CENTRO ESPÍRITA VICENTE DE PAULO
Rua 7 de setembro no. 14-50 - Bauru - Centro – CEP. 17015-030
VOLUME 1 NÚMERO 73
MURMURAÇÕES
"Fazei todas as coisas sem murmurações
nem contendas" (Fp, 2:14)
Murmuração é aqui empregada não no
sentido de falar em voz baixa, mas sim
significando queixa. De modo geral, isso é
muito freqüente, pois sempre enfrentamos
tribulações que resultam das condições do
planeta, das nossas escolhas, do nosso
comportamento ou de resgates. Em princípio,
têm, por objetivo, o nosso aperfeiçoamento
moral, através do exercício das qualidades
positivas, sobretudo paciência e resignação.
Não é comum encontrarmos os que aceitam
sem murmurar a vontade do Senhor e a sua
justiça; ao contrário, mais comum é
depararmo-nos com os que se deixam levar
pelas lamentações.
Importante compreendermos que o que se tornou hábito devido aos maus
Evangelho não nos ensina a resignarmos com
todo tipo de tribulação, pois podemos vencer
muitas delas aplicando os recursos
descobertos pela ciência e tecnologia e pela
oração dirigida ao Criador, que sempre age
com misericórdia para conosco.
É oportuno ressaltarmos que as
preocupações e a ansiedade que ultrapassa os
níveis fisiológicos, são condições agravantes
do sofrimento que gera queixumes.
Contribuiremos para tornar a nossa cruz
bem mais leve, se aprendermos a "fazer todas
as coisas sem murmurações".
O palestrante esmerava-se no comentário
que fazia sobre os ensinamentos de Jesus.
Entre as referências bíblicas, citou o
salmo 121, que leu pausadamente.
Alguns enfoques muito importantes
merecem ser destacados:
É necessário evitarmos as lamentações,
murmurações e preocupações excessivas;
Diante dos problemas, muitas vezes
oriundos de nossa imaginação, sofremos por
antecipação;
"Pré-ocupar-se" é sofrer por antecipação e
plasmar idéias e pensamentos negativistas ao
redor de si e da situação.
Joana, uma jovem que assistia, perguntou:
"AS PESSOAS TE PESAM? NÃO AS CARREGUES NOS OMBROS. LEVE-AS NO CORAÇÃO." DOM HÉLDER CÂMARA.
OUTUBRO DE 2009
- O que fazer diante dessa conjuntura
rotineira de murmúrios e tendências
negativistas?
Respondeu o palestrante:
- Basta ser responsável e cumprir os
deveres com serenidade e sem sofrimentos. O
socorro vem do Senhor; e precisamos buscar
ajuda no Pai. Ele guarda-nos de todo o mal e
protege-nos da escuridão da noite.
Coloquemo-nos à disposição do nosso Senhor;
deixemos de inquietar-nos com o dia de
amanhã, e sentir-nos-emos mais libertos para
desenvolvermos as atividades do presente.
Servi hoje - concluiu - e sereis servidos
amanhã sem murmúrios e sem murmurinhos.
Sempre querendo aprender, a jovem fez
nova pergunta:
- Como fazer para modificar o estilo de vida
costumes?
Esclareceu o conferencista:
- A aquisição dos hábitos comportamentais
regidos pelos princípios evangélico-cristãos
são cravados na mente quando acionados ao
máximo pela boa vontade em resignarmos
diante das provações e testes enviados pela
Providência Divina. Cabe-nos, como dever,
obedecer aos ensinamentos do Senhor, e
reconheceremos que o amor e o poder vêm
do Pai, que nos dá de acordo com as nossas
obras.
Elevemos os nossos pensamentos,
prosseguiu, entremos em sintonia com a
Esfera Superior e deixemos conduzir-nos pelo
Mestre dos Mestres, no seu barquinho de
amor. Com certeza, não haverá tormentas,
ondas tempestuosas ou desafios capazes de
confrontar e abalar a serenidade adquirida ao
lado do Senhor. Umberto Ferreira
EXPOSITORES DE OUTUBRO
01 - WAGNER GOMES DA PAIXÃO
08 - CESAR ESTEVES MORON
15 - EDUARDO LUIZ DE OLIVEIRA
A FORÇA DO PENSAMENTO
22 - RUBENS ROBERTO FRANÇOSO
29 - RICHARD SIMONETI
PINGA FOGO SOBRE A MORTE
 BIBLIOTECA – CLUBE DO LIVRO
LIVRO DO MÊS
Autor: Richard Simonetti
sinopse: Se o Espiritismo é o
Consolador prometido por
Jesus, a consolação
doutrinária está toda
fundamentada no capítulo V,
de O Evangelho segundo o
Espiritismo, com sábias
ponderações de Kardec e dos
mentores espirituais que o
assistiam. Este livro
contextualiza, traz para nosso tempo, as lições
ali contidas.
