Este documento descreve um projeto de regeneração de uma ribeira em Penezinhos, Paúl. O objetivo é regenerar o caudal da fonte que abastece um projeto agrícola, removendo o denso mimosal que cobre a área e trazendo de volta a floresta nativa. O projeto utilizará a metodologia OBREDIM para observar o local, identificar limites e recursos, avaliar a situação atual e desenhar um plano que inclui reflorestação, controle do mimosal e diversificação de cultivos para ap
Este documento descreve um projeto de regeneração de uma ribeira em Penezinhos, Paúl. O objetivo é regenerar o caudal da fonte que abastece um projeto agrícola, removendo o denso mimosal que cobre a área e trazendo de volta a floresta nativa. O projeto utilizará a metodologia OBREDIM para observar o local, identificar limites e recursos, avaliar a situação atual e desenhar um plano que inclui reflorestação, controle do mimosal e diversificação de cultivos para ap
Este documento descreve um projeto de regeneração de uma ribeira em Penezinhos, Paúl. O objetivo é regenerar o caudal da fonte que abastece um projeto agrícola, removendo o denso mimosal que cobre a área e trazendo de volta a floresta nativa. O projeto utilizará a metodologia OBREDIM para observar o local, identificar limites e recursos, avaliar a situação atual e desenhar um plano que inclui reflorestação, controle do mimosal e diversificação de cultivos para ap
Indice Desafio Metodologia Observao Acacia Dealbata Comportamento Plantas resistentes Solos e biodiversidade Limites / Factores limitantes Recursos Avaliao Niveis de produo Sucesso natural O ciclo da gua Design Conceito Pontos chave Fonte Circulao da gua Controle do mimosal Reflorestao Cobertura de solo Apicultura Cogumelos DIversos Implementao Foi-nos solicitado que regenerssemos a fonte que fornece gua a um projecto agricola sediado nos Penezinhos, Pal, explorao agricola cujos produtos ncora so cogumelos shiitake e produtos apicolas; DESAFIO A fonte est imersa num extenso mimosal, e ano aps ano tem reduzido o caudal; Para regenerar o caudal da fonte, temos de regenerar o mimosal envolvente, e trazer de volta a floresta ; Quando questionado sobre a possibilidade de se fazer floresta, o cliente gostaria de ter madeira para construo, assim como carvalho-negral, carvalho-alvarinho, lodo-bastardo e freixo; Existe a necessidade de disponibilizar mais polens para as abelhas, especialmente flora de inverno: Aumentar e diversificar a produo de cogumelos tambm importante para o cliente, para se posicionar desde j no mercado nacional;
METODOLOGIA DE DESIGN A equipa TerraCrua utiliza o OBREDIM, metodologia usada em projectos de Permacultura, e revela-se um sistema simples, porm altamente eficaz.
Os vrios passos do OBREDIM:
O Observation/Observao B Boundaries/Limites R Resources/Recursos E Evaluate/Avaliao D Design/Design I Implementation/Implementao M Maintain/Manuteno OBSERVAO Projecto Regenerao Ribeirinha Penezinhos, Pal 2012 Compreender os padres naturais e desenvolver a capacidade de observao intuitiva e detuctiva, so ferramentas essenciais para uma profunda compreenso do meio; e perceber o que se pode fazer, quando, e onde. OBSERVAO OBSERVAO OBSERVAO OBSERVAO A fonte que o cliente gostaria de ver a correr, est quase seca em Maio; Linha de gua que corre de dezembro a abril; No inverno, muita gua passa na ribeira; Toda a zona ribeirinha est com um denso mimosal; As caracteristicas do solo nolhe permitem absorver e infiltrar gua; Em muitos sitios, no existem outras plantas que a mimosa; Muitos vestigios e muros de pedra em curvas de nivel; No pico do vero existe muitos indicios de humidade em muitas zonas ao longo da ribeira;
ACACIA DEALBATA Das caractersticas gerais da Mimosa, para este desafio importante ter em considerao alguns aspectos:
- Excesso de compostos alelopticos no solo - Excesso de Azoto no solo - Extensa rede radicular e sementes no solo
Acacia dealbata uma espcie de rvore nativa da Austrlia. Tem crescimento rpido, desenvolvendo-se rapidamente depois dos fogos. No vive normalmente mais do que 30 a 40 anos, ao fim dos quais substituda por outras. conhecida vulgarmente como mimosa. Devido facilidade de propagao e resistncia, uma espcie invasora em muitos habitats. Wikipedia OBSERVAO: Comportamento O processo de observao e investigao tem vindo a decorrer desde Maio, e focmo-nos bastante no processo da sucesso das accia; nomeadamente perceber que plantas podem proceder esta espcie. Este um ponto importante, pois vamos criar floresta num mimosal, de forma progressiva, substituindo-o com aces cirurgicas. Observmos que a accia dealbata instala-se em zonas onde os solos esto degradados, por motivo de maus usos ou de incndios. pioneira, e o seu papel passa por criar solo o mais rpido possivel. Espessas camadas de folhas e ramos desfeitos cobrem o cho destes mimosais. A sua estratgia para o sucesso a secreo de compostos alelopticos, que inibem o crescimento de outras plantas. O facto da accia libertar nitrognio para a terra a uma velocidade avassaladora, faz com que poucas plantas consigam lidar com o excesso deste nutriente, mais um factor para a pouca diversidade de flora nestes locais. Um mimosal parece estar em suspenso, mas na verdade, est a trabalhar intensamente com vista regenerao do solo, atravs da criao de biomassa. A observao foi feita em vrios locais onde a accia est presente, de norte a sul do pas.
