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DE
DIDÁTICA DA MATEMÁTICA
O SABER CIENTÍFICO
O SABER ENSINADO
A TEXTUALIZAÇÃO DO SABER
AS NOÇÕES PARAMATEMÁTICAS
ESTUDO DE FUNÇÕES
EXERCÍCIOS:
4- Contextualizar o conhecimento.
CONTRATO DIDÁTICO
EXERCÍCIOS
1 - No ensino da representação de reta a partir de uma equação dada na
forma geral, no sistema cartesiano ortogonal, fazer um contrato didático.
Sugestão:
.
REGISTROS DE REPRESENTAÇÃO
EXERCÍCIOS
SITUAÇÕES DIDÁTICAS
1- Situações de ações.
Um determinado contexto de aprendizagem é uma situação de ação
quando o aluno, que se encontra ativamente empenhado na busca de solução
de um problema, realiza determinadas ações mais imediatas, que resultam de
uma operação mais operacional.
Numa situação de ação há sempre o predomínio quase que exclusivo do
aspecto experimental do conhecimento. Este é o caso, por exemplo, quando na
solução de um problema de construção geométrica o aluno se contenta
exclusivamente através da realização de um desenho utilizando régua e
compasso. Ele realiza uma ação mais experimental sem no entanto se
preocupar com a explicação de um resultado que esclareça ou justifique a
validade de sua resposta.
2- Situações de formulação
Numa situação de formulação o aluno utiliza, na solução do problema
estudado, alguns esquemas teóricos mostrando um evidente trabalho com
informações teóricas de uma forma bem mais elaborada, podendo ainda utilizar
uma linguagem mais apropriada para viabilizar esse uso da teoria.
3- Situações de validação
As situações de validação é aquela em que o aluno já utiliza
mecanismos de prova e em que o saber é usado com essa finalidade. Elas
podem servir para contestar, validar ou rejeitar proposições. O trabalho do
aluno não se refere somente às informações em torno do conhecimento
(Situação de formulação) mas sim a certas afirmações, elaborações,
declarações a propósito deste conhecimento.
A noção de prova está associada a uma determinada situação particular
quando uma dada explicação é reconhecida e aceita por certo grupo de
pessoas num momento particular.
As demonstrações são determinados tipos de provas aceitas pela
comunidade matemática. A estrutura da uma demonstração se constitui numa
seqüência de deduções lógicas formais através de regras bem definidas,
apoiando-se em proposições verdadeiras, que permitem concluir a verdade de
uma dada proposição. Na origem dessas deduções estão algumas proposições
cuja validade é admitida como evidente por si mesma.
È necessário destacar que a atividade de validação é indissociável da de
formulação.
Gráficos de funções
a)Função explícita
A janela de inventário
Ao acessar a janela de inventário o usuário tem as seguintes opções:
1. Editar: Nesta opção é possível modificar a fórmula da função, determinar um
novo intervalo a ser plotado, alterar a cor e espessura do traço.
3. Dupl: Duplica a função selecionada. Útil para não ter que escrever uma
função
similar a uma que já esteja no inventário.
7. Mostrar gráfico: Ao clicar uma vez, oculta o gráfico. Para exibi-lo clique
outra vez.
10. Tabela: Exibe uma tabela com valores da função dentro do intervalo
plotado.
Opções de visualização
Veremos como melhorar a apresentação de um gráfico a partir de pequenas
modificações. No item “Ver”, temos a opção “grade” que pode ser acessada
pelo atalho “Crtl G” do teclado. Faça as modificações segundo a figura abaixo:
c) Funções implícitas
Inequações
Animações
Os gráficos gerados pelo Winplot podem ser animados desde que as equações
contidas no inventário estejam definidas por parâmetros. Para animar o gráfico
é preciso indicar o intervalo no qual o parâmetro deve variar. Veja o exemplo
abaixo.
Clique em “Anim” no menu principal e selecione o parâmetro que deseja variar.
3 - Num mesmo par de eixos, desenhe os gráficos f(x) = (1/5)x 2, f(x) = (1/2) x 2,
f(x) = x2 , f(x) = 2 x2, f(x) = 4 x2.
