- O livro The Lean Startup discute como empreendedores estão criando negócios de sucesso sob condições de incerteza por meio do método Lean Startup
- O método propõe que as startups validem constantemente suas hipóteses por meio de experimentos com produtos mínimos viáveis e feedback dos clientes, em vez de planos de negócios detalhados
- A história da empresa IMVU é usada como exemplo para ilustrar como o método ajudou a startup a descobrir precocemente que sua premissa inicial estava
- O livro The Lean Startup discute como empreendedores estão criando negócios de sucesso sob condições de incerteza por meio do método Lean Startup
- O método propõe que as startups validem constantemente suas hipóteses por meio de experimentos com produtos mínimos viáveis e feedback dos clientes, em vez de planos de negócios detalhados
- A história da empresa IMVU é usada como exemplo para ilustrar como o método ajudou a startup a descobrir precocemente que sua premissa inicial estava
- O livro The Lean Startup discute como empreendedores estão criando negócios de sucesso sob condições de incerteza por meio do método Lean Startup
- O método propõe que as startups validem constantemente suas hipóteses por meio de experimentos com produtos mínimos viáveis e feedback dos clientes, em vez de planos de negócios detalhados
- A história da empresa IMVU é usada como exemplo para ilustrar como o método ajudou a startup a descobrir precocemente que sua premissa inicial estava
Escrito por Eric Ries Resumido por Nov.2011 The Lean Startup 2 http://theleanstartup.com Introduo Esse resumo foi produzido como contribuio do Blog Eureca! para a Semana Global de Empreendedorismo de 2011, e ser distribudo gratuitamente entre todos os seus assinantes (http://blogeureca.com). O objetivo do documento no substituir o livro, mas apenas destacar os principais conceitos apresentados e se colocar como um guia de referncia rpida sobre o assunto abordado na publicao. Peo que, caso utilizem algum trecho desse material, nos citem como fonte. uma maneira de respeitar as horas de dedicao que foram empregadas para confeccionar esse material.
Espero que continuem sempre nos acompanhando no blog!
Um abrao, Marcelo Vieira marcelo.vieira@blogeureca.com @celovieira 3 Sumrio 4 1. Viso O incio............................................................................................................................. 05 O que uma startup?.............................................................................................. 08 Aprendizado validado.............................................................................................. 10 O caso da IMVU.......................................................................................................... 12 Aprendizado via experimentos prticos......................................................... 19 2. Direo O loop Construir Medir Aprender......................................................... 22 Um pouco mais sobre o PVM.............................................................................. 27 O papel da qualidade no PVM............................................................................ 30 Como medir os resultados de uma startup?............................................... 34 Persistir ou alterar a estratgia?........................................................................ 39 3. Acelerao Ferramentas do Lean Production adaptadas para startups................. 43 Motores de crescimento........................................................................................ 45 1. Viso O incio Hoje existem mais empreendedores no mundo que em qualquer outra poca. Isso acontece sobretudo por mudanas na economia, que entre outras coisas acarretaram na diminuio dos empregos na indstria O renascimento do empreendedorismo deve estar acompanhado de novos paradigmas de gesto adaptados a esse contexto O movimento Lean Startup tem com inspirao o Lean Manufacturing, desenvolvido na Toyota por Taiichi Ohno e Shigeo Shingo logo aps a Segunda Guerra Mundial 5 1. Viso O incio O objetivo de uma startup descobrir, o quanto antes, o que os consumidores querem e esto dispostos a comprar. E depois oferecer uma soluo (produto ou servio) que entregue esse valor Ao invs de elaborar planos de negcio complexos e repletos de chutes, O mtodo Lean Startup ajuda o empreendedor a atravessar a sua jornada rumo construo de uma empresa vivel por meio de feedbacks e ajustes constantes 6 1. Viso O incio 7 produto estratgia viso o produto muda constantemente por meio de processos de otimizao a estratgia tambm muda, com um pouco menos de frequncia, por meio dos pivoteamentos (explicado adiante) a viso que o empreendedor tem sobre o negcio raramente muda 1. Viso O que uma startup? 