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Brasília
- 2008 -
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UNIVERSIDADE CORPORATIVA CAIXA
MISSÃO
VISÃO (2008)
PAPÉIS
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO.................................................................................................... 04
1. JUSTIFICATIVA .................................................................................................. 05
2. OBJETIVOS DO MODELO PEDAGÓGICO ....................................................... 05
3. UNIVERSIDADE CORPORATIVA CAIXA: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 06
ADOTADA ...............................................................................................................
3.1 Concepção de Desenvolvimento Humano ......................................................... 06
3.2 Concepção de Aprendizagem ............................................................................ 06
4. EIXO PEDAGÓGICO DA UNIVERSIDADE CORPORATIVA CAIXA ................ 08
4.1 Modelo de Organização de Conteúdos ............................................................. 10
4.2 Estrutura Curricular ........................................................................................... 11
4.3 Estrutura do Eixo Pedagógico ........................................................................... 12
4.4 Agentes de Aprendizagem ................................................................................ 12
4.5 Premissas de Avaliação .................................................................................... 16
4.5.1 Critérios para Definição dos Níveis de Avaliação ........................................... 19
5. PROJETO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO DAS AÇÕES EDUCACIONAIS ............ 19
5.1 Etapas do Projeto Didático – Pedagógico ......................................................... 20
6. FORMAS DE RECONHECIMENTO DAS AÇÕES EDUCACIONAIS ................ 22
6.1 Certificação de Conhecimento Crítico................................................................ 22
6.2 Certificação de Conhecimento Prático............................................................... 23
6.3 Registro de Participação em Ação Educacional................................................. 23
7. GLOSSÁRIO........................................................................................................ 24
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................... 26
ANEXOS................................................................................................................... 27
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PREMISSAS DA EDUCAÇÃO CORPORATIVA CAIXA ........................................
POLÍTICAS DA EDUCAÇÃO CORPORATIVA CAIXA...........................................
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APRESENTAÇÃO
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1. JUSTIFICATIVA
O Modelo de Gestão CAIXA atual aponta para uma Universidade Corporativa focada
mais intensamente na capacitação profissional, com reflexos imediatos para o
planejamento de 2008, e baseado nas seguintes premissas:
• Necessidade de focar e aprimorar o processo de formação profissional da empresa.
• Ampliação das oportunidades para o desenvolvimento de pessoas nos PV.
• Utilização da Certificação de Conhecimentos para a capacitação profissional.
• Criação e/ou atualização das Trilhas de Desenvolvimento para todos os cargos,
utilizando-as como ferramenta de desenvolvimento e aprimoramento profissional.
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2. OBJETIVOS DO MODELO PEDAGÓGICO
Para conquistar e ampliar seu espaço dentro e fora da organização e contribuir para
a realização de resultados sustentáveis, o profissional precisa desenvolver e dominar
competências. Para isso, é importante viabilizar espaços de aprendizagem, onde as
trocas interativas promovam novos desafios e o levem a uma construção ativa de
procedimentos, conhecimentos e novas competências.
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Entende-se por aprendizagem significativa aquela que, inserida na realidade do aprendiz, tenha significado, ou
seja, encontre respaldo em conceitos relevantes preexistentes na estrutura cognitiva e na experiência do indivíduo
(AUSUBEL, 1968).
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¾ a participação ativa e responsável do aprendiz em seu processo de
aprendizagem, a partir de discussões e debates sobre o quê, como e por que
está aprendendo;
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4.1 MODELO DE ORGANIZAÇÃO DE CONTEÚDOS
P C
E A
P R
E R
P R E
N T F I
P R I R
I CONTEÚDOS L A
L FUNDAMENTAIS
P H CAIXA E CARGOS A R
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G A A
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C O O
S
Módulo de Aprendizagem
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Consiste em atividades práticas pertinentes às atribuições do cargo objeto do curso,
orientadas por instrumentos de acompanhamento e avaliação que assegurem a
efetividade da aprendizagem, tais como: check list diário, registro de observações do
Orientador, feedback periódico e PDI – Plano de Desenvolvimento Individual.
O Módulo Prático será implementado com duração de até duas semanas em unidade
da CAIXA diferente da lotação do empregado, e sob a responsabilidade do Gestor dessa
Unidade, no papel de Orientador do Aprendiz.
