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O jornal do minibasquete do Guifões Sport Clube

Novembro 2009

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Baby’s
Convívios: No passado dia 8 de Novembro os nossos pequeninos
foram convidados para participar num convívio no Clube de basquetebol
da Gafanha onde realizaram jogos de coordenação motora e muito
convívio com outras equipas.

Para muitos foi a primeira vez, o que foi encarado com muita
responsabilidade. Até pareciam maiores.

Para os que eram repetentes, foi um relembrar do que já conheciam.

A participação dos pais também foi muito importante, pois estivessem de


“fato ou de tacão”, tiveram que ir para o campo, participar nos jogos de
coordenação com os filhos. Até ajudou a manter a forma!

Todos adoraram a tarde, e na viagem de regresso muitos foram os que


nem deram por chegar a casa, pois o cansaço era muito…

A Treinadora, Prof. Lurdes Miranda

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Mini 8
Atleta do Mês: Em primeiro lugar decidimos eleger como atleta do
mês de Novembro o Gonçalo Matos, visto que teve excelente
percentagem de assiduidade aos treinos (100%). Para além deste factor o
nosso menino teve uma óptima evolução, não só a nível técnico mas
também em termos de vontade e atenção aos treinos. PARABÉNS
GONÇALO.

Convívios: Não foram realizados convívios durante o mês de


Novembro.

Ideias Soltas: Quanto ao mês de Novembro, em termos


colectivos, continuamos a trabalhar muito os aspectos coordenativos, 1
contra 0 assim como o gosto pela prática desportiva. Para além disto
pedimos aos nossos atletas para realizarem todos os exercícios à maior
velocidade que conseguissem, pois estes já estavam a revelar melhorias
em todos os exercícios e só conseguiriam continuar a evoluir se
aumentassem um pouco mais o ritmo de treino deles próprios. Todos se
esforçaram imenso para atingir este objectivo proposto pelos treinadores,
daí o nosso agradecimento a todos os nossos meninos pelo esforço
demonstrado durante este mês de Novembro.

Não queríamos acabar sem antes dar um especial agradecimento a todos


os Encarregados de Educação dos nossos atletas pelo apoio que nos dão
todas as semanas. Para todos eles o nosso muito obrigado.

VIVA O GUIFÕES!

Os Treinadores, Ricardo Rocha e Ricardo Faria

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Mini 10
Atleta do Mês: O Gonçalo Godinho é, com todo o mérito, o nosso
atleta do mês de Novembro. Um menino que se iniciou esta época no
Minibasquete e que demonstra grande vontade em aprender. Presente
em todos os treinos, o Gonçalo começa, já, a executar correctamente
algumas das técnicas fundamentais propostas encarando todos os
exercícios com dedicação e humildade, ingredientes fundamentais para
uma iniciação sólida nesta prática desportiva. Parabéns Gonçalo!

Convívios: Decorreu, no passado dia 15 de Novembro, com a


organização da Juvemaia, o primeiro Convívio ABP destinado aos
nossos Mini 10 “1”.

Numa tarde de temporal, vento forte e chuva intensa,


deslocamo-nos até ao Pavilhão Municipal do Castelo da Maia
com os nossos pequenos. Contagiados pela motivação inerente
ao primeiro convívio da época, todos se apresentaram
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concentrados e cheios de vontade de jogar e, às 16h já tinha
começado a festa do primeiro jogo no qual o Bolacesto era a
primeira equipa a permitir aos nossos Minis demonstrarem o
trabalho que têm vindo a desenvolver, aquilo que já são capazes
de realizar e a alegria e satisfação que o Minibasquete lhes
consegue transmitir. Foram, certamente, estes os argumentos
que ajudaram os nossos pequenos a realizar um jogo muito
agradável, no qual todos estiverem bem.

Sem deixar esmorecer a alegria e a motivação, às 17h iniciamos o


jogo com a Juvemaia, jogo em que os nossos pequenos sentiram
mais dificuldade mas à qual conseguiram responder com mais
empenho e concentração. Uma palavra de apreço a todos os pais
pelo apoio prestado durante os jogos e pela ajuda disponibilizada
no transporte de todos os nossos pequenos, num Domingo em
que a Meteorologia nada convidava a sair de casa.

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Ideias Soltas: Os Convívios de Minibasquete - Aproveitamento do
Jogo.

