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O maior contributo de Roma para o desenvolvimento económico foi a pax romana. Explique o
significado desta afirmação de Rondo Cameron.
A pax romana, é o longo período de relativa paz, experimentado pelo Império Romano. Iniciou-se
quando Augusto César, em 29 a.C., declarou o fim das guerras civis e durou até ao ano da morte de
Marco Aurélio, em 180.
Neste período, a população romana viveu protegida das invasões dos bárbaros que viviam junto às
fronteiras.
Para além de romanizar, estabelecer e manter condições de tranquilidade e paz, para além de
segurança e ordem pública o Império servia-se do exército, cada vez mais profissional e formado a
partir de recrutamentos um pouco por todo o território, regido por códigos e normas extremamente
rígidos e dotado de uma organização, armamento e disciplina táctica exemplares, resultantes das
influências dos povos submetidos.
A instituição militar está orientada para vários objectivos: defesa fronteiriça contra incursões e
pilhagens dos bárbaros, fortificação de pontos estratégicos, construção de estradas e segurança
pessoal, manutenção da paz e da estabilidade no mundo romano, transmitir elementos da cultura,
religião e língua romana às regiões onde se fixavam, bem como criar condições favoráveis para o
desenvolvimento das economias locais.
Para além disso a sua presença impunha o respeito e a aceitação incondicional da soberania de
Roma: a Paz Romana, servindo de instrumento de apoio à execução de medidas de carácter
administrativo, fiscal e judicial. O apoio e estímulo à colonização latina do Império deve-se
também, em grande parte, à presença militar romana, procurando construir-se as quintas, villae ou
povoações junto aos aquartelamentos ou próximo de vias militares.
As legiões eram assim a garantia de uma conjuntura necessária para o desenvolvimento material e a
difusão da civilização romana.
O regime de servidão durou desde o final do Império romano até meados do século XIX, em
algumas regiões da Europa. Explique em que consiste o regime de servidão.
Para explicar em que consistia o regime da servidão tinham de mencionar: a ligação à terra ou
adscrição à gleba; a falta de liberdade; o trabalho da terra; os impostos ou tributos pagos pelos
servos e, em particular, a corveia.
O feudo (terra) era o domínio de um senhor feudal. Não se sabe o tamanho médio desses feudos.
Cada feudo compreendia uma ou mais aldeias, as terras cultivadas pelos camponeses, a floresta e as
pastagens comuns, a terra pertencente à igreja paroquial e a casa senhorial, que ficava melhor
cultivável. A base do sistema feudal consistia nas relações servis de produção. Os servos viviam em
extrema miséria, pois, além de estarem presos à terra por força de lei, estavam presos aos senhores,
a quem deviam obrigações como:
- A talha - obrigação de o servo dar, a seu senhor, uma parte do que produzia. Essa parte, em geral,
correspondia à metade.
- A corveia - obrigação que o servo tinha de trabalhar de graça alguns dias por semana no manso
senhorial, ou seja, no cultivo das terras reservadas ao senhor.
- As banalidades - pagamentos que os servos faziam aos senhores pelo uso da destilaria, do forno,
do moinho, do celeiro etc.
Além disso, uma parte da sua produção era destinada à Igreja. Tudo isso levava a um baixíssimo
índice de produtividade, pois, além de as técnicas serem rudimentares, os servos não tinham a
menor motivação para desenvolvê-las porque sabiam que, quanto mais produzissem, mais os
senhores lhes sugariam.
O factor que mais contribuiu para o declínio do sistema feudal foi o ressurgimento das cidades e do
comércio. Com o ressurgimento das cidades, os camponeses passaram a vender mais produtos e, em
troca, conseguir mais dinheiro. Com o dinheiro alguns puderam comprar a liberdade. Outros
simplesmente fugiram para as cidades em busca de melhores condições de vida.
A revolução dos preços, verificada no século XVI, redistribuiu o rendimento e a riqueza, quer
de grupos individuais, quer de grupos sociais. Explique em que consistiu a revolução dos
preços e quais foram as suas causas.
A Espanha quando fez a descoberta da prata de Potosí causou ao longo do século XVI a revolução
dos preços. Era tanta prata que os preços dos produtos em termos de prata subiram.
A revolução dos preços, no século XVI, gerou a inflação dos lucros e exerceu uma influência
poderosa na transição para o capitalismo. Na Europa, vários factores provocaram uma diminuição
do valor dos metais preciosos e, em parte, uma inflação dos preços. Entre essas causas estão a
melhoria do trabalho nas minas, a importação de ouro de África, a descoberta dum processo,
procedente da América, de produção de prata, a corrida a novas minas de ouro, entretanto
descobertas. Os preços de alguns artigos de primeira necessidade triplicaram. Estes aumentos não
resultaram apenas da abundância de metais preciosos, mas também das manobras dos governos com
a degradação da moeda.
