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Práticas e Modelos de Avaliação em Bibliotecas Escolares Maria João Filipe

AUTO-AVALIAÇÃO DA BE: RELAÇÃO ENTRE FACTORES CRÍTICOS, INDICADORES E EVIDÊNCIAS

D. Gestão da BE -- D. 3. Gestão da colecção

Instrumentos de Recolha de Evidências extraídas dos Instrumentos, a integrar no Relatório


Indicadores Factores Críticos de Sucesso
Evidências sugeridos de Auto-avaliação
 Existe uma política documental definida para a  “Política de Gestão da  Existe uma política documental definida para a escola/agrupamento.
D.3.1. escola/agrupamento. Colecção”
Planeamento da  O processo de avaliação da colecção acontece de 3 em 3 anos;
colecção de acordo  Essa política materializa-se num processo  “Política de Desenvolvimento
com a integrado e contínuo de avaliação da colecção da Colecção”  As necessidades de informação são inventariadas com base em: análise
inventariação das ou colecções da escola/agrupamento, na curricular, análise dos projectos em desenvolvimento na escola;
necessidades inventariação de necessidades e na actualização  Inquéritos a alunos e caracterização dos alunos (idade / sexo / origem étnico-cultural); solicitações
curriculares e dos sistemática da colecção. professores dos alunos, solicitações dos professores
utilizadores.  Existe uma Política de Desenvolvimento da  Registos de  A taxa de renovação da colecção é 0,20 %
Colecção formalizada que defina um conjunto relatórios/planificações
de normas para a selecção, desbaste, aquisição,  Estão definidas as normas para selecção, desbaste, aquisição e circulação
organização e circulação dos recursos de  Checklist (CK2) dos recursos de informação
informação.
 “Manual de procedimentos  Estão definidas as normas para organização dos recursos de informação
 A escola/ agrupamento participa na definição documentais”
dessa Política que é aprovada pelos órgãos de  São feitos inquéritos aos alunos e aos professores para definir necessidades
decisão pedagógica – Conselho Executivo e  Actas de CP documentais;
Conselho Pedagógico -garantindo consistência
ao trabalho da equipa e assegurando mais  A PDC é discutida e aprovada em CP
facilmente as exigências de financiamento
anuais.  Há reuniões da equipa para seleccionar e adquirir recursos.
 São inventariadas as necessidades de
 Há relatórios de desbaste da colecção
informação decorrentes do Projecto Educativo,
de projectos em desenvolvimento na escola e
 O CE não atribui uma verba anual para desenvolvimento da colecção.
dos perfis curriculares dos diferentes anos/
matérias.

 Estão implementadas práticas de avaliação, de


desbaste e de selecção e aquisição de
documentação.

 É anualmente afecta uma verba para


actualização da documentação.
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UNIDADE 9 O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: Metodologias de operacionalização (Parte II) – Primeira parte
TAREFA: Relacionar factores críticos, indicadores e evidências recolhidas
Práticas e Modelos de Avaliação em Bibliotecas Escolares Maria João Filipe

Instrumentos de Recolha de Evidências extraídas dos Instrumentos, a integrar no Relatório


Indicadores Factores Críticos de Sucesso
Evidências sugeridos de Auto-avaliação
 A colecção é equilibrada em quantidade, entre  Resultados da avaliação da  A colecção regista:
D.3.2. Adequação suportes (impresso e não impresso) e entre as colecção 6,7 títulos por aluno
dos livros e de diferentes áreas (recreativa e relacionada com 90% MI / 10% MNI
outros recursos de o currículo). Classe 0 – 9%; Classe 1 – 0,6%; Classe 2 – 2%; Classe 3 – 7%; Classe 5 – 9%;
informação (no Classe 6 – 9%; Classe 7 – 11%; Classe 8 – 40%; Classe 9 – 13%;
local e online) às  Os recursos de informação são adequados à
 40% das obras são publicadas em data posterior a 2000
necessidades faixa etária, à curiosidade intelectual e aos
curriculares e de interesses dos alunos.  A colecção contempla 90% das necessidades do currículo;
 Checklists elaboradas c/ base no
informação dos  A BE regista 0,85 requisições domiciliárias por alunos;
 Os recursos de informação respondem às currículo
utilizadores.
necessidades do currículo, do Projecto  83 % dos alunos encontram facilmente os livros ou documentos que
Educativo de Escola e dos projectos curriculares procuram;
da escola/agrupamento.  Estatísticas de empréstimo
 75% dos alunos consideram que existem bons livros de literatura para ler
 A selecção dos fundos documentais tem em descontraidamente;
 Registos de requisições pelos
conta necessidades identificadas junto dos Departamentos/ professores  85% dos alunos julgam que existem muitos livros para apoio ao estudo e
Departamentos e outros utilizadores, de acordo para realização de trabalhos;
os critérios definidos na Política de
 Questionário aos professores  37% dos alunos consideram que existe muita documentação variada e em
Desenvolvimento da Colecção.
(QP3) suporte áudio ou DVD, enquanto 44% consideram que existe pouca;
 37% dos alunos consideram que existem bons CDs áudio, DVD e jogos,
 Questionário aos alunos
enquanto 51% consideram que são poucos.
(QA4)
 75% dos alunos consideram que a informação organizada para aceder on-
line é fraca.
 A BE regista 3 requisições para sala de aula por professor
 78% dos professores consideram a colecção adequada às necessidades
pessoais de documentação e ao trabalho pedagógico com os alunos (4).
 82% dos professores consideram que os fundos documentais são actuais.
 75 % dos professores classificam a diversidade da colecção em áreas
temáticas e em suportes, incluindo recursos organizados online com o nível 3
 85% dos professores classificam com 4 a disponibilização de informação
relacionada com interesses pessoais/divulgação de iniciativas
 79% dos professores classificam com 4 a disponibilização de informação
relacionada com o trabalho escolar/currículo.

