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Astrapéia

Dombeya wallichii (Lindl.) Benth et Hook. f.

Família : Byttneriaceae

Origem : Madagascar e África

É uma árvore que atinge 6 m de altura, é bem ramificada e apresenta folhas


grandes, cordiformes (com formato de coração), aveludadas, dispostas
alternadamente nos ramos. A folhagem apresenta-se verde durante o ano todo,
sendo esse um fator importante para que essa planta seja utilizada na
ornamentação de parques e jardins em países como o Brasil, Costa Rica e
Antilhas.

Além da folhagem, a Astrapéia apresenta flores róseas, pequenas mas vistosas,


cuja beleza é acentuada pois agrupam-se em inflorescências globosas,
pendentes, perfumadas e duráveis, com 15 cm de diâmetro e que atraem muitas
abelhas pelo néctar abundante que contém. As pétalas, apesar de perderem a cor,
persistem mesmo secas, envolvendo os frutos.

Estes são capsulares, secos e do tamanho de um grão de milho. Os galhos são


quebradiços e é conveniente podá-los logo após a florada, para que se mantenha
o diâmetro da copa. Esta planta resiste às geadas e se multiplica por alporquia.
Este processo consiste em se provocar o enraizamento de um ramo antes de
destacá-lo da planta mãe. A multiplicação por sementes é rara.

Floração : Inverno e Primavera

Frutificação: Primavera
Carvalho-brasileiro

Euplassa cantareirae Sleumer

Família : Proteaceae

Origem : Brasil

Árvore nativa, o Carvalho-brasileiro cresce espontaneamente na mata Atlântica de


Santa Catarina até a Bahia e Minas Gerais. Atinge até 32 m de altura e 1 m de
diâmetro de tronco. Possui tronco reto, com casca cinzenta e áspera, de onde
seus ramos crescem ascen- dentemente.

Seus galhos mais novos são cobertos por pelos de coloração ferrugínea. As folhas
dispõem-se alternadamente nos ramos e são compostas por 12 a 18 folíolos de
formato ovalado, duras e com margens espinhosas com cerca de 16 cm de
comprimento. As flores são branco-amareladas aromáticas e reúnem-se em
inflorescências do tipo cacho.

O fruto é carnoso, semelhante a uma noz e contém apenas uma semente. Sua
madeira é dura, pesada, com coloração variada desde o róseo-violácea até o
castanho-arroxeada, manchada em tons claros que dão particular beleza ao
material.

Tem uso em marcenaria, carpintaria, construção civil e naval, confecção de


objetos de adorno etc. Tem potencial para ser usado na arborização, devido ao
seu porte majestoso e folhagem vistosa, precisando para tal, ser estimulada a
produção nos viveiros.

Floração : Verão

Frutificação : Outono

Dendezeiro
Elaeis guineensis Jacq.

Família : Palmae

Origem : África tropical

De origem africana, o Dendezeiro encontra-se "naturalizado" desde o Amazonas


até a Bahia, tendo sua principal distribuição neste último Estado. É uma palmeira
que atinge até 15 m de altura, tem o caule ereto, com cicatrizes das folhas antigas
bem visíveis. O caule pode estar protegido pelos pecíolos (cabos das folhas)
espinhosos que podem permanecer de 6 a 8 anos, mesmo que as folhas tenham
caído.

O Dendezeiro começa a frutificar a partir do 4° ou 5° ano atinge o máximo de sua


produção entre 16° e o 20 ° ano declinando depois do 40 °, mas é capaz de
frutificar até aproximadamente o 60 ° ano. Os cachos de frutos apresentam
tamanhos variáveis, tendo normalmente de 30 a 40 cm de comprimento. Reúnem
de 400 a 800 frutos e pesam de 20 a 30 kg. Cada palmeira produz pelo menos 4
cachos por ano.

Os frutos são coquinhos ovóides amarelos ou cor-de-laranja de tamanho variável


e contém sementes ou amêndoas. Destas, extrai-se o óleo que tem grande
importância econômica. O óleo é branco amarelado quase sem cheiro, sem sabor
e pouco amargo. Sendo considerado bom para a alimentação, ele entra em quase
todos os pratos da famosa cozinha baiana, é utilizado em larga escala na
composição de margarinas, óleos fluídos, sabonetes.

Floração : Verão

Frutificação: Inverno

Figueira-benjamim
Ficus microcarpa L. F.

