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Discente: Taiuan Reis Santos

Docente: Evandro Rabello


Disciplina: História da Comunicação
Curso: Publicidade e Propaganda Semestre: 1°

1. História da Propaganda no Brasil

A História da Propaganda Brasileira surgiu em meados de 1800, quando a mídia


televisão ainda não existia. Desde a sua origem até os dias de hoje, a propaganda passou por
importantes e grandes mudanças acompanhando as necessidades mercadológicas que
revolucionaram o mercado publicitário.
Até o ano de 1900, as propagandas no Brasil baseavam-se em temas como compra e
venda de móveis e até de escravos.
A propaganda realmente começou séria no país apenas quando se iniciou a fabricação
de automóveis aqui, antes não havia produções. Era inexistente o conceito de marketing como
hoje se predomina, e talvez considerada indispensável, não se realizavam pesquisas
motivacionais.
A propaganda ainda tem muito a evoluir, e num certo sentido, iremos atingir uma
sinceridade enorme, podendo dizer coisas como são e não deixar que os preconceitos criem uma
barreira entre nós e a realidade.
Uma visão do projeto

Pero Vaz de Caminha e sua carta ao Rei D. Manuel, o Venturoso, de Portugal. Assim
nascia a propaganda brasileira e, por parte do Brasil e dos brasileiros, um exercício permanente
de marketing para escapar ao destino que Cabral lhe reservou: ser colônia.
De nossos índios - que pintavam papagaios para vendê-los como araras, lesando o
"consumidor" europeu, desprotegido de códigos ou leis - até nossos camelôs - que "correm
atrás" de novidades e oportunidades vale tudo quando se trata de "vender" uma idéia ou
produto. Ou seja: no Brasil, a propaganda está no sangue. Mascates, ambulantes e tropeiros
foram os primeiros vendedores, pioneiros das vendas por telefone, catálogos e Internet. Com
chuva e sol, calor, subindo rios e montanhas, atravessando matas, de barco ou em lombo de
mula, a mercadoria era entregue nas mãos do freguês. Naquela época ninguém era cliente, era
freguês mesmo.
Com a vinda de D. João VI em 1808 e a criação da Imprensa Régia, a colônia vira Reino
e "civiliza-se". Enfim, o jornal. Oficial, é verdade, porque o primeiro foi criado em Londres por
Hipólito da Costa, em 1806. Clandestino, de oposição, o "Correio Braziliense" com "z" mesmo
foi proibido de circular no Brasil. Só com a criação da Imprensa Régia é que surge a "Gazeta do
Rio", ainda em 1808. E depois dela, os anúncios.
Jornal, classificados, agência de propaganda. Este trio poderoso entra em cena em 1891,
com a criação da "Empresa de Publicidade e Comércio". Os anúncios eram uma espécie de
classificados de maior tamanho. E os grandes anunciantes, os remédios, fortificantes e elixires,
prometendo vigor e o bem estar das senhoras.
No início do século, o Rádio revoluciona a vida brasileira. O rádio trouxe os jingles, a
imaginação e o sonho para a vida brasileira. Ouvir "Jerônimo, Herói do Sertão" ou o "Direito de
Nascer" pelo rádio foram experiências, segundo nossos avós, fascinantes.
Antes da criação do outdoor, a mídia era feita em jornais, revistas, no rádio e nos bondes.
Os cartazetes colocados nas laterais internas dos bondes foram extremamente criativos. Outra
mídia importante eram as revistas, sendo que a maior delas foi "O Cruzeiro", que chegou a
vender 700.000 exemplares.
No Brasil, 1950 marca a chegada da televisão que, como o rádio, revoluciona a vida
brasileira. A TV Tupi apresentava "Espetáculos Tonelux" e a garota-propaganda era Neide
Aparecida. A Xuxa da época era a vedete Virgínia Lane em programa infantil, no qual saía de
dentro de uma árvore vestida de coelho e cantando: "Eu sou o coelhinho da Phillips..."
Nos anos 70, entretanto, deu-se o “boom” das telecomunicações e da Comunicação,
profissionalizando um mercado criativo, mas amador. As rádios FM conquistaram um público
impressionante. Via Embratel, a TV a cores muda mais uma vez a propaganda. Na mídia
impressa, o off-set e rotogravura abrem caminho para o padrão de qualidade na propaganda.
Até o final dos anos 80, a propaganda brasileira passa por várias transformações: as
duplas de criação que surgiram nos anos 70 passaram a trabalhar em equipe, numa espécie de
agência sem paredes, que integrou Mídia, Planejamento e Criação. O fim das grandes
campanhas institucionais governamentais e a retração do mercado definiu o perfil da nova
agência de propaganda: a Full Service. Nesta década, o Brasil começa a marcar presença nos
festivais publicitários internacionais. A propaganda se auto-regulamenta, com base na ética e no
respeito ao consumidor, mais exigente e crítico.
A partir do final dos anos 80, a propaganda é bombardeada por todos os lados. E divide
sua importância com o Merchandasing, a Promoção, e Assessórias de Comunicação. A Internet
conquista seu espaço como mídia. As TVs por assinatura tiram o espectador dos canais abertos.
Com a computação gráfica, efeitos especiais substituem a falta de idéias. É o fim? Não. Apenas
o começo de uma nova etapa.
Cinco séculos de propaganda são cinco séculos de Brasil. Um registro de nossos
produtos, hábitos e comportamento. Um registro da moda, da política e da economia. Cinco
séculos de história e sonhos, refletidos em panfletos, cartazes, jingles, anúncios e comerciais.
Cinco séculos de idéias, bordões e personagens que invadem o cotidiano. E que contam, a seu
modo, a vida e a História do povo brasileiro.

