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Eletroeletrônica

Acionamentos Elétricos Industriais 50 dias


Eletricidade Predial 50 dias
Fundamentos de Eletricidade Industrial 50 dias
Fundamentos de Eletrônica 70 dias
Microcontroladores 8051 60 dias
NR-10 Segurança em Instalações e Serviços de Eletricidade 41 dias
Gráficas e Editorial
Automação
Automação Industrial 62 dias
CLP: Linguagem de Programação Segundo a Norma IEC 6 1131 50 dias
Fundamentos de CLP e Programação em Linguagem Ladder 45 dias
Redes Industriais e Sistema Supervisório 50 dias
Robótica Industrial 62 dias
.

O Técnico em Eletrotécnica é um profissional de nível médio de categoria especializada do qual se


requer capacidade técnica, observação, precisão, responsabilidade e trabalho em equipe. Este
profissional deve possuir conhecimento de redes elétricas, máquinas elétricas, comandos elétricos,
eletroeletrônica e materiais elétricos.

O Decreto Federal no. 90.922 de 06/02/85, no Art. 4º. § 2º., confere ao Eletrotécnico o direito de
projetar e dirigir instalações elétricas com demanda de energia até 800kVA.

• Executar, fiscalizar, orientar e coordenar diretamente serviços de manutenção e reparo de


equipamentos eletro-eletrônicos, instalações e arquivos técnicos específicos, bem como
conduzir e treinar as respectivas equipes;
• Prestar assistência técnica e assessoria no estudo de viabilidade e desenvolvimento de
projetos e pesquisas tecnológicas, ou nas trabalhos de vistoria, perícia, avaliação,
arbitramento e consultoria, exercendo dentre outros, as seguintes atividades:
• Dar assistência técnica na compra, venda e utilização de equipamentos eletro-eletrônicos,
assessorando, padronizando, mensurando e orçando;
• Responsabilizar-se pela elaboração, execução e inspeção de projetos de instalações
elétricas residenciais, prediais e industriais;
• Elaborar, executar e inspecionar instalações elétricas de centros de transformação,
subestações, redes de transmissão, distribuição e de iluminação pública;
• Projetar e confeccionar pequenas máquinas elétricas, tais como: transformadores e
motores elétricos;
• Ministrar disciplinas técnicas de sua especialidade, constantes dos currículos do ensino de
1o e 2o graus, desde que possua formação específica, incluída a pedagógica, para o
exercício nesses dois níveis de ensino;
• Trabalhar como micro-empresário na área de sua habilitação.

Atuação

• Companhias concessionárias de produção e distribuição de energia elétrica


• Fábricas de equipamentos e materiais eletro-eletrônicos
• Indústrias Siderúrgicas, Metalúrgicas e Petroquímicas
• Empresas de Construção Civil e indústrias em geral
• Grandes prédios residenciais, Hospitais e Clínicas, Grandes condomínios
• Empresas de Radiodifusão e Televisão, Processamento de Dados e Telecomunicações
• Órgãos públicos e privados

O Técnico em Eletrônica é um profissional de nível médio de categoria especializada capaz de


executar tarefas de manutenção, instalação e produção de aparelhos, circuitos e outros
equipamentos eletrônicos, orientando-se por plantas, esquemas, instruções e outros documentos
específicos e utilizando instrumentos apropriados, para garantir o perfeito funcionamento dos
mesmos.

• Interpretar informação técnica associada a projetos de componentes e produtos


eletrônicos;
• Realizar o controle de qualidade de componentes e produtos eletrônicos segundo as
normas vigentes na indústria;
• Identificar os limites de sua participação em um projeto e verificar a lógica recíproca entre
o desenho e o processo de produção;
• Conhecer os princípios custo-benefício dos aspectos produtivos e de avaliar e analisar a
influência de processos e de produtos no ambiente;
• Correlacionar sistemas de gestão da produção;
• Conhecer e interpretar legislação e normas técnicas referentes a processos, produtos de
saúde e segurança no trabalho;
• Interpretar projetos de manutenção de instalações e de sistemas industriais,
caracterizando e determinando aplicações de materiais, acessórios, dispositivos,
instrumentos, equipamentos e máquinas;
• Conhecer e avaliar os princípios dos sistemas convencionais de produção, instalação e
manutenção, propondo incorporação de novas tecnologias.

Atuação

• Na indústria em geral;
• Nas empresas de telecomunicações e de energia elétrica;
• Nas empresas de projeto, consultoria, manutenção e instalação de sistemas eletrônicos;
• No comércio especializado e na assistência técnica de equipamentos eletrônicos;
• Como profissional liberal.

Eletrônica
PCI (Placa de Circuito Impresso) de um HDD (hard drive ou disco rígido).

A eletrônica (português brasileiro) ou electrónica (português europeu) é a ciência que estuda a forma de
controlar a energia elétrica por meios elétricos nos quais os elétrons têm papel
fundamental.

Divide-se em Analógica e Digital porque suas coordenadas de trabalho optam por


obedecer estas duas formas de apresentação dos sinais elétricos a serem tratados.

Numa definição mais abrangente, podemos dizer que a Eletrônica é o ramo da ciência
que estuda o uso de circuitos formados por componentes elétricos e eletrônicos, com o
objetivo principal de representar, armazenar, transmitir ou processar informações além
do controle de processos e servo mecanismos. Sob esta ótica, também se pode afirmar
que os circuitos internos dos computadores (que armazenam e processam informações),
os sistemas de telecomunicações (que transmitem informações), os diversos tipos de
sensores e transdutores (que representam grandezas físicas - informações - sob forma de
sinais elétricos) estão, todos, dentro da área de interesse da Eletrônica.

Complementar à definição acima, a Eletrotécnica é o ramo da ciência que estuda uso de


circuitos formados por componentes elétricos e eletrônicos, com o objetivo principal de
transformar, transmitir, processar e armazenar energia, utilizando a eletrônica de
potência. Sob esta definição, as usinas hidrelétricas, termoelétricas e eólicas (que geram
energia elétrica), as linhas de transmissão (que transmitem energia), os transformadores,
retificadores e inversores (que processam energia) e as baterias (que armazenam
energia) estão, todos, dentro da área de interesse da Eletrotécnica.

Entre os mais diversos ramos que a abrangem, estuda a transmissão da corrente elétrica
no vácuo e nos semicondutores. Também é considerada um ramo da Eletricidade que,
por sua vez, é um ramo da Física onde se estudam os fenômenos das cargas elétricas
elementares, as propriedades e comportamento, do Elétron, Fótons, partículas
elementares, ondas eletromagnéticas, etc.

Transistores Bipolares
Transistores Bipolares de porta isolada (IGBTs)

O transistor bipolar de porta isolada (IGBT) destaca-se pelas características de baixa


queda de tensão no estado ligado do BJT com as excelentes características de
chaveamento, que traz um circuito de acionamento da porta bem simplificado e com alta
impedância de entrada do mosfet. Existem no mercado transistores IGBTs com os
valores nominais de corrente e de tensão bem acima dos valores encontrados para
Mosfets de potência.

Os IGBTs estão gradativamente substituindo os mosfets que se dizem em aplicações de


alta tensão, onde as perdas na condução precisam ser mantidas em valores baixos.
Mesmo as velocidades de chaveamento dos IGBTs sejam maiores (até 50 kHz) do que
as do BJTs e as do mosfets.

Ao contrário do ocorrido no MOSFET, o IGBT não tem nenhum diodo reverso


internamente, sendo assim este fator torna sua capacidade de bloqueio para tensões
inversas muito baixa, podendo suportar uma tensão inversa máxima em menos de 10
volts.

Princípios de operação do IGBT

A operação do IGBT é muito similar à dos MOSFETs de potência. Para colocá-lo no


estado ligado, basta polarizá-lo positivamente no terminal do coletor (C+) em relação ao
terminal do emissor (E -). De igual maneira, uma tensão positiva VG aplicada na porta
(G) fará o dispositivo passar para o estado ligado (ON), quando a tensão no gate (G)
exceder a tensão de limiar. O IGBT passara para o estado desligado (OFF) quando
houver o corte de tensão do terminal da porta (G).

