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T. S.

WILEY
BENT FORMBY, Ph.D.

APAGUE A LUZ!
Durma melhor e: perca peso, diminua a pressão arterial
e reduza o estresse

Editora Campus
2000
Apague a luz!
Durma melhor e: perca peso, diminua a pressão arterial e
reduza o estresse
Bent Formby e T. S. Wiley
Auto-Ajuda 377 páginas

Com base em uma pesquisa minuciosa, colhida no National


Institutes of Health (Instituto Nacional de Saúde), T.S.Wiley e Bent
Formby apresentam descobertas incríveis:os americanos estão
doentes de cansaço. Diabetes, doenças do coração, câncer e
depressão são enfermidades que crescem em nossa população e
estão ligadas à falta de uma boa noite de sono.

Quando não dormimos o suficiente, em sincronia com a exposição


sazonal à luz, estamos alterando um equilíbrio da natureza que foi
programado em nossa fisiologia desde o Primeiro Dia. A obra revela
por que as dietas ricas em carboidratos, recomendadas por muitos
profissionais da saúde, não são apenas ineficazes, mas também
mortais; por que a informação que salva vidas e que pode reverter
tudo é um dos segredos mais bem guardados de nossos dias.

Com o livro, o leitor saberá que:

• perder peso é tão simples quanto uma boa noite de sono

• temos compulsão por carboidratos e açúcar quando ficamos


acordados depois que escurece

• a incidência de diabetes tipo II quadruplicou

• terminaremos como os dinossauros, se não comermos e


dormirmos em sincronia com os movimentos planetários.

T.S.WILEY e BENT FORMBY, Ph.D., são pesquisadores que


trabalharam juntos no Sansum Medical Research Institute em Santa
Barbara, na Califórnia – o centro de pesquisas de ponta sobre
diabetes desde que a insulina foi sintetizada pela primeira vez, lá
mesmo, na década de 1920.
AGRADECIMENTOS

A primeira rodada de agradecimentos vai para nossas famílias, por


sua paciência e apoio. Florence, a esposa de Bent, é uma séria
candidata à canonização, e meu Neil é, e tem sido sempre, o meu
Médici particular. Não sou nada sem ele. Meus filhos, os pobres
negligenciados Jake, Max, Zoe e Ian continuam sendo os melhores
filhos do planeta. Este esforço levou cinco longos anos, no meu
caso, e quase três para o meu colaborador. Durante esse tempo,
nossas famílias agüentaram mais “papo ciência” de manhã, de
tarde e de noite do que qualquer pessoa mereceria. Quase sempre,
o jantar saia tarde e o sofrimento deles era palpável, mas ainda
assim eles nos amam, e por isso somos gratos.
Tenho uma dívida especial com minhas filhas mais velhas, Mara e
Aja, por seus intelectos raros e diferenciados, que serviram para
inspirar e expandir meu próprio intelecto. Mara Roden passou horas
infindáveis em profundo debate, acrescentou inúmeros conceitos
evolucionários e neuroendócrinos, deu apoio incondicional e fez
grande parte da primeira e tediosa parte da editoração. Aja Raden,
consultora criativa, deu o título ao livro, assim como a vários
capítulos, além de criar uma infinidade de subtítulos fortes e
mordazes. Também ela passou muitas horas explicando física,
química e matemática à sua velha mãe.
Wiley Lorente provou que sangue é mais forte que tinta, ao
trabalhar ombro a ombro comigo editando, reorganizando ou
simplesmente sofrendo, durante os cinco anos e as quatorze
versões da obra. E ao meu colaborador, o incrível Dr. Bent Formby,
muito obrigada. Obrigada por entender o que eu queria dizer, antes
de você me dar as palavras para dizê-lo. Obrigada por ser o
professor e mentor mais fantástico do mundo. Obrigada por sua
grande capacidade para crescer e mudar. Sem as suas centenas de
horas de pesquisa, minhas teorias não passariam de “teorias”. Bent,
você é a outra metade do meu cérebro.
Muitos outros colegas também colaboraram com este livro. A Dra.
Julie Taguchi, do Hospital Cottage, em Santa Bárbara; o Dr. Alex
Depaoli, que agora está em Amgen; as Dras. Eve Van Cauter e
Martha McClintock, da Universidade de Chicago; Ernst Mayr, de
Harvard; e Anthony Cincotta, da Ergo Science. Todos eles me
emprestaram seus cérebros mais de uma vez. Não poderia
esquecer, é claro, os grandes cérebros forçados a colaborar no
National Institutes of Health de Washington: o Dr. Thomas Wehr,
su7a pós-doutorada Holly Giessen e a Dra. Ellen Leibenluft.
Minha assistente Chelsey Haskins trabalhou incansavelmente nas
edições e notas. Krista Silva, a gerente de nosso escritório,
compilou a volumosa pesquisa de Bent. Ambas passaram horas
demais na Federal Express ou no e-mail, ou simplesmente “me
agüentando”. Temos também uma dívida de gratidão com todos os
leitores voluntários e cobaias – cujo número é grande demais para
citarmos nominalmente – que acreditaram em nossas teorias e
concordaram em testá-las.
Talvez o mais valoroso de todos os soldados, em nossa cruzada
para trazer de volta a noite, tenha sido Débora Schneider, nossa
agente. Ela identificou e lutou pela verdade anos antes de termos
ao pesquisa para comprovar tudo. Sem seu apoio visionário e
representação talentosa, nunca teríamos somado nossas forças às
do fantástico pessoal da Pocket Books. Minha primeira conversa
com emily Bestler e Jane Cavolina me convenceu de que nenhuma
outra editora daria conta do recado. O entusiasmo e a rara
inteligência de ambas, que se irradiavam pelo telefone a 5 mil
quilômetros de distância, naquele dia, aquecem meu coração até
hoje.
O termo “minha editora” realmente me dá força e energia. Jane
Cavolina se apoderou deste projeto e me convenceu
completamente de que “não estamos sozinhos nesse negócio”. Sua
metáfora para seu artístico trabalho de edição – “faxina” – não lhe
faz justiça. Ela tornou o processo de escrever uma versão após
outra completamente indolor, e transformou o produto final em algo
de que me orgulho profundamente.
Obrigado, Jane.
E por fim, mas não por último em importância, queremos
agradecer a Pam Duevel. Se você tem hoje este livro nas mãos é
graças a ela, Pam, a absurdamente talentosa, ridiculamente criativa
e dedicada líder da equipe de publicidade da Pocket Books,
encarregada de colocar essas informações nas mãos das pessoas
que dela precisam.

