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Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de
moderação (2 Timóteo 1.7).
O cristão que vive com medo – temendo que alguma coisa ruim lhe aconteça – e não
tem coragem de assumir seu lugar em Cristo precisa tomar juízo e orar para que seja
liberto desse espírito que não é de Deus, mas do inferno. Os filhos do Senhor não
devem aceitar nada do inimigo, tampouco algum espírito. Fazer o cristão ficar temeroso
é uma das estratégias de Satanás. Foi isso que aconteceu com Jó, o qual, embora
parecesse não ter defeito algum, no fundo de sua alma, temia que o Senhor não fosse
suficientemente forte para guardá-lo. Então, por isso, catástrofes atingiram a vida dele e
a de sua família, causando-lhes um prejuízo muito grande.
Muitas vezes, um rapaz e uma moça, ainda solteiros e sem se conhecerem um ao outro,
deixam o adversário preparado para entrar na vida deles e destruir o que, futuramente,
poderia tornar-se um casamento feliz. Ao ouvir falar de alguém que foi infiel ao
cônjuge, eles declaram no coração ou em voz alta que, se isso ocorresse com eles
quando se casassem, não perdoariam e se separariam. Com essa declaração, velada ou
aberta, sem perceber, eles dão abertura para que o diabo faça neles sua obra infeliz.
Se Deus não nos deu o espírito de medo, por que, então, recebê-lo? Por que viver
desesperado, achando que não é possível pagar as contas ou se livrar de alguma ameaça
do maligno? Se você serve ao Altíssimo e é fiel nos dízimos e nas ofertas, é cumpridor
dos mandamentos e vive de acordo com a Palavra dEle, creia. O Todo-Poderoso
prometeu abrir as janelas dos Céus e derramar bênçãos sem medida (Malaquias 3.10).
Se Ele não cumprisse Sua promessa, você até poderia colocá-lO à prova, mas a Palavra
declara que Deus não é homem para mentir (Números 23.19a).
O Senhor lhe concedeu unção de poder para vencer. Quem tem essa manifestação divina
não pode recusar os desafios que lhe são apresentados nem orar desesperado como se
estivesse abandonado. A unção da fortaleza que habita o seu coração lhe dá condições
para ser vitorioso sobre toda provação que deseja envergonhá-lo e fazê-lo sofrer. Essa
unção é também de amor. Com ela, você vence qualquer ódio, mentira, calúnia, enfim,
todo ataque maligno. É, também, unção de moderação. Isso significa que você não tem
de se afligir e, por exemplo, vender a casa ou qualquer outro bem por causa do
desespero. A moderação lhe dá calma para refletir e orar em meio à tempestade
(Filipenses 4.5 – ARA).
Nunca devemos aceitar o espírito de medo, pois o Senhor nos deu o espírito de
fortaleza, de amor e moderação, por meio do qual estamos capacitados a enfrentar
qualquer batalha.
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares
O SENHOR É FIEL
FAÇA O BEM
E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos
desfalecido
(Gálatas 6.9).
Se todos aprendessem a fazer o bem, viveríamos muito melhor, pois ele ajuda a quem
dele precisa e também a quem o pratica. Como exemplo maior de bondade, temos Jesus
Cristo, o qual andou por toda parte fazendo o bem e curando os oprimidos pelo diabo
(Atos 10.38). Fazemos o bem quando transmitimos uma palavra do Céu a um
necessitado, somos gentis e nos recusamos a agir com egoísmo. O bem é inesgotável.
Há tempo de plantar e de colher, mas quem não faz o que é bom nunca ceifa. E o
importante é nunca desfalecer.
Há várias maneiras de se fazer o bem, mas o faz com excelência aquele que serve a
Deus. Não adianta ser gentil e, depois, tentar aproveitar-se da inocência, da beleza ou de
recursos pessoais. Precisamos dar de graça o que de graça recebemos (Mateus 10.8). Por
isso, nunca devemos ser egoístas, avarentos ou mesquinhos. Faz bem e é produtivo
ajudar sem esperar nada em troca. O amor jamais acaba, e o bem é filho deste. Portanto,
é inesgotável.
Quem não faz o bem, quando chegar o tempo de colher, não terá nada para receber.
Tanto o bem como a recompensa não se esgotam jamais. No entanto, é importante não
se deixar usar pelo inimigo nem se cansar, ou desfalecer, pela ingratidão das pessoas.
Quem faz a obra como se fosse para o Senhor jamais deixará de seguir os passos de
Jesus de Nazaré, que andava por todos os lados, levando o bem aos necessitados
(Colossenses 3.17).