Curva Característica de tensão-corrente do IGBT

A curva característica e uma plotagem da corrente de coletor (IC) x a tensão do coletor-


emissão (VCE). Quando não houver a tensão aplicada na porta, o transmissor IGBT
estará no estado desligado (OFF), onde a corrente (IC) é igual a zero (0) e a tensão que
passa através da chave é igual a tensão da fonte.Se a tensão > VGE(th) for aplicada na
porta, o dispositivo passará para o estado ligado e permitira a passagem da corrente IC.
Essa corrente é limitada pela tensão da fonte e pela resistência de carga. No estado
ligado, a tensão através da chave se define a zero.

Eletrônica Digital
Na eletrônica digital este controle se faz digitalizando o sinal de controle no seu estágio
de geração para evitar as variações térmicas ou de envelhecimento a que todo material
está sujeito(desde o sensor até o relê final de um sistema analógico); no más, o sinal
digitalizado pode ter a forma de uma corrente pulsante cuja freqüência de pulsação
represente fielmente o sinal "variação de resistência por efeito da temperatura". O efeito
da variação de parâmetros (e aumento do erro de medição) por termo-agitação e
envelhecimento é cumulativo nos sistemas analógicos pois as variações de parâmetros
devidas ao aumento da temperatura no forno (a medir) são produzidas pelo mesmo
processo interno atômico que origina a "deriva", "agitação indesejável" "movimento
eletrônico caótico" e se tornam parte das variações espúria que mascaram a medição, e
ainda mais serão amplificadas por componentes que têm sua própria agitação térmica
que se tornam cumulativos. Exemplo de alguns osciloscópios de laboratório que devem
permanecer ligados por longos períodos de tempo antes de realizar medições com eles,
mesmo assim, antes de fazer as medições deverão ser aferidos para rever qual é o valor
ou se não mostram sinais de derivas.(o mais normal é que apresentem variações de
posicionamento na vertical do traço horizontal com níveis de entrada "zero");)

Componentes
Considera-se o primeiro componente eletrônico puro a célula fotovoltaica (1839)
seguida pela válvula termoiônica (Ver Efeito Édison), ou termiônica e alguns diodos à
base de Selênio (Se).

A válvula termiônica, também chamada de válvula eletrônica, é um dispositivo que


controla a passagem da corrente elétrica através do vácuo (ver John Ambrose Fleming),
dentro de um bulbo de vidro, sendo utilizada em larga escala até meados da década de
1960. Aos poucos, foi substituída pelos transístores.

Um transístor é um dispositivo que controla a passagem da corrente elétrica através de


materiais semi condutores inteiramente sólidos. Assim, por definição, ambos são
componentes eletrônicos que servem para executar trabalhos idênticos, o segundo
porém mais moderno que o primeiro.

A eletrônica, ao passar do tempo, acabou por desenvolver e estudar novos circuitos


eletrônicos além de transístores, diodos, fotocélulas, capacitores, indutores, resistores,
etc.

A tecnologia de miniaturização desenvolveu os circuito integrados, os microcircuitos, as


memória eletrônicas, os microprocessadores, além de miniaturizar os capacitores,
indutores, resistores, entre outros.

Atuação
Quando se tem qualquer tipo de dispositivo onde haja a atuação de um determinado
fenômeno físico em correlação com outro, interagindo, modificando, medindo, aí está a
eletrônica. Um exemplo seria a conversão de onda sonora para onda eletromagnética, da
emissão eletromagnética através do espaço físico, para em seguida a captação desta, sua
recepção e reconversão para onda eletromagnética, assim novamente para onda sonora.
Sem a eletrônica, isto seria impossível de se conseguir, pois o ato de se transmitir uma
onda de radiofreqüência e sua posterior recepção necessita de dispositivos eletrônicos
que transformarão as manifestações físicas de um determinado tipo de energia que será
convertido em outro. Por exemplo: onda sonora em onda elétrica, onda luminosa para
onda sonora e vice versa.

Dispositivos

Circuito hipotético representando diversos componentes em montagem repetitiva


Os dispositivos eletrônicos são combinações onde se usa o circuito básico
repetitivamente e seus componentes que, uma vez agrupados de forma organizada
formam blocos. Estes interligados formam circuitos mais complexos, e assim
sucessivamente fazem funcionar os mais diversos equipamentos.

Funcionamento
O funcionamento básico de qualquer circuito eletrônico baseia-se no controle de tensão
e intensidade de corrente elétrica, podendo ser moldadas de forma a que o projetista
possa tirar proveito desses parâmetros e configurá-los em oscilação, amplificação, etc,
até chegar ao resultado final quando, por exemplo, através de um feixe de luz, ou feixe
de Laser numa fibra óptica conseguimos nos comunicar com velocidades cada vez
maiores e quantidades de informação imensas a milhares de km de distância e, tudo
isso, em segundos, milisegundos.

Medidas Eletrônicas
Ver artigo principal: Medidas Eletrônicas

Unidades do Sistema Internacional

São as seguintes as unidades do Sistema Internacional de Unidades:

V = volt = medida de tensão elétrica ou diferença de potencial

A = ampère = medida de corrente elétrica

C = coulomb = medida de carga elétrica

s = segundo = medida de tempo

Ω = ohm = medida de resistência elétrica

S = siemens = medida de condutividade elétrica

J = joule = medida de Trabalho

W = watt = medida de potência

Hz = hertz = medida de frequência

F = farad = medida de capacitância

Wb = Weber = medida de fluxo magnético

H = henry = medida de indutância

[editar] Outras unidades


As unidades abaixo ainda são utilizadas, embora não façam parte do Sistema
Internacional

hp = horse power (cavalo de força) = medida de potência Obs: 1 hp = 746 W

cv = cavalo vapor = medida de potência. Obs: 1 cv = 736 W

Histórico
A evolução da eletrônica foi lenta no início, porém com o passar do tempo, acelerou-se.
Nos séculos XVII, XVIII e XIX, foram informações dispersas, aleatórias.

Em 1835, Munk, ao gerar centelhas de alta tensão próximo de certos pós metálicos,
observou que estes mudavam sua condutividade elétrica. Isto ficou registrado, mas não
se encontrou uma utilidade prática para o fenômeno.

Acredita-se que o dispositivo eletrônico mais antigo foi uma célula fotovoltaica
construída em 1839 por Becquerel. Embora funcional, sua utilidade era meramente para
curiosidade científica.

A partir de 1850, a físico-química passou a se interessar nos fenômenos do


comportamento da AT (Alta Tensão) e dos gases. A experiência de Julius Plücker pode
ser considerada como ponto de partida para tal. O pesquisador, ao conectar tensão
elétrica muito alta em dois eletrodos, inseridos numa ampola de vidro com atmosfera
rarefeita, mostrou o fenômeno da descarga dos gases. Durante sua demonstração,
observou-se um efeito eletroluminescente de cor púrpura sobre as paredes do vidro.

Em 1861, foi descoberto o efeito fotocondutivo do selênio. Posteriormente, em 1873,


Willoughby Smith investigou o efeito e delineou as primeiras leis da fotocondutividade.

Em 1866, Varley novamente observou a mudança de condutividade de pós metálicos na


presença de centelhas elétricas, da mesma forma que Munk em 1835, porém, o
fenômeno continuou a parecer meramente curiosidade científica.

A válvula termiônica teve seus primórdios em 1873, quando Guthrie aqueceu uma
esfera metálica e a aproximou de um eletroscópio carregado. Ao fazer isso, o
dispositivo se descarregava.

Braun descobriu o efeito semicondutor no ano de 1874, observando os sulfetos de


chumbo e de ferro.

Alexander Graham Bell e Charles Sumner Tainter em 1878, utilizaram a célula de


selênio para fazer experiências com um telefone sem fio, utilizando ondas luminosas.

David Edward Hughes descobriu como gerar ondas eletromagnéticas em 1874,


independentemente do trabalho de James Clerk Maxwell. A intenção de Hughes não era
a geração de ondas em si, mas sua detecção através de dispositivos (diodos)
semicondutores que consistiam numa agulha de ferro em contato com um glóbulo de
mercúrio, que resultava num filme de óxido de mercúrio. Este contato resultava no
efeito da retificação por semicondutividade. Hughes, na verdade, se antecipou à geração
de radiofreqüência em cinco anos a Hertz e em dez anos em sua detecção.