T. S. Wiley
SUMÁRIO

Introdução 13

PARTE 1, 21
SEGREDOS E MENTIRAS

UM 23
Queremos acreditar: a igreja dos falsos deuses

DOIS 41
No escuro: Um evento no nível da extinção

PARTE II 59
NÃO ESTAMOS SOZINHOS

TRÊS 61
Uma autópsia da terra:
O meio ambiente controla a genética da obesidade

QUATRO 83
No gelo: A evolução, a biofísica e o escuro

PARTE III 97
A VERDADE ESTÁ AQUI

CINCO 99
Negue tudo:
O sono controla o apetite e, portanto, a obesidade, o diabetes e a
hipertensão

SEIS 121
Tudo está dentro da sua cabeça:
Não dormir e comer açúcar demais v]ao levar você à loucura

Sete 145
O melhor lugar para esconder uma mentira é entre duas verdades:
O que faz parar o maior relógio de seu corpo

OITO 169
Dez segundos para a autodestruição:
No esquema evolutivo, o câncer é simplesmente o novo “você”
PARTE IV 193
SÓ OS PARANÓICOS SOBREVIVEM

NOVE 195
Controle dos danos:
O método rítmico de comer para evitar a extinção

DEZ 235
Tenha medo, muito medo:
Somos uma espécie em perigo

GLOSSÁRIO 245

NOTAS 267

BIBLIOGRAFIA E SUGESTÕES DE LEITURA COMPLEMENTAR


363

ÍNDICE 369
Não estamos aqui preocupados com esperanças e medos, apenas
com a verdade, até onde nossa razão nos permite descobri-la. Já
forneci provas, ao máximo de minha capacidade...

- Charles Darwin
A descendência do homem
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INTRODUÇÃO

O tema é notícia em toda parte.


Na revista Life de janeiro de 1998, 70 milhões de americanos
finalmente admitiram que, ocasionalmente, dormimos ao volante,
deixamos a bola cair ou saímos literalmente do ar. Livros como
Power Sleeping e recortes de notícias sobre jet lag estão sempre
aparecendo nos meios de comunicação. A falta de sono é o mais
novo déficit dos Estados Unidos. Este déficit é uma trementa cratera
que não temos esperança de fechar. Aparentemente, quando
perdemos horas de sono, a sensação é igual a correr a pé atrás de
um trem em movimento. O problema é que, no caso do sono,
realmente não se pode recuperar. Por que não?
Seus hormônios não são tão elásticos assim.
Hormônios e sono? Isso é novidade.
Hormônios ocomo o estrogênio e, ocasionalmente, a testosterona,
são sempre notícia. O DHEA e o hormônio do crescimento humano
até aparecem de vez em quando, mas sempre nas matérias sobre
envelhecimento. O único hormônio ligado ao sono é a boa e velha
melatonina – e todo mundo sabe que pode ser comprada sem
receita médica. Se precisar é fácil conseguir, certo?
Então, por que deixar a falta de sono mantê-lo noites e noites
acordado?
Porque, quando você dorme menos no que deve, a melatonina
não é o único hormônio afetado. Há pelo menos dez hormônios
diferentes, e outros tantos neurotransmissores no cérebro, que
começam a não funcionar direito quando você não dorme o
suficiente. A melatonina é apenas a ponta do iceberg, por assim
dizer. Todas as outras alterações é que modificam o apetite, a
fertilidade e a saúde mental e cardíaca.
Então, porque essa notícia faça parte, separadamente, de cinco
ou seis disciplinas acadêmicas diferentes. Por exemplo, a Dra. Eve
Van Cauter, da Universidade de Chicago, chama de “dívida de
sono” as alterações hormonais que registra em seu laboratório de
estudos do sono. Um

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nome que pode pegar... Talvez assim a perda do sono atraia
alguma atenção. De alguma maneira, a idéia de relacionar a perda
do sono a ser credor ou devedor de alguma coisa – igual a dinheiro
– atribua ao assunto maior importância. O dinheiro sempre fala alto
– e essa dívida de sono que você está contraindo tem um custo
anual direto, para a nação, de 15,9 bilhões de dólares, e um custo
indireto de mais de 100 bilhões de dólares, em horas perdidas de
trabalho e acidentes. Mas nós dizemos que o custo é, na verdade,
bem maior.
É o custo da sua vida.
Dormir depois que o despertador toca, cochilar no teclado do
computador ou derramar o café na mesa de trabalho, não são os
principais desastres para quem dorme pouco: a morte é a pior
conseqüência.
E, quando falamos de morte não estamos falando de acidentes de
automóvel.
Como a nação, estamos doentes porque não dormimos. Estamos
gordos e diabéticos porque não dormimos. Estamos morrendo de
câncer ou do coração porque não dormimos. Uma avalanche de
artigos científicos escritos e revisados por colegas nossos dão
suporte à nossa conclusão de que, quando não dormimos em
sincronia com a variação sazonal da exposição à luz, alteramos
definitivamente um equilíbrio da natureza que foi programado em
nossa fisiologia desde o Primeiro Dia. O relógio cósmico está
embutido na fisiologia de cada ser vivo.
A história que estamos prestes a contar é tão óbvia e, no entanto
tão fantástica, que você não acreditaria, se não fosse verdade. Há
mais coisas na história da perda de sono do que qualquer um de
nós esperaria, porque até agora ninguém foi capaz de enxergar o
quadro completo.
Nós enxergamos – e vamos mostrá-lo a você.
Em Apague a luz, provamos que a obesidade e os principais
assassinos relacionados a ela – doenças cardíacas, diabetes e
câncer – são causados por noites curtas, por trabalhar durante
horas ridiculamente longas, por, literalmente, queimar a vela nas
duas pontas – e pela eletricidade, que nos permite fazer tudo isso.
A causa, com toda a certeza, não é comer gordura demais ou a
falta de exercício.
Pesquisamos o crescimento da obesidade e das chamadas
doenças relacionadas a esse aumento de peso durante dois anos e
meio. Nossas conclusões são suportadas por mais de uma década
de pesquisa feita no National Institutes of Health (NIH), em
Washington, e em mais de

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outras fontes científicas. A nova abordagem em relação à doença
pode ser humilde e desconcertante, mas é o preço da verdade.
Então ouça.

***

Quando o dia mais longo, criado pelos ciclos artificiais de


claridade e escuridão se tornou a norma, há apenas setenta anos –
com o uso indiscriminado das lâmpadas elétricas – obesidade,
diabetes, doenças cardíacas e câncer de repente se tornaram as
causas oficiais de morte nos relatórios dos investigadores públicos.
Desde que essas doenças começaram a aparecer como as
principais causas de morte, por volta de meados do século, os
esforços por parte da ciência e da medicina para explicar o
impressionante aumento de casos nunca examinaram qualquer
outra mudança ambiental gritante, a não ser a dieta. E após todos
esses anos, enquanto os americanos continuam a morrer, todos os
médicos e pesquisadores continuam a insistir no mesmo ponto.
É hora de ver a luz.
A maior mudança pela qual os seres humanos passaram, nos
últimos 10 mil anos, aconteceu há menos de setenta anos. A
eletricidade e o uso indiscriminado da lâmpada elétrica figuram, ao
lado da descoberta do fogo, do advento da agricultura e da
descoberta do tratamento com antibióticos, entre os marcos sem
retorno na história da humanidade.
Em 1910, um adulto ainda dormia de nove a dez horas por noite.
Hoje, esse adulto tem sorte se consegue dormir sete horas por
noite. A maioria de nós não consegue. Esses números significam
quinhentas horas a mais acordados por ano. Na natureza,
dormiríamos 4.370 horas de um possível total de 8.760, ou metade
de nossas vidas. Há oitenta anos, já tínhamos caído para 3.395
horas. Agora, temos sorte de atingir umas parcas 2.255 horas. Se a
natureza conta o nosso tempo, e apostamos que sim, isso significa
que só chegamos a viver a metade do que viveríamos. Talvez
tenhamos dobrado esses números com cirurgias e antibióticos, mas
imagine o quanto mais poderíamos viver se também dormíssemos.
Na década de 1970, os americanos dedicavam 27 horas
semanais ao “lazer”. Na década de 1990, essa média caiu para
quinze horas. E trabalhamos pelo menos 48 horas semanais, em
comparação às 35 que um trabalhador cumpria, em média, na
década de 1970. naquela época

