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Nº 8
M A R Ç O DE 2 0 0 8
www.esec-se-guarda.rcts.pt
e-mail: jornalolhar@gmail.com
A Páscoa é Primavera!
EDITORIAL
EM DEBATE
EM DEBATE
EM DEBATE
Tempo de Mudança
É muito frequente e até humano oportunidade de esquecer, de puri- prioridades que nos permitam uma
que se viva a nostalgia do passado. ficar, de libertar aquilo que pode vida com verdade e coerência.
Esta atitude é excessivamente ofuscar a nossa consciência, pode Vale a pena começar cada tempo
retroactiva, pode impedir-nos de baralhar o essencial da nossa vida. com consciência mais desperta para
avançar e de mudar o que precisa É importante olhar para esse tem- a necessidade de vivermos de for-
de ser mudado e até melhorado. po mas mais ainda vale a pena pen- ma inteira cada momento e cada
A nossa relação com o tempo é sar o presente e estabelecer priori- acontecimento.
muito importante: o passado dá- dades para o futuro. É bom ter um passado e guardar
nos o sentido para o presente e Quando estamos em tempo de em nós essa vida vivida e é funda-
para o futuro e mais ainda é ele que mudança interessa evoluir na mental ter sonhos para mudança e
nos impõe uma fidelidade profunda aprendizagem, treinando formas olhar a vida com mais confiança,
aos acontecimentos e às escolhas cada vez mais eficazes e antecipar verdade e alegria.
que fizemos. O vínculo com o pas- com inteligência algumas acções,
sado é fundamental: rever a nossa decidir com liberdade a responsa-
história pessoal pode tornar-se um bilidade, saber receber e saber Professora Lina Couto
exercício de renovação e até liber- devolver, assumir compromissos,
tação, uma vez que podemos ter a estabelecer critérios e viver com
Religião e Valores
Ensinar a Sentir
Um jovem professor dava as suas Este professor manifestaria mais conhecimentos, fórmulas. Mas de
primeiras aulas de pedagogia numa tarde que aquela menina da terceira que serviu à aluna da terceira fila
universidade Norte - Americana. fila o tinha ajudado a sair airoso da aprender Ciências Naturais, Física,
Os alunos, um tanto distraídos, sempre difícil “primeira aula”. Química, Matemática, Literatura,
escutavam por obrigação as suas Passado algum tempo a menina História e tantas outras coisas, se
explicações. O jovem professor, tinha deixado de assistir à sua aula. não lhe ensinámos a superar dificul-
nervoso, fixou o seu olhar numa O professor investigou e disseram- dades pessoais, a adquirir aquela
aluna de uns vinte e cinco anos, lhe que esta aluna tinha posto fim à dimensão interior, aquela fortaleza
situada na terceira fila que, muito vida. Que tinha problemas familia- não física mas espiritual, se não a
atenta, tomava apontamentos, res, que não se sentia amada, que ensinámos a sorrir, a viver a vida
levantava a cabeça de vez em quan- vivia triste… e suicidou-se. com mais esperança, com mais ale-
do e afirmava com pequenos movi- O jovem, vivamente impressiona- gria ? ”
mentos da mesma a sua concordân- do, comentava com os colegas da
cia com aquilo que lhe era ensina- universidade: “ Nós preocupamo- Padre António Nabais
do. nos em ensinar técnicas, transmitir
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Grafitti
Efémero, Secreto, Ilegal, isto que os graffers portugue-
Rebelde e Provocador, o ses desejam quando enchem as
Graffiti é uma arte. Uma arte nossas paredes de desenhos,
moderna que exige partilha, cores, contornos, tags e muito
fusão e estreitamento de laços mais... Para estes jovens as
de camaradagem e amizade. paredes não são, apenas, uma
Muitos não vêm esta arte com superfície mas uma dimensão
bons olhos, outros não vivem espacial própria, aberta às suas
um dia sem deixar a sua marca obsessões, esperando por mais
nas inúmeras paredes e muros um jacto de spray para ganhar
das cidades. forma.