Julius Elster e Hans Geitel, no início de 1880, encerraram um filamento de uma


lâmpada incandescente e uma placa metálica numa ampola com vácuo. O efeito
observado foi uma corrente elétrica que fluiu do filamento à placa através do vácuo. Ao
mesmo tempo Flemming, naquela época empregado de Thomas Edison, estava
investigando o porquê do escurecimento do vidro de uma lâmpada de filamento. Inseriu
uma placa metálica e fez uma ligação externa ao dispositivo. Ao fazê-lo, observou que
ao se aplicar um potencial positivo à placa em relação ao filamento, imediatamente fluía
uma corrente elétrica pelo vácuo. Ao inverter a polaridade, a corrente não fluía. A este
efeito se deu o nome de Efeito Edison.

Calzecchi Onesti, em 1884, voltou a observar a mudança de condutividade de pós


metálicos na presença de centelhas elétricas, da mesma forma que Munk em 1835,
porém, novamente o fenômeno continuou a parecer meramente curiosidade científica.

Hertz, no ano de 1887, observou o efeito fotoemissivo, que foi aprimorado em 1890 por
Ebert, Wilhelm Hallwachs e Wiedemann. Em 1890, Julius Elster e Hans Geitel
desenvolveram a primeira válvula eletrônica fotoemissiva.

De novo, agora na pessoa de Édouard Branly, em 1890, houve a observação da


mudança de condutividade de pós metálicos na presença de centelhas elétricas, da
mesma forma que Munk em 1835, porém, o fenômeno ainda continuou a parecer
meramente curiosidade científica, sem uso prático.

Minchin e Oliver Lodge, de forma independente, sugeriram que o fenômeno da


alteração da condutividade de pós metálicos na presença de centelhas elétricas era
ocasionada por ondas que se propagavam pelo espaço que emanavam das centelhas.
Lodge então, em 1894, preparou um tubo com limalhas de ferro, seguindo o método de
Branly. Descobriu que este método poderia servir para detectar ondas hertzianas. Ao
dispositivo foi dado o nome de coesor, porque quando as ondas eletromagnéticas
passavam por si, as limalhas se aglutinavam e tinham que ser extraídas antes de outra
emissão de radiofreqüência.

A partir de 1850, com as experiências de Julius Plücker sobre a eletroluminescência,


Hittorf, William Crookes e Goldstein, iniciaram uma investigação dos efeitos da Alta
Tensão. Crookes inseriu um eletrodo em forma de cruz de malta no tubo de vidro, foi
observado que o brilho produzido pelos raios invisíveis, era devido à aceleração de
algum tipo de partícula ou raio que provinha do eletrodo negativo para o positivo. A
este tipo de manifestação se deu o nome de "raios catódicos", pois acreditou-se que sua
carga era negativa. A experiência foi confirmada por Hallwachs. Em 1897, Thomson
estudou o efeito e deu o nome de elétrons às partículas aceleradas no tubo de raios
catódicos.

Tommasina reinventou o detector de radiofreqüência de Hughes em 1899. Ao


dispositivo foi dado o nome de coesor de auto-restauração de Castelli, de Solari, ou
coesor de auto-restauração da Marinha Italiana.
O padre Roberto Landell de Moura, em 1893, iniciou as experiências com um telefone
sem fio utilizando radiofreqüência. Dia 3 de junho de 1900 fez uma demonstração
pública.

Em 1901, Marconi recebeu os primeiros sinais de rádio através do Atlântico. O detector


utilizado foi um retificador de glóbulo de ferro mercúrio idêntico ao inventado por
Hughes em 1874.

As descobertas do século XIX só vieram a ser compiladas no início do século XIX.


Com a utilização prática para a emissão termoiônica através da utilização do diodo
termiônico, triodo termiônico, tetrodos, pentodos, etc, iniciou-se a era da eletrônica
termoiônica, ou termiônica, quando John Ambrose Fleming utilizou estes efeitos para a
amplificação de sinais.

Evolução

Válvula termiônica amplificadora de áudio de 1906

Desde o início do século XX até sua metade, a válvula termoiônica reinou absoluta,
quando na metade do século, em 1948, a gigante em telecomunicações Bell Telephone,
desenvolveu um dispositivo que em comparação à válvula termoiônica era
simplesmente minúsculo. Era o primeiro transistor. Aí estávamos iniciando a era do
semicondutor.

Transistor de potência do circuito horizontal de um monitor de vídeo (Ecrã) 17,


potência 90 W

Com o transistor e o desenvolvimento das técnicas de miniaturização, ficou cada vez


mais acelerada a confecção e projeto de componentes e equipamentos eletrônicos.

Isto culminou com a construção do primeiro circuito integrado no final da década de


sessenta, quando apareceu o primeiro amplificador operacional integrado. Este nada
mais era que a montagem miniaturizada de transistores, capacitors, resistors e diodos
semicondutores, todos feitos numa só base, inicialmente em germânio.
Circuito integrado híbrido

Logo após, no início da década de setenta, os componentes passaram a ser fabricados


em silício, elemento de mais fácil manipulação e menos sensível aos efeitos de
avalanche térmica.

Foram sendo desenvolvidas assim exponencialmente novas tecnologias para a


fabricação seriada em alta velocidade. Estas utilizavam componentes de larga escala de
integração, (LSI), e logo após, nos anos oitenta, foi desenvolvida a extra larga escala de
integração, (ELSI). Esta tecnologia nos deu os microprocessadores de alta velocidade e
desempenho.

Nos dias de hoje, depois do trabalho de milhares, senão milhões de colaboradores


anônimos, a Eletrônica está finalmente entrando na era da nanotecnologia.

Dispositivos e equipamentos
Os equipamentos e circuitos eletrônicos moldam, configuram e mensuram grandezas
físicas de diversas naturezas. Algumas são variáveis, outra fixas, exemplo disso são as
variáveis elétricas que transportam informação, os sinais.

Para o transporte de informação, foi necessário a codificação de uma linguagem.Um


exemplo é a extinta telegrafia que era usada para enviar informações através do código
morse, onde sinais intermitentes transportam informação codificada de tal forma, que
decodificada forma letras e palavras. Estas, interpretadas nada mais são do que
informação, logo podemos definir que codificação é a informação introduzida num
determinado sinal. E decodificação é a extração desta informação deste mesmo sinal.

Voltímetro analógico utilizado em painéis elétricos

Podemos definir três grupos distintos de sinais em eletrônica: Sinal analógico, é todo
aquele que varia continuamente em função do tempo, ou seja: pode ser representado por
uma função matemática contínua.

• Um velocímetro analógico.
• Um termômetro analógico.
• Uma balança analógica.
• Um voltímetro analógico.

São exemplos de sinais lidos de forma direta sem passar por qualquer codificação,
decodificação complexa. As variáveis são observadas diretamente. O instrumento
analógico consiste num painel com uma escala e um ponteiro que desliza de forma a se
verificar a posição deste sobre aquela, um galvanômetro, ou o ecrã de um osciloscópio.
Sinais e medidas analógicas e digitais
Sinal periódico consiste de "pacotes" de informação que são levados de forma direta, as
ondas de rádio por exemplo, onde a codificação e decodificação é executada de forma
direta, um exemplo é a Amplitude Modulada, onde temos uma onda portadora de
freqüência fixa modulada em amplitude variável, a decodificação na recepção se dá de
forma direta por supressão da portadora, retificação em meia onda do sinal resultante, e
amplificação do resultado de forma a termos um sinal em forma de música, por
exemplo.

Sinal digital é formado por códigos de linguagem matemática, um exemplo disto é a


linguagem binária, ou sistema binário, (álgebra booleana), onde se usa um código
binário de transporte de informação, a leitura é indireta, depende de sistemas de
interpretação e leitura, pois esta não é direta, é digitalizada, é formada por componentes
que digitalizam a informação, isto é, convertem o sistema decimal para sistema binário,
ou para o sistema hexadecimal e vice-versa, digitalizar é manipular, converter a
informação processá-la e reconvertê-la de forma que seja entendida.

