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RESUMO P2 EPR002

Margem de Contribuição
- Preço de Venda = R$ 20,00 (100%)
- Custo das Mercadorias Vendidas = R$ 12,00 (60%)
- Despesas Variáveis = R$ 2,00 (10%)
= Margem de Contribuição = R$ 6,00 (30%).
É o valor que cada unidade efetivamente traz à empresa de sobra entre sua receita e
o custo que de fato provocou e que lhe pode ser imputado sem erro.

Ponto de equilibrio - Peq = CF/MCun


PE = Custo Fixo Total / MargemContribuição Unitária
Se desejada em percentual: PE% = (PV – CV)/PV * 100

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RESUMO P2 EPR002

Lucro Esperado - Peq = (CF+L)/MCun ; L-> lucro esperado


Vai pelo feeling o/

Materiais - funcoes, almoxarifado, compras, PCP, importacao,


distribuicao fisica
APENAS SLIDE DA PROFESSORA

Controle de estoque permanente - PEPS, UEPS, CM, c. especifico


O inventário permanente efetua, de forma instantânea, o controle de cada venda efetuada
pela empresa. Desse modo, é possível conhecer, ao final de cada operação comercial,
o
CMV, bem como o nível do estoque. É mister observar, que a utilização dessa forma de
controle implica na adoção de mecanismos de acompanhamento adicionais: fichas manuais de
estoques ou um sistema de informações integrado.
a companhia mantém um controle contínuo sobre as entradas e saídas de mercadorias (em
quantidades e valores), de forma que a qualquer momento pode dispor da posição atualizada
dos estoques e do custo das mercadorias vendidas.

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RESUMO P2 EPR002

Basicamente, o sistema consiste em contabilizar o valor do estoque vendido logo após a venda
ter sido realizada. Assim, o estoque inicial mais as compras menos o estoque vendido (custo das
vendas) resultará no estoque final em qualquer data.

Os registros permanentes de estoques são um importante instrumento de controle. Eles


fornecem informações que permitem ao departamento de compras colocar os pedidos de uma
maneira destinada a minimizar o investimento em estoque e, contudo, evitar a perda de
descontos potenciais e a ocorrência de estrangulamentos da produção devidos a faltas de
matérias.

Contém eles, igualmente, dados que são úteis no planejamento e programação da produção.
Quando existe um sistema de inventário permanente, podem ser feitos levantamentos físicos de
determinadas matérias-primas, através de todo o ano, em processo de rodízio. Se aparecerem
discrepâncias significativas entre a contagem física e o registro de inventário permanente, este
pode ser verificado com a documentação comprovante, em busca de possíveis erros, ou se pode
procurar alguma outra explicação plausível, por exemplo, furto.

Resumidamente, podemos esquematizar a seguinte situação para diferenciação dos inventários:

Inventário Permanente Inventário Periódico


Débito : Estoques Compra Débito : Estoques
Crédito: Fornecedores Crédito: Fornecedores

Débito : Valores a Receber


Crédito: Receita de Vendas
Débito : Valores a Receber
Venda Crédito: Receita de Vendas
Débito : CMV
Crédito: Estoques

Débito : CMV
Crédito: Estoque
Não são feitos lançamentos
Débito : CMV
Estoque e CMV já estão Final do Exercício Crédito: Compras
ajustados
Débito : Estoque
Crédito: CMV

Mas dentro do inventário permanente deparamo-nos com um problema. As aquisições


acontecem em momentos diferentes e a preços diferentes, dificultando a avaliação do valor do
estoque, principalmente quando contabilizamos suas saídas. Para solucionar este dilema temos
os métodos de avaliação, cuja finalidade reside em valorar não só o conteúdo do estoque, bem
como propiciar o CMV de uma forma mais simples. São eles:

2.2.1 – Preço Específico: Cada unidade de item é associada ao seu valor de aquisição não
sofrendo nenhuma alteração. Esse método é de grande valia para produtos cujo estoque não
seja grande, facilitando a identificação. Ex.: automóveis, imóveis, máquinas de grande porte.