8 Startup uma organizao que existe para criar novos produtos ou servios sob condio de extrema incerteza 1. Viso O que uma startup? Essa condio de incerteza faz com que as ferramentas e metodologias tradicionais de gerenciamento (tais como planos de negcios, previses e processos de desenvolvimento de produtos) no se apliquem 9 1. Viso Aprendizado validado A maneira tradicional de se medir o progresso de um projeto garantindo que o mesmo caminhe conforme o planejado, na qualidade desejada e com os custos previstos O problema que voc pode executar com extremo sucesso o planejamento, e no chegar a qualquer resultado relevante 10 A questo : ser que no contexto de uma startup essa a melhor forma de verificar se voc est caminhando no sentido de criar um negcio vivel? 1. Viso Aprendizado validado O livro sugere uma maneira diferente de acompanhar a evoluo da startup. Trata-se do Aprendizado Validado, que busca demonstrar de forma emprica, concreta e rpida, se a startup est caminhando no sentido de oferecer algo que seja valorizado pelos clientes Para ilustrar o conceito, o livro conta a histria da IMVU, empresa da qual Eric um dos fundadores 11 1. Viso O caso da IMVU A IMVU foi criada em 2004 com o propsito de entrar no mercado de Instant Messaging (comunicadores como o MSN, Google Talk, etc.) Na poca, os 3 principais programas (AIM, MSN e Yahoo!) respondiam por 80% do uso total, mas as receitas provenientes de anunciantes, uma vez que os usurios no pagavam eram baixas A estratgia da IMVU foi combinar o uso desses programas com o conceito de mundos virtuais e ambientes 3D dos games, por meio do uso de avatares. Os usurios pagariam pela utilizao 12 1. Viso O caso da IMVU Entendendo que seria difcil emplacar um programa de comunicao inteiramente novo (isso exigiria que no apenas os usurios, mas tambm seus amigos migrassem para o novo programa e criassem novas listas de contatos), o time da IMVU decidiu criar um aplicativo que se conectasse s redes existentes e se espalhasse de forma viral O aplicativo deveria ser compatvel com todos os principais programas de comunicao e tipos de computadores existentes 13 1. Viso O caso da IMVU Os scios da IMVU definiram um prazo de 6 meses para colocar no ar a primeira verso do aplicativo, e Eric ficou responsvel pelo desenvolvimento da complexa tecnologia necessria para garantir a conexo do aplicativo com os demais programas A primeira verso do produto, terrvel nas palavras de Eric, foi lanada no prazo previsto, mas no houve consumidores interessados em utiliz-lo 14 1. Viso O caso da IMVU Foi a que o processo do Aprendizado Validado entrou em ao. Eles chamaram para o escritrio da empresa alguns potenciais clientes para testarem o novo produto e transmitirem suas impresses Os clientes foram instrudos a configurarem seus avatares, instalarem o aplicativo e convidarem um amigo para um chat. Os resultados foram positivos em relao a montar e brincar com os avatares, mas os usurios no aceitaram adicionar e teclar com amigos por meio do aplicativo, pois no sabiam se o produto seria popular
15 1. Viso O caso da IMVU Esse comportamento se repetiu ao longo de todos os testes, e aps tentativas de adequao do produto e diversas rodadas de entrevistas, a equipe da IMVU descobriu que haviam desenvolvido o aplicativo a partir de uma premissa errada: a de que os usurios no utilizariam um programa de comunicao em que tivessem que criar uma nova lista de contatos do zero Na verdade, esses consumidores j estavam acostumados a baixar novos programas e criar novas listas. Gerenciar um programa a mais no era problema para eles 16 1. Viso O caso da IMVU Inicialmente, essa concluso caiu como uma bomba para a equipe da IMVU, uma vez que haviam investido grande parte do tempo de desenvolvimento do aplicativo para estabelecer as conexes entre as redes de comunicao existentes. E