R. R. Soares
COMO SER ALGUÉM MELHOR AMANHÃ
Quem enche a tua boca de bens, de sorte que a tua mocidade se renova como a águia
(Salmo 103.5).
Esse versículo traz uma revelação de como as vitórias são obtidas: nossa palavra faz o
poder de Deus operar em nosso favor. O Senhor promete encher a nossa boca de bens,
isto é, dons ou habilidades, com os quais seremos curados e libertos do envelhecimento
precoce, da paralisia que envolve a mente quando avançamos na idade, e do imobilismo
adquirido por termos tentado várias vezes algo, sem jamais conseguirmos a vitória. Nós
somos o que dissemos ontem; amanhã, seremos o que tivermos falado hoje.
Como perdem bênçãos as pessoas que não prestam atenção ao que o Senhor diz! Já vi
muitas clamarem de forma errada pela promessa declarada no final do versículo citado,
mas não é essa a orientação que recebemos dEle. Deus não garante encher o nosso bolso
de bens; a promessa diz respeito à nossa boca, à nossa confissão. Dando ouvidos ao que
as Escrituras afirmam, conseguiremos fazer proezas. Mas, se desprezarmos as
orientações divinas, passaremos a vida a clamar sem nada receber.
Uma boca que faz a confissão correta dá muita alegria a quem a possui e aos que dela
dependem. Mas a que fala o que quer, mesmo que seu dono viva em oração e jejum, não
produz benefício para ninguém. O que confessamos corretamente faz o poder de Deus
operar em nosso favor. Portanto, o melhor é aprendermos a falar de acordo com a
Palavra do Senhor, pois, assim, colocaremos a autoridade do Altíssimo atuando em
nosso benefício.
Nessa passagem bíblica, nosso Deus diz claramente que encherá a nossa boca de bens –
dons. Entretanto, quem não cumprir as orientações do Céu ficará com a boca vazia. Em
seu desespero para livrar-se de algum infortúnio ou conseguir alguma resposta às suas
orações, o “cristão” (palavra cujo significado é parecido com Cristo) passará a orar,
chorar, reclamar e até colocar o Senhor “contra a parede”, exigindo libertação. Contudo,
quando uma boca está cheia de bens, basta abri-la para que o poder divino faça a obra.
Onde o Todo-Poderoso põe esses bens com os quais enche a nossa boca? Em nosso
coração, pois a boca fala do que está cheio o coração (Lucas 6.45). Com esses bens –
dons – armazenados em nosso interior, temos condição de repreender o inimigo e
chamar à existência as bênçãos celestes. Por meio deles, passamos a falar
positivamente, a transmitir fé a quem vem pedir auxílio e a mudar a nossa família. Com
esses dons, somos curados, despertamos para a vida, enxergamos as oportunidades e nos
rejuvenescemos.
E sua boca, está cheia de quê? Se estiver repleta de confissões erradas, ponha fim a essa
conversa de que você não pode nem vai conseguir. Decida hoje o que, no Senhor, será
amanhã.
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares
Porque, como as aflições de Cristo são abundantes em nós, assim também a nossa
consolação sobeja por meio de Cristo (2 Coríntios 1.5).
No Evangelho, temos comunhão com o Senhor em todos os sentidos. Só que isso faz
com que paguemos um preço por servir a Deus. Muitos incrédulos e religiosos olham
para nós com desdém, não acreditando que Ele nos ame e nos use de modo tão
abundante.
Muitos julgam que os milagres ocorridos em nossa vida são obras do adversário. Alguns
acham que somos enganadores, porém, não sabem explicar, por exemplo, para onde vai
um nódulo que some ou como surdos, cegos e paralíticos voltam a ouvir, enxergar e
andar. Por não andarem pela fé, mas, sim, pela confusão de suas doutrinas, eles se
ressentem com as operações divinas e as creditam ao inimigo. Parece até que o diabo
ficou “bonzinho”, e o Senhor Deus, inerte, pois não nos repreende por usar Seu Nome
para realizar os milagres que levam milhões a Seus pés. Calúnias como essas fazem
parte das aflições de Cristo, mas o que Ele realiza são as Suas consolações.
Graças a Deus, o Evangelho não é religião – nem se compara com nenhuma –, mas é o
Caminho aberto que nos leva ao Trono da Graça, para a plena comunhão com o Pai.
Quem serve ao Senhor de modo correto sabe que tem um preço a pagar. Os que
declaram não crer nEle e os que pertencem às mais diversas religiões nos olham com
desconfiança e ódio, desdenhando a obra que o Altíssimo faz por meio do nosso
ministério.
