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ANO 1

Nº 8

M A R Ç O DE 2 0 0 8
www.esec-se-guarda.rcts.pt
e-mail: jornalolhar@gmail.com

A Páscoa é Primavera!
EDITORIAL

Todos os anos por esta altura é-nos


dada a oportunidade de reviver o
“milagre” da regeneração da nature-
za. Adeus Inverno. Assistimos à Pri-
mavera da vida, ao renascimento do
sentir religioso da Páscoa e dos senti-
mentos e relações que nascem ou se
revitalizam. O perfume da vida leva-
nos a ser melhores, mais optimistas e
exigentes com a felicidade e equilí-
brio que queremos para as nossas
vidas. Da terra que parecia morta
surgirão de novo as cores, a vontade
de procurar novos rumos. Esta edi-
ção reflecte em grande parte este
desejo, esta passagem para uma nova
etapa que está presente nos textos de
muitos dos nossos colaboradores. A
Primavera está aí! Fruam-na e vivam-
na!

Professor Carlos Adaixo

BAILE DE FINALISTAS NO MUSEU DA


Mais uma vez o baile de finalistas da Escola PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA !...
Secundária da Sé decorreu nas instalações do
NERGA, no dia 1 de Março. Como sempre este No passado dia 1 de
momento serviu de encontro para finalistas, ex- Fevereiro de 2008, reali-
alunos da escola, familiares e professores. Con- zou-se uma visita de estudo
tinua a ser um momento alto da noite a hora da no âmbito da disciplina de
Valsa. História, com o objectivo
de visitar, na cidade de
Lisboa; o Museu da Presi-
dência e o Museu Colecção
Berardo. Nesta visita de
estudo participaram cerca
de 80 alunos do 9º ano.
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EM DEBATE

A Páscoa e as suas origens


co "pessah" e significa "passagem",
"mudança", referindo-se ao êxodo
do Egipto dos hebreus, há cerca de 3
mil anos, quando iniciaram, pela
mão de Moisés, o "Êxodo", a via-
gem de libertação do seu povo no
reinado do faraó Ramsés II, depois
de terem sido escravos dos faraós
durante 400 anos. A «pessah» consti-
tui então uma das mais importantes
festas do calendário religioso judai-
co. Comemora-se a passagem da
escravidão para a libertação, da tris-
teza do Inverno para a alegria da Pri-
mavera. A comemoração inclui,
entre outras coisas, uma refeição,
onde se come o Cordeiro Pascal.
Para entender o significado religio-
so da Páscoa cristã, é necessário
recordar que muitas celebrações
antigas foram integradas nos aconte-
O homem, desde sempre, teve constitui o fim do Inverno e a chega- cimentos relacionados com Cristo. A
necessidade de encontrar explicação da da Primavera, a passagem de um festa da Páscoa integra a última ceia
para as suas dúvidas acerca de tudo o tempo escuro e triste para um mun- de Jesus com os Apóstolos, a sua
que o rodeia. Criou Deuses, umas do iluminado, de vida nova na Natu- prisão, julgamento e condenação à
vezes autoritários e exigentes, outras reza. Nesta estação do ano, os anti- morte, seguida da sua crucificação e
vezes amorosos, mas, com frequên- gos povos pagãos europeus homena- ressurreição. A celebração começa
cia, em grande quantidade, como geavam Ostera, ou Esther (daí a eti- no Domingo de Ramos (quando
ocorreu nas teologias grega e roma- mologia de Easter e Ostern, Páscoa Jesus entra em Jerusalém e é aclama-
na, em que cada situação da vida em inglês e alemão, respectivamen- do com ramos de palmeira) e acaba
humana ou da Natureza tinha um te). Ostera era a Deusa da Primave- no Domingo de Páscoa (com a Res-
Deus poderoso que representava as ra, que segurava um ovo na mão. A surreição de Cristo ): é a chamada
explicações que as pessoas desejavam deusa e o ovo eram símbolos da che- Semana Santa.
ou temiam. gada de uma nova vida. Já nestas Por isso a celebração da Páscoa,
De uma forma geral, cada religião datas distantes, festejar a Primavera entre judeus ou cristãos, é a festa da
tem muito de semelhante com as sempre representou a alegria, tal vida e da alegria, mas também da
outras no sentido de orientar os como hoje acontece na Páscoa. A urgência.Urgência de viver no res-
comportamentos para a solidarieda- data da Páscoa foi fixada pela Igreja peito e não apenas na tolerância às
de para com os seus crentes, com no ano 325, de modo a "cair" no diferenças que marcam as diversas
vista a criar o melhor funcionamento primeiro Domingo posterior à pri- identidades.Urgência perante as
das sociedades, em paz e harmonia. meira Lua Cheia depois do equinócio enormes desigualdades que aprisio-
As pessoas têm assim a necessidade da Primavera (ou Outono, no nam e desumanizam sociedades
de acreditar num Deus, que existe hemisfério Sul). Com esta definição, inteiras.
dentro do seu espírito, à medida das a data da Páscoa varia de ano para
suas dúvidas, ansiedades, ambições, ano, situando-se entre 22 de Março Cláudia Vaz, nº3,
receios ou princípios éticos. e 25 de Abril. 10ºH
A Páscoa, é uma celebração que A palavra "Páscoa" vem do hebrai-
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EM DEBATE

A Galinha dos Ovos de Ouro


“Este ano a Páscoa é mais
cedo.” Se nenhum de vocês ain-
da não ouviu esta frase nos últi-
mos meses então saiam da
caverna onde moram e come-
cem a conhecer pessoas, pela
vossa rica saúde.
Todos os anos a Páscoa come-
mora-se num Domingo, mas é
sempre num Domingo diferen-
te. Isto é esquisito já que a Pás-
coa, lá bem no fundo, diz res-
peito à morte e ressurreição do
filho do Criador. E agora per-
gunto: mas então o Salvador,
que tinha um estilo meio hippie
e vagueou há 2000 anos por
essas terras de Israel, tem várias
datas de obituário? Nos poucos
anos da minha miserável exis-
tência já percebi que Jesuis
(forma brasileira) morreu lá
para meios de Março, princí-
pios, meios e fins de Abril. Isto
só demonstra que ou a sua capa- às 9 da manhã, tirou a fichinha e voltou lá, ficou em casa para
cidade de ressurreição é incrível era o 84; entretanto viu passar começar a fralda para o seu
ou a mãe, a Virgem Maria, se as horas, ao meio-dia ainda só novo rebento, que nasceria pas-
esqueceu de ir ao registo civil e iam no 27, chegou o almoço, os sados nove meses, também com
informar que Jesuis tinha faleci- funcionários foram encher a a bênção do Espírito Santo mas
do. Ninguém me garante que já pança e só voltaram ao trabalho desta vez com o nome Jesusti-
existisse registo civil há 2000 às 15:30, passadas duas horas foi niano. Os vizinhos diziam que
anos, mas quero acreditar que atendido o 40 e às 20:30, quan- era a cara do pai mas tinha os
sim, que havia registo civil e do já iam no 56, o São Pedro foi olhos da mãe.
tinham um dos melhores siste- lá ter para levá-la para casa. No
mas daquela altura, com com- caminho para casa Maria não
putadores Pentium 0.02, Win- parou de descarregar nos fun- Rafael Lima
dows 9.8 e um daquele apare- cionários do registo civil dizen-
Provavelmente, a partir de ago-
lhos vermelhos para tirar as do que eram lentos, preguiço- ra, considerado o novo anticris-
fichas que metem um pouco de sos, mais ou menos como os to, alcunha que me agrada já
ordem. Talvez seja por isso que funcionários públicos portugue- que foi das mais simpáticas que
Maria não informou o registo ses (mais ou menos, não pio- alguma vez tive
civil que Jesus já não frequenta- res). E a Virgem Maria, aconse-
va o mundo terreno: chegou lá lhada pelo Arcanjo Gabriel, não
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EM DEBATE

Tempo de Mudança

É muito frequente e até humano oportunidade de esquecer, de puri- prioridades que nos permitam uma
que se viva a nostalgia do passado. ficar, de libertar aquilo que pode vida com verdade e coerência.
Esta atitude é excessivamente ofuscar a nossa consciência, pode Vale a pena começar cada tempo
retroactiva, pode impedir-nos de baralhar o essencial da nossa vida. com consciência mais desperta para
avançar e de mudar o que precisa É importante olhar para esse tem- a necessidade de vivermos de for-
de ser mudado e até melhorado. po mas mais ainda vale a pena pen- ma inteira cada momento e cada
A nossa relação com o tempo é sar o presente e estabelecer priori- acontecimento.
muito importante: o passado dá- dades para o futuro. É bom ter um passado e guardar
nos o sentido para o presente e Quando estamos em tempo de em nós essa vida vivida e é funda-
para o futuro e mais ainda é ele que mudança interessa evoluir na mental ter sonhos para mudança e
nos impõe uma fidelidade profunda aprendizagem, treinando formas olhar a vida com mais confiança,
aos acontecimentos e às escolhas cada vez mais eficazes e antecipar verdade e alegria.
que fizemos. O vínculo com o pas- com inteligência algumas acções,
sado é fundamental: rever a nossa decidir com liberdade a responsa-
história pessoal pode tornar-se um bilidade, saber receber e saber Professora Lina Couto
exercício de renovação e até liber- devolver, assumir compromissos,
tação, uma vez que podemos ter a estabelecer critérios e viver com

