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Faculdades Integradas Campo-Grandenses

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE


LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

2009
Faculdades Integradas Campo-Grandenses

1. JUSTIFICATIVA
A Faculdade de Filosofia de Campo Grande (FFCG), autorizada a funcionar pelo
Decreto 48.994, de 04-10-60, reconhecida pelo Decreto 59.848, de 23-12-66, teve seu
Curso de Matemática autorizado a funcionar pelo Decreto 62.323, de 29-02-68, e
reconhecido pelo Decreto 77.171, de 13-02-76. Esse curso foi transformado em curso de
Ciências com habilitação em Matemática, reconhecido pelo Parecer CFE 677/79 e pelo
Decreto 83.857/79

Em 2001, o Ministério de Educação e Cultura estabeleceu novas regras para


organização dos cursos de graduação. Em 2002, apresentou as diretrizes para o Curso de
Matemática. De acordo com essa proposta, novos princípios passaram a ser
considerados, como a flexibilidade de organização dos cursos e a importância de se
respeitar a diversidade/heterogeneidade do conhecimento do educando.

Em 2005, a FFCG foi integrada com a então Faculdade de Campo Grande,


constituindo as Faculdades Integradas Campo-Grandenses (FIC). Em 2006, através da
Portaria MEC nº 486, de 17-08-2006, o curso de Ciências com habilitação em Matemática,
foi transformado em curso de Licenciatura em Matemática, teve as suas vagas ampliadas
e sua oferta foi estendida para o turno matinal. Há quase cinqüenta anos as FIC se
dedicam à formação de professores, tendo um compromisso moral com a qualidade da
educação, especialmente à atinente à Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro.

A Matemática, desde os primórdios da civilização até a atualidade, desempenha um


papel muito importante na sociedade em geral e, particularmente, no mundo da ciência e
do trabalho.

A Matemática tem aplicações em vários campos, contribuindo para o


desenvolvimento das ciências, da tecnologia, das comunicações, da economia etc.

A Matemática contribui, particularmente nos níveis das Escolas Fundamental e


Média, para o desenvolvimento do pensamento racional. Outras justificativas podem ser
acrescidas a essas, como as das contribuições para o desenvolvimento do pensamento
intuitivo, fortemente presente na Matemática a partir de meados do Século XIX, bem como
para o entendimento da construção do Universo por meio de modelos abstratos,
resultantes da Matemática constituída em ciência investigativa.

No que se refere à Matemática na educação, vale destacar outras de suas


influências nos alunos, como, por exemplo, aquelas relacionadas à aquisição de uma
postura crítica, ao aguçamento da imaginação, ao desenvolvimento da criatividade, à
melhoria da intuição, ao incentivo à iniciativa, à capacidade de resolver problemas e
interpretar dados.

Como ciência a Matemática se encontra em plena vitalidade. Tendo contribuído


com a sociedade desde os primórdios das mais antigas civilizações, está hoje presente
nas mais altas esferas do pensamento científico, assim como nas mais diversas
aplicações tecnológicas.

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Diante do exposto, fica claro o porquê do consenso existente de que o ensino da
Matemática é indispensável; em todo o mundo. Independente de sistemas políticos,
crenças, raças, a Matemática é uma disciplina básica dos currículos escolares, desde os
primeiros anos de escolaridade.

Ciente de que a melhoria da qualidade da educação brasileira passa, em grande


parte, pela melhoria da qualidade na formação do educador, a nova legislação
educacional brasileira, em essencial sua principal Lei - 9394/96 – reconhece a importância
fundamental da atuação dos docentes no processo ensino-aprendizagem, demonstrando
atenção especial à questão da formação de professores de Matemática para a educação
básica. Neste sentido, concebe a educação escolar como tendo um papel fundamental no
desenvolvimento das pessoas e da sociedade, sendo por isso mesmo um dos elementos
essenciais para favorecer as transformações sociais necessárias.

No sentido de atender a demanda por profissionais autenticamente voltados para o


ensino/aprendizagem da Matemática, buscou-se conceber uma proposta curricular que
contemplasse uma formação específica adequadamente sólida, evocando os objetivos
que enfatizam as múltiplas aplicações da Matemática no mundo moderno.

No que se refere à Matemática propriamente dita, pretende-se mostrar essa ciência


não como um campo de conhecimentos fechado em si mesmo, mas como um campo de
conhecimentos cujos valores devem ser governados igualmente pelo seu potencial de
aplicações ao mundo físico e pelas suas importantes conotações educacionais.

Do exposto decorre naturalmente que o curso não poderá se pautar unicamente,


nem principalmente, pelo exercício puro e simples de técnicas e algoritmos. Peso pelo
menos equivalente deverão ter, nas ênfases do Curso o trabalho com idéias e conceitos
matemáticos, os porquês, as possíveis ligações da Matemática com o dia a dia e com
outras áreas e, em especial, as implicações educacionais dos diversos tópicos a serem
estudados.

2. OBJETIVOS

A preocupação básica do curso de Licenciatura em Matemática repousa sobre o


processo de formação de competências (técnica, humana e político-social) do estudante.
Elas deverão, portanto, serem entendidas tanto em seu aspecto formal (em termos de
manejo e produção do conhecimento), quanto no aspecto político (relativo ao
desenvolvimento da ética e da cidadania). Obviamente, é a capacidade de renovação
permanente, sob a égide da construção do conhecimento atualizado, que definirá
paulatinamente essas competências.

2.1 . OBJETIVOS GERAIS DO CURSO:

- fazer com que o licenciado em Matemática seja antes de tudo um educador;

- conscientizar o graduando de que o ensino/aprendizagem de Matemática não é


neutro, nem absoluto e, portanto, depende das premissas da realidade social em que o
futuro professor tiver de vir a desenvolver suas atividades profissionais;

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- formar profissionais ecléticos e versáteis para a área de educação matemática e,
eventualmente, para a da pesquisa matemática, dotados ao mesmo tempo de espírito de
liderança e de equipe e capazes de saber canalizar em proveito de suas futuras atividades
profissionais as constantes transformações por que passa o mundo do trabalho neste
início de século.

2.2. AS CONDIÇÕES PARA QUE OS OBJETIVOS GERAIS SEJAM ALCANÇADOS:

- o curso deverá oferecer ao licenciado em Matemática uma visão dos movimentos


que vêm marcando e animando o ensino/aprendizagem de Matemática, em função das
rápidas transformações sociais ocorridas nos últimos anos, e discutir seus rumos futuros,
em que, segundo parece, a modelagem, a resolução de problemas, o uso do computador
e da calculadora e a etnomatemática, entre outras variáveis, tendem a ocupar um espaço
cada vez maior;

- o curso deverá permitir uma formação no uso de tecnologias da informação. Essa


formação proporciona ao graduando o aprendizado dessa ferramenta, de forma servir
como auxiliar no domínio e exploração dos conteúdos matemáticos e, de outro, estudar
alguns softwares matemáticos e educacionais que o preparem para enfrentar com
sucesso as modernas tendências do ensino-aprendizagem da Matemática.

2.3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO CURSO:

- formar professores para o magistério dos Ensinos Fundamental e Médio, que


colaborem para o desenvolvimento e formação integral do educando;

- formar um profissional - professor que apresente competências técnica, científica,


pedagógica, com aplicação dos conceitos matemáticos, com postura sociológica, política,
filosófica, metodológica, pedagógica, com reflexão constante no binômio teórico x prática;

- formar um profissional capaz de desempenhar a docência dos Ensinos


Fundamental e Médio, compreendendo a realidade socioeconômica do mundo do trabalho
em que atua, a fim de adotar uma postura crítico-construtiva na prática profissional;

- trabalhar com os conceitos matemáticos de forma teórica, histórica, pedagógica,


analítica, com observância às relações interdisciplinares, com visão sociológica, política,
filosófica e metodológica; e

- formar um profissional com atitudes que valorizam as práticas investigativas.

2.4. AS CONDIÇÕES PARA QUE OS OBJETIVOS ESPECÍFICOS SEJAM


ALCANÇADOS:
- os conteúdos priorizem a formação do professor que irá atuar no Ensino
Fundamental e Médio, através da aquisição de conceitos, relativos ao conhecimento
matemático e à forma de orientar o processo metodológico da ação pedagógica;

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- o currículo favoreça a formação de um profissional crítico, que encontre no
conhecimento da Matemática uma forma de interpretação da realidade, pela apreensão do
conteúdo numa perspectiva de totalidade;

- o conhecimento matemático seja concebido como algo histórico e socialmente


construído, não podendo ser compreendido como natural e imutável;

- o conhecimento matemático seja trabalhado de modo que o acadêmico adquira


um conteúdo fundamental e capacidade operativa, inclusive sobre símbolos particulares
desse campo de conhecimento; e

- as atividades curriculares tenham caráter teórico–prático, produzindo um


instrumental que o acadêmico tenha para compreender e intervir na realidade;

3 . PERFIL DO EGRESSO

O perfil esperado dos egressos do Curso de Licenciatura em Matemática das FIC


se traduz pelas habilidades e competências que estes forem capazes de exercer, ao
terminarem sua formação básica. O egresso do curso deve ter uma formação de
educador que valorize tanto a Matemática como as dimensões mais amplas do ser
humano. Além de ter uma visão educacional ampla, o egresso deverá ter também senso
crítico quanto à realidade social brasileira, bem como ter uma inserção com questões
relacionadas à pesquisa educacional em Matemática.

O egresso deverá apresentar não só o domínio dos conteúdos a serem socializados


e de sua articulação interdisciplinar, mas também do conhecimento pedagógico, a fim de
saber mobilizar o conhecimento em situações concretas, ou seja, de atuar em situações
singulares, apresentando respostas adequadas e fazendo intervenções produtivas nos
Ensinos Fundamental e Médio. Para tanto, receberá uma formação que lhe garanta
conhecimentos sobre a dimensão cultural, social, política e econômica da educação, sobre
jovens e adultos, cultura geral e profissional e sobre processos de investigação que lhe
possibilitem compreender o papel social da escola.

A sua atuação como profissional deverá revelar autonomia, responsabilidade,


cooperação, espírito crítico e comprometimento. Nessa perspectiva, ele deverá ser capaz
de superar a dicotomia teoria-prática, por meio de um fazer articulado com a reflexão e
sistematização teórica desse fazer, em situações de aprendizagem centradas em
situações-problema reais e no desenvolvimento de investigações científicas e projetos que
possibilitem a interação dos diferentes saberes.

O professor egresso deverá ser capaz de desenvolver ações educacionais a partir


das seguintes visões:

- visão de seu papel social de educador e capacidade de se inserir em diversas


realidades com sensibilidade para interpretar as ações dos educandos;

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- visão da contribuição que a aprendizagem matemática pode oferecer à formação
dos indivíduos para o exercício da cidadania; e

- visão de que o conhecimento matemático pode e deve ser acessível a todos, e


consciência de seu papel na superação dos preconceitos, traduzidos pela angústia, inércia
ou rejeição, que muitas vezes ainda estão presentes no ensino - aprendizagem da
disciplina.

4 . COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

Competências e habilidades são entendidas, no contexto dessa reestruturação de


curso, como qualidades estritamente humanas, construídas pelo trabalho individual e
coletivo de cada um dos homens e das mulheres envolvidos no desafio da educação.

