O documento discute o batismo cristão, comparando-o com os pactos de Noé, Abraão e Moisés no Antigo Testamento. Afirma que o batismo representa a entrada no novo pacto estabelecido por Cristo e apropriação pessoal de suas bênçãos, como a remissão dos pecados e o novo nascimento. Também ressalta que as bênçãos do batismo dependem da fé e obediência do crente, não do rito em si.
O documento discute o batismo cristão, comparando-o com os pactos de Noé, Abraão e Moisés no Antigo Testamento. Afirma que o batismo representa a entrada no novo pacto estabelecido por Cristo e apropriação pessoal de suas bênçãos, como a remissão dos pecados e o novo nascimento. Também ressalta que as bênçãos do batismo dependem da fé e obediência do crente, não do rito em si.
O documento discute o batismo cristão, comparando-o com os pactos de Noé, Abraão e Moisés no Antigo Testamento. Afirma que o batismo representa a entrada no novo pacto estabelecido por Cristo e apropriação pessoal de suas bênçãos, como a remissão dos pecados e o novo nascimento. Também ressalta que as bênçãos do batismo dependem da fé e obediência do crente, não do rito em si.
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1. BATISMO E ALIANA
Ao olharmos para a doutrina do batismo, a mesma deve ser vista como da parte integral do plano nico da salvao traado por Deus, atravs da moldura da aliana, nessa conexo notamos paralelos fundamentais com as trs maiores administraes do pacto do Antigo Testamento.
O paralelo noaico salientado em I Pedro 3:18- 22, vemos que a interpretao desse texto No e sua famlia seguros na arca foram postos num mundo novo pelas guas que afogaram os mpios , passaram inclumes pelo juzo e o prprio modo do julgamento contra o pecado, paradoxalmente garantiu o seu livramento, semelhantemente o crente passa pelo julgamento pelo pecado seguro em Cristo. Assim como as guas do dilvio batiam na arca, mas no podiam fazer mal aqueles que estavam em seu interior, semelhantemente o juzo de Deus caiu contra o Senhor Jesus Cristo que morreu como o Justo no lugar do injusto servindo- lhe assim de escudo, sendo agora levado a Deus o crente vive na esfera onde reina o Cristo ressurreto.
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O dilvio foi o tipo: o batismo o anttipo, aqui temos a passagem do crente para a nova ordem, mas no como Pedro adverte pelo batismo como tal, o qual impotente para lavar a imundcia da carne, pois o poder reside na morte e ressurreio de Cristo apropriado por um apelo pessoal a Deus, o batismo representa para ns o estabelecimento do novo pacto e de nossa entrada pessoal nos seus benefcios.
O paralelo com o pacto abramico se centraliza na circunciso, havendo duas linhas de ensino no Novo Testamento, sendo que a primeira significao espiritual da circunciso uma necessidade humana permanente Cl 2:13, equipara a morte nas transgresses com a incircunciso, isto a falta total de conhecimento da obra renovadora de Deus. A implicao que, se algum conhece a realizao da qual a circunciso, ento tambm uma revivificao divina tal como Abro foi vivificado para uma nova vida, e se tornou um novo homem, Abrao Gen. 17, consequente, Paulo pode dizer sobre os crentes que conhecem a obra revivificadora do Esprito Santo, que eles que so a circunciso, a realidade se cumpriu neles. Em segundo lugar a circunciso era o pacto com Abrao, o batismo para o crente cristo, isso indicado pelo uso da palavra selo, em Rm 4:11 a circunciso chamada selo, O BATISMO NAS AGUAS
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e em 2Cor 1:21-22, e Ef 1:13, a mesma palavra provavelmente se refere ao batismo, uma interpretao baseada no emprego do termo ungido; 2Cor 1:21(cf. At. 10:38 referindo-se ao batismo de Jesus), e na ordem das palavras ouvistes ... crido, selados em Ef 1:13(cf. At. 18:8 ouvindo, criam, e eram batizados).
A relao entre a circunciso e o batismo, entretanto deixado explicita em Cl 2:11-12, os crentes desfrutam da realidade da qual a circunciso figura, essa realidade denominada a circunciso de Cristo, ela espiritual, no por intermdio de mos, produz um efeito completo, pois trata do despojamento completo do corpo da carne, e teve lugar por meio do batismo, mediante o qual os crentes so levados a um contato vital com a morte e ressurreio de Cristo pessoalmente apropriados mediante a f no poder de Deus, assim o batismo aparece na entrada da aliana e isso ensinado a fim de exibir a unidade do modo de Deus tratar com os seus pactos.
