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1. Introdução........................................................................................................................ 1
1.1 Objetivo ....................................................................................................................... 1
1.2 Justificativa ................................................................................................................. 2
2. Revisão Bibliográfica ..................................................................................................... 3
2.1 Padronização das Demonstrações Financeiras................................................... 3
2.2 Balanço Patrimonial Padronizado ......................................................................... 5
2.3 Demonstração de Resultados Padronizada ........................................................ 6
2.4 Análise dos Índices.................................................................................................. 6
2.4.1 Estrutura de Capitais......................................................................................... 7
2.4.2 Liquidez .............................................................................................................. 8
2.4.3 Rentabilidade...................................................................................................10
2.4.4 Comparação com Padrões:............................................................................11
2.5 Análise Vertical/Horizontal....................................................................................12
2.6 Previsão de Falência .............................................................................................13
2.7 Índices de Prazos Médios .....................................................................................14
2.8 EVA (Economic Value Added) ..............................................................................15
3. Informações Gerais Carlos Renaux S.A...................................................................16
3.1 História......................................................................................................................16
3.2 Produtos...................................................................................................................17
3.3 Localização .............................................................................................................17
3.4 Principais Clientes..................................................................................................17
4. Análise das Demonstrações ........................................................................................18
4.1 Análise através dos índices ...................................................................................18
4.2 Avaliação por Notas...............................................................................................21
4.3 Análise Vertical/Horizontal....................................................................................26
4.4 Previsão de Falência .............................................................................................28
4.5 Índices de Prazos Médios .....................................................................................29
4.6 EVA (Economic Value Added) ..............................................................................31
4.7 Ações .......................................................................................................................33
5. Conclusão.......................................................................................................................35
6. Bibliografia......................................................................................................................36
1. Introdução
É de extrema importância a busca de informações para verificar o grau de
risco de um investimento e sua rentabilidade, podendo dessa maneira saber a real
situação de uma empresa.Essas informações não devem ter origem apenas em
relatórios administrativos ou outros comunicados dirigidos ao público, tal análise
deve ser feita cuidadosamente, analisando as demonstrações financeiras da
empresa em questão, através da análise do balanço patrimonial padronizado, da
demonstração de resultados padronizada, de índices de estrutura de capital, de
liquidez e rentabilidade. É necessário transformar esses dados em informações
que permitam concluir se a empresa merece ou não crédito, se vem sendo bem ou
mal administrada, se tem ou não condições de pagar suas dividas, se é ou não
lucrativa, se vem evoluindo ou regredindo, se é eficiente ou ineficiente, se irá falir
ou se continuará operando.
O objetivo é concluir uma análise completa da situação financeira e
econômica da empresa Carlos Renaux S.A. através das demonstrações
financeiras levantadas no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), visando
se é ou não interessante investir nessa empresa.
Com a finalidade de descobrir os caminhos de uma análise financeira de
balanços de uma empresa, foi escolhida a empresa Carlos Renaux S.A., uma
indústria de pequeno porte do setor brasileiro. A escolha foi feita devido,
justamente à curiosidade de como uma empresa de pequeno porte está se
comportando em relação a grandes concorrentes existentes no setor têxtil.
1.1 Objetivo
1
falência, índices de prazos médios, determinação do EVA (Economic Value
Added) e análise do comportamento de ações.
1.2 Justificativa
É de grande importância ter conhecimento sobre as demonstrações
financeiras de uma empresa. Todavia, não basta apenas entender o significado
dessas demonstrações, é necessário fazer-se um estudo com o objetivo de
comparar a saúde financeira de uma empresa em relação ao mercado como um
todo.
Por esta razão, optou-se pela empresa Carlos Renaux S.A., pois embora
seja uma empresa de pequeno porte, vêm fazendo constantes investimentos em
maquinário e tecnologia, o que possibilita fazer frente a um mercado altamente
competitivo como é o caso do setor têxtil.
2
2. Revisão Bibliográfica
Para melhor entendimento do público em geral, é necessário uma
explicação de alguns termos e métodos que serão utilizados relatório.
3
• No lado do Passivo, acha-se um subtotal representado por Capitais de Terceiros
(Passivo Circulante + Passivo Exigível a Longo Prazo).