O egresso do Curso de Licenciatura Matemática deverá ter habilidade em ministrar


aulas, com relativa segurança, nos níveis dos Ensinos Fundamental e Médio, fazendo com
que o conteúdo possa ser entendido pelo acadêmico. Para o exercício dessa habilidade e
dessa competência, é necessário ter, simultaneamente, domínio dos conteúdos
matemáticos e pedagógicos com os quais o futuro professor irá trabalhar.

Esta concepção das competências e habilidades necessárias para a formação do


professor de Matemática está em sintonia com as atuais diretrizes curriculares para os
cursos de Matemática (Parecer CNE/CES nº 1.302/2001, aprovado em 06.11.2001, e
publicado no DOU, de 05.12.2001). Tais competências e habilidades tratam, de forma
indissociável, os aspectos referentes à formação geral de todo educador e os aspectos
específicos que dizem respeito à formação do educador matemático.

4.1 . COMPETÊNCIAS E HABILIDADES DE CARÁTER GERAL.

As competências e habilidades de caráter geral do professor de Matemática são as


seguintes:

- capacidade de expressar-se escrita e oralmente com clareza e precisão;

- capacidade de trabalhar em equipes multidisciplinares;

- capacidade de compreender, criticar e utilizar novas idéias e tecnologias para a


resolução de problemas;

- capacidade de aprendizagem continuada, sendo sua prática profissional também


fonte de produção de conhecimento;

- habilidade de identificar, formular e resolver problemas na sua área de aplicação,


utilizando rigor lógico-científico na análise da situação-problema;

- capacidade de estabelecer relações entre a Matemática e outras áreas do


conhecimento;

- conhecimento de questões contemporâneas;


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- educação abrangente necessária ao entendimento do impacto das soluções


encontradas num contexto global e social;

- interesse em participar de programas de formação continuada;

- disposição para realizar estudos de pós-graduação; e

- capacidade de trabalhar na interface da Matemática com outros campos de saber.

4.2 . COMPETÊNCIAS E HABILIDADES DE CARÁTER ESPECÍFICO

As competências e habilidades de caráter específico do professor de Matemática


são as seguintes:

- elaborar propostas de ensino-aprendizagem de Matemática para educação


básica;

- analisar, selecionar e produzir materiais didáticos;

- analisar criticamente propostas curriculares de Matemática para a educação


básica;

- desenvolver estratégias de ensino que favoreçam a criatividade, a autonomia e a


flexibilidade do pensamento matemático dos educandos, buscando trabalhar com mais
ênfase nos conceitos do que nas técnicas, fórmulas e algoritmos;

- perceber a prática docente de Matemática como um processo dinâmico, carregado


de incertezas e conflitos, um espaço de criação e reflexão, onde novos conhecimentos são
gerados e modificados continuamente; e

- contribuir para a realização de projetos coletivos dentro da escola básica.

5. PERSPECTIVAS E POSSIBILIDADES DE INSERÇÃO PROFISSIONAL DOS


EGRESSOS.

As perspectivas do mercado de trabalho para os egressos do Curso de Licenciatura


em Matemática, das FIC, são amplas. Podem atuar nas escolas públicas e particulares,
no Ensino Fundamental - séries finais - e Ensino Médio. O licenciado em Matemática
poderá atuar em escolas técnicas e na educação de jovens e adultos. Outra possibilidade
está nas Instituições de Ensino onde os licenciados podem fazer cursos de pós-graduação
em áreas correlatas, para atuar no ensino superior.

Enquanto tantas profissões vivem o fantasma do desemprego, a procura por


docentes só aumenta. O mercado de trabalho para o licenciado é significativamente
promissor, pois vem absorvendo rapidamente os profissionais da área.

As aplicações da Matemática têm se expandido nas décadas mais recentes. As


habilidades e competências adquiridas ao longo da formação, tais como o raciocínio
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lógico, a visão crítica e a capacidade de solucionar problemas, permitem que esse
profissional ocupe posições de relevo também fora do ambiente do magistério.

6. ESTRUTURA DO CURSO - COMPONENTES CURRICULARES

Os conteúdos curriculares são estruturados de modo a contemplar, em sua


composição, conforme Parecer CNE/CES 1 302/2001, as seguintes orientações:

- partir das representações que os alunos possuem dos conceitos matemáticos e


dos processos escolares para organizar o desenvolvimento das abordagens durante o
curso; e

- construir uma visão global dos conteúdos de maneira teoricamente significativa


para os alunos.

6-1 . CONTEÚDOS CURRICULARES DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA

6.1.1 . DISCIPLINAS ESPECÍFICAS PRESENTES NA EDUCAÇÃO BÁSICA NAS


ÁREAS DE ÁLGEBRA, GEOMETRIA E ANÁLISE.

Disciplinas Período CH CH CH
presencial Semipresencial (*) Total
Tópicos de Matemática no Ensino Primeiro 80 40 120
Fundamental
Geometria Plana Primeiro 80 80
Geometria Espacial Segundo 80 80
Funções Matemáticas Segundo 40 40 80
Geometria Analítica Segundo 80 80
Matemática Terceiro 80 40 120
Tópicos de Matemática do Ensino Médio Quarto 40 40 80
Carga horária total 480 160 640
(*) Atividades de Práticas Pedagógicas, através do Projeto Rede de Leitura, composta de um livro para-
didático disponibilizado na Biblioteca da Instituição, coordenada e avaliada pelo professor da disciplina e
cujos livros são definidos no programa das disciplinas Tópicos de Matemática do Ensino Fundamental,
Funções Matemáticas, Matemática, Tópicos de Matemática do Ensino Médio. Estas disciplinas têm
acrescidas, na sua carga horária total, 40 h de forma semipresencial, para a Rede de Leitura.
No primeiro, segundo, terceiro e quarto períodos o aluno tem disponível de forma semipresencial, no
horário, em cada período, 40 h para a Rede de Leitura.

Nessa área serão tratados os conhecimentos necessários a uma formação sólida


para atuação na educação básica. Assim, serão ampliados e aprofundados os
conhecimentos específicos da Matemática, para que os estudantes se apropriem dos
instrumentos que possam torná-los capazes de, mais eficazmente, se relacionarem e
compreenderem suas articulações com a sociedade.

Desde o início do curso, o licenciado deve adquirir familiaridade com o uso de


novas tecnologias de comunicação e informação, como instrumento de trabalho,
incentivando-se sua utilização para formulação e solução de problemas.

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DISCIPLINAS

- TÓPICOS DE MATEMÁTICA DO ENSINO FUNDAMENTAL – PRIMEIRO PERÍODO


Carga horária: 120 horas
Carga horária presencial de 80 h; A disciplina tem aulas teóricas e encontros no
Laboratório de Matemática. A disciplina tem a leitura de uma obra definida no conteúdo
programático da disciplina, realizada na Rede de Leitura, de forma semipresencial, com
carga horária de 40 h; tem atividades de Práticas Pedagógicas, referentes aos conteúdos
da disciplina.
EMENTA:
Leitura da obra Na vida dez, na Escola zero, da Rede de Leitura.
Equações do segundo grau. Conceito de função. Estudo das funções do primeiro grau.
Estudo das funções quadráticas Estudo de sinais e resoluções de inequações do primeiro
grau. Estudo de sinais e resoluções de inequações do segundo grau. A prática com o uso
do software winplot.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
IEZZI, Gelson. MURAKAMI, Carlos. Fundamentos de Matemática Elementar. São Paulo:
Atual, 2004. Vol. 1.
COMPLEMENTAR
BOULOS, Paulo. Pré-Cálculo. SP. Makron Books, 2006
REDE DE LEITURA
SCHLIEMANN, Analúcia Dias; CARRAHER David William; CARRAHER Terezinha Nunes.
Na vida dez, na Escola zero. São Paulo: Cortez, 2006.

- GEOMETRIA PLANA - PRIMEIRO PERÍODO


Carga horária: 80 horas
Carga horária presencial de 80 h; A disciplina tem aulas teóricas e encontros no
Laboratório de Informática, com o uso do Software Cabri- Geometre, e no Laboratório de
Matemática; tem atividades de Práticas Pedagógicas, referentes aos conteúdos da
disciplina.
EMENTA:
O uso do material de desenho e construções geométricas no decorrer do curso; ângulos;
triângulos; polígonos; semelhanças, círculos; trigonometria no triângulo retângulo e
qualquer.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA:
DOLCE, O. Fundamentos da Matemática Elementar. S. Paulo: Atual, 2005. vol. 9.
COMPLEMENTAR:
LOPES, Elizabeth Teixeira. KANEGAE, Cecília Fujiko. Desenho Geométrico. São Paulo:
Scipione, 1996. vol 1,2,3,4.
BARBOSA, João Lucas Marques. Geometria Euclidiana Plana. RJ: SBM, 2004.

-GEOMETRIA ESPACIAL - SEGUNDO PERÍODO


Carga horária: 80 horas
Carga horária presencial de 80 h; A disciplina tem aulas teóricas e encontros no
Laboratório de Matemática; tem atividades de Práticas Pedagógicas referente aos
conteúdos da disciplina.
EMENTA:
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Geometria espacial de posição; Poliedros; Prismas; Pirâmides; Cilindros; Cones; Esferas;
Construção da Geometria Espacial com práticas no Laboratório de Matemática.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA:
DOLCE, Osvaldo. Fundamentos de Matemática Elementar. vol. 10. SP: Atual, 2005.
COMPLEMENTAR:
CARVALHO, Paulo Cezar Pinto. Introdução à Geometria Espacial. Rj: SBM, 2007.
MACHADO, Antônio dos Santos. Matemática: Temas e Metas: Vol.4. São Paulo: Atual,
2003

-FUNÇÕES MATEMÁTICAS - SEGUNDO PERÍODO


Carga horária: 80 horas
Carga horária presencial de 40 h; A disciplina tem aulas teóricas e encontros no
Laboratório de Informática, com o uso do Software WINPLOT, e no Laboratório de
Matemática. A disciplina tem a leitura de uma obra definida no conteúdo programático da
disciplina, realizada na Rede de Leitura, de forma semipresencial, com carga horária de
40 h; tem atividades de Praticas Pedagógicas referentes aos conteúdos da disciplina.
EMENTA:
Leitura da obra A criança e o número, da Rede de Leitura.
Função modular: definição, gráfico, equações, inequações; Logaritmo: definição,
condições de existência, propriedades, mudança de base; Sistemas de logaritmos;
logaritmo decimal; logaritmo neperiano; Função logarítmica: definição, gráfico,
equações e inequações ; Definição das principais funções trigonométricas (seno,
cosseno e tangente): domínio, período, imagem, gráfico; funções trigonométricas
(secante, cossecante e cotangente): domínio, período, imagem, gráfico; Funções
trigonométricas inversas (arco seno, arco cosseno e arco tangente).
BIBLIOGRAFIA:
BÁSICA
IEZZI, Gelson. MURAKAMI, Carlos. Fundamentos de Matemática Elementar. São Paulo:
Atual, 2004. Vol. 1.
IEZZI, Gelson. MURAKAMI, Carlos. Fundamentos de Matemática Elementar. São Paulo:
Atual, 2004. Vol II
COMPLEMENTAR:
MACHADO, Antônio dos Santos. Matemática: Temas e Metas. VOL. São Paulo: Atual,
2004.
REDE DE LEITURA
KAMIL, Constance. A criança e o número. Papirus: São Paulo, 2005.