• Período de 1800 a 1930


Até o ano de 1900, as propagandas no Brasil baseavam-se em temas como compra e
venda de móveis e até de escravos. Alguns nomes daqueles anos ainda nos são familiares, como
os Pós da Pérsia, o Bálsamo Maravilhoso, Ungüento Santo, o Óleo de Fígado Bacalhau, o Licor
de Alcatrão e a Magnésia Fluida. Textos, que eram feitos por poetas como Olavo Bilac, eram
muito extensos, mas pouco a pouco foram sendo reduzidos e tornaram-se mais objetivos. Um
outro hábito da época era a utilização de políticos em muitas propagandas. Desde o início do
século, como atualmente, as últimas capas das revistas eram muito concorridas.
O primeiro anúncio em um jornal foi publicado na Gazeta do Rio de Janeiro no ano de
1808, era sobre a venda de uma casa e o estilo de anunciar usado foi parecido dos que ecoam
nos pregões, o de “quem quiser” e “quem quer comprar”, lembrando até os vendedores
ambulantes dos nossos dias.
Aparece em 1821 um novo jornal carioca chamado de O Diário do Rio de Janeiro, que se
apresentava como jornal de anúncios, pois havia a necessidade dos anúncios nos jornais, para
que se facilitasse as transações comerciais da época.
No começo do século, surgem as revistas, que se diferencia do jornal, pois este surgiu pela luta
política, e a revista surge com a finalidade de promover anúncios.
No princípio do século, uma antiga moda de colocar políticos em anúncios começou.
Faziam deles caricaturas, criavam diálogos, com muito humor e com certa alegria, pois a
propaganda da época não era agressiva, ia mais ara o lado irreverente e ingênuo, tudo bem
imprevisto, sem dúvida, mas acima de tudo liberal.
Em 1913 ou 1914, nasce a primeira Agência de Publicidade, na verdade não foi uma
agencia desde o começo, era uma firma que evolui no sentido da publicidade e logo se
transforma em agencia. Segundo Júlio Cosi, nos começos da Eclética “os jornais eram quase os
mesmos de hoje, mas extremamente pobres em publicidade”.
Na época da Primeira Guerra Mundial havia cinco agências funcionando em São Paulo: a
Eclética, A Pettinati, a Edanée, a de Valentim Haris e a de Pedro Didier e Antônio Vaudagnoti.
Folheando jornais de São Paulo e Rio de Janeiro nos anos de conflito europeu, não se notava
grandes mudanças. Eram os mesmos anúncios de sempre que prevaleciam, na maioria das vezes
de remédios, com algum avanço na visualização, mas sempre com o mesmo padrão de
mensagem.
A Bayer foi à pioneira em fazer sucessivas campanhas, todas compostas de muitas peças.
Anúncios com títulos imaginosos, de sabor institucional, ou de um paralelismo ingênuo, ou
ainda fortemente agressivos. Foram feitos para diferentes produtos séries e mais séries de
anúncios. Na medida em que eram lançados novos produtos, a propaganda da empresa mais e
mais se avolumava. Sempre interessante sempre indicativa dos vários estágios pelos quais foi
passando a publicidade. Não há registro de quem a fazia. Mas pode-se supor um cliente com
departamento organizado, atuante, que mobilizava os recursos da época: desenhista, redator,
tipógrafo, agente. E com tais resultados.
Na década de 1920, vários temas foram abordados, em 22, propagandas sobre sabonete
mostravam com nitidez a preocupação com a beleza e a estética. Em 1926 fica mais explícito
esse lado de preocupação com a estética com os primeiros anúncios sobre moda. Neste mesmo
ano, pode-se perceber a presença cada vez mais acentuada das empresas norte-americanas. Com
a vinda das marcas, também chegavam ao país a técnica norte-americana de propaganda
comercial, neste ano a GM tem seu próprio departamento de propaganda com funcionários. Ao
longo do tempo essa pequena oficina de publicidade da GM soube compreender as necessidades
crescentes, procurou aparelhar-se, aumentar em eficiência e perfeição. Investiu, foi ajudada.