Baile de Finalistas 2007 / 2008


Foi à meia noite que os alunos com reforço nas entradas e inclu-
finalistas puderam pôr em prática sive no interior do pavilhão. A
aquilo que aprenderam nos últimos empresa Total Fun foi outra vez
meses. Com o glamour digno de contratada para ajudar na organi-
tal cerimónia as cerca de 1800 pes- zação e no serviço de bar.
soas foram chegando pouco a pou-
co. Este ano o Baile de Finalistas O Pior: Fraca visualização da
teve como atracção Miss Mónica e valsa
Rubim que além de distribuir os O Melhor : A actuação de Miss
diplomas aos finalistas, passou Mónica
música, a seguir à actuação da ban-
da Renovação 3, pela madrugada
dentro, seguindo-se outros Djs. A Filipe Fragoso
segurança este ano foi bastante boa
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Religião e Valores

Páscoa, a Festa da Vida


A Páscoa (Pesah em hebraico za volta a sorrir. e as pessoas podem ser injustas con-
“passagem”) começou por ser uma Na vida das pessoas, como na nosco. Mas mais injusto seria dei-
festa da Primavera dos povos nóma- natureza, alternam-se as estações, xarmos de lutar e de ter esperança,
das, celebrando a fecundidade dos há Invernos e Primaveras, há dor e de renascer depois do Inverno e
rebanhos e a sua “ passagem” das alegria, há morrer e ressurgir. Mas descobrirmos que a Primavera é a
pastagens invernais às primaveris. na pessoa há sobretudo, uma sede nossa estação. Por isso, não pode-
Para o Povo de Deus era a recorda- de vida, de felicidade e de beleza: a mos fechar-nos em nós próprios. A
ção, no início do êxodo, da abertura e o encontro
“ passagem” do anjo exter- com Jesus e os outros são
minador dos primogénitos fundamentais: é “nesse
do Egipto que “passou encontro”, na experiência
adiante ” as casas dos israe- da doação pessoal e do
litas assinaladas com o san- serviço, que todos temos
gue do cordeiro. Significa- a possibilidade de renas-
va também a passagem do cer e de passar da morte
Mar Vermelho e do deser- para a vida.
to em demanda da Terra Hoje são poucos os que
Prometida. Para os cristãos captam o essencial da fes-
significa a passagem de ta da Páscoa. Preocupados
Cristo da morte à vida, e com as amêndoas, os
do baptizado da vida do ovos, os chocolates, os
pecado para a vida da graça coelhinhos e os folares
e celebra-se no Domingo a têm dificuldade em com-
seguir à primeira lua cheia da Pri- eterna Primavera é a estação para preendê-la e celebrá-la. Ficam
mavera. Portanto a Páscoa coincide que fomos feitos, a nossa verdadeira assim, pelo acessório e pelo superfi-
sempre com a Primavera, a estação casa. A Páscoa de Jesus lembra-nos cial e nunca penetram no seu verda-
do ano em que a vida renasce do isso e convida-nos a renascer dos deiro sentido.
sono do Inverno: as sementes, as nossos fracassos e dificuldades e a
flores, as árvores, despertam dos caminhar na vida com esperança. Padre António Nabais
rigores do frio, da chuva e a nature- Por vezes, a vida, as circunstâncias

Ensinar a Sentir
Um jovem professor dava as suas Este professor manifestaria mais conhecimentos, fórmulas. Mas de
primeiras aulas de pedagogia numa tarde que aquela menina da terceira que serviu à aluna da terceira fila
universidade Norte - Americana. fila o tinha ajudado a sair airoso da aprender Ciências Naturais, Física,
Os alunos, um tanto distraídos, sempre difícil “primeira aula”. Química, Matemática, Literatura,
escutavam por obrigação as suas Passado algum tempo a menina História e tantas outras coisas, se
explicações. O jovem professor, tinha deixado de assistir à sua aula. não lhe ensinámos a superar dificul-
nervoso, fixou o seu olhar numa O professor investigou e disseram- dades pessoais, a adquirir aquela
aluna de uns vinte e cinco anos, lhe que esta aluna tinha posto fim à dimensão interior, aquela fortaleza
situada na terceira fila que, muito vida. Que tinha problemas familia- não física mas espiritual, se não a
atenta, tomava apontamentos, res, que não se sentia amada, que ensinámos a sorrir, a viver a vida
levantava a cabeça de vez em quan- vivia triste… e suicidou-se. com mais esperança, com mais ale-
do e afirmava com pequenos movi- O jovem, vivamente impressiona- gria ? ”
mentos da mesma a sua concordân- do, comentava com os colegas da
cia com aquilo que lhe era ensina- universidade: “ Nós preocupamo- Padre António Nabais
do. nos em ensinar técnicas, transmitir
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Área de Projecto 7ºC

Grafitti
Efémero, Secreto, Ilegal, isto que os graffers portugue-
Rebelde e Provocador, o ses desejam quando enchem as
Graffiti é uma arte. Uma arte nossas paredes de desenhos,
moderna que exige partilha, cores, contornos, tags e muito
fusão e estreitamento de laços mais... Para estes jovens as
de camaradagem e amizade. paredes não são, apenas, uma
Muitos não vêm esta arte com superfície mas uma dimensão
bons olhos, outros não vivem espacial própria, aberta às suas
um dia sem deixar a sua marca obsessões, esperando por mais
nas inúmeras paredes e muros um jacto de spray para ganhar
das cidades. forma.
A década de 70 conhecida O graffiti não é nenhuma
por todos os seus excessos e forma gratuita de vandalismo
novidades, fez nascer uma sobre o património público ou
nova arte, o Graffiti e tudo o propriedade privada. Muito
que a ele está associado, o Hip plásticas, em que o artista pelo contrário. Quem pega
Hop , o Breakdance, e o Dee aproveita os espaços públicos, numa lata não pretende dar
Jayng criando uma linguagem inten- largas a um desejo de destrui-
Grafite ou Graffiti (do cional para interferir na cida- ção, mas sim mostrar a sua
italiano graffiti, plural de graffi- de. Com a revolução contra criatividade.
to) significa "marca ou inscri- cultural de Maio de 1968, sur-
ção feita em um muro", e é o giram nos muros de Paris as Luís Proença nº 11,
nome dado às inscrições feitas primeiras manifestações. Os Paulo Proença nº 14,
em paredes desde o império grafiteiros querem divulgar Rafael Marques nº 15,
Romano. Trata-se de um movi- uma ideia. Rafael Saraiva nº 16,
mento organizado nas artes A busca de alguma coisa. É 7ºC
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Área de Projecto 8ºAno

O que os adolescentes fazem on-line???


A Internet é um meio de comu- mente para adultos. Quanto às
nicação rápido, simples e facilita raparigas, o mais provável é que
pesquisas escolares, mas torna-se gostem de conversar on-line, o que
por vezes perigoso o contacto com as torna mais susceptíveis a solicita-
os estranhos ou então ficar ções de cariz sexual on-line.
“viciado” em jogos on-line. Concluímos que a Internet pode
Os adolescentes transferem músi- ser vantajosa em alguns aspectos
ca, utilizam serviços de mensagens mas noutros poderá ser um vício ao
instantâneas, correio electrónico e passar demasiadas horas no compu-
jogam jogos on-line. Também tador. Os adolescentes podiam
usam activamente motores de pes- estar a falar com os amigos cara à
quisa para encontrar informações cara em vez de falar pela Internet,
na Internet. A maior parte dos ado- promovendo desta forma as rela-
lescentes já visitou salas de chat, e ções pessoais e de amizade.
muitos participaram em chats para
adultos ou privados. Nos adoles-
centes, o mais provável é que os João Pedro Reinas Amaral, nº16 ,
rapazes forcem os limites e procu- Kevin Mendes Fernandes, nº17,
rem sites de humor grosseiro, vio- 8ºD
lência, jogos de azar, ou explicita-

