Este documento apresenta o projeto de construção de uma moradia tipo 4 para o Senhor Micas Salomão Langa no bairro Mateque em Marracuene, Maputo. O projeto inclui plantas, desenhos e uma memória descritiva com detalhes técnicos sobre a estrutura, fundações, alvenaria, cobertura, instalações elétricas e hidráulicas da casa de 1 andar com 190m2 de área construída.
Este documento apresenta o projeto de construção de uma moradia tipo 4 para o Senhor Micas Salomão Langa no bairro Mateque em Marracuene, Maputo. O projeto inclui plantas, desenhos e uma memória descritiva com detalhes técnicos sobre a estrutura, fundações, alvenaria, cobertura, instalações elétricas e hidráulicas da casa de 1 andar com 190m2 de área construída.
Este documento apresenta o projeto de construção de uma moradia tipo 4 para o Senhor Micas Salomão Langa no bairro Mateque em Marracuene, Maputo. O projeto inclui plantas, desenhos e uma memória descritiva com detalhes técnicos sobre a estrutura, fundações, alvenaria, cobertura, instalações elétricas e hidráulicas da casa de 1 andar com 190m2 de área construída.
Memoria Descritiva e Justificativa 1- 6 Imagens do Projecto 7- 8 DESENHOS PG-01 Planta de Implantao 1:100 A3 PG-02 Planta do Edifcio 1:100 A3 PG-03 Planta de Alados Frontal e Posterior 1:100 A3 PG-04 Planta de Alados Esquerdo e Direito 1:100 A3 PG-05 Cortes A-A e B-B 1:100 A3 PG-06 Cobertura 1:100 A3 PG-07 Fundaes 1:100 A3
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MEMRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA
I - INTRODUO Esta memria descritiva e justificativa refere-se ao projecto de construo duma Moradia Tipo 4 que o Senhor Micas Salomo Langa, pretende levar a cabo no bairro Mateque, Provncia de Maputo, Distrito de Marracuene.
De salientar que na interaco ambiental este conjunto no interfere no exterior pois seus detritos sero tratados domiciliarmente atravs de fossas, drenos e outros dispositivos especializados para o efeito, sem muito depender do exterior.
II - DESCRIO GERAL Numa parcela que se estende por uma superfcie de 600m pretende-se implantar um edifcio de 1 piso de linha simple, com uma rea de 190.00m. Procurar-se- fazer o aproveitamento racional do espao maximizando a rea til. Assim, de acordo com o projecto executivo a desposio compartimental do imvel ser a seguinte:
Edifcio Principal: a) 1 Varandas ; b) 1 Sala Comum; c) 1 Cozinha; d) 1 Casa de banho; e) 4 Quartos; f) 1 Garagem
Os acabamentos devem ser esmerados e a escolha de cres para a pintura deve obedecer ao critrio de inserso ambiental, isto , dever estar em harmonia com a predominncia ambiental, bem como outros factores de ordem urbanstica, sem descurar o aspecto arquitectnico. 2
III - DESCRIO TCNICA PRELIMINARES Limpeza e regularizao do terreno: Ser executada por meios manuais e abranger a rea necessrea para a implantao, acreescida da ocupada pelo cangalho.
Construo de cangalho: Levar-se- a efeito por meio de estacas perfazendo o permetro da futura edificao com ripados de madeira de pinho ou de eucalpto. Seu afastamento ser de 2.00m para garantir espao necessrio para colocao das terras provinientes das escavaes, na abertura dos caboucos.
MOVIMENTO DE TERRAS Abertura de caboucos: Ser executado por meios manuais obedecendo a largura de 0.60m com uma profundidade mdia de 0.80m para as sapatas corridas bem como para algumas sapatas isoladas dos pilares. Seu leito ser bem regado e compactado a mao antes de aplicao do erocamento.
Aterros: Devero aproveitar-se terras provenientes das escavaes e applicar-se- em camadas nunca superiores a 0.20m de espessura bem regadas e compactadas a mao. Sobre terra bem compactada ser colocada camada de erocamento em pedra mediana, com 0.15m de espessura em caixas de pavimento e leito de fundaes corridas.
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BETO SIMPLES Fundaes: Sero em beto simples ao trao 1:4:7, em volumes de cimento, areia e brita, respectivamente. Sua largura ser de 0.60m e altura de 0.05m para a primeira sapata de fundao corrida.
Caixa de pavimento: Sobre a camada de erocamento bem consolidada ser aplicada laje de pavimento em beto simples ao trao 1:4:7, com 0.08m de espessura.
ALVENARIA Blocos macios: Conformaro as segundas sapatas de fundao corrida e sero de cimento e areia fabricados ao trao 1:6 e com as dimenses de 0.40x0.15x0.20m, assentes com argamassa tambm de cimento e areia ao trao 1:5 em volumes do mesmo material.