• Período de 1930 a 1940


A crise de 1929 e as Revoluções de 1930 e 1932 foram acontecimentos que segundo Júlio
Cosi não só abalaram a economia e a vida do país, mas que também paralisaram a propaganda
totalmente, bem na passagem do período de especialização (começo das agências), para a
importação de modelos mais evoluídos. “A propaganda no Brasil, começou antes das
necessidades do mercado e antecipou-se ao período que eclodiram as técnicas e a
industrialização” “A Revolução de 1932 foi a implantadora da indústria no país” foram
palavras de Aldo Xavier, publicitário que esclarece este período de transição. Antes dessas
comoções, as tentativas resultavam sempre em falhas. Mas em ecos de Modernismo que
trabalhava o publico. E com o aparecimento de uma indústria nacional, em um quadro amplo de
evolução, a propaganda se desenvolveu mais rapidamente.
A primeira fase da propaganda no Rádio foi marcada pelo pioneiro Sangirardi Jr., essa se
destacou pelos programas de grandes dimensões, musicais, locutores, programas de auditório,
rádionovelas, com grandes recordes de audiência.

• Período de 1940 a 1950


Em 1939, com o inicio da 2.ª Guerra Mundial, homens ligados ao mundo dos negócios
falaram a Revista Propaganda o que eles achavam da situação brasileira diante a guerra. Eles
não se preocupavam, a guerra não traria modificações ponderáveis, segundo Adolfo Milani.
Apenas Alcindo Brito mostrou-se cauteloso, sua preocupação estava certa – “... a fogueira da
Europa afetaria em parte os negócios no Brasil”.
Na década de 40 as atividades publicitárias foram as mais turbulentas, problemas
surgiram, o decréscimo violento no movimento de anúncios. O período de 1941 a 1945 foram
anos de guerra também para a propaganda, guerra das trocas comerciais. Já o período de 1945 á
1950, o país procurando corrigir as falhas no desenvolvimento econômico e social pós-guerra.
Os slogans também tiveram destaques nesta época, a Rádio Nacional, veiculava boa
parte, pois era a de maior audiência, tinha as grandes produções da época, as rádionovelas e os
programas de auditório, com essa grande extensão do slogan, em 1948, José Scatena fundou a
Rádio de Gravações Especializadas (RGE), para gravação e criação de spots e slogans.
Esse crescimento espantoso fez o mercado publicitário e seus profissionais tivessem
necessidades de organização, disciplina e conceitos. Nasciam em 1949 os convênios entre
agencias de propaganda, juntamente com a Associação Brasileira de Propaganda (ABA) e o
Conselho Nacional de Imprensa (CNI) tempos mais tarde surgia a Associação Brasileira de
Agências de Propaganda (ABAP).

• Período de 1950 a 1960


Em 1950, o Brasil recebe a sua primeira emissora de TV, a Rede de Televisão Tupi (canal
4) em São Paulo. A iniciativa foi de Assis Chateaubriant, um homem de muito talento e visão.
Além de ser o marco para o país era também o marco para a Publicidade Brasileira, a TV
trouxe ao Brasil a evolução na arte de vender.
Com a chegada da TV, inicia-se a discussão sobre estratégias de marketing como
propaganda, promoção e pesquisa de mercado para atingir as metas de vendas dos fabricantes,
foi uma virada para as agências e todo o mercado publicitário brasileiro. Os gigantes do Rádio
foram levados a TV, locutores viravam apresentadores com os programas de auditório, e
surgindo também as garotas propagandas.
Um grupo de São Paulo, em 1956 lança a Revista Propaganda, que tratava de assuntos
ligados a Publicidade e Propaganda e também o futuro do Brasil, promoções, verba de
propaganda, as perspectivas do ano e os destaques. A revista nascia sob o signo do
profissionalismo e acima de tudo assinada por grandes nomes da propaganda brasileira.