E-learning!
O e-learning é um método de Um curso de e-learning está divi-
aprendizagem e caracteriza-se pelo dido por unidades de conhecimen-
uso da Internet. Os alunos dispõem to, que representam graus de evo-
de conteúdos pedagógicos de lução. O aluno é avaliado em cada
audiotexto e videotexto com os módulo pelo seu desempenho, o
quais vão interagir. É o processo que lhe permite obter o feedback
através do qual os professores dão necessário para corrigir os erros e
as aulas, sem precisarem de estar identificar os progressos efectua-
presentes fisicamente no mesmo dos. O e-learning é apenas uma das
local dos alunos, mas sim através várias formas de Formação à Dis-
da rede. É através da Internet que tância. O e-learning é um processo
são transmitidos os conteúdos edu- que utiliza todo o potencial das
cativos e é feito o acompanhamen- novas tecnologias de informação e
to pelo professor, podendo os alu- comunicação colocando-o em prol
nos colocar questões que serão do desenvolvimento da aprendiza-
resolvidas pelo professor ou pelo gem e da formação.
grupo de trabalho. Esta metodolo-
gia permite aos alunos aprender ao
seu ritmo, desenvolvendo as com- @Marta Matos, nº12,
petências individuais que necessi- @Rita Caramelo, nº15,
tam, no menor tempo possível. 8ºB
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VISITAS DE ESTUDO

Visita de Estudo à Universidade Católica de Lisboa

Chegou o 2º Período e com ele do. Os restantes alunos realizaram O dia estava a terminar, mas
um novo início de trabalhos e uma visita guiada ao Campus da antes de partirmos parámos no
estudo. Mas não para todos ! UCP. Centro Comercial Vasco da Gama
No âmbito da disciplina de Área A reunião foi bastante produtiva para podermos comer qualquer
de Projecto da turma A do 12º, o uma vez que foram abordados coisa.
grupo de trabalho 4,cujo o tema é temas como o impacto da Religião O regresso foi calmo, tirando os
a Religião, resolveu dar o primei- na sociedade actual, a relação Reli- momentos fervorosos que se vive-
ro passo em 2008 com uma visita gião/Ciência, o futuro da Reli- ram quando a pergunta “O que é
de estudo enquadrada na temática. gião, entre outros. O tempo esta- Arte?” se levantou. Discussão inte-
O local escolhido foi a Universida- va contado e, apesar da vontade de ressante e que daqui a uns anos
de Católica de Lisboa – Faculdade prolongar a reunião com os pro- continuará a servir de tema para
de Teologia e para lá partiram, no fessores, outra actividade espera- muitas outras discussões.
dia 10 de Janeiro na companhia da va-nos. O balanço final da viagem é bas-
turma E também do 12º. O mesmo grupo de trabalho, tante positivo. Os objectivos a que
Toda a viagem foi preparada via aproveitando o facto de estar em nos propusemos foram atingidos e
e-mail com a Dr.ª Ana Paula Gra- Lisboa, lembrou-se que seria bom a visita revelou-se um importante
ça, relações públicas da Faculdade dar a oportunidade aos alunos de contributo no desenvolvimento do
de Teologia. Prontificou-se logo a contactar com novas correntes nosso trabalho.
ajudar-nos, marcando uma reunião artísticas e, quem sabe, despertar Um agradecimento aos professo-
com dois professores, Prof. Dou- o artista que vive dentro de cada res que nos acompanharam, Prof.
tor João Eleutério e a Prof. Ana um e marcou uma visita guiada à Carlos Baía, Prof. António Cunha
Maria Jorge e com dois alunos e exposição “Museu Berardo” no e Prof. José Carvalho, ao Conse-
membros da Associação de Estu- CCB. lho Executivo da escola e à Câma-
dantes, Roberto Silva e Cátia As expectativas foram ultrapas- ra Municipal da Guarda ao dispo-
Tuna. sadas! Sentimo-nos pequeninos nibilizar-nos o autocarro.
Esta reunião foi apenas para os perante o vasto e rico mundo da
cinco elementos do grupo, uma Arte, apercebendo-nos que apre-
vez que o objectivo final será a ciar e criticar arte não é para Rita Sobral, nº28,12ºA
realização de uma palestra onde o todos.
teor desta reunião será apresenta-

Museu Colecção Berardo - CCB


Universidade Católica - Lisboa
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VISITAS DE ESTUDO

Visita de Estudo ao Museu da Presidência da


República e ao Museu Colecção Berardo
Ernest, e o português Mário Cesariny.
Observámos um quadro de Pablo Picas-
so, numa outra sala encontrámos e ten-
támos perceber um espantoso quadro
que critica severamente a nossa socieda-
de. Dirigimo-nos a outra sala onde
observámos um porta garrafas de Mar-
cel Duchamp, e olhando para esta obra
intrigámo-nos:o que será realmente a arte?
Continuando a nossa visita, com os pin-
tores Piet de Mondrian e René Magritte
e as suas espantosas obras como uma
inspirada na lenda da Mobidick. Segui-
damente entrámos na Arte Moderna,
com os estilos Pop & C.ª e o Re-Take,
com os pintores Andy Warchol e Fran-
cis Bacon, assim como, a famosa pintora
portuguesa Paula Rego, e o seu quadro
da morte de Inês de Castro.
No final e como não poderia deixar
de ser, fomos aos famosos e deliciosos
No passado dia 1 de Fevereiro de uma explicação lógica percebemos o pastéis de Belém.
2008, realizou-se uma visita de estudo porquê: é que foi a hora precisa em que Para terminar a nossa visita dirigimo-
no âmbito da disciplina de História, este comandante deu instruções para nos ao Centro Comercial Vasco da
com o objectivo de visitar, na cidade de disparar sobre o Palácio onde a Família Gama, não sem antes, passarmos pelo
Lisboa; o Museu da Presidência e o Real se encontrava. Seguimos para um Terreiro do Paço, local onde, precisa-
Museu Colecção Berardo. Nesta visita local onde nos foi possível observar os mente nesse dia, há 100 anos, Portugal
de estudo participaram cerca de 80 alu- símbolos do novo regime implantado: a via a sua História virar-se ao contrário,
nos do 9º ano. Bandeira e o Hino (“A Portuguesa”). pois naquela tarde, por volta das 17
Chegados a Lisboa vislumbrámos, Observámos algumas das espantosas horas e 20 minutos, do dia 1 de Feve-
com agrado, o Mosteiro dos Jerónimos, ofertas trazidas por visitas de estado aos reiro de 1908, inicia-se um tiroteio
apesar de não ser o objectivo desta visi- diversos presidentes da República. contra a Família Real, onde são assassi-
ta. Estacionámos, então, em frente do Observámos a famosa colecção de qua- nados o rei D. Carlos e o seu filho her-
Museu da Presidência da República, que dros pintados à mão retratando todos os deiro D. Luís Filipe.
está instalado no Palácio de Belém e que Presidentes da República Portuguesa, Acho que a visita foi muito útil e gra-
também presta função de residência desde a sua implantação, passando pelo tificante tendo-nos possibilitado não só
oficial do Presidente da República, Estado Novo até aos nossos dias. Encan- compreender melhor a matéria de His-
assim como de seu local de trabalho. Na támo-nos com as diversas condecora- tória que andamos a estudar, nomeada-
entrada principal do Palácio deparámo- ções que o Presidente da República mente a proclamação da República Por-
nos com dois senhores da Guarda de poderá entregar a quem as mereça. tuguesa e a Arte Moderna, mas também
Honra da Guarda Nacional Republica- Vimos também uma apresentação em 3 vivenciar a comemoração de uma efe-
na. Após forte e vigorosa inspecção por dimensões, em que fazíamos uma visita méride que ficou registada na história
parte de dois agentes da autoridade, guiada ao Palácio de Belém. do nosso País com o nome de Regicí-
finalmente conseguimos entrar na loja Depois de almoço iniciámos a visita ao dio. E já lá vão 100 anos! Daqui a dois
do museu. Já dentro do museu, pro- Museu Colecção Berardo, que se incor- também a República se tornará centená-
priamente dito, começámos com a his- pora no CCB (Centro Cultural de ria!
tória das origens da República, ou seja, Belém), mais concretamente no Centro
os dias 4 e 5 de Outubro de 1910, e de Exposições deste. Começámos a
deparámo-nos com um relógio de bolso nossa visita a esta colecção de Arte Tiago Filipe Saraiva Gomes , nº18,
da época, melhor dizendo, do Coman- Moderna e Contemporânea com o 9ºA
dante Mendes Cabeçadas, marcando “Surrealismo e mais além” com os
curiosamente 2 horas da tarde, e após famosos pintores Salvador Dali e Max
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VISITAS DE ESTUDO