A alta geral de preços, que se inicia na Europa, em meados do século XV, combinada com a baixa
geral dos salários reais através da diminuição do poder aquisitivo da moeda, produziu imediatos e
graves efeitos sociais que se manifestaram nos diversos países. A subida de preços favorecia os
devedores e prejudicava os credores. Os proprietários da terra, que cobravam rendas em dinheiro,
viram seriamente diminuídos os seus rendimentos e inclinaram-se para a revisão dos contratos
rurais, o que deu origem a um período de tensão social nos campos. No movimento alongado dos
preços manifesta-se uma fase altista, muito claramente marcada, que assenta num nível estabilizado
e até depressivo.
Meras sociedades - nas quais os sócios eram individual e colectivamente responsáveis por todas as
dívidas do negócio.
Sociedades em comandita - sociedades limitadas nas quais o sócio ou sócios activos assumiam a
responsabilidade ilimitada de todo o negócio, enquanto os sócios comanditários ou limitados
arriscavam unicamente as quantias que tinham efectivamente investido.
“Uma sociedade baseada na escravatura pode produzir grandes obras de arte e literatura, mas
não pode produzir um crescimento económico sustentado.” – Rondo Cameron
Uma razão ainda mais fundamental para os limites, e derradeira falha, da economia clássica baseia-
se na falta de criatividade tecnológica. Esta esterilidade tecnológica contrasta vivamente com o
brilho cultural de pelo menos alguns períodos da civilização antiga.
O trabalho produtivo era feito por escravos e por camponeses servis, com um estatuto social que
pouco diferia do dos escravos. Mesmo que tivessem tido a oportunidade de melhorar a tecnologia,
teriam colhido poucos benefícios, se é que algum, quer em termos de rendimentos mais elevados,
quer em termos de redução da mão-de-obra.
A explicação parece residir na estrutura socioeconómica e na natureza das atitudes e incentivos que
ela gerou.
“Um dos grandes progressos do século XIX deu-se no campo da alfabetização e da educação. A
Suécia era o país europeu com maior taxa de alfabetização da população adulta: 90%, em 1850,
e cerca de 99%, em 1900. A grande reserva de capital humano assim obtida conferiu a este país
considerável vantagem no processo de desenvolvimento. Pelo contrário, Portugal apresentava
uma taxa de 74% de analfabetos, no Censo de 1900. Numa população maior de 7 anos de 4 417
000 havia 3 271 021 analfabetos.”
As percentagens de alfabetização nos adultos mostram uma correlação aproximada entre níveis e
taxas de industrialização, por um lado, e esforço e realização educacional, por outro. Os países do
noroeste da Europa têm os melhores desempenhos, quer em termos de esforço quer de realização,
ao passo que os da Europa Meridional e Oriental são menos impressionantes. Isto está em harmonia
com os níveis e as taxas de industrialização.
A Suécia na segunda metade do século registou uma das mais altas taxas de crescimento de todos os
países da Europa. O elevado nível inicial de alfabetização atribui-se a factores religiosos, culturais e
políticos anteriores ao início da industrialização, mas a grande reserva de capital humano assim
conseguido manteve-a em vantagem depois de começada a industrialização.
Antes do séc. XIX, quase não existiam instituições educativas com apoios públicos. Os abastados
contratavam tutores particulares para os seus filhos. As instituições religiosas e de caridade e, nuns
quantos casos, as escolas particulares que cobravam uma propina providenciavam educação
elementar a uma fracção de população, principalmente nas cidades.
Ninguém sonhava com a alfabetização universal; na verdade muitas opiniões influentes se opunham
à alfabetização dos «pobres trabalhadores», considerando-a incompatível com as suas «posições» na
vida. A educação técnica foi proporcionada quase exclusivamente através do sistema de
aprendizagem.
Os estudos secundários e superiores estavam em grande parte reservados aos filhos (principalmente
rapazes) das classes privilegiadas exceptuando os aspirantes a membros do clero. Com poucas
excepções (nomeadamente na Escócia e nos Países Baixos), as universidades antigas há muito que
tinham deixado de ser centros de desenvolvimento do conhecimento; mergulhadas, num curriculum
tradicional que privilegiava os clássicos, formavam funcionários para a Igreja e para o Estado e
davam a aparência duma educação liberal aos filhos das classes dirigentes.
A Revolução Francesa introduziu o princípio da educação gratuita financiada pelo Estado, mas na
própria França o princípio foi ignorado pelos governos da Restauração até depois de 1840. a
Revolução Francesa deu azo a outras inovações educativas de particular significado para a Era
Industrial. Tratava-se de escolas especializadas para a ciência e para a engenharia das quais a École
Polytechnique e a École Normale Supérieure são as mais famosas. Criadas a um nível
universitário, mas fora do sistema universitário (que Napoleão reorganizou para formar
profissionais e funcionários públicos), estas instituições não só proporcionaram instrução avançada
como também se dedicaram à pesquisa. Foram muito imitadas por toda a Europa excepto na Grã-
Bretanha, e um docente da Polytechnique que organizou a instrução na Academia Militar Norte-
Americana em West Point, a primeira escola de engenharia na América.