agora todo esse complexo trabalho havia se mostrado um grande desperdcio de recursos (tempo, pessoas, dinheiro) 17 1. Viso O caso da IMVU Esse episdio levou Eric e a equipe da IMVU a buscar, a partir de ento, testes empricos que fornecessem, rapidamente, validao para as hipteses que sustentavam o negcio deles Qualquer esforo que no aumente a compreenso sobre o que os clientes realmente querem deve ser eliminado A medida de produtividade em uma startup no deve ser a quantidade de coisas produzidas no fim do dia, mas sim o aprendizado validado resultante 18 1. Viso Aprendizado via experimentos prticos O modelo de negcios de uma startup sempre estar embasado em determinadas hipteses. Uma hiptese a previso de um resultado esperado Para validar cada uma das hipteses (e, por consequncia, o modelo de negcios), preciso elaborar e executar testes empricos Os resultados desses testes mostraro se os esforos da startup esto sendo empregados no sentido de construir um negcio vivel ou no
19 1. Viso Aprendizado via experimentos prticos As duas principais hipteses que devem ser testadas o mais cedo possvel esto relacionadas proposta de valor e ao modelo de crescimento do negcio No entanto, quaisquer outras premissas crticas do negcio tambm devem ser testadas e validadas 20 1. Viso Aprendizado via experimentos prticos Os experimentos tambm ajudam a entender o que os clientes realmente querem e valorizam. Muitas vezes eles mesmos no sabem dar essa resposta (por isso nem sempre pesquisas de mercado tradicionais so as melhores opes para entender profundamente o comportamento dos clientes)
21 2. Direo O loop Construir Medir Aprender 22 IDEIAS PRODUTO DADOS CONSTRUIR MEDIR APRENDER O desafio da startup minimizar o tempo necessrio para atravessar esse loop 2. Direo O loop Construir Medir Aprender 23 A entrada no loop acontece com a construo do Produto Mnimo Vivel (PMV) O PVM a verso mais simples possvel de um conceito/produto/servio que permita startup dar uma volta completa no loop e assim adquirir aprendizado validado
2. Direo O loop Construir Medir Aprender 24 Com o PVM no ar, preciso medir os resultados, de forma a verificar se os esforos empregados esto se traduzindo em progressos concretos O mtodo recomentado pelo livro para realizar tal mensurao o da contabilidade da inovao (explicado adiante no resumo)
2. Direo O loop Construir Medir Aprender 25 Por fim, aps mensurados os resultados, chega o momento de tomar a deciso mais difcil para qualquer empreendedor: manter a estratgia at aqui definida ou pivotear para uma nova? Um dos diferenciais do Lean Startup antecipar a deciso de pivotear ou persistir, acarretando em menor desperdcio de recursos pela empresa 2. Direo O loop Construir Medir Aprender 26 Apesar da sequncia em que o loop avana ser Construir Medir Aprender, o seu planejamento realizado na ordem inversa: 1. Identificar o que se deseja aprender 2. Estabelecer como medir a validao do aprendizado 3. Definir qual PMV deve ser construdo para o experimento em questo 2. Direo Um pouco mais sobre o PMV muito comum startups evitarem lanar o produto antes que ele esteja 100% funcional e com a qualidade esperada Quanto mais tarde esse produto lanado, mais energia e recursos ter consumido, e maior o risco de no estar adequado s reais necessidades e expectativas dos clientes
27 2. Direo Um pouco mais sobre o PMV O ideal que a startup construa e lance um PVM o quanto antes e sem muito receio, pois os primeiros clientes sero early adopters, um grupo especial de clientes que est disposto a adquirir uma soluo no completamente terminada. O que importa para um early adopter utilizar a soluo antes dos demais 28 Um exemplo citado no livro o do lanamento do primeiro Iphone em 2007, que no tinha internet 3G, suporte a e-mails corporativos ou funes bsicas como copiar e colar. Mesmo assim, no dia do lanamento havia longas filas em frente s lojas da Apple 2. Direo Um pouco mais sobre o PMV Voltando ao caso da IMVU, aps a empresa ter investido 6 meses de desenvolvimento na tecnologia de conexo com todos os comunicadores existentes, perceberam que os clientes valorizavam algo muito mais simples: um comunicador novo, que os permitissem conhecer novas pessoas e criar novas listas de contato A IMVU poderia ter lanado um PMV para testar essa suposio com muito