OBSERVAO: que espcies toleram a accia de salientar que o excesso de compostos alelopticos e nitrognio no permite a convivncia com muitas espcies. Estas so algumas das identificadas:
Abrunheiro - Prunus Spinosa Sobreiro - Quercus Sober Gilbardeira Mostajeiro Castanheiro - Castanea Sativa Castanheiro da China Castanea Molissima Malmequeres Couves (brassicas) Trevo vermelho Observao; jovem mostajeiro no mimosal. OBSERVAO: Solos e biodiversidade O solo desta ribeira tem nalguns pontos, uma camada de raizes na ordem dos 40cm, quando cavado, liberta um intenso cheiro ; Quando cortado em seco, concluimos que j passaram fogos neste local anteriormente; Em relao agua, parece-nos evidente que o facto de no existir nesta ribeira uma floresta minimamente equilibrada, com solo frtil e altamente abundante em matria orgnica (que permite a infiltrao das chuvas para abastecer os lenois), faz com que as chuvas corram superficie, e por pouco tempo. O facto de no existir uma floresta que atraia a fauna local, faz com que a regenerao natural seja bastante mais lenta, pois a flor que atrai os insectos, que atrai os pssaros, que trazem sementes e esporas, simplesmente no est l.
FACTORES LIMITANTES Projecto Regenerao Ribeirinha Penezinhos, Pal 2012 LIMITES Em termos de limites , dividimos-os em vrios tipos:
Limites fisicos; Mimosal denso, que ocupa a maior parte do que eram outrora a galeria ripicola; Pouca gua; No existem focos de vegetao espontaneo que possamos expandir; Acessos dificeis;
RECURSOS Projecto Regenerao Ribeirinha Penezinhos, Pal 2012 RECURSOS Em termos de recursos, dividimos-os em vrios tipos:
Recursos no local; Madeira de accia; Matria orgnica das accias, camada superficial no solo; Pedras: rvores jovens de mostajeiro nas imediaes (para transplante); Facilidade em ter materiais entregues porta;
Recursos de mo de obra: Possibilidade de organizar eventos e voluntariados para angariar ajuda;
Recursos Financeiros: O cliente tem fundos para a regenerao. Existe tambm a possibilidade de financiar o projecto com fundos da UE;
Recursos cientificos: Os bons e os maus exemplos: Todo o trabalho feito at agora em termos de experincias de controle de mimosas; AVALIAO Projecto Regenerao Ribeirinha Penezinhos, Pal 2012 NVEIS DE PRODUO Uma floresta equilibrada composta por vrios nveis que podem ser recriados e seleccionados para diversas funes que beneficiem o ecossistema e as necessidades humanas. O objectivo permitir o mximo de produtividade e maximizao do sistema ecolgico natural.
SUCESSO NATURAL Podemos afirmar que os ecossistemas auto regulam-se, sendo isto visivel na sucesso de especies. Num metro quadrado de solo existem muitas sementes de especies diferentes, que no germinam, simplesmente porque a condio do solo no o dita. Estas sementes e esporas foram desseminadas ao vento ou atravs da aco da fauna. Uma determinada espcie de arvore condiciona o solo de alguma forma, deixando-o por ex. mais solto ou azotado, entregando de volta terra os nutrientes atravs da sua prpria biomassa. Agora, as caracteristicas do solo mudaram, e isto favorece outra espcie de planta a nascer.
