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Agrupamento de Escolas
Alexandre Herculano
Regulamento Interno
2009-2013
REGULAMENTO INTERNO 2009
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 10
DENOMINAÇÃO ......................................................................................................................................12
MORADA ................................................................................................................................................13
CAPÍTULO I................................................................................................................................ 17
CAPÍTULO II .............................................................................................................................. 22
CAPÍTULO III............................................................................................................................. 32
SECÇÃO I ..................................................................................................................................... 32
Conselho Geral.......................................................................................................................................... 32
Composição .............................................................................................................................................. 32
Competências ........................................................................................................................................... 33
Eleição....................................................................................................................................................... 33
Inelegibilidade .......................................................................................................................................... 35
Apresentação das Listas de Publicação .................................................................................................... 35
Assembleia Eleitoral ................................................................................................................................. 36
Convocatória da Assembleia Eleitoral ...................................................................................................... 36
Mesa da Assembleia Eleitoral ................................................................................................................... 36
Competências da Assembleia Eleitoral ..................................................................................................... 37
Delegados ................................................................................................................................................. 37
Assembleia Eleitoral/Votação ................................................................................................................... 37
Repetição do Escrutínio ............................................................................................................................ 38
Assembleia Eleitoral/ Votação .................................................................................................................. 38
Eleição do Presidente do Conselho Geral ................................................................................................. 39
Crédito Horário ......................................................................................................................................... 40
Mandato ................................................................................................................................................... 40
Funcionamento ......................................................................................................................................... 41
SECÇÃO II ................................................................................................................................... 41
Direcção .................................................................................................................................................... 41
Subdirector e Adjuntos do Director .......................................................................................................... 41
Competências ........................................................................................................................................... 42
Recrutamento ........................................................................................................................................... 42
Procedimento Concursal .......................................................................................................................... 42
Eleição....................................................................................................................................................... 42
Posse ......................................................................................................................................................... 42
Funcionamento ......................................................................................................................................... 43
Assessorias da Direcção ............................................................................................................................ 43
Mandato ................................................................................................................................................... 43
Cessação do Mandato .............................................................................................................................. 43
Regime de Exercício de Funções ............................................................................................................... 43
Direitos do Director .................................................................................................................................. 43
Deveres específicos .................................................................................................................................. 44
SECÇÃO III.................................................................................................................................. 44
Conselho Pedagógico ................................................................................................................................ 44
Composição .............................................................................................................................................. 44
Competências ........................................................................................................................................... 45
Mandato ................................................................................................................................................... 45
Funcionamento ......................................................................................................................................... 45
Actas ......................................................................................................................................................... 46
Ausências às reuniões ............................................................................................................................... 46
Pais/Encarregados de Educação/Alunos .................................................................................................. 46
Regimento ................................................................................................................................................ 47
SECÇÃO IV .................................................................................................................................. 47
Conselho Administrativo .......................................................................................................................... 47
Composição .............................................................................................................................................. 47
Competências ........................................................................................................................................... 47
Funcionamento ......................................................................................................................................... 48
Responsabilidade ...................................................................................................................................... 48
Gestão Financeira – Princípios .................................................................................................................. 49
Receitas..................................................................................................................................................... 49
Regimento ................................................................................................................................................ 50
SECÇÃO V ................................................................................................................................... 50
Coordenação de Estabelecimento ............................................................................................................ 50
Composição .............................................................................................................................................. 50
Competências do Coordenador ................................................................................................................ 51
SECÇÃO VI .................................................................................................................................. 52
Organização Pedagógica ........................................................................................................................... 52
Natureza das Estruturas de Orientação Educativa ................................................................................... 52
Coordenadores de Ciclo e dos Departamentos Curriculares .................................................................... 54
Competências dos Coordenadores das Estruturas de Coordenação Educativa ....................................... 54
Competências do Coordenador de Departamento Curricular .................................................................. 54
Funcionamento ......................................................................................................................................... 57
Mandato ................................................................................................................................................... 57
Crédito Horário ......................................................................................................................................... 57
Conselhos de Grupo/Conselhos de Ano ................................................................................................... 58
Constituição .............................................................................................................................................. 58
Competências ........................................................................................................................................... 58
Funcionamento/Mandato/Crédito horário .............................................................................................. 59
Reunião de Estabelecimento .................................................................................................................... 59
Finalidade/Composição ....................................................................................................................... 70
Competências ........................................................................................................................................... 70
Conselhos de Turma de Natureza Disciplinar ........................................................................................... 71
Competências do Conselho de Turma de Natureza Disciplinar ................................................................ 72
SECÇÃO IX .................................................................................................................................. 74
CAPÍTULO IV ............................................................................................................................. 77
SECÇÃO I ..................................................................................................................................... 77
Acção Social Escolar (ASE) ........................................................................................................................ 77
Funcionamento ......................................................................................................................................... 77
Responsabilidade ...................................................................................................................................... 78
Chefia/Competências ............................................................................................................................... 78
Constituição .............................................................................................................................................. 78
Competências da Escola ........................................................................................................................... 79
Apoios e Complementos Educativos ........................................................................................................ 79
Auxílios Económicos ................................................................................................................................. 80
Candidatura aos Auxílios Económicos ...................................................................................................... 80
Referenciais e Níveis de comparticipação ................................................................................................ 81
SECÇÃO II ................................................................................................................................... 81
Acção Social Escolar – Modalidades ......................................................................................................... 81
Refeitório .................................................................................................................................................. 82
Bufete ....................................................................................................................................................... 82
Educação e Higiene Alimentar .................................................................................................................. 82
Livros e Material Escolar ........................................................................................................................... 83
Apoio de Saúde Escolar ............................................................................................................................ 84
Transportes Escolares ............................................................................................................................... 85
SECÇÃO III.................................................................................................................................. 85
SECÇÃO IV .................................................................................................................................. 90
Leite Escolar .............................................................................................................................................. 90
CAPÍTULO V .............................................................................................................................. 90
SECÇÃO I ..................................................................................................................................... 90
PROFESSORES .......................................................................................................................... 90
Atribuições Gerais..................................................................................................................................... 90
Direitos do Professor ................................................................................................................................ 91
Deveres do Professor ................................................................................................................................ 93
Deveres Específicos do Professor no Âmbito da Sala de Aula .................................................................. 94
SECÇÃO II ................................................................................................................................... 96
SECÇÃOIII................................................................................................................................ 119
Disciplina ..............................................................................................................................................136
Segurança .............................................................................................................................................168
Princípios Gerais .....................................................................................................................................168
Responsável pela Segurança...................................................................................................................169
Competências do Responsável da Segurança .........................................................................................169
Acções a Desenvolver .............................................................................................................................170
Simulacro de Evacuação .........................................................................................................................170
Acesso, Circulação e Saídas do Recinto Escolar ......................................................................................171
Jardim-de-infância: .................................................................................................................................171
INTRODUÇÃO
A autonomia, administração e gestão das escolas, aprovada pelo Decreto-
Lei nº75/2008 de 22 de Abril mantém como uma das prioridades da política
educativa a melhoria da qualidade da educação e ainda o reforço da
«participação das famílias e comunidades na direcção estratégica dos
estabelecimentos de ensino» no sentido de «promover a abertura das escolas
ao exterior e a sua integração nas comunidades locais».
No respeito pelas orientações da Lei de Bases do Sistema Educativo,
pretende-se valorizar a identidade de cada instituição escolar e de cada
agrupamento de escolas, reconhecida no respectivo Projecto Educativo e na
organização pedagógica flexível e adequada que estes proporcionam à
diversidade dos Alunos e do meio que essas instituições e agrupamentos
congregam.
Este entendimento da Escola/Agrupamento como centro da acção
educativa pressupõe a criação de condições que possam reforçar e desenvolver
o exercício da autonomia pedagógica e administrativa, com a consequente
transferência de poderes e de competências do Estado, nomeadamente nas
áreas do planeamento estratégico, organização interna, desenvolvimento
curricular, gestão de recursos, relacionamento externo e avaliação.
Compreende-se, por isso, que o novo regime da autonomia,
administração e gestão das escolas/agrupamentos tenha atribuído uma
importância significativa ao Regulamento Interno, enquanto instrumento
determinante no processo de construção da autonomia das instituições
escolares, designadamente no plano organizacional.
O Regulamento Interno no universo legislativo regula a administração e a
gestão das escolas públicas pelas seguintes razões fundamentais:
• Consagrar o princípio de que a autonomia é, acima de tudo, o
resultado de um processo construído pelos diferentes parceiros no âmbito de
cada uma das instituições escolares e não algo que decorra de uma imposição
normativa de aplicação universal;
IDENTIFICAÇÃO DO AGRUPAMENTO
DENOMINAÇÃO
MORADA
A Escola EB 2,3 de Alexandre Herculano, sede do Agrupamento de
Escolas, situa-se na Quinta do Mergulhão, no perímetro urbano de Santarém,
próximo da Escola
Superior Agrária, da Escola Superior de Saúde e do Hospital Distrital de
Santarém.
ÁREA GEOGRÁFICA
A Educação Pré-Escolar:
Dois Jardins-de-Infância;
Três E.B. 1/Jardins-de-Infância da zona urbana de Santarém situados
essencialmente na área periférica da cidade;
Uma EB1/JI, na zona rural circundante.
ENQUADRAMENTO LEGAL
O artigo 9º do Decreto-lei 75/2008 de 22 de Abril, estatui o âmbito de
intervenção do RI, um dos instrumentos do exercício de autonomia, nos termos
seguintes: “Documento que define o regime de funcionamento do Agrupamento
de Escolas, de cada um dos seus órgãos de administração e gestão, das
estruturas de coordenação e supervisão e dos serviços administrativos,
técnico-pedagógicos, bem como os direitos e os deveres dos membros da
comunidade escolar. “
O presente RI estabelece as normas que complementam a legislação
em vigor:
Lei nº 124/1999 de 20 de Agosto
Lei nº 30/2002 de 20 de Dezembro
Lei nº 23/2006 de 23 de Junho
Lei nº 3/2008 de 18 de Janeiro
Decreto-Lei nº 393/88 de 8 de Novembro
Decreto-Lei nº 442/91 de 15 de Novembro
Decreto-Lei nº 301/93 de 31 de Agosto
Decreto-Lei nº 24/99 de 22 de Abril
Decreto-Lei nº 6 /2001 de 18 de Janeiro
Decreto-lei nº 15/2007 de 19 de Janeiro
Decreto-lei nº 3/2008 de 7 de Janeiro
Decreto-lei nº 75/2008 de 22 de Abril
Decreto Regulamentar nº 11/98 de 15 de Maio
Decreto Regulamentar nº 2/2008 de 10 de Janeiro
Decreto Regulamentar 1-A/2009 de 5 de Janeiro
Decreto Regulamentar 1-B/2009 de 5 de Janeiro
Despacho Normativo nº 102/1990 de 12 de Setembro
Despacho Normativo nº 1/2005 de 5 de Janeiro
Despacho Normativo nº 15/2005 de 28 de Fevereiro
Despacho Normativo nº 50/2005 de 20 de Outubro
Despacho nº 13555/98 de 16 de Julho
Despacho nº 15459/2001 (2ª série) de 26 de Julho
Despacho nº 10317/1999 de 26 de Maio
REGULAMENTO INTERNO 2009
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Artigo 1º
Objecto
Artigo 2º
Âmbito
São abrangidos por este Regulamento Interno:
Alunos;
Pessoal docente;
Formadores/Técnicos;
Pessoal não docente;
Pais e Encarregados de Educação;
Órgãos de administração e gestão;
Coordenação de estabelecimento;
Estruturas de orientação educativa;
Outros serviços existentes no Agrupamento de Escolas;
Representantes da Autarquia local;
Visitantes e utilizadores das instalações e espaços escolares.
Artigo 3º
Divulgação, Revisão e Aplicação
Logo após a sua aprovação, o Regulamento Interno estará disponível,
Artigo 4º
Princípios Gerais
Artigo 5º
Princípios Orientadores e Objectivos
1. Os princípios orientadores e objectivos aos quais se deve subordinar a
administração do Agrupamento são os seguintes:
a. Promover o sucesso e prevenir o abandono escolar dos Alunos e
desenvolver a qualidade do serviço público de educação, em geral,
das aprendizagens e dos resultados escolares, em particular;
b. Promover a equidade social, criando condições para a concretização
da igualdade de oportunidades;
c. Assegurar, no contexto dos constrangimentos existentes, as
melhores condições de estudo e de trabalho, de realização e de
desenvolvimento pessoal, social e profissional;
d. Cumprir e fazer cumprir os direitos e os deveres constantes das leis,
normas ou regulamentos mantendo a disciplina;
e. Assegurar a estabilidade, a eficiência e a transparência da gestão e
administração escolar, designadamente através dos adequados
meios de comunicação e informação;
f. Proporcionar condições para a participação dos membros da
comunidade educativa e promover a sua iniciativa;
Artigo 6º
Regime de Autonomia
1. Autonomia é a faculdade reconhecida ao Agrupamento pela lei e pela
Administração Educativa para, através dos seus Órgãos de Administração e
Gestão, tomar decisões nos domínios da organização pedagógica, da
organização curricular, da gestão dos recursos humanos, da acção social
escolar e da gestão estratégica patrimonial, administrativa e financeira.
2. São instrumentos do exercício da autonomia:
a. Projecto Educativo do Agrupamento (PEA): consagra a
orientação educativa das escolas, elaborado e aprovado pelos
órgãos de administração e gestão para um horizonte de 4 anos, no
qual se explicitam os princípios, os valores, as metas e as
estratégias segundo os quais o Agrupamento se propõe cumprir a
sua função educativa. A sua execução deve ser avaliada
anualmente e, em função dos seus resultados, deve ser ponderada
a necessidade de efectuar uma revisão ou reformulação do projecto
inicial, mantendo-se o PEA, por norma, como instrumento de
planeamento a médio prazo;
b. Projecto Curricular de Agrupamento (PCA) - documento
orientador da organização e gestão curricular, com o objectivo de
enquadrar as estratégias de desenvolvimento do currículo nacional
de forma a adequá-lo ao contexto e à realidade das escolas, em
articulação com o Projecto Educativo do Agrupamento. O PCA
deverá ainda contemplar formas de continuidade e articulação entre
os vários ciclos de ensino.
c. Regulamento Interno (RI): define o regime de funcionamento da
escola e as competências de cada um dos seus Órgãos de
Administração e Gestão, das Estruturas de Coordenação Educativa
e Supervisão Pedagógica e dos Serviços Administrativos, Técnicos e
Técnico-pedagógicos, bem como os direitos e deveres dos membros
da comunidade escolar. Neste sentido, desenvolve e especifica o
disposto no Estatuto do Aluno e promove a adequação à realidade
Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano
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REGULAMENTO INTERNO 2009
Artigo 7º
Comunidade Escolar e Comunidade Educativa
1. A Comunidade Escolar é composta por professores, Alunos e
funcionários do Agrupamento.
2. A Comunidade Educativa é composta pela Comunidade Escolar, e
ainda pelos Pais/ Encarregados de Educação, autarquia e entidades locais.
Artigo 8º
Actividades da Comunidade Educativa
CAPÍTULO II
Regime de Funcionamento do Agrupamento e Oferta Educativa
Artigo 9º
Ofertas Educativas
a. Jardins-de-Infância destinam-se a crianças entre os 3 anos e a
entrada no 1º Ciclo;
b. Escolas Básicas do 1.º Ciclo onde funcionam os 1º, 2º, 3º e 4º anos
de escolaridade.
c. Na escola sede, Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos, dos 5.º ao 9.º
anos de escolaridade do ensino regular, Percursos Curriculares
Alternativos e Cursos de Educação e Formação;
d. Cursos EFA B1 e B2 que funcionam nas instalações da Escola
Secundária e do 3º Ciclo de Sá da Bandeira.
Transferências
Não são permitidas transferências de alunos de qualquer um dos ciclos
do Ensino básico excepto nas condições referidas no número 3.11 do supra
citado Despacho.
Calendarização
Os pedidos de matrícula, no primeiro ciclo do Ensino Básico, serão feitos
nos Serviços Administrativos do Agrupamento de 1 de Janeiro a 31 de Maio de
cada ano.
Posteriormente, serão afixadas, na sede do Agrupamento, listas de
admissão, provisórias e definitivas.
Artigo 10º
Horário de Funcionamento/Organização das Actividades
A definição do período de funcionamento dos estabelecimentos de
ensino, incluindo actividades lectivas e não lectivas é da competência do
Director, sob proposta do Conselho Pedagógico, aprovado em Conselho Geral.
Artigo 11º
Actividades de Enriquecimento Curricular
1. As actividades de enriquecimento curricular regem-se pelo Despacho
nº 14460/2008 de 26 de Maio e estão dependentes dos projectos apresentados
e sua avaliação e aprovação pelo Órgão Competente.
2. Estas Actividades são abertas a todos os Alunos do 1º, 2º e 3º Ciclos.
3. No 1º Ciclo, os Encarregados de Educação devem fazer uma pré-
inscrição no final do ano lectivo e, no início do ano lectivo, uma inscrição
definitiva que é entregue ao professor titular de turma.
4. Os Alunos inscrevem-se no conjunto da oferta e não em actividades
isoladas.
Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano
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REGULAMENTO INTERNO 2009
Artigo 12º
Funcionamento
1. No 1º, 2º e 3º Ciclos as AEC funcionam nas instalações dos
respectivos estabelecimentos de ensino.
2. No 1º Ciclo desenvolvem-se das 15.30h às 17.30h, enquanto nos
restantes ciclos o horário de funcionamento é entre as 16.00h e as 17.30h.
3. No 1º Ciclo existem dois períodos de intervalo, o primeiro das 15.30h.
às 15.45h. e o segundo das 16.30h. às 16.45h.
4. Os intervalos são supervisionados pelos Professores das actividades e
pelas Assistentes Operacionais.
5. Os Alunos deverão fazer-se acompanhar do material de desgaste,
equipamento de Educação Física ou outro, solicitado pelo professor
dinamizador da actividade.
6. No 1º Ciclo, uma vez inscritos, os Alunos têm o dever de assiduidade e
pontualidade, devendo informar, antecipadamente, a ausência.
7. A ausência às actividades implica marcação de faltas.
8. As faltas às Actividades de Enriquecimento Curricular são
consideradas apenas para fins estatísticos. No caso do 1º Ciclo, as ausências
poderão ter repercussões na avaliação final da actividade.
9. No início do ano lectivo serão dadas a conhecer, aos Encarregados de
Educação, as actividades a dinamizar, o horário das mesmas assim como os
Professores dinamizadores.
10. No caso de ausência do Professor das AEC , na impossibilidade de
assegurar a sua substituição os Alunos ficam sob a vigilância dos Assistentes
Operacionais.
Artigo 13º
Supervisão
1. No 1º Ciclo a supervisão das Actividades de Enriquecimento Curricular
será assegurada pelos Docentes titulares de turma de acordo com um horário
estabelecido no início do ano lectivo.
2. Os professores supervisores deverão observar as actividades que
considerem necessárias para proceder à sua avaliação e estabelecer contactos
regulares com os professores das AEC.
Artigo 14º
Avaliação
Todos os professores dinamizadores de Actividades de Enriquecimento
Curricular devem preencher um registo individual de avaliação, no final de cada
período lectivo que será entregue aos professores titulares de turma que as
encaminha para o encarregado de educação.
Artigo 15º
Constituição de Turmas/Grupos
1. A constituição de turmas obedece aos requisitos da legislação em
vigor, ponto 5.8 do Despacho nº14026/2007 de 03 de Julho de 2007, rectificado
pela rectificação nº 44 de 17 de Julho/2007, prevalecendo critérios de natureza
pedagógica definidos no Projecto Educativo do Agrupamento.
