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LEI 10826, ART.

2 COMPETÊNCIAS DO SINARM

*Transferências de propriedade,perda,roubo,extravio de armas


*Armas produzidas,importadas e vendidas no país.
C CADASTRAR *Autorizações de porte e renovações expedidas pela PF.
*Apreensões de armas
*Armeiros em atividade no país.
*mediante registro produtores,exportadores,vendedores,lojistas de armas e acessórios
(os dados necessários a esse cadastro serão fornecidos pelo Comando do exercito)
C CONCEDER *Licença para atividade de armeiro
I IDENTIFICAR *Características da propriedade
I INTEGRAR *no cadastro os acervos policiais existentes
I INFORMAR *às secretarias de seg. publica dos estados/DF os registros e
autorizações de porte de armas nos respectivos territórios.
M MANTER *Manter o cadastro de registros e autorizações atualizado para consulta.

LEI 10826, ART. 4 REQUISITOS PARA ADQUIRIR ARMA DE FOGO

1)Declarar necessidade 4)Ter ocupação lícita e comprova-la *Cumpridos os requisitos, o SINARM


2)Comprovar idoneidade 5)Comprovar residência certa expedirá autorização para compra de
3)Não estar respondendo a 6)Comprovação de capacidade arma no nome do requerente e para a
arma indicada, sendo intransferível
inquérito técnica
esta autorização.
policial ou processo criminal e psicológica p/ manuseio de arma.
7)Ter no mínimo 25 anos
*A resposta ao requerimento de aquisição sairá em 30 dias contados do mesmo e com a devida
fundamentação.

A EMPRESA QUE COMERCIALIZAR ARMA DE FOGO E ACESSÓRIOS DEVERÁ:

1)Deverão informar obrigatoriamente à PF as vendas e a quantidade de armas no estoque,


mensalmente e deverá disponibilizar tais dados ao Comando do Exército e à PF.

2)Manter banco de dados com características das armas e cópia dos documentos previstos

3)Responder legalmente por essas mercadorias que ficarão registradas como propriedade da empresa.

4)Deverão comunicar mensalmente à PF as vendas e a quantidade de armas em estoque,mantendo tais


dados à disposição do Comando do Exército e da PF por prazo de 5 anos.

5) As empresas autorizadas a comercializar armas de fogo encaminharão à Polícia Federal, quarenta e


oito horas após a efetivação da venda, os dados que identifiquem a arma e o comprador.

6) É proibida a comercialização de arma de fogo e munição em todo o território nacional, salvo para
as entidades previstas no art. 6o desta Lei

7)É proibida a venda de armas de uso restrito no comércio

8)Os acessórios e a quantidade de munição que cada proprietário pode adquirir serão fixados em portaria
do Ministério da Defesa. (ouvido o Ministério da Justiça)

OBS: As empresas também tem de cumprir os requisitos


OBS: A comercialização entre pessoas físicas dependerá da autorização do SINARM.
OBS: É proibida a venda de armas de uso permitido no comércio.
A AUTORIZAÇÃO DA COMPRA DE ARMA

*Será expedida pelo SINARM


*Renovação: Comprovação dos requisitos periodicamente a cada 3 anos.
*Autoriza a mantença da arma no interior do domicílio ou do local de trabalho do qual o autorizado seja titular
ou responsável legal.

TAXAS (Destinam-se ao custeio das atividades do SINARM,da PF e do Comando do Exército)

Ato administrativo R$
Registro de arma de fogo 60,00
Renovação do certificado de registro de arma de fogo. 60,00
Registro de arma para empresa de segurança ou transporte de 60,00
valores
Renovação do registro de arma p/ as empresas citadas no item acima 60,00
Expedição de porte de arma de fogo 1.000,00
Renovação de porte de arma de fogo 1.000,00
Expedição de segunda via de certificado de registro 60,00
Expedição de segunda via de porte de arma de fogo 60,00

OBS: Na comprovação da capacidade técnica, o valor cobrado pelo instrutor não poderá
exceder 80,00 + custo da munição.
OBS: A cobrança de valores superiores aos previstos implicará o descredenciamento do profissional.
OBS: O Ministério da Justiça disciplinará o credenciamento de profissionais pela PF.

O PORTE DE ARMA
• Compete a PF somente após autorização do SINARM,autorizar a concessão de porte.
• A autorização poderá ser concedida com eficácia temporária e territorial limitada e dependerá de:
1. Demonstração de necessidade por exercício de profissão ou risco à integridade física
2. Atender às exigências do art. 4
3. Apresentar documentação de propriedade de arma + registro.
• A autorização perderá automaticamente sua eficácia caso o portador seja pego embriagado ou
drogado.
• Estará dispensado da comprovação de capacidade técnica e psicológica o interessado que tiver
autorizado a portar arma,desde que esteja válido o porte e o interessado tenha se submetido a
avaliações em período não superior a uma ano contado da aquisição.
• O porte de arma de fogo é documento obrigatório para a condução da arma e deverá conter os
seguintes dados:
1. abrangência territorial
2. eficácia temporal
3. características da arma
4. nº do cadastro no SINARM
5. identificação do proprietário
6. assinatura,cargo e função da autoridade concedente.
• O porte de arma é revogável a qualquer momento
• O porte só é válido com a apresentação de documento de identificação do portador

O titular do porte de arma de fogo deverá comunicar imediatamente:

• A mudança de domicílio ao órgão expedidor do porte


• A perda à unidade policial mais próxima e posteriormente à PF
• A inobservância deste dispositivo implicará na suspensão do porte por prazo a ser determinado pela
autoridade concedente
O titular de porte de arma para defesa pessoal não poderá conduzi-la ostensivamente ou c/ ela adentrar em
locais públicos com aglomeração de pessoas em virtude de eventos de qq natureza
• A inobservância desse dispositivo e o estado de embriaguez ou o efeito de drogas por parte do
titular implicará a apreensão da arma.
• TERÁ VALIDADE MÁXIMA DE 5 ANOS.

O PORTE DE ARMA É PROIBIDO EM REGRA, EXCETO PARA:


INTEGRANTES DAS: REQUISITOS OBSERVAÇÕES
Forças Armadas DISPENSADOS DO ART.4 *Mesmo fora de serviço *Território nacional
*Arma particular ou da corporação
PF,PRF DISPENSADOS DO ART.4 *Particular ou corporação
Polícia Ferroviária Federal *Mesmo fora de serviço
PM /Polícia Civil
Bombeiro Militar
Guardas municipais *Existência de fiscalização *Aos GM’s integrantes de área
(capitais e + de 500 mil habit.) e controle interno. metropolitana,o uso da arma
(dispensados da idade de 25) será em serviço assim como
*Formação em estabelecimento a GM (50mil-500mil).
Guardas municipais de ensino de atividade policial
( + de 50 mil e – de 500 mil h.) *GM(capitais e + de 500 mil habit.)
*ART. 4 mesmo fora do serviço / arma particular ou
da corporação.
Agentes operacionais da *Mesmo fora de serviço
ABIN *Comprovação de capacidade *Arma particular ou da corporação
e do departamento de técnica e psicológica
segurança institucional
da pres.da República (dispensados da idade de 25)
Polícias do Senado *Comprovação de capacidade *Mesmo fora de serviço
e da Cam.Dep. técnica e psicológica *Arma particular ou da corporação
(dispensados da idade de 25)
Agentes que trabalhem com *Comprovação de capacidade
presos e guardas portuárias técnica e psicológica
(dispensados da idade de 25)
*Os funcionários deverão cumprir *Utilizadas em serviço
os requisitos do art.4 *Porte de arma em nome da empresa
*Armas utilizadas são de responsabilidade da
Empresas de *Listagem de empregados deverá empresa.
segurança privada ser atualizada semestralmente .*Em caso de perda da arma comunicar a PF
e de transporte de valores junto ao SINARM em 24h
(caso contrário será crime de omissão de cautela
pena de detenção de 1 a 2 anos)
Atletas atiradores *Devem obedecer às condições O autorizado a portar a arma responde pela
(Desportivo) de uso e de armazenagem. sua guarda.
* ART. 4
Auditores e analistas *Comprovação de capacidade
do trabalho técnica e psicológica
e da receita federal (dispensados da idade de 25)
*Ter mais de 25 anos *Se der outro uso a arma responderá por
*Comprovar necessidade de arma porte ilegal de arma ou disparo de arma de
de fogo para subsistência. fogo sem prejuízo de outros crimes.
Residentes em áreas rurais *Comprovar residência em área
rural *Será concedido porte na categoria caçador
*Apresentar do. De identificação de arma de uso permitido de tiro simples com
pessoal 1 ou 2 canos, alma lisa e de calibre igual ou
*Comprovar bons antecedentes inferior a 16.
* ART. 4