Indique o termo ou a expressão que pode substituir as palavras sublinhadas ou definir, numa
palavra, as afirmações:
• A terra, a mão de obra e o capital são fundamentais para haver produção de riqueza. –
Factores de produção
• Os primeiros homens eram provavelmente criaturas que complementavam o regime
alimentar básico de tubérculos, bagas e nozes, com insectos, peixe, moluscos (onde os
havia), carne de caça e, possivelmente, cadáveres em decomposição. – Omnívoros.
• Um regime económico caracterizado pela existência de barreiras alfandegárias. -
Proteccionismo
• Conjuntura económica caracterizada por uma queda acentuada dos preços - depressão
• Uma etapa do desenvolvimento do capitalismo caracterizada, entre outros aspectos, pela
necessidade de exportar capitais, de expandir os mercados e as fontes fornecedoras de
matérias-primas - imperialismo
F - A religião islâmica teve origem na África no século VII d.C., tendo sido seu profeta Maomé.
V - A matemática moderna baseia-se no sistema arábico de notação e a álgebra foi uma invenção
árabe.
F - Algumas grandes invenções, como a bússola magnética e a arte de fazer papel, são devidas aos
Árabes.
V - Tamerlão conquistou a Pérsia nos finais do século XIV, mas o seu império foi de curta duração.
F - Os janízaros eram soldados de escol, recrutados entre os Judeus, para servirem o sultão.
V - No fim do século XVI, os preços eram, em regra, três ou quatro vezes mais elevados do que no
princípio do século.
F - A revolução dos preços do século XVI foi devida a uma prolongada escassez de géneros e ao
aumento da população.
V - Uma das maiores invenções do século XV foi a impressão com tipos móveis.
V - No final do século XVI, os Holandeses inventaram um tipo de navio que teve grande sucesso
como transportador de cargas – o fluyt.
F - As inovações industriais não enfrentaram qualquer resistência por parte das autoridades nem dos
grémios.
V - A exploração das minas de prata do Novo Mundo, nomeadamente nas colónias espanholas do
México e do Peru, obrigou muitas minas europeias a fechar, por não serem competitivas.
“No fim das Guerras Napoleónicas, a Grã-Bretanha era, segundo algumas estimativas,
claramente a primeira nação industrial, produzindo cerca de um quarto da produção mundial
total.”
Em resultado da sua primazia na indústria e do seu papel como potência marítima esmagadoramente
superior, alcançada durante as últimas guerras, emergia também como a principal nação comercial,
sendo responsável por um quarto ou um terço do comércio internacional total – bem mais que o
dobro do dos seus principais rivais. A Grã-Bretanha manteve o seu domínio industrial e comercial
durante a maior parte do séc. XIX. Após 1870, mesmo quando a produção e o comércio totais
continuavam a aumentar, perdeu gradualmente a primazia para as outras nações que se
industrializavam rapidamente. Nas vésperas da I Guerra Mundial, era ainda a principal nação
comercial, mas então dominava apenas cerca de um sexto do comércio total e era seguida de perto
pela Alemanha e pelos Estados Unidos.
De modo semelhante, a evolução da indústria naval, desde a propulsão à vela até ao vapor e da
construção em madeira até ao ferro e ao aço, foi outro poderoso estímulo.
Exponha, em linhas gerais, os factores que conduziram à Grande Depressão de 1929 e as suas
consequências imediatas.
A Grande Depressão, foi uma grande depressão económica que teve início em 1929, e que
persistiu ao longo da década de 1930, terminando apenas com a Segunda Guerra Mundial. A
Grande Depressão é considerada o pior e o mais longo período de recessão económica do século
XX. Este período causou altas taxas de desemprego, quedas drásticas do produto interno bruto de
diversos países, bem como quedas drásticas na produção industrial, preços de acções, e em
praticamente todo medidor de actividade económica, em diversos países no mundo.
Os efeitos da Grande Depressão foram sentidos no mundo inteiro, bem como a sua intensidade,
variaram de país para país. Outros países, além dos Estados Unidos, que foram duramente atingidos
pela Grande Depressão foram a Alemanha, Austrália, França, Itália, o Reino Unido e,
especialmente, o Canadá. Porém, em certos países pouco industrializados naquela época, como a
Argentina e o Brasil a Grande Depressão acelerou o processo de industrialização. Praticamente não
houve nenhum abalo na União Soviética, que tratando-se de uma economia socialista, estava
económica e politicamente fechada para o mundo capitalista. Os efeitos negativos da Grande
Depressão atingiram seu ápice nos Estados Unidos em 1933. Neste ano, o Presidente americano
Roosevelt aprovou uma série de medidas conhecidas como New Deal.