- GEOMETRIA ANALÍTICA- SEGUNDO PERÍODO


Carga horária: 80 horas
Carga horária presencial de 80 h; A disciplina tem aulas teóricas e encontros no
Laboratório de Informática, com o uso do Software WINPLOT, e no Laboratório de
Matemática; tem atividades de Práticas Pedagógicas referente aos conteúdos da
disciplina.
EMENTA:
Plano Cartesiano. Reta. Circunferência, Elipse, Hipérbole e Parábola.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
IEZZI, Gelson. Fundamentos da Matemática Elementar. S. Paulo: Atual, 2005. vol. 7.
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COMPLEMENTAR
OLIVEIRA, I.A. e BOULOS, P.: Geometria Analítica: Um Tratamento Vetorial. São Paulo:
McGraw-Hill, 2000.
TEINBRUCH, A. e WINTERLE, P.: Geometria Analítica. São Paulo: McGraw-Hill, 2004.

-MATEMÁTICA - TERCEIRO PERÍODO


Carga horária: 120 horas
Carga horária presencial de 80 h; A disciplina tem aulas teóricas e encontros no
Laboratório de Matemática. A disciplina tem a leitura de uma obra definida no conteúdo
programático da disciplina, realizada na Rede de Leitura, de forma semipresencial, com
carga horária de 40 h; tem atividades de Práticas Pedagógicas referentes aos conteúdos
da disciplina.
EMENTA:
Leitura da obra Didática da resolução de problemas de Matemática, da Rede de Leitura.
Trigonometria. Números complexos. Polinômios. Equações polinomiais.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
IEZZI, Gelson. Fundamentos de Matemática Elementar: Vol. 3, 6. São Paulo: Atual , 2005.
COMPLEMENTAR
LIMA, E. L. et al. A matemática do ensino médio. Rio de Janeiro, IMPA, 2008. Vol 2,3.
REDE DE LEITURA
DANTE, Luiz Roberto. Didática da resolução de problemas de Matemática. Ática: São
Paulo, 2004.

-TÓPICOS DE MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO - QUARTO PERÍODO


Carga horária: 80 horas
Carga horária presencial de 40 h; A disciplina tem aulas teóricas e encontros no
Laboratório de Matemática; tem atividades de Práticas Pedagógicas referente aos
conteúdos da disciplina; A disciplina tem a leitura de uma obra definida no conteúdo
programático da disciplina, realizada na Rede de Leitura, de forma semipresencial, com
carga horária de 40 h
EMENTA:
Leitura da obra As idéias da álgebra, da Rede de Leitura.
Progressão Aritmética. Progressão Geométrica. Princípio multiplicativo. Arranjos.
Permutações. Combinações simples. Triângulo de Pascal. Binômio de Newton.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
HAZZAN, SAMUEL Fundamentos de Matemática Elementar: Vol. 4, 5. São Paulo: Atual,
2004.
COMPLEMENTAR
MACHADO, Antônio dos Santos. Matemática: Temas e Metas. OL. 3 São Paulo: Atual,
2004.
MORGADO, Augusto Cesar de Oliveita et all. Análise Combinatória de Probabilidade. RJ:
SBM: 2006.

REDE DE LEITURA
COXFORD, Arthur F, Shulte, ALBERTO P.Tradução de Hygino H. Domingues. As idéias
da Álgebra. Atual: São Paulo, 2004.

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6.1.2 . DISCIPLINAS ESPECÍFICAS DO CURSO DE LICENCIATURA EM
MATEMÁTICA.
Disciplinas Período CH CH CH
presencial Semipresencial (*) Total
Lógica Matemática Primeiro 40 40
Cálculo I Segundo 80 80
Cálculo II Terceiro 80 80
Cálculo III Quarto 80 80
Teoria dos Números Terceiro 40 40
Álgebra I Quarto 80 80
Álgebra II Quinto 80 80
Álgebra Linear Terceiro 80 80
Equações Diferenciais Quinto 80 80
Análise matemática Quinto 80 40 120
Cálculo Numérico Sexto 80 80
Análise Vetorial Sexto 40 40
Carga horária total 840 40 880
(*) Atividades de Práticas Pedagógicas, através do Projeto Rede de Leitura, composta de um livro para-
didático disponibilizado na Biblioteca da Instituição, coordenada e avaliada pelo professor da disciplina e
cujos livros são definidos no programa da disciplina Análise Matemática. Esta disciplina tem acrescida, na
sua carga horária total, 40 h de forma semipresencial, para a Rede de Leitura.
No quinto período, o aluno tem disponível de forma semipresencial, no horário, 40 h para a Rede de leitura.

Nesta área as disciplinas dão suporte ao entendimento dos conceitos matemáticos


que os futuros professores estarão trabalhando nos Ensinos Fundamental e Médio.

A atribuição de significados aos conceitos e propriedades fazem com que sejam


capazes de resolver problemas de forma reflexiva e não automática propiciando
interfaces com conteúdos matemáticos desenvolvidos na Escola Básica.

DISCIPLINAS

-LÓGICA MATEMÁTICA- PRIMEIRO PERÍODO


Carga horária: 40 horas
EMENTA:
Proposições. Conectivos. Operações lógicas sobre proposições. Construção de tabela
verdade. Tautologias, contradições e contingências. Implicação lógica. Equivalência
lógica. Argumentos. Regras de inferência.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
FILHO, Edgard de Alencar. Iniciação à Lógica Matemática. São Paulo: Nobel, 2005.
COMPLEMENTAR
DIENES, Golding. Lógica e jogos lógicos. São Paulo: EPU, 1974.
HEGENBERG, Leônidas. Lógica Simbólica. São Paulo. USP. 1986.

-CÁLCULO I - SEGUNDO PERÍODO


Carga horária: 80 horas
EMENTA:
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Gráficos de funções polinomiais e racionais; limites de funções; continuidade; derivadas
de funções.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
MUNEM, M.A Et al, Cálculo. Vol. 1. LTC, 2004.
COMPLEMENTAR
SWOKOWSKI, Earl W. Cálculo com Geometria Analítica. Vol. I. São Paulo.Makron Booksl
Ltda. 2003.
ANTON, Howard. Cálculo um novo Horizonte, vol 1, Bookman. Artmed Editora S.A, 6ª
edição, 2004.
GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo vol. 1 . 5ª Ed. São Paulo: LTC, 2006.

- CÁLCULO II - TERCEIRO PERÍODO


Carga horária: 80 horas
EMENTA:
Derivadas de Ordem Superior, derivada implícita, aplicações de derivada, integral
indefinida e definida.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
MUNEM, M.A Et al, Cálculo. Vol. 1. LTC, 2004.
COMPLEMENTAR
SWOKOWSKI, Earl W. Cálculo com Geometria Analítica. Vol. I. São Paulo.Makron Booksl
Ltda. 2003.
ANTON, Howard. Cálculo um novo Horizonte, vol 1, Bookman. Artmed Editora S.A, 6ª
edição, 2004.
GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo vol. 1,2 . 5ª Ed. São Paulo: LTC,
2006.

- CÁLCULO III - QUARTO PERÍODO


Carga horária: 80 horas
EMENTA:
Aplicações de integração, funções de várias variáveis, derivadas parciais e integrais
múltiplas.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
MUNEM, M.A Et al, Cálculo. Vol. 2. LTC, 2004.
COMPLEMENTAR
SWOKOWSKI, Earl W. Cálculo com Geometria Analítica. Vol. 2. São Paulo.Makron
Booksl Ltda. 2003.
ANTON, Howard. Cálculo um novo Horizonte, vol 2, Bookman. Artmed Editora S.A, 6ª
edição, 2004.
GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo vol. 2. 5ª Ed. São Paulo: LTC, 2006.

-TEORIA DOS NÚMEROS - TERCEIRO PERÍODO


Carga horária: 40 horas
EMENTA:
Critérios de divisibilidade; números primos; divisores; máximo divisor comum; menor
múltiplo comum; equações diofantinas; congruência aritmética.
BIBLIOGRAFIA
13
Faculdades Integradas Campo-Grandenses
BÁSICA
DOMINGUES, Hygino H. Fundamentos de Aritmética, São Paulo: Atual, 2004.
COMPLEMENTAR
MILIES, C.P e Coelho, S.P. Números: Uma Introdução à Matemática, São Paulo: Edusp,
2000.
SANTOS, José Plínio de Oliveira. Introdução à Teoria dos Números. Rio de Janeiro:
IMPA,2005.

-ÁLGEBRA I - QUARTO PERÍODO


Carga horária:80 horas
EMENTA:
Teoria dos Conjuntos, Relações Binárias, Aplicações e Operações.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
DOMINGUES, H.H. e IEZZI, G.: Álgebra moderna. S. Paulo: Atual Editora, 2006.
COMPLEMENTAR
GONÇALVES, A. Introdução à Álgebra. Rio de Janeiro : IMPA, 1999.
MONTEIRO, L.H.J. Iniciação às estruturas algébricas, Livraria Nobel, 11ª Edição, 1982.

-ÁLGEBRA II – QUINTO PERÍODO


Carga horária: 80 horas
EMENTA:
Grupos. Anéis. Corpos.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
DOMINGUES, H.H. e IEZZI, G.: Álgebra Moderna. S. Paulo: Atual Editora, 2006.
COMPLEMENTAR
GONÇALVES, A. Introdução à Álgebra. Rio de Janeiro : IMPA, 1999.
MONTEIRO, L.H.J. Iniciação às estruturas algébricas, Livraria Nobel, 11ª Edição, 1982.

- ÁLGEBRA LINEAR -TERCEIRO PERÍODO


Carga horária: 80 horas
EMENTA:
Matrizes e Determinantes. Sistemas Lineares. Vetores no plano. Espaços Vetoriais. Base
e Dimensão. Transformações Lineares. Autovalores e autovetores.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
STEIN BRUCH, Alfredo. WINTERLE, Paulo. Introdução à álgebra linear. São Paulo:
Mcgraw-Hill, 2004.
COMPLEMENTAR
CALLIOLI C.A., DOMINGUES, H.H. e COSTA, R.C.F., Álgebra linear e aplicações. 6a. ed.
São Paulo: Atual Editora, 2004.
BOLDRINI, J.L., COSTA, S.I.R., RIBEIRO, V.L.F.F. e WETZLER, H.G., Álgebra linear.
Editora Harbra, São Paulo, 2003..
LIPSCHUTZ, S., Álgebra linear. S. Paulo: Editora McGraw-Hill Ltda., 2000.

-EQUAÇÕES DIFERENCIAIS - QUINTO PERÍODO


Carga horária: 80 horas.
EMENTA:
14
Faculdades Integradas Campo-Grandenses
Equações diferenciais ordinárias. Equações diferenciais de primeira ordem. Aplicações.
Equações diferenciais de segunda ordem. Equações não homogêneas.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
ABUNAHMAN, Sérgio Antônio. Equações Diferenciais. Rio de Janeiro: ERCA, 2005.
COMPLEMENTAR
BRONSON, R. Moderna introdução às equações diferenciais; SP. MC Grawhill, 2003.
DIACU, F. Introdução a equações diferenciais. RJ: LTC. 2001

- ANÁLISE MATEMÁTICA - QUINTO PERÍODO


Carga horária: 120 horas
Carga horária presencial de 80 h. A disciplina tem a leitura de uma obra definida no
conteúdo programático da disciplina, realizada na Rede de Leitura, de forma
semipresencial, com carga horária de 40 h.
EMENTA:
Leitura da obra A Matemática na escola: aqui e agora, da rede de leitura.
Técnicas de demonstração; Números reais; Seqüências infinitas; Séries infinitas; Séries de
potência.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
ÁVILA, Geraldo Análise Matemática para Licenciatura. SP: Edgar Blucher, 2007.
COMPLEMENTAR
LIMA, Elon Lages. Análise Real - Vol1. \rj:IMPA; 2004.
REDE DE LEITURA
ZUNINO, Delia Lerner de; A Matemática na escola: aqui e agora. São Paulo: Artes
Médicas, 2008.