Curso
Ação de educação constituída por uma temática chave – por exemplo, Crédito - e
composta por diferentes Módulos e um Estudo de Caso. Os Módulos devem ser
articulados entre si e sua abordagem orientada por determinado contexto, que permita o
estabelecimento de novas conexões, reflexões e significados, possibilitando um grau de
aprofundamento compatível com a meta de aprendizagem.
Programa de
Capacitação
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Representação Gráfica de um Programa:
Curso 1
Curso 2
Módulo A/Avaliação
Módulo D/Avaliação Curso “n-1”
Módulo B/Avaliação
Módulo X/Avaliação
Módulo E/Avaliação
Módulo C/Avaliação
Módulo Y/Avaliação
Estudo de Caso Módulo Z/Avaliação
Estudo de Caso
Estudo de Caso
Papéis
• Participar, ativamente, da construção do conhecimento na Empresa, contribuindo com
idéias, críticas e soluções que possam enriquecer o processo de aprendizagem.
• Fazer uso constante da Universidade Corporativa CAIXA quer para desenvolver novos
conhecimentos, quer para compartilhar idéias e/ou experiências desenvolvidas.
• Compartilhar conhecimento tácito sobre produtos, processos ou serviços, sobre os
quais tenha desenvolvido um modo particular de incrementar resultados.
• Assumir a responsabilidade pela busca do seu desenvolvimento contínuo.
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Papéis
• Gerir, orientar e mediar o desenvolvimento das equipes com as quais atua.
• Aplicar e acompanhar as iniciativas de aprendizagem da Universidade Corporativa
CAIXA.
• Fortalecer os vínculos entre a sua equipe e a Universidade, identificando
necessidades, partilhando decisões e compartilhando resultados.
• Disseminar estratégias organizacionais e temas relacionados a sua área de gestão em
eventos de desenvolvimento promovidos pela Universidade.
• Acompanhar o desenvolvimento e o progresso da capacitação de sua equipe, por meio
do monitoramento das Trilhas de Aprendizagem dos empregados de sua equipe.
Papéis
• Conceber, gerir e manter a Universidade.
• Prospectar a atuação da Universidade, com vistas à perpetuidade das ações
educacionais alinhadas às necessidades futuras.
• Desenvolver os Programas de Capacitação Profissional, com base na sistematização
de Conhecimentos, Habilidades, Atitudes e Comportamentos de Entrega.
• Participar da construção, aplicação e avaliação das ações educacionais, mantendo a
qualidade do processo de aprendizagem.
• Aplicar os fundamentos da política de educação da Empresa e da proposta pedagógica
da Universidade CAIXA.
• Conjugar o compromisso político-institucional do processo educativo com sua
competência técnica, com a finalidade de atender ao público da Universidade
Corporativa CAIXA.
• Congregar as atribuições e papéis de todos os agentes de aprendizagem, buscando
sempre o equilíbrio para evitar que apenas um deles prepondere na atuação da
Universidade Corporativa CAIXA.
• Promover um clima de respeito e confiança mútua entre todos os agentes envolvidos
no processo de aprendizagem, em que diferenças devem ser respeitadas sem, no
entanto, impedir que a política e diretrizes de educação da Empresa sejam
viabilizadas.
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• Aplicar os fundamentos da política de educação da Empresa e da proposta pedagógica
da Universidade CAIXA.
• Facilitar o processo de aprendizagem, tendo como premissa que a sua atuação é
fundamental na qualidade do clima psicológico que se estabelece no inter-
relacionamento com os aprendizes.
Papéis
• Verificar/zelar pela interatividade da ação educacional.
• Verificar a coerência entre meta de aprendizagem e estratégias utilizadas.
• Sugerir conteúdos.
• Participar da construção de itens de avaliação de aprendizagem do conteúdo dos
módulos sobre os quais faz mentoria.
Papéis
• Apoiar ações educacionais específicas na disseminação de conhecimentos técnicos,
relacionados com o seu cargo/atividade, em ações de Capacitação e Desenvolvimento
desenvolvidas pela Universidade Caixa.
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Papéis
• Orientar o aprendiz a desempenhar com êxito as suas atividades.
• Estimular o aprendizado e a convivência harmoniosa e produtiva com as equipes da
Unidade.
• Estabelecer com o aprendiz um relacionamento baseado em transparência, feedback,
crescimento e desenvolvimento de aptidões e habilidades.
• Realizar o acompanhamento técnico previsto no processo de capacitação.
• Incentivar a aprendizagem autônoma e contínua.