O Custo Específico, enquanto método de custeio dos estoques, considera que o CMV é
exatamente o custo de adquiri-la. Logo, há uma relação direta entre as unidades físicas e os

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RESUMO P2 EPR002

seus custos de aquisição, enquanto fizerem parte do Ativo da empresa, tanto para fins
de
inventário, como para apuração do CMV. Essa metodologia é mais indicada para empresas
que comercializam produtos de fácil identificação física. De acordo com Iudícibus e Marion
(1991) a técnica não se aplica em atividades comerciais altamente repetitivas, com itens
altamente homogêneos, uma vez que o custo de controle seria elevado.

2.2.2 – PEPS (Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair): Em inglês é conhecido como FIFO (First
In, First Off), é um método utilizado para não somente avaliação do estoque bem como para
arrumação das unidades de item nas unidades de armazenagem. Por este método as unidades
produzidas/compradas primeiro, ou mais antigas, serão as primeiras a sair do estoque,
permanecendo as unidades mais novas ou recentes.

Vantagens: - Resultado obtido espelha o custo real dos itens que saíram;

- Essa ordenação, de forma contínua, é uma condição para o perfeito controle


de materiais, em especial os mais sujeitos a deterioração, decomposição.

Desvantagem: - Necessidade de controlar lotes individualmente para determinar os


custos de cada um.

De acordo com o método PEPS as mercadorias em estoques, quando vendidas, são


baixadas pelo custo mais antigo. Portanto, vende-se primeiro as mercadorias mais antigas, o
que provoca, para as mercadorias que permanecem em estoque, EF, uma avaliação
pelos
custos mais recentes. Nesse sentido, o CMV reflete o valor das mercadorias adquiridas há
mais tempo.

2.2.3 – UEPS(Último a Entrar, Primeiro a Sair): Em inglês é conhecido como LIFO (Last In,
First Off), é um método também utilizado para a arrumação das unidades dos itens nas unidades
de armazenamento. Neste método as unidades produzidas/compradas mais recentemente serão
as primeiras a sair, permanecendo em estoque as unidades mais antigas.

Vantagens: - Procura determinar se a empresa apurou adequadamente seus custos


correntes em face da sua receita corrente. Pelo UEPS o estoque é avaliadao em nível de preço
da época da adoção do método.

Desvantagem: - como o PEPS, a utilização deste método implica na necessidade de


controlar os lotes individualmente para determinar os valores de custo de cada um deles.

O método UEPS atribui às mercadorias, em estoque, os custos mais antigos, levando-se


em conta o fluxo de mercadorias do estabelecimento. Assim, ao contrário do método anterior,
vende-se inicialmente as mercadorias adquiridas mais recentemente. Com isso, o CMV obtido
contempla o valor das mercadorias adquiridas ultimamente. Por outro lado, o EF repercuti o
valor das mercadorias compradas mais antigamente. Não obstante, lembra-se que a Legislação
Fiscal Brasileira não admite a utilização dessa forma de custeamento de estoque.

2.2.4 – Custo Médio ou Média Ponderada Móvel: É o método recomendado para a


elaboração dos cálculos de custo, mas não é recomendado para a formação dos preços de
vendas. Neste método, a cada entrada de unidades no estoque soma-se o(s) valor(es) total(is)

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RESUMO P2 EPR002

da(s) entrada(s) com o valor total do estoque, procedendo da mesma forma com a(s)
quantidade(s), depois divide-se o valor total pela quantidade total determinando o novo valor
unitário do item.

O Custo Médio Ponderado preconiza uma associação das quantidades monetárias


decorrentes de novas compras com o custo total do que existia em estoque antes da compra.
Dessa maneira, o cálculo do novo custo unitário é obtido pela divisão do saldo pelo total das
unidades existentes. Esse método possui duas variações: móvel ou fixo. A variante móvel
considera que cada entrada por custo diferente do custo médio anterior modifica esse custo
médio, e que cada saída, embora não transforme o custo médio, altera o fator de ponderação.
Por outro lado, a ponderação fixa é de parecer que as mercadorias consumidas devem
ser
baixados ao custo médio do final do mês, independente da data de consumo no período, uma
vez que o lançamento de baixa é realizado somente no final do mês.

