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QUE ESPÍRITO HABITA O SEU CORAÇÃO?

Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de
moderação (2 Timóteo 1.7).
O cristão que vive com medo – temendo que alguma coisa ruim lhe aconteça – e não
tem coragem de assumir seu lugar em Cristo precisa tomar juízo e orar para que seja
liberto desse espírito que não é de Deus, mas do inferno. Os filhos do Senhor não
devem aceitar nada do inimigo, tampouco algum espírito. Fazer o cristão ficar temeroso
é uma das estratégias de Satanás. Foi isso que aconteceu com Jó, o qual, embora
parecesse não ter defeito algum, no fundo de sua alma, temia que o Senhor não fosse
suficientemente forte para guardá-lo. Então, por isso, catástrofes atingiram a vida dele e
a de sua família, causando-lhes um prejuízo muito grande.
Muitas vezes, um rapaz e uma moça, ainda solteiros e sem se conhecerem um ao outro,
deixam o adversário preparado para entrar na vida deles e destruir o que, futuramente,
poderia tornar-se um casamento feliz. Ao ouvir falar de alguém que foi infiel ao
cônjuge, eles declaram no coração ou em voz alta que, se isso ocorresse com eles
quando se casassem, não perdoariam e se separariam. Com essa declaração, velada ou
aberta, sem perceber, eles dão abertura para que o diabo faça neles sua obra infeliz.
Se Deus não nos deu o espírito de medo, por que, então, recebê-lo? Por que viver
desesperado, achando que não é possível pagar as contas ou se livrar de alguma ameaça
do maligno? Se você serve ao Altíssimo e é fiel nos dízimos e nas ofertas, é cumpridor
dos mandamentos e vive de acordo com a Palavra dEle, creia. O Todo-Poderoso
prometeu abrir as janelas dos Céus e derramar bênçãos sem medida (Malaquias 3.10).
Se Ele não cumprisse Sua promessa, você até poderia colocá-lO à prova, mas a Palavra
declara que Deus não é homem para mentir (Números 23.19a).
O Senhor lhe concedeu unção de poder para vencer. Quem tem essa manifestação divina
não pode recusar os desafios que lhe são apresentados nem orar desesperado como se
estivesse abandonado. A unção da fortaleza que habita o seu coração lhe dá condições
para ser vitorioso sobre toda provação que deseja envergonhá-lo e fazê-lo sofrer. Essa
unção é também de amor. Com ela, você vence qualquer ódio, mentira, calúnia, enfim,
todo ataque maligno. É, também, unção de moderação. Isso significa que você não tem
de se afligir e, por exemplo, vender a casa ou qualquer outro bem por causa do
desespero. A moderação lhe dá calma para refletir e orar em meio à tempestade
(Filipenses 4.5 – ARA).
Nunca devemos aceitar o espírito de medo, pois o Senhor nos deu o espírito de
fortaleza, de amor e moderação, por meio do qual estamos capacitados a enfrentar
qualquer batalha.
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares

PENSE IGUAL A DEUS


Porque eu bem sei os pensamentos que penso de vós, diz o SENHOR; pensamentos de
paz e não de mal, para vos dar o fim que esperais (Jeremias 29.11).
Muitas vezes, por não entendermos o valor dos nossos pensamentos, deixamos nossa
mente pensar negativamente. No entanto, quando agimos dessa forma, damos ao diabo
o controle dessa “usina de força”. Se ela trabalhar de modo errado, produzirá energia
ruim, a qual nos causará danos. Por outro lado, pensar no que é bom fará com que
nossos problemas, em sua maioria, sejam solucionados. É de muita valia entender que
aquilo que somos hoje é o que pensamos ontem; e seremos amanhã o que, hoje,
imaginamos. Então, quem tem pensamentos negativos não conseguiu ainda se libertar
do velho homem e vive sob a direção do espírito do erro, que, no passado, conduzia-o
segundo os próprios desejos (Efésios 4.17-22; Romanos 6.21). É na mente que o diabo
instala seu controle para levar o homem a fazer aquilo que não agrada a Deus. Sendo
assim, nossa mente deve estar ocupada com boas coisas para o nosso bem e o do
próximo.
Mesmo sabendo que somos imperfeitos e sujeitos a tentações e erros, Deus pensa coisas
agradáveis a nosso respeito. Por isso, ao imaginarmos que não conseguiremos enfrentar
uma dificuldade e considerarmos que algo está além da nossa capacidade, estamos
tirando o Senhor do comando e colocando o inimigo para nos dirigir, uma vez que
pensar de modo negativo dá ao adversário o controle desse fantástico gerador. Quem,
por exemplo, vive com a mente na sensualidade e nos demais pecados da carne,
invariavelmente, fica preso às garras da prostituição (Provérbio 23.27).
A energia produzida pela mente pode ser boa ou má, depende da nossa vontade. O
apóstolo Paulo ensinou que só devemos pensar no que é verdadeiro, honesto, justo,
puro, amável, de boa fama, naquilo que há alguma virtude ou algum louvor (Filipenses
4.8).
Como a condição do povo de Deus melhoraria em todos os sentidos se ele assumisse as
orientações do Santo Espírito, dadas por Paulo. Pensar no que não presta produz energia
má, que causa grandes sofrimentos. No entanto, quem treina a mente a pensar no que é
bom desenvolve um potencial maravilhoso para enfrentar os obstáculos e vencê-los,
fazendo com que a própria pessoa se admire ao ver que entre ela e os vencedores não
existe diferença.
Pensando positivamente, como a Palavra de Deus orienta, a maioria de seus problemas
deixará de existir.
Então, comece a pensar como o Senhor ensina. O Altíssimo sabe que somos imperfeitos
e sujeitos às tentações, porém, Ele não pensa em fracasso nem Se deixa levar pelo
pessimismo. Para o Pai, você não pode desperdiçar o dom que Ele lhe deu e cair no
pecado. Ao contrário, Ele crê no fato de que, com o poder dEle, você sairá vencedor de
qualquer situação difícil. Então, o que você diz?
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares

O SENHOR É FIEL

Mas fiel é o Senhor, que vos confortará e guardará do maligno (2 Ts 3.3).


Guarde em seu coração que o Senhor é fiel, pois sempre cumpre o que promete. Ainda
que pareça impossível, quem confiar verá que Ele honra o que os Seus lábios
prometeram. Além disso, Ele conforta os abatidos, levantando-os, cura os enfermos e
liberta os oprimidos. Nunca aceite em seu coração que o inimigo poderá destruir sua
família, seus bens e sua saúde, pois o Senhor, que é fiel, irá guardá-lo do maligno.
Lembre-se sempre desta qualidade do Senhor: fidelidade. Quando o maligno tentar
destruí-lo ou minar sua confiança, fazendo-o desanimar e considerar que a luta está
perdida, respire aliviado e confesse que o seu Deus é fiel.
O Todo-Poderoso sempre Se mostrou cumpridor de todas as Suas promessas. Deus
havia prometido a Moisés que seria inimigo dos inimigos dele (Êxodo 23.22). A
fidelidade divina com relação a Abraão, por exemplo, não foi diferente. A Bíblia declara
que, por duas vezes, esse patriarca quase perdeu a esposa. Na primeira, quem se
interessou por Sara foi Faraó, mas o Senhor feriu o rei do Egito e a sua casa com
grandes pragas, e o governante egípcio, então, teve de devolvê-la ao amigo de Deus. Na
segunda, em sonho, o Altíssimo disse a Abimeleque, rei de Gerar: Eis que morto és por
causa da mulher que tomaste; porque ela está casada com marido (Gênesis 20.3b). O rei,
apavorado, devolveu a esposa de Abraão e ainda deu muitos presentes ao servo do
Senhor. Deus cumpriu e sempre cumprirá Sua promessa.
Pior foi o que ocorreu com Hamã, um dos maiorais do grande Império Persa. Pelo fato
de Mardoqueu não se inclinar perante ele, Hamã deixou que seu coração se enchesse de
ódio contra o povo de Deus, a ponto de decidir exterminar todos os judeus. Para isso,
persuadiu o rei Assuero a emitir um decreto, marcando dia e mês para o genocídio dos
filhos de Israel. O Senhor, porém, havia transmitido Sua Palavra a Abraão, Isaque e
Jacó de que eles e seus descendentes iriam tê-lO como Deus. Por meios extraordinários,
a judia Ester tornou-se a rainha da Pérsia. Então, como Deus é fiel, uma emenda foi
aditada ao decreto, o qual não poderia ser revogado, e os judeus não foram mortos, mas
vingaram seus inimigos. E quanto ao autor daquele projeto maquiavélico? Foi enforcado
na mesma forca que mandara preparar para Mardoqueu (Ester 9.25).
Não é bom deixar nenhuma ameaça entrar em seu coração. Se o inimigo disser que
destruirá você, sua família e todos os seus bens, nem sequer preste atenção a ele. Deus
não deixará que isso aconteça. Em qualquer situação, o Senhor conforta, levanta o
abatido, cura o enfermo e perdoa àquele que caiu em pecado.
Se o Deus fiel promete que irá livrá-lo do maligno, por que temer as ameaças do
inferno?
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares

FAÇA O QUE O SENHOR ORDENA


E um homem veio de Baal-Salisa, e trouxe ao homem de Deus pães das primícias, vinte
pães de cevada e espigas verdes na sua palha, e disse: Dá ao povo, para que coma (2
Reis 4.42).
Nunca recuse a ordenança divina. Os discípulos de Eliseu estavam em apuros, mas o
Todo-Poderoso, que responde às orações, mandou que um de Seus filhos levasse 20
pães de cevada ao homem de Deus, e todos comeram até se fartar. O nosso Senhor sabe
fazer milagres, e nós precisamos aprender a respeitá-lO.
Esse cidadão de Baal-Salisa, que nem teve seu nome mencionado, alcançou a
recompensa no Grande Dia, quando os que até mesmo um copo de água fria tiverem
oferecido a qualquer um dos discípulos do Senhor irão recebê-la também (Mateus
10.42).
O importante é se deixar usar pelo Altíssimo. Basta um toque, um entendimento, e, se
obedecermos, cumpriremos a vontade dEle para nós e para quem Ele nos manda
abençoar. Quando recusamos a direção, perdemos o favor divino e prejudicamos
alguém, que fica sem entender por que o Senhor “não Se preocupou” com ele e não
supriu suas necessidades. Nós somos os agentes de Deus para atender ao povo.
Todos precisam de resposta às suas orações. Isso lhes fortalece a fé e faz dessas pessoas
gente que passará a amar e confiar no Senhor ainda mais. Quando somos egoístas e
achamos que podemos dividir o que temos – ou o que poderíamos vender para
obter lucro –, frustramos não somente o Senhor, mas também muitos que se
fortificariam na fé mediante a nossa obediência. Se alguém se enfraquecer pela nossa
rebeldia, daremos conta disso.
O homem de Deus não olhou para a pequena quantidade. Ele tinha cem homens para
alimentar e daria um pão para cada cinco
pessoas. Impossível? Não para o Senhor (Marcos 8.18-20; Lucas 1.37)! O Altíssimo
pede que façamos uma pequena coisa, e Ele a transforma em um grande milagre.
Aquele homem não perdeu cem pães; ele ganhou a recompensa divina. Tudo aquilo que
fizermos por direção do nosso Pai haverá de se reverter para nós em grandes bênçãos.
É possível que a nossa mensagem pareça pequena, e o entendimento que você
conseguiu de Deus seja considerado como nada
diante das necessidades de alguém, mas não tema! Se o Senhor o instruiu a colocar
esses pães diante de uma família, ou comunidade, vá e faça conforme lhe foi dito. Deus
só precisa da sua obediência para abençoar os que estão morrendo por falta do
verdadeiro alimento, bem como para abençoar a sua vida. Seja sempre alguém que
atende às necessidades do próximo, e o Senhor será o seu Supridor também (Filipenses
4.19). É sábio fazer tudo o que Ele mandar.

Em Cristo, com amor, R. R. Soares

O QUE SIGNIFICA A NOSSA CRUCIFICAÇÃO


Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida
que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a
si mesmo por mim (Gálatas 2.20).
Você sabe qual é o maior dos milagres que foi operado em favor daquele que recebe
Jesus como Salvador e Senhor? Ele foi crucificado com Jesus, e, às vezes, nem se dá
conta disso.
Fomos crucificados com Cristo, e as decorrências espirituais desse fato entram em ação
quando O recebemos como Salvador.
Essa bênção significa que a dívida herdada pelo pecado de Adão não se encontra mais
em nossa conta. Espiritualmente, não vivemos como separados de Deus, mas Cristo, a
Vida eterna, habita em nós. A vida que, agora, temos na carne é desfrutada por nós na fé
do Filho de Deus de forma plena, porque Sua fé é perfeita em todos os sentidos. Tudo
isso porque Ele nos amou e Se entregou por nós para que, nele, fôssemos feitos justiça
de Deus (2 Coríntios 5.21).
A bênção de termos sido crucificados com Cristo nos faz pessoas sem dívida para com
Deus. A herança deixada por Adão nos comprometeu completamente, fazendo nosso
espírito ficar separado do Senhor, nossa alma ficar manchada, e nosso corpo tornar-se
vítima da fúria do inimigo. Temos de acordar, pois isso é passado, e o adversário já não
tem mais por que nos oprimir (2 Coríntios 5.17).
Se não há dívida, não pode haver punição – sofrimento. Portanto, o cristão não deve
sujeitar-se a nenhuma opressão infernal. O servo de Deus está livre de todas as
investidas do inimigo, porque foi resgatado, e, por estar crucificado, tem condições de
usufruir da vida abundante trazida pelo Filho do Altíssimo. Todos foram incluídos nessa
obra, porém, para isso entrar em efeito e funcionar em favor deles, é preciso que saiam
da rebeldia e se convertam (João 1.1-12).
Agora, nada mais nos separa do amor de Deus, pois Cristo, a Vida eterna, vive em nós
(Romanos 8.31-39). Na fé do Filho de Deus, desfrutamos a vida que temos no natural,
na qual não existe deficiência e é completa em todos os sentidos.
Como já disse anteriormente, não foi a nossa justiça ou outro mérito nosso que nos fez
agradáveis ao amado Senhor, mas, sim, o fato de Ele nos ter amado e Se entregado,
sendo justiça de Deus, por nós (Romanos 5.8; 1 João 4.19).
Precisamos acordar e reivindicar nossos direitos em Cristo. Ele nos fez Sua justiça aqui
neste mundo. Em nós e por nosso intermédio, o Senhor reina (Apocalipse 5.10). Em
Cristo, com amor,
R. R. Soares