2. Compete ao Órgão de Gestão aplicar os critérios, atrás referidos, no
quadro de uma eficaz rentabilização de recursos humanos e materiais
existentes.
Artigo 16º
Horários de Atendimento dos Serviços
1. O horário de atendimento dos vários serviços do Agrupamento, tais
como o do Órgão de Gestão, dos Serviços de Administração Escolar (SAE),
dos Serviços de Acção Social Escolar (SASE), da Biblioteca/Centro de
Recursos Educativos (BE/CRE), dos Serviços de Reprografia e Papelaria,
Refeitório, Bufetes e outros, deve estar afixado em local visível, junto à entrada
do respectivo serviço.
2. Na escola sede, o acesso aos vários sectores onde sejam efectuadas
vendas ou prestações de serviços, é mediado por cartão magnético
personalizado, de uso e porte obrigatórios, regido por normas específicas de
utilização.
Artigo 17º
Convocatória de Reuniões/Actas/Regimentos
1. As reuniões podem ser ordinárias ou extraordinárias.
2. As reuniões ordinárias e outros actos de serviço são convocados com a
antecedência mínima de 48 horas, sendo a respectiva convocatória afixada nos
lugares determinados para o efeito.
3. As reuniões extraordinárias são convocadas, pelo órgão competente,
com dispensa de formalidades e pelo meio mais expedito, sempre que a
urgência do assunto o justifique.
4. A ausência a reuniões determina falta para o funcionário ou docente,
nos termos da lei.
5. De todas as reuniões ordinárias e extraordinárias é obrigatório lavrar a
respectiva acta, que deve ser entregue em suporte papel e registo informático,
incluindo eventuais anexos não constantes no corpo da acta, ao Presidente da
reunião, que por sua vez a entregará ao Órgão de Gestão.
6. As actas devem ser entregues no prazo de cinco dias úteis a contar
da data da reunião.
Artigo 18º
Salas de Aula/Espaços Específicos
1. As salas de aulas serão abertas pelos professores, de acordo com
orientações da Órgão de Gestão.
2. Os professores são sempre os primeiros a entrar e os últimos a sair
das salas de aula, assegurando-se de que as janelas e a porta ficam fechadas.
3. As normas de utilização/funcionamento das salas e espaços de
trabalho específicos devem ser afixados junto ao respectivo acesso. Estas
normas são elaboradas pelos responsáveis pelos espaços em causa, que as
devem submeter ao Órgão de Gestão para homologação. Essas normas são
publicadas num volume autónomo, anexo a este Regulamento Interno, embora
dele não façam parte formal. Entre outros, nesse volume, são apresentadas as
das seguintes salas e espaços específicos:
a. Ateliers educativos;
b. Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos;
c. Salas de Informática;
d. Auditório;
e. Instalações Desportivas / Pavilhão Desportivo;
f. Sala de Audiovisuais / Equipamentos audiovisuais.
Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano
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REGULAMENTO INTERNO 2009
CAPÍTULO III
REGIME DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO
Artigo 19º
Administração e Gestão do Agrupamento
1. A administração e gestão do agrupamento de escolas é assegurada
por órgãos próprios aos quais cabe cumprir e fazer cumprir os princípios e
objectivos referidos nos artigos 3º e 4.º do Decreto-Lei nº 75/2008.
2. São órgãos de direcção, administração e gestão do agrupamento de
escolas os seguintes:
O Conselho Geral*;
O Director;
O Conselho Pedagógico;
O Conselho Administrativo;
* até à eleição do Conselho Geral funciona o CGT nos termos dos artigos nº 60
e seguintes do Decreto-Lei supracitado.
SECÇÃO I
Artigo 20º
Conselho Geral
O Conselho Geral é o órgão de direcção estratégica responsável pela
definição das linhas orientadoras da actividade da escola, assegurando a
participação e representação da comunidade educativa, nos termos e para os
efeitos do n.º 4 do artigo 48.º da Lei de Bases do Sistema Educativo.
Artigo 21º
Composição
De acordo com o disposto no artigo 12º do decreto-lei 75/2008 integram
este órgão:
Artigo 22º
Competências
As competências do Conselho Geral são as que se encontram definidas
no art. 13º do Decreto-lei nº 75/2008 de 22 de Abril, sem prejuízo das
competências que lhe sejam cometidas por lei ou regulamento interno.
Artigo 23º
Eleição
1. Abertura e publicação
O processo eleitoral terá início de acordo com as normas definidas e
aprovadas em reunião do Conselho Geral. Nesta reunião serão igualmente
designados os representantes que constituirão a mesa eleitoral (Presidente e
Secretários). Esta designação incidirá, sempre que possível, em Docentes sem
componente lectiva à data, de forma a não pôr em causa o bom funcionamento
do Agrupamento.
Artigo 24º
Inelegibilidade
A Inelegibilidade é a disposta nos pontos 1, 2 e 3 do artigo 50 do Dec-lei
supramencionado.
Artigo 25º
Apresentação das Listas de Publicação
As listas devem ser elaboradas em impresso próprio, fornecido pelos
serviços administrativos;
1. Pessoal Docente - As listas de candidatos a representantes do Pessoal
Docente devem conter obrigatoriamente:
a. Nome;
b. Ciclo de ensino;
c. Rubrica dos candidatos, que determina a aceitação da candidatura;
d. Situação profissional
As listas constituídas para o Conselho Geral devem integrar Docentes
dos diferentes níveis de ensino, devendo pelo menos um deles ser Professor
Titular;
2. Pessoal Não Docente - As listas de candidatos a representantes de
Pessoal Não Docente deverão conter obrigatoriamente:
a. Nome;
b. Categoria;
c. Rubrica dos candidatos, a qual determina a aceitação da
candidatura.
As listas candidatas serão entregues, até cinco dias antes dos actos
eleitorais, ao Presidente do Conselho Geral ou a quem as suas vezes fizer que
imediatamente as rubricará e as afixará nos locais referidos no ponto 2 do
Artigo 17º (Cadernos eleitorais).
Artigo 26º
Assembleia Eleitoral
A Assembleia Eleitoral é constituída por membros da comunidade
educativa com direito a voto, tendo direito a voto:
1. A totalidade do Pessoal Docente em exercício de funções nas escolas
do Agrupamento, independentemente do seu vínculo contratual;
2. A totalidade do Pessoal não Docente em exercício de funções nas
escolas do Agrupamento, independentemente do seu vínculo contratual;
Artigo 27º
Convocatória da Assembleia Eleitoral
As assembleias eleitorais são convocadas pelo Presidente do Conselho
Geral do Agrupamento;
A convocatória deve ser afixada, com a antecedência mínima de sete dias
relativamente à data do acto eleitoral, nos locais referidos no ponto 2do Artigo
17º (Cadernos eleitorais).
Artigo 28º
Mesa da Assembleia Eleitoral
A mesa da Assembleia Eleitoral será constituída por um presidente, dois
secretários e dois suplentes, designados conforme o disposto no ponto 1do
Artigo 17º deste regulamento (Abertura e publicação).
Caso se verifique a impossibilidade de comparência dos elementos
efectivos, aquela será garantida pelos suplentes.
Artigo 29º
Competências da Assembleia Eleitoral
a. Receber, do Presidente do Conselho Geral do Agrupamento ou de
quem a suas vezes fizer, os cadernos eleitorais;
b. Proceder à abertura e encerramento das urnas;
c. Efectuar os escrutínios e apurar os resultados;
d. Lavrar as actas e das reuniões e da Assembleia Eleitoral;
e. Proceder à divulgação dos resultados.
Artigo 30º
Delegados
Cada lista poderá indicar até dois representantes para acompanharem
todos os actos da eleição.
Artigo 31º
Assembleia Eleitoral/Votação
1. A votação decorrerá nas datas do calendário anexo a este
Regulamento, numa sala da escola sede do Agrupamento. Terá início às nove
horas e as urnas manter-se-ão abertas por um prazo de oito horas, salvo se
antes tiverem votado todos os eleitores;
2. Compete ao Presidente zelar pelo correcto funcionamento do acto
eleitoral e orientar os trabalhos da mesa;
3. Aos Secretários, compete, a descarga dos votos nos cadernos
eleitorais, a contagem dos votos e a elaboração da acta e demais
documentação relativa ao acto eleitoral;
Artigo 32º
Repetição do Escrutínio
Quando no primeiro escrutínio não tiver votado pelo menos 50% do
número total de eleitores, haverá um segundo escrutínio a realizar no prazo
máximo de dois dias úteis.
Artigo 33º
Assembleia Eleitoral/ Votação
1. Findo o acto eleitoral, deverá o Presidente da mesa eleitoral proceder à
entrega de toda a documentação ao Presidente do Conselho Geral;
2. Os resultados eleitorais são divulgados pelo Presidente do Conselho
Geral através da afixação imediata da respectiva acta, nos locais referidos no
ponto 2 do Artigo 17º (Cadernos eleitorais);
3. As actas relativas a todo o acto eleitoral, acompanhadas pelos
elementos solicitados, deverão ser enviadas, no prazo de cinco dias úteis, ao
Director Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo;
4. Após a comunicação dos resultados, o Presidente do Conselho Geral,
ainda em funções, deverá dar como concluídos os trabalhos do Conselho Geral
cessante e convocar os novos eleitos para que estes tomem posse e elejam o
Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano
38
REGULAMENTO INTERNO 2009
Artigo 34º
Eleição do Presidente do Conselho Geral
A eleição do Presidente do Conselho Geral é o disposto no ponto 2 do
artigo 13º do Dec-Lei 75/2008 de 22 de Abril:
1. A eleição ocorre, através de escrutínio secreto e presencial, em reunião
convocada, para o efeito, com pelo menos cinco dias úteis de antecedência,
pelo Presidente, cessante, do Conselho Geral;
2. A reunião é presidida pelo Presidente, cessante, do Conselho Geral,
secretariada por um dos membros presentes designados no momento;
3. Após a contagem de votos, o secretário, redige a primeira acta
incluindo o resultado da eleição. A acta deverá ser assinada por todos os
presentes e entregue, oportunamente, ao Presidente, cessante, do Conselho
Geral;
4. Se o número de votos não corresponder ao disposto no ponto 2 do
artigo 13º do Dec.--lei supracitado realiza-se um segundo escrutínio, entre os
dois Docentes mais votados, considerando-se eleito o Docente que reunir
maior número de votos contados;
5. Na reunião para a eleição do Presidente deverão estar presentes dois
terços do número total de membros do Conselho Geral. Se não se verificar
«quórum», não haverá escrutínio, realizando-se segunda reunião, no prazo
máximo de cinco dias úteis, com o número de elementos presentes;
6. Nesta reunião, os procedimentos relativos à eleição e respectivos
escrutínios são os mesmos que seriam observados na primeira reunião;
7. Em caso de empate na votação, proceder-se-á de acordo com o
disposto no ponto 2 do artigo 26º do Código de Procedimento Administrativo.
Artigo 35º
Competências do Presidente
Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano
39
REGULAMENTO INTERNO 2009
Artigo 36º
Crédito Horário
a. Se o Presidente do Conselho Geral for um docente dos 2º e 3º Ciclos
do ensino básico, este terá uma redução de duas horas semanais na sua
componente lectiva, que se destinarão a assegurar as tarefas de coordenação
inerentes ao cargo de Presidente.
b. A redução referida deverá ser registada no horário do Presidente à sua
escolha.
c. Se o Presidente do Conselho Geral for um Docente do Pré-escolar ou
do 1ºCiclo do Ensino Básico, a redução prevista anteriormente será convertida
num suplemento remuneratório mensal de acordo com o disposto no ponto 14
do Despacho nº 10317/99, de 26 de Maio.
Artigo 37º
Mandato
O mandato do conselho Geral tem a duração de quatro anos sem o
prejuízo dos números 2, 3 e 4 do art. 16º do Dec-Lei supracitado.
Artigo 38º
Funcionamento
1. No respeito pelo art. 17.º do Decreto-lei nº 75/2008 de 22 de Abril, o
Conselho Geral reúne ordinariamente uma vez por trimestre e
extraordinariamente sempre que convocado pelo respectivo presidente, por sua
iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros em efectividade de
funções ou por solicitação do Director.
2. As actas das reuniões deverão ser lidas e aprovadas na reunião
seguinte. Devem ser elaboradas em computador, numeradas, datadas e
impressas, após o que devem ser autenticadas página a página pelo
Presidente e Secretário e entregues no prazo de oito dias úteis, após a sua
aprovação. Nelas deverá constar a ordem de trabalhos, o resultado das
deliberações e tudo o que de essencial se tiver passado nas reuniões. Ainda
dentro do prazo referido, deverão ser assinadas por todos os participantes e
entregues à Direcção do Agrupamento para o Director as rubricar com visto e
as mandar arquivar;
3. A elaboração do Regimento do Conselho Geral é a prevista no artigo
55º do Dec-Lei referido anteriormente
SECÇÃO II
Artigo 39º
Direcção
O Director é o órgão de administração e gestão do Agrupamento de
Escolas nas áreas pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial,
recrutado e eleito nos termos dos artigos 21º, 22º, 23º e 24º do Decreto-Lei n.º
75/2008 de 22 de Abril.
Artigo 40º
Subdirector e Adjuntos do Director
Artigo 41º
Competências
As competências do Director são as definidas no artigo 20º do Dec-Lei
75/2008 de 22 de Abril.
Artigo 42º
Recrutamento
O recrutamento do Director faz-se de acordo com as disposições do artigo
21º do Dec-Lei anteriormente referido.
Artigo 43º
Procedimento Concursal
O procedimento concursal obedece às disposições definidas nos artigos
21º e 22º do Dec-Lei já referido e no artigo 5º da Portaria 604/2008 de 9 de
Julho.
Artigo 44º
Eleição
A eleição do Director segue os termos definidos no artigo 23º do Dec.-Lei
supramencionado.
Artigo 45º
Posse
São as disposições legais referidas no artigo 24º do Dec-Lei já referido.
Artigo 46º
Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano
42
REGULAMENTO INTERNO 2009
Funcionamento
O funcionamento da Direcção do Agrupamento, nomeadamente as áreas
de responsabilidade do Director, Subdirector e Adjuntos, constará do
Regimento a elaborar.
Artigo 47º
Assessorias da Direcção
Nos termos do artigo 30º do Dec-Lei já referido.
Para além das assessorias previstas no artigo anteriormente referido, pode
o Director, se assim o entender, solicitar um assessor para o coadjuvar nas
suas funções de Presidente do Conselho Pedagógico, a quem será atribuído
um crédito de horas de trabalho no estabelecimento.
Artigo 48º
Mandato
Nos termos do artigo 25º do Dec-Lei referido.
Artigo 49º
Cessação do Mandato
Nos termos do artigo 25º do Dec-Lei referido.
Artigo 50º
Regime de Exercício de Funções
Nos termos do artigo 26º do Dec-Lei de referência.
Artigo 51º
Direitos do Director
Nos termos do artigo 27º do Dec-Lei referido.
Artigo 52º
Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano
43
REGULAMENTO INTERNO 2009
Direitos específicos
Nos termos do artigo 28º do Dec-Lei referido.
Artigo 53º
Deveres específicos
Nos termos do artigo 29º do Dec-Lei referido.
SECÇÃO III
Artigo 54º
Conselho Pedagógico
O Conselho Pedagógico é o órgão de coordenação e supervisão
pedagógica e orientação educativa do agrupamento de escolas ou escola não
agrupada, nomeadamente nos domínios pedagógico-didáctico, da orientação e
acompanhamento dos Alunos e da formação inicial e contínua do pessoal
docente e não docente.
Artigo 55º
Composição
Tendo em conta as competências cometidas por lei ao CGT e no
respeito pelo ponto 1, do artigo 32.º, do Decreto-Lei nº 75/2008 de 22 de Abril,
o Conselho Pedagógico tem a seguinte composição (15 elementos):
1 Director (Presidente do CP- confrontar com ponto 3 do art. 32º
do referido Dec-Lei);
4 Coordenadores de Departamento Curriculares dos 2º e 3º
ciclos;
1 Coordenador do Departamento Curricular do1º CEB;
1 Coordenador do Departamento Curricular do Pré-escolar;
1 Coordenador do 3º CEB;
1 Coordenador do 2º CEB;
1 Coordenador do 1º CEB;
1 Coordenador de ciclo do Pré-escolar
1 Coordenador da Biblioteca Escolar/Plano Nacional de Leitura e
Centro de Recursos Educativos;
1 Coordenador do Plano Tecnológico;
2 Representantes da Educação Especial / Desporto Escolar /
PAM / Educação para a Saúde. *
* Estes lugares serão móveis, de forma a garantir que não haverá repetição de
representação de pessoas do mesmo Departamento.
A representação dos Pais/Encarregados de Educação e dos Alunos faz-
se nos termos do nº 2 do art. 34º deste Dec-Lei.
Artigo 56º
Competências
As competências do Conselho Pedagógico são as constantes do art. 33º
do Decreto-lei nº 75/2008 de 22 de Abril.
Artigo 57º
Mandato
O mandato do Conselho Pedagógico tem a duração de quatro anos.
Artigo 58º
Funcionamento
O Conselho Pedagógico reúne ordinariamente uma vez por mês e
extraordinariamente sempre que seja convocado pelo respectivo Presidente, a
saber:
por sua iniciativa;
a requerimento de um terço dos seus membros em efectividade
de funções;
Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano
45
REGULAMENTO INTERNO 2009
Artigo 59º
Actas
As actas das reuniões deverão ser lidas e aprovadas na reunião
seguinte. Devem ainda respeitar o estipulado nos pontos 5, 6, 7, 8 e 9 do Artigo
11º deste regulamento.
Artigo 60º
Ausências às reuniões
As ausências às reuniões devem ser registadas em impresso próprio
que depois de rubricado pelo Presidente da Reunião devem ser entregues, no
prazo de 1 dia aos Serviços Administrativos.
Artigo 61º
Pais/Encarregados de Educação/Alunos
1. A representação dos Pais/Encarregados de Educação e dos Alunos no
Conselho Pedagógico faz-se no âmbito de uma comissão especializada que
participa no exercício das competências previstas nas alíneas a), b), e), f), j) e
L) do art.33º do Dec-Lei nº75/2008 de 22 de Abril.
2. A Comissão especializada referida no ponto anterior é constituída
por três elementos, representando, pelo menos, dois níveis de ensino eleitos a
partir de um colégio de representantes das associações de Pais/Encarregados
de Educação, ou de outro órgão representativo de cada escola.
Artigo 62º
Regimento
O regimento do Conselho Pedagógico será elaborado nos primeiros
trinta dias do seu mandato, e definirá as respectivas regras de organização e
de funcionamento.
SECÇÃO IV
Artigo 63º
Conselho Administrativo
É o órgão deliberativo em matéria administrativo – financeira do
agrupamento, nos termos da legislação em vigor (art. 36º Dec-Lei 75/2008).
Artigo 64º
Composição
Compõem o Conselho Administrativo:
1. O Director que preside;
2. O Subdirector ou um dos adjuntos do Director, por ele designado para
o efeito;
3. O Chefe dos serviços de administração escolar, ou quem o substitua.
Artigo 65º
Competências
Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei,
compete ao Conselho Administrativo, relativamente ao Agrupamento:
1. Aprovar o projecto de orçamento anual do agrupamento, em
conformidade com as linhas de orientação definidas pelo Conselho Geral;
2. Elaborar o Relatório de Contas de Gerência;
3. Autorizar a realização de despesas e o respectivo pagamento;
4. Fiscalizar a cobrança de receitas do agrupamento;
Artigo 66º
Funcionamento
1. O Conselho reúne ordinariamente uma vez por mês e
extraordinariamente sempre que o Presidente o convoque, por sua iniciativa ou
a requerimento de qualquer dos restantes membros.