• Período de 1960 a 1970


No período de 1960 a 1970, as agências norte-americanas, ditaram as normas de criação.
Veio então a época mais japonesa, (copiar, diminuir, baratear), que foi muito positiva, pois
resultou em uma melhoria expressiva do ponto de vista de padrão criativo. Com a inauguração
de Brasília, acreditava-se muito em uma descentralização imediata e enfim na criação de um
mercado nacional.
Houve uma fusão de agências, mesmo as que já possuíam alguma certa fatia do mercado,
se uniram a outras para possuírem uma maior força.
A profissão ganha à universidade tem seu reconhecimento em nível superior, trazendo
certa sofisticação.
Um entre três publicitários contribuía muito para o avanço da propaganda no Brasil. A
propaganda realmente começou séria no país apenas quando se iniciou a fabricação de
automóveis aqui, antes não havia produções. Era inexistente o conceito de marketing como hoje
se predomina, e talvez considerada indispensável, não se realizavam pesquisas motivacionais.
A propaganda ainda tem muito a evoluir, e num certo sentido, iremos atingir uma
sinceridade enorme, podendo dizer coisas como são e não deixar que os preconceitos criem uma
barreira entre nós e a realidade.
Fundou-se em 1651, pela necessidade de formar profissionais da área, a primeira Escola
Superior de Propaganda. Com professores escolhidos entre os profissionais mais qualificados e
empenhados a orientar e visar o lado prático.
O final do século XX marca uma nova configuração econômica no mundo, a
globalização, irá obrigar o mercado a posicionar-se de forma diferenciada e este fato exige das
agências uma reestruturação em termos de ganhos e de atendimento a seus clientes. Redução de
quadros, de ganhos e maior maturidade do setor são as principais mudanças ocorridas. Este fato
permite um salto na criatividade publicitária nacional alçando o país à condição de terceira
potência mundial em criação publicitária na década de 90.
A propaganda hoje é responsável pelo sustento de boa parte da mídia e é inseparável do
setor de negócios e de produção, sua maturidade e capacidade de adequar-se às novas realidades
que se constituem através de todo o século XX é que a transforma em um dos bons setores de
negócios do país.
A evolução econômica do Brasil e a contribuição da propaganda

Que papel a propaganda desempenhou nesta aceleração de nosso crescimento? E que papel
desempenhar deverá nos próximos anos?

Não queremos estabelecer uma relação de causa e efeito entre o desenvolvimento da


propaganda em nosso país e o crescimento do mercado brasileiro. Mas diríamos que a economia
e as comunicações são partes orgânicas da sociedade e nenhuma delas pode se desenvolver sem
um desenvolvimento correspondente da outra. A história típica do desenvolvimento das
comunicações “é uma cadeia de interações, na qual a educação, a indústria, a urbanização, a
renda nacional, a participação política e os meios de comunicação em massa avançam juntos,
estimulando-se mutuamente”.
A propaganda agressiva e inteligente de um produto ou serviço, enquanto serve ao
interesse próprio do produtor através do aumento de vendas lucrativas, ao mesmo tempo
contribui de maneira importante para a economia nacional, educando um maior número DCE
pessoas, levando-as a um nível de vida mais alto. Isto leva a níveis mais elevados de consumo e,
conseqüentemente, de produção e de riqueza.
Sem a força educacional da propaganda é pouco provável que as idéias e os anseios do
consumidor, relativas ao seu padrão de vida, mudem com suficiente rapidez, para servir de
apoio ao crescimento produtivo potencial.
As grandes e constantes inovações da tecnologia no terreno dos bens duráveis e dos
bens de consumo só poderão ser incorporados tão rapidamente aos hábitos de milhões de
consumidores graças à propaganda.
Através da propaganda criaram-se grandes mercados, sem os quais não seria possível o
consumo em larga escala, a produção em série, o desenvolvimento econômico.

As House-Agencies não são um fenômeno novo

O fato de um anunciante verticalizar sua organização provendo-se de serviços próprios


na área de propaganda, ou de empresários de outros setores diversificarem sua atuação, entrando
no mercado de agência, não significa ameaça à agência independente ou uma “sublevação do
anunciante”.

O fato de algumas grandes organizações varejistas terem suas próprias agências reflete
mais o nível de concentração existente em nossa economia, o que coloca nas mãos destas
organizações verbas de porte muito grande em face das dimensões do mercado publicitário
brasileiro, somado à busca de agilidade, do que uma tendência do anunciante inclinar-se pela
house-agency.

De escravos a automóveis
A evolução da propaganda, do primeiro anúncio à publicidade de massa.