Visita de Estudo ao Skiparque


Saímos da escola na manhã aulas onde, por dois instruto- que nos acompanharam esque-
do dia 20 de Fevereiro prestes res, nos foram facultadas as ceram a seriedade que geral-
a ter um dia repleto de diver- noções essenciais apara o início mente devem demonstrar e
são e novas sensações. da prática destes desportos, todos éramos iguais. Pessoas
Foi organizada uma activida- Rapidamente se percebeu que que estavam ali para passar por
de, pelos professores Norberto uns tinham mais facilidade do algo novo, para se divertirem
Carvalho e Marco Araújo, no que outros. ao máximo. Foi um dia de
Skiparque de Manteigas. Aos O almoço foi no Skiparque. grande convívio entre todos.
alunos foi dada a possibilidade Foi durante o período da tarde No meio de aprendizagem,
de escolha entre as modalida- que todos nos pudemos diver- adrenalina, quedas e risos este
des de ski ou snowboard. tir a sério. Muitas quedas e, foi, sem dúvida, um dia pelo
Ao chegar ao local fomos por consequente, algumas qual todos gostaríamos de pas-
divididos mediante o desporto “mazelas”, mas valeu a pena sar novamente. E talvez, quem
escolhido. Os respectivos equi- pela adrenalina que todos sen- sabe se essa vontade não será
pamentos para cada aluno já se timos. Mas não foram só que- tornada realidade… Ficaremos
encontravam preparados. das, pois foi fácil perceber que à espera, ansiosos pela
Depois de devidamente equi- alguns alunos poderiam, sem “repetição”.
pados os alunos foram distri- qualquer problema, continuar
buídos por duas pistas, ficando esta prática, uma vez que têm
numa os que optaram pelo ski potencial. Uns riam-se do que
e noutra os que escolheram o acontecia a outros, acabando
snowboard. estes por serem, também, Viviana Leal, nº27,
As primeiras horas da manhã motivo de brincadeira. 11ºB
foram ocupadas com pequenas Neste dia até os professores
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VISITAS DE ESTUDO

Visita de Estudo a Coimbra


Foi no dia vinte e dois de Feverei- O almoço foi na Praça da Repú- da taxinomia, e a definitiva dedica-
ro que partimos para Coimbra. O blica, uma grande praça cercada de da à interacção entre a luz e a maté-
objectivo principal da viagem, reali- árvores, restaurantes e cafés. Junto ria. Esta última tem a vantagem de
zada no âmbito da Área de Projec- da praça existe um esplêndido jar- ser mais interactiva, uma vez que os
to, era o de conhecer a Liga Portu- dim - o Jardim da Sereia, infeliz- alunos têm a vantagem de poder
guesa Contra o Cancro, a sua sede e mente não houve tempo para o visi- realizar experiências de carácter
acções desenvolvidas. Assistimos a tar. Após o almoço subimos a esca- científico.
uma palestra, realizada na Liga, daria que leva ao Campus Universi- Antes da partida para a Guarda
presididas pelas Doutoras Odete e tário, onde se encontrava a nossa ainda houve tempo para lanchar no
Natália, uma ginecologista e uma próxima etapa: O museu zoológico Fórum de Coimbra com vista para a
Citopatologista, ambas voluntárias da Universidade de Coimbra. Este cidade.
desta Associação. museu pertencia ao antigo Museu
Os alunos, em especial as rapari- de História Natural que mais tarde Tiago Matos, 12ºB
gas, acharam a palestra esclarecedo- se transformou no actual. Iniciámos
ra na medida em que foram aborda- então a visita guiada por uma aluna
dos temas de interesse como, o can- do curso de Biologia. Pudemos Museu Zoológico de Coimbra
cro do colo do útero, as doenças observar animais embalsamados
sexualmente transmissíveis entre numa simulação do seu habitat. Fin-
muitos outros. Esclarecidas as dúvi- da a visita ao museu é tempo de
das, os alunos foram almoçar. iniciar a visita ao Museu da Ciência
Alguns alunos ainda ficaram na sede ou Laboratório Chímico. Neste
para esclarecimento do rastreio em museu tivemos a oportunidade de
que mais se investe, o do cancro da poder visitar duas exposições, a
mama. temporária, dedicada a Lineu, o pai

Visita de Estudo ao Museu da Ciência


No dia 22 de Fevereiro de 2008, de Ciências ao ar livre! Uma guia
os alunos do 8º ano e alguns profes- do Jardim Botânico levou-nos aos
sores, levantaram-se mais cedo, locais mais importantes (estufas,
para às oito horas partirem para mata…) e àqueles que tinham a
Coimbra… ver, de uma forma ou de outra,
A viagem foi calma e sem proble- com os conteúdos já estudados nas
mas. Mal chegámos, fomos visitar o aulas. Vimos plantas carnívoras,
Museu da Ciência e o Laboratório uma floresta de bambu, árvores
Chímico, na cidade universitária. estranguladores…
Aí, ficámos a saber que aquele local Depois desta visita, estivemos
foi mandado construir pelo Mar- pedido de D. João V e cuja constru- algum tempo no “Fórum Coimbra”,
quês de Pombal para tornar o ensi- ção só foi possibilitada com a vinda onde alguns alunos fizeram com-
no mais prático e menos teórico, para Portugal do ouro brasileiro. pras.
como era antes prática dos Jesuítas. Reparámos no luxo e na magnifi- Regressámos à Guarda com mais
No Museu da Ciência vimos duas cência que a decoração pretende conhecimento na bagagem…
exposições: “Segredos da matéria e transmitir… Seguimos para o Jar- Foi um dia diferente, divertido e
da luz” e “Biodiversidade da Vida – dim Botânico, onde almoçámos. muito enriquecedor!!!
300 anos de Lineu”. A seguir ao almoço, vimos as dife-
Partimos, em seguida, para a rentes espécies que ali habitam. Mariana Faustino,nº20,
Biblioteca Joanina, obra feita a Tivemos depois, uma pequena aula 8ºC
12

CRESCER A LER

Há um Cabelo na Minha Terra!


Há um Cabelo na Minha Terra! é, tar banal de família, descobre que seio aventuroso que esta dá atra-
porventura, um título que consegue tem cabelo no seu prato de terra. vés da sua floresta preferida, ver-
captar ( ou não ! ) a nossa atenção, Fica bastante agastada devido não dadeiro paraíso do caminhante.
sobretudo, pela estranheza que Henriqueta, nome da protagonis-
nos possa causar. Mas se olharmos ta, ao longo do seu passeio, exalta
para o subtítulo Uma História de a beleza do espaço, mas não deixa
Minhocas talvez o título faça mais de destruir ou até corrigir aquilo
sentido, já que o bicho (a minho- que considera errado; segundo,
ca) vive nas suas galerias subterrâ- claro, a sua visão idealizada da
neas e raramente lhe pomos a vis- mãe natureza.
ta em cima (e ainda bem, digo Por isso, a cobra não escapa à
eu!). Títulos à parte, vamos à sua fúria, quando comia um roe-
estória de Gary Larson, autor do dor. Ao defender o rato, este aca-
livro, que eu recomendo a miúdos ba por lhe causar a morte e daí o
e graúdos dada a moralidade que cabelo na minha terra.
encerra: Todos diferentes, Moral da estória: as cadeias ali-
todos iguais ou se quiserem mentares existem e são determi-
respeitem as diferenças, por- nantes para a manutenção de um
que é a pluralidade que faz deste ecossistema saudável e não há
planeta um arco-íris perfeito! “bichos bons” e “bichos maus”!
Para despertar o apetite, deixo- apenas à refeição estragada, como Afinal, todos diferentes, todos
vos o resumo que encontram na também a toda a sua vida miserá- iguais !
sua contracapa: Uma História de vel e rasteira. Isto, leva o pai a
Minhocas começa uns centímetros contar-lhe uma história.
abaixo do chão, quando uma Assim, o pai Minhoca conta a Professora Emília Barbeira
jovem minhoca, durante um jan- saga de uma bela donzela e do pas-
13

CRESCER A LER

Igualdade de Oportunidades: realidade ou ficção?