• No Patrimônio Líquido aparecem apenas o “Capital Social” já deduzido de
eventuais “Capitais a Realizar”e somado às “Reservas”.
• A “Demonstração do Resultado” evidencia apenas os valores fundamentais para
análise, já considerando a correção integral em dólares.
• A Receita Líquida de Vendas está deduzida das “Devoluções e Abatimentos” e
“Impostos”.
• As Receitas e Despesas Financeiras estão líquidas dos efeitos inflacionários.
4
2.2 Balanço Patrimonial Padronizado
5
2.3 Demonstração de Resultados Padronizada
6
2.4.1 Estrutura de Capitais
Onde:
CT – Capitais de Terceiros;
PL – Patrimônio Líquido.
• Representa quanto a empresa pegou de capital de terceiros para cada $100,00
de capital próprio investido;
• Quanto menor esse índice, melhor;
• Quanto maior a participação de capitais de terceiros na empresa, menor a
liberdade de decisões financeiras;
• É vantajoso trabalhar com capitais de terceiros se a remuneração paga a esses
capitais de terceiros for menor do que o lucro conseguido com sua aplicação nos
negócios.
Onde:
PC – Passivo Circulante
CT – Capital de terceiros
• Representa a porcentagem de obrigações a curto prazo em relação às
obrigações totais;
• Quanto menor, melhor;
7
2.4.1.3 Imobilização do Patrimônio Líquido: (AP/PL) x 100
Onde:
AP – ativo permanente;
PL – patrimônio liquido;
• Representa quanto a empresa aplicou no ativo permanente para cada $100,00
de patrimônio líquido existente;
• Quanto menor esse valor, melhor;
• A diferença entre o patrimônio liquido e o ativo permanente é o que chamamos
de capital circulante próprio(CCP);
• O ideal é que o patrimônio liquido cubra o ativo permanente e ainda sobre
dinheiro para financiar o ativo circulante.
Onde:
AP – ativo permanente;
PL – patrimônio líquido;
ELP – Exigível a longo prazo;
• Representa a quantidade de recursos que a empresa investiu no ativo
permanente para cada $100,00 de recursos não correntes(patrimônio líquido +
exigível a longo prazo) disponível;
• Quanto menor esse valor, melhor;
• É bom que sempre haja uma parcela dos recursos não correntes para o capital
circulante, essa parcela é chamada de capital circulante liquido(CCL);
2.4.2 Liquidez
8
Esse grupo de índices é do tipo quanto maior melhor, ou seja, as empresas
devem estar sempre em busca do seu aumento. Ele é composto por três índices:
Onde:
AC – Ativo circulante;
RLP – Realizável a longo prazo;
PC – Passivo circulante;
ELP – Exigível a longo prazo;
• Representa quanto a empresa tem nos ativos circulante e realizável a longo
prazo, para cada $1,00 de dívida total;
• Quanto maior melhor;
• Folga nesse índice indica que há CCP(capital circulante próprio);
• Se a empresa tiver esse índice maior do que 1(um), está, a princípio, em uma
boa condição; caso contrario, índice menor que 1(um): terá que gerar mais
recursos para o futuro, para poder honrar suas dividas de longo prazo.
Onde:
AC – Ativo Circulante;
PC – Passivo Circulante;
• Indica quanto há no ativo circulante para cada $1,00 de dividas a curto prazo;
• Quando a liquidez corrente é superior a 1(um), o excesso é devido ao Capital
Circulante liquido(CCL).
Onde:
AC – Ativo Circulante;
9
PC – Passivo Circulante;
• Representa quanto a empresa possui de ativo liquido para cada $1,00 de passivo
circulante;
• Quanto maior esse índice, melhor;
2.4.3 Rentabilidade
10
2.4.3.3 Rentabilidade do Ativo: (LL/AT) x 100
Onde:
LL – lucro líquido de vendas;
AT – Ativo total;
• Representa quanto a empresa obtém de lucro para cada $100,00 de
investimento total;
• Quanto maior esse índice, melhor;
• É a medida da capacidade da empresa para gerar lucro.