2. O regimento do Conselho Administrativo será elaborado nos primeiros
trinta dias do seu mandato e definirá as respectivas regras de organização e de
funcionamento.
Artigo 67º
Responsabilidade
1. No exercício das respectivas funções, os membros do Conselho
Administrativo respondem perante a administração educativa, nos termos
gerais do direito;
2. As deliberações são tomadas por maioria de votos, tendo o Presidente,
em caso de empate, voto de qualidade;
3. As deliberações do Conselho Administrativo só obrigam, para todos os
efeitos, aqueles que as tenham votado, ficando isentos das respectivas
responsabilidades civis e disciplinares, os que não tenham concordado com as
decisões tomadas pela maioria, desde que, para o efeito, tenham exarado a
competente declaração de voto;
4. Sem prejuízo do atrás referido, os membros do Conselho
Administrativo responderão, solidariamente pela administração do
Agrupamento;
5. As deliberações e pareceres serão sempre exarados em acta;
6. O Presidente do Conselho Administrativo pode suspender a execução
de qualquer deliberação do mesmo Conselho, desde que a considere
ilegal ou inconveniente. Quando usa esse direito, o Presidente
Artigo 68º
Gestão Financeira – Princípios
1. Em matéria de orientações gerais quanto à gestão financeira do
Agrupamento haverá princípios de gestão por objectivos, cabendo à Direcção
Executiva apresentar anualmente o respectivo plano de actividades.
2. A gestão financeira deve respeitar as regras do orçamento por
actividades e orientar-se por instrumentos de previsão económica,
nomeadamente:
a. Plano financeiro anual;
b. Orçamento privativo.
3. Os saldos apurados no fim de cada exercício, relativamente às receitas
próprias, transitarão para o exercício seguinte.
Artigo 69º
Receitas
Além das verbas previstas no Orçamento de Estado, constituem receitas
do Agrupamento:
1. Emolumentos e multas, que serão pagos em numerário, referentes à
prática de actos administrativos;
2. As receitas derivadas da prestação de serviços e da venda de
publicações, do aluguer de instalações ou equipamentos, ou de rendimentos de
bens próprios;
3. O rendimento proveniente de juros de depósitos bancários;
Artigo 70º
Regimento
O regimento do Conselho Administrativo será elaborado em sede
própria.
SECÇÃO V
Artigo 71º
Coordenação de Estabelecimento
A Coordenação de Estabelecimento destina-se a estabelecer a
articulação entre o Director e a Comunidade Educativa do estabelecimento.
Artigo 72º
Composição
1. Nos estabelecimentos de Jardim-de-Infância e do 1º Ciclo do Ensino
Básico, a Coordenação do Estabelecimento será assegurado, por um
Coordenador.
Artigo 73º
Competências do Coordenador
As competências do Coordenador de Estabelecimento são as definidas
no artigo 41º do Decreto-Lei nº 75/08, de 22 de Abril.
1. São ainda competências dos Coordenadores de Estabelecimento:
a. Gerir as verbas atribuídas ao Estabelecimento de Educação e Ensino,
b. Outras a fixar nos Regimentos de cada um dos Estabelecimentos de
Ensino.
2. Nos estabelecimentos de 2 lugares, será designado, pelo Director, um
Responsável de Estabelecimento que terá as seguintes competências:
a. O diálogo preferencial com o Director;
b. A organização do estabelecimento;
c. A representação do estabelecimento;
d. A dinamização da comunidade educativa;
3. Os coordenadores terão ainda outras competências a delegar pelo
Director.
SECÇÃO VI
Artigo 74º
Organização Pedagógica
As Estruturas de Orientação Educativa, são formas de organização
pedagógica do Agrupamento que, visam a Coordenação Pedagógica e
Articulação Curricular, na aplicação dos planos de estudo e acompanhamento
do percurso escolar dos Alunos, ao nível da turma, ano ou ciclo de
escolaridade, em articulação com os Pais e Encarregados de Educação. São
estruturas de gestão intermédia, desenvolvendo a sua acção numa base de
cooperação dos Docentes entre si e destes com os Órgãos de Administração e
Gestão. Asseguram a adequação do processo ensino-aprendizagem às
características e necessidades dos Alunos.
Artigo 75º
Natureza das Estruturas de Orientação Educativa
As estruturas responsáveis pela coordenação das actividades a
desenvolver pelos Docentes, no domínio científico-pedagógico, e com os
Alunos, no acompanhamento do processo de ensino-aprendizagem e da inter-
acção da escola com a família, visando a qualidade educativa, são:
1. Departamentos Curriculares;
2. Grupo/Área Disciplinar.
Designação Grupo
Língua Portuguesa
Língua Francesa
Departamento das Línguas
Língua Inglesa
Língua Espanhola
História e Geografia de Portugal
Departamento das Ciências Sociais e História
Humanas Geografia
E. Moral e Religiosa Católica
Matemática
Ciências da Natureza
Departamento de Matemática e Ciências Ciências Naturais
Experimentais Ciências Físico-Químicas
Tecnologias de Informação e
Comunicação
Educação Física
Educação Visual
Educação Visual e Tecnológica
Departamento das Expressões Educação Tecnológica
Educação Musical
Oficina de Teatro
Técnicas de Expressão Plástica
Educação Especial
Coordenador do Pré-escolar;
Coordenador de Docentes do 1º ciclo;
Coordenação de Ciclo
Coordenador de Directores de turma dos
2º e 3º ciclos.
Educadores de infância;
Artigo 76º
Coordenadores de Ciclo e dos Departamentos Curriculares
Os Coordenadores de Ciclo e dos Departamentos Curriculares são
nomeados pelo Director, de acordo com as alíneas e) e f) do artigo 20º do Dec-
Lei nº75/2008.
Artigo 77º
Competências dos Coordenadores das Estruturas de
Coordenação Educativa
Aos Coordenadores das Estruturas de Coordenação Educativa compete o
disposto nos seguintes artigos 40º, 41º, 42º, 43º do Dec-Lei supramencionado.
Artigo 78º
Competências do Coordenador de Departamento Curricular
O Coordenador de departamento tem as seguintes competências:
a. Participar como membro do Conselho Pedagógico, por inerência de
funções;
Artigo 79º
Funcionamento
O Departamento Curricular do Pré-escolar e do 1º Ciclo; Departamentos
Curriculares/Conselhos de Grupo, 2º e 3º ciclos, reúne ordinariamente um vez
por mês e extraordinariamente sempre que convocado pelo Coordenador, a
requerimento de pelo menos um terço dos seus membros e por solicitação do
Director.
Artigo 80º
Mandato
Tem a duração de quatro anos, cessando com o final do mandato do
Director;
Pode cessar a todo o tempo por decisão fundamentada do Director.
Pode ainda cessar, a pedido do interessado, no final do ano lectivo.
Em qualquer situação de cessação do mandato, o Coordenador cessante
será substituído. O substituto exercerá as funções de Coordenador durante o
tempo que restava ao Coordenador cessante.
Artigo 81º
Crédito Horário
1. O Coordenador tem direito a um crédito horário para o desempenho
das funções inerentes ao cargo, convertido em suplemento remuneratório para
Artigo 82º
Conselhos de Grupo/Conselhos de Ano
O Conselho de Grupo constitui a estrutura de apoio aos Departamentos
Curriculares, nos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico, em questões específicas de
disciplina ou grupo disciplinar.
O Conselho de ano constitui a estrutura de apoio ao departamento
curricular do 1º ciclo do ensino básico, em questões específicas, por anos de
escolaridade.
Artigo 83º
Constituição
Constituem os Conselhos de Grupo a totalidade dos Docentes que
leccionam a mesma disciplina. Constituem os Conselhos de Ano a totalidade
dos Docentes que leccionam o mesmo ano de escolaridade.
Artigo 84º
Competências
Compete, ao Conselho de Grupo, essencialmente:
a. Proceder à análise crítica dos programas e de documentação
específica, oriunda, dos Serviços Centrais;
b. Planificar as actividades lectivas e não lectivas;
c. Escolher os manuais a adoptar;
Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano
58
REGULAMENTO INTERNO 2009
Artigo 85º
Funcionamento/Mandato/Crédito horário
As definidas na legislação em vigor.
Artigo 86º
Reunião de Estabelecimento
Nos estabelecimentos escolares do Pré-escolar e 1º ciclo do ensino
SECÇÃO VII
Estruturas de Coordenação e Supervisão
Artigo 87º
Coordenação de Ciclo
1. A coordenação de ciclo é a estrutura de orientação educativa
responsável pela articulação e harmonização das actividades
desenvolvidas pelas turmas de um mesmo ciclo.
2. Este Coordenador é designado pelo Director, considerando a sua
competência na dinamização e coordenação de projectos educativos.
3. A coordenação organizacional e funcional será assegurada por um
coordenador para cada ciclo que, de acordo com o disposto nos pontos 1, 2 e 3
do art.º 45 do Dec-Lei nº 75/22 de Abril de 2008, deverá, sempre que possível,
ser um Professor titular.
4. No que respeita aos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico o Coordenador de
Ciclo é simultaneamente o Coordenador do Conselho de Directores de Turma
nos.
Artigo 88º
Composição do Conselho de Directores de Turma
O Conselho de Directores de Turma é constituído por todos os Directores
de turma de um mesmo ciclo.
Artigo 89º
Artigo 90º
Competências do Coordenador de Directores de turma
As competências do Coordenador de Directores de Turma,
desenvolvem-se de acordo com o previsto no artigo 45º do referido Decreto-Lei
e com as definidas no âmbito do quadro de autonomia do Agrupamento
visando a concretização do Projecto Educativo.
Compete essencialmente:
a. Planificar as actividades e projectos a desenvolver, anualmente, de
acordo com as orientações do Conselho Pedagógico;
b. Articular com os diferentes departamentos curriculares o
desenvolvimento de conteúdos programáticos e objectivos de
aprendizagem;
c. Cooperar com outras estruturas de orientação educativa e com os
serviços especializados de apoio educativo na gestão adequada de
recursos e na adopção de medidas pedagógicas destinadas a
melhorar as aprendizagens;
d. Dinamizar e coordenar a realização de projectos interdisciplinares
das turmas;
e. Identificar necessidades de formação no âmbito da Direcção de
Turma;
Artigo 91º
Funcionamento
O funcionamento da coordenação de ciclo será definido em regimento a
elaborar devendo definir neste, entre outros:
a. A duração das reuniões;
b. Alterações à ordem de trabalhos;
c. Apresentação das actas;
d. Deliberações do Conselho;
e. Quórum;
f. Tipos de votação.
Artigo 92º
Competências do Coordenador de Ciclo/DT
Ao Coordenador de Ciclo compete:
a. Por inerência de funções, representar o respectivo Conselho nas
reuniões do Conselho Pedagógico;
b. Coordenar a acção do respectivo Conselho, articulando estratégias
e procedimentos;
c. Submeter ao Conselho Pedagógico as propostas do Conselho que
coordena;
d. Apresentar ao Director, até 15 de Julho, um relatório crítico, anual,
do trabalho desenvolvido.
Serão aditadas às competências previstas anteriormente, todas as
atribuídas ao Coordenador de Ciclo que venham a ser publicadas por diplomas
legais.
São alteradas todas as competências previstas anteriormente se assim
forem definidas em diplomas legais que venham a ser publicados.
.
Artigo 93º
Mandato do Coordenador de Ciclo/DT
1. O mandato do Coordenador de Ciclo tem a duração de 4 anos
cessando com o mandato do Director;
2. O mandato do Coordenador pode cessar em qualquer momento por
decisão fundamentada do Director ou a pedido do interessado no final de cada
ano lectivo;
3. Em qualquer situação de cessação de mandato prevista anteriormente,
o Coordenador cessante será substituído, tendo o mandato do substituto
duração do tempo que restava ao Coordenador cessante, para a conclusão do
mesmo.
Artigo 94º
Crédito Horário do Coordenador
1. Nos 2º e 3º ciclos, o Coordenador tem direito a uma redução horária
para o desempenho das competências inerentes ao cargo.
2. A atribuição da redução é da responsabilidade do Director, tem
carácter anual tendo em conta o número de Directores de Turma que integram
os respectivos Conselhos e o número de horas ou períodos contemplados na
legislação para actividades de coordenação.
3. A redução atrás referida deverá ser registada no horário do
Coordenador e nesses tempos, articular estratégias e procedimentos, entre
outros assuntos, com os membros do Conselho que coordena.
Artigo 95º
Regimento
O funcionamento da Coordenação de Ciclo/Coordenação de Directores
de Turma, será definido como nas outras Estrutura de Orientação Educativa a
que pertence, através da elaboração de um regimento ou da sua revisão nos
primeiros 30 dias de mandato, definindo as regras internas de organização e
funcionamento do órgão.
Artigo 96º
Coordenação e Organização das Actividades de Turma/Grupo
São as dispostas no artigo 44º do Dec-Lei 75/2008, de 22 de Abril.
Artigo 97º
Conselhos de Turma
O Conselho de turma é constituído por todos os Docentes de turma.
Artigo 98º
Coordenação do Conselho de Turma
Os Conselhos de Turma do 2º e 3º Ciclos são coordenados nas suas
actividades por um Director de Turma designado pelo Director.
O Director de Turma deverá, preferencialmente, ser um professor Titular.
O docente designado para o cargo de Director de Turma é escolhido de
entre os Docentes de cada Conselho de Turma e acordo com o seguinte:
a. Deverá ser assegurada, sempre que possível, a continuidade de
tais funções na turma;
b. Deverá ser um professor que leccione a totalidade dos Alunos da
turma;
c. Deverá ser atribuída apenas uma direcção de turma a cada
professor, salvaguardando-se casos excepcionais necessariamente
justificados;
d. Ser-lhe-á preferencialmente atribuída a docência da área não
disciplinar de Formação Cívica;
e. Deverá ter direito a três horas de redução, registadas no horário,
assim distribuídas:
Uma hora para atendimento de Pais e Encarregados de
Educação;
Duas horas para desempenho de tarefas da organização
da direcção de turma;
Artigo 99º
Competências do Director de Turma/Docente Titular de Turma
Sem prejuízo de outras competências fixadas na lei, ao Director de Turma
compete:
a. Assegurar a articulação entre os professores da turma e os Alunos,
Pais/Encarregados de Educação;
b. Promover a comunicação e formas de trabalho cooperativo entre
professores e Alunos;
Artigo 100º
Secretário do Director de Turma
O Secretário do Director de Turma é um docente do Conselho de Turma
designado para colaborar com o Director de Turma e que tem as seguintes
funções:
1. Coadjuvar o Director de Turma na recepção aos Alunos e
Encarregados de Educação, no início do ano lectivo;
2. Colaborar com o Director de Turma na entrega dos registos de
avaliação e matrículas, no final do ano lectivo
3. Redigir as actas de todas as reuniões do Conselho de Turma;
4. Apoiar o Director de Turma nas tarefas inerentes ao trabalho de
preparação das reuniões de avaliação (marcação/justificação de faltas;
lançamento de níveis e aulas dadas; preenchimento de documentos a utilizar
no Conselho de Turma), na última semana de actividades lectivas de cada
período.
5. Para o apoio ao Director de Turma nas tarefas supra-citadas, no final
de cada trimestre, deverá o secretário, na última semana de actividades
lectivas de cada período, ser dispensado do tempo trabalho de
estabelecimento.
Artigo 101º
Conselho de Turma/Docentes Titulares
Competências
1. A organização, o acompanhamento e avaliação das actividades a
desenvolver na sala, na educação pré-escolar, ou na turma, com os Alunos do
1º, 2º e 3ºciclos, são da responsabilidade:
a. Dos educadores de infância, na educação pré-escolar;
b. Dos professores titulares de turma, no 1º ciclo do ensino básico;
c. Do conselho de turma no 2º e 3º ciclo do ensino básico.
2. Compete aos educadores de infância planificar as actividades tendo
em conta o nível de desenvolvimento das crianças e promover as melhores
Artigo 102º
Organização de Actividades da Turma
1. Estas estruturas de orientação educativa têm como finalidade elaborar
o plano de trabalho para as actividades com as crianças ou com os Alunos nas
turmas ou grupos, a desenvolver no contexto de sala de aula.
2. O plano contemplará a organização, o acompanhamento e a avaliação
das actividades e a sua necessária diferenciação pedagógica e adequação
curricular, com os objectivos de melhorar as condições de aprendizagem das
crianças/Alunos e a articulação escola-família.
Artigo 103º
Plano Anual de Actividades
1. Os Docentes dos vários estabelecimentos de ensino da Educação Pré-
Escolar e do 1º Ciclo elaboram o respectivo plano anual de actividades de
acordo com o Projecto Educativo do Agrupamento, Plano Curricular de Escola
e Projecto Curricular de Turma, para posterior integração no Plano Anual de
Actividades do Agrupamento e aprovação em Conselho Pedagógico.
2. Os Coordenadores de Directores de Turma dos 2º e 3º Ciclos
orientarão a elaboração , no respectivo Conselho, do Plano Anual de
Actividades.
3. O Plano Anual de Actividades recolhe e congrega todas as
actividadesa desenvolver ao longo do ano lectivo no Agrupamento.
4. O Documento «Plano Anual de Actividades» deverá ser elaborado e
apresentado em data a definir pelo Director.
Artigo 104º
Tutorias
Finalidade/Composição
No âmbito da autonomia do Agrupamento de escolas, o Director pode
designar professores tutores responsáveis pelo acompanhamento do processo
educativo de Alunos, de forma individualizada ou de um grupo.
O Professor Tutor deve ser designado, sempre que possível, de entre um
dos professores da turma.
Artigo 105º
Competências
1. Desenvolver medidas de apoio aos Alunos tais como a integração na
turma e na escola, de aconselhamento e orientação no estudo e nas tarefas
escolares;
2. Orientar as actividades escolares do Aluno em articulação com o
Director de Turma.
Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano
70
REGULAMENTO INTERNO 2009
Artigo 106º
Conselhos de Turma de Natureza Disciplinar
1. O Conselho de Turma de natureza disciplinar é competente, sem
prejuízo da sua intervenção para advertir e repreender, para aplicar as medidas
disciplinares de execução de actividades de integração na escola, de
transferência de escola, de repreensão registada, de suspensão e de expulsão
da escola.
2. O Conselho de Turma de natureza disciplinar é convocado pelo
Director, a quem cabe igualmente a presidência, devendo fazê-lo no prazo de
dois dias úteis a contar da recepção do relatório do instrutor, artº 46 da
republicação da Lei 30/2002, de 18 de Janeiro de 2008.
3. Conselho de Turma de natureza disciplinar é composto pelos
seguintes elementos:
a. Professores da turma;
b. Delegado ou Subdelegado dos Alunos da turma, no caso do 3º ciclo;
c. Os representantes dos Pais e Encarregados de Educação dos
Alunos da turma ou um pai ou encarregado de educação nomeado
pela associação de Pais e Encarregados de Educação da respectiva
escola.
4. O Director poderá ainda solicitar a presença no Conselho de Turma de
natureza disciplinar de um professor do Educação Especial ou de outro serviço
especializado de apoio educativo.
5. Se, devidamente convocados, os representantes dos Alunos ou dos
Pais e Encarregados de Educação não comparecerem, o Conselho de Turma
reúne sem a sua presença.
6. Pode ser solicitada a comparência do instrutor do processo a quem
caberá exclusivamente prestar informações no âmbito do processado.
Artigo 107º
Competências do Conselho de Turma de Natureza Disciplinar
1. O Conselho de Turma de natureza disciplinar emite parecer sobre o
relatório mencionado no n.º 2 do artigo anterior e decide, de acordo com a sua
livre convicção, manter ou alterar o que nele é proposto, relativamente às
medidas disciplinares.
2. As decisões são tomadas pelo voto maioritário de todos os elementos
que compõem o Conselho de Turma.