O futuro
A eletrônica é a base da moderna tecnologia, da cibernética, da ciência da computação,
da informática, entre outros. Sem ela os sistemas de controle do mundo moderno não
funcionam.

Com a eletrônica fundindo-se com a micro-mecânica, pneumática, hidráulica e


informática, temos a mecatrônica, a biomecatrônica, a robotização biológica e a
robótica. Esses compõem os sistemas de analogia eletrônica, prevista para o nosso
futuro
Automação Industrial

:::: CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS


Segurança do Trabalho
Os treinamentos em CLP objetivam fornecer a base técnica para pessoal de manutenção qu
Ferramentas de Gestão e interaje com o equipamento, seja na identificação de falhas ou na codificação de programa
Melhorias para automação industrial.
Flexíveis, os treinamentos em CLP abordam desde aspectos básicos até tarefas sofisticadas
como contagem rápida, interrupções e comunicação digital. Estes treinamentos podem ser
Eletro-Eletrônica Básica feitos para equipamentos de fabricantes e modelos diversos.

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Customizados

:::: INVERSORES DE FREQUÊNCIA

Inversores de frequência permitem o controle de velocidade e torque em motores CA. Os


treinamentos em inversores possibilitam ao participante conhecer a forma de instalação do
inversor, modos de operação, cuidados de montagem manutenção e programação de um
conjunto de parâmetros típicos que são encontrados em quase todos os equipamentos do
mercado.

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:::: CONVERSORES CA-CC

Conversores CA-CC possibilitam o controle de velocidade e torque em motores de corrente


contínua. Mesmo com o advento dos inversores de frequência, muitas fábricas têm optado
continuar com motores o conversores CC, o que demanda a formação de pessoal para faze
frente às atividades de manutenção ligadas a este tipo de acionamento.

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:::: INTERFACES HOMEM-MÁQUINA

Os treinamentos de IHM tem por objetivo a capacitação do participante para realizar


atividades de manutenção e programação nestes equipamentos.

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:::: REDES INDUSTRIAIS

O objetivo dos treinamentos em Redes Industriais é capacitar o parcicipante em aspectos d


manutenção de uma rede, abrangendo desde os princípios até atividades práticas de
configuração e diagnóstico de problemas em redes industriais.

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:::: SUPERVISÓRIOS

Sistemas supervisórios são uma forma de mostrar ao operador e ao mantenedor variáveis


analógicas e digitais, muitas delas armazenadas internamente ao CLP. Nossos treinamentos
objetivam a fornecer ao participante um conhecimento dos sistemas supervisórios, bem com
codificar um supervisório para uma aplicação.

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:::: INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL

Trata-se de treinamentos que abordam os sistemas de aquisição de grandezas físicas


industriais : sensores, transmissores, etc., em suas diversas tecnologias. Grandezas como
pressão, vazão, nível e temperatura são as mais comumente encontradas nas fábricas. O
curso de instrumentção objetiva conhecer os métodos e técnicas para que estes sinais seja
enviados para o interior de um computador industrial.
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Automação Industrial
:::: SEGURANÇA EM SISTEMAS DE COMBUSTÃO

Segurança do Trabalho
Apresenta os requisitos de instalação, manutenção e operação segura de sistemas de
combustão a gás. Discussão de configurações, dispositivos de proteção e melhores práticas
Ferramentas de Gestão e relacionadas.
Melhorias

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Eletro-Eletrônica Básica

:::: NR10 -Básico de Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade


Customizados
Este treinamento tem por objetivo atender aos requisitos de treinamento da nova NR-10,
difundindo princípios básicos e práticas de trabalho seguro para as pessoas que serão
autorizadas a trabalhar em sistemas elétricos.

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:::: NR10 - Curso de Segurança em Eletricidade para Pessoas Advertidas

Este é um treinamento de conscientização em riscos elétricos e foi concebido para atender


requisitos de treinamento da nova NR-10 em relação ao pessoal afetado por estes riscos em
seu trabalho, ou seja, operadores, mecânicos, etc.

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Automação Industrial
:::: FERRAMENTAS DE ANÁLISE E SOLUÇÃO DE PROBLEMAS

Segurança do Trabalho
Capacita o participante a utilizar as ferramentas básicas de análise de problemas : 5W e 1H
“brainstorming”, diagramas de causa e efeito (espinha de peixe), método “por que ? por
Ferramentas de Gestão e que ?” para análise de causa raiz e matrizes 9-3-1 e elaborar de planos de ação para a solu
Melhorias dos problemas.

Eletro-Eletrônica Básica ................................................................................................................

:::: PLANEJAMENTO E PROGRAMAÇÃO DE MANUTENÇÃO


Customizados

Os treinamentos na área de PCM objetivam mostrar esta atividade como chave na melhoria
produtividade da manutenção e como organizá-la para atingir este objetivo.

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:::: ESTATÍSTICA BÁSICA PARA MANUTENÇÃO

Estes cursos são customizados para abordar desde técnicas estatísticas como as sete
ferramentas básicas (histograma, gráfico de Pareto, etc) até aspectos mais avançados de
estatística descritiva e inferencial com o uso de software.

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:::: CONFIABILIDADE BÁSICA

Destina-se a apresentar a Engenharia de Confiabilidade como ferramenta dee suporte à


análise de dados de falhas e reparos de máquinas. Distribuições de falha, indicadores,
facilitadores, etc.

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:::: BÁSICO DE RCM – Reliability Centred Maintenance

Este curso tem por objetivo a apresntação da metodologia RCM como ferramenta para
construção de planos de manutenção preventiva e preditiva.

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:::: FMEA – Failures Modes and Effects Analysis

Neste treinamento a ferramenta FMEA é apresentada e discutida como meio de suporte à


confecção e revisão de planos de manutenção e estratégias ded "troubleshooting" de
equipamentos industriais.

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:::: RCA – Root Cause Analysis

Este curso busca introduzir os conceitos fundamentais para a condução de análises de caus
raiz, objetivando a idedntificação de causas e soluções efetivas para evitar a repetição dos
problemas.

................................................................................................................
Duração:
2 anos.

Horário
das aulas:
de 2ª a
6ª feira
– das
19h às
22:35h.
NOSSOS
CURSOS Curso de Eletrônica Digital , Áudio, TV, Vídeo, CD e DVD
Eletrônica,
TV e Vídeo
Instalacoes
Elétricas
O
INSTITUTO
Perguntas
frequêntes
Qualidade e
eficiência
Com este curso voce pode aprender as técnicas de funcionamento e reparação de TV´s
convencionais, reprodutores de CD e DVD e Telefones.

Você recebe:

• 13 vídeos em DVD´s com os procedimentos de servico passo a passo, em


imágens didáticas.
• Apostilas faladas em CD de audio.

Neste curso se mostram procedimentos para:

• Utilizar multímetros, osciloscópios e outros aparelhos de medição.


• Diagnosticar e reparar aparelhos de TV a cores convencional.
• Diagnosticar e reparar rádios, gravadores e telefones.
• Diagnosticar e reparar reprodutores de vídeo VHS.
• Diagnosticar e reparar reprodutor de CD e DVD.

Breve descrição dos temas deste completo curso:

Eletricidade e ferramentas e materiáis


Fundamentos da Eletricidade.
Prática passo a passo de trabalho com fios.
Prática passo a passo de solda.

Eletrônica

ía Eletrônica
Procedimentos passo a passo de montágem de circuitos eletrônicos (microgerador, fonte
regulada).
Procedimentos passo a passo de medição com multímetro e osciloscópio.
Procedimentos passo a passo com provas e medição de diodos e transistores.
Procedimentos passo a passo de conserto de telefones.
Técnicas Digitáis.
Eletrônica digital.
Procedimentos passo a passo de montágem de circuitos digitáis.
Procedimentos passo a pasAo de comprovação de circuitos lógicos.

Áudio

Funcionamento do circuito de Rádio.


Procedimentos passo a passo de montágem do Rádio, análise de falhas e consertos.
Procedimentos passo a passo de conserto de equipamento de audio.

