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Mª da Conceição Tomé

O PROCESSO DE AUTO-
AVALIAÇÃO DA BE/CRE
ou como saber o caminho a seguir…
Índice
 A Biblioteca Escolar
 A missão da BE/CRE no nosso Agrupamento
 A auto-avaliação da BE
 O modelo de auto-avaliação da BE
 O Processo
 O Processo - Recolha de evidências
 Envolvimento da escola/comunidade educativa
 A auto-avaliação da BE e a avaliação da escola
 O caminho a seguir…
 Bibliografia

Mª da Conceição Tomé
A Biblioteca Escolar
“A biblioteca escolar proporciona informação e ideias
fundamentais para sermos bem sucedidos na sociedade
actual, baseada na informação e no conhecimento. A
biblioteca escolar desenvolve nos alunos competências para a
aprendizagem ao longo da vida e estimula a imaginação,
permitindo-lhes tornarem-se cidadãos responsáveis.”

“A biblioteca escolar é parte integrante do processo


educativo.”
Manifesto da Biblioteca Escolar
(IFLA/UNESCO, 2000)

Mª da Conceição Tomé
A missão da BE/CRE no nosso
Agrupamento
 Contribuir para o sucesso do ensino e
aprendizagem, para o desenvolvimento da
literacia, das competências de informação e para a
promoção da cultura, mediante a disponibilização
de serviços e de recursos de informação a todos os
elementos da comunidade educativa, de forma
particular aos alunos e professores;
 Recurso estruturador e aglutinador do projecto
pedagógico, com funções reconhecidas ao nível
informativo, educativo, cultural e recreativo;

Mª da Conceição Tomé
A missão da BE/CRE no nosso
Agrupamento
Factores decisivos para o sucesso da BE:
 os níveis de colaboração entre o professor
bibliotecário e os restantes docentes na
identificação de recursos e no desenvolvimento de
actividades conjuntas orientadas para o sucesso do
aluno;
 a acessibilidade e a qualidade dos serviços
prestados;
 a adequação da colecção e dos recursos
tecnológicos.
Mª da Conceição Tomé
A auto-avaliação da BE
 A BE deve ser alvo, para constituir um contributo
crucial para o desenvolvimento da qualidade
educativa, de uma planificação estratégica e
operacional e de uma gestão realizada segundo
critérios de qualidade, eficiência, eficácia,
integrada nos objectivos pedagógicos e
educacionais da escola.
 Auto-avaliação: processo pedagógico e regulador;
um instrumento de melhoria contínua.

Mª da Conceição Tomé
A auto-avaliação da BE
 “No processo de prossecução das metas da biblioteca
escolar, a gestão deve monitorizar de forma continuada o
desempenho nos serviços de modo a assegurar que as
estratégias estão a atingir os objectivos definidos […]:
 se, e como, estão a ser atingidos os objectivos e metas definidos
para a biblioteca, o curriculum e a escola;
 se, e como, se está a ir ao encontro das necessidades da
comunidade escolar;
 se, e como, estão eles capazes de corresponder a novas
necessidades;
 se estão providos dos recursos adequados;
 e se o seu custo é ajustado aos resultados (IFLA/UNESCO, 2006).

Mª da Conceição Tomé
A auto-avaliação da BE
 A auto-avaliação pretende responder às questões:
 Como estamos a agir?
 Como sabemos?

 O que vamos fazer para melhorar?

Scott (2002)
 Identificar os pontos fracos (com vista uma melhoria,
numa perspectiva construtiva) e as áreas fortes da
BE

Mª da Conceição Tomé
A auto-avaliação da BE
 A auto-avaliação da BE é, pois, imprescindível:
 para que se verifique se as suas acções estão a
concretizar os objectivos do Projecto Educativo ;
 se possam definir estratégias de melhoria
(desenvolvimento de novos serviços e a mudança de
práticas, com base nos dados recolhidos)
 Pretende-se aferir o impacto da BE na qualidade
e no sucesso das aprendizagens dos alunos;

Mª da Conceição Tomé
Modelo de auto-avaliação
Domínios:

A. Apoio ao Desenvolvimento Curricular


 A.1 Articulação curricular da BE com as estruturas pedagógicas e os docentes
 A.2. Desenvolvimento da literacia da informação
B. Leitura e Literacias
C. Projectos, Parcerias e Actividades Livres e de Abertura à Comunidade
 C.1. Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de enriquecimento curricular
 C.2. Projectos e parcerias
D. Gestão da Biblioteca Escolar
 D.1. Articulação da BE com a Escola/ Agrupamento. Acesso e serviços prestados pela BE
 D.2. Condições humanas e materiais para a prestação dos serviços
 D.3. Gestão da colecção