O CICLO DA GUA A floresta provoca zonas de condensao, escorrimento, infiltrao e acumulao de gua pela matria orgnica, que funcionam como uma reserva, uma espcie de esponja, que vai alimentando a ribeira. Actualmente, o esforo para recuperar e preservar as bacias hidrogrficas comea a ser visvel a nvel europeu, algo que nos EUA j uma realidade. A manuteno da biodiversidade local nestas bacias fundamental para a preservao da circulao de gua um recurso que ser crtico no futuro. Para a regenerao da circulao de gua fundamental regenerar a floresta que capta, mantm e ajuda a infiltrar gua no terreno e alimenta o caudal da bacia.
AVALIAO A Accia no deve ser encarada como uma praga, mas sim um elemento presente nos ecossistemas que pode ser integrado; e o seu papel de pioneiro (na sucesso natural de espcies)pode ser acelerado para permitir usufruir dos outputs desta especie (ex.- fixao de nitrognio, matria orgnica que fornece aos solos), para recriar florestas.
A sucesso pode ser acelerada atravs de uma interveno cuidada, trabalhando nos diversos elementos que compem um bosque natural. Trata-se de uma gesto integrada, complementando o desbaste e corte de mimosas com introduo de uma floresta de crescimento rpido, procurando tomar vantagem nos elementos presentes no ecossistema, bem como de todos os recursos existentes.
AVALIAO A bacia hidrogrfica e as linhas de gua que dela resultam so patrimnio de toda a avida na terra. Conhecendo um pouco o ciclo da gua, torna-se bastante obvio que de extrema importncia regenerarmos bacias e ribeiras, pois se as danificarmos gravemente,a gua s corre no inverno, com os escorrimentos superficiais. Floresta saudveis so em parte o motor que permite que os rios corram o ano todo. Florestas saudveis captam no s as guas da chuva, mas tambm de nevoeiros e neblinas, muito frequentes nesta zona do pas.
AVALIAO DESIGN Projecto Regenerao Ribeirinha Penezinhos, Pal 2012 DESIGN - CONCEITO Para a regenerao da circulao da gua propomos uma regenerao ribeirinha que tome controlo da rea agora dominada pela Accia. Esta floresta, autctone, ajudar no restauro do sistema de captao, armazenamento e circulao de gua natural e no mdio/longo prazo trar a restaurao do caudal da gua. A sua biodiversidade ser adaptada s necessidades humanas para permitir a mxima produtividade em simbiose com o meio ambiente.
DESIGN PONTOS CHAVE Regenerao da circulao de gua. Construo de sistema de captura e afunilamento ao longo da ribeira. Regenerao ribeirinha com instalao de floresta nativa sobre uma presente infestao de mimosas. Todos os restos florestais resultantes de podas, desbastes e cortes vo ser utilizados na criao de solo, no local. Seleco de espcies com florao de inverno para apoio apicultura biolgica. Instalao de zonas de produo de cogumelos. Reduzir ao mximo os inputs externos, de forma a ser o mais sustentvel possivel. Os trabalhos de implementao que exijam mais mo de obra, sero feitos atravs de programas de voluntariado e cursos.
FONTE Manilha/Xisto Sugerimos reabilitar a nascente atravs de uma primeira interveno que visa destapar e identificar o percurso da mina, colocar manilhas de beto furadas para capturar as infiltraes de gua e construir valas de drenagem e gabies, de forma a optimizar a captura dos escorrimentos superficiais FASE 1 - 2012/2013 FONTE Esta primeira interveno foi feita antes ainda da concluso deste projecto, pois o cliente deciciu avanar com esta ideia e aproveitar a poca seca para fazer estes trabalhos em fontes e linhas de gua. FASE 1 - 2012/2013 CIRCULAO DA GUA Para maximizar a captao de gua, propomos um sistema de Gabies que podem afunilar ou dispersar a gua dependendo da zona especfica a colocar. Estes gabies so de importncia fulcral nesta fase, pois a chuva no infiltrada no solo, escorre superficialmente, factor que provoca a seca da ribeira, pois as reservas de gua no so restabelecidas. FASE 1 - 2012/2013 INTERVENO PARA CONTROLE DO MIMOSAL FASE 1 - 2012/2013 INTERVENO PARA CONTROLE DO MIMOSAL Para as mimosas propomos um abate selectivo, seguido de diversas tcnicas para enfraquecer as restantes: Corte de anel Dobra com cordas Plantao de rvores e arbustos de crescimento rpido
Comeamos a floresta com espcies pioneiras que vo enriquecendo o solo canalizando os minerais com sua estratificao, e sobrepondo-se infestao de mimosas atravs do ensombramento e conquistando o ecossistema.