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tínhamos hobbies, jogávamos beisebol, montávamos miniaturas de
navios, éramos membros de clubes e líderes de escoteiros. Hoje,
embora o número de horas que dedicamos ao trabalho e ao lazer
seja aproximadamente o mesmo, a proporção mudou
consideravelmente. Nos últimos trinta anos, desde 1970,
encontramos novas paixões para acrescentar às antigas: fazer
exercícios, ir ao médico, agüentar um tráfego cada vez mais
ensandecedor, assistir a 150 canais e a filmes de verdade na TV a
cabo, além dos mais recentes bandidos: e-mail e eBay. Não admira
que não sobra tempo para dormir ou cuidar das crianças.
Então, por que os guardiões da nossa saúde não prestam
atenção ao estresse e à falta de sono antes de colocarem a culpa
na comida? Vai advinhar. E quando resolveram examinar a dieta
dos americanos e dar conselhos, fizeram tudo ao contrário.
Disseram à população para comer açúcar e evitar gorduras.
Ao revelar como seu corpo evoluiu junto com o planeta e tudo o
mais que nele existe, e ao explicar como esse corpo utiliza o
alimento para provocar o sono e lidar com o estresse, podemos
dizer exatamente o que acontece – à sua mente, ao seu corpo e ao
planeta – quando você come. Agora vamos lhe mostrar a luz.
A ciência do ritmo circadiano explica tudo. Todos os mistérios
podem ser desvendados. Neste livro, examinamos as evidências
científicas através das lentes da biologia evolutiva e da biofísica.
Os mapas moleculares nos mostram o caminho de casa e nos
contam de novo o que sempre soubemos. O sono controla o
apetite, e o apetite e o estresse controlam a reprodução. Dormir,
comer e fazer amor controlam o envelhecimento.
Os hormônios melatonina e a prolactina são atores fundamentais
em nossa conexão mente-corpo-planeta. Eles se comunicam com o
sistema imunológico e com o sistema de metabolização de energia,
em relação aos ciclos de luz-e-escuridão. A insulina e a prolactina
orquestram a química cerebral que governa a serotonina e a
dopamina no cérebro, para controlar nosso comportamento e
estado de espírito. Serotonina e dopamina controlam o
comportamento em relação à comida e ao sexo. Resultado: pouco
sono faz você ficar gordo, faminto, impotente, hipertenso,
canceroso, e com o coração doente.
A energia solar é a catalizadora de todo tipo de vida. A quantidade
de luz que age sobre você informa os “controles” do seu “sistema”
sobre a rotação e a órbita do planeta em que vivemos. Esse
posicionamento global ajuda nossos sentidos a ficarem de olho no
estoque de alimentos.
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É essa comunicação cósmica que nos diz, desde o início dos
tempos, quando comer, o que comer e quando reproduzir, para
maximizar a comida disponível. Nós e todos os outros organismos
neste planeta evoluímos com o giro do planeta – dentro e fora da
luz do sol.
O fato de você estar lendo isto significa que o sistema teve
sucesso.
O fato de você querer ler isto mostra que o sistema está
desmoronando.
A maioria das pessoas está absolutamente cansada de controlar o
peso e preocupar-se com o coração. Estamos prestes a lhe dizer
como parar.
Poderíamos ter dado a este livro o título de Perca peso enquanto
você dorme, mas nos pareceu demasiado vulgar. Quase o
chamamos de Mantido no escuro, depois que descobrimos
exatamente onde eram conduzidos os estudos que provavam nossa
premissa: em Washington. E ninguém menos do que o National
Institutes of Health confirma que é um “dado” científico dizer que os
ciclos de luz-e-escuridão:

• ligam e desligam a produção de hormônios


• ativam o sistema imunológico
• determinam a liberação diária, particularmente a sazonals,
dos neurotransmissores

Acabamos de dizer que, anos e anos atrás, nós existíamos em


sincronia com todos os ciclos biofísicos e ritmos da natureza. Hoje,
não apenas controlamos o estoque de alimentos, mas também
fazemos retroceder a noite e o tempo. Neste livro dizemos qual é o
preço que estamos pagando por querer brincar de Deus.
Aqui está a conta: a infindável luz artificial com a qual convivemos
é registrada, em nosso relógio interno, igual aos longos dias de
verão, porque a noite nunca cai e o inverno nunca chega. Como
mamíferos, somos teleguiados para armazenar gordura durante a
exposição a dias longos e depois dormir – um pouquinho – ao
menor sinal de fome.
Só que agora não dormimos e também não sentimos fome; pelo
menos, não temos fome de carboidratos. É por isso que estamos
gordos e ficamos cada vez mais gordos. Afinal, é sempre verão!
Enquanto o fogo, com sua luz, estendeu nosso dia o suficiente
para afetar o intelecto e a reprodução, a eletricidade ilimitada pode
simplesmente acabar com a gente.
A menos que o governo faça isso primeiro.

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Se o NIH realizou a maior parte dos estudos que fornecem as
provas de que a depressão, a obesidade, as doenças do coração e
o câncer podem ser prevenidos, em grande parte dos casos, se as
pessoas simplesmente dormirem mais e apagarem as luzes, por
que eles nos mantiveram no escuro até agora? Por que continuar a
insistir que dietas ricas em carboidratos e exercício vão nos curar?
Será que eles estão realmente tentando nos matar?
A verdade é sempre mais estranha que a ficção. Os cientistas da
MacArthur Mind/Body Foundation, da Universidade de Chicago, da
NASA, do National Institutes of Health e do National Institutes of
Mental Health, esses últimos em Washington, vêm estudando
biofísica ao longo da última década. Isso significa que os mais
importantes pensadores científicos dos Estados Unidos estão
pesquisando a mesma ciência que nós pesquisamos para este livro.
Enquanto você lê, também eles estão provando que nos
reproduzimos e nos alimentamos sazonalmente, que temos um
metabolismo fartura-fome, que desenvolvemos diabetes, doenças
cardíacas, câncer e depressões graves se dormirmos menos de
nove horas e meia por noite durante pelo menos sete meses no
ano.
Quando perguntamos ao Dr. Thomas Wehr, o chefe do
departamento que estuda os ritmos sazonais e circadianos no NIH
em Washington, se ele achava que a população tinha o direito de
saber que com menos de nove horas e meia de sono por noite – ou
seja, no escuro – as pessoas a) nunca serão capazes de deixar de
comer açúcar, fumar e beber álcool; e b) com grande margem de
certeza desenvolverão uma das seguintes condições: diabetes,
doenças cardíacas, câncer, infertilidade, doença mental e/ou
envelhecimento precoce, ele respondeu:”Bem, sim, ela tem o direito
de saber. E deve ser informada; mas isso não vai mudar nada.
Ninguém vai apagar mesmo as luzes...”
Talvez não.
Afinal, a luz é sedutora. Quanto mais tempo ficamos acordados,
mais aprendemos. É por isso que os americanos são os melhores e
os mais brilhantes – e também os mais doentes do mundo.
Mas ainda acreditamos que algo pode acontecer.
Afinal, quando os números divulgados pelas autoridades disseram
aos americanos, no final da década de 1960, que era melhor
encontrarem tempo para fazer exercícios ou então morreriam, eles
passaram a fazer exercícios. E quando nos disseram para cortar a
gordura de nossa dieta porque senão morreríamos, todas as
fábricas de alimentos se prepararam para isso. Quando a medicina
declarou que os remédios para