O New Deal, juntamente com programas de ajuda social realizados por todos os estados
americanos, ajudou a minimizar os efeitos da Depressão a partir de 1933. A maioria dos países
atingidos pela Grande Depressão passou a recuperar-se economicamente a partir de então. Em
alguns países, a Grande Depressão foi um dos factores primários que ajudaram a ascensão de
regimes de extrema-direita, como os nazistas na Alemanha. O início da Segunda Guerra Mundial
terminou com qualquer efeito remanescente da Grande Depressão nos principais países atingidos.
Indique a designação apropriada para cada uma das definições enunciadas a seguir:
• As terras que, durante muitos séculos, foram propriedade comum, nomeadamente prados,
pastagens, pinhais ou florestas - baldios
• Regime político monárquico em que o poder é centralizado no rei, o qual se considera ser de
origem divina - absolutismo
• Movimento político que teve lugar na Grã-Bretanha, na década de 1830, cujo objectivo era
conseguir o sufrágio e outros direitos para os que estavam privados deles - cartismo
• Povos descendentes dos holandeses que se radicaram na África do Sul – bóeres ou
africânderes
• Facção do partido socialista russo que tomou o poder em Novembro de 1917, na Rússia -
bolcheviques
F - No século XIII, a expansão dos Mongóis, sob o comando de Kubilai Khan, afectou
profundamente quase toda a massa continental euro-asiática.
F - Henrich Hertz inventou o fonógrafo e a câmara de filmar, bem como a lâmpada incandescente e
uma série de novidades menos importantes.
F - Mustafá Kemal foi dirigente político da Grécia após a Primeira Guerra Mundial.
V - A Sociedade das Nações foi criada pelo Tratado de Versalhes, em 1919, com o objectivo de
garantir a paz mundial.
V - Mussolini criou em Itália um Estado Corporativo que serviu de inspiração ao regime salazarista
português.
F - O Pacto de Varsóvia era uma aliança entre países do Bloco de Leste com objectivos
económicos.
O rei D. João II que subiu ao trono em 1481 recomeçou a exploração a um ritmo acelerado e os seus
navegadores chegaram praticamente ao extremo de África. Em 1487, Bartolomeu Dias desceu ao
longo da Costa e cruzou o cabo da Boa Esperança (a que deu o nome de Cabo das Tormentas);
Em 1488, Pêro da Covilhã seguiu pelo Mediterrâneo e por terra para o mar vermelho, tendo feito o
reconhecimento das margens ocidentais do oceano Índico desde Moçambique, em África, até
à costa do Malabar, na Índia.
Estava aberto o caminho para a próxima e maior viagem, a de Vasco da Gama, de 1497 a 1499, em
torno da África até Calecut na Índia. O carregamento de especiarias com que regressou foi o
suficiente para pagar muitas vezes o custo da sua viagem.
Vendo proventos tais, os Portugueses não perderam tempo a capitalizar a sua vantagem. Numa
dúzia de anos tinham rechaçado os Árabes do Oceano Índico e estabelecido feitorias fortificadas
de Moçambique e do golfo Pérsico às lendárias Ilhas das Especiarias, ou Molucas. Em 1513,
um dos seus navios atracou em Cantão, no sul da China, e em meados do século tinham encetado
relações comerciais e diplomáticas com o Japão.
Colombo partiu a 3 de Agosto de 1492 e em 12 de Outubro avistou as ilhas mais tarde conhecidas
como Índias Ocidentais. Embora consternado coma a sua pobreza óbvia, denominou os habitantes
de índios.
Ao todo, Colombo fez 4 viagens aos mares ocidentais, e manteve até ao fim a crença de que
descobrira uma rota directa para a Ásia.
No ano seguinte, 1494, pelo Tratado de Tordesilhas, o rei português persuadiu os governantes
espanhóis a estabelecer a linha a cerca de 210 milhas náuticas mais para ocidente que a linha
de 1493. Isto sugere que os Portugueses talvez tivessem já conhecimento da existência do Novo
Mundo, pois a nova linha colocava o arqueamento da América do Sul – a faixa de terra que mais
tarde se tornaria o Brasil – dentro dos limites do Hemisfério Português. Em 1500, na maior viagem
comercial portuguesa após o regresso de Gama, Pedro Álvares Cabral navegou directamente para
esse estremo e reclamou-o para Portugal, antes de prosseguir para a Índia.
O monopólio legal da Coroa Portuguesa sobre o comércio das especiarias foi alvo de referências
jocosas ao «Rei Merceeiro» e ao «Potentado da Pimenta» mas a realidade subjacente a esses termos
era bem diferente da que se poderia suspeitar. Em primeiro lugar, Portugal nunca assegurou um
domínio eficaz das fontes de fornecimento das especiarias.
Na Primavera de 1948, o Congresso aprovou a Lei da Ajuda Externa, que criou o Programa da
Reconstrução Europeia (PRE), que seria gerido pela Administração de Cooperação Económica
(ACE).
Para estimularem a recuperação económica nas suas zonas, as potências ocidentais efectuaram
uma reforma da moeda alemã em Junho de 1948, substituindo os desvalorizados e desprezados
Reichmarks nazis por marcos alemães numa proporção de 1 marco novo por cada 10 marcos
antigo. Á reacção imediata e esmagadora, chamou-se milagre económico.