A questão da emancipação das família e a questão do sexo do edu- jovem estudante, bebeu sofrega-
mulheres continua a fazer sentido cador nunca se colocou porque não mente as palavras de uma mulher
ou tornou-se obsoleta? A igualdade punha em causa o costumeiro, o que esteve à frente do seu tempo,
de oportunidades é efectiva? habitual, a tradição. Por outro que apreciou pensar e escrever os
Os direitos humanos, as leis dos lado, se os pais biológicos iam para seus passos no mundo ao lado dos
países do ocidente lembram-nos a guerra e morriam, os órfãos eram homens (de J. P. Sartre em espe-
que a nossa realidade corresponde educados pela viúva ou pelas tias, cial): Simone de Beauvoir. Quando
aos anseios dos nossos antepassa- por vezes, numerosas e solteironas. esta morreu, em 1986, Badinter
dos, de espírito livre, homens ou Factos triviais! Então porquê o dia- escreveu um artigo em que decla-
mulheres. Um caso flagrante é o bolismo na adopção efectuada por rou que “as mulheres lhe deviam
papel de pai que foi sendo paulati- casais homossexuais? Por que razão muito”; salientando a importância
namente valorizado, fruto da evo- da autora da obra “O Segundo
lução da psicologia, da luta pela Sexo”, a sua luta em prol da igual-
equidade e de uma mentalidade dade entre os sexos e o ter exorta-
mais arejada e humana. Os cuida- do as mulheres a não terem medo e
dos maternais passaram a não ser a conquistarem o mundo. Finalizou
exclusivo das mulheres e depen- a sua homenagem com as palavras:
dentes de condicionalismos biológi- “conquistadora de terras desconhe-
cos, o que ampliou a liberdade do cidas – e não totalmente conquista-
casal e a afectividade na relação das – repousa em paz.”
pai/filho. Expressões como “Os Actualmente, sabemos que Simo-
homens não choram” passaram, ne de Beauvoir influenciou, de fac-
acreditamos, a habitar definitiva- to, a vida de mulheres e de
mente apenas os nossos ditos joco- homens, mesmo daqueles que nun-
sos. ca leram um livro seu ou ouviram o
Uma das mulheres que se destaca seu nome, dado que inspirou as
na reflexão sobre as identidades lutas feministas e todas as conse-
masculina e feminina, o amor quências que acarretaram. Assim,
maternal, o problema da violência neste ano em que se comemora o
na família, é a pensadora Elisabeth centenário do seu nascimento, uma
Badinter. As suas obras suscitam visita à sua escrita, aos seus ideais,
uma especulação séria sobre ques- ao seu exemplo de empenhamento
tões que nos abrem horizontes e em causas maiores, pode mover-
rompem com as estreitas e simplis- nos rumo a uma verdadeira liberda-
tas leituras como: as mulheres são se continua a considerá-los doen- de, isto é, que inclua e respeite
as vítimas e os homens os algozes; tes, ou inaptos para adoptar crian- todos os seres, que combata tudo o
em que a educação dada por dois ças? Acresce que muitas das crian- que nos amesquinha e torna minús-
homens são perversidades ou os ças abandonadas e maltratadas pro- culos. A aventura é titânica! A
cuidados dados por duas mulheres vêm de famílias tradicionais. Por demanda é exigente…
são “realidades que anunciam o fim que razão a maioria de nós não põe Incita-nos Sebastião da Gama: “Pelo
dos tempos”! em causa a instituição e ao invés sonho é que vamos, (…) /Chegámos?
Será a última realidade apontada defende-a? Será porque esta corres- Não chegámos? / Partimos. Vamos.
inédita? Uma análise atenta o que ponde ao sossego das certezas Somos.”
concluirá? transportadas pelo suceder dos Atrevemo-nos?
Em tempos remotos a maternida- séculos? Será porque é uma realida-
de matava muitas mulheres e quan- de que nos é estranha, alheia e que
do não havia tias ou o pai não se nos alimenta os preconceitos?
casava outra vez, os órfãos de mãe Questões perturbadoras!... Professora Ana Pinho
eram criados pelos homens da Elisabeth Badinter, enquanto
14

CRESCER A VER

As Três Cores: Vermelho


O nome de um filme é como a Opiniões Breves sas.
capa de um livro, por detrás da Ana Margarida Mendes
palavra aparece um total universo Gostei principalmente do modo
de emoções e sentimentos que sublime como as personagens se O filme permitiu-me reflectir
apenas pode ser completado com a interligam. sobre o comportamento humano e
inserção dos nossos sentimentos Catarina Xavier de como o Homem pode manipu-
dentro deste. lar o futuro dos outros em provei-
“Vermelho” é o terceiro filme da Penso que o filme “Vermelho” é to próprio. Também aborda o pro-
“Triologia das Cores” do realizador complexo, mas ao mesmo tempo blema da solidão em que as pessoas
polaco Krzysztof Kieslowski. (…) simples, consegue inserir vários vivem. Contudo, exalta a fraterni-
universo construído de minúsculas dade, o amor, a amizade e a ajuda
coincidências que unem e separam entre as pessoas, sem esperarem
os Homens, de um universo cons- nada em troca. Apenas ajudar por
truído pelo acaso (ou será destino). ajudar.
Podemos falar numa espécie de Carlos Raposo
fraternidade comum a todos que
nos une e mantém unidos. (…) Retrata os problemas do nosso
Mais habituado à poluição cine- dia a dia, leva-nos a fazer uma
matográfica a que assistimos em reflexão sobre aquilo que somos e
grande parte, filmes como este o queremos ser.
caiem como verdadeiros obeliscos. Inês Saraiva
E não apetece vê-los apenas uma
vez, apetece reparar nos pormeno- sentimentos numa história só, tor- Dá-nos uma perfeita lição de vida
res, questionar os acasos, as pers- nando-se assim intenso. cujo fim fica à imaginação de cada
pectivas, os discursos, decifrar, um.
assim, os hieróglifos. Marina Cardoso Luís Miguel Alves
Pois seja este filme uma obra-
prima, mas mais do que isso, seja Adorei o filme e por isso gostaria (…) Fez-me pensar no sentido da
um filme para a vida! de o rever, pois tem muitos por- vida e como o destino pode inter-
menores aos quais eu gostaria de ferir nas nossas vidas.
João Filipe Cunha dar mais atenção. Penso que nunca
mais me vai sair da cabeça porque Mariana Santos
me deu uma grande lição de vida e
um modo diferente de ver as coi- Alunos do 11º Ano,
Turma C
INFORMÁTICA
Lan Party foi um sucesso
No passado mês de Fevereiro, dia strike (CS). Este famoso jogo, conheci- tos a passar à fase seguinte e ganhar o
20, realizou-se na nossa escola um do mundialmente, é um dos jogos mais título de campeões.
evento diferente, algo nunca feito aqui. apreciado nestes eventos que podem No final só houve lugar para uma
Tratou-se de uma lan party, organizada juntar centenas ou até milhares de pes- equipa vencedora, das dez equipas ins-
pela Equipa TIC da escola, partiu da soas, formando equipas e competindo critas. A equipa Etic sagrou-se campeã,
ideia do professor Adriano e desde entre si. Patrocinados por prestigiadas foi à final com a equipa Bota Canha, a
logo nos dispusemos à sua realização. empresas ligadas à informática (Intel e qual foi facilmente derrotada por Etic a
A “festa” foi encarada como um even- Nvidia) este jogo conta já com clãs 16-4. Os alunos que a constituíam
to interessante pelo Conselho Executi- onde os jogadores, profissionais, eram Ivo Rocha, Johnny Lopes, Pedro
vo que sempre nos apoiou e justificou ganham a sua vida em torneios mun- Almeida, Ricardo Reis e José Terras
as faltas aos participantes inscritos, a diais. todos eles do 12º H de Informática.
lan, ou rede local, utilizada foi a da sala A nossa pequena lan não contou com Parabéns Etic!!
5, onde se juntaram dez equipas dis- centenas mas juntou ainda 50 alunos de
postas a disputar o torneio de counter todas as turmas e idades, todos dispos- Fábio Gonçalves,12ºH
15