menos esforo de desenvolvimento e em um prazo muito menor que os 6 meses utilizados 29 2. Direo O papel da qualidade no PMV Outro episdio bastante interessante da IMVU e que refora a importncia do PMV diz respeito qualidade da interface grfica dos avatares nas verses iniciais do produto. A empresa esperava atingir padro semelhante ao de jogos consagrados, como o The Sims. No entanto, priorizaram outras funcionalidades e lanaram a primeira verso com avatares estticos A equipe suspeitava que o uso de avatares estticos no agradaria os clientes, e os testes realizados com usurios comprovaram as suspeitas 30 2. Direo O papel da qualidade no PMV Essa comprovao levou os scios da empresa a conclurem que no havia outra escolha a no ser investir no desenvolvimento da interface grfica, mesmo cientes de que isso exigiria alto comprometimento de recursos Com o aprendizado do episdio anterior (conexo com as redes existentes ao invs da criao de uma nova), Eric decidiu fazer um ltimo teste. Criou uma verso em que os avatares se teletransportavam do ponto de origem para o local desejado pelo usurio, sem se deslocarem por todo o espao 31 2. Direo O papel da qualidade no PMV Essa era uma soluo to simplista que Eric a taxou de trapaa, e tinha certeza que os clientes no a aceitariam Para sua surpresa, no entanto, essa funcionalidade foi uma das mais elogiadas pelos usurios nos testes que se seguiram. O teletransporte fazia com que o deslocamento do avatar fosse mais rpido, economizando tempo do usurio Os resultados desse teste evitaram que a IMVU desperdiasse preciosos recursos no desenvolvimento de uma funcionalidade que no agregaria valor adicional aos clientes 2. Direo O papel da qualidade no PMV A concluso que os clientes no avaliam o tempo ou a complexidade de desenvolvimento de uma soluo. O que importa, no fim das contas, se eles enxergam valor no resultado final Ao construir um PMV, foque na validao do aprendizado que deseja obter com ele, e remova qualquer funcionalidade, processo ou esforo que no contribua para esse fim 33 2. Direo Como medir os resultados de uma startup? De acordo com o livro, os mtodos tradicionais de avaliao de resultados no servem para startups. necessrio contabilizar a inovao Para fazer isso, 3 etapas so necessrias: 1. Lanar um PVM para levantar dados sobre a posio atual da empresa 2. Realizar pequenos ajustes e otimizaes no PVM de modo a avaliar o progresso rumo ao estado desejado (de acordo com a viso estabelecida para a startup) 3. Decidir entre persistir na estratgia vigente ou pivotear para uma nova estratgia. Nesse ltimo caso, o processo volta etapa 1 34 2. Direo Como medir os resultados de uma startup? A primeira hiptese a ser avaliada deve ser sempre a mais crtica para o negcio, pois se ela no for validada, no h necessidade de se preocupar em testar as demais As seguintes tcnicas so recomendadas para avaliar o progresso de uma startup: 1. Anlise de Corte 2. Split-tests 35 2. Direo Como medir os resultados de uma startup? 1. Anlise de Corte: ao invs de verificar informaes agregadas (total de clientes, receita total), a anlise de corte segmenta o estudo em grupos de clientes que apresentam formas independentes de contato com o produto No exemplo da IMVU, os cortes utilizaram foram: o Registraram-se mas no acessaram o servio o Acessaram o servio mas no tiveram qualquer conversa o Conversaram ao menos 1 vez o Conversaram ao menos 5 vezes o Pagaram pelo produto
36 2. Direo Como medir os resultados de uma startup? 2. Split-tests (ou teste A/B): tcnica em que diferentes verses do produto so oferecidas em paralelo a grupos distintos de clientes, permitindo que alteraes de comportamento sejam monitoradas Exemplos de aplicao: o Cada grupo direcionado a pginas que anunciam o produto com preos diferentes o Cada grupo direcionado a pginas que apresentam layouts diferentes