FASE 1 - 2012/2013 INTERVENO PARA REFLORESTAO Plantao de espcies pioneiras, de crescimento rpido. No existe um compasso linear, pois vai ser uma floresta mista adaptada ao espao, e topografia do local. Em 2000mts quadrados, vamos instalar 900 rvores e arbustos.
rvores de copa alta choupo, tlia, freixo, lodo bastardo, cerejeira; rvores de copa mdia salgueiro, mostajeiro; rvores Pequenas - sabugueiro, loureiro; Arbustos rosa canina, azevinho, zelha, alfazema, alecrim;
FASE 1 - 2012/2013 COBERTURA DE SOLO Uma boa cobertura de solo previne a desidratao contribuindo para a biodiversidade e a riqueza mineral do solo.
Para este projecto, a cobertura de solo revela-se um detalhe fulcral, devido a duas caractersticas presentes no terreno: Alelopatia e Nitrificao do solo As mimosas so produtores agressivos de alelopticos e fixadores de azoto, pelo que o solo est saturado em ambos os aspectos. Estratgias: Sementeira (20kg) - espinafres, cereais, malmequeres, trevo vermelho, brassicas. Palha e Cal ajudam a corrigir a acidez do sol e o excesso de alelopticos.
FASE 1 - 2012/2013 APICULTURA Para reforar o alimento disponvel no terreno para a apicultura, propomos incluir na(s) sementeira(s) as seguintes espcies: borragem chicria funcho hortel luzerna manjerona morango alpino trevos tremocilha tomilho violeta
FASE 1 - 2012/2013 COGUMELOS O Miclio acelera a decomposio da matria orgnica e cria uma rede de estabilizao de gua. Constri solo e ajuda a estabelecer a floresta e a sua expanso. Propomos inocular as linhas de matria orgnica, em curva de nivel.
Researchers at the University of British Columbia are concluding that trees are interacting with one another in a symbiotic relationship that helps the trees to survive. Connected by fungi, the underground root systems of plants and trees are transferring carbon and nitrogen back and forth between each other in a network of subtle communication. Similar to the network of neurons and axons in the human brain, the network of fungi, roots, soil and micro-organisms beneath the larger mother trees gives the forest its own consciousness. http://www.wakingtimes.com/2012/05/02/how-trees- communicate-video/ Espcies: Lepista Nuda / Macrolepiota Procera / Pleurotus Ostreatus / Agrocybe Aegerita FASE 1 - 2012/2013 DIVERSOS: Ideias a explorar Casas de pssaros Abrigos para coelhos Abrigos para reptis e insectos benficos Abrigos de Lenha Zonas de Camping Percursos pedaggicos Identificao de espcies com sinalizao Abrigo/cabana e zona envolvente
FASE 1 - 2012/2013 DESIGN AS 3 INTERVENES Para garantir o sucesso neste projecto definimos um perodo de 10 anos, durante o qual tero de ser feitas 3 grandes intervenes:
-1 Interveno: 2012/2013 Limpeza e Introduo de espcies pioneiras 1 Fase Outono 2012 2 Fase Primavera 2013 3 Fase Outono 2013 -2 Interveno: 2017/2018 Manuteno e introduo de espcies secundrias -3 Interveno: 2022/2023 Gesto e introduo de espcies tercirias
Grande parte do trabalho ser feito na 1 Interveno, sendo as fases seguintes para reavaliao, reintroduo e introduo de espcies. IMPLEMENTAO
Projecto Regenerao Ribeirinha Penezinhos, Pal 2012 Proposta de Zonas de Aco Zon a 4 Zon a 3 Zon a 2 Zon a 1 Zona 6? Zona 5? IMPLEMENTAO zona 1 A fim de testar o sistema proposto e avaliar o seu custo e impacto, vamos comear a implementao da zona 1 em Outubro de 2012. Desta forma, conseguimos encontrar um a mdia de gasto financeiro e de tempo por metro quadrado para depois expandir pela ribeira acima. . A zona 1 tem 2000mts2. IMPLEMENTAO FASE 1 1 INTERVENO - ZONA 1
1 -Implementao do primeiro Gabio e arranjo da Mina. 2 -Desenho dos caminhos e espaos gerais. 3 -Raspar toda a matria orgnica, inocular miclio e compostar. 4 -Colocar toda a matria orgnica em curva de nvel (linhas). 5 -Marcar as rvores a cortar. 6 -Poda, dobra e descasque das Mimosas grandes. 7 -Plantao de rvores/arbustos. 8 -1 sementeira directa e cobertura de palha e cal. 9 -Sebes, proteces de rvores, etc.