E PARA OS CASOS PREVISTOS EM LEGISLAÇÃO PRÓPRIA


Compete ao Ministério da Justiça autorizar o porte de arma para os responsáveis pela segurança de cidadãos
estrangeiros em visita ou sediados no Brasil.

Compete ao Comando do Exército o registro e a concessão de porte de trânsito de arma de fogo para
colecionadores,atiradores e caçadores.
DOS CRIMES E PENAS
TIPO PENAL DEFINIÇÃO PENA
Ter a arma em sua posse Detenção
POSSE IRREGULAR DE ARMA (Aqui a posse da arma é ilegal) de 1 a 3 anos
DE FOGO DE USO PERMITIDO . e multa
insuscetível de liberdade
provisória
Deixar de observar as cautelas para impedir que menor ou
pessoa c/ deficiência mental se apodere da arma. Detenção
OMISSÃO DE CAUTELA de 1 a 2 anos
insuscetível de liberdade Incorre na mesma pena o responsável de empresa que e multa
provisória. deixar de comunicar a perda de arma à PF em 24h
Aqui o porte é ilegal
PORTE ILEGAL DE ARMA DE Reclusão
FOGO DE USO PERMITIDO Tem a pena aumentada se: de 2 a 4 anos
insuscetível de liberdade 1) Se praticado por integrantes de segurança privada ou e multa
provisória. transporte de valores

DISPARO DE ARMA DE FOGO (crime inafiançável) Reclusão


de 2 a 4 anos
Tem a pena aumentada se: e multa
1) Se praticado por integrantes de segurança privada ou
transporte de valores
Na mesma pena incorrem os crimes previstos nos incisos
POSSE OU PORTE ILEGAL DE I a VI do caput. Reclusão
ARMA DE FOGO DE USO de 3 a 6 anos
RESTRITO
Tem a pena aumentada da metade se: e multa
1) Se praticado por integrantes de segurança privada ou
transporte de valores
2) Se for arma de uso restrito ou proibido
Reclusão
COMÉRCIO ILEGAL DE ARMA Tem a pena aumentada se: de 4 a 8 anos
DE FOGO 1) Se praticado por integrantes de segurança privada ou e multa
transporte de valores
2) Se for arma de uso restrito ou proibido

TRÁFICO INTERNACIONAL DE Tem a pena aumentada se: Reclusão


ARMA DE FOGO 1) Se praticado por integrantes de segurança privada ou de 4 a 8 anos
transporte de valores e multa
2) Se for arma de uso restrito ou proibido

§ 5o O Poder Judiciário instituirá instrumentos para o encaminhamento ao Sinarm ou ao Sigma, conforme se trate
de arma de uso permitido ou de uso restrito, semestralmente, da relação de armas acauteladas em juízo,
mencionando suas características e o local onde se encontram.

Art. 34. Os promotores de eventos em locais fechados, com aglomeração superior a 1000 (um mil) pessoas,
adotarão, sob pena de responsabilidade, as providências necessárias para evitar o ingresso de pessoas armadas,
ressalvados os eventos garantidos pelo inciso VI do art. 5o da Constituição Federal.

Parágrafo único. As empresas responsáveis pela prestação dos serviços de transporte internacional e interestadual
de passageiros adotarão as providências necessárias para evitar o embarque de passageiros armados.
Armas cadastradas no SINARM

Armas de fogo institucionais da : PF / PRF / POLÍCIAS CIVIS / POLÍCIAS DA CAMARA E DO SENADO / AGENTES
PRISIONAIS / GUARDAS PORTUÁRIAS / GUARDAS MUNICIPAIS / E OUTROS ÓGÃOS NÃO MENCIONADOS

Armas de fogo apreendidas que não constem no cadastro do SIGMA nem do SINARM.
> A apreensão deverá ser imediatamente comunicada a PF e as armas poderão ser recolhidas ao depósito do
Comando do Exército.

Armas de uso restrito, salvo as cadastradas no SIGMA.

Armas de uso restrito dos órgãos do art. 144/CF.

OBS: Serão registradas na PF e cadastradas no SINARM :


I – armas de fogo adquiridas pelo cidadão comum
II – armas de fogo de empresas de segurança e de transporte de valores
III – as armas dos órgãos do art.144

Armas cadastradas no SIGMA (finalidade do SIGMA: manter cadastro permanente)

Devem ser cadastrados no SIGMA OBS


Armas PM , Bombeiro militar,
Armas das forças armadas , ABIN, Gab.de seg. institucional da pres. da Também as armas de seus integrantes
Rep.
Informações relativas às exportações de arma de fogo
e produtos relacionados
Armas de fogo adquiridas no país para fins de teste e avaliação técnica
Armas obsoletas
Armas de fogo de colecionadores,caçadores e atiradores Registradas no Comando do
Exército
As armas de fogo das representações consulares Registradas no Com. do Exército

Observações:
• é obrigatório o registro de armas de no SINARM ou no SIGMA, exceto as obsoletas.
• A aquisição de armas diretamente da fábrica será precedida de autorização do
Comando do Exército.

O REGISTRO DE ARMA DE USO PERMITIDO OU DE USO RESTRITO DEVERÁ CONTER OS SEGUINTES DADOS:

A) DO INTERESSADO B) DA ARMA

1)Nome,filiação,data e local de nascimento 1)nº do cadastro no SINARM


2)Endereço residencial 2)Identificação do fabricante ou do vendedor
3)Endereço do lugar onde trabalhe 3)nº e data da nota fiscal de venda
4)Profissão 4)Espécie,marca,modelo e nº de série
5)nº da identidade,data da expedição, 5)Calibre e capacidade de cartuchos
órgão expedidor,unidade da federação 6)Tipo de funcionamento
6)CPF ou CNPJ 7)Quantidade de canos e comprimento
8)Tipo de arma (lisa ou raiada)
9)Quantidade de raias e sentido
10)nº de série gravado no cano da arma

Comprovar os requisitos abaixo a cada 3 anos:


• Bons antecedentes
• Ocupação lícita de uso permitido: Comprovar junto à PF
• Residência certa de uso restrito: Comprovar junto ao Com. do Exército
• Capacidade técnica
• Capacidade psicológica
OBS: Os integrantes dos órgãos do art. 144 e Forças armadas não precisam comprovar esses requisitos.
Casos de perda da arma
• O proprietário deverá comunicar a perda imediatamente à unidade local policial, bem como sua
recuperação, e posteriormente à PF.
• A unidade policial local deverá comunicar à PF em 48h, para fim de cadastro no SINARM.
• No caso das armas de uso restrito, a PF mandará as informações ao SIGMA.