TV a cores

Funcionamento da TV a cores.
Procedimentos passo a passo de controle remoto.
Procedimentos passo a passo do diagnóstico e conserto de TV.
VHS

Funcionamento de VHS.
Procedimentos passo a passo de manutencao e servico do VHS.

CD e DVD

Funcionamento de reprodutores de CD e DVD.


Procedimentos passo a passo de diagnóstico e servico
de reprodutor de CD e DVD.

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Eletricidade

A eletricidade em sua manifestação natural mais imponente: o relâmpago

A eletricidade (português brasileiro) ou electricidade (português europeu) (AO-1990: eletricidade),(do


grego elektron, que significa âmbar,) é um fenômeno físico originado por cargas
elétricas estáticas, ou em movimento, e por sua interação. Quando uma carga se
encontra em repouso, produz forças sobre outras situadas à sua volta. Se a carga se
desloca, produz também campos magnéticos. Há dois tipos de cargas elétricas :
positivas e negativas. As cargas de nome igual (mesmo sinal) se repelem e as de nomes
distintos (sinais diferentes) se atraem.

A eletricidade se origina da interação de certos tipos de partículas sub-atômicas. A


partícula mais leve que leva carga elétrica é o elétron, que -- assim como a partícula de
carga elétrica inversa à do elétron , o próton --, transporta a unidade fundamental de
carga (1,60217646x10 − 19C). Cargas elétricas de valor menor são tidas como existentes
em sub-partículas atômicas, como os quarks.

Os átomos, em circunstâncias normais, contêm elétrons, e, frequentemente, os que estão


mais afastados do núcleo se desprendem com muita facilidade. Em algumas substâncias,
como os metais, proliferam-se os elétrons livres. Dessa maneira, um corpo fica
carregado eletricamente graças à reordenação dos elétrons.

Um átomo normal tem quantidades iguais de carga elétrica positiva e negativa, portanto
é eletricamente neutro. A quantidade de carga elétrica transportada por todos os elétrons
do átomo, que, por convenção, é negativa, está equilibrada pela carga positiva
localizada no núcleo. Se um corpo contiver um excesso de elétrons, ficará carregado
negativamente. Ao contrário, com a ausência de elétrons, um corpo fica carregado
positivamente, devido ao fato de que há mais cargas elétricas positivas no núcleo.

Eletricidade é a passagem de elétrons em um condutor. Bons condutores são, na grande


maioria, da família dos metais: ouro, prata e alumínio, assim como alguns novos
materiais, de propriedades físicas alteradas, que conduzem energia com perda mínima,
denominados supercondutores. Já, a porcelana, o plástico, o vidro e a borracha são bons
isolantes. Isolantes são materiais que não permitem o fluxo da eletricidade.

Alguns conceitos importantes, que dizem respeito à eletricidade, devem ser definidos:

• Campo elétrico: Efeito produzido por uma carga o qual pode exercer força sobre
outras partículas carregadas.
• Potencial elétrico: Capacidade de um campo eléctrico de realizar trabalho. No SI
(Sistema Internacional de Unidades), é medido em volt (V).
• Corrente elétrica: Quantidade de carga que ultrapassa determinada secção em
um dado intervalo de tempo. No SI, é medido em ampère (A).
• Potência elétrica: Quantidade de energia convertida em um dado intervalo de
tempo.
• Carga elétrica: Grandeza proveniente dos níveis subatómicos.

História
Ver artigo principal: História da eletricidade

Potencial elétrico
Ver artigo principal: Potencial elétrico

A diferença de potencial elétrico entre dois pontos é definida como sendo o trabalho
necessário para levar uma carga positiva de um ponto ao outro, dividido pelo valor
dessa carga. Se estabelecermos determinado ponto como sendo referencial zero, pode-se
dizer que o potencial elétrico de uma carga, em determinado ponto, é igual ao trabalho
para levar uma carga positiva do ponto zero até o ponto em questão, dividido pelo valor
dessa carga.
Para referenciais isolados, pode-se usar esse ponto de referência no infinito. Quando se
tratar da diferença de potencial de uma carga, entre um ponto e o infinito, tratar-se-á do
potencial elétrico dessa carga. O potencial é medido em volts (1 volt = joule/coulomb).

O gradiente do potencial elétrico de uma carga relacionado ao seu campo elétrico pode
ser escrito da seguinte forma:

Sendo V o potencial elétrico e o vetor campo elétrico.

Conceituando
Condutores (Corrente elétrica)

Chama-se corrente elétrica o fluxo ordenado de elétrons em uma determinada seção. A


corrente contínua tem um fluxo constante, enquanto a corrente alternada tem um fluxo
de média zero, ainda que não tenha valor nulo todo o tempo. Esta definição de corrente
alternada implica que o fluxo de eléctrons muda de direção continuamente.

O fluxo de cargas eléctricas pode gerar-se em um condutor, mas não existe nos
isolantes. Alguns dispositivos elétricos que usam estas características elétricas nos
materiais se denominam dispositivos eletrônicos.

A Lei de Ohm descreve a relação entre a intensidade e a tensão em uma corrente


elétrica: a diferença de potencial elétrico é diretamente proporcional à intensidade de
corrente e à resistência elétrica. A Lei de Ohm é expressa matematicamente assim:

Onde:

• U = Diferença de potencial elétrico


• I = Corrente elétrica
• R = Resistência

A quantidade de corrente, em uma secção dada de um condutor, se define como a carga


elétrica que a atravessa em uma unidade de tempo, isto é, Coulomb (C), por segundos
(s).

A carga elétrica (português brasileiro) ou carga eléctrica (português europeu) é uma propriedade física
fundamental e é esta propriedade que determina algumas das interações
eletromagnéticas.

Esta carga está armazenada em grande quantidade nos corpos ao nosso redor, mas a
percepção dela não ocorre facilmente. Acredita-se na existência de dois tipos de carga,
positiva e negativa, que em equilíbrio não são perceptíveis. Quando há tal igualdade ou
equilíbrio de cargas em um corpo, diz-se que está eletricamente neutro, ou seja, está
sem nenhuma carga líquida para interagir com outros corpos. Um corpo está carregado
quando possui uma pequena quantidade de carga desequilibrada ou carga líquida.
Objetos carregados interagem exercendo forças uns sobre os outros.

Entre partículas elétricas existem forças gravitacionais de atração devido às massas das
mesmas e forças elétricas de atração ou repulsão devido à carga elétrica das mesmas.
Todas partículas elementares eletrizadas possuem diferentes cargas elétricas em valor
absoluto. As partículas elementares são o próton, o elétron, o nêutron e o fóton.

Unidades de medida
A unidade de medida de carga elétrica no Sistema Internacional de Unidades (SI) é o
coulomb (C), que recebeu este nome em homenagem ao físico francês Charles Augustin
de Coulomb.

Pela lei de Coulomb, duas cargas elétricas pontuais de 1 coulomb separadas de um


metro exercem uma sobre a outra uma força de 9 × 109 N, isto é, aproximadamente o
peso de 9 000 000 toneladas. O coulomb é, portanto, uma unidade de ordem de
grandeza elevada para exprimir quantidades de cargas estáticas e utilizam-se geralmente
seus sub-múltiplos microcoulomb (μC) ou nanocoulomb (nC).

Outras unidades de medida de carga elétrica, usadas em situações especiais, são:

• Carga elementar (e);


• ampère-hora (Ah);
• Abcoulomb (AbC);

Statcoulomb (StC). A Lei de Coulomb foi descoberta pelo físico francês Charles
Augustin de Coulomb, trata do princípio fundamental da eletricidade. Em particular,
diz-nos que o módulo da força entre duas cargas elétricas puntiformes (q1 e q2) é
diretamente proporcional ao produto dos valores absolutos (módulos) das duas cargas e
inversamente proporcional ao quadrado da distância r entre eles. Esta força pode ser
atractiva ou repulsiva dependendo do sinal das cargas. É atractiva se as cargas tiverem
sinais opostos. É repulsiva se as cargas tiverem o mesmo sinal.

