O documento descreve o método das funções de singularidade para representar a força cortante e o momento fletor em vigas. É explicado que as funções de singularidade permitem expressar esses valores por meio de expressões matemáticas simples. São apresentados exemplos de funções de singularidade para cargas concentradas e distribuídas e como elas são usadas para construir diagramas de força cortante e momento fletor.
O documento descreve o método das funções de singularidade para representar a força cortante e o momento fletor em vigas. É explicado que as funções de singularidade permitem expressar esses valores por meio de expressões matemáticas simples. São apresentados exemplos de funções de singularidade para cargas concentradas e distribuídas e como elas são usadas para construir diagramas de força cortante e momento fletor.
O documento descreve o método das funções de singularidade para representar a força cortante e o momento fletor em vigas. É explicado que as funções de singularidade permitem expressar esses valores por meio de expressões matemáticas simples. São apresentados exemplos de funções de singularidade para cargas concentradas e distribuídas e como elas são usadas para construir diagramas de força cortante e momento fletor.
Diagramas de Fora Cortante e Momento Fletor: mtodo das funes de singularidade
1. Conceito: O uso de funes de singularidade torna possvel a representao da fora cortante ! e do momento fletor M por simples e"presses matem#ticas. $ aplicao por meio de funes de singularidade sempre possvel% entretanto& usada preferencialmente 'uando a viga apresenta descontinuidades na fora cortante e no momento fletor. (. Funo de singularidade: )ma funo de singularidade e"pressa por *" a+ n desenvolvida de duas maneiras: a, -e " * a& a funo ignorada& ou se.a& passa a valer /ero. 0m outras palavras& isso ocorre 'uando tivermos " a * 1% 2, -e " 3 a& a funo se transforma em 4" a, n & resolvendo5a normalmente. 0m outras palavras& isso ocorre 'uando tivermos " a 3 1. )m caso particular ocorre 'uando tivermos uma funo de singularidade com grau /ero: *" a+ 1 1& 'uando " 3 a 1& 'uando " * a )ma funo de singularidade o2edece aos mesmos critrios de integrao e derivao das demais funes con6ecidas. 7*" a+ n d" 8 *" a+ n91 9 C d*" a+ n 8 n*" a+ n 1 n 9 1 d" :. ;rocedimentos para calcular !4", e M4",: a) Calculando a fora cortante V(x) $ seguinte adoo deve ser considerada para 'ual'uer viga em estudo: < " ! $ ilustrao acima indica 'ue sempre devemos considerar como positivo a fora cortante ! direcionada para 2ai"o& isso desde 'ue adotemos a origem de nosso sistema na e"tremidade mais = es'uerda da viga. Ou se.a& para cada corte 'ue fi/ermos na seo da viga& 6aver# uma fora cortante ! resultante direcionada para 2ai"o. -endo assim& comeamos a criar a nossa fora cortante ! em funo de ": !4", 8 > a4", > 24", > c4", > d4", > ... Onde o sinal de positivo ou negativo o2edece =s seguintes condies: 9 : 'uando o respectivo carregamento da viga estiver direcionado para cima% : 'uando o respectivo carregamento da viga estiver direcionado para 2ai"o. $ funo de singularidade sempre estar# presente para cada carregamento da viga. Os elementos da e"presso *" a+ n tero os seguintes significados: " : comprimento total da viga em estudo% a : dist?ncia da origem ao ponto de aplicao do carregamento% n : grau da funo. @uando o carregamento for concentrado& isto & aplicado em um Anico ponto& o valor de a o2tido diretamente. B# 'uando o carregamento for distri2udo& isto & aplicado em v#rios pontos consecutivos ao longo da viga& o valor de a deve ser o2tido a partir do ponto onde passa o centrCide da figura 'ue representa o carregamento. !ale lem2rar 'ue a presena de um momento ao longo da viga pode ser ignorada 'uando vamos e"pressar a e'uao da fora cortante da viga. Ou se.a& sC sero levados em considerao os carregamentos& se.am eles concentrados 4em um Anico ponto, ou distri2udos 4em mais de um ponto consecutivo,. a) Calculando o momento fletor M(x) $ seguinte adoo deve ser considerada para 'ual'uer viga em estudo: < " M $ ilustrao acima indica 'ue sempre devemos considerar