Os convívios de Minibasquete são uma fonte de alegria e motivação


inequívoca para os nossos minis. O facto de se encontrarem no palco
principal, com outras equipas e sabendo que os pais e amigos os estão a
observar faz com que, nestes dias, os atletas se apresentam com uma
atitude mais séria, com uma maior capacidade de escuta e de
concentração resultantes da especial vontade que têm em mostrar tudo
aquilo que são capazes de realizar. Assim, pode utilizar-se o dia do jogo
como uma excelente ferramenta de aperfeiçoamento de alguns aspectos
técnicos fundamentais visto que um pouco mais de concentração pode
fazer toda a diferença no aumento da receptividade do jovem atleta
influenciando, de forma preponderante, o correcto assimilar de qualquer
temática. Destaca-se, então, o aquecimento com bola como parte
principal desta ferramenta de aperfeiçoamento, cabendo ao treinador
criar as condições necessárias para alcançar o objectivo a que se propõe.
Assim, o treinador deverá organizar um conjunto de exercícios a utilizar no
aquecimento que resumam os aspectos técnicos trabalhados ao longo da
semana e nos quais pretende intervir, acompanhando o decorrer dos
mesmo de forma meticulosa, preferindo, inicialmente, um ritmo lento
mas bem definido. No entanto, é na intervenção do treinador que reside a
chave do sucesso de toda a actividade. O acompanhamento
pormenorizado de todos os exercícios do aquecimento tem como
objectivo a detecção dos principais aspectos a melhorar em cada atleta
permitindo ao treinador fornecer um conjunto de instruções breves e
concisas que proporcionarão a correcção e o aperfeiçoamento de uma
forma mais fácil. Outra ferramenta que pode ser utilizada no jogo de
Minibasquete, pontualmente e de forma muito cuidada, é a placa de
campo. É facto que a utilização deste utensílio pressupõe uma explicação
prévia e cuidada de toda a simbologia utilizada mas a sua presença diverte
os pequenos criando, ao mesmo tempo, curiosidade, concentração e
facilidade na aprendizagem futura.

No decorrer do jogo, a intervenção do treinador deve primar, uma vez


mais, pelas intervenções breves e concisas, quer seja a nível individual ou

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colectivo, minimizando as pequenas dificuldades que a criança encontra
durante o jogo e deixando as análises detalhadas e as correcções mais
profundas para trabalhar durante a semana. No final do jogo, o treinador
deve acolher os seus pequenos e reconhecer-lhes o esforço, deixando
algum discurso de análise para o início do próximo treino. Essa análise
poderá ser utilizada como mote do trabalho a realizar durante os
próximos tempos pois motivará o atleta a realizar cada exercício com mais
dedicação para que, nos convívios seguintes, sinta que já conseguiu
afastar mais alguns obstáculos deste divertido caminho de aprendizagem
que é o Minibasquete.

O Treinador, João Carvalho

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Mini 12
Atleta do Mês: Bruno Sequeira

O Bruno participou em todos os treinos este mês realizando sempre todos


os exercícios com grande empenho. É um atleta que tem vontade de
aprender, procura executar correctamente o que os treinadores pedem,
estando atento e concentrado durante o treino. Demonstra um excelente
espírito de equipa procurando ajudar os seus colegas nas suas
dificuldades. Participou também de uma forma muito positiva nos jogos
realizados este mês pela equipa Mini 12 “1”.

Parabéns e continua a trabalhar!

Convívios: No passado dia 15 de Novembro a equipa Mini 12 “1”


realizou os seus primeiros jogos, relativos ao primeiro convívio ABP desta
época.

Apesar da ansiedade evidente nos atletas por serem os primeiros jogos da


época foi com enorme satisfação para nós (treinadores) que todos

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demonstraram uma excelente atitude e um espírito de equipa que a mim,
pessoalmente, muito me orgulha.

Relativamente aos jogos notou-se já um bom nível de todos os atletas


para esta altura da época e a aplicação dos conceitos abordados nos
treinos. Assistiu-se a algumas boas jogadas que deliciaram todos os
presentes no pavilhão Eng. António Maia. Quero aproveitar também para
destacar o facto de todos os jogadores terem jogado o mesmo tempo e
todos terem marcado pontos.

