You are on page 1of 9

CUSTOS DA IMPLANTAÇÃO DO PCMAT EM OBRAS DE

EDIFICAÇÕES VERTICAIS
NELMA MIRIAN CHAGAS DE ARAÚJO, M.Sc.
Centro Federal de Educação Tecnológica da Paraíba – Coordenação da Área de Construção Civil
Av. 1º de Maio, 720 – Jaguaribe – 58.015-430 - João Pessoa – PB – nelma@cefetpb.br

MARIA BERNADETE F. VIEIRA DE MELO, M.Sc.


Universidade Federal da Paraíba – Departamento de Engenharia de Produção
Bloco G – Sala 01 – Caixa Postal 5045 – João Pessoa – PB – beta@ producao.ct.ufpb.br

Resumo

Este trabalho, produto de uma pesquisa de mestrado, define e quantifica os


custos oriundos da implantação do PCMAT (Programa de Condições e Meio
Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção) em obras de edificações
verticais, do tipo residencial e com mais de quatro pavimentos, no Município de
João Pessoa. Os resultados da pesquisa definem como custos da implantação do
PCMAT: custos da implantação propriamente dita, compostos pela elaboração do
PCMAT, aquisição de EPI, execução e instalação de EPC, aquisição e instalação de
placas de sinalização e extintores, e ainda aquisição de medicamentos; custos de
manutenção, formados pela manutenção de máquinas e equipamentos, treinamentos,
palestras, reposição de medicamentos e recarga de extintores; custos de avaliação,
compostos de avaliações mensais e trimestrais do programa. Em termos financeiros,
os resultados indicam que os custos da implantação do PCMAT representam 1,49%
do custo total de construção de uma obra e que correspondem a um acréscimo de R$
4,35/m2. Os custos da implantação propriamente dita representam 79,98% dos
custos da implantação do PCMAT, enquanto que os custos de manutenção e
avaliação representam 15,77% e 4,25%, respectivamente.

1. INTRODUÇÃO

O PCMAT é definido, segundo PIZA (1997), como sendo um conjunto de


ações relativas a segurança e saúde do trabalho e ordenadamente dispostas, visando a
preservação da saúde e da integridade física de todos os trabalhadores de um canteiro
de obras, incluindo-se terceiros e o meio ambiente.
Esse programa faz parte da nova redação da NR-18, que entrou em vigor
através da Portaria nº 4 do Ministério do Trabalho, datada de 04/07/95. Sua
elaboração e o seu cumprimento são obrigatórios nos estabelecimentos (obras) com
vinte trabalhadores ou mais, e deve contemplar tanto os aspectos da NR-18 quanto
outros dispositivos complementares de segurança.
Segundo a NR-18, o PCMAT deve:

• contemplar as exigências contidas na NR-9 (Programa de Prevenção e


Riscos Ambientais);
• ser mantido no estabelecimento (obra) à disposição do órgão regional do
MTb, a DRT;
• ser elaborado e executado por profissional legalmente habilitado na área de
segurança do trabalho.

Vale salientar que a implantação do PCMAT nos estabelecimentos (obras) é


de responsabilidade do empregador ou condomínio, e que o mesmo não é uma carta
de intenções elaborada pela empresa, mas sim um elenco de providências a serem
executadas em função do cronograma da obra.
De acordo com a legislação vigente, a elaboração e implantação do PCMAT
compreendem:

• memorial sobre as condições e meio ambiente de trabalho nas atividades e


operações, levando-se em consideração riscos de acidentes e de doenças
do trabalho e suas respectivas medidas preventivas;
• projeto de execução das proteções coletivas em conformidade com as
etapas de execução da obra;
• especificação técnica das proteções coletivas e individuais a serem
utilizadas;
• cronograma de implantação das medidas preventivas definidas no
PCMAT;
• layout inicial do canteiro da obra, contemplando, inclusive, previsão do
dimensionamento das áreas de vivência;
• programa educativo contemplando a temática de prevenção de acidentes e
doenças do trabalho, com sua carga horária.

Este trabalho, parte integrante de uma pesquisa realizada para definir e


quantificar os custos da implantação do PCMAT em obras de edificações verticais,
do tipo residencial e com mais de quatro pavimentos, apresenta especificamente a
metodologia utilizada na pesquisa, a caracterização dos ambientes pesquisados e os
resultados da pesquisa.

2. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

A pesquisa, com o intuito de alcançar seus objetivos, foi estruturada em


quatro fases, a saber: revisão bibliográfica; estudo exploratório; análise e
interpretação dos dados; e, conclusões e sugestões.
A primeira fase compreendeu uma ampla revisão bibliográfica do tema em
estudo, onde foram consultadas publicações avulsas, revistas, jornais, livros, anais de
congressos, monografias, dissertações, etc., almejando a construção do marco teórico
em questão, como também a introdução teórico-contextual da temática e do
problema da pesquisa. Salientando-se que, apesar de ter sido o marco inicial da
pesquisa, a revisão bibliográfica estendeu-se ao longo de toda a pesquisa, até a fase
de conclusões e sugestões.
A segunda fase teve por meta identificar, quantificar e mensurar,
monetariamente, as atividades e insumos que compõem os custos da implantação do
PCMAT, bem como definir as obras utilizadas como ambientes de pesquisa. Devido
a inexistência, na grande João Pessoa, de obras de edificações verticais, já
concluídas, onde o PCMAT houvesse sido implantado (de acordo com informações
fornecidas pela DRT), optou-se por um estudo de caso representativo das edificações
verticais aqui construídas, com relação ao número total de pavimentos e a sua
finalidade (comercial ou residencial).
Na escolha da empresa pesquisada, foram levados em conta os seguintes
requisitos: ter concluído, recentemente, pelo menos uma obra do tipo residencial e
com mais de quatro pavimentos; ter, em execução, obras onde as medidas de
segurança exigidas pelo PCMAT tenham sido implantadas; e, estar disponível para
fazer parte da pesquisa. Após a definição da empresa, buscou-se a definição dos
ambientes de pesquisa, os quais foram definidos da seguinte forma: ambiente
principal, obra concluída recentemente pela empresa, sendo do tipo residencial e com
mais de quatro pavimentos; e ambientes auxiliares, todas as obras em execução pela
empresa, também do tipo residencial e com mais de quatro pavimentos.
A técnica utilizada nesta fase foi a observação direta intensiva, através da
entrevista e da observação. Na entrevista fez-se uso do formulário (observação direta
extensiva) que, quando aplicado, contou com a participação da pesquisadora,
transformando-o, desta forma, em instrumento. O formulário foi aplicado junto à
diretoria da empresa, com o intuito de obter informações que pudessem ser utilizadas
na caracterização da própria empresa e das obras definidas como ambientes de
pesquisa. Quanto às observações, estas foram realizadas nas obras definidas como
ambientes auxiliares e no arquivo geral da empresa, sendo do tipo sistemática, onde a
pesquisadora sabia o que procurar e conhecia o nível de importância de cada
situação. Essas observações foram realizadas em ambiente real e apenas pela
pesquisadora. Os dados colhidos nessa fase resultaram em subsídios para a fase
seguinte.
Na terceira fase foram utilizados os resultados da fase anterior, para
caracterizar a empresa e os ambientes de pesquisa, bem como os conceitos de
orçamentação para a construção civil, com o intuito de elaborar a planilha de custos
referentes à implantação do PCMAT, no ambiente principal.
A quarta e última fase foi uma decorrência natural das fases anteriores, tendo
por objetivo dar um fechamento à pesquisa, resolvendo o problema em estudo: a
quantificação dos custos referentes à implantação do PCMAT, em obras de
edificações verticais de João Pessoa, com mais de quatro pavimentos e do tipo
residencial.
Neste trabalho foram utilizados os métodos monográfico e estatístico e como
técnicas, a pesquisa bibliográfica e a observação direta intensiva, através da
entrevista e da observação.
Quanto às variáveis da pesquisa, estas foram definidas em consonância com
os objetivos da pesquisa. As variáveis utilizadas na pesquisa foram: custos da
implantação do PCMAT (identificação); serviços que compõem os custos da
implantação do PCMAT (identificação); quantitativo de cada serviço (quantificação);
custo unitário de cada serviço (composição); peso de cada serviço na composição dos
custos da implantação do PCMAT; e, peso de cada serviço ou insumo na composição
dos custos da implantação do PCMAT.