O dono de arma registrada, em caso de mudança ou de situação que implique o transporte, deverá solicitar
guia de trânsito à PF. Para as armas cadastradas no SINARM.

Art. 29. Observado o princípio da reciprocidade previsto em convenções internacionais, poderá ser autorizado
o Porte de Arma de Fogo pela Polícia Federal, a diplomatas de missões diplomáticas e consulares
acreditadas junto ao Governo Brasileiro, e a agentes de segurança de dignitários estrangeiros durante a
permanência no país, independentemente dos requisitos estabelecidos neste Decreto

Outras disposições sobre Empresas de segurança e transporte de valores


• Terão autorização para uso de arma expedida pela PF.
• Essa autorização será precedida necessariamente da comprovação dos requisitos (art.4)
• Deverão encaminhar trimestralmente a relação dos empregados autorizados a portar arma à PF para
cadastro no SINARM.
• A transferência de armas deverá ser autorizada pela PF.
• Durante o processo de transferência a PF poderá autorizar a empresa adquirente a utilizar as novas
armas antes mesmo da expedição do novo registro.

Outras disposições sobre atiradores,caçadores,colecionadores e empresas de instrução de tiro


• Serão registrados no Comando do Exército
• Cabe ao C.E. verificar as condições de armazenamento dessas armas
• Terão porte de trânsito expedido pelo C.E.
• Transportarão suas armas desmuniciadas

Prática de tiro Prática de tiro


Por menores de 18: Por maiores de 18 e menores de 25 OBS:
• Autorização judicial • Arma própria ou A entrada de arma como
• Arma da agremiação ou bagagem de atletas será
• De agremiação ou
• Responsável legal (desde que autorizada pelo C.E.
• De outro atleta.
acompanhado por este)
• Em locais autorizados pelo C.E.

Outras disposições sobre o porte de arma dos órgãos referidos na lei

Art. 33. O Porte de Arma de Fogo é deferido aos militares das Forças Armadas, aos policiais federais e
estaduais e do Distrito Federal, civis e militares, aos Corpos de Bombeiros Militares, bem como aos policiais
da Câmara dos Deputados e do Senado Federal em razão do desempenho de suas funções institucionais.

§ 1o O Porte de Arma de Fogo das praças das Forças Armadas e dos Policiais e Corpos de Bombeiros
Militares é regulado em norma específica, por atos dos Comandantes das Forças Singulares e dos
Comandantes-Gerais das Corporações.

§ 2o Os integrantes das polícias civis estaduais e das Forças Auxiliares, quando no exercício de suas funções
institucionais ou em trânsito, poderão portar arma de fogo fora da respectiva unidade federativa, desde que
expressamente autorizados pela instituição a que pertençam, por prazo determinado, conforme estabelecido
em normas próprias.

Art. 33-A. A autorização para o porte de arma de fogo previsto em legislação própria, na forma do caput do
art. 6o da Lei no 10.826, de 2003, está condicionada ao atendimento dos requisitos previstos no inciso III do
caput do art. 4o da mencionada Lei.
Art. 34. Os órgãos, instituições e corporações mencionados nos incisos I, II, III, V, VI, VII e X do caput do art.
6º da Lei nº 10.826, de 2003, estabelecerão, em normativos internos, os procedimentos relativos às condições
para a utilização das armas de fogo de sua propriedade, ainda que fora do serviço.
§ 1o As instituições mencionadas no, estabelecerão em normas próprias os procedimentos relativos às
condições para a utilização, em serviço, das armas de fogo de sua propriedade.

§ 2o As instituições, órgãos e corporações nos procedimentos descritos no caput, disciplinarão as normas


gerais de uso de arma de fogo de sua propriedade, fora do serviço, quando se tratar de locais onde haja
aglomeração de pessoas, em virtude de evento de qualquer natureza, tais como no interior de igrejas,
escolas, estádios desportivos, clubes, públicos e privados.

§ 3o Os órgãos e instituições que tenham os portes de arma de seus agentes públicos ou políticos
estabelecidos em lei própria, na forma do caput do art. 6o da Lei no 10.826, de 2003, deverão encaminhar à
Polícia Federal a relação dos autorizados a portar arma de fogo, observando-se, no que couber, o disposto no
art. 26.

§ 4o Não será concedida a autorização para o porte de arma de fogo de que trata o art. 22 a integrantes de
órgãos, instituições e corporações não autorizados a portar arma de fogo fora de serviço, exceto se
comprovarem o risco à sua integridade física, observando-se o disposto no art. 11 da Lei no 10.826, de 2003.

§ 5o O porte de que tratam os incisos V, VI e X do caput do art. 6o da Lei no 10.826, de 2003, e aquele
previsto em lei própria, na forma do caput do mencionado artigo, serão concedidos, exclusivamente, para
defesa pessoal, sendo vedado aos seus respectivos titulares o porte ostensivo da arma de fogo.

§ 6o A vedação prevista no parágrafo 5o não se aplica aos servidores designados para execução da atividade
fiscalizatória do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA e do
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - Instituto Chico Mendes.

Art. 35. Poderá ser autorizado, em casos excepcionais, pelo órgão competente, o uso, em serviço, de arma
de fogo, de propriedade particular do integrante dos órgãos, instituições ou corporações mencionadas no

§ 1o A autorização mencionada no caput será regulamentada em ato próprio do órgão competente.

§ 2o A arma de fogo de que trata este artigo deverá ser conduzida com o seu respectivo Certificado de
Registro.

Art. 36. A capacidade técnica e a aptidão psicológica para o manuseio de armas de fogo, para os integrantes
das instituições descritas nos incisos III, IV, V, VI, VII e X do caput do art. 6º da Lei nº 10.826, de 2003, serão
atestadas pela própria instituição, depois de cumpridos os requisitos técnicos e psicológicos estabelecidos
pela Polícia Federal.

Parágrafo único. Caberá a Polícia Federal avaliar a capacidade técnica e a aptidão psicológica, bem como
expedir o Porte de Arma de Fogo para os guardas portuários.

Art. 37. Os integrantes das Forças Armadas e os servidores dos órgãos, instituições e corporações
mencionados nos incisos II, V, VI e VII do caput do art. 6º da Lei nº 10.826, de 2003, transferidos para a
reserva remunerada ou aposentados, para conservarem a autorização de porte de arma de fogo de sua
propriedade deverão submeter-se, a cada três anos, aos testes de avaliação da aptidão psicológica a que faz
menção o inciso III do caput art. 4º da Lei nº 10.826, de 2003.

§ 1o O cumprimento destes requisitos será atestado pelas instituições, órgãos e corporações de vinculação.

§ 2o Não se aplicam aos integrantes da reserva não remunerada das Forças Armadas e Auxiliares, as
prerrogativas mencionadas no caput.

Outras disposições sobre Guardas Municipais


• Cabe ao Ministério da Justiça por intermédio da PF mediante convênio com órgãos dos Estados,DF
e Municípios:
1.) Autorizar o funcionamento de cursos de formação de GM. Não serão
2.) Fixar o currículo dos cursos de formação da GM. objeto de convênio
3.) Conceder porte de arma de fogo
4.) Fiscalizar cursos de formação
5.) Fiscalizar e controlar o armamento utilizado
• Compete ao C.E. autorizar a aquisição de armas para GM.
• O porte de arma para GM’s será concedido desde que comprovada a realização de treinamento
técnico de no mínimo:
1. 60 horas p/ armas de repetição
2. 100 horas p/ semi-automáticas
(Esse treinamento deverá ter, no mínimo, 65% de conteúdo prático)

• O curso de formação deverá conter técnicas de tiro defensivo e defesa pessoal


• Os GM’s deverão ser submetidos a estágio de qualificação por no mínimo 80h/ano
• Não será concedido porte de arma de uso restrito
• O GM com pote deve ser submetido a teste de capacidade psicológica e sempre que disparar arma
deverá apresentar relatório circunstanciado, a guarda civil e ao órgão coordenador o motivo da
utilização da arma.
• A concessão de porte também depende da existência de Ouvidoria (órgão permanente,autônomo e
independente) com competência para fiscalizar,investigar,auditorar e propor políticas para as
atividades dos GM’s.