HOJE É O SEU DIA DE VIVER


Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e
habitarei na Casa do SENHOR por longos dias (Salmo 23.6).
A pessoa que tem o Senhor como o seu Pastor jamais andará sozinha. A bondade e a
misericórdia irão segui-la sempre, e, com isso, ele ainda habitará na Casa de Deus – em
Sua Palavra – por longos dias. Quem habita na Palavra e A tem dentro de si pode pedir
e determinar o que quiser, e isso lhe será feito (João 15.7).
A bondade de Deus é esse mover dEle, que não perguntou quem somos, o que
poderíamos dar ou se seríamos bonzinhos ou não. Ela veio e nos alcançou quando ainda
nem procurávamos por ela, limpou-nos de todas as maldades e nos fez povo dEle.
Agora, o adversário não nos pode mais tocar, e as suas setas não mais nos atingem. Por
isso, podemos descansar em pastos verdejantes, junto às águas tranquilas. Podemos ter
certeza de que a bondade e a misericórdia de Deus nos seguirão. Elas abrem as portas de
que necessitamos, abatem os inimigos que se levantam contra nós, dão-nos segurança e
nunca se transformam em ruindade (João 10.27-30).
A misericórdia do Senhor é a causa de não sermos consumidos (Lamentações 3.22).
Muitas vezes, nós nos deixamos levar pelo maligno, não damos ouvidos à advertência
divina, mas, mesmo assim, a misericórdia divina não nos abandona. Outras vezes,
inadvertidamente, tomamos caminhos tortuosos, esquecemo-nos de Deus, envolvemo-
nos com o mal, porém, apesar disso, ela continua acompanhando-nos e mostrando-nos o
caminho de volta. Tanto a misericórdia quanto a bondade do Senhor são pacientes com
todos. Porque esses dois atributos divinos não nos abandonam, podemos confessar que
habitaremos na casa do Senhor por longos dias; em outras palavras, pelos dias que
vivermos sobre a face da terra. Que bem nos fez a pessoa que pregou para nós a Boa
Notícia, pois nos revestiu dessas duas bênçãos, e, agora, desfrutamos desse seu trabalho.
Que ela seja recompensada no Grande Dia!
Nunca deixe o inimigo convencê-lo de que a bondade e a misericórdia do Senhor
abandonaram você. Mesmo que esteja muito distante do Pai, lembre-se de que elas
nunca irão deixá-lo desamparado. Elas irão seguir você, em alguns casos, muito tristes
pelo seu procedimento, mas serão fiéis ao ministério que o Altíssimo lhes deu. Se você
se arrepender, Ele irá perdoar-lhe, e a Sua bondade e a Sua misericórdia irão regozijar-
se, porque foi salvo aquele que se havia perdido (Lucas 15).
Até os grandes santos de Deus tiveram seus dias de debilidade, mas se levantaram,
achegaram-se ao Senhor e alcançaram perdão. Hoje é o seu dia de viver!
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares

SAIBA QUE TEM A VIDA ETERNA


Estas coisas vos escrevi, para que saibais que tendes a vida eterna e para que creiais
no nome do Filho de Deus (1 João 5.13).
O apóstolo João afirmou que havia feito seus escritos por ordem do Espírito Santo, com
dois propósitos: para que as pessoas soubessem que tinham a vida eterna e cressem no
Nome do Filho de Deus. Estes são dois segredos que todos precisam descobrir. Nós não
receberemos a vida eterna ao morrermos, ou no Juízo Final. Ela nos é concedida no
momento em que aceitamos Jesus como o Salvador. Todos existirão eternamente, uns
no Céu, com o Senhor, e outros no inferno, atormentados dia e noite, com o diabo, o
falso profeta, a besta e todos os demônios (Apocalipse 20.10-15).
Quem aceita Jesus como seu Salvador e Senhor e aprende a ser possuidor da vida eterna
não deixa que o adversário o engane mais. A vida de Deus, a qual é eterna, passou a
habitar naquele que recebeu Jesus e fez dele um vencedor. Ao enfrentar qualquer luta, o
cristão não treme nem se desespera, mas ora, determina, expulsa o mal e confia no fato
de que sua palavra dada em Nome de Jesus operará da mesma forma que a do Mestre.
É de suma importância a pessoa saber que já possui a vida eterna e não é um simples e
mísero pecador salvo pela graça. Ela é tudo em Cristo: uma nova criatura, um
embaixador dos Céus, herdeiro de Deus, co-herdeiro com Jesus, membro do Corpo de
Cristo e ministro da Nova Aliança (2 Coríntios 3.6; 5.17; 20; Romanos 8.17).
João também disse como é importante crer no Nome do Filho de Deus. Aqui está a
chave. Este Nome na sua boca opera do mesmo modo que operava na boca de Jesus. A
sua ordem, dada nesse Nome, tem o mesmo poder da ordem que Pedro, junto com João,
deu àquele paralítico na porta chamada Formosa (Atos 3). Ele ainda hoje faz a fé em
Seu Nome dar saúde perfeita a quem nEle acreditar. O Nome de Jesus endireita os
caminhos, desfaz as obras do inimigo, abre portas e dá paz e segurança (Atos 4.12).
Você não crescerá na fé, enquanto não descobrir o que significa ter a vida eterna agora e
o que o Nome de Jesus pode fazer por você. João disse que essa foi a razão que o levou
a escrever o recado divino. Esse é o motivo de você estar lendo esta mensagem hoje, a
qual lhe foi enviada para torná-lo um vencedor, uma bênção para a igreja e a sociedade.
Deus quer realizar-Se em seu triunfo. Por isso, afaste-se de qualquer coisa pecaminosa,
beba só da sua cisterna e faça o que o Senhor determinou em Sua Palavra (Provérbio
5.15-21).
A vitória é sua, porém, você tem de fazê-la acontecer. Não meça o inimigo pelo
tamanho dele nem pela ameaça que lhe faz, mas, sim, pelo poder que o Senhor colocou
em suas mãos. Nenhuma arma preparada contra a sua vida prosperará, se você estiver
firme na Palavra de Deus (Isaías 54.17). Seja a bênção que o Pai planejou que você
fosse.
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares

FAÇA O BEM
E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos
desfalecido
(Gálatas 6.9).
Se todos aprendessem a fazer o bem, viveríamos muito melhor, pois ele ajuda a quem
dele precisa e também a quem o pratica. Como exemplo maior de bondade, temos Jesus
Cristo, o qual andou por toda parte fazendo o bem e curando os oprimidos pelo diabo
(Atos 10.38). Fazemos o bem quando transmitimos uma palavra do Céu a um
necessitado, somos gentis e nos recusamos a agir com egoísmo. O bem é inesgotável.
Há tempo de plantar e de colher, mas quem não faz o que é bom nunca ceifa. E o
importante é nunca desfalecer.

O bem traz vantagens a todos, e, se a humanidade o praticasse no dia-a-dia, o mundo


seria bem melhor. Certo dia, peguei um avião em Frankfurt, indo para Lisboa. Logo que
me sentei, comecei a cochilar e caí em sono profundo. Pouco depois, senti uma mão
tocando gentilmente meu braço esquerdo. Como eu dormia profundamente, fui
acordando aos poucos, estranhando aquela mão em meu braço. Então, quando abri os
olhos, vi uma aeromoça sorrindo meigamente e pedindo-me que eu apertasse meu cinto.
Foi a vez que vi uma comissária falar da forma mais educada com um passageiro. Em
outras ocasiões, presenciei algumas aeromoças agirem de modo brusco ou, então, à
distância, falarem alto e com certa arrogância: “Senhor, por favor, aperte o cinto”. Eu
me senti bem com a maneira gentil com a qual aquela jovem me acordou e creio que ela
também, com o sorriso que me retribuiu e com a gratidão que partiu do meu coração.
Quem faz o bem é sempre abençoado.

As Escrituras declaram que o Senhor Jesus ia de cidade em cidade, de aldeia em aldeia,


fazendo o bem. Ele era educado, gentil e tinha uma Palavra que cativava multidões. O
Mestre transmitia o recado de Deus, e não o dos rabinos. Ele usava Sua fé para curar os
enfermos e dar solução aos problemas das pessoas.

Há várias maneiras de se fazer o bem, mas o faz com excelência aquele que serve a
Deus. Não adianta ser gentil e, depois, tentar aproveitar-se da inocência, da beleza ou de
recursos pessoais. Precisamos dar de graça o que de graça recebemos (Mateus 10.8). Por
isso, nunca devemos ser egoístas, avarentos ou mesquinhos. Faz bem e é produtivo
ajudar sem esperar nada em troca. O amor jamais acaba, e o bem é filho deste. Portanto,
é inesgotável.

Quem não faz o bem, quando chegar o tempo de colher, não terá nada para receber.
Tanto o bem como a recompensa não se esgotam jamais. No entanto, é importante não
se deixar usar pelo inimigo nem se cansar, ou desfalecer, pela ingratidão das pessoas.
Quem faz a obra como se fosse para o Senhor jamais deixará de seguir os passos de
Jesus de Nazaré, que andava por todos os lados, levando o bem aos necessitados
(Colossenses 3.17).