Nestas idades o mais importante não são os resultados, mas sim o facto
de participar nas actividades e proporcionar aos nossos meninos (as)
momentos de convívio com outros jovens implementando regras de
respeito por todos os intervenientes no jogo. Este é o nosso principal
objectivo que será importante quer na formação desportiva como na vida
social dos nossos jovens atletas.

Meninos (as) temos que continuar a trabalhar como até aqui, sempre com
muita vontade de apreender e melhorar em cada treino. Nunca se
esqueçam que fazem parte de uma equipa e que sozinho é sempre muito
mais difícil chegar a algum lado.

Em resumo foi mais uma manhã bem passada com muita alegria e mais
um excelente convívio.
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Para terminar, uma palavra de agradecimento para os pais e mães dos
nossos atletas que mais uma vez marcaram presença em grande número e
apoiaram os nossos jovens sempre com muito entusiasmo.

Ideias Soltas: A importância dos pais na iniciação e formação


desportiva dos atletas tem na vida deles bastante influência. Com efeito, a
família é a maior fonte de influência na vida dos atletas, pois é aí que os
jovens primeiro aprendem e desenvolvem competências de vida e
mecanismos de confronto para lidarem com as exigências competitivas.
No entanto, como vamos explicar a seguir, em alguns casos, a família pode
ter efeitos negativos na experiência desportiva por parte dos jovens, não
só porque cria demasiadas expectativas relativamente ao rendimento
desportivo a atingir, mas também gere regras demasiado rígidas em torno
do atleta. (Hellstedt, 1955)

Quando somos crianças e experimentamos algo, neste caso o


basquetebol, as crianças vão adquirir um conjunto de valores e normas
que são influentes para a prática desportiva deles. Os jovens ao ver um
jogo de um escalão superior (seniores, juniores, cadetes) vão estar atentos

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a todos os pormenores que qualquer um dos jogadores faz/executa, e vão
assimilar, para quando chegarem ao treino, tentar fazer igual. O mesmo se
passa com os pais, ou seja, se os pais estão na bancada e dizem “o
treinador não vale nada”, “o treinador não coloca o meu filho a jogar”, “o
treinador não percebe nada”, entre outras coisas, porque é que o pai não
reage de outra maneira em vez dessa? Acha que essa é a mais correcta?

M as se em vez de dizer isto, esperar que o filho chegue a beira dele e


diga: “ jogo pouco”, “o treinador não gosta de mim”, “o treinador coloca
sempre os mesmos”, e então os pais podem dar varias respostas: “o
treinador não te mete porque tu vens para o treino brincar em vez de
estar concentrado”, “porque quando vens para o treino fazes tudo menos
o que o treinador te pede”, aí sim o jovem atleta vai sentir, não eu quero
jogar, eu quero mostrar que também sei jogar, então ai sim, o jovem vai
chegar ao treino mais concentrado, procurar fazer bem, para poder jogar
que é o que todos gostam. O país têm de incutir aos filhos que o treinador
tem sempre razão (mesmo que por vezes não concordem plenamente),
depois falam connosco (treinadores), sem que os filhos se apercebam de
nada. Os pais são uma imagem para os filhos. Procurem ensina-los e dar-
lhes o melhor para o bem deles e depois nos treinadores fazemos a nossa
parte.

Por isso vos digo:

A actividade dos jovens está ligada com os pais;

Nós treinadores devemos interagir com os pais, no que diz respeito ao que
pretendemos e ao que vocês pretendem de nós para o bem de vossos
filhos;

PAÍS NÃO PROCUREM SER VOCÊS OS TREINADORES;

Procurem assistir aos jogos e aos treinos dos vossos filhos;

Os pais devem ser um exemplo para os filhos bem como para todos os
jovens (devem elogiar o esforço do filho, mas não exageradamente);

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Devem ser verdadeiros com os vossos filhos (dizer-lhes o que vocês acham
e pensam);

Não obriguem os vossos filhos a vir treinar, mas sim deixem ser eles a
querer vir;

E por ultimo,

Nos jogos não interfiram no trabalho dos árbitros, Porquê?

Porque os vossos filhos ao verem que vocês o fazem também vão querer
fazê-lo;

Assim podemos interagir todos para perceber qual o melhor caminho para
os nossos jovens e fazer com que evoluam e tenham o melhor do mundo
que é:

JOGAR BASQUETEBOL.

Os Treinadores, Sérgio Pinto e Vítor Félix

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