• 1808
O primeiro anúncio, referente à venda de um imóvel, é publicado na Gazeta do Rio de
Janeiro.
• 1809
A escravidão torna-se tema recorrente na publicidade brasileira.
• 1838
Surgem nos jornais do Rio de Janeiro os anúncios de produtos farmacêuticos
importados, como o Elixir de Boubée e o Elixir do Dr. Guillié. Os laboratórios se
tornariam a partir de então os maiores anunciantes do país.
• 1875
Chegam ao mercado brasileiro — e aos anúncios de jornais — produtos como Farinha
Láctea Nestlé e Emulsão de Scott.
• 1891
É fundada em São Paulo a primeira agência de propaganda do Brasil, a Empresa de
Publicidade e Comércio, que funcionaria até 1915.
• 1900
A indústria gráfica passa a usar novas tecnologias, como litografia e fotogravura,
modernizando a apresentação dos anúncios e abrindo espaço para o lançamento das
revistas ilustradas.
• 1910
Anúncios de marcas como Antarctica, Singer, Brahma, Gillette e Mappin Stores
aparecem em revistas como O Malho, O Tico-Tico e Fon Fon.
• 1920
O escritor Monteiro Lobato cria campanha publicitária com o personagem Jeca
Tatuzinho para o Biotônico Fontoura.
• 1929
A agência americana J.Walter Thompson abre sua filial em São Paulo para atender à
conta da General Motors e inicia um grande processo de modernização da publicidade
brasileira.
• 1935
A McCann Erickson abre seu escritório no Rio de Janeiro para atender à conta da
Standard Oil e sua marca Esso.
• 1945
A publicidade se consolida no país e o primeiro Anuário de Publicidade contabiliza 32
agências em funcionamento no país. Os maiores anunciantes do ano são RCA Victor,
General Electric, General Motors, Pan American World Airways, Philips e Ford.
• 1950 - até hoje
Na década de 50, a publicidade reflete a transição do país agrário para o país urbanizado
e industrial. A chegada da televisão e novos meios de comunicação lançam as bases da
propaganda moderna nos padrões como conhecemos hoje.

Os 20 maiores anunciantes no Brasil – 1950

• Coca-Cola Refrescos S.A. • Banco Nacional de Minas Gerais


• SAS – Scandinavian Airlines Syste • Café Paulista
• Standard Electric • Televisão Tupi
• Cia Cervejaria Brahma • Shell
• Produtos da Perfumaria Myrta S.A. • Industrias Alimentícias Carlos de
• Gillette Britto S/A
• Souza Cruz • Aerovias Brasil
• General Electric • Agência Dubar da Cia. Antarctica
• Coty Paulista
• Sul América – Cia Nacional de • Refinadora de Óleos Brasil S.A.
Seguros de Vida • S.A de Perfumaria J. & E. Atkinson
• Lever

As principais agências nos 20 maiores mercados publicitários brasileiros:

• São Paulo: Age, Colucci, • Rio Grande do Sul: Agência


Contexto, Dentsu, FabraQuinteiro, Matriz, DCS Net, e21,
Giacometti, Ghirotti & Cia., GP7, GlobalComm, Martins + Andrade,
JF/Law Comunicação, Loducca, Paim e RBA.
Logullo, MatosGrey, Mohallen • Santa Catarina: D/Araújo,
Meireles, Multi Solution, OWL, Fórmula, One WG, Prime Brasil e
QG Saviezza, Taterka, e Zero 11. Propague.
• Rio de Janeiro: Agência 3, Artplan • Paraná: Bronx, By Vivas, Exclam,
Mais, Binder/FC+G, Casa da Getz Propaganda e Heads.
Criação, Contemporânea, Quê • Bahia: Idéia 3, Link, Propeg e
Comunicação, Script e Staff
SLA.
Comunicação.
• Paraíba: Antares e Zag.
• Minas Gerais: Casablanca, CPA,
• Pernambuco: Ampla, Arcos,
2004 Comunicação, Espontânea,
Gruponove e Italo Bianchi.
Lápis Raro, RC Comunicação,
Solution e Tom Comunicação. • Rio Grande do Norte: Ratts Ratis.
• Espírito Santo: Aquatro, MP • Ceará: EBM Novotempo, Mota
Publicidade e Prisma. Comunicação, Slogan e 333
Propaganda.
• Piauí: AMC. • Mato Grosso do Sul: Art & Traço,
• Maranhão: Mallmann Marketing. Competence Qualitás e Remat.
• Goiás: Cannes e Netmídia. • Pará: Borges, CA, DC3/Unicom,
• Mato Grosso: Casa D´Idéias, Griffo, Mendes e Vanguarda.
Genius e ZF Comunicação. • Amazonas: Oana, Saga e Tape.
• Brasília: Comunicata e Mr. Brain.

