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* Agradeço a Guita e Sr. José Mindlin pelo permissão de acesso e consulta à sua biblioteca, e às
suas bibliotecárias Cristina Antunes, Elisa e à amiga Rosana Gonçalves.
** Doutoranda no Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
(FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP) e bolsista da Fapesp. E-mail: dmsoa@bol.com.br
Notas
a
1. “O peixinho encantado”. In: CASCUDO, Luís da Câmara. Contos tradicionais do Brasil. 11 ed.
Rio de Janeiro: 1998, pp. 100-103.
2. “Chronicas”. Gazeta de Campinas. 4 de dezembro de 1873, pp.1-2.
3. Deputado Eufrazio de Toledo. Anais da Assembléia Legislativa Provincial de São Paulo, 1858,
pp. 169-170.
4. Sobre a ação protelatória das elites em relação às medidas pela libertação gradual dos escravos
e à criação de um arcabouço jurídico que mediasse as relações de trabalho livre, cf.,
respectivamente, Gebara 1986 e Lamounier1988. A renovação dos estudos sobre a escravidão
e a ação autônoma, de resistência e informal, dos escravos nesse contexto vem sendo há
pelo menos uma década bem burilada por estudiosos importantes. Cf. Chalhoub 1990; Lara
1988; Wissenbach 1998; Machado1987; Mattos 1998.
5. Ingênuos eram crianças que, ao nascer de mãe escrava, a partir da promulgação da lei de 28
de setembro de 1871, conhecida como a “Lei do Ventre Livre”, eram consideradas livres,
devendo, contudo, permanecer sob a tutela de senhores de suas mães até os 21 anos.
6. Para uma ampla discussão sobre a extensa historiografia que tratou do tema do aproveitamento
do trabalhador livre nacional, ver o texto de minha autoria , “Cotidiano, trabalho e pobreza em
o
tempos de transição: Campinas, 1850-1888”. Cadernos CERU, n 7, 1996, pp. 113-122.
Anteriormente, em 1989, foi publicado um texto de Peter Eisenberg, numa coletânea em
homenagem ao seu precoce falecimento, no qual ele discutia essa mesma historiografia,
centrando-se principalmente em estudos clássicos sobre o tema e o período, como Paula
Beigueilman, A formação do povo no complexo cafeeiro (1968); Warren Dean Rio Claro, A brazilian
plantation system, 1820-1950 (1976); Florestan Fernandes, A integração do negro na sociedade
de classes (1965); Octácio Ianni, Raças e classes sociais no Brasil (1966), entre outros. Cf.
Eisenberg 1989.
7. Anais da Assembléia Legislativa Provincial de São Paulo, 22 de fevereiro de 1855, pp. 25-30.
8. Deputado Francisco Antonio de Mello Franco. Anais da Assembléia Legislativa Provincial de
São Paulo, 22 de fevereiro de 1855, pp. 25-30.
Bibliografia
a
ALVIM, Zuleika M.F. Brava gente: Os italianos em S. Paulo, 1870-1920. 2 ed.
São Paulo: Brasiliense, 1986.
CÂNDIDO, Antonio. Parceiros do Rio Bonito: Estudo sobre o caipira paulista
a
e as transformações dos seus meios de vida. 2 ed. São Paulo:
Nacional, 1956.
a
CASCUDO, Luís da Câmara. Contos tradicionais do Brasil. 11 ed. Rio de
Janeiro: Ediouro, 1998.
CASTRO, Vicente Felix. Mistérios da roça. Guaratinguetá: Typ. Comercial, 1861.
CHALHOUB, Sidney. Visões da liberdade: Uma história das últimas décadas
da escravidão na corte. São Paulo:Companhia das Letras, 1990.