A União Soviética, que não tinha sido consultada sobre a reforma monetária e que considerava
uma infracção ao acordo de Postdam (o que de facto era), retaliou fechando todas as ligações
rodoviárias e ferroviárias entre as zonas ocidentais de ocupação e Berlim Ocidental.
As economias europeias tinham estagnado. Além de terem perdido o seu potencial de crescimento,
dispunham de equipamento obsoleto e estavam muito atrás dos Estados Unidos em progresso
tecnológico. Assim, a modernização tecnológica acompanhou o chamado milagre económico,
para o que foi importante factor contributivo.
Há que ter em grande conta a riqueza europeia de capital humano. As suas elevadas taxas de
alfabetização e instituições educativas especializadas, dos jardins-de-infância às escolas
profissionais, universidades e institutos de investigação, forneciam o pessoal especializado e os
peritos que faziam a nova tecnologia funcionar com eficiência.
b) Sistema do padrão-ouro
c) Sistema de bimetalismo
b) politicas de liberalização
Indique qual foi a designação adoptada pelo presidente Roosevelt para a política de
recuperação economia na sequência da grande depressão de 1929 a 1933?
a) national policy
b) new economy
c) economy policy
d) New deal
Hitler aplicou uma política de recuperação da economia alemã que consistiu basicamente:
a) tratado do atlântico
b) acordo comercial
c) tratado bilateral
d) Carta do atlântico
a) europe Project
b) Plano Marshal
c) reconstruction plan
d) plano Truman
a) estado-previdência
b) estado-protector
c) Estado-providência
d) estado social
a) União Soviética
b) Países da Africa
c) Estados Unidos
d) Países da Ásia
Propriedade alodial – É a propriedade ou ocupação da terra por um indivíduo que nada deve por
possuí-la, ocupá-la, ou por ter direito a ela. Essa propriedade não tem ónus pendente.
Tráfico negreiro – É o transporte forçado de negros como escravos para as Américas e para outras
colónias de países europeus, durante o período colonialista.
A inovação mais importante da prática agrícola medieval foi a substituição duma rotação trienal de
culturas pela clássica rotação bienal da agricultura mediterrânica. Esta técnica consistia em alternar
as culturas de dois em dois ou de três em três anos.
Apareceram algumas inovações tais como o moinho de água e de vento, a atrelagem dorsal, a
ferradura e o jungimento em fila de cavalos e bois, bem como a introdução de diversos utensílios
agrícolas e artesanais como o forcado, a foice e o arado de rodas e de aiveca. As principais culturas
de sequeiro são as dos cereais panificáveis e da aveia (destinada à alimentação do gado de tracção)
mas assiste-se também já, à cultura de plantas têxteis, tintureiras e de sementes oleaginosas. O
aumento do rendimento dos solos torna-se mais sensível a partir do século XIII, devido
provavelmente a melhores lavouras e à utilização de adubos, sendo também nesta época que surge o
cultivo de verduras, legumes e plantas aromáticas, em alternância com os cereais.
A manufactura dos tecidos em seda teve origem na China, numa época muito remota.
A porcelana é igualmente uma invenção chinesa, como o são o papel e a impressão. (Os chineses já
utilizavam papel-moeda quando Carlos Magno cunhou os primeiros dinheiros de prata). Em geral,
os Chineses alcançaram um nível bastante elevado de desenvolvimento científico e técnico muito
antes do Ocidente.
Para além das contribuições culturais já mencionadas, outras quatro grandes invenções chinesas na
área da tecnologia marcaram profundamente a história mundial:
• Bússola
• Impressão
• Papel
• Pólvora
• Ábaco oriental
• Estribo
• Besta (arma)
• Leme (navegação)
• Guarda-chuva
• Molinete de pesca
• A alquimia é identificada com a química Taoista, com bases diversas da química actual.
• Foram levados a cabo estudos de biologia extensivos e muito pormenorizados, que, ainda
hoje são procurados e consultados, como as farmacopeias, género de catálogo de plantas
medicinais.
Só com o aumento da capacidade produtiva (mais fábricas, mais geração de energia, mais
empregos) que se consegue obter um aumento sustentável na renda de um país. É um processo
reversível, já que a seguir a períodos de declínio existem períodos de desenvolvimento e vice-versa.
Sector primário - o conjunto de actividades económicas que produzem matéria-prima. Isto implica
geralmente a transformação de recursos naturais em produtos primários. Muitos produtos do sector
primário são considerados como matérias-primas levadas para outras indústrias, a fim de se
transformarem em produtos industrializados. As indústrias fabris em sentido diversificado, que
agregam, embalam, empacotam, purificam ou processam as matérias-primas dos produtores
primários, normalmente consideram-se parte deste sector, especialmente se a matéria-prima é
inadequada para a venda, ou difícil de transportar a longas distâncias.