A década de 70 conhecida O graffiti não é nenhuma
por todos os seus excessos e forma gratuita de vandalismo
novidades, fez nascer uma sobre o património público ou
nova arte, o Graffiti e tudo o propriedade privada. Muito
que a ele está associado, o Hip plásticas, em que o artista pelo contrário. Quem pega
Hop , o Breakdance, e o Dee aproveita os espaços públicos, numa lata não pretende dar
Jayng criando uma linguagem inten- largas a um desejo de destrui-
Grafite ou Graffiti (do cional para interferir na cida- ção, mas sim mostrar a sua
italiano graffiti, plural de graffi- de. Com a revolução contra criatividade.
to) significa "marca ou inscri- cultural de Maio de 1968, sur-
ção feita em um muro", e é o giram nos muros de Paris as Luís Proença nº 11,
nome dado às inscrições feitas primeiras manifestações. Os Paulo Proença nº 14,
em paredes desde o império grafiteiros querem divulgar Rafael Marques nº 15,
Romano. Trata-se de um movi- uma ideia. Rafael Saraiva nº 16,
mento organizado nas artes A busca de alguma coisa. É 7ºC
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E-learning!
O e-learning é um método de Um curso de e-learning está divi-
aprendizagem e caracteriza-se pelo dido por unidades de conhecimen-
uso da Internet. Os alunos dispõem to, que representam graus de evo-
de conteúdos pedagógicos de lução. O aluno é avaliado em cada
audiotexto e videotexto com os módulo pelo seu desempenho, o
quais vão interagir. É o processo que lhe permite obter o feedback
através do qual os professores dão necessário para corrigir os erros e
as aulas, sem precisarem de estar identificar os progressos efectua-
presentes fisicamente no mesmo dos. O e-learning é apenas uma das
local dos alunos, mas sim através várias formas de Formação à Dis-
da rede. É através da Internet que tância. O e-learning é um processo
são transmitidos os conteúdos edu- que utiliza todo o potencial das
cativos e é feito o acompanhamen- novas tecnologias de informação e
to pelo professor, podendo os alu- comunicação colocando-o em prol
nos colocar questões que serão do desenvolvimento da aprendiza-
resolvidas pelo professor ou pelo gem e da formação.
grupo de trabalho. Esta metodolo-
gia permite aos alunos aprender ao
seu ritmo, desenvolvendo as com- @Marta Matos, nº12,
petências individuais que necessi- @Rita Caramelo, nº15,
tam, no menor tempo possível. 8ºB
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VISITAS DE ESTUDO
Chegou o 2º Período e com ele do. Os restantes alunos realizaram O dia estava a terminar, mas
um novo início de trabalhos e uma visita guiada ao Campus da antes de partirmos parámos no
estudo. Mas não para todos ! UCP. Centro Comercial Vasco da Gama
No âmbito da disciplina de Área A reunião foi bastante produtiva para podermos comer qualquer
de Projecto da turma A do 12º, o uma vez que foram abordados coisa.
grupo de trabalho 4,cujo o tema é temas como o impacto da Religião O regresso foi calmo, tirando os
a Religião, resolveu dar o primei- na sociedade actual, a relação Reli- momentos fervorosos que se vive-
ro passo em 2008 com uma visita gião/Ciência, o futuro da Reli- ram quando a pergunta “O que é
de estudo enquadrada na temática. gião, entre outros. O tempo esta- Arte?” se levantou. Discussão inte-
O local escolhido foi a Universida- va contado e, apesar da vontade de ressante e que daqui a uns anos
de Católica de Lisboa – Faculdade prolongar a reunião com os pro- continuará a servir de tema para
de Teologia e para lá partiram, no fessores, outra actividade espera- muitas outras discussões.
dia 10 de Janeiro na companhia da va-nos. O balanço final da viagem é bas-
turma E também do 12º. O mesmo grupo de trabalho, tante positivo. Os objectivos a que
Toda a viagem foi preparada via aproveitando o facto de estar em nos propusemos foram atingidos e
e-mail com a Dr.ª Ana Paula Gra- Lisboa, lembrou-se que seria bom a visita revelou-se um importante
ça, relações públicas da Faculdade dar a oportunidade aos alunos de contributo no desenvolvimento do
de Teologia. Prontificou-se logo a contactar com novas correntes nosso trabalho.