Competências do Ministério da Justiça e da Defesa


• Estabelecer normas a serem observadas por prestadores de serviço de transporte aéreo, para
controlar o embarque de pessoas armadas.
• Regulamentar as situações excepcionais que exijam de alguns agentes
(PF,PC,PM,FA,Dep.Seg.Inst.) o porte abordo de aeronaves.
• Estabelecer procedimentos de restrição e condução de armas por pessoas com porte em áreas
aeroportuárias restritas(= áreas destinadas à operação de um aeroporto)

Sobre a importação de Armas

Art. 51. A importação de armas de fogo, munições e acessórios de uso restrito está sujeita ao regime de
licenciamento não-automático prévio ao embarque da mercadoria no exterior e dependerá da anuência do
Comando do Exército.
§ 1o A autorização é concedida por meio do Certificado Internacional de Importação.
§ 2o A importação desses produtos somente será autorizada para os órgãos de segurança pública e
para colecionadores, atiradores e caçadores nas condições estabelecidas em normas específicas.

Art. 52. Os interessados pela importação de armas de fogo, munições e acessórios, de uso restrito, ao
preencherem a Licença de Importação no Sistema Integrado de Comércio Exterior - SISCOMEX, deverão
informar as características específicas dos produtos importados, ficando o desembaraço aduaneiro sujeito à
satisfação desse requisito.

Art. 53. As importações realizadas pelas Forças Armadas dependem de autorização prévia do Ministério da
Defesa e serão por este controladas.

Art. 54. A importação de armas de fogo, munições e acessórios de uso permitido e demais produtos
controlados está sujeita, no que couber, às condições estabelecidas nos arts. 51 e 52 deste Decreto.

Art. 55. A Secretaria da Receita Federal e o Comando do Exército fornecerão à Polícia Federal, as
informações relativas às importações de que trata o art. 54 e que devam constar do cadastro de armas do
SINARM.

Art. 56. O Comando do Exército poderá autorizar a entrada temporária no país, por prazo definido, de armas
de fogo, munições e acessórios para fins de demonstração, exposição, conserto, mostruário ou testes,
mediante requerimento do interessado ou de seus representantes legais ou, ainda, das representações
diplomáticas do país de origem.
§ 1o A importação sob o regime de admissão temporária deverá ser autorizada por meio do
Certificado Internacional de Importação.
§ 2o Terminado o evento que motivou a importação, o material deverá retornar ao seu país de origem,
não podendo ser doado ou vendido no território nacional, exceto a doação para os museus das Forças
Armadas e das instituições policiais.
§ 3o A Receita Federal fiscalizará a entrada e saída desses produtos.
§ 4o O desembaraço alfandegário das armas e munições trazidas por agentes de segurança de
dignitários estrangeiros, em visita ao país, será feito pela Receita Federal, com posterior comunicação ao
Comando do Exército.

Art. 57. Fica vedada a importação de armas de fogo, seus acessórios e peças, de munições e seus
componentes, por meio do serviço postal e similares.
Parágrafo único. Fica autorizada, em caráter excepcional, a importação de peças de armas de fogo, com
exceção de armações, canos e ferrolho, por meio do serviço postal e similares.

Sobre a exportação

Art. 58. O Comando do Exército autorizará a exportação de armas, munições e demais produtos controlados.
§ 1o A autorização das exportações enquadradas nas diretrizes de exportação de produtos de defesa
rege-se por legislação específica, a cargo do Ministério da Defesa.
§ 2o Considera-se autorizada a exportação quando efetivado o respectivo Registro de Exportação, no
Sistema de Comércio Exterior - SISCOMEX.

Art. 59. O exportador de armas de fogo, munições ou demais produtos controlados deverá apresentar como
prova da venda ou transferência do produto, um dos seguintes documentos:
I - Licença de Importação (LI), expedida por autoridade competente do país de destino; ou
II - Certificado de Usuário Final (End User), expedido por autoridade competente do país de destino,
quando for o caso.

Art. 60. As exportações de armas de fogo, munições ou demais produtos controlados considerados de valor
histórico somente serão autorizadas pelo Comando do Exército após consulta aos órgãos competentes.
Parágrafo único. O Comando do Exército estabelecerá, em normas específicas, os critérios para
definição do termo "valor histórico".

Art. 61. O Comando do Exército cadastrará no SIGMA os dados relativos às exportações de armas, munições
e demais produtos controlados, mantendo-os devidamente atualizados.

Art. 62. Fica vedada a exportação de armas de fogo, de seus acessórios e peças, de munição e seus
componentes, por meio do serviço postal e similares.

Desembaraço alfandegário

Art. 63. O desembaraço alfandegário de armas e munições, peças e demais produtos controlados será
autorizado pelo Comando do Exército.
Parágrafo único. O desembaraço alfandegário de que trata este artigo abrange:
I - operações de importação e exportação, sob qualquer regime;
II - internação de mercadoria em entrepostos aduaneiros;
III - nacionalização de mercadoria entrepostadas;
IV - ingresso e saída de armamento e munição de atletas brasileiros e estrangeiros inscritos em
competições nacionais ou internacionais;
V - ingresso e saída de armamento e munição;
VI - ingresso e saída de armamento e munição de órgãos de segurança estrangeiros, para participação
em operações, exercícios e instruções de natureza oficial; e
VII - as armas de fogo, munições, suas partes e peças, trazidos como bagagem acompanhada ou
desacompanhada.

Art. 64. O desembaraço alfandegário de armas de fogo e munição somente será autorizado após o
cumprimento de normas específicas sobre marcação, a cargo do Comando do Exército.

OBS: § 4o O desembaraço alfandegário das armas e munições trazidas por agentes de segurança
de dignitários estrangeiros, em visita ao país, será feito pela Receita Federal, com posterior
comunicação ao Comando do Exército. (Art.56)
Armas de fogo apreendidas

Art. 65. As armas de fogo, acessórios ou munições mencionados no art. 25 da Lei serão encaminhados, no
prazo máximo de quarenta e oito horas, ao Comando do Exército, para destruição, após a elaboração do
laudo pericial e desde que não mais interessem ao processo judicial.
§ 1o É vedada a doação, acautelamento ou qualquer outra forma de cessão para órgão, corporação ou
instituição, exceto as doações de arma de fogo de valor histórico ou obsoletas para museus das Forças
Armadas ou das instituições policiais.
§ 2o As armas brasonadas ou quaisquer outras de uso restrito poderão ser recolhidas ao Comando do
Exército pela autoridade competente, para sua guarda até ordem judicial para destruição.
§ 3o As armas apreendidas poderão ser devolvidas pela autoridade competente aos seus legítimos
proprietários se presentes os requisitos do art. 4o da Lei no 10.826

Art. 66. A solicitação de informações sobre a origem de armas de fogo, munições e explosivos deverá ser
encaminhada diretamente ao órgão controlador da Polícia Federal ou do Comando do Exército.