3. A decisão final do procedimento disciplinar deverá ser fundamentada.
4. A decisão é notificada pessoalmente ao Aluno, quando maior e ao seu
encarregado de educação, quando menor. Na impossibilidade do cumprimento
anterior, enviar-se-á carta registada com aviso de recepção.
5. A notificação deve mencionar o momento e o local do cumprimento da
medida educativa disciplinar.
SECÇÃO VIII
Coordenação de Actividades de Enriquecimento Curricular
Artigo 108º
Conceito/Âmbito
1. A Coordenação de projectos e actividades de enriquecimento
Curricular é a estrutura de orientação Educativa responsável pela articulação
Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano
72
REGULAMENTO INTERNO 2009
Artigo 109º
Composição
A Coordenação de Projectos e Actividades de Enriquecimento Curricular
é constituída por todos os Docentes responsáveis pelos projectos e actividades
de enriquecimento curricular em desenvolvimento nas Escolas do
Agrupamento.
Artigo 110º
Funcionamento
1. A Coordenação de Projectos e Actividades de Enriquecimento
Curricular deve elaborar o respectivo regimento, adaptando o disposto no
Código do Procedimento Administrativo sobre os seus órgãos colegiais.
2. O funcionamento da Coordenação de Projectos e Actividades de
enriquecimento curricular desenvolve-se de acordo com o estipulado no
respectivo regimento.
Artigo 111º
Competências do Coordenador
Ao Coordenador de Projectos e Actividades de Enriquecimento Curricular
compete:
1. Por inerência de funções, representar os Docentes envolvidos nos
diferentes projectos e Actividades de Enriquecimento Curricular junto do
Director;
2. Propor as actividades dos clubes e dos projectos, a incluir no Plano
Anual de Actividades;
Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano
73
REGULAMENTO INTERNO 2009
Artigo 112º
Crédito Horário do Coordenador
1. O Coordenador tem direito a uma redução horária para o desempenho
das competências inerentes ao cargo;
2. A atribuição da redução é da responsabilidade do Director, tem
carácter anual tendo em conta o número de Docentes responsáveis pelos
projectos e actividades e o número de horas ou períodos contemplados na
legislação para actividades de coordenação;
SECÇÃO IX
Educação Especial
Artigo 113º
Artigo 114º
Processo de Referenciação e Avaliação
1. A referenciação efectua-se por iniciativa dos Pais ou Encarregados de
Educação, dos serviços de intervenção precoce, dos Docentes ou de outros
técnicos ou serviços que intervêm com a criança ou jovem ou que tenham
conhecimento da eventual existência de necessidades educativas especiais.
2. O Aluno é referenciado para avaliação especializada através de um
formulário próprio a preencher por qualquer dos elementos referidos no ponto
anterior que despiste problemas ou deficiências.
Artigo 115º
Processo de avaliação
1. Após a referenciação, compete ao órgão de gestão solicitar à Equipa
de Avaliação da Educação Especial nomeada, que avalie o caso, em
Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano
75
REGULAMENTO INTERNO 2009
Artigo 116º
Prestação de Serviço de Educação Especial
1. O apoio a Alunos deve ser efectuado em contexto de a sala de aula,
em articulação com o professor da turma.
2. Excepcionalmente, e sempre que a NEE do Aluno assim o justifique,
pode ser solicitada autorização ao órgão de gestão para que o apoio possa ser
efectuado fora da sala de aula, fundamentando com uma proposta concreta
das actividades a desenvolver e estratégias para as mesmas.
3. O apoio a Alunos com NEE pode ser prestado por técnicos
especializados, no âmbito de protocolos celebrados, nomeadamente com o
CRI de referência para este Agrupamento de Escolas.
4. O apoio a Alunos, referido no ponto anterior, pode ser prestado em
contexto de sala de aula ou em espaços físicos específicos, dentro ou fora do
contexto escolar.
5. O Agrupamento deve elaborar projectos que respondam às NEE dos
Alunos para as quais não exista nenhuma resposta educativa prevista nas
estruturas existentes no Agrupamento.
CAPÍTULO IV
Outros Serviços
SECÇÃO I
Artigo 117º
Acção Social Escolar (ASE)
1. O Serviço de Apoio Sócio Educativo desenvolve-se no âmbito da
Educação Escolar e visa assegurar as condições que permitam o efectivo
cumprimento da Escolaridade Obrigatória e a frequência da escola do Ensino
Básico com sucesso.
2. É a estrutura que abrange os apoios económicos, e sociais e o seguro
escolar.
3. Os Serviços de Apoio Sócio Educativo são traduzidos por um conjunto
diversificado de acções, destinados a apoios a Alunos com necessidades
específicas, nomeadamente o apoio psicológico, orientação escolar e
profissional, a acção social escolar e o apoio da saúde escolar, consignados
como apoios e complementos educativos na Lei de Bases do Sistema
Educativo.
Artigo 118º
Funcionamento
Horário de atendimento ao público:
Das 9h e 30m às 16h e 30m
Como extensão dos serviços prestados pelo ASE são delegadas ao
pessoal assistente técnico, com qualificações para o efeito algumas funções
como o apoio ao refeitório, ao bufete, à papelaria, a prevenção de acidentes e
os primeiros socorros em situações simples.
Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano
77
REGULAMENTO INTERNO 2009
Artigo 119º
Responsabilidade
O responsável pelos Apoios e Complementos Educativos é o Órgão de
Gestão.
Artigo 120º
Chefia/Competências
Ao Assistente Técnico compete genericamente:
1. Promover e desenvolver acções de carácter socioeducativo;
2. Promover a divulgação da acção socioeducativa;
3. Recolher e analisar os elementos necessários ao desenvolvimento das
acções;
4. Colaborar com os órgãos competentes no acerto de critérios e no
estabelecimento de prioridades, na atribuição dos apoios socioeconómicos;
5. Realizar estudos e análise de diagnóstico da evolução socioeconómica
da população escolar;
6. Promover e apoiar actividades de carácter informativo, com vista à
educação alimentar, sanitária e cívica;
7. Colaborar num processo de orientação de consumo;
8. Promover e apoiar acções no âmbito da segurança e prevenção de
acidentes.
Artigo 121º
Constituição
As áreas de apoio sócio educativo estão dotadas de pessoal assistente
técnico, que exercem funções nas áreas técnicas. Estes recursos dependem
hierarquicamente e funcionalmente do Chefe de Serviços de Administração
Escolar.
Artigo 122º
Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano
78
REGULAMENTO INTERNO 2009
Competências da Escola
1. Informar os Alunos e os Encarregados de Educação da existência de
Serviços de Apoio Sócio Educativo na Escola/Agrupamento ou através dele, do
seu âmbito e esquema de funcionamento;
2. Inventariar as carências e os recursos necessários no domínio das
necessidades económicas e sociais aos Alunos, submetendo o respectivo
plano de acção aos serviços de Apoio Sócio Educativos competentes;
3. Estabelecer Parcerias e eventuais Protocolos com Instituições ou
outras Entidades que possam prestar Apoio Sócio Educativo decorrentes de
necessidades detectadas no Agrupamento.
4. Mobilizar recursos locais e suscitar a solidariedade da comunidade
para acções de Apoio Sócio Educativo;
5. Autorizar a contratação de serviços de entidades exteriores à Escola
para efeitos de exploração, organização e funcionamento de serviços de
bufete, refeitório e papelaria ou outros.
Artigo 123º
Apoios e Complementos Educativos
Os apoios e complementos educativos incluem modalidades de
aplicação geral e modalidades de aplicação restrita sendo:
1. Modalidades de aplicação geral as que são susceptíveis de abranger
todos os Alunos, designadamente os apoios alimentares e os transportes
escolares.
2. Modalidades de aplicação restrita as que se destinam, em exclusivo,
aos Alunos de mais baixos recursos sócio económicos, designadamente a
cedência de livros e material escolar e os auxílios económicos directos.
3. Os Apoios e Complementos Educativos exercem-se nos domínios da
orientação e psicologia educacional, da acção social escolar e da saúde
escolar.
Artigo 124º
Auxílios Económicos
1. Os auxílios económicos constituem uma modalidade de apoio
socioeducativo destinado aos Alunos inseridos em agregados familiares de
situação económica com necessidade de comparticipações para fazer face aos
encargos.
2. A gratuitidade no ensino básico abrange taxas e emolumentos
relacionados com a matrícula, frequência escolar e certificação de
aproveitamento, podendo ainda os Alunos dispor gratuitamente de uso de livros
e material escolar, bem como de seguro escolar, de transporte e alimentação.
O Aluno poderá, igualmente dispor de apoios complementares que favoreçam
a igualdade de oportunidades no acesso e sucesso escolares.
3. O disposto nos números anteriores não prejudica a eventual existência
de taxas ou outro modo de participação nos custos, decorrentes de acções de
natureza extracurricular ou de Actividades de Enriquecimento Curricular, bem
como outras actividades pontuais.
Artigo 125º
Candidatura aos Auxílios Económicos
O processo de candidatura aos auxílios económicos desenvolver-se-á de
acordo com as orientações definidas pela DRELVT e 1º Ciclo pela Câmara
Municipal de Santarém e no caso do Pré-escolar só são contempladas as
crianças inscritas na componente de Apoio à Família.
1. O processo de candidatura aos auxílios económicos, no 1º Ciclo é
mediado pelo Coordenador de Escola e pelo Professor Titular de Turma que
faculta e recolhe os boletins entregando-os nos serviços competentes no
Agrupamento.
2. Nos 2º e 3ºciclos, o processo desenvolve-se de acordo com o seguinte:
a. O boletim de candidatura é fornecido gratuitamente na papelaria aos
Alunos sob declaração de interesse, aos apoios sociais económicos,
por parte dos Encarregados de Educação;
b. O boletim referido, devidamente preenchido e assinado pelo
encarregado de educação, deverá ser entregue nos Serviços
Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano
80
REGULAMENTO INTERNO 2009
Artigo 126º
Referenciais e Níveis de comparticipação
1. Em cada ano escolar são fixadas tabelas indicativas com base em
referenciais socioeconómicos;
2. Os níveis de comparticipação são anualmente deferidos de acordo com
a Lei geral;
3. As comparticipações aos Alunos do Pré-escolar e do 1º CEB são
atribuídas pela Câmara Municipal de Santarém, mediante escalões de
comparticipação próprios.
SECÇÃO II
Artigo 127º
Acção Social Escolar – Modalidades
Apoio Alimentar
O apoio a prestar em matéria de complemento à alimentação ou refeição
principal abrange:
1. A distribuição de refeições subsidiadas ou gratuitas;
2. A promoção de acções no âmbito da educação e higiene alimentar;
Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano
81
REGULAMENTO INTERNO 2009
Artigo 128º
Refeitório
O apoio a prestar em matéria de alimentação abrange:
1. O refeitório na escola sede do Agrupamento fornece o almoço.
2. As refeições são fornecidas sem fins lucrativos, não prejudicando o
esquema de auxílios económicos, previsto neste regulamento.
3. O serviço de almoço fornecido no Pré-escolar e 1º CEB é da
responsabilidade da Câmara Municipal de Santarém.
Artigo 129º
Bufete
A Escola Sede dispõe de serviço de bufete na sala de Alunos e na sala
de Professores.
Artigo 130º
Educação e Higiene Alimentar
1. As actividades escolares, com a participação activa dos Alunos, devem
fomentar uma alimentação saudável.
2. As refeições devem contribuir para a educação e melhoria dos hábitos
alimentares da comunidade escolar.
3. O refeitório e o bufete da escola sede, referidos nos pontos anteriores,
são objecto de inspecções sanitárias periódicas, pelo menos uma vez por ano,
da responsabilidade da autoridade sanitária da área, a fim de garantir o seu
funcionamento em boas condições de higiene e de salubridade.
4. Nos estabelecimentos do Pré-escolar e do 1º CEB e os espaços onde
são servidos os almoços, serão também objecto das inspecções referidas no
ponto anterior sendo da responsabilidade da Câmara Municipal a sua
regularização.
Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano
82
REGULAMENTO INTERNO 2009
Artigo 131º
Livros e Material Escolar
1. Aos Alunos do ensino básico com escalão A e B é atribuído um crédito
monetário, actualizado anualmente pelo ministério da Educação, para
aquisição de livros e material escolar, necessários ao desenvolvimento do
currículo escolar;
2. Os livros e material escolar são atribuídos em espécie;
3. Aos Alunos com necessidades educativas especiais, abrangidos pelos
escalões A e B, são atribuídas as ajudas técnicas, os livros e o material escolar
adequados às suas necessidades educativas especiais;
4. No empréstimo de manuais deve-se observar o seguinte:
a. Empréstimo domiciliário de longa duração de manuais escolares, a
título devolutivo, aos Alunos que se enquadrem em qualquer dos
escalões A e B, por um período de tempo correspondente ao ano
lectivo para que o manual foi concedido mais o número de anos
restante de duração do ciclo de estudos respectivos;
b. O empréstimo abrange todos os manuais escolares que sejam
passíveis de reutilização;
5. Os critérios a ter em conta para a definição de livro reutilizável são os
seguintes:
a. Características do manual escolar;
b. Período de vigência do manual e período em que este permanecerá
emprestado.
6. Para os manuais considerados não reutilizáveis serão atribuídos os
auxílios económicos que resultam da complementaridade das duas
modalidades – empréstimo e auxílio económico – sendo o respectivo montante
calculado nos termos do nº9 do Despacho n 13224/2003, de 7 de Julho;
Artigo 132º
Apoio de Saúde Escolar
1. Será realizado o acompanhamento do saudável crescimento e
desenvolvimento dos Alunos, assegurado, em princípio, por serviços
especializados dos centros comunitários de saúde em articulação com as
estruturas escolares.
2. Com vista à promoção da saúde de todos os Alunos em idade escolar,
será desenvolvido um conjunto de acções, tendo por objectivos a Educação
para a Saúde, a prevenção primária e secundária da doença e a adequação do
processo educacional a eventuais dificuldades ou deficiências, resultantes de
afecções agudas ou crónicas de qualquer foro, no quadro do ensino geral ou
especial.
Artigo 133º
Transportes Escolares
1. A utilização do esquema de transportes escolares é gratuita para os
Alunos do ensino básico.
2. A organização e controlo do funcionamento dos transportes escolares é
da competência dos municípios de residência dos Alunos.
3. São consideradas algumas condições:
a. Aos Alunos do ensino básico que residam em localidades que não
disponham de estabelecimentos escolares acessíveis, em termos de
distância ou de tempo, nem de transportes públicos colectivos
utilizáveis, será facultado um esquema adequado de transportes
escolares;
b. Será assegurado o transporte escolar dentro da área de residência
aos Alunos com dificuldades de locomoção ou que necessitem de se
deslocar para frequência de modalidades de educação especial.
SECÇÃO III
Acidentes e Seguro Escolar
Artigo 133º
Seguro Escolar
Portaria n.º 413/99 de 8 de Junho
1. Aos Alunos do ensino básico é facultado um programa de prevenção
de acidentes e um seguro escolar regulamentado pela Portaria nº 413/99 de 8
de Junho;
2. O programa referido consiste em acções educativas no campo da
segurança e prevenção de acidentes nas actividades escolares.
Artigo 134º
Acidente Escolar
1. Considera-se acidente escolar, o evento ocorrido no local e tempo de
actividade escolar que provoque ao Aluno lesão, doença ou morte.
2. Considera-se ainda abrangido:
a. O acidente que resulte de actividade desenvolvida com o
consentimento ou sob a responsabilidade dos órgãos de gestão do
estabelecimento de educação ou ensino;
b. O acidente em trajecto, evento externo e fortuito que ocorra no
percurso habitual entre a residência e o estabelecimento de
educação ou ensino, ou vice-versa, desde que no período de tempo
imediatamente anterior ao início da actividade escolar ou
imediatamente posterior ao seu termo, dentro do limite de tempo
considerado necessário para percorrer a distância do local da saída
ao local do acidente.
3. Só se considera abrangido pelo número anterior o Aluno menor de
idade não acompanhado por adulto que, nos termos da lei, esteja obrigado à
sua vigilância.
Artigo 135º
Atropelamento
1. Em caso de atropelamento, só se considera acidente escolar quando,
cumulativamente:
a. A responsabilidade seja imputável ao Aluno sinistrado, no todo ou
em parte, pelas autoridades competentes;
b. Ocorra no percurso normal para e do local de actividade escolar à
residência habitual, em período imediatamente anterior ao início da
actividade ou imediatamente ulterior ao seu termo, dentro do período
de tempo considerado necessário para ser percorrido a pé;
c. Seja participado às autoridades policiais e judiciais competentes, no
prazo de 15 dias, ainda que aparentemente tenha sido ocasionado
pelo Aluno ou por terceiros cuja identificação não tenha sido possível
determinar no momento do acidente;
d. O Aluno sinistrado seja menor de idade e não esteja acompanhado
por um adulto que, nos termos da lei, esteja obrigado à sua
vigilância, salvo se este for docente ou funcionário do
estabelecimento de educação ou ensino.
2. Por despacho fundamentado do Director Regional de Educação e
considerando as conclusões quanto à ocorrência das autoridades policiais ou
judiciais, designadamente quanto à impossibilidade de localização ou
identificação do responsável pelo atropelamento, pode o Aluno sinistrado,
cumpridos os demais requisitos do número anterior, ficar abrangido pelo seguro
escolar.
3. O processo de inquérito a instaurar na sequência de atropelamento
constará do modelo anexo à Portaria n.º 413/99 de 8 de Junho.
Artigo 136º
Exclusão de Garantia
1. Excluem-se do conceito de acidente escolar e, consequentemente, da
cobertura do respectivo seguro:
a. A doença de que o Aluno é portador, sua profilaxia e tratamento,
salvo a primeira deslocação à unidade de saúde;
b. O acidente que ocorra nas instalações escolares quando estas
estejam encerradas ou tenham sido cedidas para actividades cuja
organização não seja da responsabilidade dos órgãos directivos dos
estabelecimentos de educação ou ensino;
c. O acidente que resultar de força maior, considerando-se, para este
efeito, os cataclismos e outras manifestações da natureza;
d. O acidente ocorrido no decurso de tumulto ou de desordem;
e. As ocorrências que resultem de actos danosos cuja
responsabilidade, nos termos legais, seja atribuída a entidade extra-
escolar;
Artigo 137º
Processo de Inquérito
1. Qualquer agente educativo que tome conhecimento de um acidente
escolar fica obrigado a comunicar o evento ao órgão de gestão e administração
do respectivo estabelecimento de educação ou ensino.
2. O órgão de gestão e administração do estabelecimento de educação
ou ensino a que pertence o sinistrado deve, obrigatoriamente, abrir um
processo de inquérito ao acidente ou, comunicar a ocorrência à Direcção
Regional de Educação, pela via mais expedita;
3. O processo de inquérito referido no número anterior constará de
modelo publicado em anexo à legislação;
4. Se do acidente resultar a morte do Aluno ou se presumir a existência
de incapacidade permanente, a competência referida no n.º 2 pertence à
Direcção Regional de Educação.
Artigo 138º
Procedimento em Caso de Doença
No acto da ocorrência será importante considerar:
a. Nos diferentes estabelecimentos de educação e ensino do
Agrupamento, sempre que se verifique alguma manifestação de
doença, dever-se-á informar os Pais/Encarregados de Educação e
se a situação se agravar, os alunos não deverão permanecer no
espaço educativo.
b. Em caso de doença infecto/contagiosa comprovada os alunos só
podem regressar ao espaço educativo com declaração médica.
Artigo 139º
Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano
88
REGULAMENTO INTERNO 2009
SECÇÃO IV
Artigo 140º
Leite Escolar
Nos estabelecimentos do Pré-escolar e 1º CEB são distribuídos,
diariamente e por Aluno, 2 dl de leite escolar aditivado.
