anterior é uma notação vectorial compacta, onde não é especificado qualquer
sistema de coordenadas. Se a carga 1 estiver na origem e a carga 2 no ponto com
coordenadas Cartesianas (x,y,z) a força de Coulomb toma a forma:
,
Como a carga de um Coulomb (1c) é muito grande, costuma-se usar submúltiplos dessa
unidade. Assim, temos:
• (As linhas são geralmente curvas, mas não têm necessariamente de o ser em
todos os casos; por exemplo, num campo magnético ou eléctrico uniforme, as
linhas de campo são linhas rectas e imaginárias paralelas umas às outras).
Observando as linhas formadas por limalhas de ferro em uma folha de papel colocada
sobre um imã, Michael Faraday propôs o conceito de linhas de força. Essas linhas
permitem estudar por onde passa o campo elétrico, e sua intensidade, conforme a
concentração de limalha de ferro em determinada região. Elas são assim definidas como
linhas imaginárias que mostram a atuação do campo elétrico em um determinado ponto
no espaço.
No cálculo das linhas de fluxo utilizamos recursos do cálculo, já que o cálculo destas
não passa do cálculo da soma das linhas do campo elétrico. Desta forma, podemos
escrever em uma fórmula como a que segue abaixo,lembrando que estamos obtendo um
escalar a partir de dois vetores,
Campo elétrico
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Um campo elétrico (português brasileiro) ou campo eléctrico (português europeu) é o campo de força
provocado por cargas elétricas, (elétrons, prótons ou íons) ou por um sistema de cargas.
Cargas elétricas num campo elétrico estão sujeitas a uma força elétrica.
A fórmula do campo elétrico é dada pela relação entre a
força elétrica F e a carga de prova q: Vetor campo
elétrico
O campo elétrico é uma grandeza vetorial, portanto é representado por um vetor. Para
determinarmos a sua presença, colocamos uma carga de prova no meio. Se esta ficar
sujeita a uma força, dizemos que a região em que a carga se encontra, está sujeita a um
campo elétrico. O vetor campo elétrico tem sempre a mesma direção da força a que a
carga está sujeita, e o sentido é o mesmo da força, se a carga de prova estiver carregada
positivamente (Q > 0), ou contrária à força, se a carga for negativa (Q < 0). O módulo é
calculado da seguinte forma:
Substituindo
Nota-se, por essa expressão, que o campo elétrico gerado por uma carga é diretamente
proporcional ao seu valor, e inversamente proporcional ao quadrado da distância.
Para produzir um campo com essas características, basta utilizar duas placas planas e
paralelas eletrizadas com cargas de mesmo módulo e sinais opostos. Um capacitor pode
ser citado como exemplo de criador de campo elétrico uniforme.
Linhas de força
As cargas de prova positivas encontram-se em movimento dentro de um campo elétrico.
A partir da trajetória dessas cargas, traçam-se linhas que são denominadas linhas de
força, que têm as seguintes propriedades:
História
Os estudos a respeito da electricidade estática, criadora dos campos eléctricos,
remontam a Tales de Mileto. O filósofo e estudioso da natureza descreveu o fenómeno
que consiste em uma barra de âmbar (seiva petrificada) que atrai pequenos objectos
depois de esfregada com uma pele de coelho. No cotidiano, é o mesmo que esfregar
uma caneta de plástico (material isolante) contra um pano ou o próprio cabelo. Em
ambas as situações, o objecto fica electricamente carregado.
Bibliografia
Tipler, Paul A. - Física (4a Edição), Vol 2. Editora LTC
, onde
• é o potencial elétrico,
• a energia potencial e
• a carga.
Para calcular o potencial elétrico devido a uma carga puntiforme usa-se a fórmula:
, sendo
• em metros,
• é a constante dielétrica do meio e
• a carga geradora.
Como o potencial é uma quantidade linear, o potencial gerado por várias cargas é a
soma algébrica (usa-se o sinal) dos potenciais gerados por cada uma delas como se
estivessem sozinhas:
Potencial elétrico
resultante
aderito
Superfície equipotencial
Superfície equipotencial
Quando uma carga puntiforme está isolada no espaço, ela gera um campo elétrico em
sua volta. Qualquer ponto que estiver a uma mesma distância dessa carga possuirá o
mesmo potencial elétrico. Portanto, aparece ai uma superfície equipotencial esférica.
Podemos também encontrar superfícies equipotenciais no campo elétrico uniforme,
onde as linhas de força são paralelas e equidistantes. Nesse caso, as superfícies
equipotenciais localizam-se perpendicularmente às linhas de força (mesma distância do
referencial). O potencial elétrico e distância são inversamente proporcionais, portanto o
gráfico cartesiano Vxd é uma assímptota.
Vale ainda lembrar que o vetor campo elétrico é sempre perpendicular à superfície
equipotencial, e consequentemente a linha de força que o tangencia também.
CCD
CCD (charge-coupled device) ou Dispositivo de Carga Acoplado é um sensor para
captação de imagens formado por um circuito integrado contendo uma matriz de
capacitores ligados (acoplados). Sob o controle de um circuito externo, cada capacitor
pode transferir sua carga elétrica para um outro capacitor vizinho. Os CCDs são usados
em fotografia digital, imagens de satélites, equipamentos médico-hospitalares (como
por exemplo os endoscópios), e na astronomia (particularmente em fotometria, óptica e
espectroscopia UV e técnicas de alta velocidade).
CMOS
No jargão dos computadores, é comum usar o termo "CMOS" para se referir a uma
determinada área de memória, onde ficam guardadas informações sobre os periféricos
instalados e a configuração inicial do computador, além do relógio e calendário. Como a
memória e o relógio precisam ser preservados mesmo com o computador desligado, são
alimentados por uma pequena bateria de lítio, e somente a tecnologia CMOS pode
produzir dispositivos com um consumo baixo o suficiente para este propósito. A
memória e relógio estão embutidos em um circuito integrado fabricado com tecnologia
CMOS, levando ao uso equivocado do nome.