Mª da Conceição Tomé
Modelo de auto-avaliação
 São apresentados:
 Indicadores (zonas nucleares de intervenção da BE);
 factores críticos de sucesso (acções que operacionalizam os
indicadores)
 perfis de desempenho (que não avaliam apenas o trabalho
isolado da BE, mas o trabalho que esta efectua com a
comunidade escolar e educativa).
 Os quatro domínios deverão ser avaliados ao longo de
quatro anos, devendo fazer-se incidir a auto-avaliação
num determinado domínio, em cada ano lectivo.
 Os restantes domínios são também alvo de avaliação,
embora esta não revista a forma do domínio
seleccionado.
Mª da Conceição Tomé
O Processo

1. Selecção de um dos domínios (professor


bibliotecário em articulação com o órgão directivo;
identificação da área que necessita de melhoria)
2. Calendarização do processo
3. Identificação da amostra
4. Definição dos instrumentos de recolha de
informação
5. Recolha das evidências;

Mª da Conceição Tomé
O Processo
1. Análise e tratamento dos dados;
2. Reflexão e registo das conclusões e indicação das
acções necessárias para a melhoria;
3. Identificação do perfil de desempenho, com base
na análise da informação efectuada;
4. Apresentação e análise do relatório em Conselho
Pedagógico;
5. Divulgação dos resultados à comunidade
educativa (Departamentos, Conselho Geral ,
Associação de Pais…).
Mª da Conceição Tomé
Processo - Recolha de evidências
 A recolha de evidências é realizada através de
diversas formas;
 Existem três categorias de evidências:
 Informação já existente
 Informação que pode ser descoberta através da
informação existente
 Informação que precisa ser recolhida (Scott,2002)

Mª da Conceição Tomé
Processo - Recolha de evidências
 Instrumentos de recolha de evidências:
 Documentos existentes: Projecto Educativo; Plano Anual
de Actividades da BE; Regimento da BE; Política de
Desenvolvimento da Colecção, Regulamento Interno…)
 Registos (reuniões formais e informais…)

 Estatísticas (utilização da BE em contexto lectivo;


utilização dos materiais da BE na sala de aula,
requisições para leitura domiciliária…)
 Questionários…

 Outros

Mª da Conceição Tomé
Envolvimento da escola/comunidade
educativa
 O processo de auto-avaliação da BE deve
enquadrar-se no contexto da auto-avaliação da
escola e contar com a colaboração dos elementos
da comunidade educativa;
 Pretende contribuir para a construção de uma
cultura de auto-avaliação na escola;
 Exige a mobilização de toda a escola, porque
todos são participantes activos neste processo com
vista à melhoria;

Mª da Conceição Tomé
Envolvimento da escola/comunidade
educativa
Intervenientes:
 Director : parceiro em todo o processo;

 Professor bibliotecário: responsável pelo processo;

 Equipa da BE: adjuvante no processo;

 Professores, alunos, Encarregados de Educação:

colaboradores na avaliação;
 Conselho Pedagógico: analisa e comenta resultados
e emite parecer sobre o relatório final.

Mª da Conceição Tomé
A auto-avaliação da BE e a avaliação
da escola

 Integração da síntese do relatório de auto-


avaliação da BE no relatório anual da escola (para
poder ser avaliado pela IGE);
 Utilização dos resultados na reformulação do Plano
de Acção da BE, de modo a garantir que a BE
tenha o máximo impacto no processo de ensino e
aprendizagem;

Mª da Conceição Tomé
O caminho a seguir…
“Está comprovado que quando os bibliotecários e os
professores trabalham em conjunto, os alunos
atingem níveis mais elevados de literacia, de
leitura, de aprendizagem, de resolução de
problemas e competências no domínio das
tecnologias de informação e comunicação.”
Manifesto da Biblioteca Escolar
(IFLA/UNESCO, 2000)

Mª da Conceição Tomé
Bibliografia
 McNicol, S. (2004). Incorporating library provision in school self-evaluation. [Em
linha].[Consultado em 17-11-2009]. Disponível em http://forumbibliotecas.rbe.min-
edu.pt/mod/resource/view.php?id=8353
 IFLA/UNESCO (2000). Manifesto da Biblioteca Escolar. [Em linha]. Disponível em
http://www.rbe.min-edu.pt/np4/?newsId=74&fileName=manifesto_be_unesco.pdf
(Acedido em 1/6/2006).
 IFLA/UNESCO. (2006). Directrizes da IFLA para as Bibliotecas Escolares. [Consult.
22-11-2009]. Disponível em http://www.rbe.min-
edu.pt/np4/?newsId=74&fileName=SchoolLibraryGuidelines.pt.pdf
 RBE (2009). Modelo de Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar. [Consultado em 30-
10-2009]. Disponível em http://www.rbe.min-
edu.pt/np4/?newsId=31&fileName=mod_auto_avaliacao.pdf
 Scott, E. (2002). How good is your library resource centre? An introduction to
performance measurement. [Em linha]. Paper presented at 68th IFLA Council and
General Conference. Glasgow, August18-24. Disponível em
http://forumbibliotecas.rbe.min-edu.pt/mod/resource/view.php?id=8352

Mª da Conceição Tomé

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