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Grupo Municipal

José Casimiro
Sr.ª Presidente
Sr.ºs Membros da Mesa
Sr.ºs Deputados

Está em discussão a proposta n.º 1120/2009 que fixa a taxa do IMI para 2010, de
0,7% e 0,35%, respectivamente para os prédios não avaliados e avaliados, bem
como o agravamento a triplicar para os prédios em ruínas (concepção que não
está legalmente definida e portanto é de aplicação duvidosa) é de o dobro para os
prédios devolutos (aplica-se a muitos prédios da nossa Lisboa) mas perguntamos:
- existe um estudo sobre a dimensão desses «pontos negros da cidade» e da
aplicação desta taxa?
- Agradecendo a resposta à questão colocada, queremos, manifestar o nosso
apoio ao agravamento dessas taxas.

Também se discute a necessidade de um estudo sobre a competitividade fiscal


de Lisboa, a necessidade de uma certificação ambiental elevada, que ainda não
existe, as carências de emprego e/ ou para o repovoamento de Lisboa. O Bloco
de Esquerda considera que esse estudo deve ter em conta uma política correcta
de solos, para que a transparência seja total.

A equidade fiscal exige também novas abordagens politicas, que em tempo de


grave crise como aquela que atravessamos, ainda é preciso ter mais em conta,
por um lado, para criar condições para aqueles que pouco têm, não tenham que
obrigatoriamente que comprar – e são muitos os que compram sem ter condições
sustentáveis, mas não lhes resta outra alternativa, em vez de se criar condições

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para aderirem ao arrendamento -, por outro lado é preciso ser exigente perante o
poder central, para que efectivamente se reivindique e se coloque em prática uma
política especial de reabilitação urbana para os grandes centros urbanos,
como Lisboa, um novo PER aplicado à reabilitação, que sirva as pessoas,
tenha em conta as suas carências, se repovoe a cidade e seja gerador de
emprego.

A Câmara Municipal, o Sr.º Presidente e a Vereação têm de ter a coragem política


de assumir este revindicação perante o poder central, é fundamental para a
Cidade e para as pessoas, atrai-las de novo à Cidade em vez de as afastar como
tem acontecido década após década, executivo após executivo, dinamizar o
arrendamento, com uma nova lei, com uma taxa de esforço mais justa para as
pessoas e que tenha em conta, também, os senhorios mais pobres.

Sr.ª Presidente
Sr.ºs Membros da Mesa
Sr.ºs Deputados

O Bloco de Esquerda não está contra os benefícios fiscais para as áreas de


reabilitação urbana, mas considera fundamental para a cidade e espera que
também do executivo, uma política maioritária, uma política estrutural e integrada
de reabilitação urbana, que dinamize o emprego e a economia, fundamental em
termos de resposta à crise, que é política, económica e cada vez mais social.

Na situação de crise que o País atravessa e da situação financeira e das contas


da Câmara é ponderado votar a favor da presente proposta para o IMI.
No entanto, é preciso por em prática novas políticas, que dêem prioridade à
economia, à coisa pública, à reabilitação, ao emprego, ao arrendamento, ao
repovoamento da Cidade. Em suma uma oportunidade à Cidade e às Pessoas.

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Disse,

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