Os que sofrem, os que enfrentam
problemas, os que duvidam da Misericórdia
Divina, os que estão interessados em definir os
porquês da Vida, encontrarão aqui respostas às
suas indagações, marcadas pelo estilo objetivo,
otimista e bem-humorado do autor.
Instrua-se pela leitura, fique sócio do clube do
livro e receba um livro de lançamento por mes,
inscrições na biblioteca.
PRECISAMOS DE AMOR!
Marcos era espírita, abnegado trabalhador
desta seara, envolvia-se de corpo e alma com
o movimento. Dirigia reuniões, coordenava
estudos, participava ativamente do trabalho
assistencial.
Contudo, não obstante às suas qualidades
possuía grave limitação: a intransigência,
principalmente no tocante a outras religiões. E
de nada adiantava os confrades e confreiras
alertarem quanto aos inconvenientes de seu
preconceito, porque Marcos não admitia.
Mas eis que a vida, sempre sábia, tratou de
lhe dar uma surpresa, e colocou em seu
caminho uma bela mulher.
E o coração de Marcos tombou quando seu
olhar encontrou com o daquela bela dama.
Apaixonou-se como nunca e foi
correspondido, não tardou para engatarem
um namoro.
Mas a bela dama, assim como Marcos,
também era engajada em sua religião.
Católica, alma valorosa ensinava catecismo e
dirigia com o padre o coral da igreja.
Assim sendo, ele sempre ocupado com os
afazeres do Centro Espírita, e ela sempre no
corre corre com as atividades da igreja, os
desentendimentos surgiram.
Marcos queria a bela dama no Centro
Espírita.
“LEMBRA-TE DE QUE FALANDO OU SILENCIANDO, SEMPRE É POSSÍVEL FAZER ALGUM BEM” FRANCISCO XAVIER
A bela dama queria Marcos na igreja.
Ninguém cedia um só milímetro; a
separação então foi inevitável. Mas ainda se
amavam, e como amavam.
A saudade doía... Marcos chorava de cá, a
bela dama de lá. Lamentavelmente dois
amores desunidos pelo preconceito.
Até o dia em que se encontraram na rua
por “acaso”. A emoção foi imensa,
indescritível, as lágrimas brotaram, o abraço
foi mágico, sublime... Era o reencontro de
duas almas, não de dois corpos.
Repensaram a situação e resolveram se
casar, cada um cederia um pouco em prol da
felicidade de ambos.
Passaram-se 10 anos daquele momento e
hoje a família conta 4 membros, e está mais
unida do que nunca.
Marcos participa do trabalho voluntário na
igreja que sua bela dama freqüenta.
A bela dama assiste a todas as palestras
que Marcos profere no Centro Espírita.
Família unida, feliz... Marcos, bela dama e
duas filhas.
A Providência Divina aproxima criaturas de
credos diferentes para provar que o amor é
universal, é sentimento inerente à alma
humana.
O amor do budista é igual ao do católico,
espírita, protestante, ateu...
O amor é elo que conecta as criaturas umas
as outras. Enquanto permanecermos
desconectados do amor pelo curto circuito do
preconceito, a felicidade não entrará em
nosso coração.
É como diz o poeta: “É preciso amar as
pessoas como se não houvesse amanhã”. E
outro poeta acrescenta: “È preciso amar as
pessoas como elas são”.
Fantástico!
Todas as nossas reverências ao amor, pois
é de amor que nosso mundo precisa, neste
momento de transição, é de amor que
precisamos.
Pensemos nisso! Wellington Balbo
ANIVERSARIANTES DE OUTUBRO
03 - MARIA IZABEL B. ZANFERRARI
11 - GIEDRE BERRETIN FELIX
17 - ISABEL MARIA PROVIDELLO GUERREIRO
21 - ADRIANO CELINO MORON MANSANO
25 - SOLANGE A. LIMA CARDOZO
27 - LAUDELINA VITÓRIA DIAS DE OLIVEIRA