Agências certificadas de Feira de Santana

• Agência Z ZAS ZOOM • IMK Publicidade


• ArteCapital • Meio Comunicação
• Ativa Comunicação • Mercado Comunicação
• Casa de Idéias • Nerobianco Comunicação
• Cidades Propaganda • NP3 Comunicação e Marketing
• Criatório Comunicação • OK Propaganda
• DNMix Comunicação • Ponto X Comunicação LTDA
• DPS • Prophoto Propaganda
• Filopequeno • SP Propaganda
• Formato Comunicação • TV ON Comunicação

2. História da Propaganda no mundo

Mensagens comerciais e campanhas políticas foram encontradas em ruínas da antiga


Arábia. Egípcios usavam papiros para criar mensagens de venda e cartazes, enquanto o
conhecido volante (flyer) de hoje podia ser facilmente encontrado na antiga Grécia e Roma.
Pinturas em muros ou rochas utilizadas como propagandas eram outras formas encontradas
no tempo antigo e é utilizada até hoje em várias partes da Ásia, África e alguns países da
América do Sul, incluindo o Brasil. A tradicional pintura nas paredes pode ser encontrada
desde expressões artísticas em rochas feitas por populações indígenas que datam de 4.000
AC até pinturas desenvolvidas nos séculos XV e XVI que auxiliavam a divulgação de
volantes na época.
No século XVII, as propagandas começaram a aparecer em jornais semanais na
Inglaterra. Esses anúncios eram utilizados para promover livros e jornais, que
patrocinavam a imprensa, e medicamentos, que se tornaram muito procurados após
algumas doenças terem devastado a Europa. No entanto, falsas propagandas, também
conhecidas como “quack” (termo da época para designar uma pessoa que dizia ter
profissionalmente habilidades, conhecimentos ou qualificações que não tinha), tornaram-se
um problema, que culminou na regulamentação dos conteúdos publicados nas propagandas.
Com a economia expandindo durante o século XIX, as propagandas cresceram. Nos
Estados Unidos, os classificados tornaram-se bem populares preenchendo muitas páginas
de jornal com pequenos anúncios de itens variados. O sucesso desse formato de
propaganda eventualmente levou ao aparecimento e crescimento da mala-direta. Em 1841 a
primeira Agência de Publicidade e Propaganda foi criada por Volney Palmer em Boston. A
agência criada por Palmer também foi a primeira a cobrar a taxa de 25% de comissão dos
jornais para vender espaço publicitário, o que antes era feito apenas por corretores de
propaganda.

Na virada do século, havia poucas escolhas de carreira para mulheres no mercado, no


entanto a publicidade e propaganda foi uma das poucas a abrir esse mercado. Desde que as
mulheres eram responsáveis pela maioria das compras feitas em casa, anunciantes e
agências reconheceram o valor introspectivo que a mulher tinha durante os processos
criativos, por curiosidade, a primeira propaganda norte-americana com apelo sexual foi
criada por uma mulher, Helen Lansdowne Resor, para anunciar o Woodbury’s Facial Soap.
Embora simplória para os dias atuais, a propaganda mostrava um casal com a mensagem:
“The skin you love to touch”, que significava “A pele que você adora tocar”.

Quando as estações de rádio iniciaram suas transmissões em meados de 1920, os


programas não continham propagandas. Isso acontecia porque as primeiras estações de
rádio foram estabelecidas com equipamentos feitos manualmente e varejistas que
ofereceram programas em busca de vender mais aparelhos de rádio para os consumidores.
Com o passar do tempo, muitas organizações sem fins lucrativos, como escolas, clubes e
organizações populares, começaram a construir suas próprias estações de rádio. Quando a
prática de patrocinar programas foi popularizada, cada programa era patrocinado por um
anunciante pela troca da simples menção de seu nome no início e no fim dos programas.
No entanto, os donos de estações logo viram que poderiam ganhar mais dinheiro vendendo
pequenos espaços de tempo para vários anunciantes durante toda a programação da rádio e
não só no início e fim de cada programa para apenas um patrocinador. Essa prática foi
herdada pela televisão posteriormente nos meados de 1940 a 1950.