• Agricultura
• Pecuária
• Extractivismo vegetal
Compilação de LenaRbr - 2009 Página 18
História Económica e Social – pergunta/resposta
• Caça
• Pesca
• Mineração
Fascismo - O fascismo é uma corrente prática da política que ocorreu na Itália, opondo-se aos
diversos liberalismos, socialismos e democracias. O Fascismo tinha como principais características:
o totalitarismo, a liderança carismática, o corporativismo, o nacionalismo, o militarismo, o
expansionismo e o companheirismo entre os nazistas.
Diversas lendas atribuem a invenção da moeda tanto a Midas, um rei da Frígia que tinha o
"toque dourado", como a Creso, um rei fabulosamente rico da Lídia que foi executado por
Ciro, o Grande, ao ser forçado a engolir ouro fundido. Diga o que se sabe, do ponto de vista
histórico, sobre a invenção da moeda.
A moeda surgiu ligada à actividade mercantil, provavelmente numa das cidades gregas da costa
mediterrânica, e as mais antigas existentes datam do século VII a.C. e são originárias da Ásia
Menor; utilizou-se o electro, o ouro e a prata para a sua confecção, apesar deste último metal ser o
preferido. A moeda tinha uma função importante nas trocas e a sua cunhagem era uma fonte de
prestígio para quem detinha o poder de emissão.
As oito grandes Cruzadas são uma das mais significativas manifestações do impulso da
Europa, no período medieval. Explique em que consistiram as Cruzadas e quais as suas
causas.
causas são de ordem religiosa, política e económica, e o movimento está estreitamente ligado ao
período de expansão e crescimento económico que se verificou, na Europa, a partir do século XI.
"O exemplo arquetípico do nacionalismo económico foi a França de Luís XIV. Luís foi o
símbolo - e o poder -, mas a responsabilidade pelo planeamento e execução couberam ao seu
principal ministro durante mais de vinte anos (1661-83)." Indique o nome por que ficou
conhecida essa política económica e as suas principais características.
Colbertismo, do nome do ministro responsável por essa política económica: Jean-Baptiste Colbert.
Uma forma de mercantilismo Sobre as características dessa política era importante referir: a
reorganização e racionalização da máquina do Estado, com a elaboração de múltiplos regulamentos
e decretos; a política fortemente proteccionista, com elevadas taxas aduaneiras sobre os produtos
importados; o fomento da economia nacional, com o apoio às manufacturas e indústrias; a política
monopolista em relação ao comércio com as colónias.
A revolução nos transportes, no século XIX, foi muito importante para o desenvolvimento da
economia mundial. Refira TRÊS aspectos significativos desse processo de inovação e
mudança.
Entre os séculos XV e XVIII, o comércio foi o mais dinâmico de todos os sectores da economia
europeia. Trace um quadro breve das relações mercantis entre a Europa e as colónias
ultramarinas, focando os seguintes aspectos:
Sobre o comércio entre os países europeus e as colónias, ao longo dos séculos XV e XVIII, seria
importante referir:
Rotas comerciais: a rota das especiarias, aberta pelos portugueses com a descoberta do caminho
marítimo para a Índia, ou rota do Cabo, que fazia chegar aos portos europeus estes produtos tão
apreciados, em especial a pimenta; holandeses e ingleses disputaram aos portugueses o controlo
desta rota e fizeram forte concorrência; as trocas eram entre as especiarias asiáticas e outros
produtos de luxo, como sedas e porcelanas, por armas e munições europeias, mas sobretudo o ouro
e a prata, que os orientais usavam para confeccionar jóias; rotas para o Novo Mundo, abertas com a
descoberta da América e o progressivo estabelecimento de colonos, donde os europeus importavam
o açúcar, o tabaco, o couro, a madeira, o algodão e metais preciosos, como ouro do Brasil e a prata
das colónias espanholas; a principal exportação europeia para as colónias era os produtos
manufacturados; o “comércio triangular”, que ligava a Europa-África-América, em que a
mercadoria mais valiosa era os escravos, provenientes de África, que iam fornecer de mão-de-obra
as plantações e as minas americanas.
"A maior parte da África, localizada entre os trópicos, tinha um clima opressivo para os
Europeus e uma série de doenças desconhecidas e frequentemente letais. Tinha poucos rios
navegáveis, o que tornava o Interior extremamente inacessível. A efectiva ausência de Estados
políticos organizados à semelhança dos europeus e o baixo nível de desenvolvimento
económico tornaram-na pouco atractiva para os comerciantes e empresários europeus. No
entanto, apesar dessas características negativas, uma concatenação de acontecimentos levou
inexoravelmente ao envolvimento da África na crescente economia mundial antes do final do
século XIX." – Rondo Cameron
Analise a forma como a África foi submetida ao domínio imperialista europeu e integrada na
economia mundial até 1914.
Foi na década de 80 do século XIX, na sequência da Conferência de Berlim, que começou a corrida
aos territórios africanos e a sua ocupação efectiva.