Morte ou interdição do proprietário

Art. 67. No caso de falecimento ou interdição do proprietário de arma de fogo, o administrador da herança ou
curador, conforme o caso, deverá providenciar a transferência da propriedade da arma mediante alvará
judicial ou autorização firmada por todos os herdeiros, desde que maiores e capazes, aplicando-se ao
herdeiro ou interessado na aquisição as disposições do art. 12.
§ 1o O administrador da herança ou o curador comunicará à Polícia Federal ou ao Comando do Exército,
conforme o caso, a morte ou interdição do proprietário da arma de fogo.
§ 2o Nos casos previstos no caput deste artigo, a arma deverá permanecer sob a guarda e
responsabilidade do administrador da herança ou curador, depositada em local seguro, até a expedição do
Certificado de Registro e entrega ao novo proprietário.

Art. 67-A. Serão cassadas as autorizações de posse e de porte de arma de fogo do titular a quem seja
imputada a prática de crime doloso.

§ 2o A cassação da autorização de posse ou de porte de arma de fogo será determinada a partir do


indiciamento do investigado no inquérito policial ou do recebimento da denúncia ou queixa pelo juiz.

Art. 67-B. No caso do não-atendimento dos requisitos previstos no art. 12, para a renovação do Certificado de
Registro da arma de fogo, o proprietário deverá entregar a arma à Polícia Federal, mediante indenização na
forma do art. 68, ou providenciar sua transferência para terceiro, no prazo máximo de sessenta dias,
aplicando-se, ao interessado na aquisição, as disposições do art. 4o da Lei no 10.826

Campanha do desarmamento

Art. 70-A. Para o registro da arma de fogo de uso permitido ainda não registrada de que trata o art. 30 da Lei
no 10.826, de 2003, deverão ser apresentados pelo requerente os documentos previstos no art. 70-C e original
e cópia, ou cópia autenticada, da nota fiscal de compra ou de comprovação da origem lícita da posse, pelos
meios de prova admitidos em direito, ou declaração firmada na qual constem as características da arma e a
sua condição de proprietário.

Art. 70-B. Para a renovação do Certificado de Registro de Arma de Fogo de que trata o § 3o do art. 5o da Lei
no 10.826, de 2003, deverão ser apresentados pelo requerente os documentos previstos no art. 70-C e cópia
do referido Certificado ou, se for o caso, do boletim de ocorrência comprovando o seu extravio.

Art. 70-C. Para a renovação do Certificado de Registro de Arma de Fogo ou para o registro da arma de fogo
de que tratam, respectivamente, o § 3o do art. 5o e o art. 30 da Lei no 10.826, de 2003, o requerente deverá:
I - ter, no mínimo, vinte e cinco anos de idade;
II - apresentar originais e cópias, ou cópias autenticadas, do documento de identificação pessoal e do
comprovante de residência fixa;
III - apresentar o formulário SINARM devidamente preenchido; e
IV - apresentar o certificado de registro provisório e comprovar os dados pessoais informados, caso o
procedimento tenha sido iniciado pela rede mundial de computadores - Internet.
§ 3o Caso o requerente deixe de apresentar a documentação exigida para o registro ou renovação na
unidade da Polícia Federal, ou órgão por ela credenciado, escolhida dentro do prazo de noventa dias, o
certificado de registro provisório, que será expedido pela rede mundial de computadores - Internet uma única
vez, perderá a validade, tornando irregular a posse da arma.
§ 4o No caso da perda de validade do certificado de registro provisório, o interessado deverá se dirigir
imediatamente à unidade da Polícia Federal, ou órgão por ela credenciado, para a regularização de sua
situação.
§ 6o Nos requerimentos de registro ou de renovação de Certificado de Registro de Arma de Fogo em
que se constate a existência de cadastro anterior em nome de terceiro, será feita no SINARM a transferência
da arma para o novo proprietário.
§ 7o Nos requerimentos de registro ou de renovação de Certificado de Registro de Arma de Fogo em
que se constate a existência de cadastro anterior em nome de terceiro e a ocorrência de furto, roubo,
apreensão ou extravio, será feita no SINARM a transferência da arma para o novo proprietário e a respectiva
arma de fogo deverá ser entregue à Polícia Federal para posterior encaminhamento à autoridade policial ou
judicial competente.
§ 9o Nos casos previstos neste artigo, além dos dados de identificação do proprietário, o Certificado de
Registro provisório e o definitivo deverão conter, no mínimo, o número de série da arma de fogo, a marca, a
espécie e o calibre.

Art. 70-E. As armas de fogo entregues na campanha do desarmamento não serão submetidas a perícia,
salvo se estiverem com o número de série ilegível ou houver dúvidas quanto à sua caracterização como arma
de fogo, podendo, nesse último caso, serem submetidas a simples exame de constatação.
Parágrafo único. As armas de fogo de que trata o caput serão, obrigatoriamente, destruídas.

Art. 70-F. Não poderão ser registradas ou terem seu registro renovado as armas de fogo adulteradas ou com
o número de série suprimido. Art. 70-G. Compete ao Departamento de Polícia Federal estabelecer os
procedimentos necessários à execução da campanha do desarmamento e de regularização de armas de fogo.

Art. 70-H. As disposições sobre entrega de armas de que tratam os arts. 31 e 32 da Lei no 10.826, de 2003,
não se aplicam às empresas de segurança privada e transporte de valores.

Art. 71. Será aplicada pelo órgão competente pela fiscalização multa no valor de:

I - R$ 100.000,00 (cem mil reais):


a) à empresa de transporte aéreo, rodoviário, ferroviário, marítimo, fluvial ou lacustre que permita o
transporte de arma de fogo, munição ou acessórios, sem a devida autorização, ou com inobservância das
normas de segurança; e
b) à empresa de produção ou comércio de armamentos que realize publicidade estimulando a venda e o
uso indiscriminado de armas de fogo, acessórios e munição, exceto nas publicações especializadas;

II - R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), sem prejuízo das sanções penais cabíveis:
a) à empresa de transporte aéreo, rodoviário, ferroviário, marítimo, fluvial ou lacustre que
deliberadamente, por qualquer meio, faça, promova ou facilite o transporte de arma ou munição sem a devida
autorização ou com inobservância das normas de segurança; e
b) à empresa de produção ou comércio de armamentos, na reincidência da hipótese mencionada no
inciso I, alínea "b"; e

III - R$ 300.000,00 (trezentos mil reais), sem prejuízo das sanções penais cabíveis, na hipótese de
reincidência da conduta prevista na alínea "a", do inciso I, e nas alíneas "a" e "b", do inciso II.

Art. 75. Serão concluídos em sessenta dias, a partir da publicação deste Decreto, os processos de doação,
em andamento no Comando do Exército, das armas de fogo apreendidas e recolhidas na vigência da

Competências do C.E.
• Registrar e autorizar(o porte) arma de uso restrito
• Registrar e conceder porte de trânsito para colecionadores,atiradores e caçadores.
• Autorizar e fiscalizar a comercialização de armas e o desembaraço alfandegário
• Destruir armas apreendidas em 48h
• Fixar condições para a comercialização de simulacros
• Registrar armas de representações diplomáticas
• Autorizar aquisição de armas direto da fábrica
• Fornecer dados ao SINARM(art 5/5123)
• Autorizar aquisição de armas pela GM
• Promover a alteração dp regulamento mencionado no art 49 do decreto 5123
• Estabelecer as dotações em armamento e munição das corporações e órgãos
(PF,PRF,PFF,PM,PC,BM,GM,P.CAM.DEP. e SEM.FED.,agentes prisionais e guardas portuárias)
• Fornecer informações sobre exportações à PF.
• Autorizar a entrada de armas no país para demonstração, mediante requerimento do interessado ou
representante legal ou ainda representações diplomáticas do país de origem.
• Fiscalizar as condições de armazenamento das armas de colecionadores,atiradores e caçadores.
• Estabelecer normas, ouvido o Ministério da Justiça, em cento e oitenta dias:
a) para que todas as munições estejam acondicionadas em embalagens com sistema de
código de barras, gravado na caixa, visando possibilitar a identificação do fabricante e do
adquirente;

b) para que as munições comercializadas para os órgãos referidos no art. 6o da Lei


contenham gravação na base dos estojos que permita identificar o fabricante, o lote de
venda e o adquirente;

c) para definir os dispositivos de segurança e identificação previstos no

LEGISLAÇÃO BACEN
Lei 11.111/05,dec.5301/01,4553/02,9883/99,3505/00,8.159/91.