ajudar-nos, marcando uma reunião artísticas e, quem sabe, despertar Um agradecimento aos professo-
com dois professores, Prof. Dou- o artista que vive dentro de cada res que nos acompanharam, Prof.
tor João Eleutério e a Prof. Ana um e marcou uma visita guiada à Carlos Baía, Prof. António Cunha
Maria Jorge e com dois alunos e exposição “Museu Berardo” no e Prof. José Carvalho, ao Conse-
membros da Associação de Estu- CCB. lho Executivo da escola e à Câma-
dantes, Roberto Silva e Cátia As expectativas foram ultrapas- ra Municipal da Guarda ao dispo-
Tuna. sadas! Sentimo-nos pequeninos nibilizar-nos o autocarro.
Esta reunião foi apenas para os perante o vasto e rico mundo da
cinco elementos do grupo, uma Arte, apercebendo-nos que apre-
vez que o objectivo final será a ciar e criticar arte não é para Rita Sobral, nº28,12ºA
realização de uma palestra onde o todos.
teor desta reunião será apresenta-
VISITAS DE ESTUDO
VISITAS DE ESTUDO
VISITAS DE ESTUDO
CRESCER A LER
CRESCER A LER
CRESCER A VER
CRONICANDO
CRONICANDO
ASSOCIAÇÃO DE ESTUDANTES
IT’S EASTER...
Easter Traditions
As with almost all "Christian” urday, and Sunday. In that year, the The Germans brought the symbol
holidays, Easter has been secular- Council of Nicaea was convened by of the Easter rabbit to America. It
ized and commercialized. The di- emperor Constantine. It issued the was widely ignored by other Chris-
chotomous nature of Easter and its Easter Rule which states that Easter tians until shortly after the Civil
symbols, however, is not necessar- shall be celebrated on the first Sun- War. In fact, Easter itself was not
ily a modern fabrication. Since its day that occurs after the first full widely celebrated in America until
conception as a holy celebration in moon on or after the vernal equi- after that time.
the second century, Easter has had nox. However, a caveat must be
its non-religious side. In fact, Easter introduced here. The "full moon" The Easter Egg
was originally a pagan festival. The in the rule is the ecclesiastical full
ancient Saxons celebrated the re- moon, which is defined as the four- As with the Easter Bunny and the
turn of spring with an uproarious teenth day of a tabular lunation, holiday itself, the Easter Egg pre-
festival commemorating their god- where day 1 corresponds to the dates the Christian holiday of
dess of offspring and of springtime, ecclesiastical New Moon. It does Easter. The exchange of eggs in the
Eastre. When the second-century not always occur on the same date springtime is a custom that was
Christian missionaries encountered as the astronomical full moon. The centuries old when Easter was first
the tribes of the north with their ecclesiastical "vernal equinox" is celebrated by Christians.
pagan celebrations, they attempted always on March 21. Therefore, From the earliest times, the egg
to convert them to Christianity. Easter must be celebrated on a Sun- was a symbol of rebirth in most
They did so, however, in a clandes- day between the dates of March 22 cultures. Eggs were often wrapped
tine manner. It would have been and April 25. in gold leaf or, if you were a peas-
suicide for the very early Christian ant, coloured brightly by boiling
converts to celebrate their holy The Lenten Season them with the leaves or petals of
days with observances that did not certain flowers.
coincide with celebrations that al- Lent is the forty-six day period just Today, children hunt coloured eggs
ready existed. To save lives, the prior to Easter Sunday. It begins on and place them in Easter baskets
missionaries cleverly decided to Ash Wednesday. Mardi Gras along with the modern version of
spread their religious message (French for "Fat Tuesday") is a real Easter eggs - those made of
slowly throughout the populations celebration, sometimes called plastic or chocolate candy.
by allowing them to continue to "Carnival," practiced around the
celebrate pagan feasts, but to do so world, on the Tuesday prior to Ash
in a Christian manner. As it hap- Wednesday. It was designed as a
pened, the pagan festival of Eastre way to "get it all out" before the
occurred at the same time of year as sacrifices of Lent began. New Or-
the Christian observance of the Res- leans is the focal point of Mardi
urrection of Christ. It made sense, Gras celebrations in the U.S. Read
therefore, to alter the festival itself, about the religious meanings of the
to make it a Christian celebration as Lenten Season.
converts were slowly won over.