• Estimular a postura ética e profissional.
• Orientar os trabalhos a serem realizados pelo aprendiz, de forma a estabelecer
vínculos entre a teoria e a aplicação prática na CAIXA.
• Viabilizar o acesso do aprendiz às informações e/ou Unidades da CAIXA, quando o
trabalho a ser desenvolvido requerer.
• Corresponsabilizar-se, juntamente com o aprendiz, com os resultados obtidos pela
atuação deste nas ações práticas ligadas ação educacional, durante o período em que
estiver sob sua orientação.
Papéis
• Participar ativamente da construção da ação educacional, como especialista de
conteúdo, com profundo conhecimento do mercado de atuação e da problemática
interna da unidade que representa.
• Responder/esclarecer dúvidas sobre o conteúdo de seu domínio à equipe de Educação
Corporativa, Instrutor e Tutor, durante o desenvolvimento e implementação da ação
educacional.
• Atualizar, periodicamente, os conteúdos sob sua responsabilidade.
• Validar, juntamente com o mentor e a Escola responsável, os itens de avaliação de
aprendizagem do conteúdo dos módulos em que atua como conteudista.
Papéis
• Compartilhar conhecimento técnico, experiência ou expertise profissional de forma
verticalizada, em ações educacionais promovidas pela Universidade e em eventos
institucionais, tanto para público externo quanto empregados.
• Discutir com a área gestora do conteúdo-foco de suas palestras e atualizá-lo de forma
a sempre apresentar-se de forma alinhada com a orientação recebida e comprometida
com o negócio da empresa e com o Modelo pedagógico da universidade CAIXA.
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AGENTE INTEGRADOR DO NEGÓCIO – é o representante de cada área de negócio da
Empresa, responsável por realizar a integração dessas áreas com a Universidade
Corporativa CAIXA.
Papéis
• Apoiar o gestor, da área representada, na identificação de necessidades de
capacitação e desenvolvimento.
• Promover o alinhamento entre as necessidades de capacitação e desenvolvimento e
as diretrizes da área que representa.
• Atuar junto ao consultor interno de RH, identificando e viabilizando oportunidades de
desenvolvimento para a equipe das Unidades representadas.
• Atuar como agente disseminador das ações educacionais da Universidade Corporativa
CAIXA, fazendo o link entre negócio, mercado e CAIXA.
• Realizar a análise integrada das necessidades de Capacitação e Desenvolvimento das
Unidades, vinculadas à área que representa, de forma a obter a otimização dos
recursos disponíveis.
Uma ação educacional pode provocar efeitos diversos no nível individual, no nível do
grupo e no nível da organização. Diversos autores da área de avaliação descrevem os
níveis em que podem ocorrer esses efeitos. Hamblin (1978), por exemplo, cita cinco
níveis de avaliação a serem observados: Reação, Aprendizagem, Comportamento no
Cargo, Mudanças na Organização e Valor Final; Kirkpatrick adota quatro níveis para
avaliar o processo de aprendizagem e seus efeitos: Reação, Aprendizagem,
Comportamento e Resultados.
Embora existam pequenas diferenciações nos níveis definidos pelos autores, fica
claro que todos consideram o processo de avaliação fundamental para a eficácia da
ação educacional, constituindo-se em um dos maiores desafios para as empresas, no
campo da educação corporativa.
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• Impacto no Desempenho
• Impacto na Organização (equipe, unidade, empresa)
• Valor Final (retorno sobre o investimento e/ou impacto no resultado)
- Avaliação de Reação
- Avaliação de Aprendizagem
Nesse nível, busca-se verificar quanto da meta de aprendizagem foi alcançado pelos
participantes e o quanto estes aprenderam do que era esperado. Ou seja, verifica-se o
grau de aproveitamento em relação à meta de aprendizagem do módulo em diversas
dimensões como: participação, conhecimento em avaliação escrita, realização de
atividades, dentre outras.
Para isso, deve apresentar aspectos como: estar articulada com as competências
previstas nos objetivos de aprendizagem; cobrir amostra representativa de todos os
conteúdos significativos abordados; usar linguagem clara, compreensível e objetiva;
abordar situações práticas relacionadas à meta de aprendizagem, de modo que o
participante perceba a aplicação em suas atividades diárias.
Nesse nível, a avaliação deve ser entendida como processo contínuo, cuja
concepção pedagógica deve ser “inclusiva” e não “exclusiva”.