CRESCER A OUVIR E A VER

And the winner is…


actriz foi para Marion Cotillard
pela interpretação da cantora
francesa Edith Piaf no filme “La
Vie en Rose”. O galardão de
melhor actriz secundária foi
entregue a Tilda Swinton pelo
seu papel no filme “Michael
Clayton”, protagonizado por
George Clooney. Entre os der-
rotados encontramos Paul Tho-
mas Andersen, realizador do
filme “There Will Be Blood”,
rezando para que a sua espera
não seja tão grande como foi a
de Martin Scorcese, que só
Em quatro dias duas cerimó- curso disse que não sabia quem conseguiu o prémio após oito
nias de entregas de prémios: na mais poderia ganhar), o nomeações; Johnny Depp e
quarta-feira dia 20 de Fevereiro “alternativo” Mika, Kylie Mino- Cate Blanchett ficaram também
aconteceram, em Londres, os gue, Kate Nash e Mark Ronson, apenas com o sonho de subir ao
Brit Awards, prémios de músi- o primeiro produtor musical a palco.
ca da academia britânica. Aqui vencer um prémio nos Brits. Sir Quanto ao melhor apresenta-
os grandes vencedores foram, Paul McCartney, ex-Beatles, dor a luta também foi renhida:
com dois prémios cada, os Take recebeu o prémio Carreira e nos Brits esteve o ex-vocalista
That (antiga banda de Robbie teve cerca de quinze minutos dos Black Sabbath Ozzy Ous-
Williams) com melhor single em palco para uma actuação borne mais a mulher Sharon e
“Shine” e banda ao vivo, os Arc- bem interessante. os seus dois filhos, todos com
tic Monkeys, melhor banda No Kodak Theatre, em Los uma performance magnífica,
inglesa e melhor álbum Angeles, houve a habitual chuva principalmente Sharon achinca-
“Favorite Worst Nightma- de estrelas proporcionada pela lhou um senhor actor e come-
re” (foi a primeira presença em entrega dos Óscares. Dos ven- diante, Vic Reeves, que entrou
três possíveis dos rapazes nesta cedores alguns estavam já anun- em palco para entregar um dos
cerimónia) e os Foo Fighters (o ciados: Ratatouille foi o vence- prémios, mas o seu estado não
vocalista Dave Grohl protago- dor de melhor filme de anima- lhe permitia saber que prémio
nizou um dos momentos mais ção; Daniel Day-Lewis o era esse; quanto a Jon Stewart,
hilariantes da noite), melhor melhor actor principal em humorista e apresentador ame-
banda e álbum estrangeiro “There Will Be Blood”. O pré- ricano e, ao que parece, herdei-
“Ecos Silence Patience & Gra- mio para melhor realizador foi ro definitivo de Billy Cristal no
ce”. Entre outros vencedores para dois – os irmãos Joel e que toca à apresentação dos
destacam-se a nova promessa Ethan Coen – pelo filme “No Óscares, também merece uma
feminina Adele, o lendário Bru- Country For Old Men”, que boa recompensa, só por ser
ce Springsteen, a sóbria Amy arrecadou mais três prémios – quem é.
Winehouse, o rezingão Kanye melhor filme, melhor guião
West (sempre que não ganha adaptado e melhor actor secun-
fica amuado um par de sema- dário para o espanhol Javier Rafael Lima
nas, desta vez ganhou e no dis- Bardem. O prémio de melhor
16

CRONICANDO

Dorme bem meu anjo, dorme bem


“Dorme bem meu anjo, dorme bem.” Sinto-me agarrada ao meu passado, à
Como gostaria de ouvir estas pala- minha meninice. Tal como me encon-
vras de novo, todas as noites. Sentir o tro agora, agarrada ao meu ursinho de
aconchego dos lençóis nas minhas “peluche” que guardo até hoje.
pequeninas faces rosadas, sentir o chei- E é para ele que conto as minhas
ro bom, oh que cheiro bom, da colónia memórias, esta minha memória, pois
de bebé! E o toque. O toque leve e sei que ele me entende. Partilhou-as
macio dos lábios quentes da minha mãe comigo.
despedindo-se da sua pequena filhota. Sei que vou ser uma eterna criança,
É com certa nostalgia que ao tocar nas correndo pelos campos verdes e livres
nuvens do meu passado recordo a do meu reino.
minha infância. mãe que me recebe, mas sim um frio Os retratos dos meus pais vão ficar
Que saudades! gelado de responsabilidades e trabalhos. para sempre guardados no baú do meu
“Sou a Rainha do Mundo mama!” Ao acordar, o mundo das princesas já coração, para que cada vez que eu seja
Sim, era o que costumava dizer e por não é colorido, pois o meu Reino foi invadida pela angústia me possam beijar
certo não me enganava. Sentia-me invadido pelos guerreiros ferozes que e dizer “Força nossa pequena Rainha!”
rainha de um mundo onde as preocupa- devastaram tudo e só deixaram infelici- São eles e as minhas memórias que
ções e tristezas não moravam. Risos, dade. Sinto-me cansada sem a ajuda dos me levam a avançar, que me levam a
brincadeiras e carinho eram os bobos da meus cavaleiros. não desistir e a lutar para que este meu
minha corte e os cavaleiros da pátria Como é difícil crescer. Deixar para Reino não se desfaça em bolas de sabão.
eram os meus pais, sempre de espada trás a ingenuidade doce e meiga da Como gostaria de viver no Palácio da
em punho para me defender de algum minha infância… como é difícil. Infância outra vez…
ataque guerreiro. Foram os momentos mais felizes da
Que saudades! minha, ainda curta, existência. Momen- Rita Sobral, nº 28,12ºA
Hoje já não é assim. Quando me dei- tos repletos de ternura e amor que que-
to, já não é calor do regaço de minha ria viver de novo.

Explicação irónica para a nossa existência


Afinal qual é o sentido da nossa exis- para quê? O sentido da nossa existência rigir, e as mortes súbitas são apenas
tência? é então sermos alvos de objectos de transferências de espaço. E porque será
Teoria irónica. Nós andamos no estudo por parte "deles", desta forma que se põem em causa a possibilidade
mundo e somos como robots, controla- explicam-se e percebem-se as mortes do homem ter ido à lua? Mais uma
dos por alguém, alguém superior, esse repentinas, ou seja, existe uma morte questão de fácil resolução tendo em
alguém superior, a quem demos o física mas o que acontece na realidade é conta que se o homem atravessasse o
nome de Deus, não é humano, mas transferência do corpo para o mundo espaço "eles" seriam descobertos. Esta
também não é divino é uma máquina, é "deles", somos constantemente testa- teoria irónica bem podia ser uma possí-
como que um super computador, onde dos e analisados, é por essas razão que vel resposta para o sentido da nossa
guarda todas as informações acerca de por vezes, temos pequenos azares, existência, mas teria de ser muito bem
todos os habitantes da terra. Mas quem como cair, partir um membro, ou estudada e fundamentada e mesmo que
controla esses super computador? outras situações extremas. Desta forma fosse real muita gente não ia acreditar,
Quem o controla são seres ainda não calculam o nossa capacidade de resis- pois a crença num deus verdadeiro é
identificados, e o nome de Deus foram tência às diversas situações e quando superior e difícil de quebrar.
"eles" que o colocaram na nossa "eles" acham que estamos aptos Para responder à questão inicial temos
memória interna e faz algum sentido "morremos", quer dizer somos transfe- de definir a palavra sentido, sentido
pois alguém teria de nos criar. Já foi ridos. Outras questões como os déjà pode ser uma orientação ou direcção,
descoberto o significado da sigla Deus, vu, OVNIS ou mortes súbitas são agora um valor, uma relação, uma explica-
invertendo o nome será SUED, ou entendidas, pois os déjà vu são frag- ção.
melhor Seres Unívocos Em Desenvol- mentos de memória mal apagados, os
OVNIS aparecem quando acontece Fábio Gonçalves,12ºH
vimento, são eles que nos controlam, e
algum erro no sistema e eles vêem cor-
17

CRONICANDO

Dia Internacional da Mulher


Homem ou mulher, qualquer que seja
a cor da sua pele, a sua língua ideias,
confissão religiosa, meio social ao país
todos têm todos os mesmos direitos.
No segundo artigo da Declaração Uni-
versal dos Direitos do Homem lê-se
que: “ Todos os seres humanos podem
invocar os direitos e as liberdades pro-
clamadas na presente declaração, sem
distinção alguma, nomeadamente de
raça, de sexo, de língua, de religião, de
opinião pública ou outra, de origem
nacional ou social, de fortuna, de nasci-
mento ou de qualquer outra situação”.
Na prática, não é esta a interpretação
de algumas pessoas e regimes, surgindo
assim o problema da discriminação.
A discriminação é fundamentalmente
baseada no sexo, ou melhor dito, o não
reconhecimento dos direitos da mulhe-
res.
A situação é diferente tendo em conta
os países do terceiro mundo ou a socie- lo do feminino na segunda metade da de uma forma activa, lutando pelos seus
dades pluralistas ocidentais. Nos países Idade Média a partir do século XII. É a direitos, procurando legislação e infor-
do terceiro mundo a discriminação é verdadeira idealização da mulher não mação para conseguir minimizar os seus
directa e evidente. Nos países ociden- anulando o domínio social do masculino problemas de afirmação pessoal, social
tais as discriminações não são tão evi- sobre o feminino. A sua autonomia e cultural.
dentes. Encontram-se mascaradas e em continua a ser-lhe negada. Em ambos As propostas educativas na nos-
termos de legislação os países desenvol- os casos a mulher define-se em função sa escola podem ser um meio efi-
vidos reconhecem á mulher um estatu- do homem. caz de alterar mentalidades mo
to de paridade com o sexo masculino. A terceira mulher traz um novo modo de pensar dos nossos alu-
O estatuto de igualdade entre homens e modelo de auto-criação em que se nos e das nossas alunas libertan-
mulheres é teoricamente defendido por reconhecem progressos importantes: do-os de tabus, preconceitos liga-
todos, mas o seu reconhecimento efec- vence a autodeterminação e o triunfo dos à discriminação.
tivo ainda não é entendido da mesma de uma sociedade onde normas e con- A humanidade é constituída por
forma. dutas são plurais e heterogéneas com homens e mulheres; a tendência con-
O filósofo francês Lipovetsky constrói um espaço para as opções individuais. temporânea em favor da igualdade dos
historicamente modelos da identidade Entre nós, o reconhecimento da igual- sexos é uma fonte de progresso.
feminina: dade entre homens e mulheres foi a As mentalidades estão a mudar como
- A primeira mulher ou a mulher revolução do 25 de Abril de 1974. um sinal de esperança obedecendo a
depreciada; O despertar da mulher não tem sido uma lógica de racionalidade onde os
- A segunda mulher exaltada ou a uma tarefa fácil uma vez que a mulher modelos de autoritarismo estão a ser
mulher exaltada; não tem vivido com consciência de si, substituídos por modelos de autodeter-
- A terceira mulher ou a mulher inde- das sua singularidade, dignidade, fruto minação, de pacifismo, de valores
terminada. de uma sociedade cheia de preconcei- democráticos, de respeito e tolerância
A primeira mulher tem a sua origem tos, dominada por homens. por todos aqueles que acreditam que é
nas sociedades arcaicas e perdura até ao As mulheres começam progressiva- através da partilha e do diálogo que se
princípio do século XIX. Caracteriza-se mente a tomar consciência do seu valor constrói uma sociedade mais justa e
pela desvalorização da mulher e pelo como seres humanos e a contribuir democrática.
domínio social do masculino sobre o claramente para a economia e o bem
feminino. estar sociais. Professora Lina Couto
A segunda mulher surge como mode- Hoje as mulheres começam a reagir
18