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares
COMO SER ALGUÉM MELHOR AMANHÃ
Quem enche a tua boca de bens, de sorte que a tua mocidade se renova como a águia
(Salmo 103.5).
Esse versículo traz uma revelação de como as vitórias são obtidas: nossa palavra faz o
poder de Deus operar em nosso favor. O Senhor promete encher a nossa boca de bens,
isto é, dons ou habilidades, com os quais seremos curados e libertos do envelhecimento
precoce, da paralisia que envolve a mente quando avançamos na idade, e do imobilismo
adquirido por termos tentado várias vezes algo, sem jamais conseguirmos a vitória. Nós
somos o que dissemos ontem; amanhã, seremos o que tivermos falado hoje.
Como perdem bênçãos as pessoas que não prestam atenção ao que o Senhor diz! Já vi
muitas clamarem de forma errada pela promessa declarada no final do versículo citado,
mas não é essa a orientação que recebemos dEle. Deus não garante encher o nosso bolso
de bens; a promessa diz respeito à nossa boca, à nossa confissão. Dando ouvidos ao que
as Escrituras afirmam, conseguiremos fazer proezas. Mas, se desprezarmos as
orientações divinas, passaremos a vida a clamar sem nada receber.
Uma boca que faz a confissão correta dá muita alegria a quem a possui e aos que dela
dependem. Mas a que fala o que quer, mesmo que seu dono viva em oração e jejum, não
produz benefício para ninguém. O que confessamos corretamente faz o poder de Deus
operar em nosso favor. Portanto, o melhor é aprendermos a falar de acordo com a
Palavra do Senhor, pois, assim, colocaremos a autoridade do Altíssimo atuando em
nosso benefício.
Nessa passagem bíblica, nosso Deus diz claramente que encherá a nossa boca de bens –
dons. Entretanto, quem não cumprir as orientações do Céu ficará com a boca vazia. Em
seu desespero para livrar-se de algum infortúnio ou conseguir alguma resposta às suas
orações, o “cristão” (palavra cujo significado é parecido com Cristo) passará a orar,
chorar, reclamar e até colocar o Senhor “contra a parede”, exigindo libertação. Contudo,
quando uma boca está cheia de bens, basta abri-la para que o poder divino faça a obra.
Onde o Todo-Poderoso põe esses bens com os quais enche a nossa boca? Em nosso
coração, pois a boca fala do que está cheio o coração (Lucas 6.45). Com esses bens –
dons – armazenados em nosso interior, temos condição de repreender o inimigo e
chamar à existência as bênçãos celestes. Por meio deles, passamos a falar
positivamente, a transmitir fé a quem vem pedir auxílio e a mudar a nossa família. Com
esses dons, somos curados, despertamos para a vida, enxergamos as oportunidades e nos
rejuvenescemos.
E sua boca, está cheia de quê? Se estiver repleta de confissões erradas, ponha fim a essa
conversa de que você não pode nem vai conseguir. Decida hoje o que, no Senhor, será
amanhã.
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares

TEMOS UM PREÇO A PAGAR

Porque, como as aflições de Cristo são abundantes em nós, assim também a nossa
consolação sobeja por meio de Cristo (2 Coríntios 1.5).
No Evangelho, temos comunhão com o Senhor em todos os sentidos. Só que isso faz
com que paguemos um preço por servir a Deus. Muitos incrédulos e religiosos olham
para nós com desdém, não acreditando que Ele nos ame e nos use de modo tão
abundante.

Muitos julgam que os milagres ocorridos em nossa vida são obras do adversário. Alguns
acham que somos enganadores, porém, não sabem explicar, por exemplo, para onde vai
um nódulo que some ou como surdos, cegos e paralíticos voltam a ouvir, enxergar e
andar. Por não andarem pela fé, mas, sim, pela confusão de suas doutrinas, eles se
ressentem com as operações divinas e as creditam ao inimigo. Parece até que o diabo
ficou “bonzinho”, e o Senhor Deus, inerte, pois não nos repreende por usar Seu Nome
para realizar os milagres que levam milhões a Seus pés. Calúnias como essas fazem
parte das aflições de Cristo, mas o que Ele realiza são as Suas consolações.

Graças a Deus, o Evangelho não é religião – nem se compara com nenhuma –, mas é o
Caminho aberto que nos leva ao Trono da Graça, para a plena comunhão com o Pai.

Quem serve ao Senhor de modo correto sabe que tem um preço a pagar. Os que
declaram não crer nEle e os que pertencem às mais diversas religiões nos olham com
desconfiança e ódio, desdenhando a obra que o Altíssimo faz por meio do nosso
ministério.

Eles nem deixam passar pela cabeça que isso é prova de que o Senhor nos ama. Quando
não podem negar que o Todo-Poderoso operou um milagre, eles o atribuem ao demônio
e advertem: “Cuidado com os falsos profetas”. Ora, se os falsos operam tais coisas, os
verdadeiros fazem muito mais, não é verdade?

“Isso é coisa de enganadores”, vaticinam. No entanto, se forem questionados como um


“falso” servo pode curar uma pessoa, e eles, os “verdadeiros”, não conseguem levar
alguém à cura, emudecerão. Mesmo vendo todo tipo de enfermo sendo sarado e os
pecadores, salvos, preferem continuar fechados para a Verdade.

Esses coitados vivem de modo esquisito. Adoram o que não sabem, falam do que não
conhecem e pregam o que não é verdade. Eles nem têm conhecimento de que Jesus
advertiu o povo de Sua época para um erro que não tem perdão: o pecado contra o
Espírito Santo. Isso porque as pessoas estavam dizendo que Ele fazia milagres por
Belzebu (Marcos 3.22-30).

