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POLÍTICAS PÚBLICAS DE
IMIGRAÇÃO

São vários os factores que estão na origem das migrações modernas. Contam-se
entre os factores de saída (push factors): explosão demográfica,
subdesenvolvimento, instabilidade económica e socio-política, desenvolvimento dos
meios de transporte e das comunicações. Por outro lado são factores de atracção
(pull factors): sistema de ensino, nível remuneratório e estabilidade económica e
política. Em Portugal o número de imigrantes tem vindo a aumentar. As principais
comunidades imigrantes em Portugal são: Cabo-verdiana, brasileira, guineense,
são-tomense, angolana, ucraniana, romena e chinesa, entre outras menos
significativas em termos quantitativos. Portugal era tradicionalmente um país de
emigração, contudo a partir dos anos 70, inverte-se esta tendência que podemos
dividir em 5 ciclos.
1º Ciclo (1975 – 1980) – imigração das ex-colónias
2º Ciclo (1980 – 1986) – diversifica-se o leque das nacionalidades sendo a razão
apontada o facto de Portugal ter aderido á CEE
3º Ciclo (1987 – 2000) – Aumento da comunidade africana, brasileira e chinesa, as
razões para este aumento devem-se ás regularizações de imigrantes em 1992 e 1996
e ao acordo Schenguen em 1995.
4º Ciclo (2000 – 2003) – Fluxo migratório do leste europeu.
5ºciclo (Actualidade) – Consolidação das principais comunidades através do
reagrupamento familiar.
Em 2006 os imigrantes correspondiam a 5% da população total e a 10% da
população activa portuguesa. Regista-se uma diversificação das comunidades
estrangeiras residentes (cerca de 170 nacionalidades) e sua dispersão por todo o
território nacional, incluindo regiões autónomas. Ressalva-se que cerca de 44%
dos estrangeiros estão concentrados na região de Lisboa. Vários estudos apontam
para uma relação entre criminalidade e imigração. Questões de racismo xenofobia
e desemprego dificultam a integração da população imigrante e consequente
exclusão social. Esta gera criminalidade que se situa nos 15% entre a população
imigrante.
Pessoalmente em relação á imigração tenho uma relação pessoal bastante directa e
aberta. Todos tem direito a procurar uma vida melhor, como os nossos
antepassados o fizeram, actualmente temos essa responsabilidade de receber os
outros, que trazem consigo novas culturas, um sem número de actividades que
desconhecíamos. Eles contribuem para o aumento do PIB no nosso país e
normalmente contribuem para que a pirâmide etária não seja tão envelhecida,
porque os imigrantes têm idades entre os 25 e 45 anos, por este motivo gente activa
que desconta para a Segurança Social.
Em relação á criminalidade, penso que existe em qualquer lugar, e muitas vezes o
crime aparece de pessoas que já são nascidas em Portugal, mas devido á

Trabalho elaborado por:


Luísa Serra
precariedade em que são criados, desenvolve-se uma revolta contra uma exclusão
social, pela sociedade que os leva a enveredar pelo mundo do crime.
A imigração em Portugal conheceu várias fases, devido a vários factores, com a
revolução de Abril (1974) abriu-se as portas aos portugueses vindos das ex-
colónias, mas a grande abertura deu-se a partir de 1986 com a adesão de Portugal
á CEE. Portugal ganhou um novo estatuto, considerado um país desenvolvido,
atrai gentes de todo o mundo e principalmente os de língua oficial portuguesa.
Com a adesão de Portugal ao Tratado de Schenguem, houve uma viragem na
origem da imigração, vindos do leste europeu, países que não tínhamos quaisquer
laços de afinidades.
Como aldeia global devemos contribuir para uma interculturalidade de povos, que
também nos enriquecem, a nível pessoal e profissional.

Trabalho elaborado por:


Luísa Serra

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