3. CARACTERIZAÇÃO DOS AMBIENTES PESQUISADOS

3.1. A Empresa

Para caracterizar a empresa, utilizou-se a entrevista com o uso de formulário.


O formulário abordava os seguintes itens: dados preliminares da empresa (razão
social, endereço, matriz, entrevistado, cargo, data da entrevista, etc.); caracterização
da empresa (período de atuação no mercado, total de área construída pela empresa,
local de atuação, subsetores de atuação, número de funcionários, quantidade e tipos
de obras em execução na data, etc.); relação empresa x segurança do trabalho
(profissionais ligados à área de segurança do trabalho, conhecimento da empresa
quanto às NR, utilização das NR, planejamento das instalações provisórias, utilização
de programas de segurança do trabalho, CIPA, EPI, EPC, acidentes de trabalho, etc.).
Como resultado da entrevista, pode-se dizer que a empresa pesquisada
caracteriza-se por possuir sede local e atuação regional, atuando principalmente em
João Pessoa. Possui mais de dez anos de atuação no mercado e área construída
superior a 30.000 m2. Uma particularidade observada é que a empresa atua de forma
exclusiva na construção de edificações verticais com mais de quatro pavimentos.

3.2. Ambiente Principal

Na caracterização do ambiente principal, foram utilizados o roteiro de


observações e a entrevista. A entrevista, aplicada junto à diretoria da empresa,
abordou itens como: custo total da obra com sua respectiva data base, datas de início
e de entrega da obra, instalações provisórias, efetivo mínimo e máximo utilizado, EPI
e EPC utilizados, máquinas e equipamentos utilizados, etc. Já o roteiro de
observações, aplicado junto ao arquivo central da empresa, abordou itens como:
informações preliminares (datas de início e conclusão da obra, discriminação do
efetivo utilizado na obra, etc.); projeto de arquitetura e especificações (áreas do
terreno, de construção e de cada pavimento, número de pavimentos, discriminação
dos pavimentos, composição dos pavimentos, quantidade de elevadores, pé direito,
tipo de acabamento externo, etc.); instalações provisórias (áreas de vivência e de
apoio, tapumes, acessos, etc.); e segurança do trabalho (programas, EPI, EPC,
máquinas e equipamentos, sinalização, etc.).
O ambiente principal apresentava as seguintes características: obra do tipo
incorporação, com 36 meses de execução (jan/95 a out/97); custo total de R$
1.800.000,00 (base mar/98), tipo residencial, total de 13 pavimentos (pilotis,
mezanino e 11 tipos); área do pavimento tipo de 365 m2; 2 elevadores (serviço e
social), 3 apartamentos por pavimento, efetivo médio de 29 operários (4 indiretos e
25 diretos); áreas de vivência e de apoio instaladas na própria edificação, utilização
de EPI (botas, cintos, capacetes, protetores faciais e auriculares, luvas, óculos e capas
de chuva), utilização de EPC (plataformas de segurança, cancelas para elevadores,
guarda-corpos fixos para às caixas dos elevadores e periferia de pavimentos, tela de
proteção para o elevador de carga); utilização de elevadores de carga e de
passageiros, serra circular, betoneira, policorte e desbobinadeira; utilização de
andaimes suspensos mecânicos com guarda-corpo em todas as fachadas.

3.3. Ambientes Auxiliares

Para a caracterização dos ambientes principais, foram utilizados roteiros de


observações que contemplavam os seguintes itens: informações preliminares (início
da obra, gerência de recursos, tipo da obra, número de pavimentos, composição dos
pavimentos, área do pavimento tipo, tipo de acabamento externo, etapa construtiva
atual, efetivo da obra, etc.), instalações provisórias (tipologia, tapumes, acessos,
guarita/portaria, apoio administrativo, áreas de vivência, etc.) e segurança do
trabalho (programas, EPI, EPC, andaimes suspensos, máquinas e equipamentos,
instalações elétricas, proteção contra incêndio, sinalização, treinamentos, ordem e
limpeza, etc.).
As principais características apresentadas pelos ambientes auxiliares estão no
QUADRO 1:

AMBIENTES AUXILIARES
AA1 AA2 AA3 AA4 AA5 AA6
1. Características Gerais
Início da obra out/96 jun/95 jan/95 ago/95 ago/95 jan/95
Gerência de recursos cond. cond. cond. incorp. incorp. incorp.
Número total de funcionários 35 49 36 26 22 28
Número total de pavimentos 28 25 12 10 12 11
Número de apartamentos/pavto. 1 1 2 2 2 2
Área útil por apartamento 270 m2 260 m2 245 m2 115 m2 105 m2 140 m2
Revestimento externo pastilha pastilha pastilha cerâmica cerâmica cerâmica
Etapa construtiva atual Estrutura/ revest. revest. revest. revest. acab. final
alvenaria externo int./ext. externo externo
QUADRO 1: Características gerais dos ambientes auxiliares.
FONTE: ARAÚJO (1998).

Quanto as características relativas às instalações provisórias e à segurança do


trabalho, todos os ambientes apresentaram as mesmas características do ambiente
principal, ou seja: áreas de vivência e de apoio instaladas nas próprias edificações,
utilização de EPI (botas, cintos, capacetes, protetores faciais e auriculares, luvas,
óculos e capas de chuva), utilização de EPC (plataformas de segurança, cancelas para
elevadores, guarda-corpos fixos para às caixas dos elevadores e periferia de
pavimentos, tela de proteção para o elevador de carga); utilização de elevadores de
carga e de passageiros, serra circular, betoneira, policorte e desbobinadeira;
utilização de andaimes suspensos mecânicos com guarda-corpo em todas as
fachadas.

4. RESULTADOS DA PESQUISA

Após a análise dos dados fornecidos pela fase anterior da pesquisa, fez-se
necessário a elaboração de um PCMAT para o ambiente principal, bem como de
composições de custos para os serviços que integram o referido programa. Portanto,
como resultados da pesquisa obteve-se:

• um modelo de PCMAT para obras de edificações verticais;


• composições de custo para serviços que compõe o PCMAT;
• identificação e composição dos custos do PCMAT;
• quantificação monetária dos custos do PCMAT.

Saliente-se que o modelo de PCMAT e as composições de custos utilizados


na pesquisa foram elaborados para um ambiente específico (ambiente principal),
portanto, não podem ser tomados rigorosamente como padrão e sim como modelos
passíveis de adaptações, pois sabe-se que cada obra apresenta peculiaridades
específicas.
5. CONCLUSÕES

Como foi colocado inicialmente, o objetivo deste trabalho foi definir e


quantificar os custos oriundos da implantação do PCMAT em obras de edificações
verticais, um estudo de caso.
Analisando a planilha orçamentária, resultado direto da pesquisa, pôde-se
chegar as seguintes conclusões:

• Os custo da implantação do PCMAT em obras de edificações verticais, do


tipo residencial e com mais de quatro pavimentos, decompõem-se em:
custos da implantação do programa, custos da manutenção do programa e
custos da avaliação do programa.
• Os custos da implantação referem-se aos custos de: elaboração do
programa, aquisição de EPI, execução e instalação de EPC, aquisição e
instalação de placas de identificação e sinalização, aquisição de
medicamentos, aquisição de extintores.
• Os custos da manutenção dizem respeito à manutenção de máquinas e
equipamentos, treinamentos, palestras, reposição de medicamentos,
recarga de extintores.
• São considerados custos da avaliação os decorrentes de avaliações mensais
e trimestrais do programa.
• Os custos do PCMAT, para a obra tomada como ambiente principal, são
da ordem de 1,49% do seu custo total de construção (custo total da obra =
R$ 1.800.000,00, custos da implantação do PCMAT = R$ 26.880,49).
• O percentual de custo encontrado pela pesquisa, para a implantação do
PCMAT, está bastante próximo dos percentuais divulgados pelas empresas
das regiões Sul e Sudeste do país (2 a 3% do custo total da obra). Todavia
aproxima-se ainda mais dos percentuais divulgados pelas construtoras
Pinto de Almeida, filial São Paulo, e BKO (SP), que são de no máximo
1,50%.
• O resultado encontrado comprova que os empresários paraibanos estão
enganados quando afirmam que a implantação de programas de segurança
encarecem bastante o custo final da obra (ARAÚJO, 1996).
• A implantação do programa correspondeu a um acréscimo de R$ 4,35/m2
no custo da obra (área total da obra = 6.175 m2, custos da implantação do
PCMAT = R$ 26.880,49, ver QUADRO 3).
• Os custos da implantação propriamente dita do programa correspondem a
79,98% dos custos oriundos da implantação do PCMAT, enquanto que os
custos de manutenção e avaliação correspondem a 15,77% e 4,25%,
respectivamente.
• Os custos dos insumos que compõem a planilha orçamentária são
divididos em: materiais, mão-de-obra e serviços de terceiros. Os materiais
representam 65,56% dos referidos custos, a mão-de-obra 26,59% e os
serviços de terceiros 7,85%.
• No tocante a mão-de-obra, 54,55% do total dos custos despendidos com
este insumo correspondem às leis sociais (encargos).
• Os percentuais dos custos que compõem os custo da implantação do
PCMAT são os seguintes:
DISCRIMINAÇÃO DOS INSUMOS %
Elaboração do PCMAT 3,34
Aquisição de EPI 15,58
Capacetes 3,22
Botas de borracha 5,59
Botas de couro 48,73
Capas de chuva 6,08
Cinto de segurança 4,39
Luvas de borracha 3,44
Luvas de raspa 24,39
Óculos 0,86
Protetor auricular 1,58
Protetor facial 1,72
Execução e Instalação de EPC 55,79
Plataforma de proteção principal (fixa) 33,54
Plataforma de proteção secundária (móvel) 37,01
Guarda-corpo para caixas de elevador 2,48
Corrimão para escadas 3,16
Guarda-corpo para periferia de pavimentos 2,39
Guarda-corpo para o último pavimento (concretagem) 6,81
Guarda-corpo para andaimes suspensos mecânicos 4,68
Conjunto guarda-corpo e cancela para elevadores 7,25
Tela de proteção para elevador de materiais 2,68
Placas 3,81
De identificação 4,96
De sinalização 95,04
Extintores 2,05
Aquisição 50,87
Recarga 49,13
Manutenção de Máquinas e Equipamentos 5,95
Medicamentos 5,70
Aquisição 7,35
Reposição 92,65
Treinamentos e Palestras 3,53
Treinamentos 74,73
Palestras 25,57
Avaliações 4,25
QUADRO 2: Custos do PCMAT em termos percentuais.
FONTE: ARAÚJO (1998).

Graficamente, tem-se:

5,7 3,34
4,25 Elaboração do PCMAT
15,58
3,53 Aquisição de EPI
5,95
Execução e instalação de EPC
2,05
Placas
3,81
Extintores

Manutenção de máquinas e equipamentos

Treinamentos e palestras

Avaliações
55,79 Medicamentos
PLANILHA ORÇAMENTÁRIA
Referência: Custos de implantação do PCMAT Obra: Amb. principal
Executada por: Nelma Mirian C. de Araújo Data: MAR/98
PREÇOS - R$
ITEM DISCRIMINAÇÃO UNID. QUANT. UNITÁRIO TOTAL
1.0 IMPLANTAÇÃO 21.498,74
1.1 Elaboração do PCMAT vb 1,00 898,30 898,30
1.2 Aquisição de EPI
1.2.1 Capacetes un 45,00 3,00 135,00
1.2.2 Botas de borracha par 18,00 13,00 234,00
1.2.3 Botas de couro par 240,00 8,50 2.040,00
1.2.4 Capas de chuva un 24,00 10,60 254,40
1.2.5 Cinto de segurança tipo pára-quedas un 8,00 23,00 184,00
1.2.6 Luvas de borracha par 72,00 2,00 144,00
1.2.7 Luvas de raspa par 444,00 2,30 1.021,20
1.2.8 Óculos un 6,00 6,00 36,00
1.2.9 Protetor auricular un 6,00 11,00 66,00
1.2.10 Protetor facial un 6,00 12,00 72,00
1.3 Execução e instalação de EPC
1.3.1 Plataforma de proteção principal m 83,50 60,25 5.030,88
1.3.2 Plataforma de proteção secundária m 83,50 50,21 4.192,54
1.3.3 Montagem/desmontagem de prot. secundária m 167,00 8,13 1.357,71
1.3.4 Guarda-corpo p/ caixa de elevadores m 44,20 8,41 371,72
1.3.5 Corrimão para escadas m 72,80 6,52 474,66
1.3.6 Guarda-corpo p/ perímetro de pavimentos m 38,50 9,30 358,05
1.3.7 Guarda-corpo p/ perímetro do último pavto. m 83,50 6,35 530,22
1.3.8 Mont./desmont. de guarda-corpo últ. pavto. m 1.002,00 0,39 490,98
1.3.9 Guarda-corpo p/ andaimes suspensos mecân. m 56,00 12,54 702,24
1.3.10 Conjunto guarda-corpo e cancela p/ elevadores m 109,20 9,95 1.086,54
1.3.11 Tela de proteção p/ elevador de materiais m2 200,20 2,01 402,40
1.4 Aquisição e inst. de placas de identificação un 5,00 10,16 50,80
1.5 Aquisição e inst. de placas de sinalização un 48,00 20,27 972,96
1.6 Aquisição de medicamentos vb 1,00 112,54 112,54
1.7 Aquisição de extintores tipo PQS 4 kg un 6,00 46,60 279,60