O procedimento desses indivíduos demonstra que eles acreditam que Deus e o diabo
mudaram de posição. Para eles, o Senhor tornou-se mau, e o imundo, bom. Mas a
verdade é que o Pai continua sendo benigno, e é por isso que os milagres acontecem.
Tais agressões são as aflições de Cristo que temos de levar, e as operações do Senhor
são as Suas consolações (Mateus 5.10-12).
Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

O MODO CORRETO DE AGIR

Lembra-te da palavra dada ao teu servo, na qual me


fizeste esperar (Salmo 119.49).

O Senhor não é esquecido, mas gosta de ser sempre lembrado do que nos prometeu.
Quando nós O lembramos de alguma bênção prometida na Palavra, na verdade, estamos
inteirando-nos dessa promessa e reivindicando-a pela fé.

Só conseguimos algo de Deus pela fé, e, sem ela, ninguém agradará ao Altíssimo
(Hebreus 11.6). O inimigo, no entanto, consegue fazer com que deixemos de lado as
promessas e oremos de modo religioso. Quem intercede assim suplica por uma graça
como se ela fosse uma esmola, algo difícil de ser obtida. Há pessoas as quais acham
que, enquanto não chatear muito o Senhor, Ele não irá operar. A verdade é que basta
uma palavra, e o servo será curado (Lucas 7.7). Quem anda pela fé age de modo oposto
dos religiosos (2 Coríntios 5.7).

É claro que Deus não tem problema de memória, mas um hábito bom é lembrá-lO do
que nos tem prometido. Isso faz um bem muito grande para a nossa alma. É importante
trazer à memória aquele culto, a presença do Senhor, a mensagem que o pastor pregou e
o momento em que o Pai celeste falou ao seu coração, fazendo você entender o plano
dEle. Recorde-se do que sentiu; da decisão de ser a pessoa que Deus queria que você
fosse, e do entendimento de que alcançaria a dádiva que Ele mesmo lhe mostrou.

Ao lembrarmos o Senhor acerca de tudo isso, nós nos transportamos para aquele
momento maravilhoso, e a fé brota em nosso coração, capacitando-nos a determinar o
que quisermos (João 15.7). Experimente fazer isso na próxima vez que orar e verá o
quanto crescerá espiritualmente. É agindo assim que se consegue “convencer” o
Criador, e a bênção chega mais depressa do que pensávamos.

A verdade é que não se pode obter nada do Altíssimo por nenhum meio a não ser pela
fé. Quem promete ser “bonzinho” ou oferece alguma coisa ao Senhor em troca da
bênção está, certamente, ofendendo-O. Sem fé, não conseguimos agradar a Deus, e,
tentando suborná-lO, estaremos desrespeitando-O.

O maior desejo do adversário é que creiamos no fato de que agir por fé é difícil, para
que passemos a orar e nos comportar de maneira religiosa. Veja nos evangelhos como
Jesus orava e aja do mesmo modo. Afinal, quem nEle crê deve agir como Ele agia (1
João 2.6).

A graça não é uma esmola e é fácil consegui-la; basta cumprir as recomendações


bíblicas. Não fique chateando o
Senhor para Ele operar, pois isso demonstra insensatez (Mateus 6.7). Como disse o
centurião romano, basta somente uma palavra.

Aprenda como o Salvador e os apóstolos agiam e não imite mais os religiosos. Ande
pela fé, a qual lhe dará os meios para ser bem-sucedido em tudo, especialmente no
serviço ao Senhor.

Em Cristo, com amor,

ESCOLHA O MELHOR E TENHA O MELHOR

Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro ou se


dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom (Mateus
6.24).

Servir a Deus é o ato mais sábio e nobre que alguém pode praticar. Imagine que honra
nos é concedida ao colocarmos a vida a serviço do Criador do Universo. Alguns, porém,
deixam de amar ou de se dedicar ao Todo-Poderoso para servirem a Mamom, o deus
mitológico das riquezas.

Que há pessoas no mundo decididas a servirem a este ?deus? fabricado, nós sabemos,
mas o que não podemos aceitar é o triste fato de existirem filhos do Senhor envolvendo-
se nesse culto.

Há muitas funções nobres que podemos desempenhar na sociedade, e a melhor é servir


ao Senhor. Mas, atenção! Isso não significa que temos de nos tornar religiosos, viver na
miséria ou passar a vida ajudando os necessitados. Há pessoas que nem temem a Deus e
fazem isso com a maior dedicação. Servir-Lhe é atender à Sua Palavra e àquilo que Ele
nos instrui a fazer.
Ele pode chamar alguém para o ministério, mas também para o mundo empresarial.
Você já imaginou quanto mais poderíamos fazer em favor do Evangelho, se houvesse
mais pessoas financiando a exibição do nosso programa em outros países? Os cultos são
gravados exatamente como acontecem na igreja. Pois bem, quando vão para o ar, até a
atmosfera espiritual presente no dia da gravação é sentida onde quer que este seja
assistido. Pense: uma só alma vale mais do que todo o ouro deste mundo. Quanto, então,
deveríamos investir para ganhá-las? É uma pena que muitos não têm dado ouvidos ao
Senhor, quando o assunto é esse.