- CÁLCULO NUMÉRICO - SEXTO PERÍODO


Carga horária: 80 horas
A disciplina tem aulas teóricas e encontros no Laboratório de Informática.
EMENTA:
Erros, sistemas lineares diretos e indiretos, equações algébricas e transcendentes,
interpolação polinomial e integração numérica.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BARROSO, Leônidas et alli. Cálculo numérico (com aplicações). SP:Harbra, 2004.
COMPLEMENTAR
SPERANDIO, D. et al. Cálculo numérico. SP: Prentice Hall, 2003
HULMES, A .F.C. Noções de Cálculo numérico, SP: MAKRON. BROOKS.1994

- ANÁLISE VETORIAL- SEXTO PERÍODO


Carga horária teórica de 40 h
EMENTA:
Vetores no espaço tridimensional; Planos; Retas; Curva com equação vetorial; Derivada
direcional; gradiente.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
MUNEM, M.A Et al, Cálculo. Vol. 2. LTC, 2004.
STEINBRUCH, Alfredo e Winterle, Paulo. Geometria analítica. São Paulo: Makron Books,
15
Faculdades Integradas Campo-Grandenses
2003.
COMPLEMENTAR
LIMA, Elon Lages Coordenadas no Espaço. RJ: SBM, 2007.

6.1.3 . DISCIPLINAS DE ÁREAS AFINS À MATEMÁTICA, QUE SÃO FONTES


ORIGINADORAS DE PROBLEMAS E CAMPOS DE APLICAÇÃO DE SUAS TEORIAS.
Disciplinas Período CH CH CH
Presencial Semipresencial (*) Total
Expressão Oral e Escrita Primeiro 80 80
Informática Educativa Terceiro 40 40
Física Quarto 80 80
Didática do Ensino da Matemática Quarto 40 40 80
Matemática Financeira Sexto 40 40
Probabilidade e Estatística Sexto 80 80
História da Matemática Sexto 40 40
Carga horária total 400 40 440
(*) Atividades de Práticas Pedagógicas, através do Projeto Rede de Leitura, composta de um livro para-
didático disponibilizado na Biblioteca da Instituição, coordenada e avaliada pelo professor da disciplina e
cujos livros são definidos no programa da disciplinas Didática do Ensino da Matemática. Esta disciplina tem
acrescida na sua carga horária total, 40 h de forma semipresencial, para a Rede de Leitura.
No quarto período, o aluno tem disponível de forma semipresencial, no horário, 40 h para a Rede de
Leitura.

Nesta área, através de suas disciplinas, estaremos desenvolvendo conteúdos que


promoverão habilidades e competências no que tange às aplicações de problemas
matemáticos nos diversos campos de aplicação.

DISCIPLINAS

- EXPRESSÃO ORAL E ESCRITA - PRIMEIRO PERÍODO


Carga horária: 80 horas.
EMENTA:
Estudo de Normas Gramaticais fundamentais. Desenvolvimento da expressão oral.
Produção de textos. Leitura, interpretação e análise.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
GARCIA, Othon M. Comunicação em Prosa Moderna. Rio de Janeiro: Editora da FGV,
2005.
COMPLEMENTAR
BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 37 ed. Rio de Janeiro: Lucerna,
2007.
FAVERO, L.L Coesão e Coerências Textuais. São Paulo: Ática, 1991.

INFORMÁTICA EDUCATIVA- TERCEIRO PERÍODO


Carga horária: 40 horas
EMENTA:
Introdução à informática; informática na educação; o desenvolvimento da informática
educativa no Brasil; os projetos de capacitação de professores; diretrizes do projeto
16
Faculdades Integradas Campo-Grandenses
brasileiro; o PROINFO e os NIEDs; críticas aos projetos de implantação dos recursos da
informática na rede pública; softwares educativos; hipertexto; multimídia; Internet na
educação, as redes e as comunidades de aprendizagem colaborativa; inclusão digital; as
competências do professor para trabalhar em rede; recursos da rede aplicados à
educação; comunidades virtuais; educação à distância; informação científica e
tecnológica; webquests – solucionando questões através da rede.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
MORAES, Maria Cândida. O paradigma educacional emergente. São Paulo: Papirus,
2007.
HEIDE, A. e STILBORNE, L. Guia do professor para a Internet. Porto Alegre: ARTMED,
2006.
COMPLEMENTAR
BARRETO, Renata.B.R. A Internet como possibilidade de redimensionamento do papel do
professor. Dissertação (mestrado). Rio de Janeiro: UNESA, 2003.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 2006.
LEVY, P. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 1999.

- FÍSICA - QUARTO PERÍODO


Carga horária: 80 horas.
Carga horária presencial de 80 h; A disciplina tem aulas teóricas e encontros nos
Laboratórios de Matemática e Informática.
EMENTA:
Cinemática, Força e Movimento, Fluídos, Calorimetria, Ótica e Eletricidade.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
RESNICK, R. , HALLIDAY, D. Física . Rio de Janeiro: LTC - Livros Técnicos e Científicos
Editora S.A., 2003. v.1,2
COMPLEMENTAR
SEARS, F. W., ZEMANSKY, M. W., Física. Rio de Janeiro: LTC-Livros Técnicos e
Científicos Editora S.A., 2000 , v.1.

- DIDÁTICA DO ENSINO DA MATEMÁTICA - QUARTO PERÍODO


Carga horária; 80 horas
Carga horária presencial de 40 h; A disciplina tem a leitura de uma obra definida no
conteúdo programático da disciplina, realizada na Rede de Leitura, de forma
semipresencial, com carga horária de 40 h.
EMENTA:
Leitura da obra O bom professor e sua prática, da Rede de Leitura.
Considerações sobre transposição didática; campos conceituais, situações didáticas;
situações didáticas e materiais didáticos no ensino da Matemática; o emprego de materiais
e tecnologias para manuseio e instrução em sala de aula; a utilização da história da
matemática no ensino e na aprendizagem; a utilização da resolução de problemas como
metodologia de ensino da matemática.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
Revistas do Professor de Matemática. Publicação da Sociedade Brasileira de Matemática.
17
Faculdades Integradas Campo-Grandenses
Revistas de Educação Matemática. Publicação da Sociedade Brasileira de Educação
Matemática.
BRASIL Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental
-http://www.mec.gov.br
COMPLEMENTAR
Tinoco, Lúcia. Razões e proporções. Rio de Janeiro, UFRJ ( Instituto de Matemática),
Projeto Fundão, 1996.
Tinoco, Lúcia. Geometria Euclidiana por meio de resolução de problemas. Rio de Janeiro,
UFRJ ( Instituto de Matemática), Projeto Fundão, 1996.
Lopes, Maria Laura. Tratamento da Informação. Explorando dados estatísticos e noções
de probabilidade nas séries iniciais. Rio de Janeiro, UFRJ (Instituto de Matemática),
Projeto Fundão, 1997.
Lopes, Maria Laura; Nasser Lílian. Geometria na era da imagem e do movimento. Rio de
Janeiro, UFRJ ( Instituto de Matemática), Projeto Fundão, 1996.
D’AMBRÓSIO, Ubiratan. Da realidade à ação. Reflexões sobre educação Matemática.
Summus Editorial. São Paulo: 2003.
REDE DE LEITURA
CUNHA, M. I. O bom professor e sua prática. São Paulo: Papirus, 2005.

- MATEMÁTICA FINANCEIRA- SEXTO PERÍODO


Carga horária - 40 h
Carga horária presencial de 40 h; A disciplina tem atividades de Praticas Pedagógicas
referentes aos conteúdos da disciplina.
EMENTA:
Operações básicas com porcentagem. Lucro e prejuízo. Juros simples e compostos.
Descontos: simples e composto. Capitalização composta e amortização. Fluxo de caixa e
séries de pagamento.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
CRESPO, Antonio Arnot. Matemática Comercial e Financeira fácil. 10 ed. Editora Saraiva,
2003.
IEZZI, Gelson. DEGENZAIN. David. Fundamentos de Matemática Elementar. São
Paulo:Atual, 2004. vol 11.
COMPLEMENTAR
SOBRINHO, José Dutra Vieira. Matemática Financeira. São Paulo: Atlas, 1997.

- PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA- SEXTO PERÍODO


Carga horária: 80 h
Carga horária presencial de 80 h; A disciplina tem atividades de Práticas Pedagógicas
referentes aos conteúdos da disciplina.
EMENTA:
Variáveis Aleatórias. Tabelas e Gráficos. Medidas de Posição. Medidas de Dispersão.
Análise Bidimensional. Regras de Contagem. Probabilidades. Distribuições Discretas e
Contínuas. Distribuições Conjuntas.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
HAZZAN, SAMUEL Fundamentos de Matemática Elementar: Vol. 5. São Paulo: Atual,
2004.
18
Faculdades Integradas Campo-Grandenses
COMPLEMENTAR
SPIEGEL, M. R. Probabilidade e estatística - Col. Schaum. Rio de Janeiro: Mcgraw-Hill,
2001.
NETO, Pedro Luiz de Oliveira. Probabilidade. São Paulo: Edgard Blucher, 1998.

- HISTÓRIA DA MATEMÁTICA- SEXTO PERÍODO


Carga horária teórica de 40 h
EMENTA:
História da Matemática: no período grego, período da idade média, período do
renascimento e nos séculos XIX e XX.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BOYER, C. História da Matemática. São Paulo: Edgard Blucher, 1996.
COMPLEMENTAR
AABOE, A . Episódio da História Antiga da Matemática. Rio de Janeiro: SBM, 2005.

6.2 . CONTEÚDOS CURRICULARES DE FORMAÇÃO GERAL.

6.2.1 . DISCIPLINAS DE CONTEÚDOS DA CIÊNCIA DA EDUCAÇÃO, DA HISTÓRIA E


FILOSOFIA DAS CIÊNCIAS E DA MATEMÁTICA.

Disciplinas Período CH CH CH
presencial Semipresencial(*) Total
Fundamentos Históricos e Filosóficos da Primeiro 40 40 80
Educação
Métodos e Técnicas de Estudo Primeiro 40 40
Psicologia da Educação Segundo 40 40 80

19
Faculdades Integradas Campo-Grandenses
Sociologia da Educação Segundo 40 40
Didática Geral Terceiro 40 40 80
Elaboração de Projeto Quinto 40 40
Educação Brasileira Quinto 40 40 80
Estudo da Língua Brasileira de Sinais Sexto 40 40
Monografia Sexto 80 80
Carga horária total 400 160 560
(*) Atividades de Práticas Pedagógicas, através do Projeto Rede de Leitura, composta de um livro para-
didático disponibilizado na Biblioteca da Instituição, coordenada e avaliada pelo professor da disciplina e
cujos livros são definidos no programa das disciplinas Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação,
Psicologia da Educação, Didática Geral, Educação Brasileira. Estas disciplinas têm acrescidas na sua
carga horária total, 40 h de forma semipresencial, para a Rede de Leitura.
No primeiro, segundo, terceiro e quinto períodos, o aluno tem disponível de forma semipresencial, no
horário, em cada período, 40 h para a Rede de Leitura.
No sexto período, os alunos têm disponíveis no horário, de forma semipresencial, 80 h para o
desenvolvimento da Monografia, junto aos seus Orientadores.

