1) A obra literária é um sistema autônomo que não reflete diretamente a realidade.
2) A literatura transformou-se em metaliteratura através de autores que refletiram criticamente sobre os processos de criação literária.
3) Há uma distinção entre escritores, que criam obras literárias, e escreventes, que usam a linguagem apenas como instrumento de comunicação.
Original Description:
Fichamento dos capítulos iniciais do livro Crítica e Verdade de Roland Barthes.
1) A obra literária é um sistema autônomo que não reflete diretamente a realidade.
2) A literatura transformou-se em metaliteratura através de autores que refletiram criticamente sobre os processos de criação literária.
3) Há uma distinção entre escritores, que criam obras literárias, e escreventes, que usam a linguagem apenas como instrumento de comunicação.
1) A obra literária é um sistema autônomo que não reflete diretamente a realidade.
2) A literatura transformou-se em metaliteratura através de autores que refletiram criticamente sobre os processos de criação literária.
3) Há uma distinção entre escritores, que criam obras literárias, e escreventes, que usam a linguagem apenas como instrumento de comunicação.
O sistema da linguagem no anlogo ao sistema do mundo: homlogo. A literatura um sistema deceptivo suspenso de sentido sentido: significado de um sistema de significantes; significao: processo unio de um significado a uma forma; produo de sentidos; Linguagem-objeto: a prpria matria ue submetida ! investigao lgica; Metalinguagem: a linguagem forosamente artificial pela ual se leva adiante essa investigao. Literatura no se considerava ue podia ser submetida ! distino lgica; "unca refletia sobre si mesma; "o se dividia em ob#eto olhante e olhado; Transformao da literatura em metaliteratura $laubert: consci%ncia artesanal da fabricao literria levada at o escr&pulo doloroso; 'allarm: vontade heroica de confundir numa mesma subst(ncia escrita a literatura e o pensamento da literatura; )roust: escapar da tautologia literria; *urrealismo: multiplicao dos sentidos da palavra+ob#eto sem nunca se deter num significado un,voco; -obbe+.rillet: brancura da escritura/ refa0endo esses sentidos a ponto de obter um estar+ali da linguagem literria. a procura de uma metalinguagem se define em ltima instncia como uma nova linguagem- objeto. Escritores e escreventes 1m grupo de pessoas detm a linguagem da nao 2*ociologia da palavra3. O monoplio da linguagem fe0 uma ordem r,gida sobre a produo escrita. 4A instituio literria transcendia de muito !s fun5es literrias/ e nessa instituio/ seu material essencial/ a palavra.6 'udana da funo literria aps a -evoluo $rancesa. 7riao de um novo grupo detentor da linguagem p&blica. Escritor: reali0a uma funo; sua ao imanente ao ob#eto; se e8erce parado8almente sobre seu prprio instrumento 2linguagem3; sua atividade comporta normas tcnicas e artesanais. 7omo o material o prprio fim/ a literatura uma atividade tautolgica. Decepo infinita: o escritor concebe a literatura como fim/ o mundo lha devolve como meio; reencontra o mundo como pergunta/ nunca como resposta; a e8plicao fi8ada numa obra torna+se imediatamente um produto ambguo do real. Escrevente: colocam um fim 2testemunhar/ e8plicar/ ensinar3 para o ual a palavra apenas um meio; linguagem redu0ida a instrumento de comunicao; retira a ambiguidade do mundo. A palavra do escrevente s pode ser produ0ida e consumida ! sombra de institui5es ue tem uma funo bem diversa da de fa0er valer a linguagem. *up5e+se ue o pensamento produ0ido fora do circuito do dinheiro 4puro6; situa+se ! margem das institui5es e das transa5es; a funo social da palavra literria precisamente de transformar o pensamento em mercadoria; a sociedade uer apropriar+se/ aclimatar/ institucionali0ar o acaso do pensamento atravs da linguagem/ mas uma palavra provocante cai sob o corte da instituio literria 2nunca h esc(ndalo completo3 "ovo tipo: escritor-escrevente: sua palavra livre/ subtra,da ! instituio da linguagem literria/ mas fechada nessa mesma liberdade/ secreta suas prprias regras sob forma de uma escritura comum. )arado8o da l,ngua: a institucionali0ao da sub#etividade. imaginao do signo -ela5es do signo: 9. relao interior: significante e significado 2relao simblica3 :. ;irtual: une o signo a uma reserva especifica de outros signos/ da ual o destacamos para inseri+lo no discurso; 2signos dos uais ele se distingue; pares distintivos3 2relao do sistema; relao paradgm!tica3 <. Atual: #unta o signo aos outros signos ue o precedem ou lhe sucedem. 2relao com outras palavras/ associao significativa; relao sintagm!tica3