2.2.5 – Média Ponderada Fixa: Consiste no cálculo de uma única média para todo o período,
independente das transações ocorridas.

Nos nossos estudos fixaremos o conhecimento em torno do PEPS, UEPS e da Média Ponderada
Móvel.

NOTA: Para a determinação dos valores, precisamos considerar o panorama econômico, pois o
resultado da valoração será diretamente influenciado por ele. Então façamos a seguinte
distinção:

Neste panorama os valores dos


preços são crescentes em função de
vários fatores econômicos. Desta
Panorama INFLACIONÁRIO forma, ao longo do tempo, cada
compra, mesmo em quantidades
iguais, terá valor sempre mais alto
que a anterior.

Neste panorama os valores dos


preços são decrescentes em função
dos fatores econômicos. Desta
Panorama DEFLACIONÁRIO forma, ao longo do tempo, cada
compra, mesmo em quantidades
iguais, terá valor sempre mais baixo
que a anterior.

- Assim teremos as seguintes tendências:

Panoram PEPS CUSTO MÉDIO UEPS


a
VE CMV Lucr Impos VE CMV Lucr Impos VE CMV Lucr Impos

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RESUMO P2 EPR002

to a to a to a
o recolh o Recolh o Recolh
er er er

Inflacionár Baix Médi Médi Médi Baix Baix


Alto Alto Alto Médio Alto Baixo
io o o o o o o

Deflacioná Baix Baix Médi Médi Médi Baix


Alto Baixo Médio Alto Alto Alto
rio o o o o o o

NOTA1: Pelo PEPS as mercadorias que saem são as mais antigas. Num ambiente inflacionário
significa dizermos que são as mercadorias com MENORES CUSTOS, logo Valor do Estoque (VE:
somatório do custo das mercadorias que permaneceram no estoque) será mais alto, pois as
mercadorias mais recentes, compradas por valor mais alto ficarão no estoque, já o CMV
(somatório dos custos das saídas) será baixo e o lucro (diferença entre o valor de venda e o
custo) será mais alto. Como o lucro é tributado, teremos um valor de Imposto a recolher mais
alto.

NOTA2: Pelo UEPS as mercadorias que saem são as mais recentes. Num ambiente inflacionário
significa dizermos que são as mercadorias com MAIORES CUSTOS, logo o Valor do Estoque (VE:
somatório do custo das mercadorias que permanecem no estoque) será mais baixo, pois as
mercadorias mais antigas, compradas por valor mais baixo ficarão no estoque, já o CMV
(somatório dos custos das saídas) será alto e o lucro (diferença entre o valor de venda e o custo)
será mais baixo. Como o lucro é tributado, teremos um valor de Imposto a recolher mais baixo.
Por este motivo o UEPS é proibido no Brasil para as demonstrações contábeis, podendo as
empresas utilizá-lo para as apurações internas.

NOTA3: O CUSTO MÉDIO, em geral, retornará valores entre o PEPS e o UEPS, independente de
qualquer Panorama Econômico.

NOTA4: No panorama deflacionário as situações se invertem por causa da queda dos valores das
compras, modificando os resultado do PEPS e do UEPS.

Dados os seguintes fatos contábeis, num ambiente inflacionário:

A empresa não tinha estoque inicial.

Dia 01/01 – Compra de 1 pacote de biscoito por R$ 1,00

Dia 02/01 – Compra de 1 pacote de biscoito por R$ 1,20

Dia 03/01 – Compra de 1 pacote de biscoito por R$ 1,30.

Dia 04/01 – Venda de 1 pacote de biscoito.

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RESUMO P2 EPR002

Nossa planilha de controle de estoque pelo método PEPS:

- Vejam que a empresa não tinha estoque inicial de produtos.

- No dia 01/01 comprou 1 unidade a R$ 1,00. No dia 02 comprou mais uma unidade do mesmo
produto, por R$ 1,20 agora ficou com dois lotes de mercadorias, o primeiro (mais antigo) com
uma unidade a R$ 1,00 e o segundo (mais recente) com uma unidade também a R$ 1,20.

- No dia 03 comprou mais 1 unidade a R$ 1,30 nesse dia ficou com 3 lotes de mercadorias cada
lote com uma unidade.

