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0.Introdução
Antes da elaboração da grelha, parece-me pertinente tecer algumas considerações
acerca dos “Tópicos para apresentação da escola: campos de análise de
desempenho”.
Cada escola, sua realidade. Realidade em si mesma. Com identidade própria. Distinta
de todas as outras. E implantada num espaço, geográfico e social, específico.
O rigoroso diagnóstico dessa realidade constitui a base, o ponto de partida, para o
planeamento da acção da escola - e naturalmente deverá ser ponderado na avaliação
da IGE - que deverá nortear-se pelo princípio da equidade promovendo as dimensões
da inclusão e da igualdade de oportunidades. Como muito bem advoga a Comissão
Europeia: “Um sistema educativo será equitativo se os resultados obtidos pelos
alunos forem independentes do meio sócio-económico e de outros factores de
desvantagem educativa e sempre que adaptar os recursos às circunstâncias
concretas e particulares de aprendizagem de cada indivíduo.”
2. Projecto Educativo
a)externos:
Dimensões:
1
1- Inicialmente o diagnóstico, análise do contexto em que se procede ao
enquadramento (externo e interno).
2- Elaboração do Plano do Projecto tendo em consideração princípios, valores e uma
estratégia global, e também a definição de metas, objectivos, prioridades educativas e,
muito importante, a sua divulgação.
3-Avaliação do projecto. Nesta dimensão considero muito importante a selecção de
instrumentos, a calendarização, a constituição da equipa de avaliação assim como a
monitorização do processo e a divulgação dos resultados.
4. Ligação à comunidade.
Faz todo o sentido este campo de análise, considerando que actual Lei de Bases do
nosso Sistema Educativo valoriza o paradigma interactivo que apela ao envolvimento
parental na vida da escola.
Também a escola, como sistema organizacional aberto não pode dispensar a
interacção com as entidades do meio envolvente e desejavelmente deve implementar
estratégias de cooperação.
6. Resultados
Por maior facilidade organizativa passo a apresentar uma tabela com três colunas, em
que, nas duas primeiras, indico os domínios/subdomínios da Auto-Avaliação da BE e
os domínios definidos no Quadro de Referência para a Avaliação de Escolas e
Agrupamentos, respectivamente; e na terceira: uma parte introdutória de carácter
geral, referente à sua inserção nos “campos de análise de desempenho” da
escola/agrupamento, como é proposto na tarefa; e uma outra, para mim, não menos
clarificadora, o enquadramento da informação resultante da Auto-avaliação da BE nos
domínios de referência do Modelo da IGE.
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Auto- Avaliação da BE: Quadro de Referência Enquadramento
para a Avaliação de
Domínios/Subdomínios Escolas e
Agrupamentos:
Domínios
Constituindo o Modelo de
A.Apoio ao Avaliação da IGE, assim
Desenvolvimento 1.Resultados como os Normativos que o
Curricular sustentam e demais
Legislação um referencial
para a Escola/ Agrupamento
presente na elaboração do seu
PEE/PEA, o Modelo de
Auto-avaliação
2.Prestação dos pertinentemente não
serviços educativos descurou esse referencial
pois a BE define-se não
B.Leitura e Literacias como uma ilha, mas um
3.Organização e gestão recurso, um sistema
escolar integrado num todo que é a
escola/agrupamento.
Nesta linha de pensamento,
C. Projectos, Parcerias e considero que há
Actividades livres e de 4.Liderança globalmente uma articulação
Abertura à Comunidade correcta entre os dois
Modelos, como seria
expectável.
5.Capacidade de auto- Desde logo o “ tópico”:
regulação e melhoria
Projecto Educativo.
da escola
D. Gestão da Biblioteca É este documento que norteia
Escolar a elaboração dos Panos de
Actividade e de Acção da BE
para que esta possa contribuir
para a consecução dos
objectivos nele estabelecidos.
Assim sendo, a IGE pretende
simultaneamente conhecer o
contributo da BE e a sua
relevância, em termos da
avaliação externa da
escola/agrupamento.
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diferentes domínios aí
inscritos.
A título ilustrativo, registo
um indicador para cada
campos de análise de
desempenho” da
escola/agrupamento:
1.Contexto e caracterização
geral da escola:(D.1.3) –
Respostas da BE às
necessidades da escola e dos
utilizadores.
2.Projecto Educativo:
D.1.1) – Integração da BE na
Escola/Agrupamento.
3.Organização e Gestão da
escola: (A.1.1) – Cooperação
da BE com os órgãos
pedagógicos de gestão
intermédia da
escola/agrupamento.
4. Ligação à comunidade:
(C.2.5) – Abertura da
biblioteca à comunidade.
5.Clima e Ambientes
Educativos: (D.3.7) –
Difusão da informação.
6. Resultados:(A.2.5) –
Impacto da BE no
desenvolvimento de valores e
atitudes indispensáveis à
formação da cidadania e à
aprendizagem ao longo da
vida.
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1.Resultados: A.2.4 Impacto
da BE nas competências
tecnológicas, digitais e de
informação dos alunos na
escola/agrupamento.
A.2.5 Impacto da BE no
desenvolvimento de valores e
atitudes indispensáveis à
formação da cidadania e à
aprendizagem ao longo da
vida.
B.3 Impacto do trabalho da
BE nas atitudes e
competências dos alunos, no
âmbito da leitura e da
literacia.
C.1.4 Disponibilização de
espaços, tempos e recursos
para a iniciativa e
intervenção livre dos alunos.
3.Organização e gestão
escolar: A.2.2 Promoção do
ensino em contexto de
competências de informação
da escola/agrupamento.
D.1.1 Integração/acção da
BE na escola/agrupamento.
D.1.2 Valorização da BE
pelos órgãos de direcção,
administração e gestão da
escola/agrupamento.
4.Liderança:A.1.4 Ligação
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da BE ao Plano Tecnológico
da Educação (PTE) e a outros
programas e projectos
curriculares de acção,
inovação pedagógica e
formação existentes na
escola/agrupamento.
C.2.1 Envolvimento da BE
em projectos da respectiva
escola/agrupamento ou
desenvolvidos em parceria, a
nível local ou mais amplo.
C.2.3 Participação com
outras escolas/agrupamentos
e, eventualmente, com outras
entidades (RBE, DRE,
CFAE) em reuniões da
BM/SABE ou outro grupo de
trabalho a nível concelhio ou
interconcelhio.
5.Capacidade de auto-
regulação e melhoria da
escola: D.1.4 Avaliação da
BE na escola/agrupamento.
D.2.1 Liderança do professor
bibliotecário na
escola/agrupamento.
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