Portugal apresentou uma proposta na Conferência de Berlim que ficou conhecida como Mapa Cor-
de-Rosa – cujo objectivo era ligar uma faixa africana que ia de Angola a Moçambique, proposta
essa veementemente recusada (com ameaças de guerra e tudo) por parte da Inglaterra.
Havia que distinguir as várias regiões da África: Norte de África ─ onde os franceses já ocupavam
a Argélia. Conquistaram Tunes e, em seguida, estabeleceram um protectorado sobre Marrocos; o
Egipto e o Sudão, que acabaram por ficar sob domínio britânico; a Líbia, que foi anexada pelos
italianos e os pequenos enclaves sob ocupação espanhola; África ao sul do Sara ─ que foi dividida
entre franceses, portugueses, ingleses, belgas e alemães. Seria importante dar uma ideia dessa
partilha da África, tendo mentalmente presente o mapa da p. 329. Em vésperas da I Guerra Mundial,
só a Etiópia e a Libéria, fundada por escravos negros americanos, eram formalmente independentes.
Indique a designação apropriada para cada uma das definições enunciadas a seguir:
• Povos autóctones que habitavam no continente americano na data da chegada dos europeus
– ameríndios ou índios americanos
• Ordem sacerdotal no sistema de castas da sociedade indiana - brâmanes
• Vasto Império que se situava no território do actual México, conquistado por Hernán Cortés
entre 1519 e 1521 – império azteca
• Uma acentuada inflação que se verificou no século XVI e teve grande repercussão
económica e social – revolução dos preços
• Lei fundamental da época napoleónica, promulgada em 1804, que considerou a propriedade
privada como um direito absoluto e inviolável – Code de Commerce (Código Civil)
A União Aduaneira do Benelux permitiu a livre circulação de bens entre a Bélgica, os Países
Baixos e o Luxemburgo.
Na Roménia, Ceauscescu que era presidente desde 1974 e um ditador bem enraizado, foi executado
com a sua mulher.
Em 1600, foi criado um monopólio para desenvolver as trocas mercantis entre a Inglaterra e o
Oriente: Companhia Inglesa das Índias Orientais
Em 1950, foi assinado um tratado que estabelecia regras comuns e supra nacionais para a produção
e o comércio do carvão e do aço na Europa, o qual criou a CECA – Comunidade Europeia do
Carvão e do Aço
F - Os Estados Gerais eram uma associação de contribuintes que reuniam por razões de ordem
fiscal no Antigo Regime.
F - O Fascismo foi um movimento político que se expandiu na Europa dos anos 20 e 30, do século
XIX.
F - As letras de câmbio eram instrumentos financeiros utilizados para facilitar o comércio a curta
distância.
F - A dinastia manchu governou o Japão desde meados do século XVII e a sua decadência abriu
caminho à intervenção europeia no país.
F - Em 1973, os países da OPEP agiram em cartel para descer os preços do petróleo, de modo a
aumentar as vendas e o consumo.
O feudalismo tem início com as invasões germânicas (bárbaras), no século V, sobre o Império
Romano do Ocidente (Europa). As características gerais do feudalismo são: poder centralizado nas
mãos dos senhores feudais, economia baseada na agricultura (feudos) e utilização do trabalho dos
servos.
Os feudos na Idade Média eram inicialmente os primeiros refúgios dos nobres romanos que fugiam
de ondas de ataque bárbaras. Com o tempo, formou-se o que chamamos de Sistema feudal, onde
havia um Senhor Feudal que seria "superior" ao seu vassalo, o servo (o qual representa a população
que também fugiu das cidades em busca de segurança). Os bárbaros passaram a adoptar costumes
romanos, e acabaram por aderir a este tipo de Sistema.
O feudo caracterizava-se por ser uma extensão de terras de um nobre, que possuía uma moradia
(talvez um castelo) que tinha em volta várias áreas de plantio, que eram cultivadas pelos servos.
Pelo contrato entre eles, o servo deveria trabalhar nas terras do Senhor Feudal, dando-lhe em troca
parte da colheita, enquanto o Senhor Feudal lhe permitia usar suas terras e lhe dava protecção
quando ocorriam ataques ao feudo. Isso tudo se manteve por muito tempo, pois a Igreja e o Rei
tinham relações muito fortes: o Rei dava toda liberdade para o clero, enquanto a Igreja dizia que "o
rei é um enviado de Deus". Como ela tinha muita liberdade, ela infiltrou-se em todo feudo,
tornando-se um laço de união entre todos. Segundo ela, tudo ocorria pela vontade Deus, o que
influenciou muito para que houvesse a sociedade estamental (característica de uma sociedade em
que não se muda de classe social), afirmando assim ainda mais o Sistema Feudal. Tudo isso só
começa a mudar com os primeiros indícios das Revoluções Burguesas.
Emigração - é o acto e o fenómeno espontâneo de deixar seu local de residência para se estabelecer
numa outra região ou nação. Sair do País.
Indique alguns dos inventos que foram essenciais para o desenvolvimento da indústria, nos
séculos XVIII e XIX.