- No dia 04 vendeu 1 unidade como estamos trabalhando com o método do PEPS a unidade
baixada do estoque se refere a primeira unidade que entrou no mesmo, logo o seu valor é de R$
1,00.

- Ficamos com o valor total de R$ 2,50 de mercadorias em nosso estoque final, sendo o mesmo
composto de 2 unidades, uma a R$ 1,20 e a outra a R$ 1,30.

- Então baixamos do nosso estoque a unidade mais antiga, que tinha o valor mais baixo do que
as demais.

Vamos ver agora como ficaria a nossa planilha pelo método do UEPS:

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RESUMO P2 EPR002

- Vejam que a planilha é basicamente a mesma as únicas diferenças são em relação ao valor da
unidade baixada de nosso estoque, e o valor do nosso estoque final, agora pelo método do UEPS
ficamos com duas unidades também, que totaliza m R$ 2,20. Sendo R$ 1,00 da mais antiga e R$
1,20 da última mercadoria que ficou em nosso estoque.

- Então quando trabalhamos com esse método baixamos de nosso estoque a mercadoria que
tem o valor mais alto.

Vamos agora ver como ficaria a nossa planilha pelo custo médio:

- Nossa planilha pelo custo médio tem um detalhe não temos mais lotes de mercadorias, a cada
compra de mercadoria temos que calcular o custo unitário do produto considerando o valor da
compra e mais os valores antigos que tínhamos em nosso estoque.

- No dia 01 fizemos uma compra de 1 unidade a R$ 1,00, no dia 02 fizemos mais uma compra de
uma unidade a R$ 1,20, agora ficamos com 2 unidades de mercadorias em nosso estoque, que
totalizam R$ 2,20 (1,00 + 1,20), logo, o nosso custo unitário de cada unidade é de R$ 1,10
(2,20 : 2).

- No dia 03 fizemos mais uma compra de 1 unidade agora por R$ 1,30, nosso estoque final nesse
momento ficou de R$ 3,50 com 3 unidades, cada unidade equivale a R$ 1,17 (arredondando).

- No dia 04 baixamos de nosso estoque, porque vendemos, 1 unidade que estava avaliada a R$
1,17.

- Então podemos perceber que a avaliação pelo custo médio nos dá um valor unitário de custo,
maior do que o valor unitário dado pelo método do PEPS (pois este considera o valor mais
antigo, assim o valor mais baixo), e menor do que o valor dado pelo UEPS (pois este considera o
valor mais recente, mais alto).

- Lembrando que estamos exemplificando a operação num ambiente inflacionário, onde os


preços dos produtos estão em constante aumento.

Entendido a situação acima, vamos pensar e tentar responder a pergunta abaixo:

Quando baixamos o valor do nosso estoque pela venda de mercadoria, esse valor e lançado em
quais contas?

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RESUMO P2 EPR002

Bom pela baixa da mercadoria, nós creditamos a conta de Mercadoria no razonete não?

Só que aprendemos que todo valor lançado a crédito deve ter um ou mais valores lançados a
débitos que totalizem o mesmo quantum não?

E onde lançamos esse mesmo valor a débito, quando vendemos uma mercadoria?

Na conta de Custo das Mercadorias Vendidas (CMV).

Já sabemos também que essa conta é uma conta de resultado, ou seja, numa determinada data,
ela vai ser zerada propositalmente com a finalidade de permitir a apuração do resultado.

E sabemos também que ela é uma conta de DESPESA.

Sendo ela uma conta de despesa ela reduz o lucro da empresa certo?

Até aqui ta fácil não?

Agora vamos ao ponto da questão:

Vimos acima que cada um dos métodos nos dá um valor baixado do estoque (um valor de custo
da mercadoria) diferente.

- O PEPS nos dá um valor menor do que todos os demais métodos afinal ele está considerando o
valor mais baixo;

- O UEPS nos dá um valor baixado do estoque mais alto, pois para ele o valor baixado do
estoque é o valor mais recente, e num ambiente inflacionário esse valor é o mais alto;

- O Custo Médio nos da um valor mediano entre os demais de custo.