Durante a Guerra

Durante a 1ª Guerra Mundial, as técnicas de propaganda foram cientificamente


organizadas e aplicadas para influenciar a opinião pública a entrar na guerra ao lado da
Inglaterra. Hitler interessava-se e admirava os modelos de propaganda utilizados pelos
ingleses. Na guerra, o objetivo da propaganda é sempre provocar o ódio. “A propaganda
consiste em forçar uma doutrina nos povos inteiros. A propaganda atual na sociedade, no
ponto de vista de uma idéia e falas maduras para a vitória desta idéia.” – palavras de
Hitler no seu livro Mein Kampf.

• Goebbels
Paul Joseph Goebbels (Mönchengladbach, 29 de outubro de 1897 - Berlim, 1° de
maio de 1945) foi o ministro da Propaganda de Adolf Hitler (Propagandaministerium) na
Alemanha Nazista.
Em Berlim, Goebbles torna-se o editor do jornal “Der Angrif” (O Ataque), que
publicava constantemente difamações anti-semitas. Os objetivos do ministério eram
assegurar que a mensagem nazi fosse espalhada através da arte, música, teatro, filmes,
livros, rádio, material educacional e imprensa. O ministro da propaganda, Goebbles, tinha
duas tarefas principais: assegurar que ninguém na Alemanha lia ou via idéias contrárias ao
partido Nazi e assegurar que as idéias Nazis fossem expostas da maneira mais persuasiva
possível.

• DDB
Doyle Dane Bernbach mais conhecida por DDB é uma agência de publicidade nos
Estados Unidos, fundada por Maxwell (Mac) Dane, James “Ned” Doyle, e William
Bernbach em 1949.
DDB se tornou famosa nos anos 50 e 60 por suas campanhas inovadoras para a
Volkswagen (“Think Small”), Avis Rent A Car System Inc. (“We Try Harder”), e outras
companhias. Ela foi também responsável pela campanha publicitária que ajudou Lyndon B.
Johnson a ganhar a presidência dos Estados Unidos da América em 1964. No Brasil, é
sócia da agência DM9DDB - o outro sócio é o brasileiro Grupo Ypy de Comunicação, de
Nizan Guanaes e Guga Valente.

• Grupo Omnicom
Grupo Omnicom é uma das maiores agências de publicidade de sociedade gestora de
participações sociais do mundo (com trezentos e quarenta e cinco escritórios espalhados por
setenta e seis países, que trocam informações, tecnologias e técnicas de pesquisa).

• Saatchi & Saatchi


Charles Saatchi nasceu em 9 de Junho de 1943 em Bagdad (Iraque) e foi o fundador
da agencia Saatchi & Saatchi. Era a maior agência do mundo antes quando ele e o seu
irmão Maurice foram forçados a deixar a empresa e fundaram a agencia “M&C Saatchi”.
Com o grande números de clientes potenciais foram rapidamente uma agência nos Britain´s
top ten. Foi então conhecido pelo “art collector” e proprietário da “Saatchi Gallery” e em
particular o patrocinador da “Young British Artists” incluindo Damien Hirst.

• Ogilvy
David MacKenzie Ogilvy (23 de junho de 1911 – 21 de julho de 1999) foi um
publicitário e fundador da Ogilvy & Mather. David fez sucesso com campanhas para a
Rolls Royce, Schweppes, Shell, além de campanhas para desenvolver o turismo nos
Estados Unidos, Inglaterra e Porto Rico.
• Grupo Publicis
Qual a relação entre uma garrafa de Coca-Cola, um cartão Visa, um produto do
laboratório Pfizer, o supermercado Carrefour, um filme de Walt Disney, uma campanha
publicitária para recrutar soldados para o exército americano e uma estratégia para a
implantação da Philip Morris na China? A resposta é: Publicis, o quarto maior grupo de
comunicação do mundo, com 35 166 empregados, 32,1 bilhões de euros em cifras de
negócios, 3,8 bilhões de euros de renda e 150 milhões de lucro.

• Y&R - Young & Rubicam


A Y&R é hoje a maior agência do mercado publicitário brasileiro em volume de
investimentos em mídia, segundo o ranking publicado pelo Instituto Ibope-Monitor. Foi
também eleita, de acordo com a edição brasileira do Great Place to Work, uma das 100
melhores empresas do país para trabalhar. É o resultado da fusão da Young & Rubicam e
Bates Brasil ocorrido em janeiro de 2004.
Atualmente a Y&R conta com clientes como Bradesco, Casas Bahia, Colgate,
Palmolive, Danone, Goodyear, Nova Schin, Mercedes-Benz, Perdigão, Perdigão, Santa
Casa de Misericórdia, TAM - Linhas Aéreas, Texaco, Vivo, UOL (Universo On-line), entre
outros.