Blocos vazados: Constituiro as paredes exteriores assim como interiores e sero de cimento e areia fabricados ao trao 1:6 com as dimenses de 20cm e 10cm de espessura, respectivamente, assentes com argamassa similar, ao trao 1:5.
ESTRUTURA Pilares: Tero as dimenses de 15x15cm e armadura longitudinal de 10mm de dimetro bem como cintas de 6mm de dimetro e sero em beto B-180 no controlado. O recobrimento do ao ser o mnimo admissvel.
Vigas de coroamento: Tero a largura de 15cm e 20cm de altura. Os dimetros do ao sero de 8mm e cintas de 6mm. Os lintis formaro a rasante das carpintarias aos 2.10m de altura a partir de cada nvel de piso excepto o caso da garagem que ser de 2.30m. Sero omninimodamente em beto B-180 no controlando e ao A-24.
NOTA: Todas as confragens de elementos de beto sero moldadas em cofres de madeira de pinho, excepo das laminares (lajetas) que sero em chapas metlicas especializadas e devero ser vibradas convinientemente.
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CAIXILHARIA Portas: Sero em madeira de chanfuta isenta de ns. As exteriores sero almofadadas (almofadas simples) enquanto as interiores sero engradadas, em dupla chapa contraplacada tipo sanduche.
Janelas: Sero igualmente em madeira de chanfuta e constaro de caixilhos de rde mosquiteira e de vidro, sendo destes ltimos alguns fixos e outros mveis.
Ferragens: Sero da melhor qualidade existente no mercado. Todas elas so cromadas, excepo das fechaduras exteriores que sero bronzeadas.
ACABAMENTOS Rebcos: Em argamassa de cimento e areia ao trao 1:4, respectivamente, acabaro paredes interiores e exteriores com a excepo da cozinha copa e casas-de-banho cujo acabamento ser em materiais hidrulicos. Ao trao 1:3 em volumes de cimento e areia, sero rebocadas as superfcies estreitas e tectos. Betonilhas: As queimadas a colher de pedreiro impermeabilizaro terraos de beto, e as telochadas, de acabamento spero serviro de base para mosaicos, sero executadas com argamassa de cimento e areia ao trao 1:5 em proporces volumtricas do mesmo material na mesma ordem.
COBERTURA Cobertura: Ser em chapas de zinco, que ser suportada em madeira de pinho devidamente tratada, formando asnas por meio de barrotes que sero unidos por pregos de ferro.
REVESTIMENTO Azulejos: Cermicos e vidrados, revestiro as paredes das casas-de- banho e Cozinha, formando um labrim de 1.80m de altura. Seu assentamento ser com pasta de cimento sobre reboco de base, com 5
acabamento spero. As juntas sero preenchidas com cimento branco em forma de betume pastoso.
Tijoleira: Cermica vidrada, ser assente com pasta de cimento sobre betonilha simples, talochada, em pavimentos expostos humidade.
ABASTECIMENTO DE GUA E ESGTOS Abastecimento de gua: O abastecimento de gua potvel dentro da parcela ser por meio da rde pblica e por tubos de ferro galvanizados at aos locais de consumo. Seus acessrios sero de garantia.
Esgtos: Todas as guas brancas como negras sero conduzidas por tubos plsticos PVC, nos dimetros indicados no esquema grfico ao dreno ou fossa que ser em material plstico. No percurso linear sero intercaladas caixas de inspeco executadas por blocos de cimento e areia, com rebco queimado a colher de pedreiro, interiormente, para quebrar as distncias ou fazer mudnas de direo.
PINTURAS E VIDROS Pintura plstica: Ser aplicada em superfcies rebocadas em duas demos sobre uma de isolante e as superfcies devero ser preparadas em raspagem e passagem a lixa, antes da aplicao.
Pinturas oleosas: Sobre uma demo de tinta sub-capa, ser aplicada em duas demos, uma tinta esmalte sinttico, em superficie madeirosas. Outrossim, aplicar-se- em superfcies metlicas sobre primrio anti- corrosivo.
Vidros: Lisos e transparentes, cobriro caixilhos fixos e mveis, com a espessura de 4mm. As janelas das casas-de-banho sero preenchidas por vidros foscos, com a mesma espessura do anterior.
INSTALAO ELCTRICA Foi concebida de forma a garantir a fiabilidade no seu uso sem, contudo descurar o seu funcionalismo. Para mais pormenores, aconselhamos a consultar o projecto elctrico que complementa este processo.
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IV CONSIDERAES FINAIS Est previsto que todo o trabalho seja executado por pessoal de reconhecida experincia e comprovada idoneidade profissionais.
Em tudo o mais no especificado, ou que tenha sido omisso, suscitando porventura dvidas que possam prevalecer, proceder-se- de acordo com o regulamento geral das edificaes urbanas.