Tire conclusões.
x2 y2
8-Representar os gráficos das equações x2 + y 2 = 4 e + = 1 . Observe
4 4
os gráficos e tire conclusões.
x2 y2
9- Representar o gráfico da equação e . + = 1 . Observe o gráfico e tire
4 9
conclusões.
Equações lineares
a1x1 + a2x2 + a3x3 + . . . anxn = b
Exemplos:
a)_3x + 2y = 1 ( Mostrar no Winplot).
b) 2x + y + z = 1 ( Mostrar no Winplot).
x – 2y + z = 0.
x = 0, y = 0, z = 0 é uma solução. Solução trivial. (Mostrar no winplot a
solução trivial).
UMA SITUAÇÃO DIDÁTICA NO ESTUDO DA TRIGONOMETRIA.
O USO DO ÁBACO
FAÇA AS REPRESENTAÇÕES
FRAÇÕES PRÓPRIAS
COMO PARTE DO TODO
2
DO TODO .
3
FRAÇÕES IMPRÓPRIAS
COMO PARTE DO TODO.
5
2
1
5 PARTES DE NOS TODOS.
2
Esssssss
1
ESTA REPRESENTAÇÃO PODE SER 2 INTEIROS E MAIS DO INTEIRO.
2
5 1
A REPRESENTAÇÃO PODE SER ( FRAÇÃO) OU 2 ( NO MISTO).
2 2
FRAÇÕES APARENTES
COMO PARTE DO TODO E COMO DIVISÃO DO TODO EM PARTES.
OS PROCEDIMENTOS SÃO OS MESMOS DO QUE FIZEMOS ANTERIORMENTE.
4
FAÇA OS PROCEDIMENTOS PARA A REPRESENTAÇÃO DE COMO PARTE
2
DO TODO E COMO DIVISÃO DO TODO EM PARTES.
FRAÇÕES EQUIVALENTES
2 4
REPRESENTAR COMO PARTE DO TODO AS FRAÇÕES E .
3 6
2/3
4/6
3 6
REPRESENTAR COMO PARTE DO TODO AS FRAÇÕES E .
2 4
3
2
6
4
3 1
FAZER A ADIÇÃO DE + .
5 5
3 1
FAZER A SUBTRAÇÃO DE − .
2 3
REPRESENTAR GRAFICAMENTE.
MULTIPLICAÇÃO DE FRAÇÕES.
1 2
REPRESENTAR DE DO TODO.
2 3
1 2
QUAL A FRAÇÃO QUE INDICA X .
2 3
1 3
REPRESENTAR X .
2 2
1 3
QUAL A FRAÇÃO QUE INDICA X ?
2 2
DIVISÃO DE FRAÇÕES.
1 2 2 1
DIVIDIDO POR . QUANTAS VEZES ESTÁ DENTRO DE NO TODO?
2 3 3 2
OBSTÁCULOS DIDÁTICOS
Os obstáculos didáticos são conhecimentos que se encontram
relativamente estabilizados no plano intelectual e que podem dificultar a
evolução da aprendizagem do saber escolar. No que se refere ao estudo dos
obstáculos didáticos, permanece o interesse de estabelecer os limites do
paralelismo possível entre o plano histórico do desenvolvimento de um conceito
e a aprendizagem escolar deste conceito. Se a didática se dispõe a estudar o
aspecto evolutivo da formação de conceitos, é conveniente admitir a
flexibilização de que os obstáculos não dizem respeito somente às dificuldades
históricas e externas ao plano da aprendizagem. É preciso estar atento às
diferentes fontes de dificuldades na aprendizagem escolar.
O interesse em estudar a noção de obstáculo decorre do fato da mesma
permitir identificar as fontes de diversos fatores que levam a aprendizagem a
uma situação de inércia e de obstrução.
1
Exemplo 5 - Dificuldade de aceitar que ao multiplicar 10 por o
2
resultado obtido será menor do que 10, pois estão também acostumados a
esperar que quando multiplicado um natural por outro natural (sendo este
diferente de 0 ou 1) a expectativa é de encontrar um número maior que ambos.