CAPÍTULO V
Intervenientes no Processo Educativo/ Comunidade Educativa
Artigo 141º
Vivência Escolar
A disciplina da escola deve proporcionar a assunção de regras de
convivência assegurando o cumprimento dos objectivos do projecto educativo,
a harmonia de relações e a integração social, o pleno desenvolvimento físico,
intelectual, cívico e moral dos Alunos e a preservação da segurança destes e
ainda a realização profissional e pessoal dos Docentes e não Docentes.
SECÇÃO I
Professores
Artigo 142º
Atribuições Gerais
1. Os Docentes, principais responsáveis pela educação, ensino e
aprendizagem devem exercer uma acção educativa integral, desenvolvendo
nos alunos o sentido de responsabilidade e de colaboração, criando neles o
Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano
90
REGULAMENTO INTERNO 2009
Artigo 143º
Direitos do Professor
1. No Estatuto da Carreira Docente (Decreto-lei n.º 139-A/90 de 28 de
Abril, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 1/98), são garantidos
ao pessoal docente os direitos estabelecidos para os funcionários e agentes do
Estado em geral.
2. São direitos específicos dos professores, os consignados no Decreto-
lei atrás referido, nomeadamente:
a. Participar no processo Educativo do sistema de ensino, da Escola,
da aula e da relação escola-meio.
b. Intervir na orientação pedagógica através da liberdade de iniciativa a
exercer no quadro dos planos de estudo aprovados e do Projecto
Educativo do Agrupamento, na escolha dos métodos de ensino, das
tecnologias e técnicas da Educação e dos meios auxiliares de
ensino mais adequados;
c. Participar em experiências pedagógicas, bem como nos respectivos
processos de avaliação;
d. Eleger e ser eleito para e em órgãos colegiais dos estabelecimentos
de Educação ou de ensino;
e. Ter acesso a formação e informação para o exercício da função
educativa;
f. Ter segurança necessária ao desempenho da sua actividade
profissional;
g. Ver cumpridas as disposições legais emanadas dos órgãos
competentes para o efeito e resoluções tomadas pela Assembleia de
Escola, Conselho Executivo e Conselho Pedagógico;
h. Ser correcta e oportunamente informado de toda a legislação e
documentação que lhe disser respeito.
Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano
91
REGULAMENTO INTERNO 2009
Artigo 144º
Deveres do Professor
1. O pessoal docente está obrigado ao cumprimento dos deveres
estabelecidos para os funcionários e agentes do Estado em geral e dos
consignados no artigo 10.º do ECD, nomeadamente os seguintes:
a. Conhecer as normas legais regulamentares e as instruções dos seus
superiores hierárquicos, bem como possuir e aperfeiçoar os seus
conhecimentos técnicos e métodos de trabalho de modo a exercer
as suas funções com eficiência e correcção;
b. Acatar e cumprir as ordens dos seus legítimos superiores
hierárquicos, dadas em objecto de serviço e com a forma legal;
c. Desempenhar eficazmente, e em tempo útil, as suas funções, de
forma a não prejudicar o bom andamento dos serviços;
d. Guardar segredo profissional relativamente aos factos de que tenha
conhecimento, no âmbito do exercício das suas funções;
e. Respeitar a natureza confidencial de informação relativa aos alunos
e respectivas famílias;
f. Colaborar com todos os intervenientes no processo Educativo,
favorecendo o desenvolvimento de relações de respeito mútuo em
especial entre Docentes, Alunos,
g. Encarregados de Educação e Pessoal não Docente;
h. Participar na organização e assegurar a realização das actividades
educativas;
i. Gerir o processo de ensino-aprendizagem, no âmbito dos programas
definidos procurando adoptar mecanismos susceptíveis de
responder as necessidades dos alunos;
Artigo 145º
Deveres Específicos do Professor no Âmbito da Sala de Aula
1. Preparar rigorosamente as actividades lectivas, em todos os aspectos,
nomeadamente as actividades a desenvolver pelos alunos em cada aula, no
âmbito do processo de ensino/aprendizagem;
SECÇÃO II
Grupos e Respectivas Categorias do Pessoal Não Docente
Artigo 146º
Atribuições Gerais
O pessoal não docente, das escolas, principalmente, os Assistentes
Operacionais, devem incentivar o respeito pelas regras de convivência, e
contribuir, em articulação com os Docentes e Encarregados de Educação/Pais,
para a prevenção e resolução de problemas comportamentais e de
aprendizagem promovendo um bom ambiente educativo.
Artigo 147º
Chefe de Serviços de Administração Escolar
Ao chefe de serviços de administração escolar compete participar no
Conselho administrativo e, na dependência do Conselho Executivo, coordenar
toda a actividade administrativa nas áreas da gestão de recursos humanos, da
gestão financeira, patrimonial e de aquisições, da gestão do expediente e
arquivo, bem como do atendimento e informação aos alunos, encarregados de
educação, pessoal docente e não docente e a outros utentes da escola.
Ao chefe de serviços de administração escolar cabe ainda:
1. Dirigir e orientar o pessoal afecto ao serviço administrativo no
exercício diário das suas tarefas;
2. Exercer todas as competências delegadas pelo Director;
3. Propor as medidas tendentes à modernização e eficiência dos
serviços de apoio administrativo;
4. Preparar e submeter a despacho dos órgãos de administração e
gestão competentes todos os assuntos respeitantes ao funcionamento da
escola;
5. Assegurar a elaboração do projecto de orçamento de acordo com as
linhas traçadas pelo director;
6. Coordenar, de acordo com as orientações do Conselho
Administrativo, a elaboração do relatório de conta de gerência.
Artigo 148º
Assistente Técnico com Funções de Tesoureiro
Ao assistente técnico compete, sob orientação do chefe de serviços de
administração escolar, exercer as funções relativas aos movimentos da
tesouraria, nomeadamente:
1. Proceder a todas as operações de cobrança e pagamentos;
2. Depositar as receitas;
3. Proceder a levantamentos bancários;
4. Controlar os saldos das contas bancárias;
Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano
97
REGULAMENTO INTERNO 2009
Artigo 149º
Assistente Técnico com Funções Executivas
O assistente técnico desempenha funções de natureza executiva,
relativas a uma ou mais áreas de actividade administrativa, designadamente
gestão de alunos, pessoal, orçamento, contabilidade, património,
aprovisionamento, secretaria, arquivo e expediente.
No âmbito das funções mencionadas, compete aos assistentes de
administração escolar, designadamente:
1. Recolher, examinar, conferir e proceder à escrituração de dados
relativos às transacções financeiras e de operações contabilísticas;
2. Assegurar o movimento do fundo de maneio;
3. Organizar e manter actualizados os processos relativos à situação
do pessoal docente e não docente, designadamente o processamento dos
vencimentos e registos de assiduidade;
4. Organizar e manter actualizado o inventário patrimonial, bem como
adoptar medidas que visem a conservação das instalações, material e
equipamentos;
5. Desenvolver os procedimentos da aquisição de material e
equipamento necessários ao funcionamento das diversas áreas de actividade
da escola;
6. Assegurar o tratamento e divulgação da informação entre os vários
órgãos e entre estes e a comunidade escolar ou outros;
7. Organizar e manter actualizados os processos relativos à gestão dos
alunos;
Artigo 150º
Assistente Técnico com Funções no Serviço de Acção Social
Escolar
Desenvolve funções no âmbito dos serviços especializados de apoio
educativo, nomeadamente:
1. Participar em serviços ou programas organizados pela escola que
visem prevenir a exclusão escolar dos alunos;
2. Organizar e assegurar a informação dos apoios complementares aos
alunos e encarregados de educação, professores, associações de pais e
autarquias;
3. Participar na organização e supervisão técnica dos serviços do
refeitório, bufete, papelaria e orientar o respectivo pessoal;
4. Organizar os processos individuais dos alunos que se candidatem a
subsídios ou bolsas de estudo;
5. Participar na organização, em colaboração com as autarquias, dos
transportes escolares;
6. Desenvolver as acções que garantam as condições necessárias de
prevenção do risco, proceder ao encaminhamento dos alunos, em caso de
acidente, e organizar os respectivos processos;
7. Colaborar na selecção e definição dos produtos e material escolar, num
processo de orientação de consumo.
Artigo 151º
Encarregado Operacional
Ao encarregado operacional compete genericamente coordenar e
supervisionar as tarefas do pessoal que está sob a sua dependência
hierárquica nomeadamente:
1. Orientar, coordenar e supervisionar o trabalho do pessoal citado;
Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano
99
REGULAMENTO INTERNO 2009
Artigo 152º
Assistentes Operacionais
Aos assistentes operacionais incumbe genericamente, nas áreas de
apoio à actividade pedagógica, de acção social escolar e de apoio geral, uma
estreita colaboração no domínio do processo educativo dos discentes,
desenvolvendo e incentivando o respeito e apreço pelo estabelecimento de
ensino e pelo trabalho que, em comum, nele deve ser efectuado.
Nos Estabelecimentos de ensino Pré-escolar e 1ºCEB, quando
existirem 3 ou mais assistentes operacionais, deverá existir um responsável
dos mesmos que coordene as tarefas a realizar e efectue a ligação aos
superiores hierárquicos.
Este responsável será eleito, anualmente, entre os seus pares.
Ao Assistentes Operacionais compete predominantemente:
Artigo 153º
Assistente Operacional com Funções
de Guarda – Nocturno
Ao assistente operacional compete genericamente exercer vigilância
nocturna do estabelecimento de ensino, procurando impedir a entrada de
pessoas não autorizadas.
Ao guarda - nocturno compete predominantemente:
1. Vigiar as instalações do estabelecimento de ensino, evitando a entrada
de pessoas não autorizadas;
2. Abrir e fechar portas, portões e janelas, desligar o quadro de
electricidade e entregar e receber chaves do chaveiro a seu cargo;
3. Chamar as autoridades, quando necessário.
Artigo 154º
Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano
102
REGULAMENTO INTERNO 2009
Artigo 155º
Outras Entidades
Perante situação de perigo para a saúde, segurança ou educação do
Aluno menor, deve a direcção da escola solicitar a cooperação das autoridades
públicas, privadas ou solidárias competentes.
CAPÍTULO VI
Outras Estruturas e Serviços
SECÇÃO I
Associação de Pais/Encarregados de Educação
Artigo 156º
Participação
1. Os Pais e Encarregados de Educação são membros intervenientes na
comunidade educativa de que os Alunos são parte nuclear. Enquanto membros
desta comunidade, a sua participação no espaço interno da escola, é balizada
por direitos e deveres e, nessa medida, fazem parte deste regulamento interno.
Artigo 157º
Deveres dos Pais/Encarregados de Educação
1. Aos Pais e Encarregados de Educação incumbe, para além das suas
obrigações legais, uma especial responsabilidade, inerente ao seu poder/dever
de dirigirem a educação dos seus filhos e educandos, no interesse destes, e de
promoverem activamente o desenvolvimento físico, intelectual e moral dos
mesmos.
2. Nos termos da responsabilidade referida no número anterior, deve
cada um dos Pais e Encarregados de Educação, em especial:
a. Acompanhar activamente a vida escolar do seu educando;
b. Promover a articulação entre a educação na família e o ensino
escolar;
c. Eleger o representante dos Encarregados de Educação da turma do
seu educando;
d. Diligenciar para que o seu educando beneficie efectivamente dos
seus direitos e cumpra pontualmente os deveres que lhe incumbem,
com destaque para os deveres de assiduidade, de correcto
comportamento escolar e de empenho no processo de
aprendizagem;
e. Contribuir para a criação e execução do projecto educativo e do
regulamento interno da escola e participar na vida da escola;
f. Cooperar com os professores no desempenho da sua missão
pedagógica, em especial quando para tal forem solicitados,
colaborando no processo de ensino e aprendizagem dos seus
educandos;
g. Contribuir para a preservação da disciplina da escola e para a
harmonia da comunidade educativa, em especial quando para tal for
solicitado;
Artigo 158º
Direitos dos Pais/Encarregados de Educação
São direitos dos Pais/Encarregados de Educação os seguintes :
1. Constituir-se livremente em Associação ou integrar-se em Associações
já constituídas;
2. Participar e colaborar de forma activa com a Escola, nomeadamente
através da Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escol;
3. Criar uma comissão de representantes eleitos, na reunião inicial de
cada ano lectivo, nos estabelecimentos de ensino onde não exista Associação
de Pais e Encarregados de Educação, que deverão manter-se informados e
informar através de reuniões periódicas com os representantes de Pais e
Encarregados de Educação do Agrupamento;
4. Eleger e ser eleito para os cargos dirigentes da Associação de Pais e
Encarregados de Educação da Escola;
5. Representar ou fazer-se representar nos diferentes órgãos de gestão
da Escola através da Associação de Pais e Encarregados de Educação da
Escola;
SECÇÃO II
Direitos e Deveres dos Alunos
Artigo 159º
Direitos do Aluno
São direitos do aluno, sem prejuízo do disposto no Artº 13º da Lei
nº30/2002 com a actualização da Lei 3/2008 de 18 de Janeiro:
1. Participar na vida da Escola, sendo ouvido em todos os assuntos que
lhe digam respeito, pelos elementos e órgãos do Agrupamento;
2. Ser informado sobre todos os assuntos que lhe digam respeito,
nomeadamente:
a. Modo de organização do seu plano de estudos, programa e
objectivos essenciais de cada disciplina ou área disciplinar e
processos e critérios de avaliação, em linguagem adequada à sua
idade e nível de ensino frequentado;
b. Matrícula, abono de família e regimes de candidatura a apoios socio-
educativos;
c. Normas de utilização e de segurança dos materiais e equipamentos
do Agrupamento;
d. Normas de utilização de instalações específicas;
e. Iniciativas em que possa participar e de que o Agrupamento tenha
conhecimento (concursos ou outras actividades).
2. Ser esclarecido convenientemente sempre que precisar;
3. Apresentar críticas e sugestões relativamente ao funcionamento do
Agrupamento através de processo estruturado e definido neste regulamento;
4. Viver em ambiente seguro onde seja respeitada a sua integridade física
e moral;
5. Ver incluído no dossier respeitante ao processo do aluno, as fichas de
registo de avaliação referentes aos diferentes anos que frequentou e frequenta,
relatórios médicos, registos de processos disciplinares e repreensões
escritas, a auto-avaliação e outros documentos que o Director de
Turma/Professor da Turma considere relevantes.
6. Ver respeitada a confidencialidade dos elementos constantes do seu
processo individual, de natureza pessoal ou relativos à sua família;
7. Ser tratado com correcção e respeito por todos os elementos da
comunidade educativa;
Artigo 160º
Deveres do Aluno
São deveres do aluno, sem prejuízo do disposto no art.º 15º da Lei nº 30/
2002, de 20 de Dezembro, actualizada pela Lei 3/2008, de 18 de Janeiro, os
que se seguem:
Artigo 161º
Entrada no Recinto Escolar
1. São direitos do aluno:
a. Entrar no recinto escolar sempre que tiver actividades escolares;
b. Sair, depois de cumprido o seu horário escolar, de acordo com as
condições estabelecidas pelo Encarregado de Educação no Cartão
de Estudante.
2. São deveres do aluno:
a. Trazer sempre a Caderneta do aluno e o Cartão de Estudante no
caso dos 2º e 3º Ciclos, para poder apresentá-los quando tal lhe seja
solicitado;
Artigo 162º
Pátios Exteriores
1. São direitos do aluno:
a. Brincar com alegria, mas sem violência;
b. Exigir dos colegas que não os sujem, nem os estraguem;
c. Encontrar estes espaços escolares limpos e com aspecto agradável;
d. Não ser agredido nem importunado por outros.
2. São deveres do aluno:
a. Não gritar nem fazer barulho desnecessário;
b. Zelar pela limpeza dos pátios, colocando o lixo nos recipientes
próprios para o efeito;
c. Zelar pela conservação do material, instalações, mobiliário e
espaços verdes, fazendo uso correcto dos mesmos;
d. Não escrever nas paredes, portas ou outros locais, nem danificar
espaços verdes ou equipamento escolar;
e. Não correr, não falar alto, nem brincar nos corredores de acesso às
aulas;
f. Brincar com bolas longe das salas de aula,
g. Não espreitar pelas janelas, para não perturbar o trabalho dos
outros;
h. Entregar na secção de Perdidos e Achados ou ao Professor da
Turma, os objectos perdidos que encontrar no recinto escolar;
i. Não abandonar o seu material, ou roupa, nos pátios;
j. Colaborar no embelezamento da Escola/Agrupamento, integrado em
projectos com esse objectivo, orientados pelos Professores;
k. Respeitar as instruções de Professores e funcionários;
Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano
112
REGULAMENTO INTERNO 2009
Artigo 163º
Sala de Aula e Trabalho Escolar
1. São direitos do Aluno:
a. A Educação e o Ensino;
b. Participar no processo de avaliação;
c. Ter salas de aula limpas e com boas condições de trabalho,
contendo material de apoio;
d. Esclarecer dúvidas com os Professores;
e. Frequentar a Sala de Estudo, onde poderá ser apoiado na realização
do seu trabalho escolar;
f. Usufruir de todo o tempo estipulado para a actividade lectiva, de
forma integral e sem interrupções;
g. Ser informado sobre a matéria dada, em caso de falta devidamente
justificada;
h. Ser sempre informado, esclarecido e ajudado correctamente, quer
na sala de aula, quer noutros espaços, por Professores e
Funcionários;
i. Beneficiar de apoios educativos adequados às suas necessidades;
j. Participar nas actividades do Plano Anual de Actividades.
2. São deveres do Aluno:
a. Ser pontual, assíduo e responsável no cumprimento dos horários e
das tarefas que lhe sejam atribuídas;
b. Dirigir-se para a sala de aula à hora marcada no horário e aguardar
ordenadamente pelo professor;
c. Entrar calmamente e de forma ordenada na aula e ocupar, de
imediato, o lugar que lhe está destinado, preparando-se, sem
demoras, para o trabalho;
d. Estar atento, participar de forma organizada e pedir a palavra,
aguardando a vez de falar;
e. Trazer sempre o material escolar e cuidar dele;
Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano
113
REGULAMENTO INTERNO 2009
Artigo 164º
Instalações Sanitárias
1. São direitos do aluno:
a. Utilizar os sanitários sempre que necessitar;
b. Encontrar os sanitários limpos;
c. Ver respeitada a sua vez de os utilizar;
d. Usufruir de produtos essenciais a uma boa higienização, a saber:
papel higiénico, sabão e secadores de mãos.
2. São deveres do aluno:
a. Respeitar a sua vez;
b. Deixar os sanitários limpos;
c. Lavar as mãos após usar as instalações sanitárias;
d. Utilizar adequadamente e com moderação os produtos de higiene;
Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano
114
REGULAMENTO INTERNO 2009
Artigo 165º
Bufete e Refeitório
1. São direitos do Aluno:
a. Adquirir, a preços baixos e controlados, lanches e almoços;
b. Encontrar estes espaços limpos e arrumados;
c. Ter acesso a uma alimentação saudável;
d. Ser atendido com correcção e respeito;
e. Ver a sua vez respeitada;
f. Conhecer o horário de funcionamento
2. São deveres do Aluno:
a. Esperar ordenadamente a sua vez;
b. Respeitar colegas e funcionários;
c. Levantar a mesa e deixar limpo o local utilizado;
d. Adquirir a senha para o almoço na Papelaria, de véspera ou no
próprio dia, até às 10 horas, neste caso acrescida de multa;
e. Respeitar as indicações dos Assistentes Operacionais,
colaborando com o seu bom funcionamento.