como positivo o momento fletor M direcionado no sentido anti56or#rio& isso desde 'ue adotemos a origem de nosso sistema na e"tremidade mais = es'uerda da viga. Ou se.a& para cada corte 'ue fi/ermos na seo da viga& 6aver# um momento fletor resultante M de sentido anti5 6or#rio. -endo assim& comeamos a criar o nosso momento fletor M em funo de ": M4", 8 > a4", > 24", > c4", > d4", > ... Onde o sinal de positivo ou negativo o2edece =s seguintes condies: 9 : 'uando o respectivo carregamento da viga sofrer um momento no sentido 6or#rio em relao a um ponto na e"tremidade direita da viga% : 'uando o respectivo carregamento da viga sofrer um momento no sentido anti56or#rio em relao a um ponto na e"tremidade direita da viga. D. )so da funo de singularidade: $ funo de singularidade pode aparecer nas seguintes situaes: Carga concentrada P: ;ara a fora cortante& faremos: P.<x a> 0 & onde a a dist?ncia da e"tremidade es'uerda da viga ao ponto de aplicao da carga ;% ;ara o momento fletor& faremos: P.<x a> 1 & onde a a dist?ncia da e"tremidade es'uerda da viga ao ponto de aplicao da carga ;. Carga distribuda w em forma de retngulo: ;ara a fora cortante& faremos: w<x a> 1 % ;ara o momento fletor& faremos: w.<x a>.<x a>& ou simplesmente: w.<x a>. 2 2 Momento M: -C ser# usada para o momento fletor& onde faremos: m<x a> 0 . E. Diagramas de fora cortante e momento fletor: ;ara construir o diagrama de fora cortante& seguimos os seguintes passos: 1F: Fa/er a e'uao da fora cortante !4",& lem2rando5se das reaes dos apoios% (F: Construir um gr#fico de ! versus "& conforme a origem na e"tremidade es'uerda da viga% :F: Calcular a fora cortante ! para cada incio e fim dos intervalos de distri2uio de carregamento da viga& marcando5os e unindo5os corretamente no gr#fico. ;ara construir o diagrama de momento fletor& seguimos os seguintes passos: 1F: Fa/er a e'uao do momento fletor M4",& lem2rando5se das reaes dos apoios% (F: Construir um gr#fico de M versus "& conforme a origem na e"tremidade es'uerda da viga. Go ei"o vertical& colocaremos o momento M no sentido crescente de cima para 2ai"o% :F: Calcular o momento fletor M para cada incio e fim dos intervalos de distri2uio de carregamento da viga& marcando5os e unindo5os corretamente no gr#fico. H. O2servaes: $ e'uao da fora cortante !4", pode ser o2tida a partir da e'uao do momento fletor M4",& pois: V(x) = d M(x) dx O ponto de maior momento fletor ocorre 'uando temos: V(x) = 0& e sempre deve ser especificado& 2em como a dist?ncia " da viga em 'ue ocorre. $ presena de um momento implica uma descontinuidade 4degrau, no gr#fico de M4",. Iogo& 'uando a viga apresentar um momento em um certo ponto a& devemos calcular o momento da viga para o ponto a em 'uesto sem a componente do momento e em seguida acrescent#5lo em tal ponto no gr#fico& fa/endo assim a descontinuidade. Do mesmo modo& uma fora concentrada tam2m implica numa descontinuidade 4degrau, no gr#fico de !4",. $ssim& 'uando a viga apresentar uma fora concentrada em um certo ponto a& devemos calcular a fora cortante da viga para o ponto a em 'uesto sem a componente da fora concentrada e em seguida acrescent#5la em tal ponto no gr#fico& fa/endo assim a descontinuidade. @uando a viga estiver engastada em uma das e"tremidades& implicar# na e"istJncia de um momento reativo. Iogo& se for engastada na e"tremidade es'uerda& na nossa origem& o gr#fico de M4", .# comea um degrau. Caso estiver engastada na e"tremidade direita& o gr#fico de M4", termina com um degrau. Contudo& a e'uao geral de M4", sempre deve satisfa/er 'ue o momento total da viga se.a para " 8 1 e para " 8 ". Cargas concentradas implicam nas seguintes condies: 5 Fora cortante: constante. 5 Momento fletor: reta. Cargas distri2udas 4tipo retangular, implicam nas seguintes condies: 5 Fora cortante: reta. 5 Momento fletor: curva. @uando o carregamento distri2udo da viga no se apresentar como o mostrado
Devemos criar uma continuidade do carregamento at 'ue este c6egue = e"tremidade direita da viga& criando tam2m um carregamento e'uivalente 4de sentido contr#rio, na poro inferior da viga de modo a compensar tal adio de carga criada.