Família : Moraceae

Origem : Malásia e Ásia Tropical

Árvore de grande porte, possuidora de látex, que atinge 16 m de altura e até 40 m


de diâmetro de copa. Neste caso, surgem raízes escoras (suporte) no caule que
crescem para baixo, penetrando no solo e reforçando o sistema de sustentação da
planta. Essas raízes, quando engrossadas, dão a impressão de que a planta
possui vários troncos.

Introduzida no Brasil há muitos anos, atualmente, é uma das árvores exóticas


ornamentais e de sombra mais cultivada para a arborização de nossas praças e
parques, sendo utilizada também como cerca-viva, quando a poda é feita
adequadamente. Seu tronco, revestido por uma casca lisa, é bastante ramificado.
Possui folhas com formato oval-elíptico, duras, de coloração verde brilhante,
dispostas alternadamente no ramo, e a folhagem é permanente, ou seja,
permanece verde durante o ano todo.

As flores ficam encerradas no receptáculo carnoso formando o sicônio ou figo;


vermelho ou roxo-escuro quando o fruto amadurece. Seu tamanho é semelhante
ao de uma ervilha e eles ocorrem na base das folhas. Esse figo é bastante
apreciado por pássaros frugívoros como o sanhaço, o bem-te-vi e os sabiás.

Floração: Durante o ano todo

Fruitificão: Durante o ano todo

Pau-incenso
Pittosporum tobira (Thunb.) Ait.

Família : Pittosporaceae

Origem : Japão e China

Apesar do seu nome popular, o Pau-incenso não tem nem as folhas, nem o caule
aromáticos, sendo apenas semelhante às plantas que fornecem a resina do
incenso como por exemplo a Almecegueira da família Burseraceae.

É um arbusto de 2 a 3 m de altura, de folhagem densa, com folhas coriáceas


(rijas) de 5 cm de comprimento, brilhantes, verdes o ano todo e mais ou menos
reunidas na extremidades dos ramos. Suas flores, brancas-creme, tem um
perfume semelhante à da flor de laranjeira e aparecem em cachos de
aproximadamente 10 cm. Mesmo sendo originária do Japão e da China, adaptou-
se bem no sul do Brasil.

Desenvolve-se bem em lugares fortemente ensolarados ou com sombra leve,


preferindo terras e climas com umidade média, embora tolere qualquer tipo de
solo. Apesar do crescimento lento, é muito recomendável para a formação de
sebes e cercas vivas, sendo especialmente indicada para locais à beira-mar, por
mostrar-se insensível ao ar saturado de sal.

Em São Paulo, tem sido largamente cultivado em parques e jardins, públicos e


particulares, pois dispensa maiores cuidados, suportando a poda, mesmo drástica.
Há uma variedade que apresenta folhas variegadas (manchadas) verde e branco,
bastante ornamental.

Floração : Primavera

Frutificação : Verão

Tamareira-das-Canárias
Phoenix canariensis Hort. ex Chabaud

Família : Palmae

Origem : Ilhas Canárias

O gênero Phoenix abrange 15 espécies de tamareiras, dentre as quais, a


Tamareira-das-Canárias, é a mais robusta. Seu estipe (tronco) atinge até 13m de
altura e até 1,2 m de diâmetro, sendo coberto pelas bainhas persistentes das
folhas.

A coroa desta palmeira é composta por mais de 150 folhas, cada uma com
aproximadamente 5 m de comprimento, pinadas (com aspecto de penas) e com
folíolos finos e agudos, de cor verde escura. Floresce, principalmente, no inverno,
dando cachos de flores amarelo-alaranjadas.

No verão, quando amadurecem os frutos drupas (tâmaras, mas não comestíveis)


com formato e tamanho aproximados ao de azeitonas, a Tamareira-das-Canárias
ganha uma aparência muito bonita, devido à mistura dos cachos alaranjados com
as folhas verde escuras. Seu porte relativamente baixo, mas coberto de densa
copa de folhas muito compridas dá-lhe um aspecto pesado e um renque ou uma
alameda ornada com esta espécie apresenta uma visão muito bonita.

Originária das Ilhas Canárias, é cultivada em todo o mundo pois resiste à beira-
mar, vegeta bem em terrenos secos e, inclusive, suporta leves geadas.

Floração : Inverno

Frutificação : Verão

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