The early name, Eastre, was even- The Easter Bunny
tually changed to its modern spell-
ing, Easter. The Easter Bunny is not a modern
invention. The symbol originated
The Date of Easter with the pagan festival of Eastre.
The goddess, Eastre, was wor-
Prior to A.D. 325, Easter was vari- shipped by the Anglo-Saxons
ously celebrated on different days through her earthly symbol, the
of the week, including Friday, Sat- rabbit.
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FUN PAGE...
chocolate bunny - chocolate eggs - chicks - Easter - So I ate his ears on Sunday,
spring - Sunday - rabbit - sunshine - flowers - lamb - His nose I finished Monday.
cream eggs - egg hunt - card - invitation Tuesday I nibbled on his feet.
I ate his tail on Wednesday
Thursday I kept on,
By Friday he was going,
Saturday he was gone.
Soluções número 7
Internet Valentines
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Hot cross buns!Hot cross buns! ter and commemorate the religious significance of the
one a penny, two a penny - Hot cross buns Easter Christian festival which celebrates the ressurec-
If you have no daughters give them to your sons tion following crucifixion on the cross.
One a penny, two a penny - Hot cross buns.
LA PAGE DU FRANÇAIS
ORTOGRAFIA ...
Desacordo ortográfico...
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POESIA
É a alegria de ver
O coração que um dia tive E ser visto
Sorria, corria pela Estrada à minha frente Com olhos de paixão.
Criança embriagada de poentes, céus e flores
Num turbilhão de vida! É o tempo
Em que tudo é perfeito
Ligeiro, qual caminheiro Mesmo quando sem jeito.
Alegre e estonteado,
Na corrida se perdeu, É o viver de um momento
Por lá ficou Que mais do que nunca
Errante e triste Queremos manter, mesmo sem
O meu coração alegre de menina! conserto!
ÚLTIMA!
FICHA TÉCNICA:
Publicação Mensal
Direcção: Conselho Executivo da Escola Secundária C/3º CEB da Sé-Guarda
Coordenadores: Carla Tavares e Carlos Adaixo
Coordenadoras Adjuntas: Lina Couto e Fátima Amaral
Logótipo: Maurício Vieira
Colaboradores:
Professores - Adélia Simão, Ana Pinho, Cristina Vicente, Dolores Carreira, Emília Barbeira, José Rafael Oliveira, Kâmia Cunha, Leonti-
na Lemos, Odília Soeiro, Padre António Nabais, Pedro Fagulha, Rui Coelho, Psicólogo Fernando Raposo
Alunos - Ana Isabel Varelas, Andreia Filipa Silva, Cláudia Simão Vaz, Inês Lourenço, Mariana Faustino, Maria Luísa Mota da Romana,
Rafael Lima, Rita Sobral, Tiago Matos,
Familiares: Maria Isabel Carvalho Duarte
Participantes:
Alunos - Filipe Fragoso, Luís Proença, Paulo Proença, Rafael Marques, Rafael Saraiva, João Pedro Amaral, Marta Matos, Rita Caramelo,
Tiago Filipe Gomes, Viviana Leal, João Filipe Cunha, Catarina Xavier, Mariana Cardoso, Ana Margarida Mendes, Carlos Raposo, Inês
Saraiva, Luís Miguel Alves, Mariana Santos, Fábio Gonçalves, João Cunha, Sara Fernandes, Mónica Santos, Luís Botas
Tiragem: 300 exemplares
Impressão: Escola Secundária C/3º CEB da Sé– Guarda