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diminuir o colesterol seriam a nossa salvação, enquanto ficávamos
cada vez mais doentes. A gente botou as pílulas para dentro como
se fossem balas de chocolate. É claro que muita gente ganhou
dinheiro com o movimento do condicionamento físico, com os
alimentos de baixo teor de gordura e com os remédios. Mas a única
pessoa que vai se beneficiar com o sono é você mesmo.
O que está em jogo, aqui, é se queremos ou não ir mais cedo
para a cama e trabalhar menos horas por dia. Com os
minimercados 24 horas, 250 canais de televisão e a internet para
surfar a noite toda, reverter nosso ritmo exigiriam um esforço
hercúleo. Sabemos disso, mas estamos prestes a fazer da volta ao
tempo dos dinossauros uma escolha pessoal, não federal.
Acreditamos que a população merece, de nosso governo, o acesso
aos fatos e a uma consultoria nutricional mais precisa.
Nós pagamos por isso.
Todos os americanos sabem que Washington é pródiga em
segredos, mas é um pouco difícil de engolir que, ao mesmo tempo
que o Departamento Federal de Medicina nos diz para ingerir uma
dieta pobre em gordura e 58% de carboidratos para curar
obesidade, diabetes, doenças cardíacas e câncer, o NIH, que fica
do outro lado da rua, está provando que o consumo excessivo de
carboidratos, provocado pela privação do sono, figura entre as
causas dessas mesmas doenças.
Por que vimos sendo mantidos na ignorância, quando eles
sempre souberam da verdade?

PARTE I
SEGREDOS
E MENTIRAS

Pág 23
UM
QUEREMOS ACREDITAR:
A igreja dos falsos deuses
Em algum momento do passado, os cientistas descobriram que o
tempo flui mais vagarosamente quanto mais longe estivermos do
centro da Terra. O efeito é minúsculo, mas pode ser medido com
instrumentos extremamente sensíveis. Uma vez conhecido o
fenômeno, algumas pessoas, ansiosas por permanecer jovens,
mudaram-se para as montanhas.
Agora, todas as casas estão construídas em Dom, no Matterhorn,
Monte Rosa e outras elevações. É impossível vender casas em
qualquer outro lugar... Pilotis... Pessoas ansiosas por viver mais
construíram suas casas nos pilotis mais altos... Elas celebram sua
juventude e caminham nuas em suas varandas...
Com o tempo, as pessoas esqueceram a razão por que o mais
alto é melhor.
Mesmo assim, continuam a ensinar a seus filhos a evitarem
deliberadamente outras crianças que vivem em elevações menores.
Elas até se convenceram de que o ar rarefeito é bom para seus
corpos e, seguindo essa lógica, adotaram dietas parcimoniosas e
recusam tudo que não seja o alimento mais leve. No final, o povo
se tornou fino como o ar, ossudo e velho antes da hora.
– Alan Lightman,
Os sonhos de Einstein

Em O Dorminhoco, clássico de Woody Allen, o personagem Miles


Monroe, dono de uma loja de alimentos naturais e clarinetista, dá
entrada no Saint Vincent’s Hospital em 1977 para um procedimento
de rotina. Tem uma úlcera péptica. Quando acorda, duzentos anos
depois, descobre que morreu – e que uma tia carinhosa o colocou
em suspensão criogênica.

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A trama engrossa quando dois cientistas fora-da-lei o
descongelam ilegalmente para tirar vantagem do fato de que ele é
uma não entidade numérica – e, como tal, pode ajudá-los a
derrubar o regime fascista que controla os Estados Unidos em
2173. Há uma conversa em que eles discutem o progresso do
paciente:

– Ele pediu algo especial?


– No café da manhã, pediu umas coisas chamadas germe de trigo e
mel orgânico.
– Aah, sim, parece que naquele tempo as pessoas pensavam que
essas coisas eram substâncias encantadas, que continham
propriedades capazes de preservar a vida.
– Quer dizer que não havia gordura, churrasco ou cobertura de
chocolate quente?
– Oh, não, essas coisas eram consideradas más para a saúde –
exatamente o oposto do que hoje a gente sabe ser verdade.
– Incrível!

O que é mais enervante a respeito desse pequeno flash de


cinematografia? Que os números do seguro social classificam todo
cidadão em um banco de dados de computador tipo “O Grande
Irmão”, que um regime fascista controla os Estados Unidos ou que
o New England Journal of Medicine divulgou um estudo em 1998
que conclui que a gordura pode, na verdade, proteger contra
doenças cardíacas? Será que a sabedoria nutricional de 1970, na
qual confiamos há décadas, pode estar completamente
equivocada?
O que vem agora? Durma mais ou você terá câncer?
Pode considerar profética esta última afirmação.
Mais tarde, Miles (Woody) vê o personagem vivido por Diane
Keaton acender um cigarro por razões médicas e reclama: “Como
pudemos errar tanto? Todo mundo sabia que gordura e cafeína
eram substâncias tóxicas!” O outro respondeu: “Miles, todo mundo
sabe que as únicas coisas que mantiveram viva a humanidade
foram café, cigarros e carne vermelha!”
De certa forma não parece tão engraçado, agora que pode ser
verdade.
Sem dúvida, café e cigarros parecem manter os franceses vivos.
Eles até têm uma aparência melhor que a nossa. Nessa mesma
cena tragicômica, o germe de trigo é dublê muito velado de nossas
saladas e barras

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nutritivas. Na década de 1970, as saladas e barras nutritivas
certamente seriam classificadas como “comida saudável” para os
“maníacos da saúde”. Todos se sentiam muito confortáveis com o
fato de que havia os “maníacos da saúde” e o resto de nós.
Atualmente, se você não cuida da sua saúde, é considerado um
imbecil.
Hoje em dia tudo é rotulado “de baixo teor de gordura”, “sem
gordura”, “99% livre de gordura” ou “com 30% menos de gordura”,
na tentativa de se qualificar um “alimento saudável”. Até mesmo os
sucos de frutas e as massas secas são vendidas como “sem
gordura” porque somos todos imbecis. Seu médico e os doutores
que aparecem na mídia, todos dizem – mesmo depois que os livros
Protein Power do Dr. Atkins, já provaram o contrário – que você não
consegue carboidratos de alta qualidade para perder peso a menos
que consuma:

• 5 a 7 porções de frutas e verduras por dia, além das


• 5 a 7 porções recomendadas de grãos e pães, além de
• Massas e vinho

Eles nunca contam a Pepsi, a Coca, o mel no chá o xarope de


milho com alto teor de frutose, que aparece como conservante em
quase todos os alimentos processados. Agora vamos imaginar toda
a comida que eles recomendam empilhada sobre a mesa (isto
porque jamais caberia no prato). Não lhe parece muita coisa?
E se todas essas promessas de baixo teor de gordura gerando
vida longa, sem câncer e diabetes, num corpo magro e esbelto,
ativado por um coração forte, limpo e sem hipertensão, fossem
falsas desde o início? E se os carboidratos, e não a gordura fossem
a causa da obesidade, do diabetes e do câncer?