Vamos simplificar:

PEPS – apresenta um custo mais baixo.

UEPS – apresenta um custo mais alto.

Custo Médio – apresenta um custo no meio termo entre os demais, ou seja, um custo médio.

Baseado nas informações acima, podemos afirmar:

1 - PEPS = lucro mais alto

2 - UEPS = lucro mais baixo

3 - Custo Médio = lucro médio entre os demais

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RESUMO P2 EPR002

Vamos supor que o preço de venda de cada pacote de biscoitos é de R$ 2,00.

O Lucro apresentado pelo método do PEPS seria de R$ 1,00 (2,00 – 1,00).

O Lucro apresentado pelo método do UEPS seria de R$ 0,70 (2,00 – 1,30).

E o lucro pelo método do Custo Médio seria de R$ 0,83 (2,00 – 1,17).

Notem também que o valor do estoque final em cada método de avaliação é diferente dos
demais. Isso é lógico porque estamos com os mesmos valores de compras, só que baixando, a
titulo de custo da mercadoria, valores diferentes, assim nosso valor de estoque final logicamente
terá que ser diferente em cada método. O VALOR as unidades terão que ser iguais.

Um detalhe muito importante é que o único fator que ocasiona essa mudança é o método de
contabilização do estoque.

Dados os seguintes fatos contábeis, num ambiente deflacionário:

A empresa não tinha estoque inicial.

Dia 01/01 – Compra de 1 pacote de biscoito por R$ 1,30

Dia 02/01 – Compra de 1 pacote de biscoito por R$ 1,20

Dia 03/01 – Compra de 1 pacote de biscoito por R$ 1,00.

Dia 04/01 – Venda de 1 pacote de biscoito.

Os valores foram invertidos, pois estamos em ambiente deflacionário, cada compra tem valor
menor que a anterior.

Planilha pelo método do PEPS:

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RESUMO P2 EPR002

Qual foi o valor baixado do nosso estoque? Resposta: R$ 1,30.

Planilha pelo método do UEPS:

O valor que baixamos agora de nosso estoque pelo método do UEPS foi de R$ 1,00

Planilha pelo Método do Custo Médio:

Vejam que o valor que baixamos de nosso estoque, referente a unidade vendida foi de R$ 1,17.

Vamos analisar, os métodos em relação ao custo da mercadoria baixada;

O PEPS, foi o que gerou o maior custo R$ 1,30

O UEPS, foi o que gerou o menor custo R$ 1,00

E o Custo Médio, como sempre, gerou o custo no meio termo entre os demais, R$ 1,17.

Vamos agora comparar com os valores de custos que achamos no ambiente inflacionário:

Ambiente Inflacionário Ambiente Deflacionário

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RESUMO P2 EPR002

PEPS CM UEPS PEPS CM UEPS

VE: R$ VE: R$ VE: R$ VE: R$ VE: R$ VE: R$


1,00 1,17 1,30 1,30 1,17 1,00

- Vejam que o custo médio apresentou o mesmo valor nos dois ambientes.

- O PEPS e o UEPS simplesmente trocaram de valor, devido ao ambiente.

- Ou seja, num ambiente inflacionário o PEPS, apresenta o valor de custo mais baixo, enquanto
que num ambiente deflacionário apresenta o valor mais alto.

- O UEPS, num ambiente inflacionário apresenta o valor de custo mais alto, e num ambiente
inflacionário apresenta o valor mais baixo.

- No exemplo acima usamos os mesmo valores, para somente mostrar mais claramente a
diferença entre um e o outro ambiente, porém se, por exemplo, no ambiente deflacionário
utilizássemos valores diferentes nas compras de mercadorias, logicamente teríamos um
resultado de custo diferente.

- Porém o PEPS apresentaria o valor de custo mais alto, o UEPS o valor de custo mais baixo, e o
Custo Médio o valor de custo no meio termo entre os demais.

- Se fizéssemos aquela continha considerando o preço de venda de cada unidade de biscoito por
R$ 2,00, veríamos que o PEPS, nos apresentaria o menor lucro, que o UEPS, nos apresentaria o
maior lucro e que o Custo Médio, nos apresentaria o lucro num meio termo entre os demais.