11
• Nota de Liquidez:
NL = 0,3 (AP+RLP/CT) +0,5 (AC/PC) + 0,2 (AC - EST/PC)
• Nota de Rentabilidade:
NR = 0,2 (V/AT) + 0,1 (LL/V) + 0,1 (LL/AT) + 0,6 (LL/PL)
• Nota Geral:
NG = 0,4 NE + 0,2 NL + 0,4 NR
12
2.6 Previsão de Falência
KANITZ
PEREIRA
13
R13=(Lucro Operacional + Despesas Financeiras)/(Ativo Total – Investimento
Médio)
R29=Exigível Total/(Lucro Líquido+0,1 Imobilizado Médio + Saldo Devedor da
Correção Monetária)
Abaixo do 0 a empresa está insolvente acima, solvente.
14
2.7.2 Prazo Médio de Pagamentos de Compras (PMPC)
15
utilizado para pairar os investimentos da empresa no seu ramo de negócio. Outra
discussão, em torno do EVA é a utilização do CAPITAL da empresa. Ou seja, o
valor do CAPITAL deve ser o Ativo Total,
Ativo Total menos os investimentos (Aplicações Financeiras e
Investimentos em outras empresas), ou o valor do PL + ELP (Patrimônio Líquido +
Exigível a Longo Prazo).
3.1 História
Em 11 de março de 1892 Carlos Renaux, um próspero comerciante,
imigrante oriundo de Loerrach, cidade alemã fronteiriça à Suíça, estabelecido há
10 anos na cidade de Brusque, decidiu, em função do apelo de imigrantes
alemães e poloneses, tecelões em suas cidades de origem e insatisfeitos com sua
condição local de agricultores, instalar alguns teares rústicos construídos de
madeira, logo depois substituídos por 40 teares mecânicos, de origem inglesa,
dando início a Fábrica de Tecidos Carlos Renaux.
Em 1918 a empresa foi transformada em sociedade anônima com o nome
de Fábrica de Tecidos Carlos Renaux S.A., sendo o capital repartido parcialmente
entre seus filhos e genros.
Nos fins da década de 40, a empresa deu um passo pioneiro, instalando em
Brusque a primeira unidade da região capaz de produzir fios penteados,
capacitando a empresa a produzir tecidos finos de alta qualidade. Na década de
60, mais outro pioneirismo, com a instalação de moderníssimo acabamento,
trazendo da Inglaterra tecnologia de produção e aplicação de resinas sintéticas
para produzir tecidos de algodão resistentes ao amarrotamento.
Em 1968 tornou-se uma empresa de capital aberto, tendo suas ações
negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo. Tradicional fabricante de tecidos
para vestuário, especializou-se em produtos de algodão com elevada qualidade e
acabamento nobre, artigos com elastano (Lycra®) e algumas fibras artificiais e
sintéticas (Nylon®), que em menor escala continuam integrando sua produção.
16
A evolução tem sido uma constante no sentido de aperfeiçoamentos qualitativos e
modais, fazendo com que a Fábrica de Tecidos Carlos Renaux S.A. se tornasse
fornecedora preferida das grandes marcas de renome, com produtos para
camisaria fina e vestuário em geral. Sua produção é atualmente comercializada no
mercado mundial, atendendo as grandes grifes tanto no Brasil como no exterior.
3.2 Produtos
Os produtos fabricados pela Carlos Renaux S.A. são:
? 100% Algodão: de 3 OZ a 11 OZ
? Algodão Poliamida (Nylon ®)
? Algodão Elastano (Lycra ®)
3.3 Localização
A Carlos Renaux S.A. está sediada na cidade de Brusque, em Santa
Catarina, Brasil.
17
? AVIATOR ? DUDALINA ? RICHARD'S ? TRIBUNALLI
? BASE CO. ? ELLEGE ? SAMPLER ? RAVAZZOLO
Participação
Estrutura de Capitais de Capitais de
1000% Terceiros
800% Composição
do
600% endividamento
Imobilização
400%
do Patrimônio
200% Líquido
Imobilização
0% de recursos
2005 2004 2003 não correntes
18
Análise
4.1.2 Liquidez
Liquidez
1,20
Liquidez
1,00 Geral
0,80
Liquidez
0,60 Corrente
0,40
0,20 Liquidez
Seca
0,00
2005 2004 2003
Análise
19
apresentando sucessiva queda de 0,93(2003) para 0,46(2004) e uma tímida
ascensão para 0,47(2005). A empresa tem demonstrado sucessivas quedas no
que diz respeito a sua liquidez corrente, o que indica que no curto prazo ela pode
vir a ter problemas de liquidez. A liquidez seca também apresentou um quadro de
queda.