Art.5,XXXIII/CF = “Todos têm direito à informação,salvo àquelas cujo conhecimento não-autorizado


possa comprometer a segurança da sociedade e do Estado.”

> Sobre a ressalva:


• Irá ocorrer quando essencial for à segurança da sociedade e do Estado
• Em relação ao acesso a documentos públicos

>Documentos públicos
• Poderão ser classificados no mais alto grau de sigilo
• Definição: qualquer base de conhecimento pertencente à Adm.pub. e às entidades privadas
prestadoras de serviço público
• Podem ser: áreas,bens,dados....

COMISSÃO DE AVERIGUAÇÃO E ANÁLISE DE INFORMAÇÕES SIGILOSAS


• Finalidade: decidir sobre a aplicação ou não da ressalva
• Composta por 7 membros:
1. Ministro de Estado chefe da Casa Civil da Pres. da Rep. (coordenará)
2. M.E. chefe do Gab. De Seg. Institucional da Pres. da Rep.
3. M.E. da Defesa
4. M.E. da Justiça
5. M.E. das relações exteriores
6. Advogado Geral da União
7. Secretário especial dos Dir.Humanos da Pres. da Rep.

• A Comissão poderá convocar especialistas na área da informação sob compromisso e penas da lei
de manutenção do sigilo (os especialistas assinam termo de manutenção)
• As decisões da Comissão serão tomadas pela maioria absoluta de seus membros

> Provocação à Comissão


• A autoridade competente para classificar o documento poderá provocar a Comissão após o prazo
ou sua prorrogação, para que avalie se o acesso à informação ainda oferece riscos à seg. da
sociedade e do Estado
• A Comissão poderá rever a ressalva mediante provocação de pessoa que demonstre efetivo
interesse na informação.Neste caso,a pessoa:

*Deverá especificar qual informação e de que forma deseja recebe-la; entre:


1. Vista de documento
2. produção de documento p/ meio adequado
3. pedido de certidão a ser expedido pelo órgão consultado

Obs: O interessado não é obrigado a aduzir razões,exceto comprovação do interesse.

• Provocada, a Comissão decidirá por:


1. Autorizar o acesso livre ou condicionado
2. Permanência da ressalva enquanto imprescindível à segurança do País
> Observações:
• Os documentos que contenham informações relacionadas à intimidade,vida privada,honra e imagem
de pessoas,poderão ser liberados de forma que preserve as pessoas envolvidas
• Ainda podem ter seu acesso restrito à pessoa diretamente ou a parentes (conj./asc./desc.) se morto
o principal interessado

MEDIDAS DE SEGURANÇA
• A produção,o manuseio,a consulta,a transmissão,a manutenção e a guarda de informações sigilosas
observarão medidas de segurança
• O responsável pela informação zelará para que o pessoal sob suas ordens conheça as medidas de
segurança, zelando pelo seu cumprimento.

> Alguns conceitos:

1. autenticidade = dados e informações verdadeiros e fidedignos na origem e no destino


2. classificação = atribuição de grau de sigilo
3. comprometimento = perda de segurança pelo acesso não-autorizado
4. credencial de segurança = certificado que habilita determinada pessoa a conhecer a informação
5. desclassificação = cancelamento de classificação
6. disponibilidade = facilidade de recuperação ou acesso à informação
7. grau de sigilo = graduação atribuída a dados,informações,áreas e instalações considerados sigilosos
8. integridade = preservação (incolumidade) de dados e informações na origem,no trânsito e no destino
9. investigação p/ credenciamento = investigação sobre a existência dos quesitos necessários a
concessão de credencial
10. legitimidade = emissores e receptores legítimos e fidedignos na origem e no destino
11. marcação = aposição de marca assinalando o grau de sigilo
12. medidas especiais de segurança = prevenir,detectar,anular e registrar ameaças reais ou potenciais e
garantir a inviolabilidade,a integridade,a autenticidade,a legitimidade,a disponibilidade e o sigilo de
dados e informações.
13. necessidade de conhecer = inerente ao cargo
14. ostensivo = sem classificação, cujo acesso pode ser franqueado
15. reclassificação = alteração da classificação
16. sigilo = proteção contra revelação não-autorizada
17. visita = entrada permitida a pessoas estranhas, em caráter excepcional.

> CLASSIFICAÇÕES

Ocasião: dados cujo conhecimento não-autorizado possa acarretar


dano excepcionalmente grave à segurança do Estado e da sociedade.

ULTRA-SECRETO Autoridades competentes:


(30 anos + 30 anos) 1. Presidente da República
2. Ministros de Estado e autoridades c/ mesma prerrogativa
3. Comandantes das Forças Armadas
4. Chefes de Missões diplomáticas e consulares permanentes no exterior
OBS:
*Essa competência pode ser delegada,pela autoridade responsável,a agente público em missão no
exterior.
*Somente poderá ser reclassificado ou desclassificado por decisão da autoridade que classificou

Ocasião: dados cujo conhecimento não-autorizado possa acarretar


dano grave à segurança do Estado e da sociedade.
SECRETO
(20 anos + 20 anos) Autoridades competentes:
1. mesmas autorizadas a classificar no grau ultra-secreto
2. autoridades que exerçam funções de direção,comando,chefia ou
assessoramento, de acordo com o regulamento de cada órgão

Ocasião: Autoridades
CONFIDENCIAL dados cujo conhecimento não-autorizado possa frustrar competentes:
(10 anos + 10 anos) objetivos ou acarretar danos à segurança do
Estado e da sociedade. 1)Aquelas que podem
classificar nos graus
Ocasião: ultra-secreto e secreto.
RESERVADO dados cujo conhecimento não-autorizado possa comprometer 2)Servidores civis ou
(5 anos + 5 anos) planos,operações ou objetivos. militares de acordo com
cada órgão.
OBSERVAÇÕES:
1)As classificações em grau secreto,confidencial e reservado podem ser reclassificadas ou desclassificadas
por quem classificou ou pelo hierárquico superior
2)A desclassificação será automática transcorridos os prazos, salvo no caso de prorrogação,
quando ocorrerá no final de seu termo.
Observações 2 :
O judiciário,o legislativo e o TCU decidiram internamente sobre as informações produzidas por eles.

POLÍTICA DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO

> Pressupostos básicos:


1. Assegurar à garantia do direito à inviolabilidade da intimidade e ao sigilo das correspondências e das
comunicações
2. Proteção de assuntos que mereçam tratamento especial
3. Uso de tecnologias sensíveis e duais
4. Criação,desenvolvimento e manutenção da mentalidade de segurança da info.
5. Capacitação de tecnologias sensíveis
6. Capacitação científico-tecnológica do país para uso da criptografia
7. Conscientização da Adm.Pub.Fed. sobre a importância das informações processadas e riscos de
vulnerabilidade

> Objetivos
P • Promover
1. ações necessárias à implementação e manutenção da segurança da info.
2. a capacitação de recursos humanos (RH)
3. o intercâmbio científico-tecnológico entre Adm.Fed. e as instituições públicas e privadas
na área de seg.da info.
4. a capacitação do País com vistas ao desenvolvimento e fabricação de produtos que
incorporem recursos criptográficos e estimular o setor produtivo a participar
competitivamente do mercado de seg.da info.