EXERCÍCIOS
Por exemplo:
Resolver a equação do Segundo Grau x2 - 3x + 2 = 0
Ache o vértice da parábola representada pela função f(x) = x2 - 3x + 2
Exercícios de reconhecimento.
Seu objetivo é fazer com que o aluno reconheça, identifique ou lembre de um
conceito, uma definição, uma propriedade.
Ex: Dados os números 2, 5, 10, 103, 156 e 207, quais são pares?
Exercícios de algoritmos.
Ex. Calcule o valor [(3 x 4) + 2] : 7
Problemas – padrão.
Envolve a aplicação direta de um ou mais algoritmos e não exige qualquer
estratégia.
Ex. Numa classe há 17 meninos e 22 meninas. Quantos alunos há na classe.
Problemas heurísticos.
São problemas cuja solução envolve operações que não estão contidas no
enunciado.
Ex. Numa reunião de equipe há seis alunos. Se cada um trocar um aperto de
mão com todos os outros, quantos apertos de mão teremos ao todo?
Problemas de aplicação.
Para fazer seu relatório, um diretor de escola precisa saber qual é o gasto
mensal que ele tem com a merenda escolar. Vamos ajudá-lo a fazer os
cálculos?
- Compreender um problema.
O que se pede no problema?
Quais são os dados e as condições do problema?
È possível fazer uma representação?
È possível estimar a resposta?
- Elaborar um plano.
Você já resolveu um problema como este antes?
Você se lembra de um problema que pode ajudá-lo a resolver este?
È possível resolver o problema por partes?
È possível criar um modelo para resolver o problema?
- Executar o plano
E preciso executar um plano elaborado (mesmo que seja mental).
O PAPEL DO PROFESSOR
JOGO TANGRAN
Com essas peças podemos formar várias figuras, utilizando todas elas e sem
sobrepô-las.
Esse quebra-cabeça, também conhecido como jogo das sete peças, é utilizado
pelos professores de matemática como instrumento facilitador da compreensão
das formas geométricas. Além de facilitar o estudo da geometria, ele
desenvolve a criatividade e o raciocínio lógico, que também são fundamentais
para o estudo da matemática.
EXERCÍCIOS
Confeccionar jogos relacionados com
- frações.
- plano cartesiano.
- múltiplos e divisores.
- porcentagem.
Essa visão da Matemática faz com que ela seja vista pelo estudante como
um saber significativo, que foi e é construído pelo homem para responder
suas dúvidas na leitura do mundo, permitindo ao aluno apropriar-se desse
saber, o que lhe propiciará uma melhor leitura do contexto global.
Com o objetivo de que a Teoria dos Números ganhe espaço nos currículos
escolares do Ensino Básico apresentaremos três aplicações de sua
utilização.
A multiplicação e a divisão dos egípcios (3000 aC) eram efetuadas por uma
sucessão de duplicações.
Como exemplo de multiplicação achemos o produto de 12 por 27. A
multiplicação é efetuada duplicando 12 até que a soma das duplicações exceda
27.
ATIVIDADE 1:
1- Justifique, através de propriedades matemáticas, a veracidade do
procedimento Egípcio para o produto de números.
2- Utilize o método da duplicação dos egípcios para multiplicar 424 por
137. Faça isso também para 137 por 424. Tire conclusões.
ATIVIDADE 3
Os egípcios representavam as frações unitárias ( com numerador 1).
Usavam o fato de que dois terços é a soma de duas frações unitárias 1/2 e 1/6,
e sabiam que o dobro da fração 1/2 é o inteiro 1.
É interessante verificar o modo como os egípcios encaravam frações de forma
geral m/n. Por exemplo, a fração 3/5 era pensada como soma de três frações
unitárias 1/3 + 1/5 + 1/15.
Represente 5/6 como soma de duas frações unitárias. Use procedimentos
matemáticos.
ATIVIDADE 4
1- A Geometria Experimental já existia antes de 500 aC. No Egito, em torno
de 3000 aC, já existia a Geometria Experimental. Para calcular, por
exemplo, a distância de um barco até a costa, recorria-se a um curioso
artifício. Dois observadores se postavam de maneira que um deles
pudesse ver o barco sob um ângulo de 90º com relação à linha da costa
e o outro sob um ângulo de 45º. Bastava medir a distância entre os dois
observadores para conhecer a distância do barco até a costa.