Nessa área, serão tratados os conhecimentos necessários a uma formação sólida


na área de Educação para atuação na educação básica. Assim, serão ampliados e
aprofundados os conhecimentos da Educação e Metodológicos para que os estudantes se
apropriem de um instrumento que os torne capazes de, mais eficazmente, se
relacionarem, compreenderem seu meio físico e social, possibilitando a vivência crítica da
realidade do Ensino Básico, como a experimentação e a análise de novas propostas de
ensino.

DISCIPLINAS

- FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO- PRIMEIRO


PERÍODO
Carga horária : 80 horas
Carga horária presencial de 40 h; A disciplina tem a leitura de uma obra definida no
conteúdo programático da disciplina, realizada na Rede de Leitura, de forma
semipresencial, com carga horária de 40 h.
EMENTA:
Leitura da obra Pedagogia da Autonomia, da Rede de Leitura.
As diferentes correntes filosóficas presentes na prática pedagógica da educação
brasileira.A concepção dialética da realidade. A filosofia da práxis. A pluralidade do
pensamento contemporâneo. Análise crítica do cenário educativo contemporâneo. Relato
das etapas fundamentais do processo histórico da educação.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
ARANHA, Maria Lúcia de A.; MARTINS, Maria Helena P. Filosofando: introdução à
Filosofia. 3.ed. São Paulo: Moderna, 2003.
______. Maria Lúcia de A. Perspectivas históricas da educação. 4.ed. São Paulo: Ática,
2004
GHIRALDELLI, Paulo (Org). O que é Filosofia da Educação. 3.ed. Rio de Janeiro: DP& A,
20
Faculdades Integradas Campo-Grandenses
2002.
COMPLEMENTAR
CHAUÍ, Marilena de Souza. Cultura e democracia: o discurso competente e outras falas.
9.ed. São Paulo: Cortez, 2001.
GADOTTI, Moacir. Concepção Dialética da Educação: um estudo introdutório. São
Paulo: Cortez, 2003.
REDE DE LEITURA
FREIRE, Paulo: Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 2006.

- MÉTODO E TÉCNICA DE ESTUDO - PRIMEIRO PERÍODO


Carga horária: 40 horas
EMENTA:
O ato de estudar e a organização do trabalho científico-acadêmico. As técnicas de leitura
e estudo. Elaboração de fichamento, sinopse, relatório, resumo e resenha. As formas e a
produção do conhecimento. O senso comum e o mito. O método e a organização do
trabalho acadêmico. A pesquisa bibliográfica. A organização do seminário e do relatório.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
FACHIN, O. Fundamentos de Metodologia. 3.ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
LAKATOS, E.M.; MARCONI, M.A. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez,
2000.
SEVERINO, Antonio J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2004
COMPLEMENTAR
ANTUNES, Celso. Glossário para educadores. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.
FAZENDA, Ivani. (org.). Metodologia da pesquisa educacional. 3a ed. São Paulo: Cortez,
1994.

- Psicologia da Educação – SEGUNDO PERÍODO


Carga horária: 80 horas
Carga horária presencial de 40 h; A disciplina tem a leitura de uma obra definida no
conteúdo programático da disciplina, realizada na Rede de Leitura, de forma
semipresencial, com carga horária de 40 h.
EMENTA:
Leitura da obra Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão, da Rede
de Leitura.
Concepções de desenvolvimento e aprendizagem humana e suas repercussões na
Educação. Teorias do desenvolvimento: Epistemologia genética e o desenvolvimento
cognitivo; a dimensão histórico-social no desenvolvimento humano. As teorias da
Aprendizagem e a construção do conhecimento; Fatores Psicológicos, relacionais e
contextuais e suas implicações na aprendizagem; A Psicologia como estudo científico. A
Psicologia aplicada à educação e seu papel na formação do professor.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BOCK, Ana Mercês Bahia. Psicologia. Uma introdução ao Estudo da Psicologia. SP:
Saraiva,1999.
CUNHA, Marcos Vinícius. Psicologia e Educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
SALVADOR, CESAR COOL. Psicologia da Educação, Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.
COMPLEMENTAR

21
Faculdades Integradas Campo-Grandenses
GALVÃO, Izabel. Henri Wallon: uma concepção dialética do desenvolvimento infantil.
Petrópolis - RJ, Vozes, 1995.
LA TAILLE, Yves, OLIVEIRA, Marta Kohl, DANTAS, Heloísa. Piaget, Vygotsky, Wallon:
teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992.
JOSÉ, E.A. e COELHO, M.T. Problemas de Aprendizagem. São Paulo, Ática, 1995.
DOLLE, Jean-Marie - Essas crianças que não aprendem, Petrópolis, Vozes, 1996.
SALVADOR, C. Coll, Psicologia do Ensino. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
REDE DE LEITURA
LA TAILLE, Yves; OLIVEIRA, Marta Kohl; DANTAS, Heloisa. Piaget, Vygotsky, Wallon:
teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 2000.

-SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO- SEGUNDO PERÍODO


Carga horária: 40 horas
EMENTA:
Educação e sociedade. Importância da sociologia da educação para o educador. Evolução
histórico social como fator de interferência no processo educacional. Fundamentos
básicos para compreensão da vida social. Estrutura social e educação. Mudança social e
educação. A escola e a reprodução social. Abordagens do processo educacional no
século XX: Antônio Gramsci e Pierre Bourdieu.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
KRUPPA, S.M.P. Sociologia da educação. São Paulo: Cortez, 2004.
GADOTTI, M. História da idéias pedagógicas. São Paulo, Ática, 1993.
COMPLEMENTAR
RODRIGUES, Neidson. Por uma nova escola: o transitório e o permanente na educação.
São Paulo: Cortez, 2001.
BOURDIEU, Pierre e PASSERON, Jean Claude. A reprodução elementos para uma teoria
do sistema de ensino. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1987.
GRAMSCI, Antônio. Os intelectuais e a organização da cultura. Rio de Janeiro: Civilização
brasileira, 1979.
TURA, Maria de Lourdes R. (org). Sociologia para educadores. 2ª edição. Rio de Janeiro:
Quartet, 2002.

- DIDÁTICA GERAL - TERCEIRO PERÍODO


Carga horária: 80 horas
Carga horária presencial de 40 h; A disciplina tem a leitura de uma obra definida no
conteúdo programático da disciplina, realizada na Rede de Leitura, de forma
semipresencial, com carga horária de 40 h.
EMENTA:
Leitura da obra Adeus professor, adeus professora? Novas exigências educacionais e
profissão docente, da Rede de Leitura.
A interrelação entre educação, didática e a sociedade; a escola e seu papel mediador no
seio da prática social. Teorias educacionais e práxis educativa; a construção da identidade
na prática escolar. A construção do projeto pedagógico escolar
BIBIOGRAFIA
BÁSICA
CANDAU, Vera Maria (Org)- Magistério: Construção cotidiana. Petrópolis: Vozes, 2003
LIBANEO, José Carlos. Didática – São Paulo: Cortez, 2005
FREIRE, Paulo. Educação e Mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004
22
Faculdades Integradas Campo-Grandenses
COMPLEMENTAR
GADOTTI, Moacir. Histórias das idéias pedagógicas. São Paulo: Ática, 2003 (p230-266)
REDE DE LEITURA
LIBÂNEO, José Carlos. Adeus professor, adeus professora? Novas exigências
educacionais e profissão docente. São Paulo, Cortez: 2006.

- ELABORAÇÃO DE PROJETO - QUINTO PERÍODO[


Carga horária: 40 horas.
EMENTA:
Finalização do projeto de pesquisa: definição do tipo de pesquisa; da seleção dos sujeitos;
das técnicas de coleta e análise dos dados e elaboração dos instrumentos. Cronograma
de trabalho. O trabalho monográfico e suas etapas. Elaboração do sumário do trabalho
monográfico e de seus capítulos
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – Referências bibliográficas: NBR-
6023. Rio de Janeiro, 2002; Apresentação de citações em documentos: NBR 10520. Rio
de Janeiro, 2007
MINAYO, M.C. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis (RJ): Vozes,
2003.
SEVERINO, A.J. Metodologia da pesquisa científica. São Paulo: Cortez, 2005.
COMPLEMENTAR
BARROS, Aidil; LEHFELD, Neide. Projeto de pesquisa: propostas metodológicas. 12 ed.
Petrópolis: Vozes, 2001
BASTOS, Lílian. Manual para elaboração de projetos e relatórios de pesquisa, teses
dissertações e monografias. 6.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003.

- EDUCAÇÃO BRASILEIRA- QUINTO PERÍODO


Carga horária: 80 horas
Carga horária presencial de 40 h; A disciplina tem a leitura de uma obra definida no
conteúdo programático da disciplina, realizada na Rede de Leitura, de forma
semipresencial, com carga horária de 40 h.
EMENTA:
Leitura da obra A nova LDB: Ranços e avanços, da Rede de Leitura
Sistema Político Educacional Brasileiro: estrutura e legislação fundamental. Histórico da
Legislação Educacional Brasileira. A Constituição de 1988. A Lei n.º 9394/96. Organização
do Sistema Educacional Brasileiro. Composição dos níveis e modalidades de educação e
ensino. Leis complementares da educação.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
CARNEIRO, Moacir Alves. LDB Fácil: leitura crítico-compreeensiva artigo a artigo. 5.ed.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.
SAVIANI, Dermeval. A nova lei de educação: trajetória, limites e perspectivas. Campinas:
Autores Associados, 2005.
COMPLEMENTAR
SAVIANI, Dermeval. Da nova LDB ao novo Plano Nacional de Educação: por uma outra
política educacional. 4 ed. Campinas: Editores Associados, 2002.
FÁVERO, Osmar. A educação nas Constituintes Brasileiras: 1823-1998. São Paulo:
Autores Associados, 2001.
23
Faculdades Integradas Campo-Grandenses
ALVES, Nilda e VILLARDI, Raquel. Múltiplas leituras da nova LDB/ Lei 9394/96. Rio de
Janeiro: Dunya, 1997.
CUNHA, Luis Antonio Educação, Estado e Democracia no Brasil. 2ª ed. São Paulo: Atlas,
1998.
REDE DE LEITURA
DEMO, Pedro. A nova LDB: Ranços e avanços. São Paulo: Papirus, 2003.