Diagrama que descreve o mecanismo básico da lei de Coulomb. As cargas iguais se


repelem e as cargas opostas se atraem

Após detalhadas medidas Coulomb concluiu que esta força é completamente descrita
pela seguinte expressão:

em que é a força, em Newtons (N); C2 N−1 m−2 (ou F m−1) é a constante elétrica, r é a
distância entre as duas cargas pontuais, em metros (m) e q1 e q2, os respectivos valores
das cargas, em Coulombs (C). é o versor que indica a direcção em que aponta a força
eléctrica.

Por vezes substitui-se o factor por k, a constante de Coulomb, com k N·m²/C².

A notação anterior é uma notação vectorial compacta, onde não é especificado qualquer
sistema de coordenadas. Se a carga 1 estiver na origem e a carga 2 no ponto com
coordenadas Cartesianas (x,y,z) a força de Coulomb toma a forma:
,

Como a carga de um Coulomb (1c) é muito grande, costuma-se usar submúltiplos dessa
unidade. Assim, temos:

1 milicoulomb = 10^-3 C 1 microcoulomb = 10^-6 C 1 nanocoulomb = 10^-9 C


1picocoulomb = 10^-12 CLinha de força

Linha de força ou linha de fluxo, geralmente no contexto do electromagnetismo, é a


linha curva*, imaginária, cuja tangente dá a direcção do campo eléctrico num dado
ponto.

• (As linhas são geralmente curvas, mas não têm necessariamente de o ser em
todos os casos; por exemplo, num campo magnético ou eléctrico uniforme, as
linhas de campo são linhas rectas e imaginárias paralelas umas às outras).

Observando as linhas formadas por limalhas de ferro em uma folha de papel colocada
sobre um imã, Michael Faraday propôs o conceito de linhas de força. Essas linhas
permitem estudar por onde passa o campo elétrico, e sua intensidade, conforme a
concentração de limalha de ferro em determinada região. Elas são assim definidas como
linhas imaginárias que mostram a atuação do campo elétrico em um determinado ponto
no espaço.

• Uma tangente à linha de força em um determinado ponto indica a direção do


vetor neste ponto.

• O número de linhas de força por unidade de área é proporcional ao módulo do


vetor . Isto significa que as linhas são mais próximas entre si onde é maior e
mais afastadas onde é menor.

No cálculo das linhas de fluxo utilizamos recursos do cálculo, já que o cálculo destas
não passa do cálculo da soma das linhas do campo elétrico. Desta forma, podemos
escrever em uma fórmula como a que segue abaixo,lembrando que estamos obtendo um
escalar a partir de dois vetores,

Campo elétrico
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Ir para: navegação, pesquisa

Um campo elétrico (português brasileiro) ou campo eléctrico (português europeu) é o campo de força
provocado por cargas elétricas, (elétrons, prótons ou íons) ou por um sistema de cargas.
Cargas elétricas num campo elétrico estão sujeitas a uma força elétrica.
A fórmula do campo elétrico é dada pela relação entre a
força elétrica F e a carga de prova q: Vetor campo
elétrico

Campo elétrico gerado pela carga Q

O campo elétrico é uma grandeza vetorial, portanto é representado por um vetor. Para
determinarmos a sua presença, colocamos uma carga de prova no meio. Se esta ficar
sujeita a uma força, dizemos que a região em que a carga se encontra, está sujeita a um
campo elétrico. O vetor campo elétrico tem sempre a mesma direção da força a que a
carga está sujeita, e o sentido é o mesmo da força, se a carga de prova estiver carregada
positivamente (Q > 0), ou contrária à força, se a carga for negativa (Q < 0). O módulo é
calculado da seguinte forma:

onde (lei de Coulomb)

Substituindo

K é a constante dielétrica do meio

Nota-se, por essa expressão, que o campo elétrico gerado por uma carga é diretamente
proporcional ao seu valor, e inversamente proporcional ao quadrado da distância.

Campo elétrico devido a uma carga elétrica


O campo elétrico sempre "nasce" nas cargas positivas (vetor) e "morre" nas cargas
negativas. Isso explica o sentido do vetor mencionado acima. Quando duas cargas
positivas são colocadas próximas uma da outra, o campo elétrico é de afastamento,
gerando uma região no meio das duas cargas isenta de campo elétrico. O mesmo ocorre
para cargas negativas, com a diferença de o campo elétrico ser de aproximação. Já
quando são colocadas próximas uma carga positiva e uma negativa, o campo "nasce" na
primeira, e "morre" na segunda.

Campo elétrico uniforme


É definido com uma região em que todos os pontos possuem o mesmo vetor campo
elétrico, em módulo, direção e sentido. Sendo assim, as linhas de força são paralelas e
equidistantes.

Para produzir um campo com essas características, basta utilizar duas placas planas e
paralelas eletrizadas com cargas de mesmo módulo e sinais opostos. Um capacitor pode
ser citado como exemplo de criador de campo elétrico uniforme.
Linhas de força
As cargas de prova positivas encontram-se em movimento dentro de um campo elétrico.
A partir da trajetória dessas cargas, traçam-se linhas que são denominadas linhas de
força, que têm as seguintes propriedades:

1. Saem de cargas positivas e chegam nas cargas negativas;


2. As linhas são tangenciadas pelo campo elétrico;
3. Duas linhas de força nunca se cruzam;
4. A intensidade do campo elétrico é proporcional à concentração das linhas de
força.

Campo elétrico gerado por uma esfera (oca) condutora


Quando uma esfera está eletrizada, as cargas em excesso repelem-se mutuamente e por
isso migram para a superfície externa da esfera, atingindo o equilíbrio eletrostático.
Assim, o campo elétrico dentro da esfera (em equilíbrio eletrostático) é nulo, já que não
há uma força que atraia uma carga para dentro do corpo. Lembrando que na superficie
da esfera, K|Q|/d.d é multiplicado por 1/2.

1. (No interior da Esfera)


2. (superfície exterior próxima da esfera)
3. (distante da esfera), onde R é o raio da esfera.

Campo elétrico gerado por várias cargas pontuais


É calculado através de uma soma vetorial, que ajudará a chegar ao campo resultante.

Para um sistema constituído de várias cargas elétricas, todas elas interagem


simultaneamente.

História
Os estudos a respeito da electricidade estática, criadora dos campos eléctricos,
remontam a Tales de Mileto. O filósofo e estudioso da natureza descreveu o fenómeno
que consiste em uma barra de âmbar (seiva petrificada) que atrai pequenos objectos
depois de esfregada com uma pele de coelho. No cotidiano, é o mesmo que esfregar
uma caneta de plástico (material isolante) contra um pano ou o próprio cabelo. Em
ambas as situações, o objecto fica electricamente carregado.

Bibliografia
Tipler, Paul A. - Física (4a Edição), Vol 2. Editora LTC

Potencial elétrico é a capacidade que um corpo energizado tem de realizar trabalho, ou


seja, atrair ou repelir outras cargas elétricas. Com relação a um campo elétrico interessa-
nos a capacidade de realizar trabalho, associada ao campo em si, independentemente do
valor da carga q colocada num ponto desse campo. Para medir essa capacidade, utiliza-
se a grandeza potencial elétrico. Para obter o potencial elétrico de um ponto, coloca-se
nele uma carga de prova q e mede-se a energia potencial adquirida por ela. Essa energia
potencial é proporcional ao valor de q. Portanto, o quociente entre a energia potencial e
a carga é constante. Esse quociente chama-se potencial elétrico do ponto. Ele pode ser
calculado pela expressão:

, onde

• é o potencial elétrico,
• a energia potencial e
• a carga.

A unidade no S.I. é J/C = V (volt)

Portanto, quando se fala que o potencial elétrico de um ponto L é VL = 10 V, entende-se


que este ponto consegue dotar de 10J de energia cada unidade de carga de 1C. Se a
carga elétrica for 3C por exemplo, ela será dotada de uma energia de 30J, obedecendo à
proporção. Vale lembrar que é preciso adotar um referencial para tal potencial elétrico.
Ele é uma região que se encontra muito distante da carga, localizado no infinito.
Potencial elétrico devido a uma carga puntiforme

Para calcular o potencial elétrico devido a uma carga puntiforme usa-se a fórmula:
, sendo

• em metros,
• é a constante dielétrica do meio e
• a carga geradora.