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O paralelo do pacto mosaico ocorre em I Cor 10, o que Paulo aceita de forma subentendida que o antigo pacto possua paralelos aos do novo, quanto s ordenanas a ceia do Senhor foi prefigurada no beber da Rocha (vers. 41), e o batismo foi prefigurado na nuvem e no mar. Pedro apresenta o batismo como escape do crente do julgamento e a transio do mesmo para o reino de Deus; Paulo ligando-o com a circunciso mostrou que o batismo a entrada no desfrutamento dos poderes do novo sculo e a seguir faz uma advertncia contra o depender do sinal externo, deve haver uma vida de obedincia; o
batismo israelita simbolizava a separao: a passagem pelo mar os separou-os dos egpcios; a nuvem os separou para Deus, mas nenhuma dessas separaes em sua vida subsequente, pois desagradaram a Deus por sua desobedincia e mundanismo, sendo assim os sinais externos no podiam salv-los e assim pereceram no deserto, isso diz Paulo serve para a nossa admoestao nossa, no importa quo maravilhoso sejam as verdades do batismo, ou como o Novo Testamento associe o sinal com a coisa que simboliza como se fossem coisas inevitavelmente ligadas no devemos depender do simbolismo como tal.
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O smbolo aponta atrs para os atos poderosos de Deus Salvador, e aponta para frente para uma vida de f obediente. E somente em conexo com o dilvio que o Novo Testamento especifica a relao do tipo e anttipo (I Pe 3:21), Na aliana nica de Deus agora finalmente expressa o batismo cumpre tudo o que era simbolizado pelas anteriores ministraes iniciatrias.
2. - AS BENOS ASSOCIADAS AO BATISMO
Joo Batista conclamava o povo a arrepender- se, prometendo a remisso de pecados e a selagem das promessas mediante seu batismo de arrependimento para remisso de pecados, Mt 3vs2, 6 - Mc 1vs 4. Ele apontava para algum que haveria de batizar com o Esprito Santo cujo sinal do Seu advento foi a decida visvel do Esprito, (Jo 1vs30 34), por ocasio do batismo do Senhor Jesus, foram unidos o batismo de gua com o batismo do Esprito Santo e nisso jaz padro das bnos batismais do Novo Testamento. O Esprito Santo ligado ao batismo em Jo 3vs5; At 2vs38; 9vs17, 18; 10vs47; I Cor 12vs13; II Cor 1vs22; Ef 1vs13; Tt 3vs5. O Esprito Santo acha- se presente no batismo,
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e Ele quem opera as operaes espirituais simbolizadas e seladas pela gua (exemplo I Cor. 12vs13; Tt 3:5); semelhante, Ele mesmo o dom prometido (exemplo At 2:38). A outra ideia principal no batismo de nosso Senhor a ideia de filiao (Gl 3:26,27) e todas as bnos necessrias para a filiao so associadas ao batismo: A remisso de pecados (Atos 2:38); Tt 3:5, Hb 10:22), novo nascimento e entrada no reino (Jo 3:3,5; Tt 3:5), designao para unio com Deus, participao na obra de Cristo, e incorporao em Seu corpo (Mt 28:19; At 8:16; 19:5; Rm 6:1-11; I Cor 12:13; Gl 3:27). Mas todas essas bnos da aliana fruto da morte e da ressurreio do Senhor Jesus , dois eventos que so constantemente ligado as referencias do NT ao batismo. No dia do seu batismo Ele foi publicamente declarado Aquele que estabelece a aliana, as palavras: Tu s o meu Filho amado, em ti me comprazo, apontam para o predito Rei e Servo (Sl 2:7; Is 42:1), duas figuras associadas na aliana prometida (Is 55:3). O dom do Esprito relembra adicionalmente o estabelece dor da aliana (I 59:21), quando o Senhor estabeleceu o pacto selou os benefcios concedidos aos Seus seguidores mediantes o batismo.
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As bnos no se derivam do batismo e sim do Senhor, ainda que aparentemente as bnos sejam ligadas ao rito, mas s sero desfrutadas mediante a atividade da f obediente que se segue ao rito batismal, conforme (Rm 6:1-11); o tpico ali a obrigao que temos de viver em santidade pratica, e nos ensinado que o batismo nos trouxe uma unio com Cristo em sua morte e ressurreio de tal modo que para o crente houve realmente morte no tocante ao pecado e uma nova vida de justia (vs. 4), atravs de uma vida de f e obedincia o crente deve considerar-se morto e vivo (vs. 11), as bnos no operam automaticamente no crente por motivo do batismo na gua, este antes um testemunho publico de Deus de que essas bnos foram garantidas para o crente, o batismo aponta de volta para a obra de Deus e para a frente, para a vida que se caracteriza pela f.