Artigo 166º
Centro de Recursos Educativos (CRE)
1. São direitos do aluno:
a. Ter um ambiente adequado e sossegado;
b. Consultar livros, revistas e outros documentos, no horário de
funcionamento;
c. Requisitar livros para leitura em casa;
d. Utilizar o equipamento informático, áudio e vídeo, de acordo com o
regulamento específico de utilização destes materiais;
Artigo 167º
Posto Médico
1. São direitos do aluno:
a. Ter um local para repousar em caso de indisposição ou acidente,
onde aguardará o Encarregado de Educação, ajuda médica
profissional ou o momento de ir ao hospital;
b. Usufruir de curativos simples para pequenas feridas, resultantes de
acidentes sem gravidade;
c. Ser socorrido de imediato e ter apoio de acordo com a ocorrência;
2. São deveres do Aluno:
a. Não vir para a Escola doente, pois ninguém está autorizado a
fornecer-lhe medicação;
b. No caso de adoecer, de se sentir indisposto ou ter dores, comunicar
ao professor ou Director de Turma e entrar em contacto com o
Encarregado de Educação, com ajuda da Escola/Agrupamento.
Artigo 168º
Papelaria
1. São direitos do aluno:
a. Comprar todo o material escolar, senhas para o almoço, solicitando
o recibo do material adquirido;
b. Ver respeitada a sua vez nas filas;
Artigo 169º
Apoio Socioeducativo (ASE)
1. São direitos do aluno:
a. Ser informado dos apoios económicos e outros de que pode usufruir:
i. Seguro Escolar: cobre qualquer acidente que aconteça ao
Aluno na Escola, a caminho de casa (dentro do horário e no
percurso mais directo) e em viagens de estudo;
ii. Acção Social: ajuda económica para aquisição de material
escolar, quando comprovadamente necessário;
iii. Ajuda económica para aquisição de senhas de refeição;
iv. Transporte Escolar;
b. Beneficiar dos serviços de acção social escolar, de acordo com os
critérios estabelecidos na lei.
2. São deveres do aluno:
a. Procurar informações mais detalhadas nos serviços do ASE ou
solicitando informações ao Director de Turma/professor da Turma;
b. Consultar os horários nos respectivos serviços.
Artigo 170º
Serviços de Administração Escolar
1. São direitos do aluno:
a. Utilizar estes serviços em caso de necessidade: obtenção de
informações sobre matrículas, abono de família, certidões,
transferências e outros assuntos;
b. Ter acesso ao horário de atendimento e ser correctamente atendido.
Artigo 171º
Telefone
1. São direitos do aluno:
a. Utilizar o telefone público ou da Escola quando for necessário;
b. Ver a sua vez respeitada;
c. Ser atendido correctamente.
2. São deveres do aluno:
a. Aguardar a sua vez;
b. Utilizar correctamente o telefone público;
c. Ser correcto com o funcionário.
Artigo 172º
Actividades Extracurriculares e de Apoio Escolar
1. São direitos do Aluno:
a. Encontrar na Escola actividades extracurriculares e de apoio ao
trabalho escolar: Clubes, Desporto Escolar, Centro de Recursos
Educativos, Sala de Estudo, Ludoteca, Laboratório de Matemática
ou outros;
b. Participar nas actividades postas à sua disposição, no limite das
capacidades destes espaços, de acordo com os seus gostos e
necessidades;
c. Ser informado, em cada ano, das actividades existentes, horários de
funcionamento e regulamentos.
2. São deveres do Aluno:
a. Participar de forma correcta nas actividades em que se inscrever,
respeitando as normas de funcionamento;
Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano
118
REGULAMENTO INTERNO 2009
SECÇÃOIII
Participação dos Alunos na Vida Escolar
Artigo 173º
Princípios Gerais
1. De acordo com a Lei de Bases do Sistema Educativo, a Lei 3/2008, de
18 de Janeiro e a restante legislação em vigor, o direito à participação dos
alunos na vida da Escola, verifica-se através de Assembleia de Delegados de
Turma ou Assembleia Geral de Alunos.
2. Todos os alunos de qualquer ciclo ou curso têm direito a reunir-se em
Assembleia de Delegados de Turma para tratar de assuntos que se relacionem
com a Escola e com o seu direito de participação na vida escolar.
3. Todos os alunos do 3º Ciclo, bem como os alunos dos cursos de
Educação e Formação ou Formação de Adultos ou, ainda, Ensino Recorrente,
têm o direito de se associar livremente, constituindo Associações de
Estudantes, no respeito pelo estipulado na legislação em vigor.
Artigo 174º
Delegado de Turma
1. No início do ano lectivo, nos 2º e 3º Ciclos deverão ser eleitos o
Delegado e o Subdelegado de Turma, na presença do Director de Turma.
2. São elegíveis os alunos que frequentam a Turma e todas as
disciplinas.
3. Para cumprir a função de Delegado e, também, de Subdelegado o
aluno deverá ter o seguinte perfil:
a. Ser responsável;
b. Ser leal;
c. Ser honesto;
d. Ter sentido de justiça;
e. Respeitar os outros;
f. Cumprir as regras;
g. Ser solidário;
h. Gostar da Escola;
i. Ser compreensivo;
j. Ter capacidade de comunicação;
k. Ser apaziguador;
l. Relacionar-se bem com todos,
4. Serão substituídos, em qualquer momento, os Alunos eleitos se:
a. Eles próprios o solicitarem;
b. For solicitado pela maioria da Turma;
c. O Director de Turma apresentar proposta fundamentada nesse
sentido e o Conselho de Turma a sufragar.
5. Serão destituídos os alunos a quem seja aplicada medida disciplinar,
na sequência de um processo desta natureza, de acordo com a lei.
6. São funções do Delegado de Turma:
a. Promover o cumprimento do Regulamento Interno, dando o exemplo
e advertindo os colegas quando necessário;
b. Ajudar os colegas quando estiverem com dificuldades;
c. Dar a conhecer ao Director de Turma ocorrências e problemas que
afectem a Turma ou algum colega, sempre que possível, por escrito;
d. Ser o porta-voz e representar a Turma junto dos elementos da
comunidade escolar e dos seus órgãos;
e. Respeitar os outros nas suas diferenças, tratando-os com correcção;
f. Participar nas reuniões para as quais seja convocado e transmitir o
que se passou nessas reuniões à Turma;
g. Respeitar as decisões da maioria dos colegas que representa;
h. Colaborar com o Director de Turma e os professores, sempre que
estes o solicitem;
i. Verificar, à saída das salas de aula, se estas ficaram limpas e
arrumadas;
j. Defender e auscultar os interesses e opiniões da Turma que
representa;
k. Inteirar-se das actividades que decorrem na Escola e informar os
colegas.
Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano
120
REGULAMENTO INTERNO 2009
Artigo 175º
Associação de Estudantes
Todos os alunos do 3º Ciclo, bem como os alunos dos cursos de
Educação e Formação ou Formação de Adultos, têm o direito de participar na
vida associativa, podendo eleger ou ser eleitos para cargos directivos das
associações.
1. A Associação de Estudantes é independente do Estado, dos partidos
políticos, das organizações religiosas ou de quaisquer outras.
2. A Associação de Estudantes goza de autonomia na elaboração dos
seus estatutos e demais normas internas, na eleição dos seus órgãos
dirigentes, na gestão e administração do respectivo património e na elaboração
dos planos de actividade.
Artigo 176º
Artigo 177º
Direitos da Associação de Estudantes
1. Dispor de instalações próprias na Escola, cedidas pelo Órgão de
Gestão, por ela geridas de forma a prosseguir o desenvolvimento das suas
actividades, cabendo-lhe zelar pelo seu bom funcionamento.
2. Apoio material e técnico a conceder pelo Estado, destinado ao
desenvolvimento das suas actividades, nos termos definidos na legislação em
vigor;
3. Apoio financeiro a conceder pelo Estado, com vista ao
desenvolvimento das suas actividades de índole pedagógica, cultural, social e
desportiva;
4. Participar na vida escolar;
5. Colaborar na gestão e usufruir de espaços de convívio e desporto,
assim como de outras áreas afectas a actividades estudantis;
6. Incentivo e apoio à intervenção nas actividades de ligação Escola-
Meio.
Artigo 178º
Deveres da Associação de Estudantes
1. Cumprir o disposto no Regulamento Interno e na Legislação em vigor;
2. Colaborar no desenvolvimento do Projecto Educativo do Agrupamento;
3. Colaborar com a Escola/Agrupamento na detecção e acompanhamento
de Alunos em situações problemáticas;
4. Representar os seus associados e demais Alunos de forma activa,
transparente e eficaz;
5. Participar na vida da Escola/Agrupamento, contribuindo com as suas
posições, sugestões e acções para a melhoria da qualidade de funcionamento
da mesma;
6. Manter uma adequada organização contabilística, sendo os elementos
dos seus órgãos directivos solidariamente responsáveis pela administração dos
bens e património da Associação;
7. Os órgãos directivos da Associação de Estudantes divulgarão
obrigatoriamente o relatório de actividades e contas, antes do final do seu
mandato. O incumprimento deste dever implica a inelegibilidade dos membros
dos órgãos directivos por ele responsáveis, no prazo de um ano a partir do
termo do mandato em que se registou tal incumprimento, de acordo com o
disposto na lei.
Artigo 179º
Processo Individual do Aluno
1. O Processo Individual do Aluno acompanha-o ao longo de todo o
percurso escolar, sendo devolvido ao Encarregado de Educação ou, se maior
de idade, ao Aluno, no termo da escolaridade obrigatória ou, não se verificando
interrupção no prosseguimento de estudos, a quando da conclusão do Ensino
Secundário, sendo a sua organização da responsabilidade do Director de
Turma/Professor de Turma.
2. No processo individual devem constar os seguintes documentos:
a. Os elementos fundamentais de identificação do Aluno;
b. Cópias dos registos de avaliação;
c. Relatório/registos de comportamentos meritórios: louvores, quadros
de valor ou quadros de excelência;
d. Relatório/registos de infracções e de medidas disciplinares aplicadas
ou a aplicar, incluindo a descrição dos respectivos efeitos;
e. Relatórios médicos e/ou de avaliação psicológica;
f. Planos e relatórios de apoio pedagógico, quando existam;
g. Programa Educativo Individual, no caso de o Aluno estar abrangido
Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano
123
REGULAMENTO INTERNO 2009
pela Lei;
h. Plano de Acompanhamento, em caso de ter ficado retido;
i. Plano de Recuperação e suas reformulações;
j. Uma auto-avaliação do Aluno no final de cada ano de acordo com os
critérios definidos pela lei;
3. As informações contidas no Processo Individual do Aluno referentes a
matéria disciplinar e de natureza pessoal e familiar são estritamente
confidenciais, encontrando-se vinculados ao dever de sigilo todos os membros
da comunidade educativa que a elas tenham acesso, nos termos da lei.
Artigo 180º
Visitas de Estudo
1. As visitas de estudo regem-se pela lei geral em vigor e pelas
disposições enunciadas no presente Regulamento.
2. As visitas de estudo, realizadas no âmbito das actividades escolares,
são consideradas acções de interesse relevante e, como tal, a sua realização é
sempre desejável.
3. Podem ser propostas pelos Professores, individualmente ou em grupo,
de acordo com os Projectos Curriculares de Turma ou com os Planos de
Actividade dos Departamentos Curriculares do Centro de Recursos Educativos
e de outros projectos em desenvolvimento no Agrupamento e aprovados pelo
Conselho Pedagógico.
4. Devem ser enquadradas no Plano Anual de Actividades.
5. As propostas de visita de estudo devem ser apresentadas ao Órgão de
Gestão, com a antecedência necessária para a sua realização. Este ouvirá
sempre o Conselho Pedagógico.
6. As propostas de visitas de estudo devem ser formalizadas em impresso
próprio no qual constarão, obrigatoriamente, o tema e os objectivos da visita, o
itinerário, o nome do(s) proponente(s) e dos Professor(es) acompanhante(s), o
meio de transporte a utilizar e o horário de partida e de chegada, assim como o
preço.
Artigo 181º
Visitas de estudo do Ensino Pré-escolar
1. Nas escolas de ensino pré – escolar, as visitas de estudo de curta
duração realizadas dentro das localidades onde a Escola se insere, são
autorizados pelos encarregados de educação, em documento próprio e
assinado um termo de responsabilidade, no início do ano lectivo, carecendo
estas, apenas, de aviso prévio.
2. Nas visitas de estudo, fora das localidades onde a Escola se insere, os
encarregados de educação terão que assinar uma autorização prévia,
específica para cada visita de estudo, para além do termo de responsabilidade.
3. As crianças que não participam nas visitas de estudo por opção dos
encarregados de educação, não podem comparecer no estabelecimento de
ensino pré – escolar na data que o mesmo se realize.
Artigo 182º
Visitas de Estudo dos 1º, 2º e 3º Ciclos
1. No 1º, 2º e 3ºciclos é obrigatória a autorização escrita dos
encarregados de educação dos alunos envolvidos, nas visitas de estudo que
não tenham sido integradas no Plano Anual de Actividades, publicitado no
início do ano lectivo, a qual deverá ser arquivada no dossier de Turma ou da
Direcção de Turma.
2. O(s) proponente(s) da visita apresentarão, no prazo de quinze (15)
dias, um relatório da actividade onde constará a avaliação da mesma.
3. Nos casos do 2º e 3º ciclos serão asseguradas, sempre que possível,
aos Alunos que não possam participar na visita de estudo por motivo
devidamente justificado, as actividades lectivas previstas nos respectivos
horários. Não sendo possível, a Escola/Agrupamento providenciará a ocupação
destes Alunos em actividades de substituição.
4. As visitas de estudo a realizar no 3º período, ou as que não constem do
plano anual de actividades, serão sempre objecto de aprovação do Director,
após auscultação do Conselho Pedagógico para emissão de parecer.
Artigo 183º
Procedimentos
1. Procedimento a observar na organização das visitas de estudo:
a. Os passeios e visitas de estudo têm de obedecer à lei nº 13/2006 de
17 de Abril que regulamenta o transporte colectivo de crianças.
b. Verificar se todos os procedimentos administrativos relacionados
com a programação das visitas de estudo estão conforme o
Regulamento Interno da Escola;
c. Integrar o programa e objectivos da visita de estudo nas actas dos
Conselhos de Turma e no Projecto Curricular de Turma, nas actas
do Conselho Pedagógico e no Plano Anual de Actividades da
Escola;
d. Confirmar se o rácio Professor/Aluno foi cumprido;
e. Cumprir com as regras de segurança em vigor, levando dois coletes
florescentes e duas raquetes, destinados ao uso de dois dos
professores;
f. Verificar se existem as autorizações dos encarregados de educação
as quais devem ser arquivadas no dossier da Turma ou da Direcção
de Turma;
g. A declaração de autorização de saída para o estrangeiro deverá ser
expressa pelo Encarregado de Educação. No caso de se verificarem
Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano
126
REGULAMENTO INTERNO 2009
SECÇÃO IV
Quadros de Valor e de Excelência
Artigo 184º
Princípio Geral
No âmbito da Lei de Bases do Sistema Educativo e do art.ºs 12º e 13º, do
Estatuto do Aluno e, ainda, o Despacho Normativo nº 102/1990 de 12 de
Setembro, de forma a fomentar o desenvolvimento pleno e harmonioso do
indivíduo, bem como os valores da pessoa humana, da democracia e do
exercício responsável da liberdade individual foram criados os quadros de
Excelência e de Valor.
Artigo 185º
Quadro de Excelência
1. O Quadro de Excelência tem como objectivo estimular os alunos que
revelam boas qualidades na realização do trabalho escolar, individual ou
colectivo.
2. O Quadro de Excelência reconhece os alunos que satisfaçam
cumulativamente os seguintes critérios:
a. Que resultem da avaliação contínua de cada Aluno no final do 4º
ano para os Alunos do 1º Ciclo e, no final de cada ano lectivo, para o
2º e 3º Ciclos;
Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano
128
REGULAMENTO INTERNO 2009
Artigo 186º
Quadro de Valor
1. O Quadro de Valor pretende reconhecer os alunos que revelam
grandes capacidades ou atitudes de superação de dificuldades ou que
desenvolvam iniciativas e acções exemplares, de benefício claramente social
ou comunitário, na Escola ou na comunidade em que se insere.
2. Do Quadro de Valor constarão os alunos que satisfaçam os seguintes
critérios:
a. Desenvolvam acções individuais ou em grupo que revelem
espontânea e contínua solidariedade para com os elementos da
escola;
b. Desenvolvam acções individuais ou em grupo que conduzam à
organização, dinamização e divulgação de projectos dos quais
resulte enriquecimento cultural ou patrimonial dos Alunos e da
escola em geral;
c. Desenvolvam acções individuais ou em grupo que resultem em
benefício da comunidade escolar em geral;
d. Assiduidade considerada Boa, não podendo ultrapassar o limite
considerado como excesso grave de faltas;
e. Comportamento considerado Bom;
f. Que tenham revelado Bom relacionamento com os diversos
elementos da Comunidade Educativa.
SECÇÃO V
Regime de Faltas
Artigo 187º
Dever de Frequência e Assiduidade
1. Para além do dever de frequência da escolaridade obrigatória, nos
termos da lei, os alunos são responsáveis pelo cumprimento do dever de
assiduidade.
2. Os Pais e Encarregados de Educação dos Alunos menores de idade
são responsáveis, conjuntamente com estes, pelo cumprimento dos deveres
referidos no número anterior.
3. O dever de assiduidade implica para o Aluno quer a presença na sala
de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar quer uma
atitude de empenho intelectual e comportamental adequada, de acordo com a
sua idade, ao processo de ensino e aprendizagem.
Artigo 188º
Dever de Frequência, Assiduidade e Pontualidade no
Jardim-de-infância
1. Os Pais e Encarregados de Educação são responsáveis pela
assiduidade e pontualidade dos seus educandos, devendo informar o educador
do seu filho sempre que surja uma alteração da situação pessoal;
Artigo 189º
Faltas
1. A falta é a ausência do aluno a uma aula ou a outra actividade de
frequência obrigatória ou facultativa, caso tenha havido lugar a inscrição, com
registo desse facto pelos professores no Livro de Ponto ou Diário de
Frequência, no 1.º ciclo e Jardim-de-infância ou, ainda, noutros suportes
administrativos adequados pelo Director de Turma; considerando que, há
tantas faltas quantos os tempos de ausência do aluno;
2. No caso do 1º Ciclo, decorrendo as aulas diárias em cinco tempos, o
total de cinco horas seguidas ou intercaladas correspondem a uma falta;
3. Se o aluno não se fizer acompanhar do material necessário às
actividades escolares o professor marcará falta de material na sua fichas de
registo de professor;
Artigo 190º
Justificação de Faltas
1. São consideradas faltas justificadas as previstas no art.º 19 da Lei
30/2002, actualizada pela Lei 3/2008, de 18 de Janeiro;
2. As faltas são justificadas pelos Pais e Encarregados de Educação ou,
quando maior de idade, pelo aluno ao Director de Turma ou ao Professor
Titular.
3. A justificação é apresentada por escrito, em impresso próprio, com
indicação do dia e da actividade lectiva em que a falta se verificou,
referenciando os motivos da mesma.
a. Se a falta por doença se verificar por mais de cinco dias, deve a
justificação ser acompanhada de atestado médico.
4. O Director de Turma ou o Professor Titular pode solicitar os
comprovativos adicionais que entenda necessários à justificação das faltas.
6. A justificação da falta deve ser apresentada previamente ou até ao 3.º
dia útil subsequente à mesma.
7. Quando não for apresentada justificação ou quando a mesma não for
aceite, deve tal facto, devidamente justificado, ser comunicado, no prazo de
três dias úteis, aos pais e encarregados de educação pelo Director de Turma
ou pelo Professor Titular.
Artigo 191º
Faltas Injustificadas
As faltas são injustificadas quando para elas não tenha sido apresentada
justificação, quando a justificação apresentada o tenha sido fora do prazo ou
não tenha sido aceite ou quando a marcação tenha decorrido do
comportamento perturbador do funcionamento da sala de aula pelo aluno.