Como o potencial é uma quantidade linear, o potencial gerado por várias cargas é a
soma algébrica (usa-se o sinal) dos potenciais gerados por cada uma delas como se
estivessem sozinhas:

Potencial elétrico
resultante

aderito

Superfície equipotencial

Superfície equipotencial

Quando uma carga puntiforme está isolada no espaço, ela gera um campo elétrico em
sua volta. Qualquer ponto que estiver a uma mesma distância dessa carga possuirá o
mesmo potencial elétrico. Portanto, aparece ai uma superfície equipotencial esférica.
Podemos também encontrar superfícies equipotenciais no campo elétrico uniforme,
onde as linhas de força são paralelas e equidistantes. Nesse caso, as superfícies
equipotenciais localizam-se perpendicularmente às linhas de força (mesma distância do
referencial). O potencial elétrico e distância são inversamente proporcionais, portanto o
gráfico cartesiano Vxd é uma assímptota.

Nota-se que, percorrendo uma linha de força no seu sentido, encontramos


potenciais elétricos cada vez menores.

Vale ainda lembrar que o vetor campo elétrico é sempre perpendicular à superfície
equipotencial, e consequentemente a linha de força que o tangencia também.

(ver figura ao lado)

Potencial elétrico no eletromagnetismo


No eletromagnetismo, potencial elétrico ou potencial eletrostático é um campo
equivalente à energia potencial associada a um campo elétrico estático dividida pela
carga elétrica de uma partícula-teste. A unidade de medida do SI para o potencial é o
volt. Como um bom potencial, apenas diferenças de potencial elétrico possuem
significado físico.
O potencial elétrico gerado por uma carga pontual a uma distância é, a menos de uma
constante arbitrária, dado por:

CCD
CCD (charge-coupled device) ou Dispositivo de Carga Acoplado é um sensor para
captação de imagens formado por um circuito integrado contendo uma matriz de
capacitores ligados (acoplados). Sob o controle de um circuito externo, cada capacitor
pode transferir sua carga elétrica para um outro capacitor vizinho. Os CCDs são usados
em fotografia digital, imagens de satélites, equipamentos médico-hospitalares (como
por exemplo os endoscópios), e na astronomia (particularmente em fotometria, óptica e
espectroscopia UV e técnicas de alta velocidade).

A capacidade de resolução ou detalhe da imagem depende do número de células


fotoelétricas do CCD. Expressa-se este número em pixels. Quanto maior o número de
pixels, maior a resolução da imagem. Atualmente as câmeras fotográficas digitais
incorporam CCDs com capacidades de até 160 milhões de pixeis.

CMOS

CMOS (pronuncia-se "Cê-Mós") é uma sigla para complementary metal-oxide-


semiconductor, i.e., semicondutor metal-óxido complementar. É um tipo de circuito
integrado onde se incluem elementos de lógica digital (portas lógicas, flip-flops,
contadores, decodificadores, etc.), microprocessadores, microcontroladores, memórias
RAM, etc. Esta tecnologia é complementar à tecnologia de fabricação de transistores
MOSFET. Em particular na tecnologia CMOS o circuito é composto de um transistor
MOSFET canal N e um transístor MOSFET canal P, tal como um inversor lógico
CMOS. A principal vantagem dos circuitos integrados CMOS é o baixíssimo consumo
de energia, embora não sejam capazes de operar tão velozmente quanto circuitos
integrados de outras tecnologias. Por causa disso, são largamente utilizados em
calculadoras, relógios digitais, e outros dispositivos alimentados por pequenas baterias.

No jargão dos computadores, é comum usar o termo "CMOS" para se referir a uma
determinada área de memória, onde ficam guardadas informações sobre os periféricos
instalados e a configuração inicial do computador, além do relógio e calendário. Como a
memória e o relógio precisam ser preservados mesmo com o computador desligado, são
alimentados por uma pequena bateria de lítio, e somente a tecnologia CMOS pode
produzir dispositivos com um consumo baixo o suficiente para este propósito. A
memória e relógio estão embutidos em um circuito integrado fabricado com tecnologia
CMOS, levando ao uso equivocado do nome.

Um sensor CMOS, em particular, é um tipo de sensor de imagem usado comumente em


câmeras digitais feito na mesma tecnologia, e que tem sido utilizado como um
alternativa mais barata aos sensores do tipo CCD.

Circuito digital
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Nota: Se procura outros assuntos relacionados com a palavra Digital, consulte


Digital (desambiguação).

Circuitos digitais são circuitos eletrônicos que baseiam o seu funcionamento na lógica
binária, em que toda a informação é guardada e processada sob a forma de zero (0) e um
(1). Esta representação é conseguida usando dois níveis discretos de Tensão elétrica.

Estes dois níveis são frequentemente representados por L e H (do inglês low - baixo - e
high - alto -, respectivamente).

Os computadores, telemóveis, Leitores de DVD, são alguns exemplos de aparelhos que


baseiam a totalidade, ou parte, do seu funcionamento em circuitos digitais.

Relógio binario em placas de ensaio

Podemos dividir os circuitos digitais em duas categorias básicas: os estáticos e os


dinâmicos.

Entre os circuitos digitais estáticos podemos citar as portas lógicas: estas tem seus
nomes do inglês: Porta AND (em português, "E"), a Porta OR ("OU"), a Porta NAND
("não E" ou "E invertido"), a Porta NOR ("não OU" ou "OU invertido"), a Porta XOR
("OU exclusivo"), a porta Not (não) e a porta Coincidência (NXOR = não OU
exclusivo).

Entre os circuítos digitais dinâmicos podemos citar os multivibradores: o Multivibrador


Biestável, comumente chamado Flip-flop, o Multivibrador Monoestável,usado
comumente como temporizador, ou Disparador Schmitt (Schmitt Trigger) e o
Multivibrador Astável usado comumente como divisor de freqüencia.
A partir destes circuitos são construídos praticamente todos os outros. Encadeando-se
flip-flops constituem-se os contadores binários, com portas lógicas podemos criar
Unidades lógico-aritméticas (ULA, ou, em inglês ALU), etc.

Origem do nome
A palavra digital deriva de dígito, que por sua vez procede do latim digitus,
significando dedo.

Desde que a humanidade desenvolveu o processo de contagem, os dedos foram os


instrumentos mais simples e eficientes para contar pequenos valores. O sistema de
numeração indo-arábico, o mais usado atualmente, é um sistema de base dez, pois são
dez os dedos das duas mãos dos seres humanos. Muitos outros sistemas de numeração
usam a base decimal, pois serviam para simbolizar a contagem com os dedos.

Normalmente com os dedos só é possível contar valores inteiros. Por causa dessa
característica, a palavra digital também é usada para se referir a qualquer objeto que
trabalha com valores discretos. Ou seja, entre dois valores considerados aceitáveis
existe uma quantidade finita de valores aceitáveis.

Digital não é sinônimo de eletrônico: por exemplo, o computador eletrônico pode ser
chamado de digital porque trabalha com o sistema binário, que é simbolizado por uma
sequência finita de zeros e uns, qualquer que seja o tipo de dados.

Hoje em dia, porém, não se consegue desvincular a palavra "digital" do sistema


informático e de tecnologias ligadas à computação, como, por exemplo, "transmissão
digital".

A introdução da tecnologia digital na radiodifusão é vista, potencialmente, por


especialistas como uma verdadeira revolução, que irá criar um novo meio de
comunicação. "A TV digital pode quebrar todos paradigmas existentes na
comunicação", diz Gustavo Gindre, coordenador geral do Instituto de Estudos e Projetos
em Comunicação e Cultura (Indecs) e integrante do Coletivo Intervozes.

Circuito eletrônico

exemplo de circuito eletrônico


Esquema de um amplificador bem simples.

Os circuitos eletrônicos diferem dos circuitos elétricos por possuírem interligações


entre diversos componentes eletrônicos, enquanto os circuitos elétricos somente têm
conexões entre componentes elétricos.

Antigamente, a montagem de circuitos eletrônicos era executada de forma artesanal e


sobre um chassis. Neste chassis eram parafusadas pontes de ligações, e nestas feitas as
conexões entre os diversos componentes e a respectiva fiação, soldados de acordo com
um diagrama pré estabelecido.