LINGUAGEM BRASILEIRA DE SINAIS – SEXTO PERÍODO


Carga horária: 40 horas
EMENTA:
Introduzir o ouvinte na Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e na modalidade diferenciada
para a comunicação (gestual-visual). Desenvolver as habilidades necessárias para a
aquisição da LIBRAS- a língua da modalidade visual e gestual da Comunidade Surda.
Aspectos históricos da surdez e da modalidade gestual-visual de fala; os surdos como
uma minoria lingüística; as correntes filosóficas; a educação de surdos no Brasil,
legislação e o intérprete de LIBRAS.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
QUADROS, Ronice Müller. Educação de Surdos: A Aquisição da Linguagem. Artes
Médicas, 2005.
BOTELHO, P. Segredos e Silêncios na Educação dos Surdos. Editora Autentica, Minas
Gerais, 7-12, 1998.
COMPLEMENTAR
FARIAS, Carla Valéria e Souza. Atos de Fala: O pedido em língua brasileira de sinais.
Dissertação de Mestrado em Lingüística. Rio de Janeiro. UFRJ, 1995.
ILODI, Ana; TESKE, Otmar; LACERDA, Cristina (orgs). Letramento e minorias. Porto
Alegre: Mediação, 2002.
GÓES, M.C.R. Linguagem, surdez e educação. Campinas, Autores Associados, 1996.

- MONOGRAFIA - SEXTO PERÍODO


Carga Horária: 80 horas
EMENTA:
O trabalho monográfico como atividade de pesquisa cientifica articulada à prática
pedagógica: reflexão e produção do conhecimento. Etapas de elaboração da monografia;
a redação final e as normas para apresentação gráfica e oral da monografia.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BASTOS, Lílian. Manual para elaboração de projetos e relatórios de pesquisa, teses
dissertações e monografias. 6.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – Referências bibliográficas: NBR-
6023. Rio de Janeiro, 2002; Apresentação de citações em documentos: NBR 10520. Rio
de Janeiro, 2002
COMPLEMENTAR
OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Tratado de metodologia cientifica: projetos de pesquisa, TGI,
TCC, monografias, dissertações e tese. 2.ed. São Paulo: Pioneira, 1999.
Faculdades Integradas Campo-grandenses. Monografias de conclusão dos cursos. Rio de
Janeiro: edição dos autores, 2005.

24
Faculdades Integradas Campo-Grandenses
BEAUD, M. Arte da tese. 4.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001. ECO, U. Como se
faz uma tese.14ed. São Paulo: Perspectiva, 2004. FIC: Monografias de conclusão do
curso de Geografia. Rio de Janeiro: edição dos autores, 2005.
IPARDES. Normas para apresentação de documentos científicos. (coleção). Números 1 a
8., Curitiba: UFPR: 2000.

6.3 . CONTEÚDOS CURRICULARES DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO.

ESTÁGIO ORIENTADO I Periodo CH


Orientação presencial com o professor em sala de aula na disciplina Quarto 40
Estágio Orientado I
Observação do contexto escolar realizada na escola selecionada pelo aluno Quarto 30
estagiário
Regência realizada na escola selecionada pelo aluno estagiário Quarto 30
Planejamento e realização da regência simulada nas aulas da disciplina Quarto 30
Estágio Orientado I
Avaliação de visitas Quarto 10
Entrevistas Quarto 20
Elaboração dos Relatórios de Estágio Quarto 40
Carga horária total 200

ESTÁGIO ORIENTADO II Período CH

Orientação presencial com o professor em sala de aula na disciplina Estágio Quinto 40


Orientado II
Observação do contexto escolar realizada na escola selecionada pelo aluno Quinto 30
estagiário
Regência realizada na escola selecionada pelo aluno estagiário Quinto 30
Planejamento e realização da regência simulada nas aulas da disciplina Quinto 30
Estágio Orientado II
Avaliação de visitas Quinto 10
Entrevistas Quinto 20
Elaboração dos Relatórios de Estágio Quinto 40
Carga horária total Quinto 200

Esta área articula-se com o trabalho teórico em sala de aula. Os conhecimentos


teóricos, específicos e pedagógicos, estarão sendo associados às práticas. A prática,
contudo, deverá explorar a dimensão do conhecimento presente, tanto nos momentos em
que se trabalha a reflexão sobre a atividade profissional, como naqueles em que se
exercita a atividade profissional. A execução das práticas no estágio estará apoiada nas
reflexões desenvolvidas no curso e sua avaliação refletirá a visão crítica da teoria e da
estrutura curricular. Desse modo, o acompanhamento da prática será feito por toda a
equipe de formadores, além do orientador do estágio. Atendendo ao Parecer CNE/CP
28/20001 e a Resolução CNE/CP 02/2002, o estágio se iniciará a partir da segunda
metade do curso e deve contemplar um mínimo de 300 horas de Estágio.

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Faculdades Integradas Campo-Grandenses
Para fins de Estágio, o Curso de Licenciatura em Matemática tem parcerias com a
Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Educação
do Rio de Janeiro e Colégio de Aplicação da Fundação Educacional Unificada
Campograndense.

A Coordenação de Matemática mantém um Projeto de Estágio com o Centro de


Ensino Supletivo da Secretaria do Estado do Rio de Janeiro – CES – Paciência - Ensino
Fundamental e Médio.

O estágio orientado está instruído no Regulamento de Estágio Orientado, conforme


decisão do Conselho de Ensino, Pesquisa, Pós- Graduação e Extensão.

O estágio orientado, nos cursos das Faculdades Integradas Campo-Grandenses –


FIC, está centrado na aproximação entre teoria e prática, visando à formação do
profissional crítico, inovador e observador.

O estágio orientado, nos cursos de licenciaturas, objetiva fazer com que o aluno-
estagiário:

a) conheça a realidade do ensino formal e informal através da pesquisa científica, da


observação e da reflexão;

b) perceba a importância da integração entre as diversas áreas do conhecimento para


a construção do trabalho interdisciplinar;

c) profissionalize-se através de vínculos entre ação e reflexão, de modo a tornar sua


ação comprometida com uma visão mais interdisciplinar do conhecimento; e
d) capacite-se para a realização de um trabalho fundamentado na pesquisa
pedagógica.
e)
O estágio orientado nas licenciaturas será realizado em escolas do ensino básico, a
partir da segunda metade dos cursos, compreendendo as seguintes atividades e cargas
horárias:

PERÍODOS/CARGAS HORÁRIAS
ATIVIDADES 4º período 5º período TOTAIS
(Estágio (Estágio
Orientado I) Orientado II)
I – Orientação, em sala de aula, realizada 40 40 80
com o professor de Estágio Orientado
II - Observação do contexto escolar realizada 30 30 60
na escola selecionada pelo aluno estagiário
III – Regência realizada na escola 30 30 60
selecionada pelo aluno estagiário
IV- Planejamento e realização da regência 30 30 60
simulada
V - Avaliação de visitas 10 10 20
VI – Entrevistas 20 20 40
VII – Elaboração dos relatórios de estágio 40 40 80

26
Faculdades Integradas Campo-Grandenses
TOTAIS 200 200 400

A orientação com professor em sala de aula objetiva promover o debate e a reflexão


acerca da prática pedagógica e orientar o aluno-estagiário nas realizações das tarefas
previstas no plano de estágio.

A observação do contexto escolar, realizada na escola selecionada pelo aluno-estagiário a


partir da vigência do contrato de estágio, objetiva permitir o contato do aluno com a
realidade educacional, especialmente nos aspectos que dizem respeito às situações que
envolvem professor e alunos em sala de aula, e, também, com a realidade escolar, desde
a infra-estrutura e a utilização de espaços, até as relações humanas dentro da escola e
entre a escola e a comunidade.

A regência, atividade realizada na escola selecionada pelo aluno-estagiário a partir da


vigência do contrato de estágio, objetiva permitir ao aluno-estagiário ministrar aulas e/ou
desenvolver outras atividades letivas, sob a orientação do professor da instituição
concedente do estágio.

A avaliação de visita objetiva fazer com que o aluno-estagiário, a partir da observação das
atividades desenvolvidas em sala de aula, avalie as condições técnico-pedagógicas das
atividades docentes da instituição cedente do estágio.

O planejamento e realização da regência simulada ao longo das atividades de orientação


como o professor de estágio orientado, objetiva possibilitar ao aluno o contato com a
prática pedagógica a partir das leituras, das elaborações do plano de aula e de materiais
pedagógicos, da regência e dos debates propostos pelo professor-orientador.

As entrevistas deverão ser realizadas pelo aluno de modo a coletar dados sobre as
atividades desenvolvidas pelos professores e profissionais de educação que atuam em
espaços escolares. O roteiro de perguntas, preparação do material, aplicação e análise
deverão ser construídos pelos alunos, sob a supervisão do professor de Estágio
Orientado.

A elaboração dos relatórios de estágio objetiva fazer com que o aluno-estagiário


desenvolva, sob a forma de exposição escrita, as atividades realizadas durante o estágio,
com base no plano de estágio proposto pelo professor de Estágio Orientado.

Os alunos que estejam, durante a realização do curso, no exercício de atividade docente


regular na educação básica, por um período de, no mínimo, um ano, poderão ter redução
de 140 horas-aula na carga horária do estágio orientado, nos termos do Parágrafo único
do Art. 1º do Parecer CNE/CP 28/2001, de 2/10/2001, devendo cumprir as seguintes
atividades:

a) quarto período: Orientação em sala de aula, realizada com o professor de Estágio


Orientado (40 horas), planejamento e realização da regência simulada (30 horas),
observação do contexto escolar (10 horas), regência realizada na escola
selecionada pelo aluno-estagiário (10 horas), avaliação de visitas (10 horas) e
apresentação de relatório de estágio (30 horas); e

27
Faculdades Integradas Campo-Grandenses
b) quinto período: Orientação em sala de aula, realizada com o professor de Estágio
Orientado (40 horas), planejamento e realização da regência simulada (30 horas),
observação do contexto escolar (10 horas), regência realizada na escola
selecionada pelo aluno-estagiário (10 horas); avaliação de visitas (10 horas) e
apresentação de relatório de estágio (30 horas).

O aluno-estagiário das licenciaturas poderá elaborar e desenvolver projetos de


interesse do colégio em que estiver estagiando, tais como oficinas, laboratórios,
seminários, mostras, construção de materais pedagógicos e atividades culturais, com
temáticas compatíveis com as linhas de pesquisa de seu curso, desde que
supervisionado pelo professor da instituição concedente do estágio e pelo professor
orientador das FIC

Os alunos das licenciaturas poderão realizar seus estágios no Colégio de Aplicação


Emmanuel Leontsinis (CAEL), mantido pela Fundação Educacional Unificada
Campograndense, sob as seguintes regras:

I - São atribuições do CAEL:

a) solicitar o preenchimento de vagas para aluno-estagiário por meio de ofício


entregue à Secretaria Geral das FIC;

b) elaborar o cronograma e planejamento de estágio de acordo com o estabelecido


nos Planos de Estágio das FIC;

c) definir a programação das atividades a serem realizadas pelo aluno-estagiário;

d) fornecer ao aluno-estagiário todas as informações necessárias para o


desenvolvimento do estágio; e

f) fornecer, no término do estágio, a declaração de conclusão de estágio, de acordo


com o modelo fornecido pelas FIC.

II - São atribuições da Secretaria das FIC:

a) receber do CAEL o ofício de solicitação de aluno-estagiário; e

b) encaminhar o ofício de solicitação de aluno-estagiário ao respectivo Coordenador


de Curso, para ciência e encaminhamento de estagiários.

Considerar-se-á aprovado no Estágio Orientado o aluno que cumprir integralmente as


atividades definidas no plano de disciplina e a carga horária mínima prevista no Plano de
Estágio.