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o aprendiz em termos de resultados “certo ou errado”, “adequado ou inadequado”,
“aprovado ou reprovado”, focalizando apenas a transferência de conteúdos.
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- os indicadores para mensuração (como se pode observar o alcance desses
resultados);
- a fonte dos indicadores (onde serão obtidos).
Esse nível tem como objetivo avaliar a contribuição da ação educacional para os
resultados organizacionais, do ponto de vista da relação custo x benefício, sejam eles de
natureza econômico-financeira ou não.
O Instrumento de Avaliação do Valor Final tem que oferecer ferramentas de
levantamento prévio de dados de forma a permitir uma análise da relação custo x
benefício da ação educacional. Desse modo, deseja-se poder quantificar a contribuição
da ação, entre outros fatores causais, para os resultados da empresa.
É importante ter presente que as avaliações devem ser elaboradas em total sintonia
com as concepções de aprendizagem adotadas, nas quais valoriza-se a interação e
trocas, bem como o desenvolvimento de competências, de estratégias mentais, de
reflexão crítica e de processos criativos.
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5. PROJETO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO DAS AÇÕES EDUCACIONAIS
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• explicitar as competências a serem desenvolvidas, bem como os conhecimentos,
habilidades, atitudes e/ou comportamentos que demonstrem seu domínio;
• identificar o público-alvo da ação educacional, suas características, localização e
estilos de aprendizagem.
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ANÁLISE DA QUALIDADE DIDÁTICO PEDAGÓGICA – consiste em realizar a
análise qualitativa do plano didático, bem como da ação educacional em produção,
segundo critérios definidos em modelo próprio, o qual avalia aspectos relacionados com
metas e objetivos de aprendizagem, planejamento de atividades, sequenciação de
conteúdos, adequação das estratégias e recursos de apoio, exercícios e avaliações de
aprendizagem, ambiente eletrônico e interface gráfica (se for o caso), entre outros.
6. FORMAS DE RECONHECIMENTO
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conhecimento críticas para os negócios da Caixa, visando a sua retenção e
disseminação.
07. GLOSSÁRIO
Comportamento: conjunto das ações e reações que se podem observar num indivíduo,
estando este em seu ambiente, e em dadas circunstâncias.
Estilo de Aprendizagem: é o método que uma pessoa usa para adquirir conhecimento.
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Cada indivíduo aprende de modo pessoal e único. O estilo de aprendizagem não está
relacionado com o que a pessoa aprende e sim com o modo como ela se comporta durante
o aprendizado, por exemplo quais as suas preferências de horários para estudo e tipos de
recursos didáticos que melhor facilitam seu aprendizado (vídeos, material impresso,
apresentação expositiva, computador, etc).
Estudo de Caso: é uma tarefa individual ou coletiva, com número de participantes variável
conforme a natureza de cada Curso, e que objetiva aplicar os conhecimentos apreendidos
na avaliação de uma situação específica, sob a coordenação do instrutor orientador do
Curso.
Itens de Teste: um item de teste é uma questão ou atividade que exige que o aprendiz
indique, de maneira clara e direta, o nível de aprendizagem alcançado, ao responder
corretamente a um estímulo único.
Meta de Aprendizagem: é a indicação daquilo que o aprendiz deverá saber e/ou fazer após
a realização da ação educacional. Deriva da avaliação das necessidades que geraram a
ação educacional e geralmente está vinculada às metas organizacionais.
Trilhas de Desenvolvimento: são grades agrupadas por cargo e por segmentos de atuação
da Empresa, contendo relação de competências, vinculadas a conhecimentos/habilidades, e
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estas a ações de desenvolvimento; agregam funcionalidades relevantes à elaboração e
administração do plano de desenvolvimento individual.
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08. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AUSUBEL, David. - Educational Psychology, A Cognitive View. New York: Holt, Rinehart
and Winston, Inc, 1968.
LUCKESI, C.C.- Avaliação de Aprendizagem Escolar. São Paulo: Cortez Editora, 1996.
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ROGERS, C. R. – A Pessoa como Centro. São Paulo: E.P.U, 1992.
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ANEXOS
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POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO CORPORATIVA
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Equipe de Elaboração:
Andreza Rosa de Souza Lustoza
Carla Mendonça Magalhães
Janete Núbia Caldas Almeida
Maria de Nazaré Fonseca Corrêa
Vera Lúcia de Carvalho
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