Costumamos colocar essa questão da Missão e Evangelização, empostando-a na perspectiva do nosso ser franciscano. Nessa perspectiva é uso formular então a questão mais ou menos nesse teor: Qual é a Missão do franciscano ou da franciscana na Evangelização?
Costumamos colocar essa questão da Missão e Evangelização, empostando-a na perspectiva do nosso ser franciscano. Nessa perspectiva é uso formular então a questão mais ou menos nesse teor: Qual é a Missão do franciscano ou da franciscana na Evangelização?
Costumamos colocar essa questão da Missão e Evangelização, empostando-a na perspectiva do nosso ser franciscano. Nessa perspectiva é uso formular então a questão mais ou menos nesse teor: Qual é a Missão do franciscano ou da franciscana na Evangelização?
1. Costumamos colocar essa questo da Misso e Evangelizao, empostando-a na perspectiva
do nosso ser franciscano. Nessa perspectiva uso formular ento a questo mais ou menos nesse teor: Qual a Misso do franciscano ou da franciscana na Evangelizo !olocar as nossas perguntas dentro de uma perspectiva necess"rio, principalmente em se tratando de uma ao efetiva, que responde a uma convocao. #or isso, esse modo de colocar a questo, na realidade, e$presso de um interesse muito grande e amor para com a efetividade real de nossas a%es, para que elas no fiquem simplesmente num dese&o rom'ntico ou numa veleidade, mas que se&a um sim (em enga&ado, ao servio da convocao. No sei porque, n)s religiosos, *o&e, quando falamos de Misso e Evangelizao ou de temas similares, &" na formulao do tema, acentuamos muito a import'ncia do lan do enga&amento, da disposio pessoal e coletiva de dizer sim + convocao. ,er" que toda essa insist-ncia no porque, em(ora tudo que dizemos e plane&amos com a (oca e com a escrita, parea demostrar uma grande intensidade da consci-ncia de um enga&amento pessoal e comunit"rio, na realidade, *" muito pouco enga&amento real e efetivamente feito nesse tipo de disponi(ilidade que c*amamos de Misso Que, em(ora *a&a muito enga&amento, esforo, doao e sacrif.cio, tudo isso no fundo mov.do por uma motivao que poder.amos c*amar de gosto pr)prio, necessidade da afirmao de mim mesmo, do meu interesse, das idias que ten*o, enfim, motivos que esto centrados ao redor do meu pr)prio eu su(&etivo E que, portanto, essa insist-ncia no enga&amento por uma causa, no fundo, esconde uma situao que deveria ser e$aminada (em, e$atamente, para que o nosso enga&amento se&a realmente um enga&amento pela causa da misso e incum(-ncia, que vem de uma convocao transcendente, e no simplesmente um efl/vio da nossa pr)pria autoafirmao, se&a individual, se&a grupal. ,e tudo que aca(amos de dizer, de alguma forma, tem um fundamento real, ento no nada in/til, refletir acerca da Misso e Evangelizao, antes de responder ou tentar responder + pergunta &" empostada em funo do enga&amento 0qual a Misso do franciscano ou da franciscana na Evangelizao0. 1. Na linguagem usual, a palavra misso significa uma tarefa. Mas no qualquer tarefa. #or e$. a uma tarefa de geometria que um colegial rece(e da professora para fazer em casa, agente no c*ama de Misso geomtrica. 2 tarefa que a me de fam.lia tem de (uscar todos os dias os seus fil*os na porta da escola, agente no a c*ama de Misso maternal ou caseira. Mas a funo de um ministro ou alto funcion"rio de um governo, de representar o seu pa.s num outro pais, se c*ama Misso diplom"tica. 3 con&unto de a%es, todas elas referidas ao enga&amento que os mem(ros da 4gre&a !at)lica realiza na propagao da sua f nos pa.ses no-cristos se c*ama Miss%es e os seus agentes Mission"rios. Na linguagem usual, portanto, Misso significa uma tarefa que uma pessoa ou que um grupo de pessoas rece(e como incum(-ncia, que no vem da pessoa, mas que vem de uma inst'ncia superior que tem autoridade so(re essa pessoa e + qual ela est" su(ordinada e deve dar contas da sua gesto. 5. 