Exercício de Fixação:

Vamos fazer um exercício num ambiente inflacionário:

Fatos:

1 - Dia 01 – Venda de 10 unidades, pelo preço total de R$ 800,00 a vista mediante cheque.

2 - Dia 07 – Compra de 10 unidades, a R$ 55,00 cada a prazo.

3 - Dia 08 – Venda de 12 unidades, pelo preço total de R$ 2.500,00 a prazo.

4 - Dia 09 – Compra de 8 unidades de mercadorias a R$ 60,00 cada a prazo.

5 - Dia 15 – Compra de 10 unidades de mercadorias, a R$ 70,00 cada a prazo.

6 - Dia 19 – Venda de 15 unidades pelo preço total de R$ 4.000,00 sendo metade recebida em
cheque para o mesmo dia e o restante a prazo.

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RESUMO P2 EPR002

Inicialmente podemos montar o nosso controle de estoque com os dados básicos pelo PEPS, que
ficaria da seguinte forma:

1 - Dia 01 – Venda de 10 unidades, pelo preço total de R$ 800,00 a vista mediante


cheque.

2 - Dia 07 – Compra de 10 unidades, a R$ 55,00 cada a prazo.

Vamos agora ao registro da operações 3, 4, 5 e 6, que eram referentes aos dias 08, 09, 15 e 19,
como segue:

3 - Dia 08 – Venda de 12 unidades, pelo preço total de R$ 2.500,00 a prazo.

4 - Dia 09 – Compra de 8 unidades de mercadorias a R$ 60,00 cada a prazo.

5 - Dia 15 – Compra de 10 unidades de mercadorias, a R$ 70,00 cada a prazo.

6 - Dia 19 – Venda de 15 unidades pelo preço total de R$ 4.000,00 sendo metade recebida em
cheque para o mesmo dia e o restante a prazo.

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RESUMO P2 EPR002

Como são todas operações que alterarão o controle de estoques, vamos registrar todas no
mesmo.

Controle de estoques:

Percebam que o Estoque final é de R$ 760,00, composto de dois lotes de mercadorias, o mais
recente com 10 unidades a R$ 70,00 e o mais antigo com 1 unidade a R$ 60,00.

Agora podemos montar o nosso controle de estoque pelo UEPS, que ficaria da seguinte forma:

Percebam que o nosso estoque final agora é de R$ 580,00, sendo composto de 2 lotes de
mercadorias, o mais recente com 3 unidades a R$ 60,00 e o mais antigo com 8 unidades a R$
50,00.

Agora montemos o nosso controle de estoque pelo Custo Médio:

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RESUMO P2 EPR002

Lembrando que nos Custo Médio as dízimas são comuns e as diferenças normais.

Então temos o nosso Estoque final em R$ 676,90 com 11 unidades de cadeiras a R$ 61,54

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RESUMO P2 EPR002

Curva ABC de Paretto

Margem de Seguranca - valores e %


Margem de Segurança (MS) é o excesso das vendas orçadas (ou vendas
reais) sobre o
volume de vendas no ponto de equilíbrio. Ela estabelece quanto às vendas
podem cair antes
de começar a ocorrer prejuízo (GARRISON e NOREEN, 2001). Margem de
Segurança = Vendas
Orçadas Totais - Vendas no ponto de Equilíbrio ou Produção Total -
Produção no ponto de
Equilíbrio.

“Margem de Segurança são unidades vendidas, ou o que se espera


sejam vendidas, ou a receita obtida ou o que se espera obter, acima
do volume do ponto de equilíbrio”.

É a quantidade de produtos ou receita acima do Ponto de Equilíbrio.


MSO = Volume de unidades vendidas – quantidade do PE
MSO = Receita de Vendas – Ponto de Equilíbrio em Valores
“A margem de segurança é um indicador de risco que aponta a quantidade
a que as vendas podem cair antes de se ter prejuízo”. (CREPALDI, 2006,
p.136)

• Se as vendas forem reduzidas em até 4 unidades a empresa


encontrará o PE.
• Redução maior de 4 unidades traz prejuízo.

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