São atribuições do Coordenador de Curso no âmbito do estágio:

a) divulgar, junto ao professor-orientador, a solicitação de aluno-estagiário;

28
Faculdades Integradas Campo-Grandenses
b) providenciar a celebração de convênios entre as FIC e as instituições
selecionados pelos alunos, receptoras de estagiários das FIC;

c) providenciar e assinar Termo de Compromisso de Estágio não remunerado entre


as FIC, o aluno e a instituição receptora do estagiário;

d) elaborar os planos de disciplinas para os Estágios Orientados em conjunto com


os professores-orientadores;

e) orientar e supervisionar a atuação dos professores-orientadores de estágio para


que se cumpra as atividades propostas nos planos de disciplinas;

f) indicar, juntamente com o professor-orientador, o aluno-estagiário apto a


desenvolver projetos de estágio; e

g) verificar e assinar o prontuário do aluno, preenchido pelo professor-orientador, e


encaminhá-lo à Secretaria Geral.

São atribuições do professor-orientador de estágio:

a) elaborar os planos de disciplinas para os Estágios Orientados em conjunto com o


coordenador de curso;

b) dar ciência ao aluno-estagiário dos documentos necessários para a realização do


estágio e fornecer todas as informações que se fizerem necessárias para a
realização do estágio;

c) orientar os alunos quanto às atividades propostas no Plano de Estágio, relatando


ao Coordenador de Curso, ao final do período letivo, as atividades desenvolvidas e
os benefícios alcançados pelo aluno-estagiário no decorrer do estágio;

d) acompanhar o desenvolvimento das tarefas previstas no Plano de Estágio,


registrando o cumprimento das devidas etapas no prontuário do aluno;

e) avaliar o aluno-estagiário de acordo com as normas previstas no plano de


disciplina do Estágio Orientado;

f) elaborar e fixar, em cronograma próprio, os prazos e datas de entrega pelo aluno-


estagiário dos documentos comprobatórios para o cumprimento do estágio;

g) selecionar, mediante critérios estabelecidos no plano de disciplina de Estágio


Orientado, aluno-estagiário para desenvolver projetos de estágio; e

h) manter atualizado, assinar e entregar o prontuário dos alunos ao Coordenador de


Curso na data prevista no cronograma de estágio.

São atribuições do aluno-estagiário:

a) estar regularmente matriculado nas FIC;


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Faculdades Integradas Campo-Grandenses

b) cumprir, integralmente, as atividades previstas no Plano de Estágio das FIC;

c) escolher o local onde deseja estagiar;

c) assinar e cumprir, na íntegra, o Termo de Compromisso de Estágio;

d) ser assíduo, pontual e cumprir, integralmente, o horário estabelecido pela


instituição onde estiver estagiando;

e) cumprir as atividades propostas para o estágio na instituição onde estiver


estagiando;

f) conhecer e respeitar as normas administrativas da instituição onde estiver


estagiando;

g) responsabilizar-se pelo material que lhe for confiado durante o estágio;

h) apresentar ao professor orientador das FIC, nas datas determinadas, todos os


documentos exigidos para a realização do plano de estágio; e

i) assistir ao número de aulas previstas no cronograma e/ou plano de disciplina de


Estágio Orientado.
O estágio na instituição receptora se cumprirá com uma carga horária de, no
mínimo, 02 (duas) e, no máximo, seis (seis) horas por dia.

O estágio curricular não implicará vínculo empregatício do aluno com a instituição


concedente e será orientado pelo professor das FIC e, na instituição receptora, por um
supervisor de estágio.

É vedado ao estagiário ministrar aulas teóricas ou práticas sem a devida orientação.

As Faculdades manterão um modelo de Contrato de Estágio e de Termo de


Compromisso de Estágio, a ser utilizado quando a instituição selecionada pelo aluno-
estagiário não dispuser de modelo próprio.

DISCIPLINAS

Estágio Orientado I - QUARTO PERÍODO


Carga horária - 200 h
EMENTA:
Apresentação do plano de curso; orientações e planejamento das atividades de estágio;
leitura e análise dos Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental, da quinta
a oitava séries; análise de livros didáticos; elaboração de planejamento de unidade de
uma das séries do Ensino Fundamental-quinta a oitava séries; elaboração de plano de
aula referente a aula de regência simulada; atividades com o preenchimento de diário de
classe; atividades com o editor de textos matemáticos Equation; elaboração do relatório de
estágio.

30
Faculdades Integradas Campo-Grandenses
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
LINHARES, Célia. Formação de professores: uma crítica à razão e à política
hegemônica. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
VILLAS-BOAS, Marion. A Teoria na prática é outra. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico,
2004.
COMPLEMENTAR
CANDAU, Vera Maria. A Didática em questão. 22ed. Petrópolis: Vozes, 2003.
CUNHA, Maria Isabel. O bom professor e a sua prática. 6ª ed. São Paulo: Papirus, 2003.
LIBANEO, José Carlos. Didática - São Paulo . Cortez - 1996.

ESTÁGIO ORIENTADO II- QUINTO PERÍODO


Carga horária- 200 h
EMENTA:
Apresentação do plano de curso; orientações e planejamento das atividades de estágio;
leitura e análise dos Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio; análise de livros
didáticos; elaboração de planejamento de unidade de uma das séries do Ensino Médio;
elaboração de plano de aula referente a aula de regência simulada; atividades com o
preenchimento de diário de classe; atividades com o editor de textos matemáticos
Equation; elaboração do relatório de estágio.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
DEMO, Pedro. Mitologias da avaliação: de como ignorar, em vez de enfrentar problemas.
Campinas: Cortez, 2002.
MACHADO, N. J. Epistemologia e didática: as concepções de conhecimento e
inteligência e a prática docente. 2º ed.
São Paulo: Cortez, 2002.
COMPLEMENTAR
FAZENDA, Ivani C. Didática e interdisciplinaridade. 5º ed. São Paulo: Ática, 2000.
GADOTTI, Moacir. Pensamento pedagógico brasileiro História das ideias pedagógicas.
São Paulo: ed. Ática, 1999.

6.4. PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E ENRIQUECIMENTOS DAS PRÁTICAS


PEDAGÓGICAS ATRAVÉS DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES.

6.4.1. PRÁTICAS PEDAGÓGICAS.

As Atividades de Práticas Pedagógicas estão presentes desde o início do curso,


atreladas às disciplinas que constituem os componentes curriculares de formação,
desenvolvidas permeando toda a formação do professor. Têm o objetivo de promover a
relação entre a teoria necessária e a prática pedagógica para a formação do futuro
professor.

Tais práticas acontecem vinculadas às disciplinas, as quais o corpo docente julgue


que seus conteúdos formam pontes entre o Ensino Básico, o graduando e a formação do
professor.
Assim promovemos a articulação das diferentes práticas, numa perspectiva
interdisciplinar, com ênfase nos procedimentos de observação e participação das aulas
teóricas e reflexão da relação entre as teorias dessas aulas e as práticas pedagógicas. É
31
Faculdades Integradas Campo-Grandenses
um momento de autonomia intelectual e profissional em que o estudante, futuro
educador, exercerá, segundo a orientação do professor, sua prática pedagógica de
acordo com conteúdos teóricos apresentados na sala de aula. Predomina o uso de
laboratório, pesquisa, metodologias inovadoras, tecnologias da informação, produções
dos estudantes, trabalho cooperativo, interação, comunicação, contextualização e
interdisciplinaridade.

As Atividades de Práticas Pedagógicas vinculadas às disciplinas de conteúdos


específicos de Matemática têm no seu corpo a prática pedagógica envolvendo os
conteúdos dessas disciplinas.

Destacamos que não somente a disciplina atrelada à Prática Pedagógica


apresenta o suporte para o espaço da prática, podendo-se articular com o conteúdo de
outras disciplinas do período ou com conteúdos de disciplinas de períodos anteriores.

As Atividades de Práticas Pedagógicas são planejadas, orientadas e avaliadas pelo


professor da disciplina em que as Atividades Práticas estiverem vinculadas.

As Atividades de Práticas Pedagógicas, em cada disciplina em que as Práticas


existem, são dadas pela composição:

- do planejamento didático do Conteúdo ensinado na disciplina em que a Prática


está vinculada;

- do desenvolvimento de atividades interdisciplinares envolvendo conteúdos da


disciplina em que a Prática está vinculada;

- do desenvolvimento de atividades contextualizadas envolvendo conteúdos da


disciplina em que a Prática está vinculada;

- do desenvolvimento de oficinas em laboratório de Matemática ou Informática


envolvendo conteúdos da disciplina em que a Prática está vinculada;

- do desenvolvimento de materiais pedagógicos adequados à utilização das


tecnologias da informação e da comunicação nas práticas educativas envolvendo
conteúdos da disciplina em que a Prática está vinculada; e

- atividades de Práticas Pedagógicas, através do Projeto Rede de Leitura,


composta de um livro para-didático disponibilizado na Biblioteca da Instituição,
coordenada e avaliada pelo professor da disciplina e cujos livros são definidos no
programa das disciplinas Tópicos de Matemática do Ensino Fundamental, Fundamentos
Históricos e Sociológicos da Educação, Funções Matemáticas, Psicologia da Educação,
Matemática, Didática Geral, Tópicos de Matemática do Ensino Médio, Didática do Ensino
da Matemática, Análise Matemática e Educação Brasileira.

As disciplinas têm, na sua carga horária, 40 h de forma semipresencial para a


Rede de Leitura.

32
Faculdades Integradas Campo-Grandenses
No primeiro, segundo, terceiro, quarto e quinto períodos, o aluno tem disponível de
forma semipresencial, no horário, em cada período, 40 h para a Rede de Leitura.

Bibliografia da Rede de Leitura atual definida por Períodos e Disciplinas:

Primeiro Período.

Disciplinas:

Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação.


FREIRE, Paulo: Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 2007.

Tópicos de Matemática do Ensino Fundamental.


SCHLIEMANN, Analúcia Dias; CARRAHER David William; CARRAHER Terezinha
Nunes. Na vida dez, na Escola zero. São Paulo: Cortez, 2006.

Segundo Período.

Disciplinas:

Funções Matemáticas.
KAMIL, Constance. A criança e o número. Papirus: São Paulo, 2005.

Psicologia da Educação.
LA TAILLE, Yves; OLIVEIRA, Marta Kohl; DANTAS, Heloisa. Piaget, Vygotsky, Wallon:
teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 2000.

Terceiro Período.

Disciplinas:

Matemática.
DANTE, Luiz Roberto. Didática da resolução de problemas de Matemática. Ática: São
Paulo, 2004.

Didática Geral.
LIBÂNEO, José Carlos. Adeus professor, adeus professora? Novas exigências
educacionais e profissão docente. São Paulo, Cortez: 2006.

Quarto Período.

Disciplinas:

Tópicos de Matemática do Ensino Médio.


COXFORD, Arthur F, Shulte, ALBERTO P.Tradução de Hygino H. Domingues. As idéias
da Álgebra. Atual: São Paulo, 2004.
33
Faculdades Integradas Campo-Grandenses

Didática do Ensino de Matemática.


CUNHA, M. I. O bom professor e sua prática. São Paulo: Papirus, 2005.

Quinto Período.

Disciplinas:

Análise Matemática.
LINS, Rômulo Campos; GIMENES, Joaquim. Perspectivas em Aritmética e Álgebra para
o século XXI.São Paulo: Papirus, 2005.

Educação Brasileira.
DEMO, Pedro. A nova LDB: Ranços e avanços. São Paulo: Papirus, 2003.