Artigo 192º
Excesso Grave de Faltas
1. Quando as faltas atingirem as duas semanas no 1.º ciclo ou o dobro do
número de tempos lectivos semanais, por disciplina, nos outros ciclos ou níveis
de ensino, são convocados à Escola, pelo meio mais expedito, os
Encarregados de Educação, de forma a alertar para as consequências da
situação e de se encontrar uma solução que permita garantir o cumprimento
efectivo do dever de frequência.
2. Caso se revele impraticável o referido anteriormente, deverá ser
informada a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens.
Artigo 193º
Efeitos das Faltas
1. Os efeitos das faltas estão previstos no Artigo 22º, do Estatuto do
Aluno, explicitado pelo Despacho 30 265/2008 e regulamentado pelo Conselho
Pedagógico.
2. As medidas correctivas a aplicar ao aluno com excesso grave de faltas
são as enquadradas na alínea c), do artigo 26º, da Lei nº 3/2008.
3. Assim, sempre que o aluno atinja um número total de faltas,
independentemente da sua natureza, correspondente a três semanas no 1.º
ciclo ou o triplo dos tempos lectivos semanais, por disciplina, nos restantes
ciclos do ensino básico, secundário e recorrente; sempre que o aluno atinja
duas semanas de faltas injustificadas, no 1º ciclo ou o dobro dos tempos
lectivos semanais, por disciplina, nos restantes ciclos do ensino básico,
secundário e recorrente; aplica-se a medida correctiva de Prova de
Recuperação, na disciplina ou disciplinas em que ultrapassou aquele limite.
a. Das faltas justificadas por doença, não decorre qualquer Prova de
Recuperação ou outra medida correctiva;
b. A aplicação da Prova de Recuperação realizada devido ao excesso
de faltas justificadas visa avaliar as necessidades de apoio com vista
à recuperação do aluno na disciplina ou disciplinas afectadas pelas
mesmas;
c. Nos casos apontados nos números 3 e 4, o procedimento deverá ser
simplificado e poderá ter a forma de prova escrita ou oral, prática ou
de entrevista;
d. A prova referida é da exclusiva responsabilidade do Professor Titular
de Turma, no 1º ciclo ou dos professores, nos restantes ciclos e
níveis de ensino, devendo ter em atenção o currículo definido, os
critérios e instrumentos de avaliação do grupo disciplinar ou da área
não disciplinar, bem como as determinações do Conselho de Turma;
e. Os professores deverão ter em conta o seguinte procedimento:
CAPÍTULO VII
Disciplina
SECÇÃO I
Infracção Disciplinar
Artigo 194º
Artigo 195º
Finalidades das Medidas Correctivas e das Disciplinares
Sancionatórias
As finalidades das medidas correctivas e das disciplinares
sancionatórias são as referidas no Artigo 24.º da Lei 30/2002, de 20 de
Dezembro, actualizada pela Lei 3/2008, de 18 de Janeiro, ou seja, o Estatuto
do Aluno.
SECÇÃO II
Medidas Educativas Disciplinares
Artigo 196º
Determinação da Medida Disciplinar
1. Na determinação da medida disciplinar a aplicar deve ter-se em
consideração a gravidade do incumprimento do dever, as circunstâncias,
atenuantes e agravantes, em que esse incumprimento se verificou, o grau de
culpa do aluno, a sua maturidade e demais condições pessoais, familiares e
sociais;
2. São circunstâncias atenuantes da responsabilidade disciplinar do aluno
o seu bom comportamento anterior e o seu reconhecimento, com
arrependimento, da natureza ilícita da sua conduta;
Artigo 197º
Medidas Correctivas
São medidas disciplinares preventivas e de integração, as referidas no
Artigo 26.º do Estatuto do Aluno:
1. A ordem de saída da sala de aula;
2. As actividades de integração na escola;
3. O condicionamento no acesso a certos espaços escolares;
4. O condicionamento na participação em visitas de Estudo;
5. A mudança de Turma;
6. A transferência de Escola.
Artigo 198º
Medidas Disciplinares Sancionatórias
1. Sem prejuízo das demais constantes no Artigo 27º, do Estatuto do
Aluno, as medidas disciplinares sancionatórias são as seguintes:
a. Advertência;
b. A repreensão registada;
c. A suspensão da escola até cinco dias úteis;
d. A suspensão da escola de seis a dez dias úteis;
e. A transferência de escola.
Artigo 199º
Cumulação de Medidas Disciplinares
Sem prejuízo do constante no Artigo 28º, do Estatuto do Aluno, a medida
disciplinar de execução de actividades de integração na escola pode aplicar-se
cumulativamente com as medidas disciplinares sancionatórias, com excepção
da de expulsão da escola, de acordo com as características do comportamento
Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano
138
REGULAMENTO INTERNO 2009
Artigo 200º
Advertência
A advertência consiste numa chamada verbal de atenção ao aluno,
perante um seu comportamento perturbador do funcionamento normal das
actividades da escola ou das relações no âmbito da comunidade educativa
passível de ser considerado infracção disciplinar, alertando-o para a natureza
ilícita desse comportamento, que, por isso, deve cessar e ser evitado de futuro.
Artigo 201º
Ordem de Saída da Sala de Aula
1. A ordem de saída da sala de aula é uma medida cautelar, aplicável ao
aluno que aí se comporte de modo que impeça o prosseguimento do processo
de ensino e aprendizagem dos restantes alunos, destinada a prevenir esta
situação.
2. A ordem de saída da sala de aula implica a permanência do aluno na
escola, se possível em sala de estudo ou desempenhando outras actividades
formativas, a marcação de falta ao mesmo e a comunicação, para efeitos de
adequação do seu plano de trabalho, ao Director de Turma.
Artigo 202º
Actividades de Integração na Escola
1. A execução de actividades de integração na escola traduz-se no
desempenho, pelo aluno que desenvolva comportamentos passíveis de serem
qualificados como infracção disciplinar grave, de um programa de tarefas de
carácter pedagógico, que contribuam para o reforço da sua formação cívica,
com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua
Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano
139
REGULAMENTO INTERNO 2009
Artigo 203º
Transferência de Escola
1. A transferência de escola é aplicável ao aluno, de idade não inferior a
dez anos, que desenvolva comportamentos passíveis de serem qualificados
como infracção disciplinar muito grave, notoriamente impeditivos do
prosseguimento do processo de ensino e aprendizagem dos restantes alunos
da escola, e traduz-se numa medida cautelar destinada a prevenir esta
situação e a proporcionar uma efectiva integração do aluno na nova escola, se
necessário com recurso a apoios educativos específicos.
2. A medida disciplinar de transferência de escola só pode ser aplicada
quando estiver assegurada a frequência de outro estabelecimento de ensino e,
frequentando o aluno a escolaridade obrigatória, se esse outro estabelecimento
de ensino estiver situado na mesma localidade ou na localidade mais próxima,
servida de transporte público ou escolar.
Artigo 204º
Repreensão
A repreensão consiste numa censura verbal ao aluno, perante um seu
comportamento perturbador do funcionamento normal das actividades da
escola ou das relações no âmbito da comunidade educativa, constituinte de
uma infracção disciplinar, com vista a responsabilizá-lo no sentido do
cumprimento dos seus deveres como aluno.
Artigo 205º
Repreensão Registada
1. A repreensão registada consiste numa censura escrita ao aluno e
arquivada no seu processo individual, nos termos e com os objectivos referidos
no artigo anterior, mas em que a gravidade ou a reiteração do comportamento
justificam a notificação aos pais e encarregados de educação, pelo meio mais
expedito, com vista a alertá-los para a necessidade de, em articulação com a
escola, reforçarem a responsabilização do seu educando no cumprimento dos
seus deveres como aluno.
Artigo 206º
Suspensão da Escola
1. A suspensão da escola consiste em impedir o aluno, de idade não
inferior a dez anos, de entrar nas instalações da escola, quando, perante um
seu comportamento perturbador do funcionamento normal das actividades da
escola ou das relações no âmbito da comunidade educativa, de uma infracção
disciplinar grave, tal suspensão seja reconhecidamente a única medida apta a
responsabilizá-lo no sentido do cumprimento dos seus deveres como aluno.
2. A medida disciplinar de suspensão da escola pode, de acordo com a
gravidade e as circunstâncias da infracção disciplinar, ter a duração de um a
cinco dias ou de seis a dez dias.
Artigo 207º
Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano
141
REGULAMENTO INTERNO 2009
Transferência da Escola
A transferência da escola decorre de acordo com os números 8 e 9 do
Artigo 27º do Estatuto do Aluno.
SECÇÃO III
Competência para Aplicação das Medidas Disciplinares
Artigo 208º
Competência para Advertir
Fora da sala de aula, qualquer professor ou funcionário não docente da
escola pode advertir o aluno.
Artigo 209º
Competência do Professor
1. O professor, no desenvolvimento do plano de trabalho da turma e no
âmbito da sua autonomia pedagógica, é responsável pela regulação dos
comportamentos na sala de aula, competindo-lhe a aplicação das medidas de
prevenção e remediação que propiciem a realização do processo de ensino e
aprendizagem num bom ambiente educativo, bem como a formação cívica dos
alunos, com vista ao desenvolvimento equilibrado das suas personalidades,
das suas capacidades de se relacionarem com outros, das suas plenas
integrações na comunidade educativa e dos seus sentidos de
responsabilidade.
2. No exercício da competência referida no número anterior, o professor
pode aplicar as medidas disciplinares de advertência, ordem de saída da sala
de aula, repreensão e repreensão registada, dando conhecimento ao director
de turma ou professor titular, excepto no caso de advertência.
Artigo 210º
Competência do Director de Turma ou Professor Titular
1. Fora das situações de desenvolvimento do plano de trabalho da turma
na sala de aula, o comportamento do aluno que possa vir a constituir-se em
Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano
142
REGULAMENTO INTERNO 2009
Artigo 211º
Competência do Director
O Director é competente, sem prejuízo da sua intervenção para advertir e
repreender, para a aplicação das medidas disciplinares sancionatórias.
Artigo 212º
Competência do Conselho de Turma de Natureza Disciplinar
1. O Conselho de turma de natureza disciplinar é competente, sem
prejuízo da sua intervenção para advertir e repreender, para aplicar as medidas
disciplinares de execução de actividades de integração na escola,
condicionamento na participação em visitas de estudo, transferência de escola,
de repreensão registada, de suspensão e de expulsão da escola;
2. O Conselho de turma disciplinar é constituído de acordo com o
presente Regulamento;
3. O Director pode solicitar a presença no Conselho de turma disciplinar
de um técnico dos serviços especializados de apoio educativo,
designadamente dos serviços de psicologia e orientação;
4. As pessoas que, de forma directa ou indirecta, detenham uma posição
de interessados no objecto de apreciação do Conselho de turma disciplinar não
podem nele participar, aplicando-se, com as devidas adaptações, o que se
dispõe no Código do Procedimento Administrativo sobre garantias de
imparcialidade;
Artigo 213º
Competência do Director Regional de Educação
O Director Regional de Educação é competente para os procedimentos, a
serem concluídos no prazo máximo de trinta dias, destinados a assegurar a
frequência, pelo aluno, de outro estabelecimento de ensino, nos casos de
aplicação das medidas disciplinares de transferência de escola e de expulsão
da escola.
SECÇÃO IV
Procedimento Disciplinar
Artigo 214º
Dependência de Procedimento Disciplinar
1. A aplicação das medidas disciplinares de execução de actividades de
integração na escola, de transferência de escola, de suspensão da escola de
seis a dez dias úteis e de expulsão da escola depende de procedimento
disciplinar, destinado a apurar a responsabilidade individual do aluno;
2. O disposto no número anterior não prejudica as necessidades de
comunicação, de registo e de procedimentos de averiguação inerentes às
medidas disciplinares de advertência, ordem de saída da sala de aula, de
repreensão, de repreensão registada e de suspensão da escola até cinco dias
úteis, de acordo com o previsto no presente diploma.
Artigo 215º
Participação
1. O professor ou funcionário da escola que, entenda que o
comportamento presenciado é passível de ser qualificado de grave ou de muito
grave, participa-o ao director de turma, para efeitos de procedimento
disciplinar;
2. O director de turma ou o professor titular que entenda que o
comportamento presenciado ou participado é passível de ser qualificado de
grave ou de muito grave, participa-o ao Presidente do Conselho Executivo,
para efeitos de procedimento disciplinar.
Artigo 216º
Instauração do procedimento disciplinar
Presenciados que sejam ou participados os factos passíveis de
constituírem infracção disciplinar, o presidente do Conselho executivo, tem
competência para instaurar o procedimento disciplinar, devendo fazê-lo no
prazo de um dia útil, nomeando logo o instrutor, que deve ser um professor da
escola, salvo qualquer impedimento.
Artigo 217º
Tramitação do Procedimento Disciplinar
1. A instrução do procedimento disciplinar é reduzida a escrito e
concluída no prazo máximo de cinco dias úteis, contados da data de nomeação
do instrutor, sendo obrigatoriamente realizada, para além das demais
diligências consideradas necessárias, a audiência oral dos interessados, em
particular do aluno e, sendo menor, do respectivo encarregado de educação.
2. Aplica-se à audiência o disposto no artigo 102.º do Código do
Procedimento Administrativo, sendo os interessados convocados com a
antecedência mínima de dois dias úteis.
3. Finda a instrução, o instrutor elabora relatório fundamentado, de que
conste a qualificação do comportamento, a ponderação das circunstâncias
Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano
145
REGULAMENTO INTERNO 2009
Artigo 218º
Suspensão preventiva do aluno
1. Durante a instrução do procedimento disciplinar o aluno arguido pode
ser suspenso preventivamente da frequência da escola pelo presidente do
Conselho executivo, se a presença dele na escola perturbar gravemente a
instrução do processo ou o funcionamento normal das actividades da escola.
2. A suspensão tem a duração correspondente à da instrução, podendo,
quando tal se revelar absolutamente necessário, prolongar-se até à decisão
final do processo disciplinar, não podendo exceder dez dias úteis.
3. As faltas do aluno resultantes da suspensão preventiva não são
consideradas no respectivo processo de avaliação ou de registo de faltas, mas
são descontadas no período de suspensão da escola que venha a ser aplicado
como medida disciplinar.
Artigo 219º
Decisão final do procedimento disciplinar
1. A decisão final do procedimento disciplinar é fundamentada e
proferida no prazo de dois dias úteis, sendo tomada pelo presidente do
Conselho executivo, ou no prazo de cinco dias úteis, sendo tomada pelo
Conselho de turma disciplinar.
Artigo 220º
Execução da Medida Disciplinar
1. Compete ao director de turma ou ao professor titular o
acompanhamento do aluno na execução da medida disciplinar a que foi sujeito,
devendo aquele articular a sua actuação com os pais e encarregados de
educação e com os professores da turma, em função das necessidades
Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano
147
REGULAMENTO INTERNO 2009
Artigo 221º
Recurso da Decisão Disciplinar
1. Da decisão final do procedimento disciplinar cabe recurso hierárquico
para o director regional de educação respectivo, a ser interposto pelo
encarregado de educação ou, quando maior de idade, pelo aluno, no prazo de
10 dias úteis.
2. O recurso hierárquico não tem efeito suspensivo, excepto quando
interposto de decisão de aplicação das medidas disciplinares de transferência
de escola e de expulsão da escola.
3. O recurso hierárquico constitui o único meio admissível de
impugnação graciosa.
4. O despacho que apreciar o recurso hierárquico é remetido, no prazo
de dez dias úteis, à escola, cumprindo ao Director fazer a adequada
notificação.
Artigo 222º
Intervenção dos Pais e Encarregados de Educação
1. Os Pais e Encarregados de Educação devem, no decurso de
processo disciplinar que incida sobre o seu educando, contribuir para o
correcto apuramento dos factos e, sendo aplicada medida disciplinar,
Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano
148
REGULAMENTO INTERNO 2009
CAPÍTULO VIII
Gestão das Instalações e Equipamento
Artigo 223º
Disposições Gerais
1. As instalações escolares são o suporte de toda a acção desenvolvida,
assegurando a concretização dos objectivos educativos;
2. Consideram-se instalações escolares todas as que estão delimitadas
pelos gradeamentos ou muros exteriores de vedação;
3. Os espaços e instalações destinam-se a ser utilizados de acordo com a
sua especificidade pelos Docentes, Não Docentes, crianças e Alunos no
desenvolvimento das tarefas e actividades próprias da vida escolar;
4. Compete ao Director gerir as instalações, os espaços e os outros
recursos educativos dos Estabelecimentos do Agrupamento;
5. A utilização das instalações para fins diferentes daqueles a que se
destinam, necessitam de autorização prévia por parte do Director;
6. A cedência onerosa ou gratuita dos espaços e instalações a pessoas
estranhas à escola deverá por estas ser requerida ao Director que decidirá
desse pedido, nos termos legais vigentes, considerando a existência ou não de
benefícios para a Comunidade Escolar;
7. É da responsabilidade de toda a Comunidade Escolar a manutenção
das boas condições de higiene e funcionalidade das instalações e
equipamentos com especial incidência nos que directamente se encontram à
sua guarda;
8. Todas as salas, espaços e serviços específicos bem como os clubes
existentes deverão ter afixado, à entrada, o horário de funcionamento e o
respectivo regulamento de funcionamento.
Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano
149
REGULAMENTO INTERNO 2009
Artigo 224º
Condições de Acesso e Permanência
1. Têm livre acesso aos estabelecimentos de ensino, o pessoal Docente e
não Docente do Agrupamento, que nele prestam serviço assim como os Alunos
matriculados e que não se encontrem, por via de aplicação de qualquer sanção
disciplinar, impedidos de o fazer;
2. Têm livre acesso aos estabelecimentos de ensino, no período
reservado para o efeito, os Pais/Encarregados de Educação dos Alunos
matriculados. Acesso que necessita de identificação perante o funcionário de
serviço na Portaria/Portão de acesso ou perante o Coordenador de
Estabelecimento ou, na inexistência/ausência deste, perante os Docentes em
funções nos estabelecimentos de educação e ensino;
3. Tem acesso condicionado aos estabelecimentos de educação e ensino
do Agrupamento, qualquer pessoa que neles necessite de tratar de assuntos
do seu interesse devendo identificar-se junto do funcionário de serviço na
Portaria/Portão de acesso ou perante o Coordenador de Estabelecimento ou,
na inexistência/ausência deste, perante os Docentes em funções nos
estabelecimentos de educação e ensino;
4. Os Alunos da escola sede devem ser portadores de cartão de
estudante de apresentação obrigatória na portaria, à saída, bem como sempre
que solicitado por qualquer Docente ou Assistente Operacional ou elemento do
Órgão de Gestão da mesma;
5. Os Alunos do 1º Ciclo que possuam cartão de controlo de entradas e
saídas, deverão apresentá-lo, obrigatoriamente, à saída das respectivas
escolas;
6. O acesso aos estabelecimentos de educação e ensino do
Agrupamento e permanência nas suas instalações, fica vedado às pessoas que
não apresentem motivo justificativo e aos portadores de objectos que possam
pôr em causa a integridade física de outrem;
Artigo 225º
Normas Gerais de Conduta
1. Todos os que se encontrem nas instalações escolares, têm por dever a
preocupação de conservar os espaços verdes, edifícios, mobiliário,
equipamento e outros materiais;
2. Sempre que resultem danos dos bens referidos no número anterior,
provenientes da sua utilização incorrecta, deverão ser apuradas
responsabilidades.
Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano
151
REGULAMENTO INTERNO 2009
SECÇÃO I
Artigo 226º
Instalações e Funcionamento
1. Os JI e Escolas do 1º Ciclo têm diferentes tipologias a nível de infra-
estruturas e equipamentos, contudo as regras de funcionamento são
extensivas a tos os estabelecimentos de ensino.