O MÓDULO DE DEUS

A gente acha que o exercício explica por que as pessoas se sentem


tão bem quando estão morrendo. É também a razão pela qual
algumas pessoas conseguem manter regimes de baixo teor de
gordura durante tempo suficiente para se matarem. O que faz uma
pessoa agir assim?
O desejo de ser magra e se sentir bem? De forma alguma.
Michael Persinger, Ph.D., professor de neurociência e psicologia
na Laurentian University, no Canadá, isolou uma área dos
neurônios, nos

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lobos temporais do cérebro, que emite repetidamente fagulhas de
atividade elétrica quando a pessoa pensa em Deus ou tem qualquer
sentimento relativo à espiritualidade. Nós, cientistas, conhecemos
isso através das tomografias de monges, freiras e esquizofrênicos,
quando “falam com Deus”. Quase na frente desses lobos temporais
está a amigdala, um órgão de formato amendoado que imbui os
eventos de intensa emoção e de sensação de significado.
Devido à forma como os lobos temporais são estruturados e
sensorialmente conectados com a amigdala, eles são as regiões
mais eletricamente sensíveis do cérebro. O Dr. Persinger tem
conhecimento pessoal sobre isto porque ele criou um elmo com
molas de fios de aço colocadas logo acima das orelhas (lembra
Woody Allen em O Dorminhoco?). Ao passar uma corrente elétrica
cuidadosamente controlada através dessas molas, o médico cria
um campo magnético pulsante que imita os padrões transmissores
de energia dos neurônios nos lobos temporais. Isso gera uma
experiência espiritual mística completa, com uma saudável dose de
paz. Os cobaias do Dr. Persinger relatam um “efeito opiáceo, com
uma queda substancial da ansiedade e uma elevada sensação de
bem-estar, semelhante aos relatos de iluminação”.
Enquanto o Dr. Persinger caprichava em sua melhor
caracterização de cientista louco, Vilayanur Ramachandran, Ph.D.,
diretor do Laboratório do Cérebro e da Percepção da Universidade
da Califórnia, em San Diego, entrava em contato com o céu. O Dr.
Ramachandran anunciou, em 1998, que havia descoberto o
“módulo de Deus”. Este “módulo” está localizado no cérebro, numa
área dentro dos lobos temporais, que se torna eletricamente ativada
quando uma pessoa pensa em Deus ou em espiritualidade, ou
relembra uma experiência “mística”. Olha, isso me parece familiar.
Sabemos também que o estresse, a tristeza e principalmente a
falta de oxigênio estimulam fortes descargas elétricas na mesma
área, vizinha ao módulo de Deus. Como a falta de oxigênio
desencadeia estas explosões neurais, alguns cientistas acreditam
que esse mecanismo pode ser o responsável pelas várias
experiências de euforia e tranqüilidade próximas da morte. Também
a apnéia do sono, em pessoas com lobos temporais
descontrolados, pode significar que elas ouvem alguém chamar seu
nome quando adormecem, ou que têm uma “experiência fora do
corpo”, como a sensação de estar voando, durante o sono.
Podemos dizer também que a hiperventilação resultante do
exercício, junto com o estilo de vida Yuppie-urbano de baixo teor de
gordura,

Pág 27
aciona o módulo de Deus. É por isso que o barato do corredor é
uma experiência tão religiosa.
Seu cérebro pensa que você está morrendo. Mas você só está
sem fôlego.
Receamos que você esteja sem tempo também.
A verdade é que todo esse exercício está fazendo mais do que lhe
dar um barato. Está exacerbando a queima de seus receptores de
cortisol. Correr é uma resposta de medo. No mundo real, significa
algo está querendo te pegar; pelo menos é o que seu corpo e seu
cérebro pensam. Se você correr por tempo suficiente, todos os seus
sistemas acreditarão que você vai conseguir ultrapassar aquele
predador. A química cerebral que acompanha as corridas longas
evolui para tornar mais agradável a saída deste mundo. Isso
significa que a falta de oxigênio, sozinha, vai acionar aquela parte
do cérebro que nos leva para o céu ou, neste mundo, nos dá uma
razão para continuar correndo. O mecanismo da química cerebral
que o faz ver Deus enquanto fica sem oxigênio evolui a partir das
respostas programadas – respostas a impulsos ambientais que não
mais existem, respostas que, num passado remoto, podem ter salvo
sua vida ou tornado a morte agradável.
Pois agora essas respostas o estão matando.

VIDA SAUDÁVEL?

Que outros impulsos ambientais estão acionando os mecanismos


ancestrais da sobrevivência? A resposta a essa questão é uma
cena arrepiante, digna de um romance de ficção científica. Ou de
um livro como o nosso.
Trabalhar até tarde, com luzes bem claras após escurecer, assistir
ao programa de David Letterman ou conferir os e-mails tarde da
noite, mesmo que seja por apenas meia hora – tudo isso fica
registrado como se fosse um longo dia de verão, em seus controles
ambientais internos. Isso significa que seu cérebro o forçará a
buscar energia para armazenar, através da ingestão de açúcar. O
açúcar (carboidratos) é o único caminho para a liberação da
insulina; e a função da insulina é armazenar o excesso de
carboidratos como gordura e colesterol, para que você tenha algo
com que viver quando terminar o verão.
A faixa de gordura no abdome, comum nos pacientes cardíacos
resistentes à insulina e com colesterol alto, assim como nos
diabéticos Tipo