Eles nem deixam passar pela cabeça que isso é prova de que o Senhor nos ama. Quando
não podem negar que o Todo-Poderoso operou um milagre, eles o atribuem ao demônio
e advertem: “Cuidado com os falsos profetas”. Ora, se os falsos operam tais coisas, os
verdadeiros fazem muito mais, não é verdade?
Esses coitados vivem de modo esquisito. Adoram o que não sabem, falam do que não
conhecem e pregam o que não é verdade. Eles nem têm conhecimento de que Jesus
advertiu o povo de Sua época para um erro que não tem perdão: o pecado contra o
Espírito Santo. Isso porque as pessoas estavam dizendo que Ele fazia milagres por
Belzebu (Marcos 3.22-30).
O procedimento desses indivíduos demonstra que eles acreditam que Deus e o diabo
mudaram de posição. Para eles, o Senhor tornou-se mau, e o imundo, bom. Mas a
verdade é que o Pai continua sendo benigno, e é por isso que os milagres acontecem.
Tais agressões são as aflições de Cristo que temos de levar, e as operações do Senhor
são as Suas consolações (Mateus 5.10-12).
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares
O Senhor não é esquecido, mas gosta de ser sempre lembrado do que nos prometeu.
Quando nós O lembramos de alguma bênção prometida na Palavra, na verdade, estamos
inteirando-nos dessa promessa e reivindicando-a pela fé.
Só conseguimos algo de Deus pela fé, e, sem ela, ninguém agradará ao Altíssimo
(Hebreus 11.6). O inimigo, no entanto, consegue fazer com que deixemos de lado as
promessas e oremos de modo religioso. Quem intercede assim suplica por uma graça
como se ela fosse uma esmola, algo difícil de ser obtida. Há pessoas as quais acham
que, enquanto não chatear muito o Senhor, Ele não irá operar. A verdade é que basta
uma palavra, e o servo será curado (Lucas 7.7). Quem anda pela fé age de modo oposto
dos religiosos (2 Coríntios 5.7).
É claro que Deus não tem problema de memória, mas um hábito bom é lembrá-lO do
que nos tem prometido. Isso faz um bem muito grande para a nossa alma. É importante
trazer à memória aquele culto, a presença do Senhor, a mensagem que o pastor pregou e
o momento em que o Pai celeste falou ao seu coração, fazendo você entender o plano
dEle. Recorde-se do que sentiu; da decisão de ser a pessoa que Deus queria que você
fosse, e do entendimento de que alcançaria a dádiva que Ele mesmo lhe mostrou.
Ao lembrarmos o Senhor acerca de tudo isso, nós nos transportamos para aquele
momento maravilhoso, e a fé brota em nosso coração, capacitando-nos a determinar o
que quisermos (João 15.7). Experimente fazer isso na próxima vez que orar e verá o
quanto crescerá espiritualmente. É agindo assim que se consegue “convencer” o
Criador, e a bênção chega mais depressa do que pensávamos.
A verdade é que não se pode obter nada do Altíssimo por nenhum meio a não ser pela
fé. Quem promete ser “bonzinho” ou oferece alguma coisa ao Senhor em troca da
bênção está, certamente, ofendendo-O. Sem fé, não conseguimos agradar a Deus, e,
tentando suborná-lO, estaremos desrespeitando-O.
O maior desejo do adversário é que creiamos no fato de que agir por fé é difícil, para
que passemos a orar e nos comportar de maneira religiosa. Veja nos evangelhos como
Jesus orava e aja do mesmo modo. Afinal, quem nEle crê deve agir como Ele agia (1
João 2.6).
Aprenda como o Salvador e os apóstolos agiam e não imite mais os religiosos. Ande
pela fé, a qual lhe dará os meios para ser bem-sucedido em tudo, especialmente no
serviço ao Senhor.
Servir a Deus é o ato mais sábio e nobre que alguém pode praticar. Imagine que honra
nos é concedida ao colocarmos a vida a serviço do Criador do Universo. Alguns, porém,
deixam de amar ou de se dedicar ao Todo-Poderoso para servirem a Mamom, o deus
mitológico das riquezas.
Que há pessoas no mundo decididas a servirem a este ?deus? fabricado, nós sabemos,
mas o que não podemos aceitar é o triste fato de existirem filhos do Senhor envolvendo-
se nesse culto.