4.1.3 Rentabilidade
Rentabilidade
Giro do Ativo
1,50
Análise
20
4.2 Avaliação por Notas
Alpargatas
Coteminas
Guararapes
Renaux
Santista
Vicunha
Marisol
Grendene
Grazziotin
Hering
21
ÍNDICES DE ESTRUTURA (2005)
CT/PL PC/CT AP/PL AP/(PL+ELP)
1º Decil 36% 37% 22% 18%
2º Decil 47% 44% 29% 28%
3º Decil 62% 45% BOM 43% 31%
4º Decil 67% 48% 58% 42%
5º Decil 68% 51% 67% 56%
6º Decil 72% 61% 68% 59%
7º Decil 80% 63% 92% 68%
8º Decil 235% 73% 144% 70%
9º Decil 582% PÉSS. 76% 410% PÉSS. 77%
10º Decil 1435% 89% 686% 98% PÉSS.
Nota 2005= 1 7 1 0
22
ÍNDICE DE LIQUIDEZ (2005)
(AC+RLP)/CT AC/PC (AC-EST)/PC
0,47 PÉSS. 0,52 PÉSS. 0,23 PÉSS.
0,53 0,84 0,64
0,81 1,18 0,64
1,10 1,60 0,91
1,49 1,83 1,37
1,51 1,99 1,60
1,63 2,47 1,84
1,78 3,14 2,25
2,34 3,20 2,58
3,17 6,17 5,53
1 1 1
23
ÍNDICE DE RENTABILIDADE (2005)
V / AT LL / V LL / AT LL / PL
0,43 PÉSS. -7,2% -6,1% -20,4%
0,47 1,9% 1,7% 3,1%
0,69 5,2% 3,6% 5,8%
0,85 7,5% 4,5% RAZOA. 8,9%
0,89 8,0% 5,3% 10,0%
0,92 8,0% 6,7% 11,5%
1,02 8,4% 7,4% 14,7%
1,04 9,7% 8,3% 25,0%
1,06 10,6% ÓTIMO 8,8% 30,9% ÓTIMO
1,19 12,2% 14,5% 96,6%
1 9 4 9
24
Nota Global
2005 2004 2003
Nota Global 3,6 1,5 1,7 4
Classificação Fraco Deficiente Deficiente 3
NOTAS
2 Nota Global
1
0
2005 2004 2003
Análise
Conclui -se pela análise dos índices da Carlos Renaux S.A., em relação aos
seus concorrentes no setor têxtil, que houve uma melhora em comparação aos
anos anteriores. Porém, não é possível afirmar que a empresa tenha progredido
financeiramente; pode ter ocorrido que os seus concorrentes tenham enfrentado
problemas econômicos em 2005.
25
4.3 Análise Vertical/Horizontal
26
Demonstração de Resultados Padronizada
Descrição da Conta 01/01/2005 01/01/2004 01/01/2003
a AV AH a AV AH a AV AH
31/12/2005 31/12/2004 31/12/2003
Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 65.119 100% 88 75.875 100% 102 74.279 100%
100
Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos -62.264 -96% 104 -70.254 -93% 118 -59.671 -80% 100
Resultado Bruto 2.855 4% 20 5.621 7% 38 14.608 20% 100
Despesas/Receitas Operacionais 5.240 8% -67 -15.800 -21% 201 -7.862 -11% 100
Resultado Operacional antes result 8.095 12% 120 -10.179 -13% -151 6.746 9%
financeiros
100
Receitas Financeiras 20.835 32% 576 1.186 2% 33 3.619 5% 100
Despesas Financeiras -21.740 -33% 171 -18.242 -24% 143 -12.725 -17% 100
Resultado Operacional 7.190 11% -305 -27.235 -36% 1.154 -2.360 -3% 100
Resultado Não Operacional -44 0% -1 16 0% 1 3.166 4% 100
Resultado Antes Tributação/Participações 7.146 11% 887 -27.219 -36% -3.377 806 1% 100
Provisão para IR e Contribuição Social 0 0% 0 0% 0 0% 100
IR Diferido -214 0% 35 -325 0% 53 -618 -1% 100
Participações/Contribuições Estatutárias 0 0% 0 0% 0 0%
100
Lucro/Prejuízo do Exercício 6.932 11% 3.687 -27.544 -36% -14.651 188 0% 100
Análise:
27
do custo dos produtos vendidos, provocado, principalmente, pelo aumento das
despesas operacionais.