Pág 28
II teria servido, em outro tempo e lugar, para manter aquecidos os
órgãos internos e ser utilizada como energia durante o período
normal de fome (o inverno). A ingestão cada vez maior de
carboidratos (açúcar) sempre acaba numa produção maior de
colesterol também, porque os carboidratos baixam a temperatura de
congelamento da membrana celular. No mundo real, você nunca
teria acesso a uma tal quantidade de açúcar, a menos que fosse
verão antes do inverno. Mas você não vive no mundo real.
Da próxima vez que seu médico disser que seu colesterol está
alto demais e que você deve cortar gorduras e fazer mais exercício,
diga-lhe que ele está errado. Diga-lhe que você não está doente,
que só vai hibernar – e que não quer congelar. Talvez ele ache
graça.
Você, por outro lado, deveria estar chorando pois tem um grande
problema.
Todos os sistemas que evoluíram para mantê-lo vivo, e que o
mantiveram até este ponto, estão berrando: “A fome está
chegando!!!”
Quando você se exercita dia e noite para driblar o ganho de peso
que seu corpo e sua mente desejam, você aciona sua “resposta de
estresse”. E a mensagem que você envia a esses sistemas é: “Ai,
meu Deus, a fome está chegando e tem um tigre atrás de mim!”
Acredite, isso não é solução.
Na realidade, o exercício pode muito bem ser o último prego de
nossos caixões coletivos. A resposta de estresse ancenada quando
você corre para salvar sua vida naquela esteira eleva seus níveis de
cortisol. Se você faz isso de vez em quando – digamos, a cada dez
dias, a resposta episódica natural do cortisol vai manter seu
coração e cérebro saudáveis. Mas se você faz exercício feito um
maníaco mais de uma vez por semana, os altos níveis de cortisol
resultantes de todo o exercício crônico na verdade imitam o
estresse da época da procriação, quando as longas horas de luz e a
competição (principalmente para os machos) mantinham o cortisol
em picos anuais. A competição sexual é a situação mais
estressante possível na natureza, depois da morte. O período da
procriação seria um fracasso sem uma base de gordura para
sustentar uma gravidez durante o inverno. Assim sendo, não é por
acaso que a compulsão por carboidratos, para gerar gordura,
coincide com os altos níveis de cortisol e de hormônios sexuais. É
preciso ter pão no forno em agosto ou setembro para a maioria dos
mamíferos, para que o bebê possa nascer em abril ou maio, na
primavera, quando o alimento é abundante.

Pág 29
Agora você está na academia de ginástica, é novembro e o
horário é um momento qualquer entre seis e meia e nove e meia da
noite; pelo menos dez watts de luzes florescentes estão acesos,
intensificados pelos espelhos que brilham diretamente em seus
olhos e sobre a pele de seu corpo superexposto. Você levante
pesos, corre e caminha numa esteira ou trilha, e se for realmente
suicida, está num StairMaster ou girando.
Saiba que, para seu corpo e sua mente – que evoluíram, ao longo
de milênios, para reconhecer os sinais da Natureza – você está
numa luta, uma disputa mortal, igualzinho aos gnus que golpeiam
com os chifres, que você vê no Discovery. Você está lutando por um
ovo, pela imortalidade ou apenas por uma chance no próximo
round. Essa luta parece razoável para seu corpo porque as luzes à
noite (a luminosidade da sala de ginástica) significa que estamos no
auge do verão, e que você deve se acasalar ou vai se tornar
violento. É por isso que o cortisol fica elevado durante o dia: para
fornecer glicose aos músculos para correr ou fugir, e para mantê-lo
calmo para os processos de tomada de decisão – no caso,
acasalar-se. É por isso que, quando somos constantemente
banhados por luzes inesgotáveis, sentimo-nos todos tão nervosos
(leia-se: paranóicos, agressivos, histéricos, apressadíssimos), até
mesmo quem não se exercita, até nos desligarmos de tudo.
Nesse estado crônico, você não está apenas mantendo alto o
nível de açúcar no sangue, o que sobrecarrega o sistema de
resposta da insulina com os efeitos mobilizadores do açúcar no
sangue do cortisol; na verdade, também está se tornando resistente
à insulina enquanto se exercita.
Esse fato significa que o exercício pode engordar.
Enquanto você faz exercícios feito um maníaco e vive numa dieta
de baixo teor de gordura, ganha peso até se cheirar um biscoito.
Além disso, de quebra, desperdiça hormônios sexuais, causa
câncer e provoca supressão do seu sistema imunológico. O cortisol
alto crônico também altera sua percepção do tempo e fez com que
você viva constantemente correndo. É essa percepção alterada do
tempo que provoca o período de divagação tarde da noite, antes de
ir para a cama, quando você fica acordado sob a impressão de que
deve haver algo a ser feito, ou de que você não concluiu seu
trabalho. Aí você enche mais de açúcar, porque não dormiu – e sua
insulina vai à estratosfera. Sabemos que só esse comportamento já
o torna gordo e doente.
Acredite, a culpa não é da falta de exercício, da carne ou da
manteiga.
Nem da gordura, de jeito nenhum.

Pág 30
De verdade, gente.
Se a ingestão de gordura saturada causasse obesidade, já
estaríamos lá na frente, no sentido de reduzir a obesidade
nutricionalmente. Todos nós teríamos a aparência de supermodelos.
Estamos comendo menos gordura e nos exercitando mais do que
nunca, mas não lembramos em nada os supermodelos.
Na verdade, estamos horríveis.
Estamos mais gordos e doentes do que nunca, em toda a história
do nosso país. E o problema não é apenas a nossa aparência
terrível: nossos planos de erradicar doenças cardíacas, câncer e
diabetes foi para o brejo. O americano mediano na verdade ganhou,
em média, quatro quilos de peso desde o início da uerra do baixo
teor de gordura” contra a obesidade.
O pressuposto que cultivamos com carinho durante trinta anos era
que perder peso cortando gorduras e fazendo exercícios levaria a
uma redução importante nas ocorrências de doenças
cardiovasculares, sem mencionar o diabetes e o câncer.
Mas não foi o que aconteceu.
E quando não aconteceu, a medicina disse que os cientistas
disseram que a gente não tinha cortado gordura suficiente. E que,
se diminuíssemos o teor de gordura de todos os alimentos
processados, se reduzíssemos o consumo de carne vermelha e
criássemos imitações de gordura com o Olean, a marca do olestra,
a maré finalmente se reverteria. Hoje, todos esses milagres e metas
já se concretizaram, a gente se exercita dia e noite – e, no entanto,
muitos de nós já tentaram, pelo menos uma vez durante os últimos
anos, virar vegans.* Todos os dias os apresentadores de televisão,
os documentários, novos âncoras e programas de culinária nos
dizem que a vida de baixo teor de gordura funciona. E você jamais
saberá que não funciona, a menos que dê uma olhada nas
estatísticas e no crescimento das vendas de remédios para dieta.
Esses números mostram um quadro totalmente diferente.
Dizer que o cenário não é tão róseo, no mínimo, uma brincadeira
de mau gosto. Estudos recentes mostraram que perdemos mais de

________________ ___
*Vegans: vegetariano radical, que não consome qualquer produto de origem animal, nem
mesmo laticínios. (N.T.)