ATIVIDADE 5
ATIVIDADE 6
ATIVIDADE 7
Os sacerdotes encarregados de arrecadar os impostos sobre a terra
provavelmente começaram a calcular a extensão dos campos por meio de um
simples golpe de vista. Depois, ao observar trabalhadores pavimentando, com
mosaicos quadrados, uma superfície retangular, notaram que para conhecer o
total de mosaicos bastava contar os de uma fileira e repetir esse número tantas
vezes quantas fileiras houvesse. Nessa experiência, surge uma fórmula de
área? Mostre, em desenhos, como surgiu a fórmula da área de um retângulo e
área de um triângulo.
ATIVIDADE 8
Euclides, nos Livros VII, VIII e IX dos Elementos, define o algorítmo para achar
o maior divisor comum (mdc) entre dois números e faz a prova da
irracionalidade de 2 . Mostre porque o algoritmo determina o mdc entre dois
números. Faça a prova de Euclides da irracionalidade de 2 .
ATIVIDADE 9
ATIVIDADE 10
ATIVIDADE 11
ATIVIDADE 12
Os números negativos aparecem pela primeira vez na China, antes de
Cristo. Usavam barras vermelhas para representar positivos e barras pretas
para representar negativos.
Os Hindus ensaiaram a soma e subtração com positivos e negativos
através do matemático Brahmagupta ( 590 dC) ; A aceitação e o
entendimento pleno dos números negativos foi um processo longo. Basta ver
algumas designações que receberam: Stifel ( 1486-1567) os chamava de
números absurdos; Cardano ( 1501-1576) de números fictícios; Descartes
( 1596- 1650) chamava de falsas a raízes negativas de uma equação; Viete
( 1540-1603) rejeitava os negativos ; partir do século XVIII, os números
negativos aparecem naturalmente em trabalhos científicos, embora ainda
houvesse alguns questionamentos ; D’ Alembert ( 1717-1783): “Dizer que as
quantidades negativas estão abaixo do nada é afirmar uma coisa que não se
pode conceber” ; Lazare Carnot ( 1753-1823): “ A quantidade negativa -3 seria
menor que +2; contudo sabe-se que (-3)2>(+2)2, o que confronta com todas as
idéias claras que se poderiam formar sobre quantidade” ; Existe uma linha de
estudo que afirma que o sinal + surge da palavra latina et, depois t e depois +
e que o sinal – surge da palavra latina minus, depois m e depois -.
1) Até o século XVIII, havia modelos para entender as regras de sinais. Havia
o modelo de crédito (ganho) e débito (perda) para se entender as regras de
sinais da adição e subtração. Como você pode explicar para seus alunos
essas regras através desse modelo?
2) As regras de sinais do produto foram de grande complexidade. Até o século
XVIII essas regras eram apresentadas de uma forma intuitiva, através de
modelos. Veja um exemplo: Entendia-se que (+2)x (+3) = (+3)+(+3) =
+6 e (+2)x(-3) ou (-3)x(+2) = (-3) + (-3) = -6. Daí (+)x(+) = (+) ;
(+)x(-) = (-); (-)x(+)=(-).
A regra (-)x(-)=(+) podia ser percebida na seqüência:
(+4)x(-5) = -20
(+3)x(-5)=-15
(+2)x(-5)=-10
(+1)x(-5)=-5
(0)x(-5)=0
(-1)x(-5)=
(-2)x(-5)=
(-3)x(-5)=
Veja que -20 + 5 = -15; -15 + 5 = -10; -10 + 5= -5; -5 + 5= 0.
Para verificar o valor de (-1) x ( -5) devemos somar a zero o valor +5
obtendo +5; Para verificar o valor de (-2) x ( -5) devemos somar a
cinco o valor +5 obtendo +10, e assim por diante.
.
3) Você é capaz de construir um modelo para justificar que -10 é menor que
+2?
4) Simon Stevin, 1634, expõe uma demonstração geométrica para a regra de
sinais. Entende que um número sem sinal é positivo.
3 9
2