A avaliação das práticas pedagógicas será composta pela avaliação permanente


do professor da disciplina em que as práticas estiverem vinculadas e a autoavaliação
feita pelo aluno ao longo de todo o processo da construção das práticas. Desta forma
promoveremos a identificação das dificuldades e potencialidades, que serão
compartilhadas com o professor, permitindo a reconstrução de novos caminhos e
transferindo o aprendizado às outras práticas.

6.4.2. ENRIQUECIMENTOS DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS - ATIVIDADES


COMPLEMENTARES.

ATIVIDADES COMPLEMENTARES CH
Atividades complementares 200 h

As atividades complementares são ações educativas desenvolvidas com o objetivo


de aprimorar a formação acadêmica do aluno, a relação entre a teoria e prática e a
extensão universitária.

São componentes curriculares que possibilitam o reconhecimento de habilidades,


conhecimentos e competências do aluno.

As atividades complementares constituem uma componente curricular obrigatória


do Curso. Correspondem a 200 h de atividades acadêmicas, científicos ou culturais a
serem desenvolvidas, na Faculdade ou fora dela, ao longo do curso de graduação. Estão
instruídas no Regulamento de Atividades Complementares, conforme decisão do
Conselho de Ensino, Pesquisa, Pós- Graduação e Extensão.

- Disciplinas cursadas extracurricularmente, na medida em que estas possuam relação


com a área de Matemática, e que não tenham sido aproveitadas para isenção de disciplina
no seu curso. Até um máximo de 20 horas por disciplina cursada, podendo validar um
ilimitado número de disciplinas.

- Cursos de extensão que não tenham sido utilizados para isenção de disciplina no curso
de Matemática. Até um máximo de 20 horas por curso de extensão, podendo validar um
ilimitado número de cursos. A Coordenação de Matemática promove cursos de extensão
34
Faculdades Integradas Campo-Grandenses
aos sábados, como componente curricular, com o objetivo de melhorar a prática docente
dos nossos estudantes de licenciatura.

- Curso de línguas. Até um máximo de 80 horas.

- Monitorias em disciplinas pertencentes ao currículo do curso de Matemática. Até um


máximo de 80 horas. O programa de monitoria está sob a Coordenação de Curso e
constitui mais um espaço de aprendizagem proporcionado aos alunos da graduação. É um
programa pedagógico remunerado, com monitores admitidos por concurso, traduzido
numa atividade de preparação do aluno para a docência e para a pesquisa, visando a
intensificar e a assegurar a cooperação entre professores e estudantes através de
atividades de enriquecimento dos conteúdos.
As monitorias são desenvolvidas de segunda- feira à sexta-feira, no horário de 18 horas
às 19 horas, e, aos sábados, de 9 horas às 12 horas.

- Atividades de iniciação científica orientadas por docentes das Faculdades ou realizadas


em Instituição reconhecida, desde que haja relação com o curso de Matemática. Até um
máximo de 80 horas.

- Eventos diversos relacionados à área de formação do aluno, tais como Simpósios,


Congressos, Fóruns, Encontros, Conferências e outros. Até um máximo de 100 horas. As
Faculdades promovem Fóruns, Encontros, Congressos, Palestras, Seminários, etc. A
Coordenação de Matemática promove, na primeira semana de outubro, a Semana da
Matemática–Octobermática. O programa desse evento é constituído de palestras,
trabalhos apresentados por alunos, oficinas desenvolvidas por alunos e por professores.

- Trabalhos de Campo orientados por professores do Curso de Matemática. Até um


máximo de 40 horas.

- Visitas a Museus, teatros ou cinema, coordenados por um professor. Até um máximo de


20 horas

- Publicações; oficinas relacionadas à área de formação; defesas de monografia; trabalhos


comunitários em ONG- Organizações não Governamentais, Associação de Moradores e
em outras Instituições de caráter comunitário. Até um máximo de 40 horas. A
Coordenação de Matemática promove oficinas no Laboratório de Tecnologia de
Informação Matemática e Laboratório de Matemática, aos sábados.

35
Faculdades Integradas Campo-Grandenses

6.5 . QUADRO GERAL DOS COMPONENTES CURRICULARES E SUA CARGA


HORÁRIA.

COMPONENTES CURRICULARES CH

Disciplinas específicas presentes na educação básica nas áreas de Álgebra, Geometria e 640
Análise.
Disciplinas Específicas do Curso de Licenciatura em Matemática 880
Disciplinas de áreas afins à Matemática, que são fontes originadoras de problemas e campos 440
de aplicação de suas teorias.
Disciplinas de conteúdos da Ciência da Educação, da história e filosofia das Ciências e da 560
Matemática.
Estágio Supervisionado 400
Atividades Complementares 200
CARGA HORÁRIA TOTAL 3120
Parecer CNE/CP nº 9, de 5 de dezembro de 2007
COMPONENTES CURRICULARES
ATIVIDADES FORMATIVAS 2720
ESTÁGIO SUPERVISIONADO 400
CARGA HORÁRIA TOTAL 3120

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Faculdades Integradas Campo-Grandenses

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


SEMIPRESENCIAL
P TOTAL
CÓD. PRES.
1 2 TOTAL GERAL
NOME

Tópicos de Matemática do Ensino Fundamental 80 40 0 40 120


Geometria Plana 80 0 0 0 80
Expressão Oral e Escrita 80 0 0 0 80

Lógica Matemática 40 0 0 0 40
Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação 40 40 0 40 80
Métodos e Técnicas de Estudo 40 0 0 0 40
TOTAL 360 80 0 80 440
Geometria Analítica 80 0 0 0 80
Geometria Espacial 80 0 0 0 80
Funções Matemáticas 40 40 0 40 80
2º Cálculo I 80 0 0 0 80
Sociologia da Educação 40 0 0 0 40
Psicologia da Educação 40 40 0 40 80
TOTAL 360 80 0 80 440
Teoria dos Números 40 0 0 0 40
Álgebra Linear 80 0 0 0 80
Cálculo II 80 0 0 0 80
3º Matemática 80 40 0 40 120
Informática Educativa 40 0 0 0 40
Didática Geral 40 40 0 40 80
TOTAL 360 80 0 80 440
Álgebra I 80 0 0 0 80
Cálculo III 80 0 0 0 80
Física 80 0 0 0 80
4º Tópicos de Matemática do Ensino Médio 40 40 0 40 80
Didática do Ensino de Matemática 40 40 0 40 80
Estágio Orientado I 40 0 160 160 200
TOTAL 360 80 160 240 600
Equações Diferenciais 80 0 0 0 80
Álgebra II 80 0 0 0 80
Análise Matemática 80 40 0 40 120
5º Educação Brasileira 40 40 0 40 80
Elaboração de Projeto 40 0 0 0 40
Estágio Orientado II 40 0 160 160 200
TOTAL 360 80 160 240 600
Matemática Financeira 40 0 0 0 40
Cálculo Numérico 80 0 0 0 80
Probabilidade e Estatística 80 0 0 0 80
História da Matemática 40 0 0 0 40
6º Análise Vetorial 40 0 0 0 40

Estudo da Língua Brasileira de Sinais 40 0 0 0 40


0494 Monografia 0 0 80 80 80
TOTAL 320 0 80 80 400
Atividades Complementares 200 200 200
TOTAL GERAL 2120 400 600 1000 3120

P= PERÍODO/ 1= REDE DE LEITURA/ 2 = OUTROS

7 . CONCEPÇÃO GERAL DE AVALIAÇÃO DE ENSINO

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Faculdades Integradas Campo-Grandenses
O capítulo IV do Regimento Geral das Faculdades Integradas Campo-Grandenses
trata da avaliação do desempenho escolar, nos seguintes artigos:
Art. 85 O aproveitamento escolar é avaliado mediante verificações parciais, através de
atividades curriculares, durante o período letivo, e eventual exame final, expressando-se o
resultado de cada avaliação em notas de zero a dez, não se admitindo fração.

§ 1° Compete ao professor da disciplina elaborar os instrumentos de avaliação, bem como


julgar-lhes os resultados.

§ 2° Pode ser concedida revisão de avaliação, por meio de requerimento fundamentado,


dirigido ao Coordenador de Curso, no prazo de dois dias úteis, após a divulgação do
resultado.

§ 3° O professor responsável pela revisão da avaliação pode manter ou alterar a nota


atribuída, devendo, sempre, fundamentar a decisão.

§ 4° Não aceitando a decisão do professor, o aluno, desde que justifique, pode requerer
ao Coordenador do Curso que submeta seu pedido de revisão à apreciação do Conselho
de Coordenadores a quem caberá, em instância final, pronunciar-se em parecer
fundamentado.

Art. 86 São atividades curriculares as preleções, pesquisas, exercícios, arguições,


trabalhos práticos, seminários, excursões, estágios, provas escritas e orais previstos nos
respectivos planos de ensino, aprovados pela Coordenação do Curso.

Parágrafo único. O professor, a seu critério ou a critério do Coordenador do Curso, pode


promover trabalhos, exercícios e outras atividades em classe e extra-classe, podendo ser
computados nas notas ou conceitos das verificações parciais, nos limites definidos pelo
Colegiado competente.

Art. 87 A apuração do rendimento escolar é feita por disciplina, incidindo sobre a


frequência e o aproveitamento.

8 . PROGRAMAS DE APOIO E RECUPERAÇÃO

O Curso de Matemática tem um projeto que consiste na realização de atividades,


no horário de 18 horas às 19 horas, e, aos sábados, pelos monitores do Curso, com a
coordenação dos professores. Estas atividades, programadas pelos professores e
realizadas pelos monitores, têm o objetivo de apoiar e até recuperar os alunos que por
ventura tenham necessidade.

9. QUADRO DOCENTE

Com um corpo docente constituído de especialistas, mestres e doutores, o Curso


de Matemática das FIC tem seus programas atualizados constantemente, de maneira a
contemplar as novas correntes que compõem o perfil do profissional dessa área. Ser
educador na área de Matemática exige, dentre outras características, atualização
constante, forte senso de observação, habilidade no trato com pessoas, bagagem cultural,

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Faculdades Integradas Campo-Grandenses
espírito investigativo, capacidade de conviver com diferenças e conflitos, e consciência da
necessidade de educação permanente.

10. RECURSOS FÍSICOS

Descrição do Laboratório de Matemática

As práticas no Laboratório de Matemática visam à elaboração de material didático para o


Ensino Básico, assim como suas aplicações, a investigação de novas práticas
educacionais, a interdisciplinaridade e a formação do educador matemático moderno.
Estão vinculadas a elas atividades nas áreas de conhecimento específico, pesquisa e
práticas pedagógicas e enriquecimento das práticas pedagógicas.

O laboratório de Matemática possui materiais didáticos construídos pelos alunos assim


como materiais adquiridos no comércio: material dourado, ábaco, tangram, régua de
Cuisenaire, geoplano, jogos matemáticos, blocos lógicos.

O laboratório de Matemática tem duas bancadas laterais fixas na parede e duas bancadas
centrais, comportando 45 alunos.

Descrição do Laboratório de Informática

As práticas do Laboratório de informática visam a capacitar os alunos a utilizar o


computador interagindo com a área de Matemática na orientação sobre a melhor
aplicação dessa tecnologia.

O laboratório tem 20 computadores Pentium 3, Widows 2000, com vários programas de


domínio público e o programa Cabri- Geometre.

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