6 nesse sentido que entendemos a palavra Misso, quando falamos de Misso e Evangelizao N)s religiosos, quando escutamos ou pronunciamos a palavra Misso, sentimos certamente alguma coisa tocando dentro de n)s. ,entimos algo fora do comum, algo que nos tira da monotonia da indiferena, algo que me acorda e convoca. ,eria iteressante, cada qual fazer um levantamento, do que sente quando ouve falar a palavra Misso e tentar dizer para si mesmo, afinal o que entende por Misso. Mas qual a finalidade desse levantamento #ara sentir o que sentimos e entendemos, quando dizemos Misso. Mas que utilidade tem uma tal sondagem, se o que vamos encontrar algo pessoal, individual, su(&etivo Mas isso mesmo que queremos e$aminar, e$aminar alguma coisa que est" (em perto de n)s, algo pessoal, su(&etivo, pois, sim, mas algo que eu mesmo e$perimentei e que no fui (uscar fora de mim, na opinio p/(lica, no que todo mundo diz, no que a sociedade diz. 7. 2 Evangelizao, a ao de anunciar o Evangel*o 8eu-anggel.zomai9 *aure a sua :in'mica, o seu deslanc*e da 2#3,;3<4!4:2:E 8apostllo9. 2 Evangelizao vem do EN=43, que vem do #ai de >esus !risto, atravs :ele, Nele, com Ele. 4sto significa que anterior a todos os nossos interesses, gostos, modos de ser, pensar e fazer, anterior a todos os nossos mtodos, pro&etos, a todas as nossas tcnicas e e$peri-ncias, *" um Envio, uma 4ncum(-ncia no de uma idia, no de uma sociedade ou instituio, no de uma poca, no de uma raa, no de uma classe social ou de um partido, mas do :eus de >esus !risto, a quem seguimos no total empen*o, i. , estudo 8studium9 do ,eguimento discipular. E a partir e dentro desse envio, dessa imcum(-ncia que fazemos a #astoral, auscultamos as necessidades, os gritos dos nossos irmos, tentamos captar os sinais dos tempos. !om outras palavras, a Evangelizao e a sua :in'mica, anterior e mais vasta, mais profunda e mais origin"ria do que a #astoral. 2 Evangelizao e a sua :in'mica atingem dizem respeito a, incum(em tanto o empen*o e o enga&amento no Estudo, como o empen*o e o enga&amento na #astoral. E quando um tal envio, i. , uma tal incum(-ncia como a proveniente do :eus de >esus !risto nos atinge, tanto, no empen*o do estudo como no empen*o da pastoral, o modo de ser do empen*o no mais do estar em funo de mas sim do estar a servio de. 6 que, o modo de ser do estudo, em funo de do funcion"rio. 3 estudo funcion"rio apenas estuda para funcionar. !omo tal s) v- o o(&etivo que est" diante de si, em funo do qual est" se doutrinando, se adestrando. No pensa, nem consegue ponderar, sopesar o todo, a partir de onde este ou aquele o(&etivo rece(e o seu sentido e vigor. No sa(e auscultar as suas pr)prias pressuposi%es, as e$aminar, no sa(e question"- las, inclinando-se todo ouvido a significa%es mais profundas, provenientes de dimens%es mais origin"rias. 2o passo que o modo de ser do estudo ao servio de, est" continuamente a se dispor, em se limpando de ideologias, dogmatismos, pressuposi%es no analisadas, numa (usca atenta, cuidadosa e diferenciada, mas de grande generosidade, intrepidez e ousadia, para captar 0e$aminata e castamente0 a =erdade, a <)gica, do envio e do seu modo de atuar, a que um tal estudo se doa inteira e continuamente. ?. 2 palavra servir, a servio de, pode ter duas significa%es. 2 de disponi(ilidade *umilde, generosa, c*eia de cordialidade e simpatia para se su(meter livremente + medida e + l)gica de um envio maior do que e anterior e transcendente a todas as nossas medidas@ e a de ser us"vel, de ser /til, ser capaz de, estar + altura de. Essas duas significa%es &untas indicam o modo de ser do nosso inteleto ao qual a nossa formao intelectual, i. , o estudo nos deve conduzir, para poder estar ao servio da Evangelizao. #ara que todo o ser do nosso inteleto possa realmente 0:esiderare *a(ere ,piritum :omini et sanctam eius operationem0 8AegB CD, E9. E. 3 cuidado de no identificar simplesmente a Evangelizao e #astoral, o estudo ao servio de e o estudo em funo de para no atrelar os nossos programas da formao intelectual a o(&etivos funcion"rios de interesses pequenos e passageiros, mas sim dei$ar o espao livre e a(erto para a vastido, a profundidade, e originariedade da formao do nosso intelecto, para que ele realmente sirva para to grande e inaudito envio: a Evangelizao. 3 E,;F:3 G EM#ENH3 :2 E=2NIE<4J2K23.