Durante esses anos de ministério, já conheci muitas pessoas que chegaram falidas à
igreja, e o Senhor as levantou. Infelizmente, logo se esqueceram do que Ele havia feito
por elas, achando que prosperaram porque, modéstia à parte, eram inteligentes,
capacitadas ou sortudas. Se tivessem permanecido no primeiro amor, poderiam ter-se
tornado verdadeiras potências financeiras e, assim, teriam recursos para contribuir
decisivamente para a expansão da obra de Deus. Alguns compraram casas na praia, no
campo ou no exterior, mas não ajuntaram para a vida eterna. Sem que se dêem conta
disso, esses indivíduos estão servindo a Mamom.
Os que ainda não aceitaram o Senhor só pensam nos prazeres da carne e nas riquezas.
Que sirvam a Mamom é até natural, mas é trágico que muitos filhos de Deus façam o
mesmo.
Não deixe o inimigo levá-lo a esse engano. Seja fiel ao Senhor nos seus dízimos e em
suas ofertas, independente de ser um grande empresário ou um simples operário. Nunca
saia do plano dEle para sua vida. Não se esqueça de que amar a Deus é ter Seus
mandamentos e guardá-los. Faça isso a cada dia, com toda a dedicação (Lucas 9.23).
Não permita que o plano divino para seu viver seja frustrado. Escolha o melhor, e terá o
melhor por toda a eternidade.
R. R. Soares
A LEI DA REMISSÃO
Livremente lhe darás, e que o teu coração não seja maligno, quando lhe deres; pois por
esta causa te abençoará o SENHOR, teu Deus, em toda a tua obra e em tudo no que
puseres a tua mão (Deuteronômio 15.10).
Deus não queria que houvesse nenhum pobre no meio do Seu povo. Para isso, Ele criou
a lei da remissão, pela qual, a cada sete anos, seria perdoada a dívida de todo israelita. O
rico que não a cumprisse estaria em transgressão, e, se o endividado clamasse ao
Senhor, Ele viria e acertaria as contas com quem transgrediu Sua ordem.
Será que, hoje, o Senhor fica feliz em ver tantos miseráveis em Sua casa? Claro que
não. A lei da remissão, hoje, não precisa esperar sete anos para entrar em ação. Os
homens de Deus devem exercê-la todos os dias e libertar o povo santo dessa maldição.
Naquele tempo, ela era física; atualmente, é espiritual. Os que viviam na miséria
dependiam da boa vontade dos judeus ricos; hoje, dependem da fé do ministro do
Evangelho.
Jesus declarou que uma das vertentes do Seu ministério era pôr em liberdade os cativos
(Lucas 4.18,19). Hoje, não se pode transformar o Evangelho em uma seita filosófica. É
preciso ver que as Boas-Novas são o poder divino. Mas que poder é esse, se muitas
pessoas dizem estar em Cristo, mas vivem como se estivessem no diabo? Por todo lado,
ouve-se acerca de outras que estão em pecado, presas em sofrimentos, com o casamento
abalado ou destruído, no adultério, na mentira, na miséria e em tantos vícios. Afinal de
contas, onde está o poder que Jesus disse que havia concedido aos Seus discípulos? Ou
será que aqueles que se dizem cristãos mentem?
O preço da redenção de todos já foi pago. Se a obra foi feita, por que as pessoas ainda
sofrem? Será que estamos, de fato, servindo a Deus, ou apenas nos enganando? Eu
penso que temos transformado a Palavra, que veio para nos dar vida em abundância
(João 10.10), em apenas mais uma religião. Na prática, para muitos, a Bíblia acaba
aproximando-se das falsas religiões, que prometem muito, cobram demais e nada têm a
dar. Não se engane: o Evangelho não é religião; é o poder do Senhor! É preciso voltar
ao amor de Deus revelado em Cristo, parar de brincar de fé e começar a fazer o que o
Senhor ensinou.
A minha oração é que a Igreja de Jesus pare de ser um clube social. Que ela esqueça os
métodos e as práticas que os ?sábios? criaram a fim de enchê-la de pessoas, pois esse
não é o propósito do Senhor. Ele não nos mandou encher os templos de religiosos.
Antes, enviou-nos a pregar o mesmo que Jesus pregava. No passado, era Ele quem
acrescentava os que deveriam ser salvos, e, ainda hoje, quer ter essa primazia.
Confie: Deus sabe edificar Sua Igreja! Aproveite o tempo, pois vivemos em uma época
ímpar: com nosso testemunho, podemos levar as pessoas à Palavra, para que sejam
libertas de todas as opressões. Que privilégio!
R. R. Soares
Mensagem enviada em: 01/01/2009