37 2. Direo Como medir os resultados de uma startup? As mtricas utilizadas para mensurar o progresso de uma startup devem ser: 1. Acionveis: tornam claras quais aes so necessrias para replicar os resultados 2. Acessveis: os relatrios devem ser elaborados com linguagem simples, de modo que qualquer pessoa na empresa consiga entender e interpretar 3. Auditveis: os dados utilizados como base para a mensurao devem ser consistentes 38 2. Direo Persistir ou alterar a estratgia? Essa , provavelmente, a deciso mais difcil que o empreendedor deve tomar ao longo do loop construir medir aprender Aps lanar o PMV e medir o progresso da startup, preciso decidir se as tendncias so positivas o suficiente para persistir na estratgia definida, ou se necessrio pivotear para uma nova direo Quanto mais dinheiro, tempo e energia tiver sido investida em uma ideia, mais difcil para o empreendedor aceitar uma mudana de rumo 39 2. Direo Persistir ou alterar a estratgia? O autor classifica o pivoteamento nos seguintes tipos: 1. Aumentar o Zoom: o que antes era considerado uma simples funcionalidade se torna o produto principal 2. Diminuir o Zoom: aqui o movimento ocorre no sentido contrrio. O que antes parecia ser o produto principal agora passa a ser apenas uma funcionalidade dentro de algo novo e maior 3. Alterar um Segmento de Clientes: a startup percebe que a soluo que est construindo til para um segmento de clientes diferente daquele originalmente imaginado 40 2. Direo Persistir ou alterar a estratgia? O autor classifica o pivoteamento nos seguintes tipos: 4. Alterar a proposta de valor: a startup percebe que a proposta de valor original no percebida como relevante pelo cliente, mas descobre uma nova proposta que pode ser desenvolvida pela empresa e que tenha maiores chances de sucesso 5. Alterar a arquitetura de negcio: alterar de uma estratgia de baixo volumes/alta margem para um de alto volume/baixa margem, ou vice versa 6. Alterar a forma de capturar valor : alterar a maneira de gerar receitas 2. Direo Persistir ou alterar a estratgia? O autor classifica o pivoteamento nos seguintes tipos: 7. Alterar o motor de crescimento: o motor de crescimento de uma startup pode ser viral, de reteno ou pago (os motores de crescimento so explicado adiante) 8. Alterar o canal de distribuio: alterar o canal utilizado para entregar a soluo (venda direta, atacado, internet, etc.) 9. Alterar a tecnologia: alterar a tecnologia empregada na soluo 42 3. Acelerao Ferramentas do Lean Production adaptadas para startups Genchi Gembutsu: o empreendedor s conseguir entender completamente uma determinada situao ou problema se for at o local visualiz-lo com seus prprios olhos Pequenos lotes: encurtar os ciclos de desenvolvimento de produtos permite que a empresa atravesse o loop construir medir aprender mais rpido que seus concorrentes, criando vantagens competitivas 43 3. Acelerao Ferramentas do Lean Production adaptadas para startups Puxe ao invs de empurrar: as hipteses formuladas a partir da perspectiva dos potenciais clientes direcionam a construo de PMVs para valid-las 5W (5 Porqus): tcnica para se chegar causa raiz de um problema, e assim alocar os recursos na soluo correta. Uma variao mais simples dessa tcnica reduzi-la a 2 regras: 1. Ser tolerante com todos os erros que acontecerem pela primeira vez 2. Nunca permitir que o mesmo erro seja cometido 2 vezes 44 3. Acelerao Motores de crescimento So mecanismos utilizados pelas startups para alcanar um patamar de crescimento contnuo e sustentvel O patamar de crescimento sustentvel atingido quando novos clientes so atrados a partir do resultado de aes dos clientes existentes. Existem 4 maneiras principais de alcanar crescimento sustentvel. So elas: 1. Boca a boca 2. Outras pessoas utilizando o produto 3. Propaganda 4. Solues que demandam compras recorrentes 3. Acelerao Motores de crescimento Existem 3 motores bsicos de crescimento: 1. Reteno: o modelo de crescimento baseado na atrao e reteno dos clientes por longos perodos de tempo, por meio do estabelecimento de barreiras que dificultam a migrao para outras solues. A principal mtrica a taxa de reteno de clientes 2. Viral: O crescimento acontece de forma exponencial e automtica. A mtrica fundamental o coeficiente viral, que mede quantos novos clientes iro passar a utilizar a soluo como consequncia de cada novo cliente que passa a utiliz-la. Um coeficiente maior que 1 indica crescimento exponencial
46 3. Acelerao Motores de crescimento Existem 3 motores bsicos de crescimento: 3. Pago: cada cliente faz um desembolso referente ao valor do produto ou servio toda vez que for utiliz-lo, e enquanto se mantiver como cliente. 47 The Lean Startup Como os novos empreendedores esto criando negcios radicalmente bem sucedidos