ASSOCIAÇÃO DE ESTUDANTES

Uma Nova Associação...


No passado período escolar foi actividades são: revitalização da
eleita a Associação de Estudantes rádio escolar; reorganização dos
da nossa escola, a qual começou espaços verdes/de lazer; organi-
funções este período. zação de eventos desportivos tais
A lista composta por 18 ele- como torneios de futsal,
mentos, é liderada pela presi- basquetebol, e demonstração de
dente Joana Gomes, aluna do BTT; realização de palestras
11ºano da área de Socioeconómi- acerca de variados temas do in-
cas. Liliana Bento, aluna da teresse da comunidade estudan-
mesmo ano tem o cargo de Vice- til; comemoração de dias fes-
presidente. Miguel Alexandrino é tivos, tais como finas de período,
tesoureiro; e os restantes vogais entre outros.
são: Andreia Martins, Carlos Os membros da Associação e
Cruz; Luís Cunha; Luís Teixeira; colaboradores estão abertos a to-
Joana Rei; João Caldeira; João das as opiniões/sugestões que
Monteiro; José Gonçalves; Jorge possam vir dos alunos. Podes co-
Pinto; Octávia Teixeira; Pedro laborar falando directamente com
Quinaz; Ricardo Pesqueira; Ri- algum membro, ou deixando a
cardo Videira e Rita Sobral. tua opinião na caixa de sugestões.
Conta ainda com diversos colabo- A tua Associação conta contigo!
radores.
Esta Associação pretende re-
alizar diversas actividades que
ofereçam bem-estar aos alunos,
melhorando o ambiente escolar. Sara Fernandes, nº 18, 11ºH
Joana Gomes - Presidente da Associação de Estudantes As principais iniciativas que esta
Associação prevê no seu plano de

Torneios Desportivos contam com a tua inscrição


A Associação de Estudantes está decorrer. Informa-te junto da
a organizar torneios desportivos Rádio, ou junto de membros da
na nossa escola. Estes torneios Associação. Contamos com a tua
têm como função a promoção do inscrição!
espírito de equipa e da prática de
desporto.
As modalidades vão ser
variadas, como: Futsal, Basquete-
bol, etc; em modalidade feminina
e masculina, divida por escalões Sara Fernandes, nº 18, 11ºH
do 3º ciclo e do secundário.
Algumas inscrições já estão a
19

IT’S EASTER...

Easter Traditions
As with almost all "Christian” urday, and Sunday. In that year, the The Germans brought the symbol
holidays, Easter has been secular- Council of Nicaea was convened by of the Easter rabbit to America. It
ized and commercialized. The di- emperor Constantine. It issued the was widely ignored by other Chris-
chotomous nature of Easter and its Easter Rule which states that Easter tians until shortly after the Civil
symbols, however, is not necessar- shall be celebrated on the first Sun- War. In fact, Easter itself was not
ily a modern fabrication. Since its day that occurs after the first full widely celebrated in America until
conception as a holy celebration in moon on or after the vernal equi- after that time.
the second century, Easter has had nox. However, a caveat must be
its non-religious side. In fact, Easter introduced here. The "full moon" The Easter Egg
was originally a pagan festival. The in the rule is the ecclesiastical full
ancient Saxons celebrated the re- moon, which is defined as the four- As with the Easter Bunny and the
turn of spring with an uproarious teenth day of a tabular lunation, holiday itself, the Easter Egg pre-
festival commemorating their god- where day 1 corresponds to the dates the Christian holiday of
dess of offspring and of springtime, ecclesiastical New Moon. It does Easter. The exchange of eggs in the
Eastre. When the second-century not always occur on the same date springtime is a custom that was
Christian missionaries encountered as the astronomical full moon. The centuries old when Easter was first
the tribes of the north with their ecclesiastical "vernal equinox" is celebrated by Christians.
pagan celebrations, they attempted always on March 21. Therefore, From the earliest times, the egg
to convert them to Christianity. Easter must be celebrated on a Sun- was a symbol of rebirth in most
They did so, however, in a clandes- day between the dates of March 22 cultures. Eggs were often wrapped
tine manner. It would have been and April 25. in gold leaf or, if you were a peas-
suicide for the very early Christian ant, coloured brightly by boiling
converts to celebrate their holy The Lenten Season them with the leaves or petals of
days with observances that did not certain flowers.
coincide with celebrations that al- Lent is the forty-six day period just Today, children hunt coloured eggs
ready existed. To save lives, the prior to Easter Sunday. It begins on and place them in Easter baskets
missionaries cleverly decided to Ash Wednesday. Mardi Gras along with the modern version of
spread their religious message (French for "Fat Tuesday") is a real Easter eggs - those made of
slowly throughout the populations celebration, sometimes called plastic or chocolate candy.
by allowing them to continue to "Carnival," practiced around the
celebrate pagan feasts, but to do so world, on the Tuesday prior to Ash
in a Christian manner. As it hap- Wednesday. It was designed as a
pened, the pagan festival of Eastre way to "get it all out" before the
occurred at the same time of year as sacrifices of Lent began. New Or-
the Christian observance of the Res- leans is the focal point of Mardi
urrection of Christ. It made sense, Gras celebrations in the U.S. Read
therefore, to alter the festival itself, about the religious meanings of the
to make it a Christian celebration as Lenten Season.
converts were slowly won over.
The early name, Eastre, was even- The Easter Bunny
tually changed to its modern spell-
ing, Easter. The Easter Bunny is not a modern
invention. The symbol originated
The Date of Easter with the pagan festival of Eastre.
The goddess, Eastre, was wor-
Prior to A.D. 325, Easter was vari- shipped by the Anglo-Saxons
ously celebrated on different days through her earthly symbol, the
of the week, including Friday, Sat- rabbit.
20

FUN PAGE...

Easter Word hunt Chocolate Rabbit


I got a chocolate rabbit
For an Easter treat,
Can you find all the Easter words in the puzzle ? They go horizontally or
A great big chocolate rabbit
Good enough to eat.

chocolate bunny - chocolate eggs - chicks - Easter - So I ate his ears on Sunday,
spring - Sunday - rabbit - sunshine - flowers - lamb - His nose I finished Monday.
cream eggs - egg hunt - card - invitation Tuesday I nibbled on his feet.
I ate his tail on Wednesday
Thursday I kept on,
By Friday he was going,
Saturday he was gone.

Oh, I loved my chocolate rabbit


From the moment that he came,
And if I get another one,
I'll love him just the same.

Soluções número 7

Internet Valentines

1. chatroom . heart
2. nickname . stone
3. password . you
4. online . alone
5. webpage . sleep
6. firewall . deep
. me
. him
. queen

Hot Cross Buns


. king

Hot cross buns!Hot cross buns! ter and commemorate the religious significance of the
one a penny, two a penny - Hot cross buns Easter Christian festival which celebrates the ressurec-
If you have no daughters give them to your sons tion following crucifixion on the cross.
One a penny, two a penny - Hot cross buns.