A. Motores a vapor.
B. Motores a electricidade.
Em 1888, uma locomotiva fez a primeira viagem de Londres e Paris para Constantinopla.
Como se designava esse serviço?
A. Locomotiva continental.
B. Expresso do Oriente.
C. Comboio do Oriente.
D. Expresso da Europa.
No domínio das comunicações, duas invenções revolucionaram a vida dos cidadãos, à medida
que se foi difundindo a sua utilização:
A. O telégrafo eléctrico, inventado por A. Graham Bell, e o telefone, patenteado por Samuel
Morse.
B. A rádio, inventada por por Cyrus W. Field, e o cinema, desenvolvido pelos irmãos
Lumière.
Edison foi o protótipo de uma nova categoria, o inventor profissional. Seleccione o invento
que NÃO é devido a ele.
A. O fonógrafo.
B. A célula fotoeléctrica.
C. A câmara de filmar.
D. A lâmpada incandescente.
Capitalismo - sistema económico caracterizado pela propriedade privada dos meios de produção e
pela existência de mercados livres. Na historiografia ocidental, a ascensão do capitalismo é
comummente associada ao ocaso do feudalismo, ocorrido na Europa no final da Idade Média.
Sociedades Anónimas - forma de constituição de empresas na qual o capital social não se encontra
atribuído a um nome em específico, mas está dividido em acções que podem ser transaccionadas
livremente, sem necessidade de escritura pública ou outro ato notarial. Por ser uma sociedade de
capital, prevê a obtenção de lucros a serem distribuídos aos accionistas.
Comércio triangular - conjunto de relações comerciais dirigidas por países europeus entre as
metrópoles e os vários domínios ultramarinos, de carácter transcontinental apoiado em três vértices
geopolíticos e económicos: Europa, África e América (Norte, Centro e Sul), com relações
secundárias com a Ásia e os seus produtos. Da Europa partiam embarcações carregadas de produtos
manufacturados, como armas de fogo, rum, tecidos de algodão asiático, ferro, jóias de pouco valor,
entre outros artigos de menor valor comercial. O destino principal era África, onde se trocavam
escravos por estes produtos. Os compradores de escravos comerciavam com europeus ou africanos
que vendiam os seus conterrâneos, quer no litoral quer no interior, onde quase só se aventuravam os
negreiros autóctones. Muitas vezes eram colonos americanos a comprar directamente em África a
sua mão-de-obra servil, sem intermediários europeus. Os escravos africanos eram, de facto, a mola
principal desta rede comercial de capital importância para a economia europeia, pelos lucros que
rendiam aos países negreiros, e também para o sistema de produção das colónias mineiras e de
plantação das Américas, seu destino além-Atlântico.
Expressão utilizada para denominar um conjunto de factores e eventos ocorridos no século XIV e
que aceleraram a decadência do feudalismo e o fim da Idade Média na Europa Ocidental.
Causada por diversos motivos a crise teve origem na época em que não havia novas terras a serem
ocupadas fazendo com que a produção não crescesse, uma vez que no sistema feudal uma maior
produção significava anexar novas terras. Com a produção estagnada e uma população maior, a
fome espalhou-se na Europa. Além disso, a destruição das florestas e do meio ambiente ocorrida
durante o século XII causou sérias mudanças climáticas, como por exemplo, severas chuvas. A
Europa devastada pela fome, estava mais vulnerável a doenças como a Peste negra. Para agravar a
situação existiam constantes guerras, a mais conhecida foi a Guerra dos Cem Anos. Tudo isto
causou uma grande queda demográfica. Como havia menos pessoas para trabalhar, os nobres
impuseram uma maior carga de trabalho sobre os camponeses, o que gerou revoltas populares como
a Jacquerie e a Revolta camponesa de 1381.
Em Portugal não se passava apenas uma crise demográfica e económica, mas também a passar uma
crise de sucessão: em 1383 Dom Fernando faleceu, como a sua única herdeira, Beatriz, de Portugal,
era casada com João I de Castela, se fosse nomeada para governar Portugal, o reino corria sérios
riscos de perder a sua independência. Esta decisão não agradava a algumas pessoas, então daí
surgiram dois partidos, o do povo, baixa nobreza e burguesia que apoiavam Mestre de Avis e a
independência de Portugal, e o da nobreza que apoiava Dona Beatriz. Com esta vitória na batalha de
Aljubarrota, Mestre de Avis foi titulado de D. João I (o primeiro da Dinastia de Avis). Foi crise do
século e tem como suas características o abalo das guerras, fome, epidemias acentuando assim o
processo do capitalismo.
Capital humano - O conceito consiste em atribuir um valor ao capital incorporado nos seres
humanos, fruto da sua experiência, educação, formação e know-how. Este capital seria um factor
fundamental do desenvolvimento económico diferenciado entre países.
Produção - actividade da combinação dos factores de produção que têm como finalidade satisfazer
as necessidades do ser humano.