2.0 MANUTENÇÃO 4.238,48


2.1 Manutenção de máquinas e equipamentos mês 32,00 50,00 1.600,00
2.2 Treinamentos un 8,00 88,70 709,60
2.3 Palestras un 3,00 80,00 240,00
2.4 Reposição de medicamentos mês 32,00 44,34 1.418,88
2.5 Recarga de extintores un 18,00 15,00 270,00

3.0 AVALIAÇÃO 1.143,27


3.1 Mensal un 8,00 81,66 653,28
3.2 Trimestral un 3,00 163,33 489,99
TOTAL GERAL - R$ 26.880,49
QUADRO 3: Planilha orçamentária do PCMAT.
FONTE: ARAÚJO (1998).

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. ARAÚJO, Nelma Mirian C. de. As normas regulamentadoras e os programas


de segurança em canteiros de obras de edificações verticais da grande
João Pessoa. João Pessoa: UFPB, 1996. 95 p. (Monografia, Especialização em
Engenharia de Segurança)
2. ARAÚJO, Nelma Mirian C. de. Custos da implantação do PCMAT (Programa
de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção)
em obras de edificações verticais: um estudo de caso. João Pessoa: UFPB,
1998. 186 p. (Dissertação, Mestrado em Engenharia de Produção)
3. CSILLAG, João Mário. Análise do valor: metodologia do valor: engenharia do
valor, gerenciamento do valor, redução de custos, racionalização
administrativa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1995. 370 p.
4. GIAMMUSSO, Salvador Eugênio. Orçamento e custos na construção civil. 2.
ed. rev. São Paulo: Pini, 1991. 181 p.
5. KANAWATY, George. Introducción al estudio del trabajo. 4. ed. Ginebra:
Oficina Internacional del Trabajo, 1996. 522 p.
6. KOPTTKE, Bruno Hartmut. Custos industriais. Florianópolis: Departamento de
Engenharia de Produção e Sistemas/UFSC, 1995. 112 p. (Apostila)
7. LIMMER, Carl Vicente. Planejamento, orçamentação e controle de projetos e
obras. Rio de Janeiro: LTC, 1997. 225 p.
8. MINISTÉRIO DO TRABALHO. NR-18: condições e meio ambiente de
trabalho na indústria da construção. Brasília: SSST/MTb:
FUNDACENTRO, 1997. 76 p.
9. PIZA, Fábio de Toledo. Informações básicas sobre saúde e segurança no
trabalho. São Paulo: Cipa, 1997. 119 p.
10. SAURIN, Tarcísio Abreu. Diretrizes e procedimentos para o planejamento de
canteiros de obras. In: FORMOSO, Carlos T. Gestão da qualidade na
construção civil: métodos e ferramentas para a gestão da qualidade e
produtividade na construção civil. Porto Alegre: Programa da Qualidade e
Produtividade na Construção Civil no Rio Grande do Sul, 1997. 189 p. Cap.
6. p. 135-150.

You might also like