O que colaborou de maneira decisiva no mau desempenho da Carlos
Renaux no período avaliado foi expressivo das despesas financeiras, da ordem de
71%, o que provocou acumulo de prejuízos ao longo do exercício.
Segundo Kanitz:
Previsão de Falência
0,20
2005 2004 2003
0,00
ÍNDICES -0,85 0,14 -0,10 2005 2004 2003
-0,20
Classificação INDEFINIDA -0,40 ÍNDICES (Kanitz)
-0,60
-0,80
-1,00
Análise
28
4.5 Índices de Prazos Médios
133 100
COMPRA
58
175
VENDA PERÍODO CRÍTICO
29
Análise
Em 2003, houve uma grande necessidade de capital de giro, cerca de 100
dias, o que pode se tornar um enorme problema para a empresa, pois haverá uma
maior necessidade de empréstimos para cobrir este buraco em seu fluxo de caixa.
Este ciclo operacional de 233 dias também é alto, o que torna mais difícil ainda a
diminuição do tempo de capital de giro. Observa-se que é necessário diminuir
estes prazos nos próximos anos, para se ter uma menor necessidade de capital
de giro no futuro.
95 98
COMPRA
90
103
VENDA PERÍODO CRÍTICO
Análise
O ano de 2004 não foi um bom ano para a empresa, o que pode ser
entendido pela alta e rápida invasão dos produtos chineses no mercado nacional,
o que resultou na diminuição no volume de vendas. Apesar do ciclo operacional
ter diminuído para 193 dias, o PMRV manteve -se em um nível praticamente
constante. Embora as vendas tenham diminuído, a empresa conseguiu renegociar
o PMPC junto a seus fornecedores, o que resultou em uma diminuição no seu
período crítico.
30
Índices de Prazos Médios – 2005
97 75
COMPRA
92
80
VENDA
PERÍODO CRÍTICO
Análise
Já em 2005, houve uma melhora no prazo de recebimento das vendas
(PMRV) em relação ao prazo para a renovação dos estoques (PMRE), que se
manteve praticamente idêntico ao do ano anterior, o que ocasionou uma melhora
considerável do período crítico.
31
Supondo:
Taxa de juros real de empréstimos de Longo Prazo: 8%ao ano
Taxa mínima requerida pelos acionistas: 12%ao ano
Análise
Como pode ser observado, a empresa Carlos Renaux apresentou um valor
positivo para o EVA no ano de 2003, o que significa que esta conseguiu agregar
valor ao seu patrimônio, passando a ter uma reserva de lucro mesmo após ter
pago todos os seus impostos, o que não pode ser verificado em 2004. Neste
perío do, além de a empresa ter tido prejuízo, o valor correspondente ao capital
investido apresentou um aumento de 340% em relação ao exercício anterior, o
que influenciou de maneira negativa no valor do EVA, desagregando valor, ou
seja, o lucro do seu exercício ainda não é suficiente para pagar todos os seus
impostos.
Apesar do EVA também ter sido negativo em 2005, um indicativo de
desagregação de valor, a companhia demonstrou um relativo poder de
recuperação em comparação aos valores de 2004. Isto se deveu, principalmente,
a recuperação da parcela referente ao NOPAT (lucro operacional depois dos
impostos).
32
4.7 Ações
33
4
3,5
3
2,5
Ibovespa ^BVSP
2
Renaux
1,5
1
0,5
0
05
3
4
/05
5
/06
/03
/04
03
04
t/0
t/0
t/0
ai/
ai/
ai/
jan
jan
jan
jan
se
se
se
m
Análise
valor maior que o mercado, o que é normal, já que a comparação é feita com
relação a uma carteira de ações.
34
5. Conclusão
35
6. Bibliografia
36