Sala CAL;
Gabinete de Gestão de Conflitos;
Arrecadação;
Sala de Professores;
Sala de Directores de Turma;
Auditório;
Sala de Processos de Alunos;
Biblioteca Escolar /Centro de Recursos Educativos;
Serviços Administrativos/Cofre;
Sala de funcionários;
PBX;
Sala TIC;
Gabinete da Direcção;
Gabinete do Director;
Elevador;
Centro de Rádio e de Equipamento Áudio Visual;
Sala de atendimento ao Encarregado de Educação;
Gabinete Informático de Trabalho de Professores.
BLOCO E:
Sala de aulas normais;
Sala de aula do Curso CEF;
Arrecadação;
Salas de aula CN;
Sala de Aula de CFQ;
Sanitários.
Pavilhão Gimno-desportivo:
Sala de professores de Educação física;
Balneários;
Sanitários;
Arrecadação;
Varanda;
Campo de Jogos;
Sala de Teatro;
Cabine Eléctrica;
Depósito de Gás, gradeado;
Estacionamento para Bicicletas;
Casa do Porteiro.
3. As aulas decorrerão nas salas de aula ou noutras instalações
específicas, de acordo com o horário previsto para cada professor e cada
turma, distribuído no início do ano escolar.
4. Na elaboração do horário para a utilização dos espaços considerados
de uso colectivo – polivalente, sala dos audio-scripto-visuais, sala de
informática – será tido em consideração o número de turmas que as utilizem
semanalmente e os condicionalismos da própria escola.
5. As aulas terão a duração legalmente determinada consoante a sua
especificidade.
6. Não é permitida a saída da aula antes da hora, salvo casos
devidamente justificados pelo encarregado de Educação.
7. As aulas não poderão ser interrompidas, excepto em caso de força
maior.
8. Não é permitida a entrada dos Alunos nas salas de aula durante os
intervalos a não ser em caso de grande necessidade, mas sempre
acompanhado do respectivo professor ou funcionário.
9. A área do Polivalente, nas escolas que o possuam, é destinada ao
funcionamento das actividades de expressão Físico-Motora e Dramática, festas
escolares, exposições, espectáculos e intervalos em dias de chuva.
Artigo 227º
Funcionamento dos Portões das Escolas Básicas do 1º Ciclo
1. Para além dos procedimentos já descritos no Artigo que trata das
«Condições de Acesso e Permanência», no 1º Ciclo o portão de acesso deverá
estar sempre fechado e contar com a presença permanente de um funcionário.
2. Os estabelecimentos que não dispõem de funcionário permanente ao
portão deverão encerrar o mesmo, depois do período de tolerância de 30
minutos.
Artigo 228º
Utilização de Equipamentos e Material Pedagógico
1. Deverá ser dado a cada equipamento espaço, instalação e utilização
adequada, de modo a evitar a sua degradação e a fim de promover o seu
melhor aproveitamento no âmbito do fim a que se destina.
2. A utilização dos equipamentos e das instalações para fins diferentes
daqueles a que se destinam deverá ser alvo de apreciação e autorização
prévia por parte do órgão de Gestão.
3. Todo o material deve estar devidamente inventariado, devendo ser o
inventário actualizado anualmente para se proceder à substituição de material
irrecuperável ou obsoleto.
4. Sempre que o professor necessite utilizar material escolar deve
proceder à sua requisição em impresso próprio para o efeito.
Artigo 229º
Instalações Específicas
1. São consideradas instalações específicas os laboratórios de CFQ, as
salas de Educação Visual, Educação Visual e Tecnológica, Educação Musical,
TIC, CN, Centro de Rádio e de Equipamento Áudio Visual; e as instalações
utilizadas para Educação Física.
2. A gestão dos recursos e dos materiais específicos de algumas destas
disciplinas é feita por Directores de instalações, designados para o efeito pelo
Director.
Artigo 230º
Regulamento das Instalações Específicas
Os regulamentos das instalações específicas deverão ser elaborados ou
revistos no início do próximo ano lectivo e alterados sempre que necessário.
Os referidos regulamentos são documentos complementares do presente
Regulamento Interno devendo estar disponíveis nas respectivas instalações e
um exemplar entregue no Director.
Artigo 231º
Director de Instalações
1. O Director de Instalações é um docente profissionalizado, designado
para o efeito pelo Director, sempre que as instalações e equipamentos dos
grupos disciplinares assim o justifiquem;
2. O número de Directores de Instalações é proposto pelo Conselho
Pedagógico, bem como a redução a efectuar no horário de cada um;
3. Ao Director de Instalações compete:
a. Zelar pelo material didáctico do grupo;
b. Manter actualizado o inventário;
Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano
157
REGULAMENTO INTERNO 2009
SECÇÃO III
Artigo 232º
Conservação e Embelezamento do Espaço Escolar
1. Sempre que necessário deverá contactar-se as entidades
representativas da comunidade no sentido de eventuais reparações, trabalhos
de embelezamento e conservação do edifício e recreio;
2. Toda a comunidade escolar deverá contribuir para a conservação e
beneficiação de todo o espaço escolar;
SECÇÃO IV
Outras Instalações
Artigo 233º
Reprografia
1. A execução propriamente dita dos trabalhos reprográficos ficarão a
cargo de um ou mais Assistentes Operativos;
2. Os funcionários Assistentes Operativos colocados nestes serviços,
dependem hierarquicamente do Director e serão os responsáveis por este
sector assim como pelo cumprimento do determinado no presente
Regulamento, tendo ainda que:
Artigo 234º
Refeitório
1. Este espaço, em articulação com a política de Educação para a Saúde,
visa o fornecimento de refeições equilibradas e racionais.
Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano
159
REGULAMENTO INTERNO 2009
2. Funcionamento:
a. O refeitório funciona em sistema de semi self-service e de acordo
com o horário fixado em cada ano lectivo;
b. A entrada é feita por ordem de chegada;
c. A senha para cada refeição é adquirida na papelaria até às 16h30m
do dia anterior, ou excepcionalmente no próprio dia até às 10h;
d. Durante o próprio dia só poderão ser vendidas até 10 senhas com o
preço acrescido de 0,25 €;
e. Os Alunos que se esquecem da senha devem esperar pelo fim da
fila para almoçar;
f. Os Alunos que não quiserem esperar pelo fim da fila poderão comer
sopa, pão e fruta;
g. Sempre que o Aluno seja reincidente no esquecimento da senha, o
seu caso será analisado por quem de direito;
h. Só é servida uma refeição por pessoa;
i. No final das refeições os utentes devem colocar os utensílios nos
locais a isso destinado;
j. Os utentes do refeitório devem ter um comportamento tal que
permita que as refeições decorram com a necessária tranquilidade;
k. Os talheres são empacotados, juntamente com o guardanapo, para
que se verifiquem condições essenciais de higiene;
l. O pão é devidamente embalado;
m.O pessoal do sector tem de utilizar roupa adequada.
Artigo 235º
Bufete
1. Constitui-se como serviço complementar de alimentação escolar.
2. Funcionamento:
a. O horário de funcionamento está colocado em local próprio e é da
competência do Director;
b. O serviço de bufete é feito ao balcão, mediante a apresentação de
uma senha previamente comprada;
Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano
160
REGULAMENTO INTERNO 2009
Artigo 236º
Papelaria
1. Serve a comunidade educativa no âmbito da aquisição de material
escolar;
2. O lucro definido por lei será depositado na conta da escola e
movimentado observando os procedimentos legais e reverte a favor de todos
os Alunos, nomeadamente dos possuidores de menores recursos económicos;
3. Funcionamento:
a. O horário de funcionamento está colocado em local próprio e é da
competência do Director.
b. O responsável é um funcionário designado pelo Órgão de Gestão;
c. O Assistente Operacional deverá zelar pela limpeza e arrumação do
material;
d. O atendimento é feito ao balcão e por ordem de chegada, devendo
os Alunos organizar-se em filas.
Artigo 237º
Cacifos
1. A Escola tem disponíveis cacifos onde os Alunos devem guardar a sua
mochila ou outros equipamentos de valor, evitando assim o excesso de peso
Artigo 238º
Regulamento de Utilização dos Cacifos
1. Cada Aluno deve adquirir um cadeado para o seu cacifo e entregar ao
Assistente Operacional uma cópia da sua chave;
2. O aluno pode utilizar livremente o cacifo atribuído com o seu número,
turma e ano;
3. A chave do cacifo é pessoal e intransmissível e da responsabilidade do
Aluno que utiliza o cacifo;
4. O Aluno, como utilizador do cacifo é responsável pela sua
conservação;
5. No final do ano lectivo, os Alunos deverão deixar o cacifo vazio, em
bom estado de conservação e retirar o seu cadeado, pedindo a cópia da chave
entregue;
6. Todo o material deixado nos cacifos, durante o período de paragem
lectiva, no final de cada ano lectivo, será considerado como “Perdidos e
Achados”
7. O Aluno deve comunicar ao Director de Turma qualquer anomalia
verificada no seu cacifo;
8. Ao Aluno, é expressamente proibida a utilização de chaves em cacifos
alheios;
9. O não cumprimento de qualquer um dos pontos do regulamento será
punido com as seguintes penas:
a. Perda do direito de utilizar o cacifo;
b. Reparação e/ou pagamento dos danos causados;
c. Sanção disciplinar.
SECÇÃO V
Biblioteca/Centro de Recursos Educativo
Artigo 239º
Disposições Gerais
O regulamento da Biblioteca Escolar / Centro de Recursos tem por
objectivo criar as condições de atendimento e de prestação de serviços a toda
a comunidade educativa. Nele estão estabelecidas as condições de acesso, as
regras de funcionamento e de consulta, assim como os direitos e deveres dos
utilizadores.
Artigo 240º
Finalidade
A Biblioteca Escolar / Centro de Recursos Educativos do Agrupamento de
Escolas Alexandre Herculano destina-se a servir os interesses de todos os
utentes: Alunos, Professores, Assistentes e restante comunidade educativa,
desde que devidamente autorizada pelo Órgão de Gestão.
Pretende-se que seja um centro de recursos educativos e um espaço
privilegiado de cultura permanente, proporcionando situações facilitadoras da
aprendizagem e da aquisição das competências de informação. Por isso,
impõe-se a formação dos nossos Alunos, enquanto seus principais utilizadores,
criando-lhes condições para que sejam construtores do seu próprio
conhecimento, adquirindo competência e autonomia no domínio da informação
escrita, audiovisual e multimédia e na produção de documentos em suportes e
linguagens diversificadas.
Artigo 241º
Objectivos
São objectivos da BE/CRE:
1. Criar hábitos de frequência e de utilização dos recursos disponíveis;
Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano
163
REGULAMENTO INTERNO 2009
Artigo 242º
Equipa
1. A equipa é constituída por um mínimo de três Docentes e um máximo
de quatro, sendo um deles o Coordenador que terá assento no Conselho
Pedagógico. O Coordenador é designado pelo Conselho Executivo e os outros
Docentes membros da equipa são designados pelo coordenador;
2. Os Professores que integram a equipa responsável pela BE/CRE são
designados de entre os Docentes do agrupamento/escola que apresentem um
dos seguintes requisitos, preferencialmente pela ordem indicada:
Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano
164
REGULAMENTO INTERNO 2009
Artigo 243º
Funções da Equipa
Ao professor coordenador compete:
1. Promover a integração da BE/CRE na escola (Projecto Educativo,
Projecto Curricular, Regulamento Interno);
2. Assegurar a gestão da biblioteca e dos recursos materiais e humanos a
ela afectos;
3. Definir e operacionalizar, em articulação com o órgão de gestão, as
estratégias e as actividades da política documental da escola;
4. Coordenar uma equipa, previamente definida com o conselho
executivo;
5. Favorecer o desenvolvimento das literacias, designadamente da leitura
e da informação, e apoiar o desenvolvimento curricular;
6. Promover o uso da BE e dos seus recursos dentro e fora da escola;
7. Representar a BE no Conselho Pedagógico;
8. Assegurar a gestão das verbas afectas à BE;
9. Coordenar o processo de avaliação das actividades e dos serviços da
BE.
Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano
165
REGULAMENTO INTERNO 2009
Artigo 244º
Perfil Funcional dos Professores da Equipa da BE
Os professores que integram a equipa responsável pela BE devem
apresentar um perfil funcional que se aproxime das seguintes competências:
1. Competências na área do planeamento e gestão (planificação de
actividades, gestão do fundo documental, organização da informação, serviços
de referência e fontes de informação, difusão da informação e marketing,
gestão de recursos humanos, materiais e financeiros);
2. Competências na área das literacias, em particular nas da leitura e da
informação;
3. Competências no desenvolvimento do trabalho em rede;
4. Competências na área da avaliação;
5. Competências no trabalho em equipa.
Artigo 245º
Atribuições dos Assistentes Operativos
São atribuições dos Assistentes Operativos em funções nesta valência as
que se enumeram em seguida:
1. O atendimento aos utilizadores;
2. O controlo da leitura presencial, do empréstimo domiciliário e para as
aulas, do material informático e multimédia;
3. O controlo do funcionamento da BE/CRE;
4. A colaboração no tratamento técnico dos documentos (registos,
carimbagem, cotação, arrumação);
5. O trabalho de encadernação, plastificação e reprografia;
6. Proceder à organização e gestão das instalações, dos planos de
actividades e da implementação da política documental.
Artigo 246º
Documentos
1. O acervo da BE/CRE é formado por livros, periódicos, materiais
manipuláveis, cassetes de áudio e de vídeo, CDs, CD-ROMs, DVDs, Internet,
diapositivos, computadores portáteis (com coordenador e regulamento
próprios), biblioteca itinerante (destinada às escolas básicas do 1º ciclo), baús
pedagógicos (destinados aos jardins de infância);
2. Os livros e os periódicos, excepto o material de arquivo, estão
disponíveis em livre acesso;
3. Os restantes suportes (CDs, CD-ROMs, DVDs, diapositivos, maletas
pedagógicas e dossiês temáticos) devem ser requisitados na zona de
atendimento;
4. Todos os documentos podem ser requisitados para utilização na sala
de aula, mediante a requisição prévia do professor, à excepção dos seguintes:
a. Obras de referência (tais como: enciclopédias, dicionários e
catálogos, em material impresso) e materiais manipuláveis;
b. Revistas e outras publicações periódicas.
Artigo 247º
Valências
1. Zona de Recepção/Acolhimento;
2. Zona de Leitura Informal;
3. Zona de Documentos Impressos/Fundo Documental;
4. Zona de Leitura Áudio e Vídeo;
5. Zona de Informática;
6. Zona de Produção Gráfica;
Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano
167
REGULAMENTO INTERNO 2009
7. Sala de Rádio;
8. Sala de Informática;
9. Auditório;
10. Zona de Exposições;
11. Requisição Domiciliária;
12. Requisição de Materiais para a Sala de Aula;
13. Itinerância de Fundos Documentais;
14. Plano Nacional de Leitura.
Artigo 248º
Direitos dos Utilizadores
1. É direitos dos utilizadores usufruir de todos os recursos e serviços
prestados pela BE/CRE constantes do Regulamento;
2. É dever dos utilizadores cumprir as normas estabelecidas no
Regulamento deste sector, anexo a este RI.
CAPÍTULO IX
Segurança
Artigo 249º
Princípios Gerais
1. O Decreto-Lei nº 220/2008, de 12 de Novembro estabelece o novo
regime jurídico de segurança contra incêndios, e a Portaria nº 1532/2008, de
29 de Dezembro aprova o Regulamento Técnico de Segurança contra
incêndios em edifícios e recintos.
O novo quadro legal obriga a que os edifícios escolares existentes
tenham Medidas de Auto-protecção em função da caracterização dos níveis de
risco de risco dos seus espaços escolares.
a. As escolas com Plano de Prevenção/ Emergência aprovado têm um
ano para se adaptar à nova Legislação.
Artigo 250º
Responsável pela Segurança
1. Foi decidido, por proposta da EMSE e por despacho do Senhor
Secretário de Estado da Educação, que o responsável deverá ser um dos
elementos do Órgão de Gestão ou um Assessor.
a. Não está prevista a redução de horas da componente lectiva para
efeitos do exercício das funções de Responsável pela Segurança
b. A possibilidade de atribuição de horas para o exercício de funções
na área da segurança escolar, quer para o RS quer para outros
professores que integrem grupos de trabalho ou clubes sobre estas
temáticas, deve ser considerado tendo como recurso as horas que
respeitam à componente não lectiva do horário, ou a horas de
crédito que é gerido pelo Director, aconselhando-se um mínimo de
duas horas.
Artigo 251º
Competências do Responsável da Segurança
1. Gerir a informação quer a nível interno, quer para a DRELVT e
EMESE;
2. Acompanhamento/avaliação do Vigilante da EMSE;
3. Realização/ Actualização dos Exercícios de Evacuação/Simulacros;
4. Acompanhamento da Gestão Disciplinar;
5. Coordenação de actividades relativas a clubes de protecção civil, à
segurança rodoviária, segurança face a comportamentos de risco, ou outras
consideradas pertinentes;
Artigo 252º
Acções a Desenvolver
1. Exercícios de evacuação
a. Estas acções envolvem toda a comunidade educativa, contribuindo
para a adopção de comportamentos colectivos de segurança.
b. Realização em cada EEE de dois exercícios de evacuação por ano
lectivo - durante o primeiro e segundo períodos escolares – deve ser
prevista no plano anual de actividades. A realização destes
exercícios implica o respeito das normas estabelecidas no plano de
evacuação do EEE.
c. Todos os recursos devem estar organizados para que, em qualquer
momento, possa ser realizada a evacuação dos edifícios por motivo
de treino ou para fazer face a uma necessidade real.
2. A realização de simulacros implica a intervenção de elementos
externos e comporta uma maior preparação e coordenação do que um
exercício de evacuação.
Artigo 253º
Simulacro de Evacuação
1. No primeiro período os professores/DT indicam aos alunos os
procedimentos a adoptar face a situação de emergência.
2. Treinam a saída ordenada dos alunos das salas e dos outros espaços
da escola e dirigem-se ao local previamente assinalado para o grupo/turma.
3. Durante o ano lectivo realizar-se-ão dois simulacros de evacuação que
permitirão o treino de comportamentos a adoptar em situações de emergência
e testam o plano de emergência.
Artigo 254º
Acesso, Circulação e Saídas do Recinto Escolar
Jardim-de-infância:
a. As crianças só devem ser confiadas directamente às educadoras ou
ao assistente operativo.
b. As crianças só podem sair acompanhados pelos pais, seus
representantes credenciados ou com o assistente operativo de apoio
aos transportes escolares.
c. Os portões devem manter-se fechados durante as actividades.
d. Os pais só devem dirigir-se à Escola, para serem recebidos, durante
o período previamente estabelecido entre eles e a educador.
1. Escolas do 1º Ciclo
a. Os alunos só devem ser confiados directamente aos professores ou
ao assistente operativo.
b. Os alunos só podem sair acompanhados pelos pais, seus
representantes credenciados ou com o assistente operativo de apoio
aos transportes escolares, ou quando o Encarregado de Educação o
solicitar, mediante autorização por escrito.
c. Os portões devem manter-se fechados durante as actividades.
d. Os pais só devem dirigir-se à Escola, para serem recebidos, durante
o período previamente estabelecido entre eles e o professor, ou
quando surgir uma situação inadiável.
2. EB 2.3 de Alexandre Herculano
a. O acesso à Escola faz-se pela portaria.
b. É condicionado o acesso à escola a pessoas estranhas, as quais
são obrigados a identificar-se, sendo-lhes fornecido um cartão.
Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano
171
REGULAMENTO INTERNO 2009