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3. OS CANDIDATOS AO BATISMO NAS AGUAS
Nem todos os batizados possuem tanto o que simbolizado como o smbolo, (At 8:21-23; Jo 13:10,11; 15:1-16), vemos que nem todos os candidatos ao batismo no Novo Testamento foram confirmados por Deus como o de Cornelius (Atos 10:47), enquanto que o caso de Simo (Atos , 8:13 e segs.), demonstra o principio sobre o qual a Igreja usualmente agia. Deus geralmente no guia a Igreja por meio de revelaes sobre Seus conselhos secretos, mas entregou a administrao do rito da aliana ao julgamento humano falvel, o homem no pode ler o corao do homem e no deve em presumir em julga- lo. O batismo era administrado aos novos convertidos que podiam fazer uma inteligente profisso de f no Senhor Jesus Cristo, o prprio Jesus ordenou em sua incumbncia missionria (Mc 16 :16, se essa evidencia puder ser admitida; e Mt 28:19). O batismo deve ser administrado somente para aqueles que podem dar um testemunho pessoal, quaisquer que sejam os antecedentes.
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4. O MODO DO BATISMO
Quanto a essa questo tambm h diferena de opinio, por um lado a imerso total reputada como a ordem prpria isso esta de acordo com a etimologia do verbo batizo: adapta-se a pratica neotestamentaria (At 8:38;39); a expressa realidade do sepultamento de Cristo ( Rm 6:4), mas alguns contestam que a palavra batizo, no exige imerso como por exemplo, o batismo do Esprito Santo que tambm descrito como derramamento (At 2:33; Is 32:15; Ez 36:25;26), que exemplos tais como (At 8:38;39); pressionados para que signifique imerso, envolveriam tambm a imerso do batizador; e que insistir sobre o simbolismo de sepultamento ignorar os muitos outros aspectos da unio com Cristo que o batismo proclama exemplo unidos com ele (Rm 6:5); ou de Cristo vos revestistes (Gl 3:27). A teologia reformada tem uma concepo diversa daquilo que essencial no simbolismo do batismo, ele o v na ideia de purificao, o Catecismo de Heideberg indaga na pergunta 69: Como simbolizado e selado em seu favor no santo batismo que voc participa do sacrifcio da cruz?. E responde: Assim que Cristo determinou o lavamento externo com gua e acrescentou a promessa de que eu sou lavado com o seu sangue que me purifica da corrupo da minha, isto de todos os meus pecados
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to certamente como a gua me exteriormente, pela qual a sujeira do corpo comumente removida.
Essa idia de purificao era a coisa pertinente em todas as ablues do Antigo Testamento, e tambm do batismo de Joo, Sl 51vs7; Ez 36vs 25, podemos admitir que nesse sentido de Jesus esta em completa harmonia com os batismos anteriores, assim a Escritura deixa muitssimo claro que o batismo simboliza a limpeza ou purificao espiritual; At 2vs 38, Rm 6vs4,5; Tt 3:5, nesse ponto que a Bblia coloca toda nfase.
H um ponto em questo em todos os evanglicos: Ser que a imerso o nico modo prprio do batismo? Temos que entender que a ideia fundamental do batismo a purificao, quer seja por imerso, derramamento, afuso ou asperso. A Bblia simplesmente a palavra genrica para denotar uma ao destinada a produzir certo efeito, qual seja limpeza ou purificao, mas em parte nenhuma determina o modo especifico pelo qual o efeito produzido, Jesus no prescreve um determinado modo de batismo, tampouco os exemplos bblicos de batismo acentuam algum modo em particular, no h um nico caso em que se nos diga explicitamente como se de deve ministrar o batismo.
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Alguns mencionam as palavras batpo (hebraico) e baptizo (grego) que so empregados na Escritura que so usados no Antigo Testamento e no Novo Testamento, tem o sentido primrio de imergir
e secundrio morrer, seria morrer por submerso, e ainda morrer de qualquer maneira, enfim vemos que uma profecia de a respeito de renovao espiritual do dia do Senhor no Novo Testamento: Ez 36vs25; o elemento simbolizado no batismo, a saber, o Esprito purificador foi derramado sobre a igreja, Jl 2:28,29; At 2:4,33; e o escritor de Hebreus fala dos destinatrios como tendo os seus coraes purificados (aspergidos) de ma conscincia, Hb 10vs22.