Pág 31
um milhão de vidas, só de doenças cardíacas. O grande rumor,
entre os estatísticos, é que as mortes por doenças cardiovasculares
têm sido omitidas indiscriminadamente. De alguma forma, embora o
número de mortes por doenças cardíacas tenha caído, o verdadeiro
número de ataques cardíacos subiu bastante.
Isto significa que alguém está manipulando os números.
Significa, também que as pessoas continuam tendo tantos
ataques cardíacos e doenças cardiovasculares quanto sempre
tiveram; no entanto, procedimentos como cirurgias, angiogramas,
uma droga que dissolve coágulos chamada t-PA, 911 e angioplastia
as têm salvo, por enquanto, e com isso o índice de mortes tem
caído. Isso para falar só em morte cardiovascular; outros 60 milhões
de pessoas (isso é 25% da popoulação norte-americana) vão
acabar morrendo de doenças cardíacas, tendo em vista seu perfil
de risco.
Alguns desses “riscos” são cigarro, idade, gênero, pressão alta,
elevadas taxas de colesterol, diabetes, estresse e, logicamente, a
obesidade, o pesadelo médico de quase todo o mundo (em nossa
sociedade), o terror não é a pogreza, as doenças cardíacas ou
sequer os crimes violentos; a idéia assustadora de que, um dia, a
pessoa pode simplesmente acordar de manhã e constatar que está
realmente gorda).
Muito bem, agora acorde e sinta o cheiro do milk-shake dietético.
O homem mediano, nos Estados Unidos, não é magro. Tem 23%
de gordura corporal, enquanto a mulher mediana tem 32%. Esses
números tornam o cidadão médio 53% mais gordo do que o ideal
saudável, e a cidadã média pelo menos 50% mais gorda. Em 1961,
a obesidade atingia, historicamente – ou pelo menos assim se
pensava – 20% de toda a população. Em 1995, o Centers for
Disease Control and Prevention nos revelou que o número de
americanos gravemente obesos havia aumentado 30%, somente
durante a década de 1980. lembre-se da academia de ginástica.
Nos vinte anos anteriores, essa mesma estatística de obesidade
permaneceu inalterada, em um quarto da população. E este é
exatamente o mesmo período de vinte anos em que se desenvolveu
o grosso da pesquisa nutricional que hoje seguimos. Esse intervalo
de vinte anos assistiu também ao fim da comida de verdade, da
semana de trabalho de quarenta horas e das férias de suas
semanas, assim como ao advento da TV a cabo, dos telefones
celulares, do correio de voz e do e-mail.

(... continua até à página377...)

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Home About T.S. Wiley T.S. Wiley Bio

T.S. Wiley Biography | creator of The Wiley Protocol natural


hormone replacement

T. S. Wiley
Medical Writer/Researcher
A Beverly Hills, California-based medical practitioner, Dr. Christian
Renna said that he believes T.S Wiley has made, “one of the most
important discoveries in this century” a simple molecular mechanism
that up until now, everyone else has missed. Her revolutionary
discovery is the fact that it’s the rhythm that matters in the accurate
physiological replacement of hormones without side-effects for
women in the second half of life. Wiley’s findings may have
important implications across a wide range of areas, from the
treatment of menopause and anti-aging to all of the other diseases
of aging such as heart disease and stroke, Type II diabetes, cancer
and Alzheimer’s disease.

The heart of Wiley’s endocrine research in women is based in


chronobiology and circadian rhythmicity. Her work rests on the
simple fact that the circadian clock in every cell of every human
body measures one spin of the earth, and the planet’s constant
companion, the moon, tracks 28 days 13 times in one revolution
around the sun.

This light and dark cycle response on hormone receptors has


evolved the 28 day menstrual cycle embedded in the physiological
make-up of all women. That’s why replacing hormones for women
with static one-time-a-day, same-amount-every-day, dosing has
been so unsuccessfully lethal that most women get sick and some
women die whether they take synthetic or bio-identical hormones in
such a non-natural regimen.

After years of research, T.S. Wiley created The Wiley Protocol®, a


patent pending delivery system consisting of bio-identical estradiol
and progesterone in topical cream preparations dosed to mimic the
natural hormones produced by a twenty year-old woman. The
creams and their amounts vary throughout the 28 day cycle to mimic
the hormone levels of youth. The Protocol is the only bio-identical
hormone replacement therapy (BHRT) that has ever been
developed under the scrutiny of a practicing oncologist.

The Wiley Protocol formulation and manner of dosing bio-identical


HRT started out as a "thought experiment” when Wiley asked herself
and the doctors she worked with the question - "if hormone
replacement consisted of real bio-identical hormones and was
dosed to mimic the ups and downs of the blood levels seen in a
healthy menstrual cycle of a 20 year-old woman, would all of the
symptoms and disease states of aging decline or even, disappear?"
Well, to her surprise and many others, the logic holds - it seems
from mounting evidence on the Wiley Protocol, it was the rhythm
that was always missing in other regimens.

Since the National Institutes of Health (NIH) stopped the Women’s


Health Initiative (WHI) in 2003 because the synthetic hormones –
Premarin and PremPro were deemed too dangerous, the common
assumption among women using bio-identical regimens is that they
are doing something “safer.” However, Wiley points out that the
synthetics may have caused the harm reported, not just because
they weren’t bio-identical hormone molecules, but because of the
way they were statically dosed. Perhaps, bio-identicals, currently
dosed in the Standard of Care mode, may, too, be in need of study
and improvement for safety.

As a medical writer and researcher, T.S. Wiley is the author of “Sex,


Lies & Menopause,” Harper Collins, 2005, a landmark work where a
doctor, a philosopher, and a scientist prove that by postponing
marriage and motherhood, women have accelerated the aging
process, resulting in earlier menopause and, ultimately for
thousands, earlier death. The book also examines the introduction of
the birth control pill in the early 1960’s and the impact of not breast-
feeding our young.

In her first book, “Lights Out: Sleep, Sugar and Survival, ” Pocket
Books, 2000, Wiley points out how the discovery of electricity and
the light bulb put us out of sync with nature. Before Edison, people
spent summers sleeping less and eating heavily in preparation for
winter because light triggers the hunger for carbohydrates. Now,
with light available 24 hours a day, we can consume carbohydrates
year round, and sleep less. In Wiley’s modest opinion, sleep is the
best medicine.

T. S. Wiley spent eight years in private tutorial in molecular biology


with Dr. Bent Formby, PH. D., and has been in clinical private tutorial
in oncology with Dr. Julie Taguchi since 1998. She has also been a
guest investigator at Sansum Medical Research Institute, Santa
Barbara, CA. Her focus is on what she refers to as Darwinian
Medicine or “environmental endocrinology” and evolutionary biology
as it pertains to molecular medicine, oncology and genetics.

Professional Affiliations
A member of the New York Academy of Sciences, and the American
Anthropological Association, Wiley often lectures, and has been a
keynote speaker at the following venues:

• International Hormone Society, "Multi-Phasic, Cyclical Hormone


Replacement Therapy with Bio-Identical E2/P4" in December
2005

• Keynote speaker, American College for Advancement in Medicine


(ACAM), “Multi-Phasic, Cyclical Hormone Therapy with Bio-
Identical E2/P4, Clinical Aspects” in May 2005

• Presenter, World Conference on Breast Cancer, “Natural


progesterone and the evolution of breast cancer” in Kingston,
Ontario, Canada, 1997.

Wiley has made numerous national radio and television


appearances and since 2000 continues to present and lecture on
Multi-Phasic, Rhythmic Cyclic BHRT and Hibernation and Metabolic
States. Wiley’s Seminar’s on the Natural History of Endocrinology
are attended by physicians from all over the world and they are
awarded CME credits for her work.

Peer Reviewed Journals

• Stern R, Shuster S, Wiley TS, Formby B. Hyaluronidase can


modulate expression of CD44. Exp Cell Res. 2001 May 15;
266(1):167-76.

• Formby B, Wiley TS. Bcl-2, survivin and variant CD44 v7-v10 are
downregulated and p53 is upregulated in breast cancer cells by
progesterone: inhibition of cell growth and induction of apoptosis.
Mol Cell Biochem. 1999 Dec; 202(1-2):53-61.