Montagem manual de um circuito

Com o advento da miniaturização, veio a necessidade de uma aglomeração mais


compacta entre os componentes e peças formadoras do circuito eletrônico. Esta nova
plataforma de montagem era totalmente diferente dos antigos chassis e suas pontes de
conexão. Inicialmente os circuitos começaram a ser aglomerados em placas de materiais
isolantes com furos onde de um lado se inseriam as pernas dos componentes e na outra
face eram soldados os fios das conexões. Este processo, além de demorado acabava por
complicar a montagem, aumentando a probabilidade de erros.

Passou-se então a se utilizar um método de alta escala de produção chamado de circuito


impresso. Os circuitos impressos utilizam componentes como resistores, capacitores,
transístores, entre outros. O início de seu uso foi logo após a Segunda Guerra Mundial,
quando foi inventada a solda por imersão.

Antes do processo da solda por imersão, os componentes eram soldados um a um nas


pontes com o uso de ferros de solda. Com o novo método, os componentes eram
dispostos numa placa de material isolante, onde numa das faces eram feitas as ligações
através de um método de impressão e corrosão de uma fina película de cobre. Esta
película ficava após corroída com a fiação impressa exposta. Ao inserir os componentes
nos furos feitos na placa isolante, suas pernas eram cortadas e a face de ligação onde
estavam, era imersa em estanho derretido. Após retirar o circuito que estava em contato
com o estanho, os componentes já estavam presos ao cobre de forma fixa, rápida e
perfeita.

Modernamente os circuitos eletrônicos são muito mais complexos, além dos métodos
normais de circuitos impressos existem outras formas muito mais avançadas de
produção. O circuito eletrônico, deixou de ser um circuito propriamente dito, passou a
ser encarado como um componente eletrônico. Exemplos são os circuitos integrados,
microprocessadores, entre outros.
Componentes básicos
Todo circuito eletrônico é constituído de no mínimo três componentes:

• Fonte de alimentação ► Fornece energia para o circuito trabalhar.


• Dispositivo de saída ► Realiza trabalho útil. Pode ser um led, um alto-falante,
etc.
• Condutores ► Interligam os componentes do circuito. São os fios e cabos, e
algumas vezes a carcaça metálica do equipamento.

Contudo, somente circuitos muito simples funcionam sem um quarto componente:

Dispositivo de entrada ► Podem converter outra forma de energia em eletricidade,


que será utilizada pelo circuito (p. ex. um microfone), ou oferecer ao usuário meios de
controle sobre o comportamento do circuito (p. ex. um potenciômetro). de conhecimento!

Lógica binária
A lógica binária, ou bitwise operation é a base de todo o cálculo computacional. Na
verdade, são estas operações mais básicas que constituem todo o poderio dos
computadores. Qualquer operação, por mais complexa que pareça, é traduzida
internamente pelo processador para estas operações.

Operações
NOT
O operador unário NOT, ou negação binária resulta no complemento do operando, ou
seja, será um bit '1' se o operando for '0', e será '0' caso contrário, conforme podemos
confirmar pela tabela de verdade, onde A é o bit de entrada e S é o bit-resposta, ou bit
de saida:

| A | S |
--+-----+-----+
| 0 | 1 |
--+-----+-----+
| 1 | 0 |
--+-----+-----+

AND
O operador binário AND, ou conjunção binária devolve um bit 1 sempre que ambos
operandos sejam '1', conforme podemos confirmar pela tabela de verdade, onde A e B
são bits de entrada e S é o bit-resposta, ou bit de saida:
| B | A | S |
+-----+-----+-----+
| 0 | 0 | 0 |
+-----+-----+-----+
| 0 | 1 | 0 |
+-----+-----+-----+
| 1 | 0 | 0 |
+-----+-----+-----+
| 1 | 1 | 1 |
+-----+-----+-----+

OR
O operador binário OR, ou disjunção binária devolve um bit 1 sempre que pelo menos
um dos operandos seja '1', conforme podemos confirmar pela tabela de verdade, onde A
e B são os bits de entrada e S é o bit-resposta, ou bit de saida:

| B | A | S |
+-----+-----+-----+
| 0 | 0 | 0 |
+-----+-----+-----+
| 0 | 1 | 1 |
+-----+-----+-----+
| 1 | 0 | 1 |
+-----+-----+-----+
| 1 | 1 | 1 |
+-----+-----+-----+

XOR
O operador binário XOR, ou disjunção binária exclusiva devolve um bit 1 sempre que
apenas um dos operandos é '1', conforme podemos confirmar pela tabela de verdade:

| B | A | S |
+-----+-----+-----+
| 0 | 0 | 0 |
+-----+-----+-----+
| 1 | 0 | 1 |
+-----+-----+-----+
| 0 | 1 | 1 |
+-----+-----+-----+
| 1 | 1 | 0 |
+-----+-----+-----+

Shift

O operador unário de bit shifting, ou deslocamento bit-a-bit, equivale à


multiplicação ou divisão por 2 do operando que, ao contrário dos casos
anteriores, é um grupo de bits, e consiste no deslocamento para a esquerda ou
para a direita do grupo de bits. O bit inserido é sempre 0, e o bit eliminado
pode ser opcionalmente utilizado (flag CF dos registos do processador).
Porta lógica

Porta NAND: esquema do circuito integrado e hardwarePortas lógicas ou circuitos


lógicos, são dispositivos que operam um ou mais sinais lógicos de entrada para produzir
uma e somente uma saída, dependente da função implementada no circuito. São
geralmente usadas em circuitos eletrônicos, por causa das situações que os sinais deste
tipo de circuito podem apresentar: presença de sinal, ou "1"; e ausência de sinal, ou "0".
As situações "Verdadeira" e "Falsa" são estudadas na Lógica Matemática ou Lógica de
Boole; origem do nome destas portas. O comportamento das portas lógicas é conhecido
pela tabela verdade que apresenta os estados lógicos das entradas e das saídas.

História
Em 1854, o matemático britânico George Boole (1815 - 1864), através da obra
intitulada An Investigation of the Laws of Thought, apresentou um sistema matemático
de análise lógica conhecido como álgebra de Boole.

No início da era da eletrônica, todos os problemas eram resolvidos por sistemas


analógicos, isto é, sistemas lineares.

Apenas em 1938, o engenheiro americano Claude Elwood Shannon utilizou as teorias


da álgebra de Boole para a solução de problemas de circuitos de telefonia com relés,
tendo publicado um trabalho denominado Symbolic Analysis of Relay and Switching,
praticamente introduzindo na área tecnológica o campo da eletrônica digital.

Esse ramo da eletrônica emprega em seus sistemas um pequeno grupo de circuitos


básicos padronizados conhecidos como Portas Lógicas.
Símbolo (Norma Símbolo Função
Tipo Tabela verdade
ANSI) (Norma IEC) booleana

ENTRADA SAÍDA
A B A AND B
0 0 0
0 1 0
AND
1 0 0
1 1 1

ENTRADA SAÍDA
A B A OR B
0 0 0
0 1 1
OR A+B
1 0 1
1 1 1

ENTRADA SAÍDA
A NOT A
0 1
NOT 1 0

ENTRADA SAÍDA
A B A NAND B
0 0 1
0 1 1
NAND 1 0 1
1 1 0
ENTRADA SAÍDA
A B A NOR B
0 0 1
0 1 0
NOR
1 0 0
1 1 0

ENTRADA SAÍDA
A B A XOR B
0 0 0
0 1 1
XOR
1 0 1
1 1 0

ENTRADA OUTPUT
A B A XNOR B
0 0 1
0 1 0
XNOR
1 0 0
1 1 1

Sinal digital
Sinal Digital é um sinal com valores discretos (descontínuos) no tempo e em amplitude.
Isso significa que um sinal digital só é definido para determinados instantes de tempo, e
que o conjunto de valores que pode assumir é finito.

Sinal amostrado e quantizado


A Digitalização de sinais analógicos é obtida com três processos:

• 1. Amostragem: Discretização do sinal analógico original no tempo.


• 2. Quantização: Discretização da amplitude do sinal amostrado.
• 3. Codificação: Atribuição de códigos (geralmente binários) às amplitudes do
sinal quantizado.

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