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UNIDADE 9 O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: Metodologias de operacionalização (Parte II) – Primeira parte
TAREFA: Relacionar factores críticos, indicadores e evidências recolhidas
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Indicadores Factores Críticos de Sucesso
Evidências sugeridos de Auto-avaliação
D.3.3. Alargamento  A colecção inclui recursos online acessíveis  Ambientes, recursos e  Não existem ambientes, recursos e ferramentas WEB disponibilizados neste
da colecção aos através da página web da biblioteca, de uma ferramentas WEB âmbito e usados pelos utilizadores
recursos digitais intranet ou de outro dispositivo online. disponibilizados neste âmbito e
usados pelos utilizadores
online.
 São introduzidas e rentabilizadas algumas
vantagens que o paradigma digital introduz  Questionário aos alunos  70 % dos alunos consideram fraca Informação organizada para aceder online
como o recurso a assinaturas digitais de (QA4)
algumas publicações, a disponibilização de
publicações em Open Access, etc.  85 % dos professores consideram fraca a disponibilização de recursos e de
 Questionário aos professores
ferramentas web para acesso, produção e difusão de informação
 É disponibilizada informação online e são (QP3)
produzidos conteúdos adequados às
necessidades do desenvolvimento do trabalho
 Checklist (CK2)  A integração de recursos online na colecção e a exploração das vantagens e
da BE, do trabalho escolar e da formação dos
possibilidades que o paradigma digital introduz surgem classificadas com 2.
utilizadores.

 Estão criadas parcerias com outras bibliotecas,  A BE não organiza informação digital online nem impressa, relacionada com
no sentido de definir estratégias que facultem o desenvolvimento curricular, com projectos curriculares ou actividades em
uma procura e uma gestão cooperativa destes desenvolvimento na escola.
recursos.
 “Política de Desenvolvimento da  Não estão definidas políticas de selecção, de organização e de acesso a estes
 Estão definidas políticas de selecção, de
Colecção” recursos
organização e de acesso a estes recursos a
incluir na Política de Desenvolvimento da
Colecção.

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UNIDADE 9 O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: Metodologias de operacionalização (Parte II) – Primeira parte
TAREFA: Relacionar factores críticos, indicadores e evidências recolhidas
Práticas e Modelos de Avaliação em Bibliotecas Escolares Maria João Filipe

Instrumentos de Recolha de Evidências extraídas dos Instrumentos, a integrar no Relatório


Indicadores Factores Críticos de Sucesso
Evidências sugeridos de Auto-avaliação
D.3.4. Uso da  O empréstimo domiciliário é implementado e  Estatísticas de empréstimos  A BE regista 0,85 requisições domiciliárias por aluno ao longo do ano;
colecção pelos os recursos de informação são suficientes para
utilizadores. as necessidades da escola/agrupamento.  A BE regista 3 requisições para sala de aula por professor

 Os alunos procuram recursos documentais para  A BE regista 2,5 presenças autónomas por aluno ao longo do ano lectivo
se recrearem ou para o trabalho escolar.
 Trabalhos realizados na  75% das turmas usam a BE pelo menos uma vez ao longo do ano
 Os professores recorrem à documentação para biblioteca ou em colaboração
a sua actividade docente e incentivam o uso da com a BE no contexto do uso da  Cada turma requisitou 17 documentos para uso na sala de aula ao longo do
documentação, apresentando propostas de informação ano.
trabalho conducentes ao seu uso.
 Foi feita uma sessão para formação de utilizadores para cada turma da
 A equipa produz instrumentos de apoio ao uso escola
da informação e desenvolve competências de  Questionário aos professores
investigação junto dos utilizadores. (QP3)  Foram elaboradas e executadas 25 planificações colaborativas de actividades

 77% dos alunos afirmam já ter participado em sessões de trabalho


organizadas pela equipa e destinadas a usar a BE ou a consultar, pesquisar e
 Questionário aos alunos (QA4) produzir a informação.

 70 % dos alunos afirmam que a equipa os apoia na pesquisa de informação e


no apoio à realização dos trabalhos
 Ckecklist (CK2)
 76% dos professores classificam com 4 a criação de condições para a
promoção da leitura e das literacias.

