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tiragem, 2007).
Em suma, "a revelia induz presuno legal, mas
relativa, de serem reputados verdadeiros os fatos afirmados na inicial
da ao de alimentos, vez que no dispensa a realizao de audincia
nem o juiz do exame objetivo da prova" (Yussef Said Cahali, Dos
Alimentos, RT, 5
ed., p. 589).
No h, como j dito, qualquer prova nos autos a
demonstrar cabalmente seja a paternidade do ru, seja a sua
capacidade econmica de ofertar alimentos, mas to somente a
informao da requerente no sentido de que o ru trabalha como
encarregado na empresa Celoti.
Conseqncia disso a inexistncia de
elementos que demonstrem a real possibilidade do alimentante. No
se conhece sua renda e nem sua fortuna.
Diante desse quadro, afigura-se mais prudente
manter a penso alimentcia nos patamares j estabelecidos em
sentena.
Apelao Cvel n 994.09.281215-2 - GUARULHOS - Voto n- 9.433 - APF - fl. 7
PODER JUDICIRIO
TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DE SO PAULO
A fixao dos alimentos em 20% dos rendimentos
lquidos do ru a mais consentnea com a realidade e com os
provveis rendimentos do alimentante, de acordo com sua atividade
profissional, e adequada ao suprimento das necessidades da menor.
No se esquea, ademais, que tambm a
genitora da criana se encontra empregada e recebe razoveis
proventos, de modo que tambm deve contribuir para a prestao
alimentar.
Somados todos os fatores, o recurso no se
sustenta.
Ante o exposto, peJMneu voto, nego provimento
ao recurso. Z^^^^ / /
FRANCISCO LOUREIRO
Relator
Apelao Cvel n 994.09.281215-2 - GUARULHOS - Voto n 9.433 - APF - fl. 8