• Formby B, Wiley TS. Progesterone inhibits growth and induces


apoptosis in breast cancer cells: inverse effects on Bcl-2 and
p53. Ann Clin Lab Sci. 1998 Nov-Dec; 28(6):360-9.

• Formby B, Wiley TS. Insulin modulates expression of the


estrogen-induced genes Bcl-2, c-fos and LucCa-2 in MCF-7
breast tumor cells: evidence for association between breast
cancer risk and Type 2 diabetes? Diabetes, poster presentation,
American Diabetes Association, June 16, 1997.

Projects

• “Protocol for the study of natural progesterone and its clinical


effects on advanced metastic cancer.” with Dr. Bent Formby and
Dr. Julie Taguchi 1999 (not reported)

• “Randomized, placebo controlled, double blind trial of


testosterone in men with elevated age specific PSA and benign
prostatic hypertrophy.” with Dr. David Laub and Dr. Julie Taguchi
1999 (as yet unpublished)

• “Natural progesterone for the treatment of multiple forms of


cancer.” 1998 (U.S. patent-pending)

• "Insulin for Cosmetic Use" 1999 (U.S. patent)

• "Multi-Phasic, Rhythmic, Cyclic Dosing, The Wiley Protocol" 2004


(U.S. patent pending)

• “B.H.O.T. Bio-identical Hormones On Trial: A Comparison of


Routes of Administration and Dosing of Compounded Bio-
Identical Hormone Therapy; Study Team: Julie Taguchi, MD,
oncologist and clinical researcher, Sansum Clinic, Santa Barbara,
California, Janith Williams, DNP, WHNP, RNP, researcher,
consultant, clinician and faculty member, Assistant Professor,
College of Nursing and Health Sciences, The University of Texas
at Tyler, GYN/OB MD, Functional Medicine MD, Pharm. D., two
biostatisticians, 10-12 primary care providers with expertise in
care of peri-menopausal and menopausal women, Advisory
Board with nationally recognized content experts and
researchers, Study IRB approval in process, study number
pending: The University of Texas at Tyler, Tyler, Texas April 2007”

"Oral versus Transdermal (cream) Estradiol plus Estriol With


Sequential Oral or Transdermal Progesterone, Transdermal
Estradiol Patch with Oral Progesterone Versus A Control Arm in
Peri-Menopausal Women "(IRB approved pending start date)
Projected October 2008
Fonte:
http://thewileyprotocol.com/index.php?option=com_content&task=vi
ew&id=19&Itemid=29

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Home About T.S. Wiley Lights Out: Sleep, Sugar, and Survival
Lights Out: Sleep, Sugar, and Survival

Written by Booklist
The lightbulb put us out of sync with nature. Way back when, people
spent the summer sleeping less and eating heavily in preparation for
winter because light triggers the hunger for carbohydrates. Now,
with light available 24 hours a day, we gulp down food all year long.
So, Wiley and Formby assert, it is light, not what we eat or whether
we exercise, that causes obesity--and diabetes, heart disease, and
cancer. Indeed, eating bacon, ham, butter, and eggs for breakfast
doesn't impair health, and exercise can make you fat. If we
considered our waking periods as equivalent to the long days of
summer and the short ones of winter, we would avoid those health
problems. Wiley and Formby offer three steps for improvement, but
they aren't optimistic, because the light-driven speed and intensity of
contemporary life may be too much to overcome. Still, try, first,
plugging the leaks in your psyche; then, because you will have lost
weight, resisting carbohydrates; and, finally, swallowing a few pills
and helpful foods. William Beatty --This text refers to an out of print
or unavailable edition of this title.
To order Lights Out -- please contact Simon and Schuster @
212 695-2105
Buy this book on-line»

Home About T.S. Wiley Sex Lies and Menopause | A book of


feminist medicine
http://www.thewileyprotocol.com/content/view/18/71/

Sex Lies and Menopause | A book of feminist medicine

In this revolutionary work -- a landmark that signals the true


beginning of feminist medicine -- a doctor, a philosopher, and a
scientist prove that by postponing marriage and motherhood,
women have accelerated the aging process, resulting in earlier
menopause and, ultimately for thousands, earlier death. In Sex,
Lies, and Menopause, T.S. Wiley, Julie Taguchi, M.D., and Bent
Formby, Ph.D., turn thirty years of medical and cultural wisdom on
its head, challenging both the medical establishment and modern
feminists who believe women can delay childbearing that
menopause, a natural state of female maturity, does not have to
lead to potentially deadly medical conditions.
Sex, Lies, and Menopause offers strong evidence that the use of
synthetic hormones leads to cancer and advises women to turn to
natural hormone replacement therapy -- derived from plants, not
drugs -- to help them elevate their estrogen level for greater energy,
libido, and intellectual capacity. A groundbreaking effort of creative
insight and astute research, this book fearlessly tackles one of the
greatest health crises facing American women today.
Provocative, empowering, and scientifically sound, Sex, Lies, and
Menopause addresses the inherent benefits of natural progesterone,
reveals the lies advanced by the medical and drug establishments,
and challenges women to demand a medical future where their
health comes first. The research presented here will at last allow
women to create their own plan of action by safely putting
themselves on the path to better health and hormonal balance at
any stage of life.
To order Sex, Lies and Menopause -- please contact Harper Collins
@ 212 207-7000
http://www.thewileyprotocol.com/content/view/12/71/

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Apague a luz!
Durma melhor e: perca peso, diminua a pressão arterial e
reduza o estresse
Bent Formby e T. S. Wiley
Auto-Ajuda 384 páginas

Com base em uma pesquisa minuciosa, colhida no National


Institutes of Health (Instituto Nacional de Saúde), T.S.Wiley e Bent
Formby apresentam descobertas incríveis:os americanos estão
doentes de cansaço. Diabetes, doenças do coração, câncer e
depressão são enfermidades que crescem em nossa população e
estão ligadas à falta de uma boa noite de sono.

Quando não dormimos o suficiente, em sincronia com a exposição


sazonal à luz, estamos alterando um equilíbrio da natureza que foi
programado em nossa fisiologia desde o Primeiro Dia. A obra revela
por que as dietas ricas em carboidratos, recomendadas por muitos
profissionais da saúde, não são apenas ineficazes, mas também
mortais; por que a informação que salva vidas e que pode reverter
tudo é um dos segredos mais bem guardados de nossos dias.
Com o livro, o leitor saberá que:

• perder peso é tão simples quanto uma boa noite de sono

• temos compulsão por carboidratos e açúcar quando ficamos


acordados depois que escurece

• a incidência de diabetes tipo II quadruplicou

• terminaremos como os dinossauros, se não comermos e


dormirmos em sincronia com os movimentos planetários.

T.S.WILEY e BENT FORMBY, Ph.D., são pesquisadores que


trabalharam juntos no Sansum Medical Research Institute em Santa
Barbara, na Califórnia – o centro de pesquisas de ponta sobre
diabetes desde que a insulina foi sintetizada pela primeira vez, lá
mesmo, na década de 1920.

Para adquirir este livro:


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e-mail: info@campus.com.br
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