PORMENORIZAO E DETALHES DE MATERIAIS 1 Interveno 2012/2013
1 - 11 dias 2 & 3 3 dias Miclios de L.Nuda 2kg, M.Procera 2kg, P.Ostreatus 2kg, Reishi e Shimenji - Sarrapilheira 1 saca de cal 4, 5 & 6 4 dias 7 3 dias 600 a 900 rvores/arbustos; Estrume (carrada peq.), 6 sacas de cal estacas p/proteces; 8 1 dia Palha p/cobertura de solo, 10m3, 15 sacas de cal; 9 1 dia Proteces para arvores, 600 a 900;
2 FASE PRIMAVERA 2013
1 Interveno 2012/2013
Avaliao de resultados e diagnstico da fase anterior. Poda camarria nas grandes mimosas. Corte das mimosas pequenas. Raspagem dos rebentos. Segunda sementeira com cobertura de palha e cal. Casas de pssaros, abrigo/cabana, etc.
3 FASE OUTONO 2013
1 Interveno 2012/2013
Avaliao de resultados e diagnstico da fase anterior. Gesto das grandes mimosas. Raspar os rebentos. Plantao de rvores/arbustos. Terceira sementeira directa. Identificao de espcies, percursos pedaggicos, etc.
RESTANTES INTERVENES 2 INTERVENO 2017/2018 Avaliao de resultados e diagnstico da Interveno anterior .
Plantao de espcies autctones nos diferentes nveis da sucesso ecolgica. Seleco e abate selectivo, acumulao de matria orgnica e inoculao, replantao selectiva.
- rvores de copa alta lodo bastardo, cerejeira brava, choupo, freixo, castanheiro, nogueira, btula e faia; - rvores de copa mdia - vidoeiro, teixo, salgueiro, aveleira; - rvores pequenas salgueiro, pilriteiro, folhado, damasqueiro, abrunheiro, sabugueiro, medronheiro; - Arbustos lentisco, azevinho, gilbardeira, groselha, framboesa, tomate-capuz; - Cobertura - morango, framboesa rasteira, flores diversas , cobertura de apicultura, cobertura de regenerao; - Vertical videira, kiwi;
Sebe sobreiros, zimbros, buxo, pinheiro-manso, carvalho;
3 INTERVENO 2022/2023 Avaliao de resultados e diagnstico da interveno anterior.
Esta interveno ser o garante do climax da sucesso natural, estabilizando o Bosque e iniciando a sua integrao com o meio envolvente conquistando o actual eucaliptal.
Abate Selectivo Replantao com rvores de bosque Introduo de rvores de fruto Expanso da extrema ribeirinha Introduo de rvores micorrizadas Introduo de corredores micorrizicos
MANUTENO Projecto Regenerao Ribeirinha Penezinhos, Pal 2012 MANUTENO A manuteno de um projecto destes no pode ser definido partida, pois os diversos elemntos que vamos instalar (arvores, cogumelos, arbustos, cobertura de solo), vo funcionar como um todo; e o sucesso de um dos elemntos vai favorecer os restantes. Assim, a manuteno deste projecto est intimamente ligada aos processos de observao, limites, recursos e avaliao, pois comptete ao proprietrio e equipa que fez as implementaes acompanhar os processos evolutivos da floresta e sempre que necessrio compensar falhas, sejam arvores, arbustos, cogumelos, ou qualquer outro elemento. Num futuro imediato, ser necessrio acompanhar o sucesso da reflorestao de arvores e arbustos, e no caso de mortalidade, substituir os individuos mortos. A equipa TerraCrua estar sempre disponivel para esclarecimentos e deslocaes ao local a fim de avaliar o decorrer do processo floresta.