Hot cross buns are a fruit cake decorated with a white


cross across the top of it. Generally they are served with
a butter spread.
Hot cross buns were sold in the street to the cry of "Hot
cross buns!"around the period in English History dating
back to the 19th century. They are generally sold at Eas-
21

LA PAGE DU FRANÇAIS

La Fête de Pâques en France


Tradition de Pâques en France temps de la chrétienté la Pâques est consommé le jour de Pâques.
chrétienne coïncidait avec la Pâque Pâques est un jour de fête et
En France la tradition veut que les juive. A cette époque le calendrier d'allégresse. Tous les interdits du
cloches sonnent chaque jour de l'an- utilisé pour fixer la date de Pâques Carême sont levés ce jour là. La
née pour inviter les fidèles à assister était le calendrier juif ou babylo- période de Pâque s'appelle le temps
à la messe. Sauf au moment de nien : La résurrection de Jésus- pascal.
Pâques, où elles sont silencieuses du Christ tombait le 14 ème jour du
Jeudi au samedi saint. Elles en mois de Nissan en même temps que
profitent pour partir à Rome se faire Pessah, la Pâque juive.
bénir et elles rapportent des oeufs
de toutes sortes aux enfants Le dimanche de Pâques
sages ! En traversant la France elles
perdent oeufs, poules, poussins et Le jour de Pâques célèbre la résur-
lapins en chocolat à la plus grande rection de Jésus-Christ. C'est le jour
joie des enfants qui dès midi passé où les disciples de Jésus se rendirent
partent à la chasse aux oeufs ! à son tombeau pour découvrir qu'il
était vide. Sur le chemin du retour
Un rappel historique ils rencontrèrent Jésus ressuscité et
commencèrent à répandre la bonne
La fête chrétienne de Pâques est la nouvelle.
célébration de la résurrection de Traditionnellement, l'agneau Pascal
Jésus-Christ. Durant les premiers

Gâteau pour Pâques


1- Séparez le jaune du blanc des oeufs.

2- Battez les jaunes et l'eau en mousse environ 5 minutes.

3- Ajoutez le sucre vanillé, la farine et la levure.

4- Montez les blancs en neige puis mélangez petit à petit.

5- Beurrez bien le moule. Cuisez au four d'abord 100°C (th.


4-5) pendant 30 minutes puis à 150°C (th. 5)pendant 45
minutes.
22

ORTOGRAFIA ...

Cálculo Manual do Dia de Páscoa


Faça Fórmula para cálculo manual do dia de Páscoa sem limitação de tempo,ou seja, para qualquer ano
do Calendário Greogoriano, a partir de 1583- do astrônomo francês Jean Baptiste Joseph Delambre
(1749-1822), no livro O Tempo na História, de Gerald James Withrow:

A = o resto de (Ano ÷ 19)


B = o inteiro de (Ano ÷ 100)
C = o resto de (Ano ÷ 100)
D = o inteiro de (B ÷ 4)
E = o resto de (B ÷ 4)
F = o inteiro de [(B + 8) ÷ 25]
G = o inteiro de [(B - F + 1) ÷ 3]
H = o resto de [(19xA + B - D - G + 15) ÷ 30]
I = o inteiro de (C ÷ 4)
K = o resto de (C ÷ 4)
L = o resto de [(32 + 2xE + 2xI - H - K) ÷ 7]
M = o inteiro de [(A + 11xH + 22xL) ÷ 451]
P = o inteiro de [(H + L - 7xM + 114) ÷ 31]
Q = o resto de [(H + L - 7xM + 114) ÷ 31]
A Páscoa será no dia Q+1 do mês P.

Professor Pedro Fagulha

Desacordo ortográfico...
23

POESIA

O CAMINHO Um pouco de mim 1

Espalhaste rosas brancas pela Estrada,


Fizeste um rio de flores do meu caminho. O tempo parecia parado
Havia luz, calor à nossa volta Naquela ilusão fatal
E folgazão, o vento Ninguém estava a meu lado
Afagava nossos corpos, Tudo parecia irreal.
Num jeito de carinho
Mas a vida torna-se pesada.
Tão felizes, ao passar, Todos querem mudar.
Nem tu nem eu
A decisão tarda
Pudemos reparar
Que a luz vinha do céu
E é tarde para parar.
Mas as pétalas pisadas
Eram da cor de Estrada
Tristes, desmaiadas… 3 de Novembro de 2007
Mónica Santo, nº 20, 12º B
E sem rumo caminhámos sempre!

Maria Isabel Carvalho Duarte


( Avó dos alunos Alexandra, Inês e José Pedro
Tavares )
Amor
TURBILHÃO DE VIDA O amor é a sensação
Que me toca a alma
Para a canção.

É a alegria de ver
O coração que um dia tive E ser visto
Sorria, corria pela Estrada à minha frente Com olhos de paixão.
Criança embriagada de poentes, céus e flores
Num turbilhão de vida! É o tempo
Em que tudo é perfeito
Ligeiro, qual caminheiro Mesmo quando sem jeito.
Alegre e estonteado,
Na corrida se perdeu, É o viver de um momento
Por lá ficou Que mais do que nunca
Errante e triste Queremos manter, mesmo sem
O meu coração alegre de menina! conserto!

Maria Isabel Carvalho Duarte Luís Botas, nº14,


( Avó dos alunos Alexandra, Inês e José Pedro 10ºF
Tavares )
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ÚLTIMA!

Dormir de noite, aproveitar o dia


Há uma década atrás esteve “na torna-se num jogo virtual. A Pri- Inverno. Poético não é ? Claro que
moda” fazer referência a um filme, mavera, a Páscoa representam não. Isto é matemática pura, filoso-
O Clube dos Poetas Mortos e ao fia clássica, movimento cíclico da
seu lema subjacente aproveita vida. A momentos de estagnação
o dia, que no fundo significa ou adormecimento, eis que se
viver cada minuto como se sucede a vida em toda a sua pleni-
fosse uma dádiva. Nesta cor- tude e força. Daí o título desta
reria desenfreada em que vive crónica, dormir de noite, recar-
a nossa sociedade, nesta pre- regar energia e descansar para
tensa competitividade, neste depois aproveitar o dia, acordado
utilitarismo e economicismo para as coisas que nos rodeiam.
“desmedido”, tornou-se cada Desperto e atento às mesmas.
vez mais premente a necessi- Infelizmente temos por aí uma
dade de aproveitar, fruir e cultura de “zombies”, que como
saborear cada momento. não conseguem dormir, descan-
Aposta esta sociedade na sar os neurónios, se arrastam pelo
quantidade imensa de infor- dia fora. Incapazes de se relacio-
mação, de conhecimentos, de narem com a vida real. Aprovei-
emoções. Temos acesso a tar parte do dia, de noite, tor-
tudo e a quase nada acede- nou-se o seu lema. Infelizmente
mos. Cada gesto, cada sopro, alguns dos nossos jovens dificil-
cada momento, pensamento, mente se mantêm acordados
pode definir e desenhar a nos- durante uma aula, depois de uma
sa vida. Há quem não durma. longa noite em frente ao compu-
Com o tempo a “constipação tador.
de adultos” afecta-nos a capacidade todos os anos a possibilidade de
de sentir e saborear cada momento regeneração que se sucede ao Professsor Carlos Adaixo

FICHA TÉCNICA:
Publicação Mensal
Direcção: Conselho Executivo da Escola Secundária C/3º CEB da Sé-Guarda
Coordenadores: Carla Tavares e Carlos Adaixo
Coordenadoras Adjuntas: Lina Couto e Fátima Amaral
Logótipo: Maurício Vieira
Colaboradores:
Professores - Adélia Simão, Ana Pinho, Cristina Vicente, Dolores Carreira, Emília Barbeira, José Rafael Oliveira, Kâmia Cunha, Leonti-
na Lemos, Odília Soeiro, Padre António Nabais, Pedro Fagulha, Rui Coelho, Psicólogo Fernando Raposo
Alunos - Ana Isabel Varelas, Andreia Filipa Silva, Cláudia Simão Vaz, Inês Lourenço, Mariana Faustino, Maria Luísa Mota da Romana,
Rafael Lima, Rita Sobral, Tiago Matos,
Familiares: Maria Isabel Carvalho Duarte
Participantes:
Alunos - Filipe Fragoso, Luís Proença, Paulo Proença, Rafael Marques, Rafael Saraiva, João Pedro Amaral, Marta Matos, Rita Caramelo,
Tiago Filipe Gomes, Viviana Leal, João Filipe Cunha, Catarina Xavier, Mariana Cardoso, Ana Margarida Mendes, Carlos Raposo, Inês
Saraiva, Luís Miguel Alves, Mariana Santos, Fábio Gonçalves, João Cunha, Sara Fernandes, Mónica Santos, Luís Botas
Tiragem: 300 exemplares
Impressão: Escola Secundária C/3º CEB da Sé– Guarda

Podem enviar todos os artigos e trabalhos para o e-mail: jornalolhar@gmail.com

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