E • Estabelecer
1. normas jurídicas para a implantação da seg.da info.
• Eliminar
1. a dependência externa de atividades vinculadas à seg.dainfo.
D • Dotar
1. Órgãos e entidades da adm.pub.fed. de instrumentos jurídicos,normativos e
organizacionais que capacitem-nos cientifico,técnica e administrativamente a assegurar a
proteção das informações
A • Assegurar
1. a interoperabilidade entre os sistemas de segurança da informação

> Cabe à Séc. Executiva do Conselho de Defesa Nacional,as seguintes diretrizes:

E • Estabelecer normas
• Elaborar e implementar programas para a capacitação do RH
P • Propor regulamentação sobre seg.da info
O • Orientar a condução da política de seg.da info.
R • Realizar auditoria na Adm.Fed. com intuito de aferir o nível de seg.da info.
C • Conceber e coordenar a implementação da infra-estrutura de chaves publicas
A • Acompanhar a evolução da tecnologia da informação

COMITÊ GESTOR DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO


• Atribuição: Assessorar a secretaria executiva do conselho de Def.Nac. na consecução das
diretrizes e na análise de assuntos relacionados
• Composição; um representante de cada órgão mencionado abaixo:
11) de Minas e Energia
1) Ministério da Justiça 12) Casa civil da pres.da Rep.
2) da defesa 13) Gab.de Seg. inst. Da Pres.
3) das relações exteriores 14) Séc.de comunicação de Governo
4) da fazenda e gestão estratégica
5) da previdência social 15)Controladoria Geral da União
6) da saúde 16)Advocacia Geral da União
7) do desenvolvimento
8) do planejamento
9) das comunicações
10)da ciência e tecnologia
Observações:
• Os membros serão designados pelo coordenador (Gab.de Seg. inst.) mediante indicação
dos referidos órgãos
• Os membros não poderão participar de processo similar na iniciativa privada,exceto se para
atender interesses da Defesa Nacional após aprovado pelo Gab.de Seg. Inst.
• Não enseja remuneração, a participação nesse comitê
• O Comitê poderá propor alteração em sua composição

SISBIN
• Integra as atividades de inteligência
• Finalidade: fornecer subsídios ao pres. da Rep. nos assuntos de interesse Nacional

> Competências
• Obtenção e análise de dados e informações
• Produção e difusão de conhecimentos necessários ao processo decisório do Poder Executivo

> Fundamentos
• Preservação da Soberania Nacional
• Defesa do Estado democrático de direito
• Dignidade da pessoa humana

> Composição
Observação:
1 Casa civil da Pres da Rep. 8 Ministério da Fazenda
2 Gab. De seg. inst. Da Pres da Rep. 9 Ministério do trabalho e emprego Mediante ajustes específicos
3 Ministério da Justiça 10 Ministério da saúde e ouvido o órgão competente
4 Ministério da Defesa 11 Ministério da previdência social de controle externo,as
5 Ministério das relações exteriores 12 Ministério da ciência e tecnologia unidades da federação
6 Ministério do meio ambiente 13 Ministério da integração nacional poderão compro o SISBIN.
7 ABIN (órgão central do SISBIN) 14 Controladoria Geral da União

> Cabe aos órgãos que compõem o SISBIN:


• Produzir conhecimentos, em atendimento à política nacional de inteligência
• Planejar e executar ações relativas à obtenção de informações
• Intercambiar informações necessárias à produção de conhecimentos relacionados às atividades de
inteligência e contra-inteligência
• Fornecer à ABIN informações relacionadas à defesa das instituições e aos interesses nacionais
• Estabelecer mecanismos particulares necessários às comunicações e ao intercâmbio de informações

ABIN
• Do Gabinete de seg. institucional da Presidência da República
• Órgão central do SISBIN
• Dirigida por um Diretor-geral
(escolhido e nomeado privativamente pelo Presidente da Rep. após aprovação no Senado)

> Regimento interno


• Será de responsabilidade do diretor-geral que o submeterá à aprovação do Presidente da Rep.
• Disporá sobre a competência e o funcionamento de suas unidades e seus integrantes
• Os atos da ABIN cuja publicidade possa comprometer o êxito de suas atividades sigilosas, deverão
ser publicados em extrato

> Competências
Planejar • Coordenar,supervisionar e controlar as atividades de inteligência do País.
e • Ações relativas à produção de conhecimentos destinados a assessorar o Pres. da Rep.
Executar • A proteção de conhecimentos sensíveis
Promover • Desenvolvimento de RH e da doutrina de inteligência
Avaliar • As ameaças, internas e externas, à ordem constitucional.
> Competências ABIN + CEPESQ
Integrar • Comitês, permanentes ou não, e grupos de estudo relacionados à segurança da info.
Apoiar • A sec. executiva do Conselho de Defesa Nacional no tocante a atividades de caráter científico
e tecnológico relacionados à segurança da info.

> Competências ABIN ( na condição de órgão central do SISBIN)


Coordenar • A obtenção de dados e a produção de conhecimento sobre temas de competência de mais
de um órgão membro do SISBIN, promovendo a interação entre os envolvidos.
Estabelecer • Conhecimentos específicos, a serem produzidos pelos órgãos do SISBIN e consolidadas no
PNI
Representa • O SISBIN perante o órgão de controle externo
r
A • Acompanhar a produção de conhecimento
• Analisar dados e verificar o atendimento das necessidades de conhecimento estabelecidas
no PNI.
P • Prover suporte técnico e administrativo às reuniões do Conselho Consultivo
• Promover o desenvolvimento de RH e da doutrina de inteligência
Integrar • As informações fornecidas pelos membros do SISBIN
Solicitar • Dos órgãos e entidades da Adm.Pub.Fed. informações necessárias ao atendimento da
finalidade legal do SISBIN.
PNI = Plano Nacional de Inteligência
OBS: Excetuam-se as campanhas e operações militares das Forças Armadas.
FISCALIZAÇÃO INTERNA E EXTERNA DAS ATIVIDADES DE INTELIGÊNCIA

• INTERNA : As atividades de controle interno da ABIN serão exercidas pela secretaria de controle interno
da Pres. da Rep.

• EXTERNA:
1. Responsável : Poder legislativo (órgão de controle)
2. Integrantes do órgão de controle:
Líderes da maioria e da minoria do Sen.Fed.
Líderes da maioria e minoria da Cam.Dep.
Presidentes das comissões de relações exteriores e defesa nacional
da Cam.Dep. e do Sen.Fed.

SUPERVISÃO DA EXECUÇÃO DA POLÍTICA DE INTELIGÊNCIA :


• A execução da política de inteligência será:
• Fixada pelo Presidente da Rep.
• Levada a efeito pela ABIN,sob supervisão da Câmara de relações exteriores e defesa nacional do
Conselho de governo

INTELIGÊNCIA X CONTRA-INTELIGÊNCIA

• Inteligência : Atividade que objetiva a obtenção, análise, e disseminação de conhecimentos dentro e fora
do território nacional sobre fatos e situações de imediata ou potencial influência sobre o processo
decisório
• Contra-inteligência : Atividade que objetiva prevenir, detectar, obstruir e neutralizar a inteligência adversa
e ações que constituam ameaça à salvaguarda de dados e conhecimentos de interesse da segurança da
sociedade e a do Estado.