• J. W. Thompson
JWT (ou J. W. Thompson) agência de publicidade multinacional, fundada em 1864 por
William James Carlton, e modificada por John Walter Thompson em 1877 para J. Walter
Thompson Company. Uma das maiores agências do mundo inclui em sua cartela de clientes as
empresas HSBC, DTC. Ford, Nestle, Shell, Pfizer e Vodafone, entre outras.
Em 1929, chega ao Brasil como a primeira agência de publicidade internacional. De
origem americana, a JWT foi pioneira na introdução da fotografia nos anúncios, na realização
da primeira pesquisa de mercado, e em várias atividades na jovem televisão brasileira. E não
parou por aí. Desde a sua fundação, tem sido responsável pelo atendimento de marcas líderes de
mercado. Entre elas, estão parcerias de longa data com empresas como o Unilever (desde 1967),
a Nestlé (desde 1957) e a Warner Lambert (desde 1973). Liderada no Brasil por Stefano Zunino
e com Ricardo Chester como chief creative office, a agência vai além: integra as áreas de
criação, planejamento, mídia e atendimento para criar campanhas sólidas, comprometidas com
os negócios das empresas clientes.

• Euro RSCG Worldwide


A Euro RSCG Worldwide é a maior agência de publicidade global pelo segundo ano
consecutivo, como medido pelo número total de contas globais, segundo o 2007 Advertising
Age Global Marketers Report (Relatório das Empresas Globais Especializadas em Marketing de
2007). Classificada como #1 no relatório de 2006, a Euro RSCG Worldwide continuou no topo
do ranking no relatório deste ano devido ao crescimento em todas as regiões e um desempenho
muito forte em novos negócios que contaram com a adição dos negócios globais da Reckitt
Bencksier no total de US$ 1,5 bilhão, juntamente com grandes contratos da sanofi-aventis,
Kraft, ExxonMobil, Danone Group, Alcatel Lucent, Dell, Novartis e Areva entre muitos outros.
A Euro RSCG Worldwide ficou no topo do ranking com 42 clientes globais e 1.167 serviços,
ultrapassando as agências Ogilvy & Mather e McCann Erickson Worldwide, que juntas ficaram
entre as três maiores agências, segundo os valores divulgados pela Advertising Age nesta
semana.
• Grupo Newcomm

Grupo Newcomm nasceu em janeiro de 2004, da associação entre Roberto Justus e o


grupo WPP, que deu origem à primeira holding mista da história da propaganda brasileira em
regime de gestão compartilhada e um modelo inédito no país.
Roberto Justus é CEO do Grupo Newcomm, holding prestadora de serviços de back
office tais como jurídico, RH, finanças, administração e relações internacionais, entre outros.
Sob o controle do Grupo Newcomm estão as agências Y&R, Dez Brasil, Wunderman, Ação
Produções Gráficas, Maestro e LongPlay Comunicação 360º.

Coca-Cola

• A Coca-Cola bebida, foi desenvolvida a partir da fórmula de um remédio,


calmante para tosse, dosado pelo farmacêutico John Styth Pemberton em 1886 em
Columbus, no estado da Geórgia, EUA. Recebeu originalmente o nome de
Pemberton’s French Wine Coca;
• A bebida recebeu o nome de Coca-Cola porque originalmente o
estimulante misturado na bebida era cocaína, que vem das folhas de coca da
América do Sul. Hoje, o estimulante foi alterado para cafeína, mas o sabor ainda é
feito através de noz de cola e folha de coca. A cocaína foi removida das folhas e a
bebida não contém traços da droga. Depois foi relançada como bebida leve. A
bebida foi anunciada, publicamente, pela primeira vez em 29 de maio;
• Em alguns lugares, anúncios da Coca-Cola são quase onipresentes,
especialmente em áreas mais ao sul da América do Norte, como em Atlanta, onde a
Coca surgiu. Os Jogos Olímpicos de Verão de 1996 foram em Atlanta, e como
resultado, a Coca-Cola recebeu publicidade gratuita. A Coca-Cola também foi à
primeira patrocinadora dos Jogos Olímpicos, nos Jogos de 1928 em Amsterdã.

Coca-Cola vs. Papai Noel

•A publicidade da Coca-Cola tem tido um impacto significativo na divulgação da


cultura norte-americana, sendo freqüentemente creditada à bebida a “invenção” da
imagem moderna do Papai Noel como um homem idoso em roupas vermelhas e
brancas, justamente as cores da Coca-Cola. Apesar disso, a companhia começou a
promover esta imagem de Papai Noel somente na década de 1930, nas suas
campanhas de inverno; mas usar esta imagem de Papai Noel já era comum antes
disso.

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