 Documentos/instrumentos de  68 % dos professores classificam com 4 o trabalho articulado com os


apoio em diferentes formatos docentes e o apoio ao desenvolvimento curricular

 Existe um guião de pesquisa de informação;

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UNIDADE 9 O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: Metodologias de operacionalização (Parte II) – Primeira parte
TAREFA: Relacionar factores críticos, indicadores e evidências recolhidas
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Instrumentos de Recolha de Evidências extraídas dos Instrumentos, a integrar no Relatório


Indicadores Factores Críticos de Sucesso
Evidências sugeridos de Auto-avaliação
D.3.5. Organização  A informação está organizada segundo um  Registos/relatórios do Programa
da informação. sistema de classificação normalizado. de Gestão Bibliográfica  A informação está organizada de acordo com a CDU
Informatização da
 Está implementado um sistema de gestão  Tratamento e organização da  90 % do catálogo está informatizado
colecção.
bibliográfico automatizado que permite a informação
simplificação de um conjunto de processos  O catálogo está à disposição dos utilizadores para pesquisa da informação
ligados ao circuito do documento e à difusão e  Checklist (CK2) em todos os computadores da BE e na sala de professores
pesquisa da informação.
 O catálogo está disponível on-line através do site da RBE; existe uma ligação
 Os utilizadores recuperam a informação da página da escola para a página da RBE
manualmente ou através da consulta
automatizada do catálogo.

 O catálogo é pesquisável online e associa


recursos digitais.
D.3.6. Gestão  Existe uma rede partilhada de documentação  Catálogos informatizados.
Cooperativa da entre as várias bibliotecas/escolas no  Não existe uma rede de partilha de recursos documentais e de pesquisa/
Colecção. agrupamento, com outras bibliotecas a nível  Registos e regulamentos que organização de informação relacionada com as necessidades de informação
local e com a Biblioteca Municipal. formalizam essa partilha dos utilizadores no agrupamento, com outras bibliotecas e com a Biblioteca
Municipal
 São desenvolvidos projectos em colaboração de  Instrumentos e trabalhos
pesquisa e desenvolvimento de recursos online. desenvolvidos neste âmbito  Existe um projecto para partilha da documentação com outras bibliotecas do
concelho e com a Biblioteca Municipal
 São implementados projectos comuns na área  Actas de reuniões
da divulgação e da organização de recursos e da
promoção da leitura e das literacias.  Checklist (CK2)

 As normas que regem a partilha de


documentação e a gestão cooperativa da
colecção estão formalizadas e integram a
Política de Desenvolvimento da Colecção.

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UNIDADE 9 O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: Metodologias de operacionalização (Parte II) – Primeira parte
TAREFA: Relacionar factores críticos, indicadores e evidências recolhidas
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Instrumentos de Recolha de Evidências extraídas dos Instrumentos, a integrar no Relatório


Indicadores Factores Críticos de Sucesso
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D.3.7. Difusão da  São realizadas actividades de  Documentos/instrumentos de  A BE não desenvolve uma política de difusão da informação, com recurso a
informação. apresentação/exposição dos livros. apoio em diferentes formatos diferentes meios e aos novos dispositivos facultados pela WEB.

 São organizadas e difundidas listagens de  Questionário aos professores  É publicado mensalmente o Boletim informativo da BE em papel
recursos de informação (livros, recursos digitais (QP3)
e online adequados a temáticas diversas de
âmbito curricular ou associadas a determinado  Checklist (CK2)
projecto.
 Actas da equipa  Está em elaboração a página web da biblioteca
 Existem tutoriais sobre assuntos, autores, ou
outros…

 São criados instrumentos de promoção da


colecção e de divulgação de recursos de
informação: boletim informativo, newsletter,
folhetos, guiões de leitura, biografias ou listas
bibliográficas de autores, etc.

 Recorre-se a estratégias formativas e de


interacção com os utilizadores, através de
webquest, quizz ou outras ferramentas que
desafiem a sua curiosidade acerca de um livro
ou assunto.

 A página web e a denominada segunda geração


de serviços disponibilizados – blogs, wikis, o
RSS, o YouTube são usadas com essa finalidade.

Nota Final: Este trabalho baseia-se numa biblioteca imaginária, uma vez que não trabalho directamente em nenhuma biblioteca. O facto de existirem incoerências
decorrentes da triangulação das várias questões tratadas, nomeadamente ao nível das percentagens, decorre dessa imaginação.

Este trabalho levou-me a concluir que talvez houvesse necessidade de ir um pouco mais longe na homogeneização de procedimentos. De facto, penso que para que
se possam fazer comparações a nível nacional (mais difícil) ou mesmo concelhio, há necessidade de saber exactamente que estatísticas se vão recolher e como vai
ser feita essa recolha. Talvez fosse interessante que a RBE apresentasse alguma proposta neste âmbito.

16/11/2008

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UNIDADE 9 O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: Metodologias de operacionalização (Parte II) – Primeira parte
TAREFA: Relacionar factores críticos, indicadores e evidências recolhidas

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