ART. 10 , 9883/99
• A ABIN somente poderá se comunicar com os demais órgãos da ADM. PUB. Direta,indireta e
fundacional, de qualquer dos poderes da União dos Estados, do DF e dos municípios com o
conhecimento prévio da autoridade competente de maior hierarquia do respectivo órgão ou um
delegado seu.
DEPARTAMENTO DE INTEGRAÇÃO (DI) DO SISBIN

• ATRIBUIÇÃO: coordenar a articulação do fluxo de dados e informações oportunas e de interesse da


atividade de inteligência de Estado, com finalidade de subsidiar o Pres. da Rep. Em seu processo
decisório.
• INTEGRANTES: ABIN poderá manter, em caráter permanente, representantes dos órgãos do Sisbin
no DI.
• EXPEDIENTE : os representantes citados cumpriram expediente no centro de integração do Sisbin
na ABIN, ficando dispensados do exercício das atribuições habituais no órgão de origem.

CONSELHO CONSULTIVO DO SISBIN

• Vinculado ao Gabinete de Segurança Institucional

COMPOSIÇÃO (titulares dos seguintes órgãos)

• Gabinete de Segurança Institucional;


• ABIN;
• Séc. Nacional de Segurança Pública, Diretoria de Inteligência Policial do departamento da PF e da
PRF, todos do Ministério da Justiça;
• Dep. de Inteligência Estratégica, Centro de Inteligência da Marinha, Centro de Inteligência do
Exército, Séc. de Inteligência de Aeronáutica, todos do Ministério da Defesa;
• Coordenação Geral de combate aos ilícitos transnacionais do Ministério das Relações Exteriores;
• Conselho de controle das atividades financeiras, Ministério da Fazenda;
• Centro Gestor e Operacional do Censipan (Centro gestor e operacional do sistema de proteção da
Amazônia), da Casa Civil da Presidência da República.

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO
• Chefe do Gabinete de Segurança Institucional, que indicará seu eventual substituto.

MEMBROS DO CONSELHO

• Indicarão seus suplentes


• Terão credenciais de segurança no grau secreto

COMPETÊNCIAS
P • Normas e procedimentos para o intercâmbio de conhecimento e as comunicações entre os
propor órgãos do SISBIN;
• Criação de grupos de trabalho para estudar problemas específicos;
• Ao seu presidente o regimento interno.
O
opinar • Sobre proposta de integração de novos órgãos ao SISBIN.
C
contribuir • Para o aperfeiçoamento da doutrina de inteligência.
E
emitir • Pareceres sobre a execução da política nacional de inteligência

REUNIÕES DO CONSELHO
• Em caráter ordinário: até 3 vezes por ano na sede da ABIN
• Em caráter extraordinário: sempre que convocado por seu presidente ou a requerimento de qq um de
seus membros;
• Com a presença mínima da maioria de seus membros
• Mediante convite de qualquer membro, representantes de outros órgãos ou entidades poderão participar
das reuniões poderão, como assessores ou observadores;
• O presidente poderá convidar para participar da reunião cidadãos de notório saber sobre assuntos
constantes na pauta.
(As despesas com deslocamento e estada dos membros do Conselho correrão à custa dos órgãos que
representam, salvo no convite de cidadãos de notório saber que correrá às custas da ABIN)

LEI 8.159/91
• É de dever do poder público a proteção a arquivos, como instrumento de apoio à administração, à
cultura, ao desenvolvimento e como elementos de prova e informação.

ALGUNS CONCEITOS
• Arquivos: conjunto de documentos produzidos e recebidos porórgãos públicos, instituições de caráter
público, entidades privadas e pessoas físicas, em decorrência do exercício de atividades específicas,
e de qualquer natureza.
• Gestão de documentos: conjunto de procedimentos relativos à sua
produção,tramitação,uso,avaliação e arquivamento em fase corrente ou intermediária, visando à sua
eliminação ou recolhimento para guarda permanente.
• Arquivos públicos: Conjunto de documentos produzidos e recebidos por órgãos públicos em
decorrência de suas funções administrativas, legislativas ou judiciárias, no exercício de suas
atividades. E também, aqueles produzidos e recebidos por instituições de caráter público ou
encarregadas da gestão de serviços públicos no exercício de suas atividades.

Obs: A cessação de atividades de instituições públicas e de caráter público implica o recolhimento de sua
documentação à instituição arquivística pública ou à instituição sucessora.

IDENTIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS PÚBLICOS


• Documentos correntes : aqueles em curso ou que constituam de consultas freqüentes, mesmo sem
movimentação.
• Documentos intermediários : Aqueles que não sendo de uso corrente nos órgãos produtores e por
razões de interesse administrativo, aguardam a sua eliminação ou recolhimento para guarda
permanente.
• Documentos permanentes : aqueles de valor histórico, probatório e informativo que devem ser
definitivamente preservados.

ARQUIVOS PRIVADOS

Conceito: Aquele produzido ou recebido por pessoas físicas ou jurídicas, em decorrência de suas atividades.
Identificação: Podem ser identificados pelo poder público como de interesse público ou social.

Documentos de interesse público :


• Não poderão ser alienados com dispersão ou perda da unidade documental
• Não poderão ser transferidos para o exterior
• Na alienação o poder público exercerá preferência na aquisição
• Poderão ser depositados a título revogável ou doados a instituições arquivísticas públicas
• Poderão ser franqueados mediante autorização de seu possuidor
• Os registros civis de entidades religiosas produzidos anteriormente à vigência do Código Civil ficam
identificados como de interesse público.

ARQUIVOS PÚBLICOS
• A administração desses documentos compete às instituições arquivísticas dos entes federados.
• Arquivos federais: dos 3 poderes (sendo integrantes dos arquivos nacionais do Executivo os arquivos
do Ministério das Forças armadas e do Ministério das relações exteriores)
• Arquivos estaduais: produzidos pelos 3 poderes do ente.
• Arquivos distritais(DF) : produzidos pelos 3 Poderes.
• Arquivos municipais: do Executivo e do Legislativo
• Os arquivos dos territórios serão organizados de acordo com a sua estrutura político-jurídica.

COMPETE AO ARQUIVO NACIONAL


• A gestão e o recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Executivo Federal
• Preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda
• Acompanhar e implementar a política nacional de arquivos
Obs: O Arquivo Nacional poderá criar unidades regionais.
COMPETE AOS ARQUIVOS DO LEGISLATIVO FEDERAL
• A gestão e o recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Legislativo Federal no
exercício de suas funções.
• Preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda.

COMPETEM AOS ARQUIVOS DO JUDICIÁRIO FEDERAL


• A gestão e o recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo judiciário federal no
exercício de suas funções,tramitados em juízo e oriundos de cartórios e secretárias.
• Preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda.

DISPOSIÇÕES FINAIS
• O prazo máximo de sigilo será de 30 anos podendo ser prorrogável por igual período.
• O acesso a documentos referentes à honra e imagens das pessoas será restrito por máximo 100
anos.
• Poderá o judiciário em qualquer instância determinar a exibição reservada de qualquer documento
sigiloso, sempre que indispensável à defesa de direito próprio ou esclarecimento de situação pessoal
da parte.
• Ficará sujeito à responsabilidade penal, civil e administrativa aquele que desfigurar ou destruir
documentos de valor permanente ou considerado como interesse público e social.
• Fica criado o conselho nacional de arquivos (Conarq) que definirá a política nacional de arquivos,
como órgão central do sistema nacional de arquivos (Sinar)
• (esse conselho será presidido por um diretor geral e integrado por representantes de instituições
arquivísticas e acadêmicas, públicas e privadas)

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