Circuito digital
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Eletrônica digital)
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Scirus
Circuitos digitais são circuitos eletrônicos que baseiam o seu funcionamento na lógica
binária, em que toda a informação é guardada e processada sob a forma de zero (0) e um
(1). Esta representação é conseguida usando dois níveis discretos de Tensão elétrica.
Estes dois níveis são frequentemente representados por L e H (do inglês low - baixo - e
high - alto -, respectivamente).
Entre os circuitos digitais estáticos podemos citar as portas lógicas: estas tem seus
nomes do inglês: Porta AND (em português, "E"), a Porta OR ("OU"), a Porta NAND
("não E" ou "E invertido"), a Porta NOR ("não OU" ou "OU invertido"), a Porta XOR
("OU exclusivo"), a porta Not (não) e a porta Coincidência (NXOR = não OU
exclusivo).
Origem do nome
A palavra digital deriva de dígito, que por sua vez procede do latim digitus,
significando dedo.
Normalmente com os dedos só é possível contar valores inteiros. Por causa dessa
característica, a palavra digital também é usada para se referir a qualquer objeto que
trabalha com valores discretos. Ou seja, entre dois valores considerados aceitáveis
existe uma quantidade finita de valores aceitáveis.
Digital não é sinônimo de eletrônico: por exemplo, o computador eletrônico pode ser
chamado de digital porque trabalha com o sistema binário, que é simbolizado por uma
sequência finita de zeros e uns, qualquer que seja o tipo de dados.
Circuito eletrônico
Modernamente os circuitos eletrônicos são muito mais complexos, além dos métodos
normais de circuitos impressos existem outras formas muito mais avançadas de
produção. O circuito eletrônico, deixou de ser um circuito propriamente dito, passou a
ser encarado como um componente eletrônico. Exemplos são os circuitos integrados,
microprocessadores, entre outros.
Componentes básicos
Todo circuito eletrônico é constituído de no mínimo três componentes:
Lógica binária
A lógica binária, ou bitwise operation é a base de todo o cálculo computacional. Na
verdade, são estas operações mais básicas que constituem todo o poderio dos
computadores. Qualquer operação, por mais complexa que pareça, é traduzida
internamente pelo processador para estas operações.
Operações
NOT
O operador unário NOT, ou negação binária resulta no complemento do operando, ou
seja, será um bit '1' se o operando for '0', e será '0' caso contrário, conforme podemos
confirmar pela tabela de verdade, onde A é o bit de entrada e S é o bit-resposta, ou bit
de saida:
| A | S |
--+-----+-----+
| 0 | 1 |
--+-----+-----+
| 1 | 0 |
--+-----+-----+
AND
O operador binário AND, ou conjunção binária devolve um bit 1 sempre que ambos
operandos sejam '1', conforme podemos confirmar pela tabela de verdade, onde A e B
são bits de entrada e S é o bit-resposta, ou bit de saida:
| B | A | S |
+-----+-----+-----+
| 0 | 0 | 0 |
+-----+-----+-----+
| 0 | 1 | 0 |
+-----+-----+-----+
| 1 | 0 | 0 |
+-----+-----+-----+
| 1 | 1 | 1 |
+-----+-----+-----+
OR
O operador binário OR, ou disjunção binária devolve um bit 1 sempre que pelo menos
um dos operandos seja '1', conforme podemos confirmar pela tabela de verdade, onde A
e B são os bits de entrada e S é o bit-resposta, ou bit de saida:
| B | A | S |
+-----+-----+-----+
| 0 | 0 | 0 |
+-----+-----+-----+
| 0 | 1 | 1 |
+-----+-----+-----+
| 1 | 0 | 1 |
+-----+-----+-----+
| 1 | 1 | 1 |
+-----+-----+-----+
XOR
O operador binário XOR, ou disjunção binária exclusiva devolve um bit 1 sempre que
apenas um dos operandos é '1', conforme podemos confirmar pela tabela de verdade:
| B | A | S |
+-----+-----+-----+
| 0 | 0 | 0 |
+-----+-----+-----+
| 1 | 0 | 1 |
+-----+-----+-----+
| 0 | 1 | 1 |
+-----+-----+-----+
| 1 | 1 | 0 |
+-----+-----+-----+
Shift
História
Em 1854, o matemático britânico George Boole (1815 - 1864), através da obra
intitulada An Investigation of the Laws of Thought, apresentou um sistema matemático
de análise lógica conhecido como álgebra de Boole.
ENTRADA SAÍDA
A B A AND B
0 0 0
0 1 0
AND
1 0 0
1 1 1
ENTRADA SAÍDA
A B A OR B
0 0 0
0 1 1
OR A+B
1 0 1
1 1 1
ENTRADA SAÍDA
A NOT A
0 1
NOT 1 0
ENTRADA SAÍDA
A B A NAND B
0 0 1
0 1 1
NAND 1 0 1
1 1 0
ENTRADA SAÍDA
A B A NOR B
0 0 1
0 1 0
NOR
1 0 0
1 1 0
ENTRADA SAÍDA
A B A XOR B
0 0 0
0 1 1
XOR
1 0 1
1 1 0
ENTRADA OUTPUT
A B A XNOR B
0 0 1
0 1 0
XNOR
1 0 0
1 1 1
Sinal digital
Sinal Digital é um sinal com valores discretos (descontínuos) no tempo e em amplitude.
Isso significa que um sinal digital só é definido para determinados instantes de tempo, e
que o conjunto de valores que pode assumir é finito.