Durante esses anos de ministério, já conheci muitas pessoas que chegaram falidas à
igreja, e o Senhor as levantou. Infelizmente, logo se esqueceram do que Ele havia feito
por elas, achando que prosperaram porque, modéstia à parte, eram inteligentes,
capacitadas ou sortudas. Se tivessem permanecido no primeiro amor, poderiam ter-se
tornado verdadeiras potências financeiras e, assim, teriam recursos para contribuir
decisivamente para a expansão da obra de Deus. Alguns compraram casas na praia, no
campo ou no exterior, mas não ajuntaram para a vida eterna. Sem que se dêem conta
disso, esses indivíduos estão servindo a Mamom.

Os que ainda não aceitaram o Senhor só pensam nos prazeres da carne e nas riquezas.
Que sirvam a Mamom é até natural, mas é trágico que muitos filhos de Deus façam o
mesmo.

Não deixe o inimigo levá-lo a esse engano. Seja fiel ao Senhor nos seus dízimos e em
suas ofertas, independente de ser um grande empresário ou um simples operário. Nunca
saia do plano dEle para sua vida. Não se esqueça de que amar a Deus é ter Seus
mandamentos e guardá-los. Faça isso a cada dia, com toda a dedicação (Lucas 9.23).
Não permita que o plano divino para seu viver seja frustrado. Escolha o melhor, e terá o
melhor por toda a eternidade.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

A LEI DA REMISSÃO

Livremente lhe darás, e que o teu coração não seja maligno, quando lhe deres; pois por
esta causa te abençoará o SENHOR, teu Deus, em toda a tua obra e em tudo no que
puseres a tua mão (Deuteronômio 15.10).
Deus não queria que houvesse nenhum pobre no meio do Seu povo. Para isso, Ele criou
a lei da remissão, pela qual, a cada sete anos, seria perdoada a dívida de todo israelita. O
rico que não a cumprisse estaria em transgressão, e, se o endividado clamasse ao
Senhor, Ele viria e acertaria as contas com quem transgrediu Sua ordem.

Será que, hoje, o Senhor fica feliz em ver tantos miseráveis em Sua casa? Claro que
não. A lei da remissão, hoje, não precisa esperar sete anos para entrar em ação. Os
homens de Deus devem exercê-la todos os dias e libertar o povo santo dessa maldição.
Naquele tempo, ela era física; atualmente, é espiritual. Os que viviam na miséria
dependiam da boa vontade dos judeus ricos; hoje, dependem da fé do ministro do
Evangelho.

Jesus declarou que uma das vertentes do Seu ministério era pôr em liberdade os cativos
(Lucas 4.18,19). Hoje, não se pode transformar o Evangelho em uma seita filosófica. É
preciso ver que as Boas-Novas são o poder divino. Mas que poder é esse, se muitas
pessoas dizem estar em Cristo, mas vivem como se estivessem no diabo? Por todo lado,
ouve-se acerca de outras que estão em pecado, presas em sofrimentos, com o casamento
abalado ou destruído, no adultério, na mentira, na miséria e em tantos vícios. Afinal de
contas, onde está o poder que Jesus disse que havia concedido aos Seus discípulos? Ou
será que aqueles que se dizem cristãos mentem?

O preço da redenção de todos já foi pago. Se a obra foi feita, por que as pessoas ainda
sofrem? Será que estamos, de fato, servindo a Deus, ou apenas nos enganando? Eu
penso que temos transformado a Palavra, que veio para nos dar vida em abundância
(João 10.10), em apenas mais uma religião. Na prática, para muitos, a Bíblia acaba
aproximando-se das falsas religiões, que prometem muito, cobram demais e nada têm a
dar. Não se engane: o Evangelho não é religião; é o poder do Senhor! É preciso voltar
ao amor de Deus revelado em Cristo, parar de brincar de fé e começar a fazer o que o
Senhor ensinou.

A minha oração é que a Igreja de Jesus pare de ser um clube social. Que ela esqueça os
métodos e as práticas que os ?sábios? criaram a fim de enchê-la de pessoas, pois esse
não é o propósito do Senhor. Ele não nos mandou encher os templos de religiosos.
Antes, enviou-nos a pregar o mesmo que Jesus pregava. No passado, era Ele quem
acrescentava os que deveriam ser salvos, e, ainda hoje, quer ter essa primazia.

Confie: Deus sabe edificar Sua Igreja! Aproveite o tempo, pois vivemos em uma época
ímpar: com nosso testemunho, podemos levar as pessoas à Palavra, para que sejam
libertas de todas as opressões. Que privilégio!

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares
Mensagem enviada em: 01/01/2009

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